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* BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. ' NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... PALPATORES PHALANGIIDAE

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(1)

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MINISTÉRIO DA È D U C A ~ À O E -SAÚDE,. * , -.

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- - BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL ,:,- .

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NOVA S E R I E .i '

J . . L. /

R I O DE JANEIRO

-

B'R'ASIL

. . .

ZOOLqGIA -- N. 9 4 . - 25 de Outubro de 1949

b

FAMÍLIAS, SUBFAMÍLIA, ESPÉCIES E ' GÊNEROS N O V O S

.

D E .OPILIõES

E

N O T A S DE SINONIMIA

PALPATORES PHALANGIIDAE

Holcobianias .segadasi n. 'sp. ( Pig. 1 ) 8 - 4 mm.

Fêmures': 1 10 - 86 - 100

-

140 mm.

Tegumentos chagrinés. Cdmoro ocular mais longo que alto, apre- sentando de cada lado dois pequenos espinhos adiante dos olhos e trêS atrás. Ancas sem espinhos marginais. Palpos com a patela muito es- pessada distalmente e provida de pequena apófise apical interna, romba, dirigido para diante, menor que a largura do segmento nesse ponto;

tíbia inerme. Fêmurgs das patas I, 111 e I V com uma única pseudo arti-

.

culação; os das patas I1 com três nódulos.

Corpo negro, com um desenho ferrugíneo, que ocupa o cefalotórax adiante do cômoro ocular, forma uma faixa transversal atrás do mesmo e outra separando o cefalotórax do abdome., Face ventral com os ester- nitos separados por faixas. transversais ferrugíneas. Cômoro acular negro. Palpos e quelíceras creme.

Localidade tipo : Campo das Antas (altitude: 2.100 m ) , Teresópolis.

Estado do Rio. Col. F. SEGADAS VIANA, a 'quem é dedicada a espécie.

.

' . LANIATORES

., *,.+

. ' c A grande família Assamiidae SOERENSEN, tal como a. considera ROEWER, 6 um conjunto heterogêneo, no qual estão reunidos gêneros cord

(2)

2 C. ~~IELLO-IAEITÃO - G&NEROS NOVOS DE O P I L I ~ E S

tarsos I V providos de gpseudoníquio e outros em que falta essa apótise do último segmento tarsal, tão bem definida por SOERENSEN. O mesmo autor separa, entretanto, Gonyleptidae de ~ h a l a n ~ o d i d a e , pela presença de pseudoníquio na primeira e ausência na última, pois nenhum outro caráter permite distinguir as Tricommatinae das Pachylinae. Utilizando o mesmo caráter, entendo que se devem reunir em uma família autônoma todos os Assamiidae de ROEWER de tarsos I11 e IV providos de pseudo- níquio, isto é, 4s quatro últimas subfamíliaç de ROEWER, família a que chamaremos Tryonixellidae

.

A segmentação dos tarsos fornece, a meu ver, excelentes indicações filogenéticas e é, portanto, valioso caráter na distinção dos gêneros.

Vemos que, das formas mais primitivas para as mais diferenciadas, a segmentação da parte basilar do tarso vai aumentando, tendendo para o tipo pluriarticular

.

Nos tarsos 1.1, que servem aos Opiliões de órgãos tácteis, e que êles mantêm erguidos, a palpar os lugares sombrios em que vivem, logo atin- gem a essa forma de equilíbrio. Nos~Oncepodidae, por exceção única dos Laníatores, êles podem ser indivisos, sem distinção, de basitarso e distitarso. A segmentação do distitarso precede a do basitarso: os dois aparecem indivisos em alguns Onco~odidae e em dois gêneros de Assa- miidae. O distitarso já se apresenta bipartido, com o basitarso indiviso, em um gênero de Triaenonychidae (no qual há também só três artículos nos tarsos I11 e PV) e um de Tryonixellidae. a subdivisão do basi- tarso rápidamente se processa s vamos encontrar os tarsos I1 com quatro artículos em 10% das Phalangodinae neotrópicas (muitíssimo menos fre- quente nas exóticas). Nas formas mais evoluídas (Cosmetidae, Gutir;- Ieptidae, com exceção de uma única Pachylinae - Bissula) os tarsos I1 apresentam sempre seis ou mais de seis segmentos (mais de seis em 93%

dos Gonyleptidae e em 96,5% dos Cosmetidae).

O s tarsos I são os que mais tarde se plurissegmentam. Basitarso e distitarso permanecem indivisos em Oncopdidae, três gêneros de Assa- miidae e em Ceratomontia ( Triaenonychinae)

.

Há três segmentos em quase todos os Travuniidae, na maioria dos Triaenonychidae e em numerosas Phalangodinae neotrópicas ( 5 2 % )

.

Nas famílias mais dife- renciadas a segmentação é mais nítida: só nas Pachylinae há um gênero

(3)

com três artículos tarsais (Bissula) e oito com quatro artículos; tôdas as outras subfamílias de Gonyleptidae, todos os Cosmetidae e Stygnidae têm cinco' ou mais artículos, predoníinando os tarsos de cinco e seis'seg- mentos: respectivamente 22.5 e 54% nos Gonyleptidae e 27. e 38% nos Cosmetidae. Observou-se algumas vêzes' que na mesma espécie apare- cem indivíduos com cinco segmentos num dos tarsos e, seis no outro (ou seis e mais de seis) ou indivíduos com cinco e outros com seis (ou com seis e mais de seis). Nos Assamiidae observou ROEWER muito frequen- temente essa variação, que é igualmente de ocorrência relativamente comum nas Discosomaticinae. (Até que fique bem estabelecido se Profus é sinônimo de Discosomaticus, prefiro conservar o nome de ROEWER para esta subfamília)

.

O s tarsos I11 e IV apresentam quase sempre o mesmo número de ,segmentos, de modo que podemos tratar konjuntamente de ambos. Só foi observado o basitarso 'indiviso em Ceratomontia e dois gêneros de Assamiidae. O s tarsos I11 e IV de quatro artículos ocorrem em quase todos os Travuniidae, grande número de Phalanpdinae e de Tryaeno- nychidae, mas até o presente não se conhece nenhum Gonyleptida, Cos- metida ou Stígnida com tal segmentação tarsal. Tarsos I11 e IV de cinco artículos, ausentes nos Stygnidae, são pouco comuns nos G~nylept~iâae

( 3 e 2% respectivamente para os tarsos 111 e IV) e nos Cosmetidae (com 6 e 2 , 5 % ) . O número de artículos dos tarsos 111 é igual ou infe- rior ao dos tarsos IV; geralmente há diferença de apenas um artículo (sobretudo se há seis segmentos ou menos nos tarsos 111) excetuando- se Dapessus com 4,6. Em tôdas as Goniosominae, Heferocranainae, Caelopyginae e Mitobatinae (com exceção de Bugabitia) os tarsos 111 e IV têm mais de seis segmentos. Para os outros Laniatores obseivam- se as seguintes proporções :

FAMILIAS

Fhalangodiade ...

phalongaddae. ...:...

Tricommatinae ...

Gonyleptidae . . . Pachylinac ...

Bourguyinac.. . . . . .: ...'...

Prastygninae. :. ... : . . . Craoainae ...

Gonyleptinae. ... ;. . . . . Cosmetidne . . .

4,4.

5 5 O 1 1 O O O O O

1.;

7 4 3 247 51

5 '

10 63 66 55

<_

, 4 , 5

5 4 1 1 1 O O O . O

O .

PROPORÇÕES

5 . 5

1

5.6

1

G,G

I

6 , p

24 - 17 7 3

O O O 2

18 . 7 ' 11 10G 72 1 S 1 O 15 . 13 16 14 2 . 3

.

0

1 O O 3

4 1 3 16 6 O 5 3 2

?

(4)

4 C. MELLO-LEITÃO - G ~ N E R O S NOVOS DE OPILIOES

Pelos dados do quadro acima, vemos que o número de segmentos dos tarsos I11 é igual ao dos tarsos I V em 90% dos gêneros neotrópi- cos de Laniatores.. Nas famílias de olhos postos em .um cômoro o nú- mero de segmentos dos tarsos I11 é, com raríssimas exceções, nos Pha- langodinae (Piell~bunus) , Tricommatinae (Phalangodella) , Pachylinae (Arruda), igual ou superior ao dos tarsos I: nas Stygninae, porém, tal ocorrência é comum (28%, para 45% de gêneros com igual número d e artículos nos tarsos I11 e I, e 27% de gêneros em que: é maior nos tarsos 111). (Quanto aos tarsos I11 e I V as relações n/6 e 6/v, referidas por SOARES, isto é, com os tarsos 111 com um número maior de artículos que os tarsos IV, nunca foi observada).

O digititarso, com exceção de raros Oncopodidae, é sempre divi- dido, aparecendo nitidamente esta segmentação desde a penúltima ecdise. Nos tarsos I a presença de dois ou três artículos serviu a ROEWER para a separação de subfamílias (Phalangodinae com digititarsos I d e dois artículos e Tricammatinae de três), mostrando-se a s formas de di- gititarsos triarticulados nitidamente mais diferenciadas que as que os

biarticulados. Sendo a divisão do digititarso muito mais está- vel que a do basitarso, é evidente que êste caráter tem grande importân- cia na distinção de gêneros. O s digititarsos I11 e I V são sempre triar- ticulados; nos tarsos I1 pode haver, embora em número muito restrito de formas, em famílias e subfamílias muito diferenciadas, quatro (ou mesmo cinco) .artículos distáis

.

A simples presenca ou ausência d e unhas denteadas nos tarsos I11 e I V não deve servir para levar um gênerÓ de uma para outra subfamíd lia, se os demais caracteres não justificam essa transferência. As vêzes essa denteação é dificilmente apreciável, e o próprio ROEWER, que lhe d á tanta importâqcia em Gonyleptidae e Cosmetidae, a abandona nos Pha- langodidae, pondo nas mesmas subfamílias (Epedaninae, Acrobuninae e Sarasinicinace) gêneros com unhas singelas e denteadas. "Die Doppel- krallen entweder kammzaehnig oder mit je einem medialen Gabelzaenn- rhen oder einfach". Prefiro, por isso, conservar em Caelopyginae os

sê-

neros de unhas lisas, mas com palpos, colorido, aspecto geral e ecologia de Caelopyginae.

(5)

Bom caráter para a separação de subfamílias é a presença de escó- pula sob os tarsos 111 e I V .

.

\

-

Passo a apresentar nova chave para as famílias de Laniatores, tais . como as considero.

A - Escudo dorsal deixando visíveis apenas o último tergito e o oper- culo anal; palpos singelos, pediformes, inermes e sem dentea- ções; patas curtas, de tarsos que se podem conservar indivisos;

o basitarso dos tarsos I, sempre indiviso; pseudoníquio auselxte.

- Oncopodidae Thorell; 1897 ( Malasia).

AA - O s três últimos tergitos e u opérculo anal sempre livres, não ocultos pelo escudo dorsal; palpos comprimidos, com a borda - inferior dos segmentos denteada ou os dois últimos segmentos armados de robustos espinhos.

B

-

Tarsos IIP e I V com unha sigela, trífida ou com peltoníquio.

C - Tarsos IIII è I V providos de peltoníquio - Travuniidae Abso- Ion e Kratochvil, 1932 (Europa).

CC - Tarsos III e IV com uma unha trífida - Triaenonychidae

~oerensen; 1886 ( Gondwania)

.

BB - Tarsos III e I V com duas unhas:

C - Olhos muito separados, sésseis, mais afastados entre sí que da borda leteral do cefalotórax.

D - 'Pàlpos robustos, com todos- os segmentos armados de espinhos ventrais; pseudoníquio ausente - Stygnommatidae fam. n.

(Neogéa).

DD

- Palpos de fêmur e patela muito mais delgados que os outros segmentos, e sempre maiores que o corpo; ancas I V só visíveis em sua porção dista].

E

- Tarsos 111 *e I V sem pseudoníquio - Biantidae Thorell, 1889 ( Paleotropical )

.

EE - Tarsos 111 e I V providos de pseudoníquio - Stygnidae Sce- renses, 1932 ( Neogéa )

.

CC - Olhos postos em um cômoro u m u m ou pedunculados, em duas pequenas eminências contíguas a uma elevsção mediana do ce-

falotórax. i

(6)

D -

Olhos postos em duas pequenas eminências, geralmente contí- guas ao cômoro medkno do cefalotórax; fêmures anteriores ar- mados de duas filas de robustos espinhos - Podocfidac

( Mello-Leitão, 1938 )

.

DD

-

Olhos sempre postos em um cômoro comum; fêmures sem essa armação característica.

E -

Porção inferior da borda anterior do cefalotbrax armada de 3,5 ou 7 espinhos, dirigidos para diante; palpos de fêmur sinuoso, elevando-se acima do nível do cefalotórax.

F - Tarsos I V sem pseudoníquio - Assamiidae Soerensen, 1854 (Oriental)

.

FF - Tarsos I V com pseudoníquio - Trionyxellidae fam. n. (Oriental).

EE

- Porção inferior da borda anterior do cefalotórax quase semprc sem espinhos; palpos não elevados, ao mesmo nível do corpo.

F

- Fêmur, tíbia e tarso dos palpos inermes, muito comprimido;, a borda ventral denteada; pseudoníquio presente - Cosmetidae

Simon, 1879 (Neogéa)

.

1

FF

- Tíbia e tarso dos palpos armados de robustos espinhos.

G - Tarsos 111 e

IV

sem pseudoníbuio - Phalangodidae Simon, 1879 (Cosmopolita).

CG - Tarsos I11 e I V com pseudoníquio - Gonyleptidae Sundzvall.

1833 (Neogéa)

.

PHALANGODIDAE

A respeito da família Phalangodidae nada tenho a acrescentar ao que escrevi em 1938. Conhecem-se 54 gêneros de Phalangdinae ame- ricanas, pois essa subfamília é .relativamente bem representado no Sul dos Estados Unidos e no México. O s estudos dos GOODNIGHT fizeram conhecer 20 novos gêneros. É interessante fazer um pouco de estatís- tica dessas formas ameri.canas, pois que nos demonstram não só os ca- racteres primitivos desta subfamília como a origem americana provável- dos Laniatores. O s basitarsos I se conservam indivisos em cêrca de 50% dos gêneros e em menos de 8% têm quatro ou mais artículos. Mais de seis artículos só se observou uma vez nos tarsos I, duas vêzes nos tarsos I11 e três vêzes nos tarsos I V . A área I é inteira em 68,5% dos

/

(7)

BOLETIM DO I\!IUSEV NACIONAL - ZOOLOGIA - N . 94

-

1949 - 7 gêneros e todo o escudo dorsal é inerme em 87 por cento. O cômoro ocular ocupa a margem anterior .do cefalotórax em 48% dos gêneros e se eleva em um espinho mediano em 50%.

As Tricommatinae são essencialmente americanas; em 1935 de- ~ c r e - veu

R O E W ~ R

cinco gêneros europeus, que se distinguem dos neotrópicos porque a segmentação dos tarsos I é superior à dos tarsos 111. Nestes últimos 10 anos foram dados a conhecer oito novos gêneros. Apresen- tam-se as Tricommatinae como muito mais evoluídas que as Phalango- dinae e, às vêzes, é muito difícil distinguí-las das Pachylinae.

O Prof. FRANCISCO CAMPOS coligiu em Guayaquil, Equador, uma espécie de Phalangodinae que me parece também representar um novo gênero.

Langodinus n. g.

Cômoro ocular situado na borda anterior do cefalotórax e elevado em robusto espinho mediano. Área I do mesotergo inteira. Áreas 1 a

I V , limbo posterior, tergitos livres e opérculo anal inermes. Fêmur dos palpos com espinhos ventrais e um espinho apical interno; patela com es- pinho apical interno. Porção terminal dos tarsos I (distitarso) bi-seg- mentada., Tarsos I de quatro artículos; I1 de mais de seis; 111 e I V de i cinco. Tipo: Langadinus flaoipes n, sp.

O presente gênero é muito próximo de Phalangodinus Rwr (tarsos com 4,5,5,5 artículos) e Texella G. €3 G. (tarsos com 4,n,5,6 artículos), distingue-se do primeiro pela segmentação dos tarsos I1 e de Texella por ter o fêmur dos palpos armado.

Langodinus Ilavipss n. sp.

8 - 3,4 mm.

Fêmures: 1,l-1.6-1,2-2,O mm. Patas: 4,6-7,O-4,8-8,2 nri?.

Cômoro ocular situado na borda anterior do cefalotórax, elevado em espinho mediano e ornado de algumas granulações esparsas; êsse es- pinho é inclinado para diante. Cefalotórax liso, chagriné. Áreas do me- sotergo com duas filas de granulações, irregulares nas áreas I e 11, mais regulares e haiores nas áreas I11 e I V . Limbo lateral com uma fila marginal de grossas granulações. Limbo posterior e tergitos livres I e I1

(8)

com uma fila de granulações; tergito livre 111 com duas filas. Opérculo anal dorsal densamente granuloso, com grossas granulações. Opérculo *, anal ventral e esternitos livres fina e irregularmente granulosos. Área estigmática e ancas densa e finamente granulosas.

Palpos: trocanter com dois robustos espinhos ventrais; fêmur com *

dois robustos espinhos basilares ventrais, mais dois grânulos e com u i ~ i espinho apical interno; patela com um espinho interno; tíbia e tarso com trê; espinhos internos e dois externos. Todos os fêmures densamente granulosos. Fêmures I V curvos, com 1-1 robustos dentes apicais ventrais.

Tarsos I de quatro segmentos; I1 de sete; 111 e I V de cinco.

Colorido geral denegrido. Patas negras com os distitarsos amarelos. . . '

GONYLEPTIDAE

Cinco são os caracteres que têm sido aproveitad~s para a separa- ção das subfamílias de Gonyleptidae: a ) segmentação do mesotergo; b ) desenvolvimento das anaas posteriores; c ) aspecto das unhas tarsais 111 e I V (com ou sem dentes); d ) @ ~ r e s e n ç a ou ausência de escópula nos tarsos 111 e IV; e ) desenvolvimento dos fêmures posteriores. A êstes devemos acrescentar, por mais valioso, o aspecto dos palpos.

Todos os Gonyleptidae apresentam o mesotergo nitidamente sepa- rado do limbo posterior e do limbo lateral. E' evidente que as formas com três áreas do mesotergo derivam das que: apresentam a segmentação primitiva (cinco sulcos no escudo dorsal)

.

Mais uma vez quero acentuar a vantagem da terminologia de SOERENSEN sôbre a de ROEWER, con- quanto esta seja muito mais usada. A área I V dos Pachylinae, Bour- guyinae e Prosfygninae não correspondem,de modo algum à área I V de Gonyleptinale, Caelopyginae, Mitobatinae, etc. Qualquer estudo sôbre a esculturação do escudo dorsal só pode comparar as áreas I, I1 ec I11 ( e a área I V das subfamílias com quatro sulcos dorsais com a área V das subfamílias com cinco sulcos). Desde que se fale, porém, em limbo pos-

L terior, está claro que a designação área I V é exclusiva das formas com cinco sulcos. Veremos em breve a importância que isto pode ter.

O desaparecimento da área I V tem lugar por fusão desta com a área 111, fusão que se dá do centro para a periferia na série Bourguyinae - M.i- fobatinae e das margens para o centro na série ~ a c h ~ 1 i n a e ' - Gonylep- tinae. Daí resulta em muitas Mitobatinae, a presença mais ou mei~os

(9)

BOIJETIM DO i\IUSEU NACIONAL - ZOOLOGIA - N . 94 - 19491 9

. .

acentuada de subdivisão da aréa III, marginal ( e haverá casos e n que seja quase uma questão de critério pessoal considerar coma cie uma ou outra subfamília): assim como, em várias Gonyleptinae, a pre- sença de um sulco transversal mediano, mais ou menos desenvolvido, atrás da armação da área 111.- A apreciação da segmentação do meso- tergo nem sempre é fácil: ROEWER descreveu Proampycus como Pachy- Iinae; mais tarde, estabelecida sua sinonímia com Apembolephaenus, êsse mcsmo autor removeu êste gênero para Hernandariinae.

Vejámos um pouca o que se passa com a escultura do escudo dorsal dos Gonyleptidae. A área I nunca apresenta armação ímpar (fato geral para todos os Laniatores, mesmo aquEles em que a área I é indivisa).

É inerme em 50

%

dos gêneros, armada de dois tubérculos em 38 O/o e de dois espinhos em apenas 12%. Quando dois gêneros diferem apenas na presença de tubérculos ou espinhos na área I é licito reuní-los? Penso que sim, com exceção das Cranainae, nas quais os espinhos sempre se apresentam como puas aceradas. (Nesta subfamília, aliás,- as propor- ções de gêneros com a área 1 inerme, com dois tubérculos e dois espinho:, são de 17%, 39% e 4 4 % ) .

A área I1 é inerme em 69% dos gêneros, armada de dois tubérculos em 25,6

%,

de dois espinhos em 2

%

e de um espinho mediano em 3,4

/c.

Só nas subfamílias Gonyleptinae, onde não é rara, e Cranõinae, há uiii eapinho mediano, e nestas'e em Pachylinae pode apresentar dois esa r pinhos. Aqui,-portanto, a distinção entre tubérculos e espinhos tem muito mais ponderável significação gue na área I . Nunca a área I1 apre- senta-se armada sem que o seja igualmente a área III, e só muito lixa- mente sem acompanhar a armação da área I : Metapucrolia, e Riosegundo

(Pachylinae) , Iporangaia (Mitobatinae) , Sphaerobunus (Caelopygi- nae) , Progonyleptes e CorraliS (Gonyleptinae)

.

A área III é inerme apenas em'16% dos gêneros; há dois~~tubérculos em 23%. dois espinhos 'em 55% e um espinho em cêrca de 60/0.'0 valor relativo de tubérculos e espinhos é aqui igual ao que se observa na área I . Fornece-nos ainda a armação da área 111 ótima demonstração de que não podem coexistir, na mesma espécie, armação par ou ímpar ( o que , seria, aliás, um absurdo, à. luz do que, nos ensina a embriologia dos &!a- teria): cinco vêzes vemos os dois espinhos que se .fundem em um espinho mediano : Bunoplus ( Pachylinae ) , Leptostygnus ( Prostygninae ) , Clino- cippu? ( Cranainae) , Pristocnemis ( Caelopyginae) e Progonyleptes

Y

(10)

(Gonyleptinae)

.

Outras vêzes a fusão se dá da base para o ápice, e observa-se então a presença de uma elevação bífida: Berlaia e Spiniuu- nus (Pachylinae), VJygodzinskyia e Xenoleptes (Gonyleptinae).

A área sIV é inerme em 80% dos casos, tem dois tubérculos em 13,30/0, dois espinhos em 6% e um espinho em 0,7%. ~ s s ' a elevada pro- porção da falta de esculturação mais acentuada na área I V explica a Cacilidadq com que esta se soldou à area IHP

..

Só duas vêzes se observou oznzdura nessa área, com o resto do escudo dorsal inerme: Doelloa (Pachylinae) e Carnarana (Bourguyinae) ; em algumas P:chy2i'nae pode ser a única área mesotergal armada, encontrando-se também o liimbo posterior armado (Acanfhoprocfa, Ypsilonurus, Petrocchia e Spralero- pachylus)

.

A armação do limbo posterior e do primeiro tergito livre é muito mais Iábil. Quando os tergitos II e IIP são armados, pode observar-se que na mesma espécie haja indivíduos em que êles se apresentem arma-

-

< dos e outrqs inermes (sobretudo em um dos sexos). Nos tergitos livres

II e 111 há muito maior constância. Há uma outra grande dificuldade-na apreciação da esculturação do limbo pòsterior e dos tergitos livres e seu valor taxonomico.

E'

sobejamente sabido que muitos Gonyleptidae- apresentam no limbo posterior e nos tergitos livres uma fila de granula- ções muito desenvolvidas, do tamanho do que no mesotergo se descreve geralmente como tubérculo (ou espinho, no caso de granulações c6nicL?s).

Ora, basta que uma ou duas de tais granulações se mostrem mais desen- volvidas para que, diante de indivíduos isolados (ou mesmo pequenas qéries), se fale em um ou dois tubérculos (ou espinhos). Com grande?

séfies talvez se verifique que tais tubê~culos ou espinhos são simples granulações. São êstés casos que podem ievar à conclusão da presença, na mesma espécie, de armação par ou ímpar. Exemplo dos mais elo- qsientes é o de Paranaleptes S. & S.: em P. xelaiaoacanthus há dois espinhos n:> tesgito IHH e em P. xanthoacanfhus há um pequeno esprnli, menor entre os dois, que corresponde à granulacão mediana da outra espécie, e comparável à granulação pontiaguda assimétrica, bem ~ 2 p r e - sctitada na figura. Devemos eliminar da diagnose dos gêneros a rel'e- rência a três espinhos, pois isto representa apenas a presenga de duas granulações mais desenvolvidas (que se podem soldar ao espinho, dailcio lugar à formação de um espinho trífido). Tem sobeja razão SOARES e111 considerar que se deve também negar qualquer valia à referência a quatro tirbérculos, na diagnose dos gêneros. A forma dos tubérculos, carátrr a

I I

(11)

õOLEl'1M DO MUSEU NACIONAL - ZOOLOGJA - N.

~k

- 19491 11 . que liguei certo valor, parece-me hoje que deve ser de todo abandonado, szrvindo apenas para caracterizar espécies. É sob todas estas reservas que dou os seguintes dados estatísticos: o limbo posterior é inerme em 79% dos gêneros, tem dois tubérculos em 10,6%, dois espinhos em 4,2% e um espinho em 6,2%. Nos tergitos livres I, 11 e I11 as propor-

i4 ções são, respectivamente, de 70%, 59% e 54,476 inermes; 15,7%, 9,5%

e 8% com dois tubérculos; 6,6%, 13% e .10% com dois espinhos; e 6,8%, 18,6% e 20,8% com um espinho.

3 As ancas I V podem ser muito robustas, visíveis até à insergão das ancas 111, ou semelhantes às das outras patas e só visíveis no ângulo posterior do escudo dorsal. É sem dúvida excelente caráter, pela sua canstância, para separação das subfamílias, tendo igualmente certo valor

filogenético.

As unhas dos tarsos 111 e - I V podem ser lisas ou denteadas. Pare-

I

ce-me, todavia, que se exagerou o valor de tal caráter, conforme já pon- derei acima.

Em alguns casos os tarsos 111 e I V apresentam densa escópula. Seu

I número é ainda muito reduzido, para que possamos decidir de sua im- portância. Provisòriamente areito a opinião de ROEWER, para lhe dar o valor de caráter de subfamília.

Quando as ancas IV são semelhantes às das outras pernas, as patas 111 e IV são mais ou menos semelhantes nos dois sexos. Nas ourra;;

formas, ora os fêmures.

PV

apresentam apófises, tubérc,ulos e espinlios no macho, ora são muito mais loiigos.

O s palpos podem ter o íêmur robusto e curto, muito mais robusto que o fêmur dos três primeiros pares de patas; ou ser muito delgados, muito mais delgado que a tíbia e o tarso; e a patela, em vez de ser geni- culada, apresenta-se direita, dilatando-se para o ápice (como em Styg-

6. nidae): A meu ver, é Este o melhor carater para separar Caelopyginae de Gonyleptinae.

Considerando nos Gonylepfidae

.

apenas os' Laniatores de palpos com os dois segmentos distais robustos e armados, de tarsosi providos de pseudoníquio e com os olhos postos em um cômoro ocular, apr&sento a nova chave abaixo, na qual é incluída nova subfamília.

A - Ancas HV só 'visíveis (quando o,anirnal é observado pela face dorsal), 40 ângulo posterior do escudo dorsal; ,ancas TV ~ o u c o ' mais robustas que as outras.

(12)

,

12 C. MELLO,-LEITÃO - G ~ N E R O S NOVOS DE O P I L I ~ E S

B - Escudo dorsal com cinco sulcos transversais - mesotergo com quatro áreas -; tarsos 111 e I V sem escópula e de unhas lisas;

fêmur dos menor que o corpo e bem mais robusto que os '

fêmures I, I1 e 111; fêmur I V bqm mais robusto que os outros e provido de tubérculos e espinhos - Prostygninae Roewer, 1913.

RB - Escudo dorsal com quatro sulcos transversais - mesotergo coni L três áreas

-.

C - Tarsos 111 .e I V de unhas singelas e sem escópula; fêmur I V ro-

busto e' provido de tubérculos ou espinhos. , L.,

L) - Fêmur dos palpos curto, robusto, geralmente provido de espi- nhos - Cranainae Roewer, 191 3.

DD - Fêmur dos palpos bem mais longo ciue o corpo, muito mais del- gado que a tíbia e o tarso, quase tão delgado como -os fêmures I

1

, - Stygnicranainae Roewer, 1913.

I ,

CC

- Társos I11 e IV de unhas denteadas.

D

- Fêmur dos palpos mais robusto que o das patas anteriores:

tarsos I11 e I V sem escópula: patas I V mais robustas que a s anteriores, com o fêmur provido de tubércúlòs ou espinhos - , -

-

- Neterocranainae Roewer, 1913.

DD - Fêmur dos palpos muito delgado, igual ao fêmur das patas ane teriores; tarsos I11 e I V com escópula; patas I V muito delgadas - Dasypoleptinae. -

AA - Ancas I V mais robustas que as três outras reunidas, soldadas ao segmento estigmático e visíveis (quando o animal é obser- vado

ela

face dorsal) até o limite das ancas I11 e mais o; me- nos salientes fora do escudo dorsal.

B

-

Escudo dorsal com cinco sulcos transversais - mesotergo com quatro áreas -; tarsos I11 e I V sem escópula e de unhas lisas;

fêmur dos palpos bem mais robusto que os fêmures antericres. 4.

C - Fêmur I V muito mais robusto que os outros, com tubérculos ou

I espinhos - Pachylinae Roewer, 19 13.

CC - Fêmur I V delgado, muito mais longo que o fêmur 111, extraor- 4 dinàriamente alongado no macho, geralmente sem tubérculos ou

espinhos - Bourguyinae Mello-Leitão, 1923.

BR

-

Escudo dorsal com quatro sulcos - .mesotergo com três áreas - OU dois - mesotergo indiviso

-.

I I C - Escudo dorsal com quatro sulcos.

I

(13)

BOLETIil1 DO MUSEU NACIONAL - ZOOLOGIA - E. 9 4 - 1949 13

D

- Fêmur dos palpos delgado, semelhante aos fêmures anteriores e muito mais fraco que os dois segmentos distais; unhas geral- mente denteadas; fêmur I V robusto, armado de tubérculos e es- pinhos, ora curto, ora muito alongado (nos dois sexos); tarsos sem escópula; tom geralmente amarelo, com desenho branco; de hábitos geralmente dendrícolas

-

Caelopyginae (Soerensen)

1884.

DD

- Fêmur dos palpos robusto, muito mais robusto que os fêmures anteriores; unhas sempre lisas; hábitos geralmente terrícolas.

3

E

- Patas relativamente curtas; fêmur I V robusto, curto, armado de tubérculos ou espinhos.

F - Tarsos sem escópula ,- Gonyleptinae Simon, 1879.

FF - Tarsos com escópula - Manausbiinae Roewer, 1913.

EE

- Patas muito alongadas, sobretudo as patas I V do macho; f h u r I V geralmente iherme.

F

- Fêmur I V muito mais longo no macho que na fêmea; área 1 di- vidida por estreito sulco longitudinal - Mitobatinae Simon,

1879.

FF - Patas 1V igualmente muito aloigadas nos dois sexos; fêmut IV às vêzes com espinhos apicais ou com uma fila de espinhos in- terna; área I do mesotergo dividida em duas áreas muito sepa- radas - Goniosominae Mello-Leitão, 1936.

CC - Mesotergo indiviso; fêmur dos palpos robusto, bem mai~~robusto que os fêmures anteriores; tarsos sem escópula e de unhas li- sas; fêmur IV relativamente pouco alongado e provido de tu-

I

bérculos ou espinhos - Hernandariinae ( Soerensen) , 188 4.

.,

DASYPOLEPTINAE subf. n.

I

Corpo trapezóide alongado, o escudo abdominal da mesma largura I + do cefalotórax, dilatando-se pouco e regularmente para o limbo pos- terior: Olhos reunidos em. um cômoro comum, situado no têrço méiiio_do

1 ,

cefalotórax. Escudo dorsal com quatro sulcos transversais; mesotergo com três áreas. Fêmur dos palpos delgado, semelhante ao fêmur das

' patas anteriores; tíbia e tarso armados de robustos espinhos. Patas ciel- gadas; ancas I V pouco mais' robustas que as outras, quase completa-

(14)

mente ocultas pelo escudo dorsal, quando o animal é visto pela face dorsal. Fêmur I V delgado, semelhante ao fêmur 111: Tarsos I11 e I V com densa escópula e com as duas unhas denteadas.

Dasypoleptes n. g.

!

Cômoro ocular inerme. Areas I e I1 do mesotergo, tergitos livres e opérculo anal inermes; área I11 armada, de dois robustos espinhos. Fêmur e patela dos palpos inermes. Todos os tarsos de mais de seis segmentos.

Tipo :

Dasypoleptes guttiilatus n. sp. (Figs. 3 e 4 )

? - 5,O mm.

Fêmures: 5-1 3-8-1 1 mm. Patas : 16-?-25-36 mm.

1

1

"Borda anterior do cefalotórax lisa e inerme. Cômoro ocular largo, muito baixo, inerme, liso. Cefalotórax'liso, com duas granulações muito afastadas, atrás do cômoro ocular. á r e a I do escudo dorsal dividida por um sulco mediano, inerme e lisa; área I1 inteira, inerme e lisa; área I11 lisa, armada de dois robustos espinhos erectos. Limbo lateral, limbo . posterior, tergitos livres, opérculo anal e esternitos livres lisos e inerme?.

'Área estigmática e ancas finamente granulosas.

Palpos de trocanter, fêmur e patela inermes; tíbia muito mais ro- busta, com quatro espinhos de cada lado; tarsos com três.

>Quelíceras lisas, os dois segmentos distais de face dorsal muito pilosa

.

Tarsos de 7, ( ? ) , 14 e 16 artículos. Tarsos I11 e I V com densa es- cópula e de unhas denteadas, com dentes maiores na base e diminuindo

regularmente para o ápice. .I

Cefalotórax e corpo denegridos; no limbo lateral há quatro grandes manchas brancas; no limbo posterior outras quatro, vendo-se nos àíigu-

lo,? laterais posteriores do escudo dorsal, três manchas brancas. Tergitos A livres: de colorido oliva escuro. uniforme. Opérculo anal dorsal com duas ,

manchas brancas; opérculo anal ventral com duas outras, triangulares, mais afastadas. 'Área estigmática e ancas de um belo amarelo quei- mado; na face lateral das ancas I V uma bela mancha branca. Quelíce- ras olivadenegrido

.

Palpos diva, marmorado de negro. Patas negras.

(15)

- - -

- -

'J3OLETIbl DO blUSEU NACIONAL - Z O O L ~ G I A - N . 94 - 19.49' 15 Loc. tipo: Reserva do Museu Nacional, em Santa Teresa, Espírito Santo. '

Col.: Eng. Augusto Ruschi.

PACHYLINAE

*

Constituem as Pachylinae, sem dúvida, a subfamília de Gonylepti- dae mais primitiva. Conforme salientei àcima, algumas de suas formas

S, muito dificilmente se podem diferençar das Tricommatinae. São os úni- cos Gonyleptidae em que se observou a falta de segmentação do basi- tarso. Para maoir precisão e mais fácil comparação dou, no quadro abai- xe, a proporção de segmentaião dos tarsos das Pacliyliflae e das outras subfamílias de Gonyleptidae, tomadas- em conjunto:

r Tanto quanto posso julgar do número de Pachylinae examinadas, tanto no cômoro ocular como no mesotergo não há razão para sepaqar g ~ n e r o s pela simples presença, em uma, forma de espinhos, e na outra de tubérculos. Em Discocyrtus, p . e x . , que é um dos gêneros mais conhe- cidos, de maior número de espécies e mais vasta distribuição geográfica, há espécies com dois tubérculos, e outras com dois espinhos, tanto 119 cõ- moro ocular como na área I11 do mesotergo ( e os espinhos ora são bãixos, rombos, difíceis de dizer se são espinhos ou tubérculos, ora são muito elevados, p"ontiagudos, como aceradas puas)

.

'

Considero, por isusoo como ju'stificadas as seguintes sinonímias propostas por

SOARES

:

Goyazia Piza, Pareusarcus e Enantiocentron

M. -

L. iguais a Eusarcus Perty;

N 0 DE ARTÍCULOS

3 . 4 5 * 6

Mais de o

.

TARSOS IV

PACH

I

OUTRAS

TARSOS I11

-- -- 5 , 7 % 5 3 , 0 % 4 1 , 3 % TARSOS I

PACH.

I

OUTRAS

0 , 7 % O

1

5 . 7 % 0 41,4 % 9 , 6 % 5 0 , 0 % 5 0 , 7 % 2 , 2 % 3 9 . 7 %

PACH.

- 0 . 7 % 6 , 4 % 5 5 , 7 % 3 7 , 2 %

-- - .

O 1 3 , 7 % 8 6 , 3 %

OUTRAS

--

-- 0 , 7 % 1 7 , 4 % 8 1 , 9 % . TARSOS I1

P A C r

I

OUTIIAS

-- O , 7 % O,7 % 1 4 , 3 % 8 4 , 3 % .

-- -- -- 1 , 8 0 / , 9 8 , 2 %

(16)

1,6 c. RIEI~LO-I,EITÃO

-

CÊNEROS NOVOS DE OPILIÕES

Itaoca, Tayoca e Barbiellinia M .-L. iguais a Piresa Rwr;

.

. .

-

Pachylobos e Discocyrfulosorna Piza e Discocyrfanus Rwr iguais a Discocyrtus Holmberg:

Cercopachylus Piza, Ypiranga e Japyra M . L . iguais a Uro-

' , pachylu's M.

- L. -

h

.

Acanfhopachyloides Piza, igual a Pachylus Koch.

Ao estabelecer esta última sinonímia faz SOARES uma afirmaçác~

que não é exata. Diz êle: «Mello-Leitão, ao descrever o gênero Pacizylus

L-

C . L . Koch, 1838, dá a área 111 como sendo inerme, o que não esta de acordo com o que diz Roewer». Tivesse SOARES lido o livro de ROEWER e não me atribuiria êsse deslise; na página 406 de «Die Webeik-

I

:~echte lê-se: «4. u. 5. A . u. 1

.

u . 2 . f T g mit je 1 muttl T u Paar; 1

.

---- 3 A 6 . 3 . f . T g . unbewehrt» (Áreas I a 111 e tergito livre 111 inermes).

Tabatinguera M. L. igual a Parapachyloides Rwr.

Quanto à Sinonímia de Goyazella M . - L . e Apophysigerus Cac.

com Patapachyloides não a posso aceitar, porque párte de uma série de ,

i equívocos. Em 19431 descreveu SOARES uma fêmea de uma Pachylinae de Goiás, como sendo o alótipo de ~ ~ a r a ~ a c h ~ l o i d e s uncinafus (Soer.) , e pôs na sinonímia da mesma espécie Tabatingugra insignis M

.

-L. que f bem distinta, como fàcilmente se pode ver confrontando as descrições de ambas. 2.0 - Mais tarde (1944) o mesmo autor passa a considerar,

d sem bem explicar porque, nem tornar explícita a mudança. essa mesma fêmea como de Parapachyloiah insignis ( M .

- L.)

e não a pode distin- guir do tipo de Goyazella arrnafa M.

-

L., chamando-as de "supostas espécies", o que significa que não aceita nem uma nem outra, e fica o Icitor sem saber qual será a espécie não citada, da qual as duas sejam si- nônimos. 3."

-

como «o gênero Goyazella (Apophysigerus) foi feito

para'fêmeas, e mais tarde aparece um macho com os caracteres de a' Goyazella, cria o novo gênero Chaquesia. Todos sabem o quanto é di-

fícil;Lm muitos ,aracnídeos, á distinção das fêmeas, sobretudo nos Opi-

liões (de escudo inerme. Não posso considerar Corumbá e Veadeiros .L como sendo habitats idênticos. Até prova do conkrário, isto é, até que se

encontrem os máchos de Goyazella armata e de Apophysigerus fonfa- nensis Can., e que estes correspondam aos caracteres de Parapach,yloi- .

- d a , rep,udio o gênero Chaquesia B . S . + que precisa do atestado de óbito '<de dois gêneros mais antigos, para receber-lhes a herança.

, ' i ,

6

(17)

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL - ZOOLDGIA - N . 94 - 1949 27 No último trabalho de ROEWER, publicado em pleno período de guerra, quando estavam interrompidas as relações científicas com o mundo ocidental, há vários gêneros e espécies, tidos como novos, e que já eram conhecidos. Para as Pachylinae considero como sinônimos: Hé- teropachyloidellus crassus Rwr., 1943, de H. paucigranulatus M

.

-L.,

A 1936, Jighas vastus Rwr

.

, 1943 de Carampangue ingens M.

-

L., 1939

(sendo, portanto, Jighas, sinônimo de Carampangue); e Bunopachylus Rwr., 1943, de Discocyrtus Holmb. 1876.

De várias localidades da América do Sul tenho recebido nume- .

4

rosos Opiliões, que começo a descrever nas presentes notas.

Sokkupia n. g.

Cômoro ocular com armação par. Mesotergo, limbo posterior e ter- - , gitos livres I e I1 inermes; tergito livre I11 com espinho ou cone mediano.

Fêmur dos palpos sem espinho apical interno. Tarsos I de seis segmen- tos; ,II, I11 e I V de mais de seis.

O presente gênero muito se aproxima de M a n ~ a r a t i b a M.

- L.,

do

qual difere por ter o fêmur dos palpos inerme, e pela segmentação dos tarsos (5, n. 6.6 em Mangaratiba). Além disso, o 8 de Mangarafiba tem os tergitos I e I1 de ângulos posteriores com espinhos. Tipo:

Sokltupia olivacea n. sp.

8 - 8 mm. ,

1

Fêmures: 2,2

-

4,6

-

3,5

-

4,5 mm.

I Patas: 9,2

-

15,4

-

13

-

17,9 mm.

Borda anterior do cefalotórax com uma fila anterior de pequenas granulações setíferas. Cômoro, ocular liso, provido de dois pequenos

l

, tubérculos. Cefalotórax liso. 'Áreas do mesotergo inermes e lisas, a área I I dividida por um' sulco mediano. 'Áreas laterais com duas filas de gra- nulações separadas por uma goteira e por pequenas granulações setí-

4 feras. Limbo posterior e tergitos I e I1 com uma fila de granulações.

Tergito livre I11 com um espinho cônico mediano, rombo. Opérculo anal dorsal granuloso. Esternitos livres com uma fila de pequenas granula- ções. 'Área estigmática e ancas 1 a I V muito granulosas.

Palpos: trocanter com uma só granulação espinífera; fêmur e pa- tela inermes; tíbia com cinco espinhos internos, equidistantes, e quatro

(18)

exterhos, em dois grupos de dois, cada grupo posto em um tubérculo

I saliente, sendo os espinhos anteriores muito mais robustos; tarsos com quatro espinhos de cada lado.

-

Todos os fêmures curvos em S. Tarsos com 6 - 10 - 7

-

7 ar- .títulos

.

Patas posteriores: anca com robusta apófise apical externa romba, C dirigida para fora; trocanter mais largo que longo, com alguns tubér-

culos e armado de robusta apófise apical interna ventral: fêmur curvo

em S, apresentando na face dorsal duas apófiçes rombas no têrço ba- k silar e no têrço médio, e na face ventral uma fila de dentes externos, na

metade distal e uma apófise apical interna; patela com quatro espinhos ventrais, sendo dois .apicais e dois geminados, sub-basilares externos;

tíbia com robusto espinho externo ventral, no têrço médio, e com dois es-

pinhos apicais. Protarsos I11 e I V dilatados na extremidade distal. , - Corpo negro, com grande mancha olivácea no mesotergo;

palpos, protarsos e tarsos das patas de colorido oliváceo; limites do mesotergo e borda do limbo posterior e dos tergitos do mesmo colorido oliváceo.

Localidade tipo: Arredores de Lima - Peru.

Col. Pe. Sokkup, a quem é dedicado o gênero.

I

Discocyrtus pizai n. sp. (Fig. 5)

$ - 5 mm.

Fêmures: 2-3-2,8-3,2 mm.

Patas: 8,l

-

12,9

-

10,3

-

13 mm.

Borda anterior inerme, lisa dos lados, e com pequena área granu- losa central. Cefalotórax densa e irregularmente granuloso

.

Cômoro

ocular muito elevado, granuloso, com dois pequenos espinhos erectos.

Áreas I a I V densamente granulosas; a área I dividida; a área I V com esbôço de divisão mediana; área I11 com dois tubérculos baixas. Areas laterais com duas filas de granulações. Limbo posterior e tergitos livres com uma fila de granulações. Opérculo anal dorsal densamente gra- nuloso

.

Esternitos livres e opérculo anal ventral lisos. Área estigmática e ancas

L

ã I V fina e densamente granulosas..

Tarsos com 6

-

11

-

7

-

7 segmentos.,

(19)

B O L E T I M 'DO' MUSEiU N A C I O N A L - Z O O ~ O G I A

-.

N . 94

-

1949 1 9 Palpos: trocanter com dois espinhos: fêmur com um pequeno es- pinho' basilar ventral e com um espinho apical interno; patela inerme;

tíbia com quatro. espinhos de cada lado e tarsos com três.

Patas posteriores: anca densamente granulosa, com pequena apó- fise, apical interna espiniforme, e com a apófise apical externa curta, bí-

i fida, quase transversal; trocanter de comprimento e largura pròxima- mente iguais, com algumas granulações pontudas; fêmur direito, com pe- queno colo estreitado, depois muito dilatado, provido de um tubérculo

4 rombo dorsal, com filas de granulações grosseiras e com dois espinhos internos distais ,

Colorido geral pardo-01iv~ceo.

, Localidade tipo: Agulhas Negras, Col.: F. Segadas Viana.

Dedicada a m-èu amigo, prof. Toledo Piza, de Piracicaba.

Propachylus longispinus n. sp. (Fig. 6 ) 8 - 6 m&. - 6 m'm.

Fêmures dg macho: 2,6

-

6,8

-

4,4

-

7,4 mm.

Fêmures d+ fêmea: 2 2 4

-

3,2

-

4 mm.

Patas do riiacho: 10,2

-

24,6

-

14,4

-

20,4 mm.

p i t a s da \fêmea: 7,6

-

17,6

-

11

-

14,6 mm.

6

-

Borda anterior densamente granulosa. Cômoro ocular muito alto, com dois espinhos erectos, paralelos.. 'Áreas I a I V irregularmente granulosas, as áreas I e I V diyididas; áréas I com dois tubérculos altos;

área I11 com dois espinhos rombos. Áreas laterais com três filas de gra- nulações. Limbo posterior e tergitos livres com duas filas de granula- ções, sendo a fila dista1 de granulações maiores, arredondadas. Opér-

L culo anal dorsal irregularmente granuloso.

Palpos: trocanter com dois grânulos; fêmur com uma granulação basilar ventral e com um espinho apical interno; patela inerme; tíbia com 'quatro espinhos de cada lado e tarsos com três.

Todos os fêmures direitos. Tarsos anteriores com a porção basilar muito dilatada e de cinco segmentos. O s tarsos I1 de nove segmentos e I11 e I1 de seis.

Patas I V : anca granulosa, com longa apófise apical externa, quase transversal e curta apófise apical interna, dirigida para trás; trocanter

(20)

I

mais largo que longo, com dois espinhos basilares e uma fila de grânulos dorsais; fêmur direito, granuloso, com 5 robustos espinhos na metade basilar, dorsal interna; patela e tíbia muito granulosas, a tíbia com es-

I

pinho apical interno. ,

I

Corpo amarelo-tijolo; cefalotórax muito marmorado de negro, com *

linhas negras marcando a separação das áreas do mesotergo e na base P

I dos tergitos livres. Palpos marmorados de negro e amarelo. Patas ne- gro-oliváceo

.

1 . N a fêmea os espinhos do cômoro ocular são menores e divergentes, +

I e os espinhos da área I11 muito robustos, pontiagudos, levemente oblí- quos para trás.

Localidade tipo: Itatiaia ( 2 100 m)

.

Col. : F. Segadas Viana.

Gyndesops pretiosus n. sp. (Fig. 7 )

a

- 8,O mm

Fêmures: 4,8

-

8,O

-

6,4

-

8,2 mm. Patas: 17,2

-

31,O.

-

21,8

-

30,6 mm.

Borda anterior do cefalotórax com dois espinhos medianos dorsais e três de cada lado, menores, dirigidos para diante. Cômoro ocular alto;

imperfeitamente delimitado do 'cefalotórax, com dois espinhos rombos e (dois pares de grânulos no declive posterior. Cefalotórax chagrine, com dois pequenos tubérculos atrás do cômoro ocular e com uma fila de granulações junto do sulco.limitante anterior do mesotergo. Meso- tcrgo irregularmente granuloso; área I11 com duas elevações mamililor- mes, densamente .granulosas, com as granulações ovais alongadiis.

Limbos laterais com duas filas de granulações e dois aglomerados ao nível das áreas I11 e I V . Limbo posterior e porção lateral do tergito I

com duas filas de granulações; tergitos I1 e I11 com uma fila. Opérculo A anal granuloso. Esternitos livres com uma fila de granulações. 'Área es-

tigmática e ancas com abundantes granulações setíferas.

Palpos: trocânter com duas granulações; fêmur com dois grânulos * ventrais; patela inerme; tíbia e tarso com dois espinhos de cada lado.

Tarsos de 6

-

'10

-

7

-

7 artículos. Todos os fêmures direitos.

Patas I V : anca lisa, com robusta apófise apical externa, retorcida em hélice; trocanter mais largo que longo, com um espinho basilar externo e outro apical interno; fêmur com uma fila de 4 espinhos basilares

(21)

BOLETIM DO MUSEU NACIONAL - ZOOLOGIA - N. 914 - 1949 21 1 dorsais, uma fila interna dê três espinhos basilares muito maiores, e uma fila externa-ventral, na metade distal, de 5 espinhos; tíbia com três V- pinhos no têrço distal. "

Dorso negro. Patas de trocanter castanho. Face ventral castanho- avermelhado, a árèa estigmática denegrida.

Localidade tipo: Itatiaia (2.300 m ) . Col.:

F.

Segadas .Viana.

Pachylusius n. g.

Cômoro ocular com armação par. Áreas I e I1 do mesotergo, limbo posterior, tergitos livres e opérculo anal inermes. Área 111 do mesotergo com dois tubérculos; área I V com um tubéculo mediano. Fêmur dos palpos com espinho apical interno. Tarsos I de seis segmentos, os outros de mais de seis. Tipo: P. incus n. sp.

Só dois outros gêneros de Pachylinae apresentam a área I11 com ar- mação par e a área I V com armação ímpar: Berlaia M.

-

L. e Schubar- tiesia B. S., mas em ambos a armação é constituída por espinhos mais ou menos robustos, e ' h á um dos tergitos com espinho mediano; ambos têm o fêmur dos palpos inerme e o cômoro ocular com um espinho.

Pachylusius ineus n. sp.

$ , - 6,O mm

Fêmures: 2

-

3,2

-

2,8

-

2,s mm.. .Patas: 8,O

-

12,Q

-

10,2

-

14,2 mn!.

Borda anterior do cefalofórax com uma fila de granulações setífe- ras. Cômoro ocular muito alto, com dois altos espinhos rombos. Cefa- lotórax finamente granuloso, com granulações setíferas, a área I divi- dida. Áreas I e I1 inermes; 111 com dois tubérculos elípticos; IV com uni tubérculo elíptico mediano. Limbos laterais com quatro filas de peque- nas granulações setíferas: limbo posterior e tergitos livres com uma fila de grossas granulações hemisféricas. Opérculo anal-irregularmente gra- nuloso. Esternitos livres com uma fila de granulações setíferas. Área estigmática e ancas I a I V densamente granulosas.

Palpos: trocanter com duas granulações espiníferas; fêmur com um espinho basilar ventral, e outro, bem mais robusto, apical interno; palela inerme; tíbia com quatro espinhos de cada lado, e tarsos com três.

(22)

Tarsos com 6

-

9

.-

7

-

7 artículos. Patas posteriores: anca muito granulosa e muito dilatada, com a apófise apical externa curta, transversal, provida de uma carena aguda posterior; trocanter mais l a ~ g o que longo, com dois espiihos externos e um apical interno; fêmur d e '

' metade basilar quase lisa, e metade distal com duas' robustas apbfises

qiie formam como uma bigorna, cujo ramo interno apresenta umd fila r de cinco pequenos tubérculos rombos e é precedido de dois espinhos um

POUCO menores, cujo ramo externo é seguido de uma fila de 4 tiibér- culos e se superpõe a uma fila vèntral de cinco; tíbia com duas filas

ventrais de dentes de serra, na m'etade distal.

.

#

Colorido geral mogno; cefalotórax e áreas I11 e I V levemente dene- gridas. Palpos amarelos, marmorados de fusco; patas denegridas.

Localidade tipo: Itatiaia ( 2 300 m.) Col. : F . Segadas Viana.

BOURGUYINAE

Nesta subfamília os fêmures I V do macho são muito alongados, como em' Mitobatinae, mas em alguns casos podem apresentar armação abical, e seu alongamento é menos exagerado, de maneira que constitueir, formas um pouco aberrantes, nem sempre fáceis de distinguir das Pa- chylinae. SOARES estabelece, em parte pelo exame dos tipos, as seguin- tes sinonímias : f

Isopucrolia e Afranius

M. -

L. e Osasco Piza iguais a Bourguyia M.

-

L., 1923.

Despirus e Longiperna Rwr. e Ib'arrdldes e Ruschia M.

-

L. iguais a Discooyrtoides M.

-

L., 1923. Acho, pokém, que Ibarroides com dois tubérculos na área I11 e sem espinho apical interno nos fêmures dos

pzilpos, é um gênero válido. Quanto a Ruschia, apresenta caracteres ir.tel- ^L rsmente originais, e espero obter mais material para mais tarde dizer

' çôbre esta linda espécie (Ruschia oellutina).

Parabristoweia- Piza igual a ~ypophyllonomus Giltay, 1928.. t Neuobourguyia M.

-

L. igual a Despiroides M.

-

L., 1932.

A ,êstes cinco gêneros e mais Camarana

M. -

L., 1935, deve-se acrescentar o novo gênero, descoberto por SEGADAS VIANA em Teresó- polis

.

(23)

BOLmETIM DO MUSEU NACIONAL - 5 0 0 L O G I A - N:. 9 4 - 19491 23.

1 .

Segadasius n. g.

Cômoro ocular com dois e s p i n h s . L Áreas I, 11, I11 e I V do meso- - tergo com dois tubérculos. Limbo posterior e tergitos livres inermes.

Fêmur dos palpos com espinho apical interno .Tarsos I de seis seg-

I mentos, os outros de.mais de seis. Tipo: S. montícola n. sp.

Distingue-se fàcilmente das outras Bourguyinae por ter as qr:atro áreas do mesotergo armadas.

I,

Segadasius monticola n. sp.

a

- 4,8 min.

Fêmures: 1,9

-

3,O

-

2,6

-

7,O mm. Patas: 7,5

-

12,2

-

9,4

-

24.8 mm.

Borda anterior do ceíalotórax com dois grânulos. Cômoro ocular alto, com dois robustos espinhos divergentes. Área ,l dividida. Todas a:;

áreas do mesotergo lisas, cada qual com dois pequenos tubérculos.

Limbos laterais com uma fila de granulações, e mais algumas granula- .ções esparsas. Limbo posterior e tergitos livres com uma 'fila de robus-' tas granulaçóes pontiagudas, sendo as do têrço médio mais robustas.

aOpérculo anal granuloso. Esternitos livres com uma fila de granula- qões setíferas. 'Área estigmática e ancas I a I V densamente granulosas.

Palpos: trocanter com duas granulações setíferas; fêmur com uma fila de granulações ventrais e com pequeno espinho apical interno; pa- tela inerme; tíbia com 4 espinhos de cada lado e tarsos com três.

Tarsos com 6

-

12

-

7

-

8 artículos. Ancas I V muito granuiosos, com uma apófise apical externa curta, recurva para baixo.

Colorido geral oliva-denegrido

.

.

4- Localidades tipo: Pedro-Açu (Teresópolis, 2.232 m) : Lol. : F. Se- gadas Viana a quem dedico o gênero.

CRANAINAE

As Cranainae, apesar do fraco desenvolvimento de suas ancas

I'C7.

apresentam alguns caracteres de-evolução muito mais adiantada que as Pachylinae. Todos os gêneros conhecidos têm os tarsos I1 de mais de seis segmentos, e os tarsos 111 e I V com 6 ou mais segmentos ( 6 artí-

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