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Identificação do Monumento: Baixa Pombalina. Data: Tipologia do monumento: Plano de Urbanização. Encomendado por: Rei D. José I.

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Academic year: 2022

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Photograph: Turismo de Portugal

Identificação do Monumento:

Baixa Pombalina Localização:

Museu da Cidade Campo Grande, 245 1700-091 Lisboa, Lisboa, Portugal

Data:

1755–1759 Artistas:

Engenheiros militares Manuel da Maia (1677–1766), Eugénio dos Santos (1711–1760); Carlos Mardel (c. 1695–1763), Elias Sebastião Poppe; escultor: Joaquim Machado de Castro (1731–1822); arco triunfal: Veríssimo José da Costa [n.d.], coadjuvado por Vítor Bastos (1830–1894) e Anatole C. Calmels (1822–1906).

Tipologia do monumento:

Plano de Urbanização Encomendado por:

Rei D. José I.

Historial:

A 1 de Novembro de 1755, um violento terramoto sacudiu Lisboa, seguido de um maremoto e de um incêndio que durou quase uma semana. Dois terços da cidade foram destruídos e terão morrido cerca de 10 000 pessoas. A parte mais importante da cidade ficou arrasada, incluindo o Terreiro do Paço, onde estavam instalados, à beira do rio e da área comercial, o Paço Real do século XVI, de D. Manuel I (reformado por D. Filipe II e enriquecido por D. João V), a Casa da Índia, a Alfândega e o Arsenal, inúmeras igrejas (entre as quais a Basílica Patriarcal), hospitais, a Ópera e as ruas mais opulentas. A sua reconstrução obedeceu aos conceitos iluministas de urbanismo e arquitectura do século XVIII, pragmática e racionalmente planeada e edificada sob a mão férrea do Marquês de Pombal. Com uma praça aberta para o rio, onde sediavam os principais edifícios do governo e da administração, um arco triunfal e uma estátua equestre de D. José I no centro, reafirmava-se o poder do rei, segundo os princípios do despotismo esclarecido.

Descrição:

O projecto da Baixa, concebido por Manuel da Maia e Eugénio dos Santos, estrutura-se numa malha ortogonal, com ruas paralelas e perpendiculares de dimensão variável, entre o Tejo e a Praça do Comércio, a sul, e o Rossio e a Praça da Figueira, a norte. O desenho do conjunto incluiu a definição de fachadas- tipo, com esquemas de composição simples, simétricos e estandardizados, da autoria de Carlos Mardel, entre outros.

A Praça do Comércio tem uma estrutura quadrangular, com três lados construídos e dispostos em U sobre o rio, acessível

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A Baixa de Lisboa, reerguida no rescaldo do terramoto de 1755, conforme os inovadores e pragmáticos preceitos iluministas de urbanismo e de arquitectura, é designada Baixa Pombalina por ter sido a sua reconstrução eficazmente pensada e coordenada pelo Marquês de Pombal, em conjunto com a sua equipa de arquitectos e engenheiros. Com malha ortogonal, fachadas e traçado regulares, enquadrada entre a Praça do Comércio e o Rossio, é uma área de grande valor cultural e patrimonial, que lhe valeu, respectivamente, a classificação de Monumento Nacional e de Imóvel de Interesse Público.

Como foi estabelecida a datação:

Evidência histórica.

Bibliografia seleccionada:

França, J.-A., Lisboa Pombalina e o Iluminismo, Lisboa, 1966.

França, J.-A., A Reconstrução de Lisboa e a arquitectura Pombalina, ICP, Lisboa, 1978. Calado, M., Ferreira, V., Lisboa, Lisboa, 1992. Tostões, A., Catálogo Exposição Lisboa 1758, o Plano da Baixa hoje, Lisboa, 2008.

Citation:

Henrique Carvalho, Cristina Correia, Miguel Soromenho Baixa Pombalina in Discover Islamic Art, Museum With No Frontiers,2017 http://www.discoverbaroqueart.org/

database_item.php?id=monument;BAR;pt;Mon11;28;pt Autoria da ficha:

Henrique Carvalho,Cristina Correia,Miguel Soromenho Número interno MWNF:

PT 28

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Três de seis projectos originais, com o novo alinhamento sobreposto ao pré-existente; plano definitivo e ortofotomapa de Lisboa

1756–58; século XIX

Engenheiros militares Manuel da Maia (1677–1766), Eugénio dos Santos (1711–1760)

Após o sismo, o Marquês de Pombal rapidamente encomendou seis planos, de entre os quais escolheria o melhor. A 4 de Dezembro de 1755, Manuel da Maia sugeriu a substituição do velho Terreiro do Paço pela nova Praça do Comércio, concebida como uma entrada monumental da cidade, através do Cais das Colunas.

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Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

DIGC Câmara Municipal de Lisboa DIGC Câmara Municipal de Lisboa

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Praça do Comércio

Frente ao estuário do rio Tejo 1759–1873

Planos iniciais da Praça do Comércio: Manuel da Maia (1677–1766), Eugénio dos Santos (1711–1760); Carlos Mardel (c.1695–1763). Arco triunfal: Veríssimo José da Costa [n.d.], coadjuvado por Vítor Bastos (1830–1894) e Anatole C. Calmels (1822–1906)

A Praça do Comércio, debruçada sobre o Tejo, é uma das peças emblemáticas da Baixa Pombalina. De acordo com a gravura atribuída a G. Fróis Machado, os planos iniciais não foram totalmente cumpridos. O Arco só foi edificado em 1873, segundo um projecto posterior de Veríssimo José da Costa.

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Turismo de Portugal

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Estátua equestre, em bronze, do rei D. José I. (Gravura em cobre de Carneiro da Silva, 1774, executada antes da inauguração)

Terreiro do Paço ou Praça do Comércio 1771

Joaquim Machado de Castro (1731–1822)

Machado de Castro seguiu os planos iniciais de Eugénio dos Santos. A estátua foi inaugurada a 6 de Junho de 1775, dia do aniversário do rei D. José I, para cuja cerimónia se produziram vários objectos comemorativos. Esta gravura comemorativa, em cobre, foi executada por Joaquim Carneiro da Silva, tal como um serviço de jantar em porcelana, com a reprodução da estátua.

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Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Arquivo Fotográfico Museu da Cidade Arquivo Fotográfico Museu da Cidade

Turismo de Portugal Turismo de Portugal

Desenho das fachadas pombalinas

Museu da Cidade 1756–1758

Carlos Mardel e outros

As fachadas dos edifícios pombalinos são uniformes, com lojas, três pisos de habitação e águas furtadas. A preocupação com a segurança na reconstrução motivou a utilização de paredes cegas, ou corta-fogo, em pedra, que separavam os edifícios, impedindo a propagação do fogo, uma das causas fatais do incêndio após o terramoto.

A uniformização das fachadas e das janelas prendeu-se com o controlo dos custos. Assim, a instalação de portas e janelas em todos os edifícios obedeceu às mesmas medidas, independentemente do destino final, não tendo sido, por isso, permitida a colocação de brasões.

José Faria

Museu do Regimento dos Sapadores Bombeiros de Lisboa

José Faria

Museu do Regimento dos Sapadores Bombeiros de Lisboa

Gaiola Pombalina

Baixa Pombalina. Estes desenhos estão expostos no Museu da Cidade e existe um protótipo no Museu dos Bombeiros 1756–1758

Eugénio dos Santos (1711–1760); Carlos Mardel (c.1695–

1763), Manuel da Maia (1677–1766)

O sistema de construção adoptado, a gaiola pombalina, consiste numa estrutura em madeira que garante uma boa distribuição de forças, alguma mobilidade estrutural aos edifícios e uma maior resistência aos terramotos. Todos os prédios da Baixa foram construídos segundo este sistema, que constituiu uma primeira utilização de estrutura anti- sísmica. Este protótipo foi construído no início do século XX para formação dos bombeiros.

Referências

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