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Avaliação da em um protótipo de sistema hospitalar

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Academic year: 2018

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS QUIXADÁ

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

JOSÉ TEOTÔNIO DE ARAÚJO E SILVA NETO

AVALIAÇÃO DA COMUNICABILIDADE EM UM PROTÓTIPO DE SISTEMA HOSPITALAR

(2)

JOSÉ TEOTÔNIO DE ARAÚJO E SILVA NETO

AVALIAÇÃO DA COMUNICABILIDADE EM UM PROTÓTIPO DE SISTEMA HOSPITALAR

Monografia apresentada ao Curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Ceará como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Sistemas de Informação.

Orientador Prof. Dr. Alberto Sampaio Lima.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca do Campus de Quixadá

S581a Silva Neto, José Teotônio de Araújo e

Avaliação da comunicabilidade em um protótipo de sistema hospitalar/ José Teotônio de Araújo e Silva Neto. – 2016.

101 f. : il. color., enc. ; 30 cm.

Monografia (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Campus de Quixadá, Curso de Bacharelado em Sistema de Informação, Quixadá, 2016.

Orientação: Prof. Dr. Alberto Sampaio Lima

Área de concentração: Interação Humano-Computador

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JOSÉ TEOTÔNIO DE ARAÚJO E SILVA NETO

AVALIAÇÃO DA COMUNICABILIDADE EM UM PROTÓTIPO DE SISTEMA HOSPITALAR

Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Sistemas de Informação.

Aprovado em: 20 / janeiro / 2016.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________ Prof. Dr. Alberto Sampaio Lima (Orientador)

Universidade Federal do Ceará-UFC

_________________________________________ Prof. Ms. Régis Pires Magalhães

Universidade Federal do Ceará-UFC

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AGRADECIMENTOS

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RESUMO

Sistemas computacionais tem se tornado cada vez mais importantes na vida das pessoas. São importantes para facilitar os processos nas atividades diárias, como trabalho e estudo. O propósito da pesquisa é avaliar a comunicabilidade do protótipo do Sistema Hospitalar do município de Aracoiaba-CE. Comunicabilidade é um conceito que significa a capacidade de a interface repassar ao usuário as intenções do designer. O termo comunicabilidade é proposto pela Engenharia Semiótica, que relaciona a comunicação entre designer, usuário e sistema. A comunicabilidade é uma teoria que surge da Interação Humano-Computador. A interação humano-computador é uma área que estuda a interação entre as pessoas e as máquinas. A interação humano-computador tem base na Semiótica, uma disciplina que estuda os signos. Essa pesquisa é de cunho qualitativa. Foram recrutados cinco participantes para realizarem os testes. Os testes foram realizados em um ambiente controlado para não haver interrupções e influenciar nos resultados. Os participantes foram submetidos a fazer algumas atividades propostas em três cenários fictícios, mas que representam uma situação real de uso. Após a análise desses testes foi concluído que o sistema apresenta uma interface que causa alguns problemas que impendem os usuários de realizar suas atividades com fluidez.

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ABSTRACT

Computer systems become increasingly important in people's lives. It is important to facilitate the processes in daily activities, such as work and study. The purpose of this research was to evaluate the communicability of the prototype of the hospital system of Aracoiaba city at Ceará state. Communicability is a concept that means the ability of the interface to communicate to the user the designer's intentions. The term communicability is proposed by Semiotics Engineering, that relates to communication between designer, user and system. It is a theory that arises from the Human-Computer Interaction. The human-computer interaction is an area that focus in the interaction between people and machines. The human-computer interaction is based in Semiotics, a discipline that studies the signs. This research is qualitative in nature. Five participants were recruited to perform the tests. The tests were conducted in a controlled environment, because we needed no interruptions that could influence the results. Participants underwent doing some activities proposed in three fictional scenarios, but representing an actual situation of use. After analyzing these tests, we concluded that the system interface caused some problems that prevent users from carrying out their activities smoothly.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Comparação dos trabalhos relacionados...17

Tabela 2 – Etapas do MAC...28

Tabela 3 – Opinião do Usuário A sobre o sistema...49

Tabela 4 – Opinião do Usuário B sobre o sistema...57

Tabela 5 – Opinião do Usuário C sobre o sistema...64

Tabela 6 – Opinião do Usuário D sobre o sistema...70

Tabela 7 – Opinião do Usuário E sobre o sistema...77

Tabela 8 – Compensado da opinião do Usuário A...77

Tabela 9 – Compensado da opinião do Usuário B...78

Tabela 10 – Compensado da opinião do Usuário C...78

Tabela 11 – Compensado da opinião do Usuário D...78

Tabela 12 – Compensado da opinião do Usuário E...79

Tabela 13 – Quantidade de etiquetas por cenário...79

Tabela 14 – Etiquetas por usuário...81

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Tela de login do sistema. ... 30

Figura 2 - Funções do sistema – administrador. ... 31

Figura 3 - Funções do sistema – atendente. ... 31

Figura 4 - Funções de agendamento no sistema. ... 32

Figura 5 - Geração de relatórios. ... 32

Figura 6 - Esquema da sala utilizada. ... 36

Figura 7 - Usuário clica em “Tipo”. ... 38

Figura 8 - Momento em que o usuário pede ajuda ao avaliador. ... 38

Figura 9 - Momento em que o usuário busca uma solução no menu “Novo”. ... 39

Figura 10 - Usuário recebe mensagem que paciente não está cadastrado. ... 39

Figura 11 - Momento em que o usuário vasculha no menu “Exames”. ... 40

Figura 12 - Momento em que preenche os campos novamente. ... 40

Figura 13 - Novamente a mensagem de paciente não cadastrado. ... 41

Figura 14 - Posiciona o cursor no menu “Novo>Paciente”. ... 41

Figura 15 - Agendamento de hemograma feito. ... 42

Figura 16 - Cursor sobre o menu “Agendamento”. ... 42

Figura 17 - Usuário com o cursor sobre a opção “Início”. ... 43

Figura 18 - Usuário com o cursor no menu “Relatórios”. ... 43

Figura 19 - Cursor sobre o ícone. ... 44

Figura 20 - Momento com o cursor na opção “Em aberto”... 44

Figura 21 - Momento em que o cursor está sobre o menu Início. ... 45

Figura 22 - Cursor sobre a opção “Remarcar Exame”. ... 45

Figura 23 - Agendamento de parasitológico de fezes feito. ... 46

Figura 24 - Cursor sobre o menu “Pesquisar”. ... 47

Figura 25 - Momento em que o usuário clica na opção “Urina”. ... 47

Figura 26 - Tela “Exames por Quantidade” dentro do menu “Relatórios”. ... 48

Figura 27 - Exames por quantidade. ... 48

Figura 28 - Momento que o usuário acredita ter completado a tarefa. ... 50

Figura 29 - Momento em que o usuário clica no menu “Início”. ... 51

Figura 30 - Momento que aparece a mensagem que o paciente não está cadastrado. ... 51

Figura 31 - Usuário vasculha no menu atrás de alguma solução. ... 52

(11)

Figura 33 - Momento que o usuário espera uma resposta do sistema. ... 53

Figura 34 - Momento em que o usuário encontra a opção. ... 53

Figura 35 - Usuário na guia “Hemogramas Agendados”. ... 54

Figura 36 - Momento em que o usuário clica. ... 54

Figura 37 - Janela com os dados do paciente. ... 55

Figura 38 - Cursor sobre o menu “Pesquisar”. ... 55

Figura 39 - Momento em que o cursor está sobre o item “Pesquisar>Exame>Urina”. ... 56

Figura 40 - Exame com status “Concluído”. ... 57

Figura 41 - Usuário clica no campo “Tipo”. ... 59

Figura 42 - Momento em que espera um resultado de confirmação do agendamento. ... 59

Figura 43 - Data só aparece os três primeiros dígitos do ano. ... 60

Figura 44 - Momento em que busca pelo menu “Exames”. ... 60

Figura 45 - Momento em que usuário percebe o equívoco. ... 61

Figura 46 - Agendamento de hemograma realizado. ... 61

Figura 47 - Momento em que o usuário posiciona cursor sobre o botão... 62

Figura 48 - Momento em que o usuário posiciona o cursor sobre o botão... 62

Figura 49 - Momento que o cursor está sobre o item “Pesquisar>Exame>Urina”. ... 63

Figura 50 - Momento em que o usuário vai com o cursor ao menu “Relatórios”. ... 63

Figura 51 - Cursor na opção Paciente. ... 66

Figura 52 - Momento que o usuário encerra o Cenário 1. ... 66

Figura 53 - Busca de opção para pedido. ... 67

Figura 54 - Momento que o usuário verifica o botão “Dados do Paciente”. ... 67

Figura 55 - Cursor sobre o menu “Exames”. ... 68

Figura 56 - Cursor sobre a opção “Parasitológico de Fezes”. ... 68

Figura 57 - Momento em que o usuário clica no botão “Cadastrar Pedido”. ... 69

Figura 58 - Cursor no menu “Relatórios”. ... 70

Figura 59 - Cursor sobre a opção “Paciente”. ... 72

Figura 60 - Momento cursor sobre opção "Hemograma". ... 72

Figura 61 - Tela de hemogramas agendados. ... 73

Figura 62 - Momento em que o usuário identificava o botão “Cadastrar Pedido”. ... 74

Figura 63 - Cursor sobre a opção Parasitológico de Fezes. ... 74

Figura 64 - Momento sobre ícone "Visualizar Exame". ... 75

Figura 65 - Cursor em “Exames por Quantidade”. ... 76

(12)

Figura 67 - Caixa de texto com todos os dígitos visíveis. ... 84

Figura 68 - Menu atual. ... 84

Figura 69 - Menu maior. ... 84

Figura 70 - Aba de exame “Parasitológico de Fezes”. ... 85

Figura 71 - Barra de menu atual. ... 85

Figura 72 - Sugestão para nova barra. ... 85

Figura 73 - Mensagem azul ao centro da tela. ... 86

Figura 74 - Mensagem amarela ao canto superior direito da tela. ... 86

Figura 75 - Nova mensagem de confirmação de agendamento. ... 87

Figura 76 - Filtro por nome. ... 87

Figura 77 - Disposição atual dos botões. ... 88

Figura 78 - Sugestão de disposição dos botões. ... 88

Figura 79 - Texto explicativo para o campo “Status”. ... 88

Figura 80 - Ícone “Visualizar” atual. ... 89

(13)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IHC Interação Humano-Computador

MAC Método de Avaliação de Comunicabilidade NPI Núcleo de Práticas em Informática

NOVL Naked Objects View Language

(14)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 14

2 TRABALHOS RELACIONADOS ... 15

2.1 Comunicabilidade em sistemas de informação web corporativos: analisando a interação de surdos bilíngues ... 15

2.2 Avaliação da comunicabilidade do sistema odontológico do município de Quixadá-CE 16 2.3 Um método de avaliação para interfaces baseadas em mapas ... 17

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 18

3.1 Engenharia Semiótica ... 18

3.2 Comunicabilidade ... 19

3.3 Planejamento da Avaliação de IHC ... 20

3.3.1 O motivo da avaliação ... 20

3.3.2 Decisão sobre o que avaliar ... 21

3.3.3 Quando avaliar o uso de um sistema... 23

3.3.4 A coleta de dados sobre experiências de uso ... 24

3.3.5 Tipos de dados a coletar e produzir ... 24

3.3.6 A escolha do método de avaliação ... 26

3.4 Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC) ... 27

3.5 O protótipo de sistema hospitalar para a cidade de Aracoiaba-CE ... 30

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 33

4.1 Preparação ... 34

4.1.1 Foco da avaliação ... 34

4.1.2 Perfil dos participantes ... 34

4.1.3 Cenários e preparação do ambiente ... 35

4.1.4 Documentos ... 36

4.1.5 Teste piloto ... 36

4.2 Coleta de dados ... 37

5 RESULTADOS ... 37

5.1 Usuário A ... 37

5.1.1 Pré-Teste ... 37

5.1.2 Questionário Pré-Teste ... 37

5.1.3 A Interação ... 38

5.1.4 Questionário Pós-Teste ... 49

5.2 Usuário B ... 50

5.2.1 Pré-Teste ... 50

5.2.2 Questionário Pré-Teste ... 50

5.2.3 A Interação ... 50

5.2.4 Questionário Pós-Teste ... 57

5.3 Usuário C ... 58

5.3.1 Pré-Teste ... 58

(15)

5.3.3 A Interação ... 59

5.3.4 Questionário Pós-Teste ... 64

5.4 Usuário D ... 65

5.4.1 Pré-Teste ... 65

5.4.2 Questionário Pré-Teste ... 65

5.4.3 A Interação ... 65

5.4.4 Questionário Pós-Teste ... 70

5.5 Usuário E ... 71

5.5.1 Pré-Teste ... 71

5.5.2 Questionário Pré-Teste ... 71

5.5.3 A Interação ... 72

5.5.4 Questionário Pós-Teste ... 76

5.6 Resumo das opiniões dos usuários ... 77

6 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 79

6.1 Interpretação das etiquetas ... 79

6.2 Análise da comunicabilidade ... 82

6.3 Problemas encontrados e possíveis soluções ... 83

7 PERFIL SEMIÓTICO ... 89

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 90

REFERÊNCIAS ... 92

APÊNDICE A – Roteiro de avaliação ... 94

APÊNDICE B – Termo de consentimento ... 95

APÊNDICE C – Questionário pré-teste ... 96

APÊNDICE D – Questionário pós-teste ... 97

APÊNDICE E – Instruções aos participantes ... 98

APÊNDICE F – Cenários ... 99

(16)

1 INTRODUÇÃO

A utilização de sistemas computacionais para facilitar o dia-a-dia das pessoas é cada vez mais comum. Um sistema passa por um processo para ser desenvolvido da forma mais adequada e que esteja o mais próximo do real objetivo para o qual foi criado. É esperado que, após o término do processo de desenvolvimento, o sistema esteja pronto para o uso, de uma forma clara e intuitiva. Mas nem sempre todos esses objetivos são atingidos.

O Sistema Hospitalar de Aracoiaba foi desenvolvido na Universidade Federal do Ceará - Campus Quixadá, por uma equipe de alunos durante o Estágio Supervisionado. O objetivo deste trabalho é avaliar a interação dos usuários com o sistema para verificar se o mesmo está intuitivo e fácil de interagir.

A área da computação que relaciona a interação entre usuário e sistema é denominada Interação Humano-Computador (IHC). Na literatura que trata de IHC existem diversas formas e métodos para realizar a avaliação da interação de sistemas computacionais. No nível de usuário, avaliar a interação é importante porque ajuda melhorar a qualidade de uso do sistema, corrigindo problemas e melhorando o desempenho de usuários. Na visão do desenvolvedor é importante porque ajuda a melhorar o planejamento para futuras versões ou futuros projetos, alertando para que não haja mais erros em pontos críticos, como também aperfeiçoando outros pontos do sistema (DE SOUZA, 2005), (PREECE, ROGERS, SHARP, 2005).

Uma parte da área de pesquisa em IHC é composta por teorias, dentre essas, existe a Engenharia Semiótica (DE SOUZA, 2005), que é uma teoria relacionada à interação do usuário com o sistema, fundamentada na comunicação do designer com o usuário. É esperado que o usuário entenda a proposta do sistema, bem como utilizá-lo durante a interação com ele. Nessa direção, o aspecto proposto a ser avaliado é a comunicabilidade do sistema.

Comunicabilidade consiste em, segundo Barbosa e Silva (2010), o designer comunicar ao usuário as suas concepções e intenções ao conceber o sistema interativo. Foi utilizado o Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC) (BARBOSA; SILVA, 2010), que é um método proposto pela Engenharia Semiótica para avaliar a comunicabilidade com base na observação da interação do usuário com o sistema.

(17)

respostas para perguntas chave, tais como: O usuário entendeu realmente como utilizar o sistema? O sistema demonstra de forma compreensível o motivo pelo qual o mesmo foi feito?

O objetivo geral da pesquisa foi avaliar a comunicabilidade de um protótipo de sistema de informação hospitalar desenvolvido para a cidade de Aracoiaba-CE. Os objetivos específicos foram identificar quais funcionalidades do sistema necessitam de maior atenção, aplicar o método MAC e refletir sobre os resultados.

Este trabalho visou procurar pontos nos quais a comunicação do usuário com o sistema estaria falha, podendo futuramente ser melhorada, conforme mudanças sejam aplicadas.

Na seção 2, os trabalhos relacionados são apresentados, outras pesquisas que têm algo em comum com este trabalho. A seção 3 contém a fundamentação teórica, conceitos importantes que dão base a este trabalho estão lá descritos. Em seguida, na seção 4, estão os procedimentos metodológicos, que são referentes a como ocorreram os procedimentos e cada etapa da pesquisa, os passos de execução do trabalho. Na seção 5 estão os resultados da pesquisa. A seção 6 mostra a análise dos resultados. Na seção 7, está o perfil semiótico, que é a última etapa do MAC. Na última seção, a 8, estão as considerações finais da pesquisa. Ao final, referências e apêndices.

2 TRABALHOS RELACIONADOS

Esta seção contém, de forma sucinta, informações sobre trabalhos que têm alguma relação com esta pesquisa.

2.1 Comunicabilidade em sistemas de informação web corporativos: analisando a interação de surdos bilíngues

ALVES et al. (2012) mostra questões de comunicabilidade que podem ter impacto na interação de usuários que possuem deficiência auditiva em sistemas de informação organizacionais.

(18)

A análise das interações ocorreu na intranet de uma instituição de ciência e tecnologia em saúde, utilizando-se o MAC. Com os resultados foi possível observar que apesar da população estudada possuir experiência na web, apresenta dificuldades na utilização do sistema corporativo (ALVES et al., 2012).

Assim como neste presente trabalho, foi utilizado o Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC) para verificar se há falhas ou rupturas na comunicação, a diferença entre os trabalhos está no público alvo. Em ALVES et al. (2012) a avaliação de comunicabilidade é realizada no ponto de vista de usuários surdos bilíngues interagindo com o sistema, já no presente trabalho o objetivo é avaliar a comunicabilidade para usuários sem deficiência.

2.2 Avaliação da comunicabilidade do sistema odontológico do município de Quixadá-CE

BEZERRA, Y. N. (2013) faz uma aplicação do MAC em um sistema de saúde odontológico de Quixadá-CE. O sistema foi desenvolvido no Núcleo de Práticas em Informática (NPI) da Universidade Federal do Ceará – Campus Quixadá.

O trabalho é similar ao que é proposto nesta pesquisa. Possui mesmo objetivo geral e também aborda os conceitos similares da IHC que são embasamento ao Método de Avaliação da Comunicabilidade.

Ambos têm como ideia responder a perguntas frequentes quanto a comunicabilidade do sistema. Perguntas como: o sistema comunica exatamente o que é proposto? Como este sistema deve ser utilizado?

(19)

2.3 Um método de avaliação para interfaces baseadas em mapas

SEIXAS, M. L. A. (2004) propôs um método de Inspeção Semiótica para Interfaces baseadas em Mapas (ISIM), que aborda uma perspectiva semiótica para analisar o resultado da apresentação em interfaces baseadas em mapas. O método ISIM (SEIXAS; DE SOUZA, 2004) emprega técnicas analíticas para estabelecer o contexto da aplicação e o perfil do usuário, bem como para interpretar os resultados obtidos. Utiliza uma técnica empírica, de testes e entrevistas com usuários, para comparar parte dos dados obtidos com as técnicas analíticas.

Tanto em SEIXAS (2004) quanto nessa pesquisa, ocorre a aplicação de um método para identificar uma classe de problemas básicos decorrentes de interação, porém, em SEIXAS (2004), significativos do ponto de vista de utilização e interpretação de mapas de um modo geral.

Os trabalhos avaliados na revisão de literatura foram importantes, pois ajudaram a escolher qual método de avaliação deveria ser utilizado. Abaixo, em resumo, uma tabela comparativa entre os trabalhos.

Tabela 1 - Comparação dos trabalhos relacionados.

Esta pesquisa ALVES et al. (2012) Quanto à deficiência Usuários surdos

bilíngues

Usuário sem

deficiência BEZERRA, Y. N.

(2013)

Quanto ao escopo da avaliação

Avaliação aplicada de forma indireta também ao framework

Avaliação aplicada apenas focada ao sistema

SEIXAS, M. L. A. (2004)

Quanto ao objetivo da avaliação

Aplicação de um método específico para correção de problemas de

interação em mapas

Aplicação do MAC para correção de

problemas de

(20)

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Interação Humano-Computador (IHC) consiste no estudo da interação entre pessoas e computadores. É uma área interdisciplinar, pois envolve várias outras áreas além da ciência da computação.

IHC é uma área prática, possui vários métodos, modelos e técnicas que são baseados em teorias. É importante conhecer essas teorias, pois elas dão fundamentação para melhor compreender a importância de cada método, a necessidade de utiliza-lo e quando utilizá-lo.

Aqui estão apresentados os principais conceitos dentro da abordagem do trabalho. Esses conceitos fornecem fundamentos para a tomada de decisão no decorrer da pesquisa.

3.1 Engenharia Semiótica

A Engenharia Semiótica é uma teoria de IHC voltada para a comunicação. A IHC, assistida por sistemas computacionais, é designada como um caso específico de comunicação humana (DE SOUZA, 2005a apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 77). Vincula a comunicação entre usuário, designer e sistema. A comunicação pode ser dividida em duas formas: comunicação direta e metacomunicação. A comunicação direta é a comunicação entre usuário e sistema, já a metacomunicação é formada pela comunicação do designer com o usuário por intermédio do sistema.

Os sistemas computacionais são como artefatos de metacomunicação para a Engenharia Semiótica, pois esses artefatos passam uma mensagem do designer para os usuários sobre a comunicação usuário-sistema, a maneira que podem e devem utilizar o sistema, porque e com que finalidade (DE SOUZA, 2005a; DE SOUZA, 2005b; DE SOUZA; LEITÃO, 2009 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 78). O conteúdo dessa mensagem de metacomunicação, ou metamensagem, pode ser parafraseado no seguinte modelo genérico:

(21)

O designer faz o papel do interlocutor na IHC e o canal que ele utiliza para transmitir sua mensagem ao receptor, o usuário, é o sistema. Quando o papel do designer é bem feito, a metacomunicação é bem-sucedida e a mensagem é denominada preposto do designer (DE SOUZA, 2005b apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 79). O preposto do designer

(designer’s deputy) tem o propósito de informar ao usuário a metamensagem do designer, que “contém os significados e possibilita que ocorra manipulações de significados que o designer escolheu atribuir ao sistema com o propósito de que ele fizesse aquilo para o que foi projetado” (DE SOUZA, 2005a, p. 24 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 79).

Para avaliar a comunicabilidade de um sistema computacional interativo, a Engenharia Semiótica disponibiliza o Método de Inspeção Semiótica (MIS) (PRATES; BARBOSA, 2007) e o Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC) (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 79). O MIS avalia a comunicabilidade por meio de inspeção. O objetivo da inspeção semiótica é avaliar a qualidade da emissão da metacomunicação do designer na interface, por isso não é necessário envolver usuários na avaliação.

O Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC) foi utilizado neste trabalho. Decidiu-se utilizar o MAC pelo fato do mesmo envolver a participação de usuários. Na seção 3.4 há uma maior explanação sobre o método.

3.2 Comunicabilidade

O conceito de comunicabilidade foi proposto pela engenharia semiótica (DE SOUZA, 2005a). Ela diz respeito à capacidade de a interface repassar ao usuário a lógica do

design: as intenções do designer e os princípios de interação resultantes das decisões tomadas durante todo o processo de design (PRATES et al., 2000a; DE SOUZA, 2005a; DE SOUZA; LEITÃO, 2009 apud BARBOSA; SILVA, 2010). Se um usuário conseguir compreender a lógica utilizada na concepção do sistema interativo, terá maiores chances de fazer um uso criativo, eficiente e produtivo dele (PRATES; BARBOSA, 2007; 2003 apud BARBOSA; SILVA, 2010).

A lógica do design comunicada ao usuário deve refletir as decisões tomadas sobre: a quem se destina o sistema, para que utilizá-lo, qual a vantagem de utilizá-lo, como ele funciona e quais são os princípios gerais de interação com o sistema (PRATES et al., 2000a; DE SOUZA, 2005a; DE SOUZA; LEITÃO, 2009 apud BARBOSA; SILVA, 2010).

(22)

(BARBOSA; SILVA, 2010, p. 38). Esse recurso faz o usuário assumir uma interpretação com base em algo que ele já conhece. Por exemplo: se utilizarmos a imagem de uma lupa em um botão de pesquisa, é comum que o usuário entenda que aquele botão é um botão de pesquisa. Ao clicar no botão os resultados serão selecionados de acordo com os critérios da pesquisa.

A avaliação é feita para analisar se a comunicabilidade do sistema está em bom nível, para que não haja complicações do usuário ao utilizar o sistema.

3.3 Planejamento da Avaliação de IHC

Nessa seção discutimos a importância de avaliar a qualidade de uso de um sistema interativo.

3.3.1 O motivo da avaliação

A avaliação de IHC é uma atividade fundamental em qualquer processo de desenvolvimento que busque produzir um sistema interativo com alta qualidade de uso. Ela orienta o avaliador a fazer uma análise da importância sobre a qualidade de uso da solução de IHC e a identificar problemas na interação e interface que prejudiquem a experiência particular do usuário durante o uso do sistema. Desta forma, é possível corrigir falhas relacionadas com a qualidade de uso antes de inserir o sistema interativo no cotidiano dos usuários, seja um sistema novo ou uma nova versão de algum sistema existente (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 286).

(23)

garantia maior de qualidade. Para isso, se algum problema for encontrado durante a avaliação, ele deve ser corrigido antes de o produto chegar ao consumidor (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 286).

Um sistema interativo, como qualquer outro produto, deve ser avaliado sob o ponto de vista de quem o idealiza, de quem o constrói e de quem o utiliza. No ponto de vista de quem constrói, o propósito principal da avaliação é verificar se o sistema funciona de acordo com a especificação de requisitos, ou seja, o ponto de atenção está em verificar se o sistema recebe os dados de entrada, processa e fornece os dados de saída conforme especificado (AVIZIENIS et al., 2004 apud BARBOSA E SILVA, 2010, p. 287).

Um sistema interativo é resultado de decisões de design tomadas com base na interpretação do designer sobre a situação atual, sobre sua identificação e interpretação das necessidades e oportunidades de melhoria, no seu conhecimento sobre soluções para problemas parecidos ou relacionados na sua criatividade para conceber novas soluções para o problema específico em questão. Desse modo, o processo de interação usuário-sistema e o comportamento do sistema durante esse processo são regidos pela lógica definida pelo

designer. Os usuários podem ou não compreender e concordar com a lógica do designer, podem ou não julgar a solução de IHC apropriada e melhor do que as soluções existentes e, quando tiverem escolha, podem ou não a incorporar no seu dia a dia. Portanto, o designer não pode presumir que, se ele aprovar uma solução de interação e interface, o usuário também irá concordar e fazer uso dela no seu cotidiano. É importante lembrar que os usuários são pessoas diferentes dos designers e desenvolvedores. Eles, muito provavelmente, sentem, interpretam, pensam e vivem em culturas e sociedades diferentes, com costumes e gostos próprios, e possuem fins diferentes (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 287).

Ao planejar uma avaliação de IHC, o avaliador deve decidir o que, quando, onde e como avaliar, bem como os dados a serem coletados e produzidos, além do tipo de método utilizado. Essas questões são importantes para orientar a escolha do método de avaliação, sua execução e apresentação dos resultados (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 289). Nas subseções adiante serão discutidas essas questões.

3.3.2 Decisão sobre o que avaliar

(24)

motivados por requisições, reclamações ou comportamentos de qualquer interessado no sistema (stakeholders): usuários, designers, cliente (“dono do sistema”), desenvolvedores,

departamento de marketing etc. Por exemplo, os usuários podem não demonstrar interesse em utilizar o sistema ou fazer reclamações a respeito dele; o designer pode desejar comparar alternativas de design; o cliente pode querer verificar se a alta qualidade de uso é um diferencial do seu produto; os desenvolvedores podem querer examinar se a nova tecnologia empregada no desenvolvimento da interface agrada aos usuários; o departamento de marketing pode querer lançar um produto que atenda a necessidade dos usuários ainda não exploradas pelos sistemas atuais; e assim por diante. Portanto, é importante que o avaliador esteja atento a situações como essas para definir as metas de uma avaliação de IHC de acordo com os interesses dos stakeholders. A decisão sobre o que avaliar orienta o avaliador no planejamento, na execução e na apresentação dos resultados da avaliação de IHC (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 290).

De acordo com o interesse dos stakeholders, é possível avaliar aspectos relacionados ao uso. Os principais aspectos avaliados são (HIX e HARTSON, 1993; RUBIN, 1994; MACK E NIELSEN, 1994; SHARP et al., 2007 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 290):

a) apropriação de tecnologia pelos usuários, incluindo o sistema computacional a ser avaliado, mas não se limitando a ele;

b) ideias e alternativas de design; c) conformidade com um padrão;

d) problemas na interação e na interface.

Avaliar a apropriação de tecnologia requer a participação dos usuários para permitir uma melhor compreensão sobre o contexto em que o sistema avaliado está inserido, além de quais os intuitos e necessidades dos usuários, como esses usuários costumam alcança-los e como elas afetam sua vida pessoal e profissional (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 290).

Avaliação de ideias e alternativas de design busca fazer uma comparação entre as diferentes alternativas de solução de acordo com critérios relacionados com o uso e com a construção da interface com usuário (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 291).

(25)

Problemas na interação e na interface são os aspectos mais avaliados na área de IHC. Na avaliação desses aspectos, o avaliador pode contar ou não com a participação dos usuários, dependendo do método escolhido, para reunir dados relacionados ao uso de sistemas interativos (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 292).

Nesta pesquisa avaliaremos funcionalidades no sistema relacionadas ao papel de Operador. Na seção 3.5 há uma explanação sobre o sistema.

3.3.3 Quando avaliar o uso de um sistema

Os métodos de avaliação de IHC podem ser aplicados em diferentes tempos do processo de desenvolvimento, dependendo dos dados disponíveis sobre a solução de IHC sendo concebida. Desde o início da atividade do projeto, o designer explora ideias alternativas de intervenção na situação atual. Essas ideias são elaboradas e refinadas através de ciclos de (re)-design e avaliação, até o designer chegar a uma solução de IHC que possa ser construída. A avaliação de IHC realizada durante a elaboração da solução, ou seja, antes de termos uma solução efetiva, é chamada de avaliação formativa ou construtiva. A avaliação de IHC realizada depois de uma solução estar pronta é chamada de avaliação somativa ou conclusiva

(HIX E HARTSON, 1993; SHARP et al., 2007 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 294). A avaliação formativa é realizada durante todo o processo de design para compreender e confirmar a compreensão sobre o que os usuários querem e precisam, e para confirmar se, e em que grau a solução sendo concebida atende às necessidades dos usuários com a qualidade de uso esperada (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 294).

A avaliação somativa é realizada ao final de um processo de design, quando existir uma solução (parcial ou completa) de interação e de interface pronta, de acordo com o escopo estabelecido. Essa avaliação julga a qualidade de uso de uma solução de IHC buscando evidências que indiquem que as metas de design foram alcançadas, ou seja, que o produto possui os níveis de qualidade de uso satisfatórios (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 294).

(26)

Nesta pesquisa foi realizada uma avaliação somativa, já que o sistema avaliado já está concluso.

3.3.4 A coleta de dados sobre experiências de uso

A interação usuário-sistema afeta e é afetada pelo contexto de uso, que abrange o ambiente físico, social e cultural em que ela ocorre. Em particular, o usuário costuma utilizar outros artefatos em conjunto com o sistema e interagir com outras pessoas enquanto o utiliza. Por exemplo, o usuário pode fazer anotações em papel; ele tem a liberdade de organizar as informações de um modo particular nos diversos artefatos utilizados; ele pode consultar informações sobre o domínio que estejam fora do sistema; o telefone pode tocar, entre outros. Todos esses elementos e acontecimentos comuns num contexto real podem afetar o uso de um sistema interativo. Conhecer esses fatores é importante para avaliar a adequação dos sistemas ao ambiente real em que ele será utilizado (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 295).

As avaliações de IHC que envolvem a participação dos usuários podem ser realizadas em contexto real de uso ou em laboratório (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 295).

A avaliação em contexto eleva as chances de verificarmos a qualidade de uso da solução de IHC perante um conjunto maior e mais diversificado de situações de uso. Apesar de não ser capaz de analisar todas as situações de uso possíveis, esse tipo de avaliação fornece dados de situações típicas de uso que não seriam percebidos em uma avaliação em laboratório.

A avaliação em laboratório oferece um controle maior sobre as interferências do ambiente na interação usuário-sistema e facilita o registro de dados das experiências de uso com a solução de IHC avaliada. Uma avaliação em laboratório permite um comparativo consistente das experiências que diferentes usuários tiveram com o sistema (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 295).

Nesta pesquisa os dados foram coletados em um ambiente isolado para que houvesse o máximo de proveito e sem interferências.

3.3.5 Tipos de dados a coletar e produzir

(27)

o foco da coleta de dados devem ser estabelecidos de acordo com os propósitos da avaliação (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 297).

Os dados são analisados de acordo com o método de avaliação escolhido, para que dessa forma os resultados atendam aos fins da avaliação, resolvendo perguntas específicas na definição da avaliação. Perguntas do tipo:

a) De que maneira os usuários utilizam o sistema?

b) O sistema está de acordo com os padrões de acessibilidade do W3C? c) O usuário consegue operar o sistema?

d) Quais barreiras o usuário encontra para atingir suas metas?

Os dados coletados e produzidos em uma avaliação de IHC podem ser classificados de diferentes maneiras. As classificações mais comuns são: nominais, ordinais, de intervalo e de razão (STEVENS, 1946; KIESS, 2002; LEVINE et al., 2008 apud

BARBOSA E SILVA, 2010, p. 298); dados qualitativos e quantitativos (HIX e HARTSON, 1993; SHARP et al., 2007 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 298); dados subjetivos e objetivos (MEISTER e RABIDEAU, 1965 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 298). Os diferentes métodos de avaliação privilegiam dados e resultados de diferentes tipos.

Dados nominais ou categóricos representam conceitos na forma de rótulos ou categorias, por exemplo, a classificação racial de uma pessoa (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 298).

Dados ordinais, como o próprio nome diz, representam conceitos com relações que definem algum tipo de ordem entre eles. A relação entre o Web site que um usuário mais utiliza e o segundo site mais utilizado por ele é um exemplo (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 298).

Dados de intervalo como o nome já diz, é o intervalo entre dados ordinais, não possui um valor zero verdadeiro. Por exemplo, na Escala Richter, o intervalo entre 0 e 2 graus são 2 graus, entre 2 e 4 graus também são 2 graus, mas não quer dizer que a magnitude de 4 graus, em impacto, é apenas o dobro de 2 graus (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 299).

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Dados qualitativos representam conceitos que numericamente não são representados. Os dados nominais também são dados qualitativos, e além deles são dados qualitativos as respostas livres coletadas em questionários e entrevistas, tais como expectativas, explicações, críticas, sugestões e outros tipos de comentário (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 299).

Dados quantitativos representam numericamente uma quantidade, ou seja, uma grandeza resultante de uma contagem ou medição, tais como: o tempo e número de passos necessários para alcançar determinado fim; o número de erros cometidos durante uma sessão de uso; quantas vezes a ajuda on-line e o manual de uso foram consultados; e quantos usuários conseguiram alcançar a meta satisfatoriamente (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 299).

Nessa pesquisa os tipos de dados utilizados são dados qualitativos.

3.3.6 A escolha do método de avaliação

Existem vários métodos para avaliar a qualidade de uso propostos na literatura. Cada método atende melhor a certos objetivos de avaliação, norteia explicita ou implicitamente quando e onde os dados devem ser coletados, como eles devem ser analisados, e quais critérios de qualidade de uso (usabilidade, experiência do usuário, acessibilidade ou comunicabilidade) sua análise privilegia. Os métodos de avaliação de IHC podem ser classificados em: métodos de investigação, de observação de uso e de inspeção (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 301).

Métodos de investigação envolvem o uso de questionários, a realização de entrevistas, grupos de foco e estudos de campo, entre outros. Esses métodos dão permissão ao avaliador ter acesso, interpretar e analisar concepções, opiniões, expectativas e comportamentos do usuário relacionados com sistemas interativos. Segundo Barbosa e Silva (2010, p. 301) esses métodos são utilizados no início do processo de design para já encontrar possíveis oportunidades de intervenção.

Métodos de observação, por meio do registro dos dados observados, com esses métodos é possível identificar problemas reais que os usuários enfrentaram durante sua experiência de uso do sistema sendo avaliado. Disponibilizam dados referentes a situações em que os usuários realizam suas atividades, apoiados ou não por sistemas interativos. O avaliador pode observar os usuários em contexto ou em laboratório.

(29)

inspecionar, uma solução de IHC para tentar antever as possíveis consequências de certas decisões de design sobre as experiências de uso. Além de possibilitar comparar designs

alternativos e buscar problemas em soluções de IHC, os métodos de inspeção permitem ainda avaliar a conformidade com um padrão ou guia de estilo (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 301).

Métodos de avaliação por inspeção costumam ser mais rápidos e de gasto de execução menos elevado do que os métodos de investigação e de observação, pois eles não gastam tempo com recrutamento e sessões de coleta de opiniões ou de observação de usuários (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 302). Segundo Salgado et al. (2006 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 302) relata que em uma avaliação por inspeção gastou menos da metade do tempo do que uma avaliação com a participação dos usuários, avaliação de comunicabilidade.

Nessa pesquisa foi utilizado o MAC, método de observação, pois trata-se de um sistema já concebido. Apesar de mais longo, é uma avaliação mais fiel, pois o usuário ao utilizar o sistema cria situações não previstas pelo avaliador, tornando a avaliação mais efetiva e proveitosa.

3.4 Método de Avaliação de Comunicabilidade (MAC)

“O método de avaliação de comunicabilidade visa apreciar a qualidade da comunicação da metamensagem do designer para os usuários”. (PRATES et al., 2000; DE SOUZA, 2005a; PRATES E BARBOSA, 2007; DE SOUZA E LEITÃO, 2009 apud

BARBOSA E SILVA, 2010, p. 344).

(30)

Tabela 2 - Etapas do MAC. Avaliação de comunicabilidade

Atividade Tarefa

Preparação a) inspecionar os signos estáticos, dinâmicos e metalinguísticos;

b) definir tarefas para os participantes executarem c) definir o perfil dos participantes e recrutá-los; d) preparar material para observar e registrar o uso; e) executar um teste piloto.

Coleta de Dados a) observar e registrar sessões de uso em laboratório; b) gravar o vídeo da interação de cada participante. Interpretação a) etiquetar cada vídeo de interação individualmente. Consolidação dos resultados a) interpretar as etiquetagens de todos os vídeos de

interação;

b) elaborar perfil semiótico.

Relato dos resultados a) relatar a avaliação da comunicabilidade da solução de IHC, sob o ponto de vista do receptor da metamensagem.

Fonte: BARBOSA; SILVA (2010, p.345)

Dentre as etapas, a de interpretação é a que deve ser feita com mais minuciosidade. Os vídeos da interação são por várias vezes visualizados para que sejam identificados pontos em que houve rupturas na comunicação. Esses pontos são marcados com algumas palavras específicas, onde cada uma possui um significado. Essas palavras são denominadas etiquetas.

Existem 13 etiquetas, são elas: Cadê? E Agora? O que é isto? Epa! Onde Estou? Ué, o que houve? Por que não funciona? Assim não dá. Vai de outro jeito. Não Obrigado!

Pra mim está bom. Socorro! e Desisto (PRATES et al., 2000a; DE SOUZA, 2005a; PRATES E BARBOSA, 2007; DE SOUZA E LEITÃO, 2009 apud BARBOSA E SILVA, 2010, p. 346).

a) “Cadê?”: é utilizada quando o usuário sabe para que serve uma função, mas não encontra na interface como realizar essa função.

b) “E agora?”: utilizada quando o usuário não sabe o próximo passo da tarefa e procura o que fazer.

c) “O que é isto?”: o usuário não entende o significado dos signos estáticos e dinâmicos presentes na interface.

d) “Epa!”: o usuário realiza algum passo equivocadamente e tenta desfazer a ação. e) “Onde estou?”: quando o usuário tenta realizar um passo que está desabilitado

(31)

f) “Ué, o que houve?”: quando o usuário não compreende uma resposta dada pelo sistema em relação a alguma ação feita anteriormente.

g) “Por que não funciona?”: utilizada quando há uma previsão dos resultados e os resultados são diferentes do esperado.

h) “Assim não dá”: o usuário interrompe uma sequência de passos por entender que não o ajudarão em seu propósito.

i) “Vai de outro jeito”: quando o usuário não conhece um caminho ideal para realizar uma ação, utiliza alguma outra forma.

j) “Não, obrigado!”: utilizada quando o usuário não quer seguir um caminho preferido pelo designer porque julga que algum outro caminho é melhor para ele. Por exemplo: há a forma de numeração automática em um editor de texto, mas o usuário pretende fazer a numeração manualmente.

k) “Pra mim está bom”: quando o usuário entende que concluiu uma tarefa, mas a tarefa não foi concluída.

l) “Socorro!”: utilizada quando o usuário necessita de alguma consulta ou ajuda para realizar uma tarefa.

m)“Desisto”: quando o usuário não consegue concluir uma tarefa e desiste da mesma.

As entrevistas pré e pós-teste, as anotações dos avaliadores e os demais registros obtidos durante as sessões de interação ajudam o avaliador na etiquetagem dos vídeos de interação. Esses dados são importantes quando o avaliador fica em dúvida sobre qual etiqueta utilizar, ou qual ruptura de comunicação ocorreu em uma determinada parte do vídeo de interação. Por exemplo, na entrevista pós-teste, o avaliador pode perguntar ao participante qual caminho ele acredita que seria o preferido pelo designer e, assim, distinguir se ocorreu uma ruptura de comunicação indicada pela etiqueta “Não, obrigado!” ou pela etiqueta “Vai de outro jeito”. No final da etiquetagem, o avaliador terá uma lista de etiquetas para cada vídeo de interação. Cada etiqueta deve estar associada a uma parte do vídeo e pode estar acompanhada de anotações do avaliador (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 350).

As etiquetas servem para tirar conclusões. Para atribuir significado a elas, o avaliador deve considerar os seguintes fatores (DE SOUZA, 2005a, p. 137 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 353):

(32)

b) sequências de etiquetas, ruptura comunicativa de maior alcance.

Ao final da etiquetagem há a criação do Perfil Semiótico, um relatório elaborado através da reconstrução da metamensagem do designer tal como ela foi recebida pelo usuário.

3.5 O protótipo de sistema hospitalar para a cidade de Aracoiaba-CE

Havia uma necessidade no Hospital municipal de Aracoiaba-CE: a falta de um sistema para controlar toda a parte burocrática referente aos procedimentos que ocorrem no hospital. Todos os procedimentos eram registrados em papel, o que dificultava a manipulação dos dados quando necessário.

O sistema hospitalar de Aracoiaba-CE foi desenvolvido por alunos da Universidade Federal do Ceará durante a atividade de Estágio Supervisionado. Algumas de suas telas são apresentadas nas figuras 1, 2, 3, 4 e 5.

Figura 1 - Tela de login do sistema.

Fonte: elaborada pelo autor.

(33)

Figura 2 - Funções do sistema – administrador.

Fonte: elaborada pelo autor.

O atendente possui algumas funções como: cadastrar uma consulta, abrir um novo internamento e cadastrar pacientes, assim como efetuar consultas sobre os dados cadastrados. Figura 3 - Funções do sistema – atendente.

Fonte: elaborada pelo autor.

(34)

Figura 4 - Funções de agendamento no sistema.

Fonte: elaborada pelo autor.

Figura 5 - Geração de relatórios.

(35)

A comunicabilidade do sistema foi avaliada utilizando o MAC para detectar rupturas na comunicação designer-usuário.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A aplicação do método MAC foi realizada de acordo com as etapas descritas na própria literatura, seguindo um roteiro de todo o processo de avaliação (Apêndice A). O método é composto por 5 etapas, sendo elas: Preparação, Coleta de dados, Interpretação, Consolidação dos resultados e Relato dos resultados.

Etapa 1: Preparação

a) identificar os pontos do sistema que serão avaliados; b) definir o perfil dos participantes e recrutá-los;

c) definir os cenários com as tarefas a serem executadas e preparação do ambiente (máquina, software);

d) criação do termo de consentimento, questionário inicial e final e demais documentos;

e) Teste-piloto.

Etapa 2: Coleta de dados

a) gravar a interação de cada participante, realizando também anotações durante a interação.

Etapa 3: Interpretação

a) etiquetar cada vídeo de interação individualmente. Tudo que foi registrado, anotado, os questionários, tudo é utilizado como auxílio no processo de etiquetagem dos vídeos.

Etapa 4: Consolidação dos resultados

a) interpretar as etiquetagens de todos os vídeos de interação. Nessa etapa o avaliador deve considerar a frequência que uma etiqueta ocorre, uma sequência de etiquetas.

(36)

a) relatar a avaliação da comunicabilidade da solução de IHC, sob o ponto de vista do receptor da metamensagem. Nessa etapa será elaborado o perfil semiótico do sistema para identificar e explicar os problemas de comunicabilidade.

4.1 Preparação

A preparação da avaliação teve início com o foco da avaliação, seguido com a definição do perfil dos participantes, criação dos cenários, preparação do ambiente, criação dos documentos (termo de consentimento, questionários) e teste piloto.

4.1.1 Foco da avaliação

A avaliação de um sistema por completo não é algo comum. Em vez disso definimos um escopo da avaliação, estabelecemos quais partes do sistema serão avaliadas (BARBOSA; SILVA, 2010, p. 304). No trabalho foi realizada a avaliação de um protótipo, logo não se possui demasiadas funcionalidades. Como foi utilizado o MAC, que se trata de um método de avaliação rigoroso, se tornou inviável se realizar uma avaliação no todo. Dessa forma, foram selecionadas três tarefas para serem realizadas. O sistema possui três tipos de pessoas: administrador, operador e atendente. Optou-se em realizar a avaliação sobre o papel de operador. O perfil de administrador fugia do escopo da pesquisa, pois está mais voltado ao gerenciamento dos papeis de operador e atendente dentro do sistema, como cadastrá-los. O atendente possui funções similares ao operador, mas em menor complexidade.

4.1.2 Perfil dos participantes

(37)

4.1.3 Cenários e preparação do ambiente

Os cenários são especificamente uma história sobre pessoas realizando uma atividade (ROSSON e CARROLL, 2002 apud BARBOSA; SILVA, 2010, p. 183). Foram criados três cenários para ambientar o participante na avaliação:

a) Primeiro cenário: Você é um operador do sistema do Laboratório de Análise Clínica de Aracoiaba. Para utilizar o sistema você possui um nome de usuário e uma senha. Foi solicitado o agendamento de um Hemograma para o paciente Luiz Roberto e o mesmo ainda não está cadastrado no sistema.

b) Segundo cenário: Após o agendamento de um exame é necessário que seja feito o pedido do exame. Um outro paciente, José Antônio, não poderá comparecer para fazer o exame Parasitológico de Fezes no dia 05/01/2016 e a data deve ser remarcada.

c) Terceiro cenário: Mensalmente são verificados o número de exames de cada tipo realizados. Foi solicitado a você que verificasse a quantidade de exames do tipo Urina realizados no período de 01/12/2015 à 31/12/2015.

(38)

Figura 6 - Esquema da sala utilizada.

Fonte: próprio autor (adaptado de Moraes & Rosa (2008, p. 152))

4.1.4 Documentos

Segundo Barbosa e Silva (2010), em avaliações que envolvem participantes, o seguinte material de apoio deve ser utilizado. Foram preparados os documentos:

a) Roteiro de avaliação; b) Termo de consentimento; c) Questionário pré-teste; d) Questionário pós-teste; e) Instruções aos participantes; f) Cenários;

g) Material para o avaliador acompanhar a interação.

4.1.5 Teste piloto

(39)

4.2 Coleta de dados

A avaliação se deu em um ambiente controlado para que os dados coletados fossem os mais fidedignos possíveis. A coleta de dados foi realizada conforme os procedimentos da avaliação.

1. Conversa com o participante; 2. Roteiro em mãos;

3. Ficha do avaliador em mãos;

4. Leitura das informações ao participante; 5. Termo de consentimento;

6. Questionário pré-teste; 7. Apresentação dos cenários; 8. Questionário pós-teste.

5 RESULTADOS

Nessa seção estão contidos os resultados das interações dos participantes que realizaram os testes.

5.1 Usuário A

5.1.1 Pré-Teste

Explicação sobre a finalidade do teste, sanando todas as dúvidas do participante. Realizada a leitura das informações ao participante, apresentação do Termo de Consentimento e do Questionário Pré-Teste.

5.1.2 Questionário Pré-Teste

1 - Gênero: (x) Feminino 2 - Idade: 20 anos

(40)

6 – Utiliza algum sistema computacional em estudo/trabalho diário: (x) Não

5.1.3 A Interação

5.1.3.1 Cenário 1

00:02:43 – “O que é isto?” – Momento em que o usuário clica em “Tipo” para saber a função, conforme a Figura 7.

Figura 7 - Usuário clica em “Tipo”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:03:11 – “Socorro!” – Usuário deixa explícito por meio da fala que não sabe o que fazer para concluir a tarefa e pede ajuda ao avaliador, conforme a Figura 8.

Figura 8 - Momento em que o usuário pede ajuda ao avaliador.

(41)

00:03:44 – “Cadê?” – Usuário posiciona o cursor sobre o menu “Novo”, adiante ele segue em “Agendamento>Hemograma”, conforme a Figura 9.

Figura 9 - Momento em que o usuário busca uma solução no menu “Novo”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:04:54 – “Onde estou?” – Usuário esperava que o agendamento de hemograma fosse realizado, mas recebe informação que o paciente não está cadastrado, conforme a Figura 10.

Figura 10 - Usuário recebe mensagem que paciente não está cadastrado.

Fonte: elaborada pelo autor.

(42)

Figura 11 - Momento em que o usuário vasculha no menu “Exames”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:08:05 –“Ué, o que houve?” – O usuário repete o que fez anteriormente tentando realizar o cadastro, conforme a Figura 12.

Figura 12 - Momento em que preenche os campos novamente.

Fonte: elaborada pelo autor.

(43)

Figura 13 - Novamente a mensagem de paciente não cadastrado.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:09:01 –“Cadê?” – Momento em que o usuário procura e acha a opção para cadastrar um paciente, conforme a Figura 14.

Figura 14 - Posiciona o cursor no menu “Novo>Paciente”.

Fonte: elaborada pelo autor.

(44)

Figura 15 - Agendamento de hemograma feito.

Fonte: elaborada pelo autor.

O usuário terminou o Cenário 1 aos 00:10:38. A tarefa foi concluída.

5.1.3.2 Cenário 2

00:11:22 – “Cadê” – O usuário busca no menu “Novo>Agendamento”, conforme a Figura 16.

Figura 16 - Cursor sobre o menu “Agendamento”.

(45)

00:11:32 – “Epa!” – O usuário clicou na opção “Novo>Agendamento>Parasitológico de Fezes”, mas logo viu que não era ali que precisava ir e seguiu com o cursor até o menu “Início”, conforme a Figura 17.

Figura 17 - Usuário com o cursor sobre a opção “Início”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:12:04 – “E agora?” – O usuário busca pelo menu algo que o ajude a continuar a tarefa, conforme a Figura 18.

Figura 18 - Usuário com o cursor no menu “Relatórios”.

(46)

00:12:27 –“O que é isto?” – Momento em que o usuário posiciona o cursor sobre um ícone para ver a dica explicativa, conforme a Figura 19.

Figura 19 - Cursor sobre o ícone.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:14:05 – “O que é isto?” – O usuário seleciona as opções entre os status para verificar o que acontece, conforme a Figura 20.

Figura 20 - Momento com o cursor na opção “Em aberto”.

(47)

00:15:23 –“Epa!” – O usuário por um momento acredita que pode remarcar o agendamento criando um novo agendamento, mas logo em seguida percebe que está errado, conforme a Figura 21.

Figura 21 - Momento em que o cursor está sobre o menu Início.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:15:41 –“O que é isto?” – Momento em que o usuário posiciona o cursor sobre um ícone para ver a dica explicativa e encontra a opção “Remarcar Exame”, conforme a Figura 22.

Figura 22 - Cursor sobre a opção “Remarcar Exame”.

(48)

00:16:03 – “Para mim está bom” – Momento em que o usuário conclui o Cenário 2, conforme a Figura 23.

Figura 23 - Agendamento de parasitológico de fezes feito.

Fonte: elaborada pelo autor.

O usuário terminou o Cenário 2 aos 00:16:03. A tarefa não foi concluída. O usuário acabou por não realizar a parte referente ao pedido de hemograma.

5.1.3.3 Cenário 3

(49)

Figura 24 - Cursor sobre o menu “Pesquisar”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:17:38 – “Por que não funciona?” – O usuário tenta por mais de uma vez seguir o caminho “Exames>Resultado>Urina”, mas não obtém nenhum retorno, conforme a Figura 25.

Figura 25 - Momento em que o usuário clica na opção “Urina”.

Fonte: elaborada pelo autor.

(50)

Figura 26 - Tela “Exames por Quantidade” dentro do menu “Relatórios”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:19:10 – Momento em que o usuário conclui o Cenário 3, conforme a Figura 27.

Figura 27 - Exames por quantidade.

Fonte: elaborada pelo autor.

(51)

5.1.4 Questionário Pós-Teste

1. Considera ter completado os cenários?

Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 (x) Sim ( ) Não (x) Sim ( ) Não (x) Sim ( ) Não

2. Observe as informações, dê sua opinião para os quesitos abaixo. Marque sua opinião no quadro abaixo:

Facilidade de aprendizado: o sistema é de fácil entendimento, sugestivo, intuitivo; Efetividade no uso: o sistema é bom e faz o que promete;

Estética: se é agradável, bonito;

Motivação: avalie se o sistema motiva você a continuar usando.

Tabela 3 - Opinião do Usuário A sobre o sistema.

Bom

Médio

Ruim

Facilidade de aprendizado

( )

(x)

( )

Efetividade no uso

( )

(x)

( )

Estética

( )

(x)

( )

Motivação

(x)

( )

( )

Fonte: elaborada pelo autor (adaptado de Nóbrega e Gonçalves (2013)).

3. Dê a sua opinião quanto:

a) Pontos positivos do sistema: Facilitar o controle dos pacientes._______________________ b) Pontos negativos do sistema: Visibilidade dos números nas caixas dos campos de data.____ c) Sugestão de melhorias: Melhoria nos pontos negativos, mais clareza nos menus._________

(52)

5.2 Usuário B

5.2.1 Pré-Teste

Explicação sobre a finalidade do teste, sanando todas as dúvidas do participante. Realizada a leitura das informações ao participante, apresentação do Termo de Consentimento e do Questionário Pré-Teste.

5.2.2 Questionário Pré-Teste

1 - Gênero: (x) Masculino 2 - Idade: 23 anos

3 - Escolaridade: Ensino superior incompleto 4 - Tempo de experiência com computador: 6 anos 5 - Tempo de utilização diária de computador: 1 horas

6 – Utiliza algum sistema computacional em estudo/trabalho diário: (x) Sim

5.2.3 A Interação

5.1.3.1 Cenário 1

00:02:19 –“Pra mim está bom” – O usuário acredita ter completado a tarefa, mas não percebeu que o sistema não gerou nenhuma resposta, conforme a Figura 28.

Figura 28 - Momento que o usuário acredita ter completado a tarefa.

(53)

00:03:07 –“Epa!” – O usuário percebeu que o agendamento não foi realizado e clicou no menu “Início” para recomeçar a tarefa, conforme a Figura 29.

Figura 29 - Momento em que o usuário clica no menu “Início”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:03:41 –“Por que não funciona?” – O usuário não entende porque não consegue realizar o agendamento, pois acredita que o paciente está cadastrado, conforme a Figura 30.

Figura 30 - Momento que aparece a mensagem que o paciente não está cadastrado.

(54)

00:04:21 –“E agora?” – O usuário não sabe como prosseguir para concluir a tarefa, conforme a Figura 31.

Figura 31 - Usuário vasculha no menu atrás de alguma solução.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:04:48 –“O queé isto?” – O usuário clica no menu “Gerenciar” para verificar o que é, conforme a Figura 32.

Figura 32 - Página do menu “Gerenciar”.

(55)

00:06:43 –“Ué, o que houve?” – O usuário novamente tenta realizar o agendamento, mas não obtém nenhuma resposta, conforme a Figura 33.

Figura 33 - Momento que o usuário espera uma resposta do sistema.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:08:12 –“Cadê?” – O usuário procura nos menus o local para fazer o agendamento e finaliza o Cenário 1, conforme a Figura 34.

Figura 34 - Momento em que o usuário encontra a opção.

Fonte: elaborada pelo autor.

(56)

5.1.3.2 Cenário 2

00:09:17 –“E agora?” – O usuário vai ao local correto de realizar o pedido do hemograma, mas não se atenta aos botões ao lado do “Status”, conforme a Figura 35.

Figura 35 - Usuário na guia “Hemogramas Agendados”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:09:44 –“O que é isto?” –O usuário clica sobre a opção “Status” para verificar o que é, conforme a Figura 36.

Figura 36 - Momento em que o usuário clica.

(57)

00:11:38 –“O que é isto?” – O usuário, sem entender que é o botão para os dados do paciente, clica sobre o ícone para ver o que acontece, conforme a Figura 37.

Figura 37 - Janela com os dados do paciente.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:12:11 –“E agora?” – O usuário vaga pelos menus em busca de algo para concluir a tarefa, conforme a Figura 38.

Figura 38 - Cursor sobre o menu “Pesquisar”.

Fonte: elaborada pelo autor.

(58)

O usuário terminou o Cenário 2 aos 00:14:41. A tarefa não foi concluída.

5.1.3.3 Cenário 3

00:15:16 –“Vai de outro jeito” –O usuário segue pelo menu “Pesquisar” por acreditar ser ali onde encontrará a resposta, pois ele não sabe que o caminho do designer é no menu “Relatórios”, conforme a Figura 39.

Figura 39 - Momento em que o cursor está sobre o item “Pesquisar>Exame>Urina”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:15:25 –“Pra mimestá bom” – O usuário vai no menu “Pesquisar”, encontra apenas um exame do tipo “Urina” com status “Concluído” e acredita ter completado a tarefa, conforme a

(59)

Figura 40 - Exame com status “Concluído”.

Fonte: elaborada pelo autor.

O usuário terminou o Cenário 3 aos 00:15:25. A tarefa não foi concluída.

5.2.4 Questionário Pós-Teste

1. Considera ter completado os cenários?

Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 (x) Sim ( ) Não ( ) Sim (x) Não (x) Sim ( ) Não

2. Observe as informações, dê sua opinião para os quesitos abaixo. Marque sua opinião no quadro abaixo:

Facilidade de aprendizado: o sistema é de fácil entendimento, sugestivo, intuitivo; Efetividade no uso: o sistema é bom e faz o que promete;

Estética: se é agradável, bonito;

Motivação: avalie se o sistema motiva você a continuar usando.

Tabela 4 - Opinião do Usuário B sobre o sistema.

Bom

Médio

Ruim

Facilidade de aprendizado

( )

(x)

( )

(60)

Estética

(x)

( )

( )

Motivação

( )

(x)

( )

Fonte: elaborada pelo autor (adaptado de Nóbrega e Gonçalves (2013)).

3. Dê a sua opinião quanto:

a) Pontos positivos do sistema: Efetividade no uso.__________________________________ b) Pontos negativos do sistema: Opção para remarcar não facilmente encontrada.__________ c) Sugestão de melhorias: Opção para remarcar em um ícone próprio.____________________

Foi questionado ao Usuário B que ele utilizou um dos termos do item 2 do questionário para apontar um ponto positivo. Em seguida o mesmo disse: “ O propósito do sistema é cumprido ”. O Usuário B também falou que ícones específicos diretamente no painel de navegação ficaria mais fácil de serem localizados. O mesmo não encontrou a opção para remarcar um agendamento, referente ao Cenário 2.

5.3 Usuário C

5.3.1 Pré-Teste

Explicação sobre a finalidade do teste, sanando todas as dúvidas do participante. Realizada a leitura das informações ao participante, apresentação do Termo de Consentimento e do Questionário Pré-Teste.

5.3.2 Questionário Pré-Teste

1 - Gênero: (x) Masculino 2 - Idade: 23 anos

3 - Escolaridade: Ensino superior completo. Formação: Cirurgião-dentista 4 - Tempo de experiência com computador: 10 anos

5 - Tempo de utilização diária de computador: 1 horas

(61)

5.3.3 A Interação

5.1.3.1 Cenário 1

00:01:46 – “O que é isto?” – Momento em que o usuário clica em “Tipo” para saber a função, conforme a Figura 41.

Figura 41 - Usuário clica no campo “Tipo”.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:02:50 – “Por que não funciona?” – O usuário tenta realizar o cadastro e observa que nenhum exame foi encontrado, conforme a Figura 42.

Figura 42 - Momento em que espera um resultado de confirmação do agendamento.

(62)

00:03:52 –“Ué, o que houve?” – O usuário não consegue enxergar que o dígito da data está sendo inserido, conforme a Figura 43.

Figura 43 - Data só aparece os três primeiros dígitos do ano.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:04:37 – “Cadê?” – O usuário busca na interface a opção para cadastrar um paciente, conforme a Figura 44.

Figura 44 - Momento em que busca pelo menu “Exames”.

Fonte: elaborada pelo autor.

(63)

Figura 45 - Momento em que usuário percebe o equívoco.

Fonte: elaborada pelo autor.

00:07:40 – Momento em que o usuário conclui o Cenário 1, conforme a Figura 46.

Figura 46 - Agendamento de hemograma realizado.

Fonte: elaborada pelo autor.

O usuário terminou o Cenário 1 aos 00:07:50. A tarefa foi concluída.

5.1.3.2 Cenário 2

Imagem

Tabela 2 - Etapas do MAC.
Figura 4 - Funções de agendamento no sistema.
Figura 6 - Esquema da sala utilizada.
Figura 8 - Momento em que o usuário pede ajuda ao avaliador.
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