GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY (ISSN 1984 - 3801)
ADJUVANTES MULTIFUNCIONAIS ASSOCIADOS AO HERBICIDA GLYPHOSATE NO CONTROLE DE Digitaria insularis
Hugo Almeida Dan
1*, Alberto Leão Lemos Barroso
2, Lilian Gomes Moraes Dan
1, Thiago Rezende Finotte
1, Clériston A. Feldkircher
1Resumo - Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de adjuvantes associados a diferentes formulações de glyphosate no controle de Digitaria insularis. Um ensaio foi conduzido no município de Rio Verde-GO, durante a safra 2007-2008, utilizando-se um delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 8 + 1, com três repetições (quatro formulações de glyphosate duas contendo o sal de isopropilamina e as demais, em sal de potássio e sal de amônia, na dose equivalente a (1080 g ha
-1). Como adjuvantes multifuncionais, foram utilizados: Kumite
®(0,05 L ha
-1), Redutec
®(0,03 L ha
-1), Imantic
®(0,03 L ha
-1), Máximo
®(0,03 L ha
-1), Adjpower
®(0,5 L ha
-1), NP-10
®(0,05 L ha
-1), Mago
®(0,03 L ha
-1), testemunha sem adjuvante e uma testemunha adicional sem a utilização de herbicida. O capim-amargoso (Digitaria insularis) apresentou grande sensibilidade às diferentes formulações do herbicida glyphosate. A adição dos adjuvantes multifuncionais à calda do herbicida glyphosate, independente do tipo de sal, não trouxe benefícios para o controle de D. insularis.
Palavras-chave: EPSPS, capim-amargoso, tecnologia de aplicação.
MULTIFUNCTION ADJUVANTS ASSOCIATED WITH GLYPHOSATE IN CONTROL Digitaria insularis
Abstract - This study aimed to evaluate the influence of some adjuvants on the efficiency of various formulations of glyphosate to control Digitaria insularis. The experiment was conducted in Rio Verde-GO, during the harvest 2007-2008, on an area with a predominance of D. insularis, in full vegetative growth. The experiment was conducted in a randomized block design with three replications in a factorial 4 x 8 + 1, four formulations containing glyphosate, eight multifunctional adjuvants and one additional control without herbicide. For glyphosate formulations were used: isopropylamine salt, potassium salt and ammonia, at a dose equivalent (1080 g ha
-1acid equivalent). As multifunctional adjuvants were used: Kumite
®(0.05 L ha
-1), Redutec
®(0.03 L ha
-1), Imantic
®(0.03 L ha
-1), Máximo
®(0.03 L ha
-1), Adjupower
®(0.5 L ha
-1), NP-10
®(0.05 L ha
-1), Mago
®(0.03 L ha
-1), control without adjuvant. The Sourgrass (D.
insularis) showed high sensitivity to different formulations of the herbicide glyphosate. The addition of multifunctional adjuvants to spray the herbicide glyphosate, independently of the type of salt has not brought benefits to control D. insularis.
Keywords: EPSPS, Sourgrass, application technology.
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1 Universidade Estadual de Maringá (UEM), Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Av. Colombo 5790, 87020-900, Maringá, PR. *E-mail: halmeidadan@gmail.com. Autor para correspondência.
2 Universidade de Rio Verde (FESURV), Fazenda Fontes do Saber - Caixa Postal 104, Rio Verde (GO) - CEP:
75.901-970.
Recebido em: 28/09/2009. Aprovado em: 10/08/2010.
INTRODUÇÃO
Os herbicidas apresentam-se como ferramentas essenciais no manejo integrado de plantas daninhas. Apesar de serem utilizados em larga escala na agricultura moderna, sua eficiência dependente da natureza da molécula, da espécie alvo e das condições ambientais em pré e pós-aplicação (ROEGGENBUCK et al., 1990).
Para um herbicida atuar em um organismo vegetal é necessário a penetração na cutícula, membrana plasmática, dirigindo-se até o sítio de ação intracelular (DEUBER, 1992). A cutícula é constituída por uma matriz de pectina que recobre a epiderme das folhas, composta de uma parte mais externa altamente polimerizada (apolar) de maior consistência, diferente das partes mais internas, onde predomina a pectina (DEVINE & BORN, 1991).
Tanto a concentração como a composição dessas estruturas pode variar de espécie para espécie (TUFFI SANTOS et al., 2009). Além disso, as condições ambientais são responsáveis pela composição cuticular de cada espécie. Plantas adaptadas a condições de estresse hídrico possuem uma cutícula mais espessa, dificultando ainda mais o molhamento, espalhamento e a penetração do herbicida na superfície foliar (HESS & FALK, 1990).
A fim de maximizar a eficiência de diversos produtos fitossanitários, foram identificadas substâncias que adicionadas à formulação ou à calda dos produtos fitossanitários podem modificar determinadas propriedades físico-químicas, minimizando possíveis problemas como incompatibilidade, cristalização e lavagem, aumentando assim, a absorção dos produtos fitossanitários. Essas substâncias foram denominadas adjuvantes (SHERRICK al., 1986). Vargas e Roman (2006) classificaram os adjuvantes em dois grandes grupos: os modificadores das propriedades de superfície dos líquidos (surfactantes: espalhante, umectante,
detergentes, dispersantes e aderentes, entre outros), e os aditivos (óleo mineral ou vegetal, sulfato de amônio e uréia, entre outros), que afetam a absorção devido à sua ação direta sobre a cutícula e no metabolismo da planta.
A utilização de adjuvantes pode aumentar a eficiência do glyphosate, pelo aumento da retenção de gotas na folha facilitando a absorção foliar em função da hidratação da cutícula (VARGAS et al., 1997;
KRUSE et al., 2000). O uso de adjuvantes organosiliconados pode reduzir o período mínimo de antecedência de chuvas em áreas submetidas ao controle de plantas daninhas, necessário para garantir a eficiência da absorção do glyphosate (REDDY & SINGH, 1992; SUN, 1996; MARTINS et al., 2009).
Pedrinho Júnior et al. (2002) obtiveram controle satisfatório das plantas daninhas após a adição de uréia e sulfato de amônia a calda de pulverização contendo glyphosate. Durigan (1992) demonstrou que a utilização de uréia (0,2 a 0,5%) acelerou os sintomas de fitotoxidez em plantas de Panicum maximum, possibilitando até a redução da dose do glyphosate. Para Neto et al. (2004), a adição de óleo vegetal proporcionou incrementos na eficácia do glyphosate no controle de Echinochloa colonum.
Por outro lado, os efeitos dos adjuvantes podem variar em função da formulação utilizada. Jakelaitis et al. (2001) observaram diferenças de comportamento entre os diferentes sais de glyphosate, sendo que o sal isopropilamina (Roundup Transorb
®) foi a formulação que proporcionou maior velocidade de ação em Digitaria horizontalis sob condições de simulação de chuva.
Existem mercado adjuvantes que
utilizam em sua formulação uma mistura de
aditivos, como óleo mineral ou vegetal,
surfactantes não-iônicos, agentes sequestrantes
de cátions, agentes antiespumantes,
acidificantes, sais minerais entre outras
substâncias, também chamados de adjuvantes
multifuncionais. Poucos são os estudos
referentes à eficiência desses aditivos
utilizados na agricultura de forma crescente.
Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de adjuvantes multifuncionais na eficiência de controle de Digitaria insularis para formulações do herbicida glyphosate.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido durante a safra 2007/2008, no município de Rio Verde- GO, cujas coordenadas geográficas são:
latitude de 17º47’24” S, longitude de 50°56’31” W, e altitude de 698 m. O clima regional classificado pelo sistema internacional de Köppen é do tipo CWA úmido e inverno seco, com precipitação média anual de 1.500 mm e temperatura média anual de 25 °C (ROBERTO, 2002).
O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, possuindo 450, 60, 490 g kg
-1de argila, silte e areia, respectivamente e cobertura predominante de capim-amargoso (Digitaria insularis) na densidade média de 8 plantas m
-2e 0,8 m de altura em pleno vigor vegetativo, mas ainda não perenizadas.
Cada parcela totalizou 28 m
2(7 x 4 m).
O ensaio foi instalado em delineamento de blocos casualisados, com três repetições, com esquema fatorial 4 x 8 + 1, correspondendo a quatro formulações a base de sal de glyphosate (1.080 g ha
-1equivalente ácido): 1) sal da isopropilamina (Roundup Original
®); 2) sal de isopropilamina (Roundup Transorb
®); 3) sal de Amônia (Roundup WG
®) e 4) sal de potássio (Zapp QI
®), e oito adjuvantes multifuncionais:
1) Kumite
®(0,05 L ha
-1); 2) Redutec
®(0,03 L ha
-1); 3) Imantic
®(0,03 L ha
-1); 4) Máximo
®(0,03 L ha
-1); 5) Adjupower
®(0,5 L ha
-1); 6) NP-10 (0,05 L ha
-1); 7) Mago
®(0,03 L ha
-1) e 8) testemunha (herbicida sem a adição de adjuvante). A testemunha adicional correspondeu a um tratamento sem a presença de herbicida.
Os adjuvantes utilizados possuem as seguintes características: Kumite
®(50% de
óleo mineral, 5,43% de surfactante não iônico, 10% de nitrogênio, ácido fosfórico e ácido fosfórico e antiespumante); Redutec
®(surfactante não iônico, ácido fosfórico, 3% de nitrogênio, 15% de P
2O
5,ácido fosfórico e antiespumante); Imantic
®(surfactante não iônico, 3% de nitrogênio, 15 % de P
2O
5, ácido fosfórico e antiespumante); Máximo
®(surfactante não iônico, 3% de nitrogênio, 15%
de P
2O
5, ácido fosfórico e antiespumante);
Adjupower
®(6% de carbono orgânico, 3% de nitrogênio e 17% de P
2O
5); NP-10
®(surfactante não iônico, 3% de nitrogênio, 10%
de P
2O
5, ácido fosfórico e antiespumante);
Mago
®(surfactante não iônico, 3% de nitrogênio, 15% de P
2O
5, ácido fosfórico e antiespumante).
A aplicação dos tratamentos de herbicidas foi realizada utilizando-se pulverizador costal com pressurização por CO
2(pressão constante), barra de 2,5 m, quatro pontas de pulverização TT 110-02 (0,5 m entre pontas) e volume de calda de 100 L ha
–1. As condições ambientais no momento das aplicações eram as seguintes: temperatura média de 31 ºC, UR média de 59% e velocidade do vento média de 6 km h
-1.
As avaliações de controle foram realizadas aos 7, 15, 21 e 45 dias após a aplicação (DAA) dos tratamentos, utilizando-se escala visual de notas de zero a 100%, onde zero representa ausência de sintomas e 100%
representa morte de todas as plantas (SBCPD, 1995). As avaliações foram realizadas numa área útil de 10 m
2. Foi determinado o pH logo pós o preparo da solução utilizando um pHmetro digital PHCOLDP
®.
Os dados referentes aos níveis de
controle foram submetidos a uma
transformação ( √ x+1), submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste
Tukey (5%), utilizando o programa estatístico
Sisvar. O tratamento adicional foi comparado
aos demais pelo teste Dunett ( 5%), utilizando o
programa estatístico Genes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Uma das características influenciadas pelos adjuvantes foi o pH da calda de pulverização (Tabela 1). Os adjuvantes Imantic
®, NP-10 e Mago
®apresentaram maiores reduções de pH comparados aos demais. Entretanto, nenhum dos adjuvantes proporcionou valores de pH superiores a 5,5.
Dan et al. (2009) relataram que a redução do pH da solução devido a adição de ácido fosfórico (adjuvante) aumentou a velocidade de ação do herbicida glyphosate (Roundup Original
®) e que os melhores níveis de controle da Brachiaria brizanta foram obtidos nos intervalos de pH de 3,5 a 5,5. Segundo Motekaitis e Martell (1985), para que o
processo de absorção desse herbicida ocorra, é necessária a dissociação de suas moléculas. As constantes de dissociação do glyphosate variam de 2,2 a 2,3 (grupo carboxílico pK1), 5,5 a 5,9 (grupamento fosfônico pK2) e 10,1 a 10,9 (grupamento amino pK3). Segundo os mesmos autores, a variação do pH da solução de glyphosate de 2 para 11 resulta numa sucessiva desprotonação do grupo carboxílico seguida do grupamento fosfônico e, finalmente, do grupamento amino, sendo que a intensa desprotonação dificulta a absorção desse herbicida. Portanto, há que se considerar que os valores de pH proporcionados pelas soluções se mantiveram favoráveis para uma melhor ação do herbicida.
Tabela 1. Valores de pH da calda de aplicação do herbicida glyphosate isolado ou em associação com adjuvantes multifuncionais.
Formulação de glyphosate (sal)*
Tratamentos
Dose (L do p.c.
ha
-1) Isopropilamina
1Isopropilamina
2Amônia
3Potássio
4Sem adjuvante - 5,43 4,87 5,23 5,12
Kumite
®0,05 4,86 4,75 4,65 5,02
Redutec
®0,03 4,24 4,35 4,56 4,74
Imantic
®0,03 3,12 3,87 4,12 3,94
Maximo
®0,03 4,65 5,23 4,34 4,53
Ajpower
®0,5 4,65 4,95 4,61 4,13
NP-10
®0,05 3,98 4,13 4,65 4,76
Mago
®0,03 3,15 4,12 4,75 4,75
1Isopropilamina (Roundup original®); 2Isopropilamina (Roundup Transorb®); 3Amônia (Roundup WG®); 4Potássio (Zapp QI®). *Formulações dos sais de glyphosate baseadas em 1080 g de equivalente ácido ha-1 (valores observados após o preparo da calda).
Analisando-se os resultados de controle, constata-se que não houve interação entre as formulações de glyphosate com os adjuvantes adicionados à calda de aplicação. Observa-se inicialmente, aos 7 DAA, que os níveis de controle foram superiores a 88% (Tabela 2), mostrando que todos os tratamentos foram eficientes no controle da D. insularis. Durante este período, não foram constatadas diferenças
entre os tratamentos de herbicidas, mesmo com a adição dos adjuvantes. Esses resultados demonstram que os adjuvantes não proporcionaram o aumento na velocidade de ação do herbicida na planta.
De certa forma, a ausência de resultados
significativos e os elevados níveis de controle
de D. insularis durante esse período podem
estar relacionados à maior sensibilidade da
espécie ao herbicida glyphosate em relação à dose utilizada. Entretanto, é importante salientar que a utilização de doses semelhantes às do presente ensaio são comumente utilizadas em condições de campo em regiões de Cerrado, pois o espectro de plantas daninhas infestantes é diversificado, o que dificulta o uso de doses baixas.
Os elevados níveis de controle dificultaram à percepção dos efeitos positivos
da adição de adjuvantes à calda de pulverização. Mesmo a formulação de glyphosate a base de sal isopropilamina 1 (Roundup Original
®) (Tabela 2), considerada a mais comum do mercado, não apresentou efeito significativo após a adição de adjuvantes, evidenciando a ausência de resposta sobre a eficiência das formulações de glyphosate avaliadas no controle da D.
insularis.
Tabela 2. Controle de D. insularis aos 7 dias após a aplicação dos herbicidas em função da adição de adjuvantes à calda em diferentes formulações de glyphosate
Formulação de glyphosate (sal)*
Isopropilamina
1Isopropilamina
2Amônia
3Potássio
4Tratamentos
Dose (L do
p.c. ha
-1) Controle (%)
Sem adjuvante - 90,00 91,31 92,66 90,01
Kumite
®0,05 93,33 89,89 92,66 91,66
Redutec
®0,03 91,66 93,57 93,33 90,00
Imantic
®0,03 95,10 90,38 96,00 91,00
Maximo
®0,03 94,50 88,30 97,00 91,90
Ajpower
®0,5 96,33 92,51 93,33 93,59
NP-10
®0,05 93,05 88,44 92,66 89,05
Mago
®0,03 93,35 92,93 93,33 92,66
Testemunha 0,00
CV (%) 8,54
Médias não diferiram entre si pelo teste Tukey e Dunett (5%). 1Isopropilamina (Roundup original®); 2Isopropilamina (Roundup Transorb®); 3Amônia (Roundup WG®); 4Potássio (Zapp QI®). *Formulações dos sais de glyphosate baseadas em 1.080 g de equivalente ácido ha-1.
Aos 15 e 21 DAA (Tabela 3), não houve incremento na velocidade de ação dos herbicidas, independentemente da utilização ou não dos adjuvantes, assim como não foi constatado efeito de controle da espécie
avaliada. Durante esse intervalo de avaliação,
os níveis de controle mantiveram-se superiores
a 90%. Isto indica que o herbicida foi
absorvido de forma eficiente e não apresentou
problemas no controle dessa espécie.
Tabela 3. Porcentagem de controle de D. insularis aos 15 e 21 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas em função da adição de adjuvantes à calda em diferentes formulações de glyphosate
Formulação de glyphosate (sal)*
Isopropilamina
1Isopropilamina
2Amônia
3Potássio
4Tratamentos
Dose (L do p.c.
ha
-1) Controle 15 DAA (%)
Sem adjuvante - 92,87 97,21 95,33 95,33
Kumite
®0,05 95,00 95,32 95,00 96,50
Redutec
®0,03 95,33 95,31 95,33 95,00
Imantic
®0,03 97,66 93,94 96,00 96,00
Maximo
®0,03 97,21 95,34 96,00 97,66
Ajpower
®0,5 97,10 92,34 97,66 95,00
NP-10
®0,05 99,33 94,65 96,33 94,33
Mago
®0,03 97,66 93,94 96,66 97,66
CV(%) 6,54
Controle 21 DAA (%)
Sem adjuvante - 97,00 98,05 98,66 97,66
Kumite
®0,05 98,66 97,01 98,66 99,33
Redutec
®0,03 98,66 98,71 99,33 98,33
Imantic
®0,03 99,33 96,85 99,33 99,33
Maximo
®0,03 98,66 97,03 99,33 98,00
Ajpower
®0,5 99,33 98,73 98,33 98,33
NP-10
®0,05 98,33 97,92 99,00 98,33
Mago
®0,03 99,33 97,73 97,66 97,63
Testemunha 0,00
CV(%) 5,21
Médias não diferiram entre si pelo teste de teste Tukey e Dunett (5%). 1Isopropilamina (Roundup original®);
2Isopropilamina (Roundup Transorb®); 3Amônia (Roundup WG®); 4Potássio (Zapp QI®). *Formulações dos sais de glyphosate baseadas em 1.080 g de equivalente ácido ha-1.
A evolução prosseguiu sendo observada até a última avaliação que foi realizada aos 45 DAA (Tabela 4). Durante esse período, o controle manteve-se elevado ( ≥ 95%), com
níveis semelhantes para todos os tratamentos,
não sendo possível destacar diferenças entre as
formulações de glyphosate ou adjuvantes.
Tabela 4. Porcentagem de controle de D. insularis aos 45 dias após a aplicação dos herbicidas em função da adição de adjuvantes à calda em diferentes formulações de glyphosate
Formulação de glyphosate (sal)*
Isopropilamina
1Isopropilamina
2Amônia
3Potássio
4Tratamentos
Dose (L do p.c.
ha
-1) Controle (%)
Sem adjuvante - 96,40 97,40 95,40 96,00
Kumite
®0,05 98,00 98,00 97,00 98,50
Redutec
®0,03 97,00 98,00 98,00 97,00
Imantic
®0,03 99,50 99,50 99,50 98,00
Maximo
®0,03 98,00 98,50 98,50 98,00
Ajpower
®0,5 99,00 99,00 99,00 99,00
NP-10
®0,05 97,25 97,00 98,00 96,00
Mago
®0,03 99,00 98,00 98,00 98,00
Testemunha 0,00
CV(%) 10,52
Médias não diferiram entre si pelo teste Tukey e Dunett (5%). 1Isopropilamina (Roundup original®); 2Isopropilamina (Roundup Transorb®); 3Amônia (Roundup WG®); 4Potássio (Zapp QI®). *Formulações dos sais de glyphosate baseadas em 1.080 g de equivalente ácido ha-1.