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PAN E MUNDIAL Confirmada a participação da maioria dos principais atletas do País nas duas grandes competições do ano

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Academic year: 2021

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ROSÂNGELA SANTOS

Velocista carioca bate

recorde pessoal e ganha

destaque internacional

PAN E MUNDIAL

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EDITORIAL – Palavra do Presidente ... 06

TORONTO 2015 – Uma grande delegação do Atletismo ... 08

CAMPEONATO MUNDIAL – A Seleção em Pequim ... 13

MUNDIAL DE MENORES – A equipe do Brasil em Cáli ... 14

TROFÉU BRASIL – Rosângela Santos e Thiago André brilham ... 15

MUNDIAL DE REVEZAMENTOS – Brasil garante lugar em 2016 ... 18

CAMPEONATO SUL-AMERICANO – País mantém hegemonia. ... 19

SEGUNDO TRIMESTRE – Campeonatos movimentam calendário ... 20

PPOVAS DE RUA – CBAt cria Comissão de Corridas.. ... 21

CALENDÁRIO – O Atletismo nacional em 2015 ... 22

ESPECIAL – O DNA do Atletismo Brasileiro ... 24

SAÚDE – A importância da nutrição no Atletismo ... 25

HISTÓRIA – As provas de fundo no Brasil ... 26

EXPOENTES – Grandes atletas brasileiros ... 29

HERÓI – José João da Silva ... 30

ESTRELA – Tatiele Roberta de Carvalho ... 31

FUTURO – Daniel Ferreira do Nascimento ... 32

TREINADOR – Adauto Domingues ... 33

ÁRBITRO – Martinho Nobre dos Santos ... 34

MULHER – Maria Magnólia Souza Figueiredo... 35

CLUBE – Barra do Garças ... 36

REGIÃO – O Atletismo no Sudeste ... 37

FEDERAÇÕES – Lista de Filiadas ... 44

INCLUSÃO SOCIAL – Ana Luiza: vida nova com o Atletismo ... 46

Nesta edição

Foto da Capa: Wagner Carmo/CBAt

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REALIZAÇÃO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO (CBAt) Presidente: José Antonio Martins Fernandes Vice-Presidente: Warlindo Carneiro da Silva Filho

Diretor Administrativo/Financeiro: Eduardo Esteter

Diretor de Relações Públicas: Luiz Roberto Rodrigues

Diretor Técnico: José Haroldo Loureiro Gomes

Superintendente de Alto Rendimento: Antonio Carlos Gomes

Superintendente Técnico: Martinho Nobre dos Santos

Gerente Administrativo: Georgios Stylianos Hatzidakis

Gerente de Alto Rendimento: Clovis Alberto Franciscon

Gerente de Marketing: Antonio de Figueiredo Feitosa

Gerente de Projetos e Licitações: João Gabriel Silva Leite

Gerente Técnico: Anderson Moraes Leme Rosa

Coordenador de Seleções: Harley Maciel da Silva

EDIÇÃO

Coordenação Editorial: Benê Turco – Novamente Comunicações

Pesquisa e Textos: João Pedro Nunes, Benê Turco, Arnaldo Jubelini Jr., Maiara Dias Batista

Fotos: Arquivo CBAt

Design Gráfico: Clóvis Zanela

Coordenação da Produção: Maiara Dias Batista

Desenho do título: Josué Viana

Impressão: YMPRESSOGRAF

PODIUM é uma publicação inscrita no ISSN sob o número: 2358-6095.

Rua Jorge Chammas, 310 – Vila Mariana CEP: 04016-070 – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 5908-7488 / Fax: (11) 4508-4013 E-mail: cbat@cbat.org.br / Site: www.cbat.org.br Twitter: bra_atletismo / Facebook: oficialcbat

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PALAVRA DO PRESIDENTE

CONFORME PREVÍAMOS, AINDA 2014, QUANDO recomendamos a todos os agentes do Atletismo nacio-nal que apertassem os cintos, o primeiro semestre de 2015 não foi nada fácil. Além de viver o impacto de uma crise internacional, o Brasil está reavaliando suas contas, ações e metas para, em breve, voltar aos tri-lhos do crescimento.

Assim sendo, o poder público vem cortando na própria carne. Todos os setores da economia estão passando por ajustes orçamentários e isso, obviamente, afeta a Confede-ração Brasileira de Atletismo, direta e indiretamente.

O maior impacto vem ocorrendo com os nossos pro-gramas de eventos e Centros Nacionais de Treinamento, exigindo criatividade e seriedade da nossa administração. Quando se fala em cortes, a referência não é apenas o Go-verno Federal. Estados e municípios também passam por fase de restrição financeira.

A descontinuidade administrativa, provocada pelo re-sultado das eleições, explica certa morosidade. A enge-nharia política se impõe. Outros nomes, outras equipes e novas ideias surgem, carecendo de tempo de maturação. Em decorrência, entidades privadas são obrigadas a frear iniciativas até que as coisas se clarifiquem melhor.

Vejamos um exemplo de como tal combinação de fatos afeta a CBAt. Ao longo de 2014, Governos de Estado, muni-cípios e entidades privadas apoiavam os Grandes Prêmios de Atletismo. O mar estava tranquilo e expectativas para o futuro podiam ser avaliadas e avalizadas.

Mas 2015 chegou trazendo suas incertezas. Como re-sultado, todos deixaram de se manifestar em favor dos GPs, devido, especialmente, aos cortes orçamentários exigidos pela situação econômica. Temos a mais abso-luta certeza de que os problemas são pontuais e passa-geiros, mas administrar o momento é difícil tarefa a ser empreendida.

Problemas, soluções, resultados

O momento é difícil, mas as dificuldades são pontuais e passageiras

GOSTARÍAMOS DE COMUNICAR QUE ESTAMOS EM avançadas tratativas com o Governo do Estado de São Pau-lo e a IAAF para realizar o GP Brasil Caixa São PauPau-lo 2015. Em outra ponta, após serem duas vezes estendidos, graças ao rendimento da poupança, o convênio assinado junto ao Ministério do Esporte para os Centros Nacionais de Treina-mento termina no próximo dia 31 de julho.

Estamos atentos à questão. Tanto é que um novo pro-jeto já foi enviado ao Ministério do Esporte. Mais bem adequada ao presente, a proposta encontra-se em análise. Esperamos por rápida solução, pois os Centros são de ex-trema importância para que o Atletismo brasileiro venha a atingir grau de excelência.

As demais atividades da CBAt estão bem equacionadas e a pleno vapor. Destacamos os esforços de intercâmbio com ou-tras escolas do Atletismo mundial concretizados pela entida-de, mediante a realização de diversos campings internacionais. Recursos para tanto são advindos do Plano Brasil Me-dalhas do Governo Federal, cujo objetivo é o de colocar o Brasil entre os 10 primeiros países nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e entre os cinco primeiros nos Jogos Paralímpi-cos. E também do patrocínio da CAIXA, para atletas de alto nível, que porventura não estejam contemplados.

OS FATOS DEMONSTRAM. A CBAt ESTÁ HONRANDO A confiança nela depositada pelo Governo Federal, pela CAIXA e pelo COB. Vejamos:

• O número de atletas convocados para integrar as nossas seleções – em todas as categorias – é substancial e qualificado.

• O Brasil classificou todas as equipes de revezamento para o Campeonato Mundial e Olimpíada.

• Nossos selecionados têm amplo contingente de atletas participantes nos maiores eventos do Atletismo internacional.

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• Temos 308 atletas com índice para os Jogos Pan-Ame-ricanos de Toronto, no Canadá, que serão realizados neste mês de julho. A equipe terá grande número de participan-tes (80 atletas) e só não teremos mais porque há um limite estabelecido pelos organizadores.

• Até 31 de maio, 23 atletas já tinham os índices de qua-lificação em provas individuais para os Jogos do Rio 2016.

• Atletas brasileiros estão participando dos Meetings da Liga Diamante, o principal circuito do Atletismo mun-dial, elevando o nome do Brasil no exterior.

NÃO PODEMOS DEIXAR DE RESSALTAR, TAMBÉM, O TROFÉU Brasil Caixa de Atletismo, recentemente efetivado na Are-na Caixa, em São BerAre-nardo do Campo, no ABC paulista. Na principal competição do esporte-base nacional, recordes

(*) José Antonio Martins Fernandes, Presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, é Secretário Nacional de

Esportes da União Geral dos Trabalhadores e Presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região. Foi Presidente da Federação Paulista de Atletismo, Vice-Presidente de Esportes da ADC Eletropaulo, membro do Comitê Paralímpico Brasileiro e atleta profissional de futebol.

foram quebrados e índices alcançados para o Campeonato Mundial de Pequim em agosto e Olimpíada do Rio 2016.

O Troféu Brasil Caixa de Atletismo contou com mais de 700 atletas de uma centena de clubes de todo o País. Um evento de tal proporção – o maior da América Latina – demonstra a pujança do nosso Atletismo.

Para finalizarmos, parabenizamos e agradecemos nossos patrocinadores e parceiros, Federações, clubes, funcionários, colaboradores e toda a família do Atletis-mo brasileiro.

Que, juntos, envidemos esforços para fortalecer a modalidade e bem representar o Brasil nos mais diver-sos eventos, em especial nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Boa leitura!

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TORONTO 2015

Brasil leva uma grande equipe ao PAN

Com 80 atletas, Seleção nacional busca a superação nos Jogos do Canadá

LÍDER DO RANKING BRASILEIRO DOS JOGOS Pan-Americanos, o Atletismo nacional busca a superação na 17ª edição do even-to, que será realizado na cidade canaden-se de Toronto, neste mês de julho. O tor-neio atlético será disputado entre os dias 18 e 26, com a participação de 80 atletas do Brasil, ou seja, um número expressivo de competidores. Com exceção dos lesio-nados, os principais atletas brasileiros es-tão na equipe.

Desde o PAN de Winnipeg 1999, também no Canadá, o Atletismo supera suas conquis-tas a cada edição. Em Guadalajara 2011, fo-ram ganhas 23 medalhas: 10 de ouro, seis de

prata e sete de bronze. No total, de Buenos Aires 1951 a 2011, são 160 medalhas: 56 ouros, 45 pratas e 59 bronzes. O Atle-tismo, aliás, é o esporte nacional com mais medalhas no PAN. Vários nomes da equipe brasileira estão entre as grandes atrações do PAN, que o Canadá organiza pela terceira vez (Winnipeg foi sede em 1967 e 1999). Um destaque é

Fabia-na Murer, campeã do salto com vara no PAN do Rio 2007 e prata em 2011. Entre estes dois eventos ela foi campeã mundial ao ar livre (Daegu 2011) e indoor (Doha 2010). Em 2014 conquistou o bicampeonato na Liga Diamante, prin-cipal circuito do es-porte internacional, realizado pela IAAF.

EM DUAS PROVAS MASCULINAS OS BRASILEIROS GANHARAM ouro nas quatro últimas edições dos Jogos (Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003, Rio 2007 e Guadalajara 2011): 4x100 m e maratona. No revezamento em Toronto o quarteto terá Bruno Lins, que integrou o time campeão em 2011. Na maratona, um dos representantes será Franck Caldeira, que venceu a prova em 2007.

Nos 1.500 m, prova em que o Brasil tem sete ouros no PAN, entre eles dois ganhos por Joaquim Cruz (Indianápolis 1987 e Mar del Plata 1995), um dos destaques é o jovem Thiago André, quarto colocado no Mundial de Juvenis. Este ano, ele foi eleito o melhor atleta masculino no Troféu Bra-sil Caixa de Atletismo.

“As características permitem que o Thiago faça provas de média e longa distâncias”, diz seu treinador Adauto Do-mingues, da Comissão Técnica do PAN e antigo bicampeão dos Jogos (nos 3.000 m com obstáculos). “Neste ciclo (até 2016) ele focará principalmente os 800 m e os 1.500 m e depois talvez passe para os 5.000 m”, completa Adauto.

Outros dois nomes importantes estão no salto com

Caio marcha os 20 km no Canadá

Em Toronto Fabiana busca o terceiro pódio no PAN

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agner Carmo/CBAt

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marcha, um dos destaques é Érica Sena, primeira brasileira a fazer os 20 km abaixo de 1:30:00 (fez 1:29:37, este ano). “O PAN É UMA COMPETIÇÃO IMPORTANTE E O ATLETISMO brasileiro tem uma história de conquistas”, diz o presiden-te da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho. “Pudemos proporcionar boas condições de treinamento e competição graças aos nossos patrocinadores, como a CAIXA, Governo Federal, COB”, conclui.

O superintendente de Alto Rendimento, Antonio Carlos Gomes, diz que “o PAN é um evento importante pelo que significa para o esporte das Américas e, ao mesmo tempo, nos mostrará a forma atual da equipe, que irá ao Mundial de Pequim e aos Jogos do Rio 2016”.

vara: o recordista sul-americano Thiago Braz, que marcou 5,92 m este ano, e Fábio Gomes da Silva, campeão em 2007. Outro bom nome é o arremessador Darlan Romani, primeiro brasileiro a superar os 20 m e que este ano já fez 20,90 m. Nos lançamentos, Ronald Julião, bronze no dis-co em 2011, tentará novamente o pódio. Na marcha, um nome promissor: Caio Bonfim (20 km), terceiro colocado nos 20 km no Circuito Mundial organizado pela IAAF. NO FEMININO, ALÉM DE FABIANA MURER, OUTRAS TRÊS brasileiras, campeãs em Guadalajara, tentam a segunda vitória em prova individual no Canadá: Rosângela Santos (100 m), Ana Cláudia Lemos (200 m) e Adriana Aparecida da Silva (maratona). Rosângela e Ana Cláudia também bus-carão segundo ouro no 4x100 m.

No revezamento, além de Rosângela e Ana Cláudia, os treinadores contam ainda com Vitória Cristina Rosa, Vanu-sa Henrique dos Santos, Bruna Jessica Farias e Franciela Krasucki, também campeã em 2011. O Brasil foi finalista este ano no Mundial de Revezamentos das Bahamas e ga-rantiu sua presença no Rio 2016.

Juliana Paula dos Santos, ouro nos 1.500 m em 2007, des-ta vez está inscrides-ta nos 5.000 m e 3.000 m com obstáculos. Outro nome conhecido é Keila Costa, prata no triplo e sal-to em distância no Rio e que disputará novamente as duas provas. No arremesso do peso, uma das representantes do País será Geisa Arcanjo, sétima em Londres 2012, na melhor

classificação olímpica de uma arremessadora do País. No Adriana tenta o bicampeonato na maratona Darlan disputa seu primeiro PAN

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agner Carmo/CBAt

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TIME NACIONAL

Melhores do Brasil em Toronto

Fabiana Murer, Thiago Braz e Rosângela Santos entre as atrações

OS MAIS IMPORTANTES NOMES DO ATLETISMO brasileiro estão no time que representará o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto neste mês de julho. Entre os 80 atletas (43 homens e 37 mulheres), que formam a equipe do Brasil nesta edição do PAN, há competidores de nível mundial. Caso, entre muitos ou-tros, de Thiago Braz (salto com vara), Darlan Romani (arremesso do peso) e Caio Bonfim (marcha 20 km). Ou, no feminino, de Fabiana Murer (salto com vara), Rosângela Santos (100 m), Ana Cláudia Lemos (100 m e 200 m). Abaixo, a equipe:

MASCULINO

• Velocidade: Vitor Hugo dos Santos (Brasil Foods/ILF--RJ) e José Carlos “Codó” (CT-PI), 100 m; Aldemir Gomes da Silva Júnior (AEFV-RJ) e Bruno Lins (FCTE-SP), 200 m; Hugo Balduíno (BM&FBovespa-SP), 400 m.

• Revezamentos: Gustavo dos Santos (Orcampi/Uni-med-SP) e Gabriel Constantino (Powerade/ILF-RJ), 4x100 m; Pedro Burmann (Sogipa/Procempa-RS), Wagner Cardoso (BM&FBovespa-SP) e Jonathan Henrique da Silva (Orcampi/ Unimed-SP) e Hederson Estefani (Pinheiros-SP), 4x400 m. Mais os convocados para os 100 m, 200 m e 400 m.

• Barreiras: Eder Antonio Souza (Orcampi/Unimed--SP) e Jonatha Nascimento Mendes (BM&FBovespa--SP), 110 m com barreiras; Mahau Suguimati (Orcampi/ Unimed-SP) e Hederson Estefani (Pinheiros-SP), 400 m com barreiras.

• Meio fundo: Cleiton Cezario Abrão (BM&FBovespa-SP) e Lutimar Abreu Paes (BM&FBovespa-SP), 800 m; Car-los Antonio dos Santos (EC Rezende-SP) e Thiago André (BM&FBovespa-SP), 1.500 m.

• Fundo: Altobeli Santos da Silva (ARPA-SP) e vid de Macedo (Orcampi/Unimed-SP), 5.000 m; Da-niel Chaves da Silva (Pé de Vento Caixa-RJ) e Giovani dos Santos (Pé de Vento Caixa-RJ) – bronze em 2011 –, 10.000 m; Jean Carlos Machado (Pinheiros-SP), 3.000 m com obstáculos.

• Saltos: Talles Frederico de Souza (Pinheiros-SP) e Fernando Ferreira (BM&FBovespa-SP), salto em altu-ra; Thiago Braz (Orcampi/Unimed-SP) e Fábio Gomes da Silva (BM&FBovespa-SP), salto com vara; Higor Alves (BM&FBovespa-SP) e Alexsandro do Nascimento de Melo (Orcampi/Unimed-SP), salto em distância; Jefferson Sabi-no (Orcampi/Unimed-SP) – bronze em 2011 –, e Jean Cas-simiro Rosa (EC Rezende-SP), triplo.

Ana Cláudia Lemos Éder Antonio Souza Andressa de Morais

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• Arremesso e lançamentos: no peso, Darlan Romani (BM&FBovespa-SP); no disco, Ronald Julião (BM&FBovespa-SP); no martelo, Wagner Domingos (BM&FBovespa-SP) e Allan Wolski (Pinheiros-SP); e no dardo, Júlio César de Oliveira (BM&FBovespa-SP)

• Decatlo: Luiz Alberto de Araújo (BM&FBovespa-SP), que tem mais de 8 mil pontos, e Felipe dos Santos (Pi-nheiros-SP).

• Provas de rua: Franck Caldeira de Almeida (BM&FBovespa-SP) e Ubiratan José dos Santos (Usina São José-PE), maratona; Caio Bonfim (CASO-DF), marcha 20 km; Cláudio Richardson (AABB Currais Novos-RN) e Jona-than Riekmann (AABLU-SC), marcha 50 km.

FEMININO

• Velocidade: Ana Cláudia Lemos (BM&FBovespa-SP), 100 m e 200 m; Rosangela Santos (Pinheiros-SP), 100 m; Vitoria Cristina Rosa (EMFCA-RJ), 200 m; Geisa Coutinho (Orcampi/ Unimed-SP) e Joelma das Neves Sousa (Pinheiros-SP), 400 m. • Revezamentos: Vanusa Santos (BM&FBovespa-SP), Bru-na Farias (Pinheiros-SP) e Franciela Krasucki (Pinheiros-SP), 4x100 m; Jailma Lima (BM&FBovespa-SP), Liliane Fernandes (Pinheiros-SP) e Dandadeua Brites da Silva (Powerade-RJ), 4x400 m. Mais as convocadas para os 100 m, 200 m, 400 m.

• Barreiras: Adelly Santos (BM&FBovespa-SP) e Fabiana Moraes (EC Rezende-SP), 100 m com barreiras.

• Meio fundo: Flávia Maria de Lima (ARPA-SP), 800 m e 1.500 m; Erika Oliveira Lima Machado (Pinheiros-SP), 800 m; Kleidiane Jardim (Cruzeiro Caixa-MG), 1.500 m.

• Fundo: Juliana Paula dos Santos (BM&FBovespa-SP), 5.000 m e 3.000 m com obstáculos; Tatiele Roberta de

Carva-lho (Orcampi/Unimed-SP), 5.000m e 10.000 m; Tatiane Ra-quel da Silva (Orcampi/Unimed-SP), 3.000 m cm obstáculos.

• Saltos: Monica Freitas (BM&FBovespa-SP) e Ana Paula de Oliveira (Orcampi/Unimed-SP), salto em altura; Fabiana Murer (BM&FBovespa-SP) e Kar-la Silva (BM&FBovespa-SP), salto com vara; KeiKar-la Costa (BM&FBovespa-SP), salto em distância e triplo; Eliane Martins (Orcampi/Unimed-SP), salto em distância; Núbia Soares (BM&FBovespa-SP), triplo.

• Arremesso e lançamentos: Geisa Arcanjo (Pi-nheiros-SP), arremesso do peso; Andressa de Morais (Pinheiros-SP) e Fernanda Borges (BM&FBovespa-SP), disco; Jucilene Lima (BM&FBovespa-SP) e Laila Ferrer (Pinheiros-SP), dardo.

• Heptatlo: Tamara Alexandrino (Pinheiros-SP) e Va-nessa Schefer Spinola (Pinheiros-SP).

• Provas de rua: Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros-SP) e Marily dos Santos (Veteranos-BA), maratona; Erica Sena (Orcam-pi/Unimed-SP) e Cisiane Dutra Lopes (AASD-PE), marcha 20 km.

COMISSÃO TÉCNICA

• Chefe da equipe: Magnólia Figueiredo • Treinador-chefe: Nélio Moura

• Treinadores: Adauto Domingues, Carlos Alberto Cava-lheiro, Edemar dos Santos, Elson Miranda, Evandro Lazari, João Sena Bonfim, João Paulo Alves da Cunha, Jorge Rodgé-rio, José Antônio Rabaça, Katsuhiko Nakaya, Neilton Moura, Paulo Servo Costa, Ricardo D’Angelo e Sanderlei Parrela

• Médico: Cristiano Laurino • Fisioterapeuta: Rodrigo Iglesias • Massoterapeuta: Jorge Antonio Lima

Fábio Gomes da Silva Jucilene Sales de Lima Giovani dos Santos

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Agberto ganhou ouro nos 800 m e 1.500 m em Cara-cas 1983, bronze nas duas provas em 1979, além de prata no 4x400 m em Caracas. Marilson foi campeão dos 10.000 m em 2011, e nas duas edições anteriores ganhou prata e bronze nos 10.000 m e 5.000 m, pela ordem.

Robson Caetano é o único brasileiro a ganhar os 100m e 200 m numa mesma edição do PAN, em Havana 1991. Vanderlei Cordeiro de Lima é o único bicampeão da mara-tona – ganhou em 1999 e 2003.

No feminino, as primeiras campeãs apareceram em Ca-racas 1983, quando Esmeralda de Jesus ganhou os 100 m e Conceição Geremias, o heptatlo. Maurren Maggi venceu o salto em distância em 1999, 2007 e 2011 – e levou a pra-ta nos 100 m com barreiras em Winnipeg. Fabiana Murer foi campeã do salto com vara em 2007 e prata em 2011. Rosângela Santos (100 m) e Ana Cláudia Lemos (200 m) levaram ouro em suas provas e no 4x100 m em 2011.

PRIMEIRO LUGAR

Atletismo lidera Ranking do PAN

Esporte foi o que mais medalhas deu ao Brasil na história dos Jogos

COM 160 MEDALHAS – 56 DE OURO, 45 DE PRATA E 59 de bronze – o Atletismo mantém a liderança no Ranking dos esportes brasileiros no PAN. Em segundo está a natação com 158 pódios no total e 42 medalhas de ouro. Apenas mais um esporte superou a casa das 100 medalhas, o judô, com 111 – 31 de ouro. De Buenos Aires 1951 a Guadalajara 2011 foram muitos os que construíram a liderança do Atletismo.

Um deles foi João Carlos de Oliveira, o brasileiro com mais títulos no PAN, campeão do triplo e do salto em dis-tância no México 1975 e Porto Rico 1979. No México, por sinal, ele saltou 17,89 m, recorde mundial do triplo que vigorou por 10 anos.

O triplo, aliás, é a prova em que mais vezes os brasi-leiros subiram ao pódio, com 13 medalhas: seis de ouro, cinco de prata e duas de bronze. Além de João Carlos e Jadel Gregório, campeão no Rio 2007, Adhemar Ferreira da Silva ganhou a prova três vezes consecutivas: Buenos Aires 1951, México 1955 e Chicago 1959.

No México, assim como João Carlos 20 anos depois, Adhe-mar estabeleceu o recorde mundial da prova à época, com 16,56 m. Depois, ape-nas Eronilde Araújo venceu três vezes se-guidas: foi nos 400 m com barreiras, em Havana 1991, Mar del Plata 1995 e Winni-peg 1999. A prova em que o Brasil tem mais títulos é a dos 1.500 m. Foram ganhas sete

medalhas de ouro. Entre os campeões está Joaquim Cruz, em Indianápolis 1987 e Mar del Plata 1995.

Agberto Guimarães, Claudinei Quirino, Hudson de Sou-za, Marilson dos Santos ganharam cinco medalhas cada um nos Jogos. Hudson ganhou três ouros: 1.500 m em San-to Domingo 2003 e Rio 2007, e 5.000 m em 2003. Foi prata nos 3.000 m com obstáculos em Guadalajara 2011 e bron-ze nos 1.500 m em 1999. Claudinei foi campeão dos 200 m e 4x100 m em 1999, e quatro anos depois foi bicampeão no revezamento. Ainda em Winnipeg, levou prata e bronze no 4x400 m e 100 m, respectivamente.

Eronilde, tri nos 400 m com barreiras

Maurren, tricampeã do salto em distância

Arquivo CBAt

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MUNDIAL DE ATLETISMO

A Seleção em Pequim

Atletas brasileiros lutam por lugar na final na capital da China

CERCA DE DOIS MIL ATLETAS DE MAIS DE 200 NAÇÕES disputam o Campeonato Mundial de Atletismo, que tem sua 17ª edição marcada para Pequim, na China, de 22 a 30 de agosto. Inicialmente quadrienal, o Campeonato Mun-dial – realizado pela primeira vez em Helsinque, na Fin-lândia, em 1983 –, desde meados dos anos 1990 é dispu-tado a cada duas temporadas, sempre nos anos ímpares. O Mundial da IAAF é uma das três maiores competições esportivas do planeta, da mesma forma que a Olimpíada e a Copa do Mundo de Futebol.

O Brasil esteve em todas as edições do Campeonato e já na primeira obteve um pódio nos 800 m, com o então jovem brasiliense Joaquim Cruz, ganhador da medalha de bronze. Na capital chinesa, este ano, estarão boa parte dos atletas que representarão o País nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

“Com exceção de alguns nomes, a base da equipe olímpica estará em Pequim”, diz Antonio Carlos Gomes, superintendente de Alto Rendimento da CBAt. “Teremos uma boa equipe no Mundial e esperança de que repre-sentantes nossos alcancem as finais de suas provas”, prossegue Antonio Carlos.

“Graças aos recursos que recebemos do Governo Fe-deral (Plano Brasil Medalhas) e CAIXA (patrocinadora máster do Atletismo nacional), além da parceria com o COB, nossas equipes tiveram acesso à melhor prepara-ção”, complementa o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes.

Fabiana Murer, campeã mundial em Daegu 2011, é o nome mais importante entre os qualificados até 15 de ju-nho. Outros atletas, todavia, aparecem com destaque nas listas internacionais, como o recordista sul-americano do salto com vara masculino, Thiago Braz da Silva.

O revezamento 4x100 m feminino, que obteve a clas-sificação para a final nos três últimos Mundiais e nas duas últimas Olimpíadas, também é considerado forte. Na equi-pe, os treinadores contam com vários nomes importantes,

Thiago Braz: esperança no salto com vara

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agner Carmo/CBAt

caso de Ana Cláudia Lemos, que este ano fez os 100 m em 11.01 e Rosângela Santos, que marcou 11.04.

DO BRONZE NOS 800 M DE JOAQUIM CRUZ EM 1983 ATÉ o ouro de Fabiana Murer no salto com vara em 2011, ou-tros brasileiros subiram ao pódio em Mundiais ao ar livre. Um deles é Zequinha Barbosa, bronze e prata em Roma 1987 e Tóquio 1991 nos 800 m. O pódio seguinte veio na maratona em Gotemburgo 1995, com o terceiro lugar de Luiz Antonio dos Santos.

Claudinei Quirino ganhou bronze nos 200 m em Ate-nas 1997 e prata em Sevilha 1999. Claudinei estava tam-bém no 4x100 m, ganhador do bronze em Sevilha, junto com André Domingos da Silva, Edson Luciano Ribeiro e Raphael de Oliveira. No mesmo ano, Sanderlei Parrella foi prata nos 400 m.

André e Edson voltariam ao pódio com a prata ganha em Paris 2003, ao lado de Vicente Lenilson de Lima e Clau-dio Roberto Souza. Finalmente, em 2007, Jadel Gregório ganhou prata no triplo em Osaka.

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agner Carmo/CBAt

MUNDIAL DE MENORES

Equipe do Brasil em Cáli

Time nacional terá 18 atletas na competição de julho na Colômbia

O TERCEIRO TRIMESTRE TERÁ COMPETIÇÕES IMPORTANTES

no Brasil e no exterior, além do PAN de Toronto, em julho, e do Mundial de Pequim, em agosto. Para a Seleção Brasilei-ra estão previstos o Mundial de Menores – paBrasilei-ra atletas com até 17 anos – em Cáli, na Colômbia, de 15 a 19 deste mês de julho. No dia 31 começa em Edmonton, no Canadá, o Campe-onato Pan-Americano de Juvenis (atletas com até 19 anos), que vai até 2 de agosto.

Para o Mundial de Cáli, a CBAt convocou 18 atletas (12 homens e seis mulheres), vários deles colocados entre os top 10 do Ranking Mundial sub-18, em meados de junho, segundo as listas da IAAF: Derick Silva, quarto nos 100 m, mesma posição de Daniel do Nascimento nos 2.000 m com obstáculos e de Heitor Coelho nos 110 m com barreiras, além de Eberson Matucari da Silva, nono no salto em dis-tância, entre outros.

Estão previstas ainda outras competições regionais, na-cionais e internana-cionais. O Campeonato Sul-Americano de Maratona está marcado para 9 de agosto em Assunção, no Paraguai. O Campeonato Brasileiro Caixa Juvenil Interseleções ocorrerá em 4 e 5 de julho em São Bernardo do Campo.

Já o Campeonato Brasileiro Caixa Interclubes de Me-nores acontecerá de 18 a 20 de setembro, com a cidade sede a ser divulgada proximamente. O Troféu Norte

Nor-deste Caixa de Menores acontecerá em Natal, de 14 a 16 de agosto, e o Troféu Centro Oeste Caixa de Mirins, em 19 e 20 de setembro em Campo Grande (MS).

ENTRE OS EVENTOS ORGANIZADOS PELA CBAt ESTÁ O Grande Prêmio Brasil Caixa São Paulo de Atletismo, trans-ferido de junho para 13 de setembro na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo. Criado em São Paulo em 1985, o GP desde 1990 integra o IAAF World Challenge, importante circuito internacional da IAAF. O Meeting tem possibilitado a vinda ao País de algumas das principais estrelas do Atle-tismo mundial.

Michael Johnson, dos Estados Unidos, campeão olímpico dos 200 m e 400 m em Atlanta 1996, foi atração em várias edições do GP. Atualmente ele dá assessoria ao COB e CBAt na preparação olímpica da equipe brasileira do 4x400 m.

Outros campeões olímpicos estiveram no Meeting, como o norte-americano Carl Lewis, a jamaicana Shelly-Ann Fraser, o esloveno Primoz Kozmus, a australiana Valerie Vili, o português Nelson Evora, o britânico Steve Ovett, o ucra-niano Sergei Bubka, o marroquino Said Aouita, o paname-nho Erwin Saladino, e, claro, os brasileiros Joaquim Cruz e Maurren Maggi.

Derick Silva: top 5 nos 100 m no Ranking Mundial de Menores

Arena Caixa, palco do GP em São Bernardo

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dores escolhida no Congresso Técnico. Por equipes, mais um título para a BM&FBovespa, enquanto o Pinheiros foi o vice-campeão e a Orcampi/Unimed ficou na terceira co-locação.

Thiago André, de 19 anos, venceu os 800 m e 1.500 m, com 1:47.74 e 3:42.07, respectivamente. Ele ficou em quar-to lugar nas duas provas no ano passado, no Mundial de Ju-venis nos Estados Unidos. Rosângela ganhou os 100 m com NADA MENOS DO QUE 11 ATLETAS OBTIVERAM OS

índices de qualificação da CBAt em 12 provas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, durante a disputa do Tro-féu Brasil Caixa de Atletismo 2015. Mais importante competição do calendário nacional, o evento foi reali-zado na Arena Caixa, no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Além de qualificação olímpica, as marcas tam-bém superaram os índices para o Campeonato Mun-dial de Pequim (China), em agosto próximo, e para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá), em julho.

O torneio reuniu 751 atletas de 109 clubes de todas as regiões do País, de 14 a 17 de maio. As provas foram disputadas com temperaturas baixas e, na maior parte do tempo, com o céu nublado. O nível técnico do evento, po-rém, foi comemorado. Os melhores atletas individuais fo-ram Thiago do Rosário André (BM&FBovespa) e Rosângela Santos (Pinheiros), eleitos por uma comissão de

treina-Rosângela e Thiago André brilham

TROFÉU BRASIL CAIXA 2015

Rosângela e Thiago André foram eleitos os melhores da competição

Carol Coelho/CBAt

Por equipes, BM&FBovespa leva

o título e Pinheiros é o vice

Equipe da BM&FBovespa comemora título do Troféu Brasil Caixa 2015

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Vitor Hugo (c) bateu o recorde sul-americano juvenil dos 100 m

11.08 (0.2), então recorde pessoal e índice olímpico, e 4x100 m, com 44.01 – junto com Bruna Farias, Franciela Krasucki e Evelyn dos Santos.

Outro destaque foi Fabiana Murer, que obteve índice olímpico e o ouro no salto com vara, com 4,65 m. Bicam-peã da Liga Diamante, a atleta da BM&FBovespa é uma das esperanças do Brasil para a Olimpíada 2016.

“O objetivo é ir bem no PAN e no Mundial, e chegar na melhor forma nos Jogos do Rio em 2016, brigando por uma medalha”, disse a atleta, recordista sul-americana com 4,85 m.

Ana Cláudia Lemos se destacou, com índices olímpicos nos 100 m e 200 m. “Foi difícil a disputa dos 200m”, lembrou a atleta da BM&FBovespa, que caiu ao cruzar a linha de che-gada dos 200 m, com o tempo de 23.08 (1.7). “Tenho certeza de que coisas boas virão este ano”, completou a cearense.

NOS 200 M MASCULINO, ALDEMIR GOMES DA SILVA Junior (AEFV) venceu com 20.44 (0.3), seguido de Bruno Lins (FCTE) com 20.46, os dois correndo abaixo de 20.50, a marca exigida para a Olimpíada.

Também alcançaram a qualificação olímpica Vitória Cristina Rosa (EMFCA), nos 200 m; Geisa Coutinho (Or-campi/Unimed), 400 m; Eder Sousa (Or(Or-campi/Unimed), 110 m com barreiras; Keila Costa (BM&FBovespa), salto em distância; Andressa de Morais (Pinheiros), lança-mento do disco; e Hederson Estefani (Pinheiros), 400 m com barreiras.

A paraibana Andressa Oliveira de Morais, na verdade, ratificou a qualificação para as principais competições des-te ciclo. Ela havia conseguido 63,14 m, no dia 3 de maio, em torneio da FPA, no Ibirapuera, em São Paulo. No Troféu Bra-sil, venceu com 64,15 m, recorde da competição. O anterior era de 61,96 m, de Elisangela Maria Adriano, de 1998.

“Queria bater o meu recorde sul-americano (64,21 m), mas errei na parte técnica. De qualquer forma, acertei um lançamento. É mais um título brasileiro, vaga para o PAN, Mundial e Olimpíada. Não posso ficar triste, muito ao con-trário”, afirmou Andressa. A campeã mundial juvenil, Iza-bela Rodrigues da Silva (BM&FBovespa), ficou em segundo lugar, com 58,81 m, recorde pessoal.

Outro bom resultado foi obtido pelo carioca Vitor Hugo dos Santos (Brasil Foods/ILF), nos 100 m. Ele ven-ceu com 10.22, novo recorde sul-americano de juvenis

André Domingos, Wellington Souza, Márcio Miguens, Warlindo Carneiro, Toninho Fernandes, Lars Grael e Edson Luciano

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agner Carmo/CBAt

Carol Coelho/CBAt

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(até 19 anos). “Os bons resultados mostram que o traba-lho que venho fazendo é bom”, afirmou, agradecendo ao técnico Paulo Servo Costa, seu “professor” desde os 10 anos, em Curicica, no Rio de Janeiro. “Tenho de pensar grande para continuar evoluindo e melhorando meus re-sultados”, completou.

O paulista Ronald Julião (BM&FBovespa) conseguiu a 11ª vitória seguida no lançamento do disco do Troféu Bra-sil, com 61,55 m. “Estou feliz pela regularidade de meus resultados”, lembrou. “A obtenção dos índices é questão de tempo”, complementou Ronald.

A BM&FBOVESPA CONQUISTOU PELA 14ª VEZ SEGUI-da o título do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, prin-cipal competição do esporte-base nacional, encerrado dia 17 de maio na Arena Caixa em São Bernardo do Campo. Nos quatro dias de disputa, a equipe de São Caetano do Sul somou 567,5 pontos (298 no masculino e 269,5 no feminino). No total, os atletas do clube con-quistaram 46 medalhas, sendo 20 de ouro, 12 de prata e 14 de bronze.

O vice-campeão foi novamente o EC Pinheiros, de São Paulo, que somou 376,5 pontos e ganhou 23 medalhas (7 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze. O terceiro lugar foi, mais uma vez, da Orcampi/Unimed, de Campinas, com 264 pon-tos e 19 medalhas (8 de ouro, 6 de prata e 5 de bronze).

No total, 66 clubes colocaram atletas entre os oito pri-meiros e marcaram pontos na competição. Trinta equipes colocaram atletas no pódio e 10 delas fizeram campeões.

Os 10 primeiros clubes na classificação geral foram: 1º BM&FBovespa - 567,5 pontos; 2º Pinheiros - 376,5;

Prefeito Luiz Marinho e o presidente da CBAt Toninho Fernandes

Área VIP Ceratti

Georgios Stylianos Hatzidakis/CBAt

Carol Coelho/CBAt

3º Orcampi/Unimed – 264; 4º ASA São Bernardo/Caixa - 114,5; 5º EC Rezende/Unimep Selam e FCTE – 55; 7º AEFV – 51; 8º ARPA São José do Rio Preto – 48; 9º ASSEM e CSS II Exército - 37

AUTORIDADES PRESTIGIARAM O TROFÉU BRASIL QUE EM 2015 completou 70 anos. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, foi recebido pelo presidente da CBAt, José An-tonio Martins Fernandes, o Toninho. “Estamos felizes por São Bernardo receber a principal competição do Atletismo nacional”, disse Marinho.

“Na cidade, desenvolvemos programas pela Fundação Criança, que tem 20 mil participantes”, prosseguiu o pre-feito. Por sua vez, Toninho Fernandes disse que “o progra-ma de esportes de São Bernardo é admirável por buscar, acima de tudo, formar cidadãos”.

Também compareceram o presidente da Câmara Mu-nicipal de São Bernardo, José Luis Ferrarezi; o secretário de Esportes José Devesa, os vereadores José Clovis e Tião Mateus. Outro ilustre visitante foi Lars Grael, medalhista olímpico do iatismo, presidente da Comissão Nacional de Atletas e diretor da Confederação Brasileira de Clubes.

Estiveram no evento, ainda, Warlindo Carneiro da Sil-va Filho, vice-presidente da CBAt, e presidentes de Fe-derações Estaduais, como Mauro Chekin (SP), Welington Souza (MG), Marcio Miguens (MA), Marcia Araújo (PI), Og Robson (BA), Marcos Paulo de Andrade (RS); os medalhis-tas olímpicos Vanderlei Cordeiro de Lima, Edson Luciano e André Domingos. As antigas campeãs Sueli Pereira dos Santos e Orlane dos Santos, que fizeram a premiação de suas provas, respectivamente o lançamento do dardo e o salto em altura.

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REVEZAMENTOS

4x400 m em Nassau: Pedro, Wagner, Hederson e Hugo

Maiara Batista/CBAt

TODOS OS OBJETIVOS FORAM alcançados pelos quartetos nacio-nais no Mundial de Revezamentos 2015. As equipes foram finalistas nas quatro provas olímpicas e, as-sim, garantiram suas vagas nos Jo-gos do Rio 2016. Esta foi a segunda edição do Mundial, disputado no-vamente em Nassau, nas Bahamas, nos dias 2 e 3 de maio.

A preparação final do grupo foi realizada nos Estados Unidos, onde os atletas e treinadores fi-zeram campings de treinamento e competições, graças ao apoio do COB, recursos da CAIXA e do Plano Brasil Medalhas do Gover-no Federal, e parceria com a Nike. “Atingimos as metas,

classifi-cando as quatro equipes para os Jogos do Rio e isso só foi possível graças aos nossos patrocinadores e parceiros”, disse José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, presi-dente da CBAt. “E também com a dedicação dos atletas, trabalho da comissão técnica e equipe multidisciplinar”, concluiu o dirigente.

O 4x100 m masculino foi o quarto colocado com 38.63 (fez 38.64 na preliminar), melhor tempo da Seleção em 2015 e mesma classificação do Mundial 2014. O quarteto: Bruno Lins, Vitor Hugo dos Santos, Aldemir Gomes e Jorge Vides. Os Estados Unidos venceram com 37.38, seguido de Jamaica (37.68) e Japão (38.20). No feminino, a equipe for-mada por Vanusa dos Santos, Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Rosângela Santos foi sétima, com 42.92 (42.94 na preliminar). Subiram ao pódio Jamaica (42.14), Estados Unidos (42.32) e Grã-Bretanha (42.84).

No 4x400 m masculino o Brasil foi o quinto com 3:00.96, com Pedro Burmann, Wagner Cardoso, Heder-son Estefani e Hugo Balduíno (3:02.23 na preliminar). O ouro ficou com os Estados Unidos (2:58.43), prata com as

Brasil garante lugar no Rio 2016

As quatro equipes foram finalistas no Mundial das Bahamas

Bahamas (2:58.91) e bronze com a Bélgica (2:59.33). No feminino, Joelma Sousa, Jailma Lima, Liliane Fernandes e Geisa Coutinho ficaram em oitavo com 3:31.30 (na prelimi-nar, 3:29.38). O pódio: Estados Unidos (3:19.39), Jamaica (3:22.49) e Grã-Bretanha (3:26.38).

Os coordenadores das equipes Carlos Alberto Cava-lheiro e Ricardo D’Angelo avaliaram como positiva a par-ticipação brasileira. “A competição teve um nível alto e somente Estados Unidos, Jamaica e o Brasil classificaram suas quatro equipes para os Jogos do Rio. Atletas e trei-nadores estão comprometidos com este projeto”, afirmou Cavalheiro. “O fato de todas as equipes terem sido finalis-tas e melhorado suas marcas mostra que o trabalho está correto”, completou Ricardo.

Na classificação por pontos, considerando as provas olímpicas, o Brasil ficou em quarto lugar, com 13 pon-tos, atrás de Estados Unidos com 31, Jamaica com 27 e Grã-Bretanha, com 15. E ficou à frente de equipes como a França, Trinidad y Tobago, Bahamas, Bélgica, Japão, Polônia e Alemanha.

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SUL-AMERICANO

DIANTE DE UM CALENDÁRIO REPLETO DE competições importantes em 2015, o Brasil par-ticipou do 49º Campeonato Sul-Americano de Adultos, de 12 a 14 de junho em Lima, no Peru, com uma equipe de apenas 43 atletas (22 no mas-culino e 21 no feminino). Ainda assim, manteve a hegemonia na competição, que reuniu mais de 300 participantes de 12 países.

A equipe nacional venceu na classificação geral, com 285 pontos, e foi a primeira no torneio mas-culino, com 121 pontos, e feminino, com 164. No quadro de medalhas o Brasil também foi o primeiro, com 34 no total: 11 ouros, 15 pratas e oito bronzes.

Por equipes, a Venezuela foi a segunda no geral, com 228 pontos (97 no masculino e 131 no feminino), e a Co-lômbia ficou no terceiro lugar, com 212 pontos (112 no masculino e 100 no feminino).

O Campeonato foi disputado quase sempre com tempo fechado, vento constante e garoa eventual no Estádio Atlé-tico La Videna. Dois atletas se destacaram especialmente: Júlio Cesar de Oliveira, no lançamento do dardo, e Geisa Arcanjo, no arremesso do peso.

Júlio Cesar quebrou o recorde brasileiro, que era dele mesmo desde 7 de junho de 2009 com 80,05 m, ao marcar 81,22 m na sexta e última tentativa. “Finalmente o resulta-do saiu, estou feliz pelo recorde”, disse o atleta de Parana-vaí (PR), que compete pela BM&FBovespa.

Geisa Arcanjo ganhou o ouro com 17,76 m, até então a sua melhor marca na temporada. Com o resultado, ela

Brasil mantém hegemonia

Equipe conquistou 34 medalhas e somou 285 pontos em Lima

Júlio bate o recorde brasileiro do dardo Geisa: vitória e índice para o Mundial

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agner Carmo/CBAt

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agner Carmo/CBAt

superou o índice exigido para o Campeonato Mundial de Pequim (17,75 m) e ficou a apenas 4 cm da marca de qua-lificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

“A vaga para o Mundial era o primeiro objetivo e, por isso, estou muito feliz”, falou a atleta, sétima co-locada na Olimpíada de Londres. “Agora é pensar tam-bém no PAN e buscar o recorde brasileiro de 19,30 m”, completou a paulista de São Roque, que defende o EC Pinheiros, referindo-se à marca de Elisângela Adriano, feita em 2001.

Nas 49 edições do Sul-Americano masculino, o Bra-sil conseguiu a 22ª vitória consecutiva (desde 1975) e a 30ª da história. Já no feminino, cuja disputa começou em 1939, 20 anos depois dos homens, as brasileiras garan-tiram a 23ª conquista seguida (desde 1974) e também a 30ª de todos os tempos.

MASCULINO

110 m com barreiras - João Vitor de Oliveira Salto em altura - Fernando Carvalho Ferreira Lançamento do dardo - Júlio Cesar de Oliveira Lançamento do martelo - Wagner Domingos Decatlo - Luiz Alberto de Araújo

FEMININO

400 m - Geisa Coutinho

Salto em altura - Ana Paula de Oliveira

Lançamento do disco - Andressa Oliveira de Morais Lançamento do dardo - Jucilene Lima

Arremesso do peso - Geisa Arcanjo

4x400 m - Vanusa Santos, Liliane Fernandes, Joelma Sousa e Jailma Lima

BRASILEIROS CAMPEÕES EM LIMA

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COMPETIÇÕES

ATLETAS BRASILEIROS OBTIVERAM BONS RESULTADOS no Brasil e no exterior no segundo trimestre, inclusive com quebras de recordes nacionais e sul-americanos. Um dos mais marcantes foi o alcançado por Thiago Braz no salto com vara, na Liga Diamante de Roma em 4 de junho, quando ficou em segundo lugar, com 5,86 m. Depois, ele voltou a melhorar seu recorde sul-americano ao saltar 5,92 m em Baku (Azer-baijão) e ocupa agora o segundo lugar no Rabking Mundial.

Em Walnut (EUA), em 18 de abril, Ana Cláudia Le-mos foi a segunda nos 100 m com 11.01 m (1.4), re-corde sul-americano. Rere-cordes também em Dudince, na Eslováquia, no Circuito Mundial de Marcha: Érica Sena estabeleceu o recorde sul-americano feminino dos 20 km, com 1:29:36, e Mário José dos Santos Júnior marcou novo recorde brasileiro, com 3:55:36 nos 50 km.

No Meeting de Hengelo (Holanda), em 24 de maio, Thiago André foi o quinto nos 1.500 m com 3:35.90, índice olímpico e recorde pessoal. Fabiana Murer venceu o salto com vara na etapa britânica da Liga Diamante em Birmin-gham com 4,72 m, em 4 de junho. Em 30 de maio, na etapa norte-americana em Eugene, Rosângela Santos foi a tercei-ra nos 100 m com 11.04 (1.5), recorde pessoal.

No Campeonato Brasileiro Caixa de Juvenis Interclubes, de 24 a 26 de abril, em São Bernardo do Campo, a Orcam-pi/Unimed (SP) conquistou o quarto título com 214

pon-Segundo trimestre agitado

Atletas brasileiros batem recordes nacionais e sul-americanos

tos. A catarinense Leticia Oro Melo (Corville-SC), no salto em distância, e o cearense Ulisses Mateus (Brasil FC/Fupes--SP), no triplo, foram os melhores da competição.

Também em São Bernardo, na Copa Brasil Caixa de Pro-vas Combinadas, de 10 a 12 de abril, Tamara Alexandrino (Pinheiros) venceu pela terceira vez o heptatlo adulto. Por clubes, vitória do CRIA Lavras (MG), com 27 pontos.

São Bernardo teve o Campeonato Brasileiro Caixa de Me-nores Interseleções, em 13 e 14 de junho. São Paulo venceu com 47 medalhas (18 ouros, 15 pratas e 14 bronzes). Daniel do Nascimento, vencedor dos 1.500 m e 2.000 m com obs-táculos , e Ana Carolina Azevedo, campeã dos 100 m e 200 m foram os melhores.

No Campeonato Sul-Americano de Juvenis, 30 e 31 de maio, em Cuenca (Equador): Brasil venceu com 371 pontos (56 a mais que o Equador, segundo colocado), e ganhou 39 medalhas (17 de ouro, 14 de prata e oito de bronze). Ana Paula de Oliveira foi um dos destaques ao vencer o salto em altura com 1,86 m, igualando o recorde brasileiro juvenil.

Em Morélia (México), no Festival Ibero-Americano de Menores, 6 de junho: ouro para Luís Fernando Pires (800 m) e Heitor Coelho (110 m com barreiras); prata para Eberson Matucari Silva (salto em distância) e Murillo Al-buquerque (triplo).

No Sul-Americano de Meia Maratona, em Montevidéu (Uru-guai), em 26 de abril: Gilmar Silvestre foi ouro e Adriana Apareci-da, prata no feminino. Em Arica (Chile), 9 de maio: Caio Bonfim foi prata nos 20 km da Copa Pan-Americana de Marcha.

Érica: recorde sul-americano nos 20 km

Ana Paula de Oliveira (centro): campeã sul-americana juvenil

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agner Carmo/CBAt

Federação Equatoriana de

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O PEDESTRIANISMO É UM DOS segmentos que mais evoluem no Atletis-mo nacional. Milhares de brasileiros cor-rem regularmente pelas ruas e parques de nossas cidades. Muitos correm por simples prazer ou por orientação mé-dica. No entanto, um fenômeno que se observa nas últimas décadas é que cres-ceu o número de corredores de elite.

Também o número de provas, inclu-sive com premiação pecuniária, é hoje muito maior. Dezenas delas têm cará-ter nacional e recebem o “Permit” da

CBAt. Outras centenas têm abrangência estadual e são reconhecidas pelas Federações locais.

A CBAt, com patrocínio da CAIXA, há vários anos apoia essa área do esporte com o “Programa Caixa de Corredores de Elite”, no qual os 10 primeiros do Ranking de Corredores – no masculino e no feminino – recebem apoio financeiro mensal. Em 2014, a Con-federação organizou o Fórum Caixa de Corridas, com a presença de corredores, treinadores, organizadores e patrocinadores.

PROVAS DE RUA

CBAt cria Comissão de Corridas

Meta é dar atenção ainda maior a esse segmento do Atletismo

Corridas crescem no Brasil em quantidade e qualidade

Divulgação

MASCULINO

1-Wellington Bezerra da Silva – 107 pt 2- Eliezer de Jesus Santos – 99 3-Sivaldo Santos Viana – 97 4-Fábio Ramos dos Santos – 92 5-Edson Amaro Arruda dos Santos – 71 6-Giomar Pereira da Silva – 69

7-Luís Paulo da Silva Antunes – 47 7-Wagner da Silva Noronha – 47 7-Laurino Nunes Neto – 47 10-Domingos Nonato da Silva – 46

FEMININO

1-Conceição de Oliveira – 112 pt 2-Maria Regina Seguins – 103 3-Joziane da Silva Cardoso – 93 3-Maria José Alves – 93 5-Sueli Pereira Silva – 85

6-Rejane Ester Bispo da Silva – 81 7-Graciete Moreira Santana – 69 8-Maria Aparecida Ferraz – 63 9-Maria Bernadete Cabral – 61 10-Jaciane Barrosa Araújo – 58

RANKING DE CORREDORES 2015

classificação em 15/06

Agora, por decisão da Presidência, a CBAt criou sua Comissão de Corridas, com o objetivo de atender esse imenso contingente de atletas e interessados em geral. O presidente José Antonio Martins Fernandes nomeou para a Comissão:

Martinho Nobre dos Santos (presiden-te), Eduardo Esteter, Anderson Moraes Le-mes Rosa, Antonio Figueiredo Feitosa, Ge-orgios Stylianos Hatzidakis, João Gabriel Leite, Clóvis Alberto Franciscon – mem-bros da CBAt, além de Nelson Evêncio e Ariovaldo Reis dos Santos.

WELLINGTON DA SILVA E CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA lideravam o Ranking CAIXA CBAt de Corredores 2015 em junho, após a realização de sete etapas. Wellington, de Pernambuco, com 107 pontos, tinha oito de vantagem sobre o carioca Eliezer de Jesus Santos, segundo coloca-do. A piauiense Conceição, com 112 pontos, levava nove de vantagem sobre a maranhense Maria Regina Seguins, vice-líder. Nada menos que 134 atletas já haviam marcado pontos no Ranking – 82 homens e 52 mulheres.

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Campeonatos oficiais

Competições organizadas pela CBAt ou com participação de Seleções nacionais

CALENDÁRIO 2015

Fevereiro

08 Copa Brasil Caixa de Cross Country São Paulo (SP) 21/22 Copa Pan-Americana de Cross Country Barranquilla (COL) Março

07/08 Copa Brasil Caixa de Marcha Blumenau (SC)

28 Campeonato Mundial de Cross Country Guiyang (CHN) Abril

10/12 Copa Brasil Caixa de Provas Combinada São Bernardo do Campo (SP) 24/26 Campeonato Brasileiro Caixa de Juvenis Interclubes São Bernardo do Campo (SP) 26 Campeonato Sul-Americano de Meia-Maratona Montevidéu (URU)

Maio

02/03 Campeonato Mundial de Revezamentos Nassau (BAH)

09/10 Copa Pan-Americana de Marcha Arica (CHI)

14/17 Troféu Brasil Caixa de Atletismo São Bernardo do Campo (SP) 29/31 Campeonato Sul-Americano de Juvenis Cuenca (ECU)

Junho

06 Festival Ibero-Americano Sub-18 Morelia (MEX)

12/14 Campeonato Sul-Americano de Atletismo Lima (PER) 12/13 Copa Pan-Americana de Provas Combinadas Ottawa (CAN)

13/14 Campeonato Brasileiro Caixa de Menores Interseleções São Bernardo do Campo (SP) Julho

04/05 Campeonato Brasileiro Caixa de Juvenis Interseleções São Bernardo do Campo (SP)

08/12 Universíade Gwangju (KOR)

15/19 Campeonato Mundial de Atletismo de Menores Cáli (COL) 18/25 Jogos Pan-Americanos (Atletismo) Toronto (CAN) 31 Campeonato Pan-Americano de Juvenis Edmonton (CAN)

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Agosto

01/02 Campeonato Pan-Americano de Juvenis Edmonton (CAN) 09 Campeonato Sul-Americano de Maratona Assunção (PAR) 14/16 Troféu Norte-Nordeste Caixa de Menores Natal (RN)

22/30 Campeonato Mundial de Atletismo Pequim (CHN)

Setembro

03/09 Jogos Escolares da Juventude (12/14 anos) Sede a definir

13/09 Grande Prêmio Brasil Caixa São Paulo de Atletismo São Bernardo do Campo (SP) 18/20 Campeonato Brasileiro Caixa de Menores Interclubes Sede a definir

19/20 Troféu Centro-Oeste Caixa de Atletismo de Menores Campo Grande (MS) Outubro

02/11 VI Jogos Mundiais Militares Mungyeong (KOR)

03/04 Troféu Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Mirins São Luís (MA) 16/18 Campeonato Brasileiro Caixa de Mirins Interclubes Sede a definir 25 Circuito Sul-Americano de 10 km - 1ª Etapa Georgetown (GUY) 31 Circuito Sul-Americano de 10 km - 2ª Etapa Paramaribo (SUR) Novembro

16 Circuito Sul-Americano de 10 km - 3ª Etapa Panamá (PAN) 12/21 Jogos Escolares da Juventude (15/17 anos) Sede a definir 27/29 Troféu Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Adultos Recife (PE) Competição com data e/ou sede a serem definidas:

Campeonato Sul-Americano de Corrida em Montanha Campeonato Sul-Americano de Milha de Rua

Copa Norte de Atletismo - Manaus (AM) Calendário atualizado em 30/06/2015

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ESPECIAL

O DNA do Atletismo Brasileiro

Projeto CBAt-InCor busca contribuir para evolução do esporte

NÃO É DIFÍCIL JULGAR “A OLHO” QUE UM ATLETA DO Atletismo não o seria caso não tivesse “a genética que tem”. Baseando-se em um único componente, fica eviden-te que o biótipo do “ATLETA A” é o ideal para uma mara-tona enquanto que o biótipo do “ATLETA B” é o ideal para os 100 m. Sendo assim, alguém poderia questionar o fato de que os estudos em genética são redundantes, uma vez que “a olho” é possível de se detectar com precisão quem é bom para o quê!

Embora o componente genético “primário” seja de fácil detecção (biótipo), o olho não seria capaz de identificar o componente genético “secundário“. De fato, traduzir em números características fisiológicas como capacidade fun-cional cardiorrespiratória e tipagem de fibras musculares, por exemplo, dependeria da realização de exames clínicos, laboratoriais e de diagnóstico por imagem. São adicionais que iriam complementar o feeling apurado daqueles que emitem seus pareceres baseados nos anos de experiência convivendo com a preparação para o alto rendimento.

Mas, como análises genéticas poderiam contribuir com o Atletismo? Simplificadamente, utilizando chips de DNA/ RNA para rastrear o genoma por completo, identificamos em pessoas comuns diferentes padrões de funcionamen-to de genes que, surpreendentemente, mostraram-se ca-pazes de predizer a magnitude da melhora da capacida-de cardiorrespiratória em resposta ao treinamento físico. Como qualquer característica biológica (ex. hipertrofia e

(*) Rodrigo Gonçalves Dias, Doutor em Biologia Funcional e Molecular e pós-doutor em Genômica Funcional aplicada

à Ciência do Esporte, é pesquisador do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração – InCor (HCFMUSP) e coordenador da linha de pesquisa “Avanços em Genômica para Diagnósticos Moleculares no Esporte”. / (**) Michelle Sabrina M S Silva, Doutoranda e pesquisadora do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do InCor (HCFMUSP).

O projeto “O DNA do Atletismo Brasileiro: Avanços em genômica para os esportes” é uma parceria entre CBAt e Instituto

do Coração – InCor (HCFMUSP), desenvolvido por Rodrigo Gonçalves Dias* & Michelle Sabrina M S Silva** (autores do texto abaixo), do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular – Instituto do Coração – InCor (HCFMUSP).

tipagem de fibras) e adaptação fisiológica (ex. aumento do VO2max) é regulada geneticamente, o nosso propósito é testar a hipótese de que atletas já consagrados e especia-listas em provas de velocidade, meio fundo, fundo e arre-messo/salto apresentam padrões genéticos diferenciados. Caso nossa hipótese seja comprovada, estas “assinaturas moleculares” serão implementadas como mais uma ferra-menta de direcionamento para praticantes do Atletismo. Em paralelo, tudo indica que estas mesmas informações genéticas auxiliarão em estratégias de prevenção e trata-mento de lesões nos esportes.

Outros países já investem nesse método para identificar “o que diz o DNA” de seus atletas. No entanto, o tamanho do investimento de cada país não é divulgado, uma vez que existe uma tendência da comunidade científica em escon-der seus propósitos. Neste caso, omitir informações não faz sentido, uma vez que resultados alcançados com atle-tas europeus (em tese “raça pura”) não necessariamente se replicariam em atletas brasileiros (raça miscigenada).

O lançamento do projeto aconteceu na véspera do Troféu Brasil Caixa de Atletismo e a primeira fase, de coleta do DNA/RNA, de 500 atletas já está em andamento. Estimada para ser finalizada em dois anos esta é a fase mais comple-xa, uma vez que a coleta necessita de 48 horas de repouso prévio. Um esforço de atletas, treinadores, pesquisadores e bastidores com o um único propósito: o de contribuir para o avanço do Atletismo no País!

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SAÚDE

A importância da nutrição no Atletismo

Alimentação correta contribui para o bom desempenho do atleta

A NUTRIÇÃO VOLTADA PARA O ALTO RENDIMENTO É UMA das áreas que mais tem recebido atenção e valorização pe-los profissionais do esporte. E no Atletismo não é diferente. Um dos motivos é que não existem dúvidas de que a alimen-tação do atleta afeta a sua saúde, seu peso e composição corporal, fator importantíssimo na prática esportiva.

Além disso, a alimentação afeta a disponibilidade de substratos (energia armazenada proveniente de alimen-tos) durante o exercício do atleta, assim como a recupe-ração depois da atividade, o desempenho físico e, conse-quentemente, sua rotina de vida.

Isso porque, quando a alimentação é prescrita de ma-neira correta, pode otimizar os depósitos de energia para treinos e competições. E isso pode ser a diferença no resul-tado final em atividades que demandem volume e variadas intensidades.

Além disso, alimentar-se corretamente traz benefícios importantes para a saúde orgânica do atleta, diminuindo as possibilidades de doenças que possam afetar seu condi-cionamento físico.

Atletas submetidos a treinamentos constantes e a gran-des volumes de atividade física têm requerimentos nutri-cionais diferentes, quando comparados com indivíduos não atletas.

Contudo, não basta o atleta comer qualquer alimento, é necessário controlar a quantidade e a qualidade do nu-triente e seu ajuste às necessidades energéticas na fase de treinamentos e competições.

A preparação e a orientação adequadas da ingestão de

macro e micronutrientes são essenciais para a realização de várias ações biológicas do organismo submetido a trei-namento.

A influência dos alimentos é determinante para o fun-cionamento metabólico adequado ao organismo do atleta e às solicitações de demanda física, impostas pelo exercí-cio durante a realização de treinamentos e competições.

Portanto, com todos esses benefícios, fica fácil compre-ender porque a nutrição tem recebido tamanha atenção dos profissionais que militam no Atletismo.

Entretanto, é importante salientar que a nutrição é par-te de um todo, não inpar-terfere no fator genético para a prá-tica de esporte e não substitui o treinamento do atleta. A nutrição contribui com a melhora do organismo para reali-zar exercícios, de acordo com as necessidades energéticas da atividade.

POR DANIELLI BOTTURE PEREIRA LOPES*

(*) Danielli Botture Pereira Lopes, graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo, fez extensão em

Nu-trição Esportiva e especialização em Fisiologia do Exercício na UNIFESP. Trabalha para a CBAt e BM&FBovespa, tendo acompanhado equipes brasileiras em eventos internacionais.

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FUNDO

A virada brasileira

A partir de 1980, corredores do País ganham destaque nas corridas longas

Wander Moura, recordista sul-americano dos 3.000 m com obstáculos

Arquivo CBAt

EM LONGÍNQUOS PONTOS DO TERRITÓRIO NACIONAL, uma frase se repetia em 1º de janeiro de 1981: “Um bra-sileiro ganhou.” A admiração pelo feito do patrício se jus-tificava. Afinal, havia 34 anos que um corredor do País não ganhava a São Silvestre, mais importante prova da América Latina. O autor da proeza foi um pernambucano radicado em São Paulo. Seu nome: José João da Silva.

Antes, o último brasileiro a levar o título fora Sebastião Alves Monteiro, bicampeão em 1945 e 1946. Depois, de 1947 a 1979, apenas representantes de outras nações fi-caram com o título. Brasileiros, algumas vezes conseguiam um lugar entre os cinco primeiros e subiam ao pódio.

Eram atletas como Luiz Gonzaga Rodrigues, o Gonzagui-nha, Edgard Freire, Antonio Nogueira de Azevedo. Todos corredores de grande valor, que enfrentavam astros como o tcheco Emil Zatopek, campeão em 1953.

José João voltou a ganhar a prova em 1985. Outros bra-sileiros venceram desde então. O mineiro João da Matta, em 1983, e seu conterrâneo Ronaldo da Costa, em 1994. Emerson Iser Bem derrotou o supercampeão queniano Paul Tergat e foi o primeiro em 1997. No século XXI, Maril-son dos Santos foi tricampeão (2003, 2005 e 2010) e Fran-ck Caldeira ganhou em 2006.

Os brasileiros vencedores desde 1980 têm um ponto em comum. Todos eram fundistas que corriam regular-mente em provas de rua e pista. Especialistas defendem que esse ecletismo apurou a forma dos corredores citados e os fez capazes de enfrentar atletas estrangeiros de ponta.

“Competir em pista melhora o desempenho na rua, principalmente a velocidade”, explica Ricardo D’Angelo. Com a experiência de quem treinou o medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima, Ricardo lembra que seu pupilo fazia 10.000 m e, ao mesmo tempo, enfrentava na rua per-cursos de até uma maratona (42,195 km).

JOSÉ JOÃO DA SILVA, PARALELAMENTE ÀS VITÓRIAS NAS ruas, foi recordista brasileiro dos 5.000 m e 10.000 m. Ro-naldo da Costa também foi dono do recorde nacional dos 10.000 m, antes de estabelecer a melhor marca mundial da maratona, com 2:06:05. E Marilson dos Santos, em junho de 2015, detinha os recordes sul-americanos dos 5.000 m e 10.000 m em pista, e na rua dos 15 km e da meia mara-tona. Bicampeão da Maratona de Nova York, ele tem ainda no currículo a medalha de ouro nos 10.000 m nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011.

Outros prestigiados treinadores comungam com o pen-samento de Ricardo D’ Angelo. Carlos Gomes Ventura, além de José João da Silva, escalava seus outros atletas, como Angélica de Almeida e Diamantino dos Santos, para eventos de pista. Diamantino, aliás, protagonizou célebre disputa nos 10.000 m do Troféu Brasil de 1986, junto com Claudio Ribeiro, hoje conceituado técnico de fundo.

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Cruz Nonata, vice-campeã pan-americana

W

agner Carmo/CBAt

Os juízes precisaram ver as fotos da chegada para defi-nir o vencedor, que foi Diamantino, por dois centésimos. “Essa mínima diferença de tempo costuma ocorrer em provas de 100 m”, dizia reportagem de Roberto Pereira de Souza, no antigo Jornal da Tarde.

Outro técnico da época, Asdrúbal Batista Ferreira, já morto, fazia o mesmo com nomes conhecidos, como Adau-to Domingues, João Alves de Souza (Passarinho) e Eloy Schleder. Várias vezes pódio da São Silvestre, Adauto foi bicampeão pan-americano dos 3.000 m com obstáculos.

Três provas clássicas de pista entram no programa tra-dicional da Olimpíada, Mundial e PAN: 5.000 m, 10.000 m e 3.000 m com obstáculos. Há a maratona, uma das provas mais nobres do programa, feita totalmente na rua. Fora de estádio, a IAAF realiza Mundiais de Meia Maratona e de Cross Country.

Aqui tratamos especialmente das provas de fundo em pista e de como estes eventos beneficiam também os cor-redores de rua. Especificamente na pista, os brasileiros su-biram 28 vezes no pódio do PAN, com oito medalhas de ouro, 11 de prata e nove de bronze.

A PRIMEIRA MEDALHA FOI GANHA NOS JOGOS DE SÃO Paulo 1963 com a prata de Sebastião Mendes nos 3.000 m com obstáculos. O primeiro ouro foi o de Adauto Domingues, na mesma prova, em Indianápolis 1987. A tradição se mantém atualmente: os principais fundis-tas fazem pista e rua. Marilson dos Santos, treinado por Adauto Domingues, é um dos exemplos.

Há outros, como Franck Caldeira, orientado agora por Ricardo D’Angelo, e antes por Henrique Viana e Ale-xandre Minardi. Franck começou na pista e no Mundial Juvenil de 2002 em Kingston foi o mais bem colocado, depois dos africanos. Na maratona do PAN 2007 no Rio, levou a medalha de ouro.

Henrique Viana, por sinal, defende a mesma tese. Tan-to que seu atleta Giovani SanTan-tos faz provas de rua e no Troféu Brasil Caixa em maio ganhou os 10.000 m. Carlos Cavalheiro, que respondia pelo treinamento de Ronaldo da Costa, quando este bateu o recorde mundial da marato-na, também é enfático na defesa de que os atletas devem correr tanto pista como rua.

Se Giovani dos Santos ganhou os 10.000 m masculino no Troféu Brasil, no feminino a vitória foi de Tatiele Rober-ta de Carvalho, que Rober-também ganhou os 5.000 m. Tatiele, que já venceu a Copa Brasil Caixa de Cross Country, é a síntese da atleta que corre na pista, na rua e no campo. E sua qualificação para o PAN de Toronto demonstra que sua opção deu bons resultados.

No feminino, o melhor resultado internacional de uma brasileira foi o de Carmem de Oliveira Furtado, no Mundial de Stuttgart 1993. Carmem alcançou um lugar na final com 31:47.76. Era a primeira vez que uma atleta da América do Sul fazia a distância em menos de 32 minutos.

Carmem foi ainda a primeira brasileira a ganhar a São Silvestre. Fez isso em 1995, quando a prova femi-nina completava 21 anos (fora criada em 1975, quando a ONU instituiu o Ano Internacional da Mulher). Aliás, 1995 foi o ano de Carmem, campeã dos 10.000 m no PAN de Mar del Plata.

DEPOIS DE CARMEM, ROSELI APARECIDA MACHADO venceu a São Silvestre em 1996, ano em que obteve a qualificação e disputou a Olimpíada de Atlanta. Em 2001, outra vitória do País, com a antiga trabalhadora rural Maria Zeferina Baldaia. No ano seguinte, vitória de Marizete Rezende. Quatro anos depois a campeã foi Lucélia Peres, bronze nos 10.000 m no PAN de 2007 no Rio de Janeiro.

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superiori-FUNDO

Marilson: bons resultados em pistas e nas ruas

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agner Carmo/CBAt

dade das corredoras que fazem igualmente pista e rua. São as atletas que obtiveram sempre melhores resultados em competições de primeira linha.

Tanto no exterior como no Brasil a história feminina no esporte é bem mais recente. Assim, passaram-se 28 anos da medalha ganha por Sebastião Mendes no PAN de São Paulo, até que a primeira mulher brasileira su-bisse ao pódio do torneio. Mais uma vez a proeza coube a Carmem de Oliveira, bronze nos 3.000 m em Havana 1991. No PAN 2011, Cruz Nonata da Silva foi vice-cam-peão dos 5.000 m e 10.000 m.

OURO

Adauto Domingues 3.000 m com obstáculos Indianápolis 1987 Adauto Domingues 3.000 m com obstáculos Havana 1991 Carmem de Oliveira Furtado 10.000 m Mar del Plata 1995 Wander do Prado Moura 3.000 m com obstáculos Mar del Plata 1995 Elenilson da Silva 10.000 m Winnipeg 1999 Hudson Santos de Souza 5.000 m Santo Domingo 2003 Sabine Letícia Heitling 3.000 m com obstáculos Rio de Janeiro 2007 Marilson Gomes dos Santos 10.000 m Guadalajara 2011

PRATA

Sebastião Mendes 3.000 m com obstáculos São Paulo 1963 José Romão Andrade Silva 3.000 m com obstáculos México 1975 Adauto Domingues 5.000 m Indianápolis 1987 Valdenor Pereira dos Santos 10.000 m Mar del Plata 1995 Wander do Prado Moura 5.000 m Mar del Plata 1995 Elenilson da Silva 5.000 m Winnipeg 1999 Marilson Gomes dos Santos 10.000 m Santo Domingo 2003 Marilson Gomes dos Santos 10.000 m Rio de Janeiro 2007 Cruz Nonata da Silva 5.000 m Guadalajara 2011 Cruz Nonata da Silva 10.000 m Guadalajara 2011 Hudson Santos de Souza 3.000 m com obstáculos Guadalajara 2011 BRONZE

Carmem de Oliveira Furtado 3.000 m Havana 1991 Ronaldo da Costa 10.000 m Mar del Plata 1995 Marilson Gomes dos Santos 5.000 m Santo Domingo 2003 Marilson Gomes dos Santos 5.000 m Rio de Janeiro 2007 Lucélia de Oliveira Peres 10.000 m Rio de Janeiro 2007 Zenaide Vieira 3.000 m com obstáculos Rio de Janeiro 2007 Joilson Bernardo da Silva 5.000 m Guadalajara 2011 Giovani dos Santos 10.000 m Guadalajara 2011 Sabine Letícia Heitling 3.000 m com obstáculos Guadalajara 2011

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Ronaldo da Costa Lucélia Peres

Ismal Ingber/CBAt W

ander Roberto/CBAt

• Adalberto Batista Garcia • Adauto Domingues • Alfredo Gomes • Altobeli Santos Silva • Angélica de Almeida

• Antonio Nogueira de Azevedo • Artur de Freitas Castro • Benedito Firmino do Amaral • Carlos Alexandre Ravani • Carmem Souza de Oliveira • Célia Regina Ferreira dos Santos • Claudio Ribeiro

• Clodoaldo Gomes da Silva • Clodoaldo Lopes do Carmo

• Conceição de Maria Carvalho Oliveira • Cruz Nonata da Silva

• Daniel Ferreira do Nascimento • David Benedito de Macedo • Delmir Alves dos Santos • Diamantino Silveira dos Santos • Ederson Vilela Pereira

• Edgar Freire

• Ednalva Laureano da Silva • Edson Bergara

• Eduardo do Nascimento

• Elenilson da Silva • Eloy Rodrigues Schleder • Emerson Iser Bem

• Erika Oliveira Lima Machado • Fabiana Cristine da Silva • Fernando Alex Fernandes • Franck Caldeira de Almeida • Giomar Pereira da Silva • Giovani dos Santos

• Gladson Alberto Silva Barbosa • Hudson Santos de Souza • Janeth Mayal

• Jean Carlos Dolberth Machado • João Alves de Souza

• João da Matta Ataíde • Joilson Bernardo da Silva • Jorilda Sabino

• José João da Silva

• José Romão Andrade da Silva • Juliana Paula Gomes dos Santos • Leandro Prates de Oliveira • Lucélia de Oliveira Peres • Luiz Antonio dos Santos • Luiz Gonzaga Rodrigues • Marcia Narloch

DESDE A DÉCADA DE 1920 DO SÉCULO PASSADO, OS fundistas brasileiros conseguem bons resultados no País e no exterior. Nos anos 1980 e 1990, o fundo ganhou atletas em quantidade e qualidade. Aqui citamos alguns dos mui-tos corredores que alcançaram bons resultados em pista e rua. Muitos outros obtiveram resultados expressivos nas provas clássicas de fundo em pista (5.000 m, 10.000 m, 3.000 m com obstáculos). Grande também é o número de corredores que marcaram presença em provas de rua. Nem todos estão nesta página. Mas em sucessivas edi-ções da PODIUM vamos lembrar de outros grandes atle-tas que tanto fizeram pelo nosso esporte. Aos que estão aqui citados e aos demais, todas as homenagens.

• Maria Zeferina Baldaia • Marilson Gomes dos Santos • Michelle Barreto Costa • Michelle Cristina das Chagas • Nadir Sabino

• Nestor Gomes

• Paulo Roberto de Almeida Paula • Rita de Cássia de Jesus

• Ronaldo da Costa

• Roseli Aparecida Machado • Sabine Heitling

• Sebastião Alves Monteiro • Sebastião Mendes • Selma Cândida dos Reis • Silvana Pereira

• Solange Cordeiro de Souza • Soraya Vieira Telles

• Sueli Pereira da Silva • Tatiele Roberta de Carvalho • Valdenor Pereira dos Santos • Vanderlei Cordeiro de Lima • Viviany Anderson de Oliveira • Wander do Prado Moura • Wilson Parreiras de Santana • Zenaide Vieira

EXPOENTES

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