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SL1 and SLV pumps. Instruções de instalação e funcionamento INSTRUÇÕES GRUNDFOS kw, 50 Hz

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SL1 and SLV pumps

1.1 - 11 kW, 50 Hz

Instruções de instalação e funcionamento

INSTRUÇÕES GRUNDFOS

Installation and operating instructions in other lan- guages for 50 Hz

net.grundfos.com/qr/i/96771279

(2)

Po rt ugu ês (PT)

Português (PT) Instruções de instalação e funcionamento

Tradução da versão inglesa original

ÍNDICE

Página

1. Símbolos utilizados neste documento

1. Símbolos utilizados neste documento 2

2. Descrição geral 3

2.1 Esquema do produto 3

2.2 Controlo e monitorização 3

2.3 Aplicações 3

2.4 Condições de funcionamento 3

3. Entrega e armazenamento 4

3.1 Transporte 4

3.2 Armazenamento 4

4. Identificação 5

4.1 Chapa de características 5

4.2 Código de identificação 6

5. Homologações 6

5.1 Normas de homologação 6

5.2 Explicação da homologação Ex 7

6. Segurança 8

6.1 Ambientes potencialmente explosivos 8

7. Instalação 9

7.1 Instalação submersa com acoplamento

automático 9

7.2 Instalação submersa portátil 10 7.3 Binários de aperto das flanges de aspi-

ração e descarga 11

8. Ligação eléctrica 12

8.1 Esquemas de ligação 14

8.2 Controladores de bombas 18

8.3 Interruptor térmico, Pt1000 e termístor

PTC 18

8.4 Sensor WIO (sensor de água no óleo) 18

8.5 Sensor de humidade 19

8.6 IO 113 19

8.7 Funcionamento com conversor de fre-

quência 20

9. Arranque 21

9.1 Procedimento geral de arranque 21

9.2 Modos de funcionamento 21

9.3 Sentido de rotação 22

10. Manutenção e serviço 23

10.1 Inspeção 23

10.2 Desmantelamento da bomba 24

10.3 Montagem da bomba 26

10.4 Quantidades de óleo 27

10.5 Kits de reparação 27

10.6 Bombas contaminadas 27

11. Detecção de avarias 28

Aviso

Antes da instalação, leia estas instruções de instalação e funcionamento.

A montagem e o funcionamento também devem obedecer aos regulamentos locais e aos códigos de boa prática, geralmente aceites.

Aviso

A utilização deste produto requer experi- ência com o produto e conhecimento do mesmo.

Pessoas com capacidades físicas, senso- riais ou mentais reduzidas não devem usar este produto, a menos que estejam sob supervisão ou tenham recebido formação na utilização deste produto pela pessoa responsável pela sua segurança.

As crianças não devem utilizar ou brincar com este produto.

Aviso

Se estas instruções de segurança não forem observadas pode incorrer em danos pessoais.

Aviso

O não cumprimento destas instruções pode conduzir a choque eléctricos com o risco subsequente de lesões graves ou morte.

Aviso

Estas instruções têm de ser cumpridas para as bombas antideflagrantes.

Atenção O não cumprimento destas instruções de segurança poderá resultar em mau funcio- namento ou danos no equipamento.

Nota Notas ou instruções que facilitam o traba- lho, garantindo um funcionamento seguro.

(3)

P o rtug s (PT ) 2. Descrição geral

Este manual inclui instruções de instalação, funcio- namento e manutenção para bombas submersíveis para esgotos e de águas residuais SL1 e SLV da Grundfos, com motores de 1,1 a 11 kW. As bombas para esgotos e de águas residuais SL1 e SLV da Grundfos são concebidas para o bombeamento de esgotos e águas residuais domésticas, municipais e industriais.

Estão disponíveis dois modelos de bombas:

• Bombas para esgotos SL1 com impulsor S-tube

• Bombas para esgotos SLV com impulsor Super- Vortex de passagem livre de caudal.

As bombas podem ser instaladas num sistema de acoplamento automático ou num sistema portátil no fundo de um reservatório.

As bombas SL1 e SLV da Grundfos são concebidas com um impulsor S-tube e SuperVortex respetiva- mente, de forma a garantir um funcionamento fiável e otimizado.

O manual inclui também instruções específicas para as bombas antideflagrantes.

2.1 Esquema do produto

Fig. 1 Bomba SL1

2.2 Controlo e monitorização

É possível controlar as bombas através dos contro- ladores Grundfos LC, LCD e dos controladores dedi- cados DC e DCD. Consulte a secção

8.2 Controladores de bombas.

As bombas com sensor são fornecidas juntamente com um IO 113. Consulte a secção 8.6 IO 113.

2.3 Aplicações

As bombas SL1 e SLV são concebidas para bom- bear os seguintes líquidos:

• grandes quantidades de águas de drenagem e de superfície

• águas residuais domésticas com descargas de sanitas

• águas residuais com um teor elevado de fibras (impulsor SuperVortex)

• esgotos e águas residuais municipais e de edifí- cios comerciais.

2.4 Condições de funcionamento As bombas SL1 e SLV são adequadas para as seguintes condições de funcionamento:

Funcionamento S1 (funcionamento contínuo), a bomba tem de estar sempre coberta pelo líquido bombeado até à parte superior do motor. Con- sulte a fig. 2.

Funcionamento S3 (funcionamento intermi- tente), a bomba tem de estar sempre coberta pelo líquido bombeado até à parte superior da entrada de cabo. Consulte a fig. 2.

Para mais informações sobre o funcionamento S1 e S3, consulte a secção 9.2 Modos de funcionamento.

Fig. 2 Níveis de paragem

TM04 2648 2808

Pos. Descrição 1 Suporte de elevação 2 Chapa de características 3 Parafusos do óleo 4 Flange de descarga 5 Ficha do cabo 6 Abraçadeira 7 Corpo da bomba

1

5 2 6 4

3 7

TM04 2649 2808

Funcionamento S1

Funcionamento S3

(4)

Po rt ugu ês (PT)

Valor de pH

As bombas SL1 e SLV em instalações permanentes podem ser usadas para bombear líquidos com os seguintes valores de pH:

1) Para valores de pH flutuantes, a gama de pH vai de 4 a 14.

Temperatura do líquido 0-40 °C.

Durante períodos curtos (no máximo 3 minutos), é admissível uma temperatura até 60 °C (apenas nas versões deflagrantes).

Temperatura ambiente

Para bombas deflagrantes, a temperatura ambiente poderá ultrapassar os +40 °C durante um curto perí- odo (no máximo 3 minutos).

Densidade e viscosidade do líquido bombeado Quando os líquidos bombeados tiverem uma densi- dade e/ou viscosidade cinemática superior à da água, utilize motores com potências superiores cor- respondentes.

Velocidade do caudal

Recomendamos que mantenha uma velocidade mínima do caudal para evitar sedimentações no sis- tema de tubagens. Velocidades de caudal recomen- dadas:

• em tubagens verticais: 1,0 m/s

• em tubagens horizontais: 0,7 m/s.

Passagem esférica livre

Entre 50 e 100 mm, dependendo da dimensão da

3. Entrega e armazenamento

A bomba pode ser transportada e armazenada na posição vertical ou horizontal. Certifique-se de que a bomba não pode deslizar ou cair.

3.1 Transporte

O equipamento de elevação tem de ter capacidade para suportar a carga necessária; deve ainda ser verificada a existência de danos neste equipamento antes de serem efetuadas quaisquer tentativas de elevação da bomba. A capacidade do equipamento de elevação não pode ser excedida em circunstân- cia alguma. O peso da bomba encontra-se indicado na chapa de características.

3.2 Armazenamento

Durante longos períodos de armazenamento, a bomba tem de ser protegida da humidade e do calor.

Temperatura de armazenamento: -30 °C a +60 °C.

Caso a bomba tenha sido utilizada, é necessário mudar o óleo antes do armazenamento.

Após um longo período de armazenamento, a bomba deverá ser inspecionada antes de ser colo- cada em funcionamento. Certifique-se de que o impulsor roda livremente. Preste especial atenção ao estado do empanque, dos O-rings, do óleo e da entrada do cabo.

Modelo Versão de

material Material Valor de pH SL1/

SLV Standard Impulsor e corpo da bomba em

ferro fundido 6,5 - 141)

SLV Q

Impulsor em aço inoxidável e corpo da bomba em ferro fundido

6-141)

Aviso

As bombas antideflagrantes nunca devem bombear líquidos a uma temperatura superior a +40 °C.

Aviso

Para bombas antideflagrantes, a tempera- tura ambiente do local da instalação deve estar entre os -20 °C e os +40 °C.

Para bombas antideflagrantes com sen- sor WIO (água no óleo), a temperatura ambiente no local de instalação deverá estar na gama de 0-40 °C.

Aviso

Eleve sempre a bomba utilizando o suporte de elevação ou um empilhador caso a bomba esteja colocada numa palete. Nunca eleve a bomba através do cabo do motor, da mangueira ou da tuba- gem.

Aviso

Se a bomba estiver armazenada durante mais de um ano ou se demorar muito tempo a ser colocada em funcionamento após a instalação, o impulsor deve ser rodado pelo menos uma vez por mês.

(5)

P o rtug s (PT ) 4. Identificação

4.1 Chapa de características

A chapa de características indica os dados de fun- cionamento e homologações aplicáveis à bomba. A chapa de características está encaixada na parte lateral do corpo do motor, junto à entrada do cabo.

Fixe a chapa de características adicional fornecida com a bomba na extremidade do cabo no quadro elétrico.

Fig. 3 Chapa de características

TM04 3297 0716

Type: SLV.80.80.110.EX.2.51D Model: 9687208500000001 P.c. 0845 IP68

44.9 90

40

12.5 11.0

2950 0.89

50

0197

180 22.4-20.8 380-415

3 ~

20 m Hmax:

Motor:

P1:

Qmax:

Tmax.:

n:

kg min

kW V

A

m m h3/

C P2: kW

-1

V

A Hz Insul.class:

Weight:

EN 12050-1

Made in Tatabanya. Hungary

98808079

96771279 3

5 6

9 10

12 8 7

11

17 15 19

13 14

16

22 21 24

23 4 1 2

18 20

25 H CE0344 II2G

KEMA 08ATEX 0125X Ex cd llB T4, T3 Gb

&RVij

DK-8850 Bjerringbro, Denmark

Pos. Descrição 1 Homologações

2 N.º de certificado de proteção antidefla- grante

3 Descrição Ex 4 Designação de tipo 5 Número de modelo

6 Código de produção (ano e semana) 7 Classe de proteção conforme IEC 8 Profundidade máxima de instalação 9 Altura manométrica máxima 10 Caudal máximo

11 Número de fases

12 Temperatura máxima do líquido 13 Potência nominal absorvida 14 Potência ao veio

15 Velocidade nominal 16 Fator de potência 17 Tensão nominal, D 18 Corrente nominal, D 19 Tensão nominal, Y 20 Corrente nominal, Y 21 Frequência 22 Classe de isolamento 23 Homologação 24 Peso sem cabo 25 País de produção

(6)

Po rt ugu ês (PT)

4.2 Código de identificação

A bomba pode ser identificada através da designa- ção de tipo indicada na chapa de características da bomba. Exemplo: SLV.80.80.40.A.Ex.4.5.0D.Q

5. Homologações

As bombas SL1 e SLV foram testadas pela KEMA.

A versão antideflagrante possui dois certificados de exame:

• ATEX (UE):KEMA08ATEX0125X

• IECEx: IECEx KEM08.0039X

Ambos os certificados foram emitidos pela KEMA.

5.1 Normas de homologação

As versões das normas são aprovadas pela LGA (organismo notificado ao abrigo da Diretiva de Cons- trução de Produtos), em conformidade com a norma EN 12050-1 ou EN 12050-2, de acordo com o espe- cificado na chapa de características da bomba.

Código Designação Explicação

SL Modelo Bomba de águas resi-

duais Grundfos 1 Tipo de impulsor Impulsor S-tube

V Impulsor SuperVortex

80 Passagem esfé-

rica livre [mm] Dimensão máxima dos sólidos

80 Descarga da

bomba [mm] Diâmetro nominal da descarga da bomba 40 Potência [kW] Potência de saída P2 /

10 Em

branco Versão do sensorVersão standard

A Versão do sensor

Em

branco Versão da bombaVersão deflagrante

Ex Versão antideflagrante

2 Número de polos2 polos

4 4 polos

50 Frequência [Hz] 50 Hz 0B

Tensão e método de arranque

3 x 400-415 V, arranque direto

0D 3 x 380-415 V, arranque

direto

1D 3 x 380-415 V, arranque

estrela-triângulo

0E 3 x 220-240 V, arranque

direto

1E 3 x 220-240 V, arranque

estrela-triângulo Em

branco

Geração

1ª geração

A 2ª geração

B 3ª geração

C 4ª geração

Em branco

Materiais da bomba

Impulsor, corpo da bomba e do motor em ferro fundido

Q

Impulso em aço inoxidá- vel, corpo da bomba e do motor em ferro fun- dido

Em Bomba da gama stan-

(7)

P o rtug s (PT )

5.2 Explicação da homologação Ex

As bombas SL1 e SLV têm a seguinte classificação de produtos antideflagrantes:

ATEX:

IECEx:

5.2.1 Europa

5.2.2 Austrália e Nova Zelândia

As versões antideflagrantes para a Austrália e a Nova Zelândia encontram-se aprovadas conforme Ex d IIB T3/T4 Gb (sem sensor WIO) ou Ex d mb T3/

T4 Gb (com sensor WIO).

Bomba de acionamento direto sem sensor: CE 0344 II 2 G Ex c d IIB T4 Gb Bomba de acionamento direto com sensor: CE 0344 II 2 G Ex c d mb IIB T4 Gb Bomba acionada por conversor de frequência sem sensor: CE 0344 II 2 G Ex c d IIB T3 Gb Bomba acionada por conversor de frequência com sensor: CE 0344 II 2 G Ex c d mb IIB T3 Gb

Bomba sem sensor: Ex d IIB T3/T4 Gb

Bomba com sensor: Ex d mb T3/T4 Gb

Diretiva/norma Código Descrição

ATEX

CE 0344 = Aprovação CE de conformidade com a diretiva ATEX 2014/34/UE.

0344 é o número do organismo notificado que certificou o sistema de qualidade para ATEX.

= Marca de proteção antideflagrante.

II = Grupo de equipamento em conformidade com a diretiva ATEX, que define os requisitos aplicáveis ao equipamento neste grupo.

2 = Categoria de equipamento em conformidade com a diretiva ATEX, que define os requisitos aplicáveis ao equipamento nesta categoria.

G = Atmosfera explosiva causada por gases ou vapores.

Norma Europeia Har- monizada, EN 60079-0

Ex = Este equipamento está em conformidade com a Norma Europeia Harmonizada.

c Segurança de construção em conformidade com EN 13463-5:2011 e EN 13463-1:2009.

d = Proteção antideflagrante em conformidade com EN 60079-1:2007.

mb = Encapsulamento em conformidade com EN 60079-18:2009.

IIB = Para a classificação dos gases, consulte EN 60079-0:2012. O grupo de gases B inclui o grupo de gases A.

T4/T3 = A temperatura de superfície máxima é 135 °C / 200 °C, em confor- midade com EN 60079-0:2012.

Gb = Nível de proteção do equipamento.

Standard Código Descrição

IEC 60079-0 e IEC 60079-1

Ex = Classificação de área de acordo com AS 2430.1.

d = Proteção antideflagrante em conformidade com IEC 60079-1:2007.

mb = Encapsulamento em conformidade com IEC 60079-18:2009.

IIB = Para a classificação dos gases, consulte IEC 60079-0:2011. O grupo de gases B inclui o grupo de gases A.

T4/T3 = A temperatura de superfície máxima é 135 °C / 200 °C, em conformi- dade com IEC 60079-0:2011.

(8)

Po rt ugu ês (PT)

6. Segurança

Por razões de segurança, todo o trabalho nos reser- vatórios deve ser supervisionado por uma pessoa no exterior do reservatório onde se encontra a bomba.

Os reservatórios para bombas submersíveis para esgotos e águas residuais podem conter esgotos e águas residuais com substâncias tóxicas e/ou agen- tes patogénicos. Por conseguinte, todo o pessoal envolvido deve utilizar equipamento e vestuário de proteção adequado e todos os trabalhos levados a cabo na bomba ou nas suas imediações devem ser efetuados seguindo as normas de higiene em vigor.

6.1 Ambientes potencialmente explosivos Utilize bombas antideflagrantes para aplicações em ambientes potencialmente explosivos. Consulte a secção 5.2 Explicação da homologação Ex.

Aviso

A instalação de bombas em reservatórios deve ser realizada com pessoas com for- mação específica para o efeito.

O trabalho no interior ou próximo de reser- vatórios deve ser realizado de acordo com as regulamentações locais.

Aviso

Ninguém deve entrar na área de instala- ção quando a atmosfera é explosiva.

Aviso

Tem de ser possível bloquear o interruptor geral na posição 0. Tipo e requisitos con- forme especificado em EN 60204-1, 5.3.2.

Nota

Recomendamos a realização de todos os trabalhos de manutenção e assistência técnica quando a bomba estiver colocada no exterior do reservatório.

Aviso

Certifique-se de que o suporte de eleva- ção está apertado antes de tentar elevar a bomba. Aperte, se necessário. A elevação ou transporte desadequados podem pro- vocar lesões pessoais ou danos na bomba.

Aviso

As bombas SL1 e SLV não devem, em cir- cunstância alguma, bombear líquidos explosivos, inflamáveis ou combustíveis.

Aviso

A classificação do local de instalação deve ser aprovada pela corporação de bombei- ros local em cada caso individual.

Condições especiais para a utilização segura das bombas antideflagrantes SL1 e SLV:

1. Certifique-se de que o sensor de humi- dade e os interruptores térmicos estão ligados ao mesmo circuito mas têm saídas de alarme independentes (para- gem do motor), em caso de humidade ou temperaturas elevadas no motor.

2. Os parafusos usados para substituição devem ser de classe A2-70 ou supe- rior, em conformidade com EN/ISO 3506-1.

3. Contacte o fabricante para informa- ções sobre as dimensões das juntas com proteção antideflagrante.

4. O nível de líquido bombeado deve ser controlado por dois interruptores de nível ligados ao circuito de controlo do motor. O nível mínimo depende do tipo de instalação e é especificado nestas instruções de instalação e funciona- mento.

5. Certifique-se de que o cabo que se encontra permanentemente ligado está protegido mecanicamente de forma adequada e que termina num quadro de terminais adequado, localizado fora da área potencialmente explosiva.

6. As bombas para esgotos possuem uma gama de temperatura ambiente de -20 °C a +40 °C e uma temperatura de processo máxima de +40 °C. A tem- peratura ambiente mínima para uma bomba com um sensor de água no óleo é de 0 °C.

7. A proteção térmica nos enrolamentos do estator dispõe de uma temperatura de comutação nominal de 150 °C e tem de assegurar que a alimentação é des- ligada. A alimentação tem de ser reposta manualmente.

8. A unidade de controlo tem de proteger o sensor WIO contra a corrente de curto-circuito da alimentação à qual se encontra ligado. A corrente máxima da unidade de controlo deve ser limitada a 350 mA.

9. Se for utilizado um conversor de fre- quência, a temperatura de superfície máxima da bomba pode ser 200 °C.

(9)

P o rtug s (PT ) 7. Instalação

Antes de iniciar os procedimentos de instalação, execute as seguintes verificações:

• A bomba corresponde à encomenda?

• A bomba é adequada à tensão de alimentação e frequência disponíveis no local de instalação?

• Os acessórios e restante equipamento não sofre- ram danos?

Fixe a chapa de características adicional fornecida com a bomba na extremidade do cabo no quadro elétrico.

Todas as normas de segurança devem ser cumpri- das no local de instalação, como, por exemplo, a uti- lização de ventiladores para o fornecimento de ar fresco ao reservatório.

Antes da instalação, verifique o nível de óleo na câmara de óleo. Consulte a secção 10. Manutenção e serviço.

Tipos de instalação

As bombas SL1 e SLV são concebidas para dois tipos de instalação:

• instalação submersa com acoplamento automá- tico

• instalação portátil.

7.1 Instalação submersa com acoplamento automático

Fig. 4 Instalação submersa com acoplamento automático

As bombas destinadas a instalação permanente podem ser instaladas num sistema fixo de calhas de guia de acoplamento automático. O sistema de aco- plamento automático facilita a manutenção e a assistência técnica, uma vez que é possível elevar facilmente a bomba do reservatório.

Aviso

Durante a instalação, suporte sempre a bomba através de correntes de elevação ou coloque-a na posição horizontal para garantir estabilidade.

Atenção Antes da instalação, certifique-se de que o fundo do reservatório é plano.

Aviso

Antes de iniciar a instalação, desligue a alimentação e bloqueie o interruptor geral na posição 0 com um cadeado, para garantir que a alimentação não pode ser ligada inadvertidamente.

Qualquer tensão externa ligada à bomba deverá ser desligada antes de realizar tra- balhos na bomba.

Nota

É possível consultar mais informações relativamente aos acessórios no catálogo técnico das bombas SL1 e SLV em www.grundfos.com.

Aviso

Não coloque as mãos ou qualquer ferra- menta no orifício de aspiração ou no orifí- cio de descarga da bomba depois de a mesma ter sido ligada à alimentação, a não ser que a bomba tenha sido desligada retirando os fusíveis ou desligando o inter- ruptor geral. Certifique-se de que a ali- mentação não pode ser ligada inadvertida- mente.

Atenção Recomendamos que utilize sempre aces- sórios Grundfos para evitar avarias devido a instalação incorreta.

Aviso

Utilize o suporte de elevação apenas para elevar a bomba. Não o utilize para segurar

TM04 2650 2808

Aviso

Antes de iniciar os procedimentos de ins- talação, certifique-se de que a atmosfera no reservatório não é potencialmente explosiva.

Atenção

Certifique-se de que as tubagens são ins- taladas sem a utilização de força exces- siva. A bomba não deve suportar qualquer peso das tubagens. Recomendamos a uti- lização de flanges soltas para aliviar a ins- talação e evitar tensão da tubagem nas flanges e nos parafusos.

Atenção

Não utilize elementos elásticos ou foles nas tubagens. Estes elementos nunca devem ser utilizados como meios de ali- nhamento das tubagens.

(10)

Po rt ugu ês (PT)

Proceda do seguinte modo:

1. Perfure orifícios de montagem para o suporte das calhas de guia no interior do reservatório e fixe o suporte provisoriamente com dois parafu- sos.

2. Coloque a unidade base do acoplamento auto- mático no fundo do reservatório. Utilize um fio de prumo para estabelecer a posição correta.

Aperte o acoplamento automático com parafusos de expansão. Se o fundo do reservatório for irre- gular, a unidade base do acoplamento automá- tico deve ser suportada para que esteja nivelada quando for fixada.

3. Monte a tubagem de descarga de acordo com os procedimentos geralmente aceites e sem expor a tubagem a deformação ou tensão.

4. Coloque as calhas de guia na unidade base do acoplamento automático e ajuste o comprimento das mesmas de forma adequada ao suporte de calhas de guia na parte superior do reservatório.

5. Desaparafuse o suporte das calhas de guia fixado provisoriamente. Introduza o suporte das calhas de guia superior nas calhas de guia. Fixe o suporte das calhas de guia no interior do reser- vatório.

6. Limpe os detritos do reservatório antes de baixar a bomba para o mesmo.

7. Encaixe o grampo guia no orifício de descarga da bomba.

8. Deslize o grampo guia da bomba entre as calhas de guia e baixe a bomba para dentro do reserva- tório, utilizando uma corrente presa ao suporte de elevação da bomba. Quando a bomba alcan- çar a unidade base do acoplamento automático, fixar-se-á automaticamente com firmeza.

9. Suspenda a extremidade da corrente num gan- cho adequado na parte superior do reservatório, de modo a que a corrente não entre em contacto com o corpo da bomba.

10. Ajuste o comprimento do cabo de alimentação enrolando-o num dispositivo de alívio para garantir que o cabo não é danificado durante o funcionamento. Fixe o dispositivo de alívio a um gancho adequado na parte superior do reserva- tório. Certifique-se de que os cabos não estão vincados ou comprimidos.

11. Ligue o cabo de alimentação.

7.2 Instalação submersa portátil

Fig. 5 Instalação submersa portátil As bombas para instalação portátil submersa não podem ficar no fundo do reservatório, sem um suporte. A bomba deve ser instalada numa calha cir- cular. Consulte a fig. 5.

A calha circular encontra-se disponível como aces- sório.

Para facilitar a realização de trabalhos de assistên- cia técnica na bomba, coloque uma união flexível ou um acoplamento no cotovelo do orifício de descarga, para assegurar uma separação mais fácil.

Se for utilizada uma mangueira, certifique-se de que a mesma não dobra e que o respetivo diâmetro interno corresponde ao do orifício de descarga da bomba.

Se for utilizada uma tubagem rígida, instale a união ou o acoplamento, a válvula de retenção e a válvula de seccionamento pela ordem referida, con- siderada a partir da bomba.

Se a bomba for instalada em pisos lamacentos ou irregulares, apoie a bomba em tijolos ou num apoio semelhante.

Nota As calhas de guia não devem ter qualquer folga axial, visto que isso provocaria ruído durante o funcionamento da bomba.

Nota A extremidade livre do cabo não pode estar submersa, uma vez que a água pode entrar para o cabo.

TM04 2651 2808

(11)

P o rtug s (PT )

Proceda do seguinte modo:

1. Instale um cotovelo de 90 ° no orifício de des- carga da bomba e ligue a tubagem ou mangueira de descarga.

2. Baixe a bomba até ao líquido através de uma corrente fixa ao suporte de elevação da bomba.

Recomendamos a colocação da bomba numa base plana e maciça. Certifique-se de que a bomba está suspensa pela corrente e não pelo cabo. Certifique-se de que a bomba está bem apoiada.

3. Suspenda a extremidade da corrente num gan- cho adequado na parte superior do reservatório, de modo a que a corrente não entre em contacto com o corpo da bomba.

4. Ajuste o comprimento do cabo de alimentação enrolando-o num dispositivo de alívio para garantir que o cabo não é danificado durante o funcionamento. Fixe o dispositivo de alívio a um gancho adequado na parte superior do reserva- tório. Certifique-se de que o cabo não está vin- cado ou comprimido.

5. Ligue o cabo de alimentação.

7.3 Binários de aperto das flanges de aspiração e descarga

Parafusos e porcas em aço galvanizado de grau 4.6 (5)

Parafusos e porcas em aço de grau A2.50 (AISI Nota A extremidade livre do cabo não pode 304)

estar submersa, uma vez que a água pode entrar para o cabo.

DN DC

[mm] Para- fusos

Binários especifica- dos arredondados em

± 5 [Nm]

Ligeiramente lubrificados

Bem lubrifi- cados

DN 65 145 4 x M16 70 60

DN 80 160 8 x M16 70 60

DN 100 180 8 x M16 70 60

DN 150 240 8 x M20 140 120

DN DC

[mm] Parafusos

Binários especifica- dos arredondados em

± 5 [Nm]

Ligeiramente lubrificados

Bem lubrifi- cados

DN 65 145 4 x M16 - 60

DN 80 160 8 x M16 - 60

DN 100 180 8 x M16 - 60

DN 150 240 8 x M20 - 120

Atenção

A junta deverá ser uma junta de papel, reforçada e de superfície inteira, do tipo Klingersil C4300. Se forem utilizadas jun- tas de materiais mais suaves, é necessá- rio reconsiderar os binários.

(12)

Po rt ugu ês (PT)

8. Ligação eléctrica

Aviso

A bomba não deve funcionar em seco.

Tem de ser instalado um interruptor de nível adicional para assegurar que a bomba para caso o interruptor de nível de paragem não funcione.

Aviso

Ligue a bomba a um interruptor geral externo que garanta a desconexão de todos os polos com uma separação de contacto em conformidade com EN 60204-1, 5.3.2.

Tem de ser possível bloquear o interruptor geral na posição 0. Tipo e requisitos con- forme especificado em EN 60204-1, 5.3.2.

A ligação elétrica deverá ser executada de acordo com as regulamentações locais.

Aviso

As bombas devem ser ligadas a uma caixa de terminais com relé de proteção do motor com classe de disparo IEC 10 ou 15.

Aviso

A alimentação para o circuito de proteção do motor deve ser de baixa tensão, Classe 2.

Consulte o esquema da ligação da prote- ção do motor na secção 8.1 Esquemas de ligação.

Aviso

As bombas para locais perigosos devem estar ligadas a uma caixa de terminais com relé de proteção do motor com classe de disparo IEC 10.

Aviso

Não instale caixas de terminais, controla- dores de bombas, barreiras Ex da Grun- dfos e a extremidade livre do cabo de ali- mentação em ambientes potencialmente explosivos.

A classificação do local de instalação deve ser aprovada pela corporação de bombei- ros local em cada caso individual.

Em bombas antideflagrantes, certifique-se de que é ligado um condutor de terra externo ao terminal de terra externo na bomba, utilizando uma abraçadeira para cabos segura. Limpe a superfície da liga- ção de terra externa e monte a abraça- deira para cabos.

A secção nominal do condutor de terra deverá ter, pelo menos, 4 mm2, por exem- plo, tipo H07 V2-K (PVT 90 °) amarelo ou verde.

Certifique-se de que a ligação à terra está protegida contra a corrosão.

Certifique-se de que todo o equipamento de proteção se encontra corretamente ligado.

Os boiadores utilizados em ambientes potencialmente explosivos têm de ser aprovados para esta aplicação. Devem ser ligados ao controlador de bombas Grun- dfos LC, LCD 108 através da barreira intrinsecamente segura LC-Ex4 para asse- gurar um circuito seguro.

Aviso

Se o cabo de alimentação estiver danifi- cado, deverá ser substituído pelo fabri- cante, por um representante de assistên- cia técnica autorizado ou por um técnico qualificado.

Atenção

Configure o sistema de proteção do motor para a corrente nominal da bomba. A cor- rente nominal está indicada na chapa de características da bomba.

Atenção

Se a bomba tiver uma marca Ex na chapa de características, certifique-se de que a bomba é ligada de acordo com as instru- ções fornecidas neste manual.

(13)

P o rtug s (PT )

A tensão de alimentação e a frequência da rede estão indicadas na chapa de características da bomba. A tolerância de tensão deve estar entre -10 % a +10 % da tensão nominal. Certifique-se de que o motor é adequado para a alimentação disponí- vel no local de instalação.

Todas as bombas são fornecidas com um cabo de 10 m e extremidade livre do cabo, exceto as bombas para a Austrália e a Nova Zelândia, que têm um cabo de 15 m.

As bombas sem sensor têm de ser ligadas a um destes três tipos de controlador:

• uma caixa de terminais com sistema de proteção do motor, como a Grundfos CU 100

• um controlador de bombas Grundfos LC, LCD 107, LC, LCD 108 ou LC, LCD 110

• um controlador de bombas Grundfos DC, DCD.

As bombas com sensor têm de ser ligadas a um Grundfos IO 113 e a um destes três tipos de contro- lador:

• uma caixa de terminais com sistema de proteção do motor, como a Grundfos CU 100

• um controlador de bombas Grundfos LC, LCD 107, LC, LCD 108 ou LC, LCD 110

• um controlador de bombas Grundfos DC, DCD.

Bombas com sensor WIO

Para uma instalação e funcionamento seguros das bombas equipadas com um sensor WIO, recomen- damos que instale um filtro RC entre o contactor de potência e a bomba.

Tenha em atenção que os aspetos seguintes pode- rão dar azo a problemas em caso de transitórios no sistema de alimentação:

• Potência do motor:

– Quanto mais potente for o motor, mais eleva- dos serão os transitórios.

• Comprimento do cabo de alimentação:

– Quando os condutores de potência e de sinal se encontram paralelos e próximos uns dos outros, o risco de interferência causada por transitórios ente os condutores de potência e de sinal aumenta quanto maior for o compri- mento do cabo.

• Disposição do quadro de comutação:

– Os condutores de potência e de sinal devem estar fisicamente separados uns dos outros tanto quanto possível. A proximidade física de instalação poderá causar interferências em caso de transitórios.

• "Rigidez" da rede de alimentação:

– Caso exista um posto de transformação pró- ximo da instalação, a rede de alimentação poderá ser "rígida" e os níveis dos transitórios serão mais elevados.

Caso ocorram combinações dos aspetos acima refe- ridos, poderá ser necessário instalar filtros RC para bombas com sensores WIO, para garantir proteção contra transitórios.

É possível eliminar os transitórios por completo caso sejam utilizados arrancadores suaves. Contudo, tenha em atenção que os arrancadores suaves e as transmissões de velocidade variável podem dar azo a outros problemas relacionados com compatibili- dade eletromagnética que também deverão ser leva- dos em consideração.

Para mais informações, consulte a secção 8.7 Funcionamento com conversor de frequência.

Aviso

Antes da instalação e do primeiro arran- que da bomba, verifique visualmente o estado do cabo, de modo a evitar curtos- circuitos.

Atenção

Caso seja instalado um filtro RC para evi- tar todo o tipo de transitórios na instala- ção, o filtro RC deverá ser instalado entre o contactor de potência e a bomba.

(14)

Po rt ugu ês (PT)

8.1 Esquemas de ligação

As bombas são fornecidas através de um cabo de 7 condutores ou um cabo de 10 condutores. Consulte a fig.

6 para os esquemas de ligação para cabos de 7 condutores ou as figs. 7, 8 e 9 para os esquemas de ligação para cabos de 10 condutores. Para mais informações, consulte as instruções de instalação e funcionamento da caixa de terminais selecionada ou do controlador de bombas selecionado.

Fig. 6 Esquema de ligação, cabo de 7 condutores, DOL

TM04 6884 0314

Versão standard Interruptor térmico e sensor de humidade*

Versão do sensor Interruptor térmico, resistência Pt1000, sensor de humidade e sen-

sor de água no óleo

Versão do sensor Interruptor térmico, termístor PTC*, sensor de humidade e

sensor de água no óleo

* As bombas de 4 kW e potências superiores vendidas na Austrália e na Nova Zelândia estão equipa- das com um termístor PTC.

Amarelo e verde

(15)

P o rtug s (PT )

Fig. 7 Esquema de ligação, cabo de 10 condutores, estrela/triângulo (Y/D)

TM04 6885 0314

Versão standard Interruptor térmico e sensor

de humidade*

Versão do sensor Interruptor térmico, resistência Pt1000, sensor de humidade e sen-

sor de água no óleo

Versão do sensor Interruptor térmico, termístor PTC*, sensor de humidade e

sensor de água no óleo

* As bombas de 4 kW e potências superiores vendidas na Austrália e na Nova Zelândia estão equipa- das com um termístor PTC.

Amarelo e verde

(16)

Po rt ugu ês (PT)

Fig. 8 Esquema de ligação, cabo de 10 condutores, ligação em estrela (Y)

TM04 6886 0314

Amarelo e verde

Versão standard Interruptor térmico e sensor

de humidade*

Versão do sensor Interruptor térmico, resistência Pt1000, sensor de humidade e

sensor de água no óleo

Versão do sensor Interruptor térmico, termístor PTC*, sensor de humidade e

sensor de água no óleo

* As bombas de 4 kW e potências superiores vendidas na Austrália e na Nova Zelândia estão equipa- das com um termístor PTC.

(17)

P o rtug s (PT )

Fig. 9 Esquema de ligação, cabo de 10 condutores, ligação em triângulo (D) Para saber se a bomba está equipada com um inter-

ruptor térmico ou um termístor PTC, meça a resis- tência dos enrolamentos do motor. Consulte a tabela abaixo.

TM04 6887 0314

Amarelo e verde

Versão standard Interruptor térmico e sensor

de humidade*

Versão do sensor Interruptor térmico, resistência Pt1000, sensor de humidade e

sensor de água no óleo

Versão do sensor Interruptor térmico, termístor PTC*,

sensor de humidade e sensor de água no óleo

* As bombas de 4 kW e potências superiores vendidas na Austrália e na Nova Zelândia estão equipa- das com um termístor PTC.

Sem cabo Com cabo

de 10 m Com cabo de 15 m Interruptor

térmico < 50 mΩ < 320 mΩ < 390 mΩ Termístor

PTC > 100 mΩ > 370 mΩ > 440 mΩ

(18)

Po rt ugu ês (PT)

8.2 Controladores de bombas As bombas SL1 e SLV podem ser ligadas aos seguintes controladores de bombas da Grundfos para controlo de nível:

Os controladores LC destinam-se a instalações com uma bomba e os controladores LCD a instalações com duas bombas.

• LC 107 e LCD 107 com besouros

• LC 108 e LCD 108 com boiadores

• LC 110 e LCD 110 com elétrodos

• Grundfos DC e DCD.

Para mais informações sobre os controladores, con- sulte as instruções de instalação e funcionamento para o controlador selecionado ou visite www.grun- dfos.com.

8.3 Interruptor térmico, Pt1000 e termístor PTC

Todas as bombas SL1 e SLV possuem proteção tér- mica integrada nos enrolamentos do estator.

Bombas sem sensor

As bombas sem sensor dispõem de um interruptor térmico ou de um termístor PTC. O interruptor tér- mico para a bomba através do circuito de segurança do controlador de bomba, interrompendo o circuito em caso de sobreaquecimento (aproximadamente 150 °C). O interruptor térmico voltará a fechar o cir- cuito após o arrefecimento da bomba. Para bombas equipadas com um termístor PTC, ligue o mesmo ao relé PTC ou ao módulo I/O para interromper o cir- cuito aos 150 °C.

A corrente de funcionamento máxima do interruptor térmico é 0,5 A a 500 VCA e cos φ 0,6. O interruptor deve permitir interromper uma bobina no circuito de alimentação.

Bombas com sensor WIO

As bombas com sensor WIO dispõem de um inter- ruptor térmico e de um sensor Pt1000 ou de um ter- místor PTC nos enrolamentos, dependendo do local de instalação.

O interruptor térmico ou o termístor param a bomba através do circuito de segurança do controlador de bomba, interrompendo o circuito em caso de sobrea- quecimento (aproximadamente 150 °C). O interrup- tor térmico ou o termístor voltarão a fechar o circuito após o arrefecimento da bomba.

A corrente de funcionamento máxima do Pt1000 e do termístor é de 1 mA a 24 VCC.

Bombas deflagrantes

Ao fechar o circuito após o arrefecimento, a proteção térmica pode reiniciar a bomba automaticamente através do controlador. As bombas de 4 kW e potên- cias superiores vendidas na Austrália e na Nova Zelândia estão equipadas com um termístor PTC.

Bombas antideflagrantes

8.4 Sensor WIO (sensor de água no óleo) O sensor WIO mede o teor de água no óleo e con- verte o valor num sinal de corrente analógico. Os dois condutores do sensor destinam-se à alimenta- ção e ao transporte de sinal para o IO 113. O sensor mede o teor de água de 0 a 20 %. Envia também um sinal se o teor de água se encontrar fora da gama normal (aviso) ou se houver ar na câmara de óleo (alarme). O sensor está montado num tubo em aço inoxidável para proteção mecânica.

Fig. 10 Sensor WIO 8.4.1 Montagem do sensor WIO

Monte o sensor junto a uma das aberturas do empanque. Consulte a fig. 10. O sensor deve ficar inclinado no sentido de rotação do motor para asse- gurar que é encaminhado óleo para o sensor. Certifi- que-se de que o sensor fica mergulhado no óleo.

8.4.2 Características técnicas Aviso

A proteção térmica das bombas antidefla- grantes não poderá reiniciar a bomba automaticamente. Isto garante proteção contra sobreaquecimento em ambientes potencialmente explosivos. Em bombas com sensor, esta ação é realizada elimi- nando o curto-circuito entre os terminais R1 e R2 no IO 113. Consulte as Caracte- rísticas elétricas nas instruções de instala- ção e funcionamento do IO 113.

Aviso

O sistema de proteção ou controlador do motor em separado não podem ser insta- lados em ambientes potencialmente explo- sivos.

TM04 5238 2909 - TM03 1164 1105

Tensão de entrada: 12-24 VCC Corrente de saída: 3,4 - 22 mA Potência absorvida: 0,6 W Temperatura ambiente: 0-70 °C

(19)

P o rtug s (PT )

8.5 Sensor de humidade

Todas as bombas estão equipadas com um sensor de humidade standard, com o sensor de humidade ligado através do cabo de alimentação, consulte a secção 8. Ligação eléctrica, e ligado a um disjuntor separado.

O sensor de humidade encontra-se posicionado na parte inferior do motor. Se existir humidade no motor, o sensor irá interromper o circuito e enviar um sinal ao IO 113.

O sensor de humidade é irreversível e deve ser substituído após o uso.

O sensor de humidade encontra-se ligado ao cabo de controlo, e deve ser ligado ao circuito de segu- rança do controlador da bomba separado. Consulte a secção 8. Ligação eléctrica.

8.6 IO 113

O IO 113 constitui um interface entre uma bomba de águas residuais Grundfos equipada com sensores e o(s) controlador(es) da bomba. A informação mais importante sobre o estado dos sensores é apresen- tada no painel frontal.

É possível ligar uma bomba a um módulo IO 113.

Juntamente com os sensores, o IO 113 constitui um isolamento galvânico entre a tensão do motor na bomba e o(s) controlador(es) ligado(s).

Como standard, o IO 113 é capaz de realizar as seguintes funções:

• Proteger a bomba contra sobreaquecimento.

• Monitorizar o estado dos seguintes itens:

– temperatura dos enrolamentos do motor – fugas (WIO)

– humidade na bomba.

• Medir a resistência de isolamento do estator.

• Parar a bomba em caso de alarme.

• Monitorizar a bomba à distância através de comunicação RS-485 (Modbus ou GENIbus).

• Controlar a bomba através de um conversor de frequência.

Fig. 11 Módulo IO 113 Atenção

O sistema de proteção do motor do contro- lador da bomba deve incluir um circuito que desligue automaticamente a alimenta- ção caso o circuito de proteção da bomba seja aberto.

Aviso

O IO 113 não deverá ser utilizado para outros fins além dos acima referidos.

TM05 1881 3811

Pos. Descrição

1 Terminais para relé de alarme

2 Terminais para entradas e saídas analógi- cas e digitais

3 Terminais para tensão de alimentação 4 Potenciómetro para configuração do limite

de aviso da resistência de isolamento do estator

5 Terminais para RS-485 para GENIbus ou Modbus

6 Indicador luminoso para medição da humi- dade

7 Indicador luminoso para resistência de iso- lamento do estator

8 Indicador luminoso para fugas (WIO) 9 Indicador luminoso para vibrações na

bomba

10 Terminais para medição da resistência de isolamento do estator

11 Terminais para ligação de sensores da bomba

12 Interruptor DIP para configuração 13 Indicador luminoso para temperatura do

motor

14 Botão para reposição de alarmes 15 Indicador luminoso para motor em funcio-

namento

16 Indicador luminoso para assistência 17 Terminais para saídas digitais

PE T1 T2 G1 A1 G2 A2 K1 K2 R1 R2

D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8

P1 P2 P3 P4 P5

A Y B

I1 I2 I3

ON DIP

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 2 3

45

67 8 9

10 11

12 13 14 1615 17

(20)

Po rt ugu ês (PT)

8.7 Funcionamento com conversor de frequência

Todos os modelos de bombas SL1 e SLV foram con- cebidos para funcionamento com conversor de fre- quência, de forma a manter um consumo de energia mínimo.

Para evitar o risco de sedimentação na tubagem, recomendamos que a bomba com controlo de veloci- dade funcione a um caudal superior a 1 m/s.

Para funcionamento com conversor de frequência, tenha em atenção o seguinte:

• Os requisitos têm de ser cumpridos. Consulte a secção 8.7.1 Requisitos.

• As recomendações devem ser cumpridas. Con- sulte a secção 8.7.2 Recomendações.

• As consequências devem ser tidas em conside- ração. Consulte a secção 8.7.3 Consequências.

8.7.1 Requisitos

• A proteção térmica do motor deve estar ligada.

• Frequência de comutação mínima: 2,5 kHz.

• A tensão de pico e dU/dt devem estar de acordo com a tabela abaixo. Os valores indicados são os valores máximos fornecidos aos terminais do motor. A influência do cabo não foi levada em consideração. Consulte os dados técnicos do conversor de frequência em relação aos valores efetivos e à influência do cabo na tensão de pico e dU/dt.

• Se a bomba possuir aprovação Ex, verifique se o certificado Ex da bomba específica permite a uti- lização de um conversor de frequência.

• Configure a taxa U/f do conversor de frequência de acordo com os dados do motor.

• É necessário cumprir as regulamentações e nor- mas locais.

8.7.2 Recomendações

Antes de instalar um conversor de frequência, cal- cule a frequência mais baixa permitida na instala- ção, de modo a evitar a ausência de caudal.

• Não reduza a velocidade do motor para menos de 30 % da velocidade nominal.

• Mantenha a velocidade do caudal acima de 1 m/

seg.

• Deixe a bomba funcionar à velocidade nominal pelo menos uma vez por dia, de modo a evitar sedimentação no sistema de tubagem.

• Não exceda a frequência indicada na chapa de características. Caso contrário, existe risco de sobrecarga do motor.

• Mantenha o cabo de alimentação o mais curto possível. A tensão de pico irá aumentar com o comprimento do cabo de alimentação. Consulte os dados técnicos do conversor de frequência utilizado.

• Utilize filtros de entrada e de saída no conversor de frequência. Consulte os dados técnicos do conversor de frequência utilizado.

• Utilize um cabo de alimentação blindado para evitar interferências em outros aparelhos elétri- cos. Consulte os dados técnicos do conversor de frequência utilizado.

8.7.3 Consequências

Ao utilizar a bomba através de um conversor de fre- quência, tenha em atenção as possíveis consequên- cias:

• O binário do rotor bloqueado será inferior. O tipo de conversor de frequência utilizado determinará a dimensão da redução. Consulte as instruções de instalação e funcionamento para o conversor de frequência utilizado para obter informação sobre o binário do rotor bloqueado disponível.

• O estado de funcionamento dos rolamentos e do empanque pode ser afetado. Os possíveis efei- tos irão depender da aplicação. O efeito real não pode ser previsto.

• O nível de ruído acústico poderá aumentar. Con- sulte as instruções de instalação e funciona- mento para o conversor de frequência utilizado para aconselhamento sobre como reduzir o ruído acústico.

Tensão de pico repetitiva máxima

[V]

Máximo dU/dt UN 400 V [V/μ seg.]

850 2000

(21)

P o rtug s (PT ) 9. Arranque

9.1 Procedimento geral de arranque Este procedimento aplica-se a instalações novas mas também a inspeções após a realização de assistência técnica, se o arranque ocorrer algum tempo depois da colocação da bomba no reservató- rio.

1. Retire os fusíveis e verifique se o impulsor roda livremente. Rode o impulsor manualmente.

2. Verifique o estado do óleo na câmara de óleo.

Consulte também a secção 10.1 Inspeção.

3. Certifique-se de que o sistema, os parafusos, as juntas, tubagens e válvulas estão no estado certo.

4. Monte a bomba no sistema.

5. Ligue a alimentação.

6. Verifique se as unidades de monitorização, caso sejam utilizadas, estão a funcionar devidamente.

7. Para bombas com sensor WIO, ligue o IO 113 e certifique-se de que não existem alarmes ou avi- sos. Consulte a secção 8.6 IO 113.

8. Verifique a configuração dos besouros, boiado- res ou elétrodos.

9. Verifique o sentido de rotação. Consulte a sec- ção 9.3 Sentido de rotação.

10. Abra as válvulas de seccionamento, caso este- jam instaladas.

11. Certifique-se de que o nível do líquido está acima do motor para funcionamento S1 e acima da entrada do cabo para funcionamento S3. Con- sulte a fig. 14. Se o nível mínimo não for atingido, não proceda ao arranque da bomba.

12. Proceda ao arranque da bomba, deixe-a funcio- nar durante alguns momentos e verifique se o nível do líquido está a descer.

13. Verifique se a pressão de descarga e a corrente de entrada apresentam um nível normal. Caso contrário, poderá existir ar no interior da bomba.

Após uma semana de funcionamento ou após a substituição do empanque, verifique o estado do óleo na câmara de óleo. Para bombas sem sensor, isto é efetuado retirando uma amostra de óleo. Con- sulte a secção 10. Manutenção e serviço quanto ao procedimento.

Sempre que a bomba for retirada do reservatório, siga o procedimento acima descrito antes de proce- der novamente ao arranque.

9.2 Modos de funcionamento

As bombas foram concebidas para funcionamento intermitente (S3). Quando totalmente submersas, as bombas também podem funcionar de forma contínua (S1).

S3, funcionamento intermitente:

O modo de funcionamento S3 significa que, num intervalo de 10 minutos, a bomba deve estar em fun- cionamento durante 4 minutos e parada durante 6 minutos. Consulte a fig. 12.

Neste modo de funcionamento, a bomba está par- cialmente submersa no líquido bombeado, ou seja, o nível do líquido atinge, no mínimo, a parte superior da entrada do cabo no corpo do motor. Consulte a fig. 2.

Fig. 12 S3, funcionamento intermitente Aviso

Antes de iniciar quaisquer trabalhos na bomba, certifique-se de que os fusíveis foram retirados ou que o interruptor geral foi desligado. Certifique-se de que a ali- mentação não pode ser ligada inadvertida- mente.

Certifique-se de que todo o equipamento de proteção se encontra corretamente ligado.

A bomba não deve funcionar em seco.

Aviso

Não deverá proceder-se ao arranque da bomba se a atmosfera no reservatório for potencialmente explosiva.

Aviso

Abrir a abraçadeira com a bomba em fun- cionamento poderá provocar lesões ou morte.

Aviso

O impulsor pode ter extremidades afiadas - use luvas de proteção.

Nota

É possível remover o ar do corpo da bomba inclinando a bomba através da cor- rente de elevação, com a bomba em fun- cionamento.

Atenção

No caso de se verificarem ruídos ou vibra- ções não habituais na bomba, outras falhas na bomba ou na alimentação ou abastecimento de água, pare a bomba imediatamente. Não tente proceder nova- mente ao arranque da bomba até a causa da avaria ser identificada e a avaria ter sido corrigida.

TM04 4527 1509

Funciona- mento

Paragem

6 min.

4 min.

10 min.

P

t

(22)

Po rt ugu ês (PT)

S1, funcionamento contínuo:

Neste modo de funcionamento, a bomba pode fun- cionar continuamente sem ser parada para arrefeci- mento. Consulte a fig. 13. Quando totalmente sub- mersa, a bomba é arrefecida suficientemente pelo líquido circundante. Consulte a fig. 2.

Fig. 13 S1, funcionamento contínuo

Fig. 14 Níveis de arranque e paragem Certifique-se de que o volume útil do reservatório não desce ao ponto de o número de arranques por hora ultrapassar o número máximo permitido.

9.3 Sentido de rotação

Verifique o sentido de rotação antes do arranque da bomba.

Uma seta no corpo do motor indica o sentido de rotação correto. O sentido de rotação correto é o sentido dos ponteiros do relógio, quando visto de cima.

Verificação do sentido de rotação

O sentido de rotação deve ser verificado da seguinte forma sempre que a bomba for ligada a uma nova instalação.

Procedimento

1. Deixe a bomba suspensa num dispositivo de ele- vação, por exemplo, o guindaste usado para bai- xar a bomba para o reservatório.

2. Proceda ao arranque e paragem da bomba, observando o movimento (solavancos) da mesma. Se estiver ligada corretamente, o impul- sor irá rodar no sentido dos ponteiros do relógio, ou seja, os solavancos da bomba serão no sen- tido contrário ao dos ponteiros do relógio. Con- sulte a fig. 15.

3. Se o sentido de rotação estiver incorreto, troque duas fases do cabo de alimentação. Consulte a fig. 6 ou 8.

Fig. 15 Sentido dos solavancos

TM04 4528 1509TM04 2654 2808

P

t Funciona-

mento

Paragem

Arranque

Nível de paragem S1 Alarme Mín. 10 cm

Nível de paragem S3

Nota A bomba pode arrancar por um período curto sem estar submersa, para verifica- ção do sentido de rotação.

TM04 2657 2808

(23)

P o rtug s (PT ) 10. Manutenção e serviço

Antes de proceder à manutenção e assistência téc- nica, certifique-se de que a bomba foi completa- mente lavada com água limpa. Após o desmantela- mento, lave as peças da bomba com água.

10.1 Inspeção

As bombas utilizadas em condições normais de fun- cionamento, devem ser inspecionadas após 3000 horas de funcionamento ou, no mínimo, uma vez por ano. Se o líquido bombeado for muito lamacento ou arenoso, inspecione a bomba a intervalos mais cur- tos.

Verifique os seguintes aspetos:

Consumo de energia

Consulte a chapa de características da bomba.

Nível e estado do óleo

Quando a bomba é nova ou após a substituição do empanque, verifique o nível do óleo e o teor da água após uma semana de funcionamento.

Se existir mais de 20 % de líquido adicional (água) na câmara de óleo, o empanque poderá estar danificado. O óleo deverá ser mudado após 3000 horas de funcionamento ou uma vez por ano.

Utilize óleo Shell Ondina 919 ou um óleo de tipo semelhante.

Consulte a secção 10.2.1 Mudança do óleo.

Entrada do cabo

Assegure-se de que a entrada do cabo é imper- meável (inspeção visual) e que o cabo não está dobrado ou comprimido.

Peças da bomba

Verifique o impulsor, o corpo da bomba, etc., quanto a possível desgaste. Substitua as peças danificadas.

Consulte a secção 10.2.2 Remoção do corpo da bomba e do impulsor.

Rolamentos de esferas

Verifique se o veio emite ruído ou se tem um fun- cionamento pesado (rode o veio manualmente).

Substitua os rolamentos de esferas danificados.

Em caso de rolamentos de esferas danificados ou mau funcionamento do motor, é necessário efetuar uma revisão geral à bomba. Este trabalho de revisão tem de ser executado pela Grundfos ou por uma oficina Grundfos autorizada.

O-rings e peças semelhantes

Durante a assistência técnica e substituição, assegure que as ranhuras para os O-rings e as faces do vedante foram devidamente limpas antes de colocar as peças novas. Lubrifique os O-rings e as reentrâncias antes da montagem.

Aviso

Durante a manutenção e assistência téc- nica, incluindo o transporte para a oficina, suporte sempre a bomba através de cor- rentes de elevação ou coloque-a na hori- zontal para garantir a estabilidade.

Aviso

Antes de iniciar quaisquer trabalhos na bomba, certifique-se de que os fusíveis foram retirados ou que o interruptor geral foi desligado. Certifique-se de que a ali- mentação não pode ser ligada inadvertida- mente.

Certifique-se de que todo o equipamento de proteção se encontra corretamente ligado.

Aviso

Antes de iniciar quaisquer trabalhos na bomba, certifique-se de que o interruptor geral foi bloqueado na posição 0.

Todas as peças rotativas têm de estar paradas.

Aviso

Os trabalhos de manutenção em bombas antideflagrantes têm de ser executados pela Grundfos ou por uma oficina Grun- dfos autorizada.

No entanto, isto não se aplica aos compo- nentes hidráulicos, como o corpo da bomba e o impulsor.

Aviso

O cabo só deverá ser substituído pela Grundfos ou por uma oficina Grundfos autorizada.

Aviso

Se os rolamentos de esferas estiverem danificados, a proteção Ex poderá ser reduzida.

Nota Não reutilize peças de borracha.

Aviso

As bombas antideflagrantes devem ser verificadas por uma oficina com certifica- ção Ex uma vez por ano.

(24)

Po rt ugu ês (PT)

10.2 Desmantelamento da bomba

10.2.1 Mudança do óleo

Após 3000 horas de funcionamento ou uma vez por ano, mude o óleo na câmara de óleo, conforme des- crito abaixo.

Caso o empanque tenha sido substituído, o óleo deverá ser mudado.

Drenagem do óleo

1. Coloque a bomba numa superfície plana com um parafuso do óleo virado para baixo.

2. Coloque um recipiente adequado (de aproxima- damente 1 litro), por exemplo, de plástico trans- parente, por baixo do parafuso do óleo.

3. Retire o parafuso do óleo inferior.

4. Retire o parafuso do óleo superior.

Se a bomba tiver estado em funcionamento durante um período longo, se o óleo for drenado pouco tempo depois de a bomba ter sido parada e se o óleo tiver uma cor branca acinzentada, como leite, contém água. Se o óleo contiver mais de 20 % de água, é uma indicação de que o empanque está danificado e deverá ser substitu- ído. Caso o empanque não seja substituído, o motor sofrerá danos.

Se a quantidade de óleo for inferior à indicada na secção 10.4 Quantidades de óleo, o empanque está danificado.

5. Limpe as faces das juntas para os parafusos do óleo.

Enchimento com óleo

1. Vire a bomba de modo a que os orifícios de enchimento de óleo fiquem em posições opostas e voltados para cima.

Fig. 16 Orifícios de enchimento de óleo 2. Verta o óleo na câmara.

Para a quantidade de óleo, consulte a secção 10.4 Quantidades de óleo.

3. Coloque os parafusos do óleo com juntas novas.

10.2.2 Remoção do corpo da bomba e do impulsor

Para os números de posição, consulte as páginas 38 e 39.

Procedimento

1. Solte a abraçadeira (92).

2. Retire o parafuso (92a) com os dedos.

3. Retire o corpo da bomba (50) inserindo duas chaves de fendas entre a camisa de arrefeci- mento e o corpo da bomba.

4. Retire o parafuso (188a). Segure o impulsor com uma chave de cinta.

Fig. 17 Remoção do impulsor Nota Consulte www.grundfos.com para vídeos

de serviço.

Aviso

Ao desapertar os parafusos da câmara de óleo, tenha em atenção que pode ter ocor- rido acumulação de pressão na câmara.

Não retire os parafusos enquanto a pres- são não for totalmente aliviada.

Nota O óleo usado deve ser eliminado de acordo com as regulamentações locais.

TM04 6477 0410TM04 6476 0410

Enchimento de óleo/purga

(25)

P o rtug s (PT )

10.2.3 Remoção do anel vedante e do anel de desgaste

Procedimento

1. Vire o corpo da bomba ao contrário.

2. Retire o anel vedante (46) do corpo da bomba com uma punção.

Fig. 18 Remoção do anel vedante

3. Limpe o corpo da bomba no local onde o anel vedante estava colocado.

4. Retire o anel de desgaste (49c) com uma chave de fendas.

Fig. 19 Remoção do anel de desgaste 5. Limpe o impulsor no local onde o anel de des-

gaste estava colocado.

10.2.4 Remoção do empanque Procedimento

1. Retire os parafusos (188).

2. Retire a tampa da câmara de óleo (58) com um extrator.

3. Retire os parafusos (186).

4. Retire o empanque (105) utilizando o extrator.

5. Retire o O-ring (153b).

Procedimento (bomba com sensor WIO) 1. Retire os parafusos (188).

2. Retire a tampa da câmara de óleo (58) com um extrator.

3. Retire os parafusos (186).

4. Retire o sensor (521) e o suporte (522) do empanque.

5. Retire o empanque (105) utilizando o extrator.

6. Retire o O-ring (153b).

TM02 8420 5103TM02 8422 5103

(26)

Po rt ugu ês (PT)

10.3 Montagem da bomba 10.3.1 Binário de aperto e lubrificantes

Rocol Sapphire Aqua-Sil, código RM2924 (1 kg).

Shell Ondina 919, código 96001442 (1 l).

10.3.2 Montagem do empanque Procedimento

1. Coloque e lubrifique o O-ring (153b) com óleo.

2. Deslize o empanque (105) cuidadosamente sobre o veio.

3. Coloque e aperte os parafusos (186).

4. Coloque e lubrifique com óleo o O-ring (107) na tampa da câmara de óleo (58).

5. Coloque a tampa da câmara de óleo.

6. Coloque e aperte os parafusos (188).

Procedimento (bomba com sensor WIO) 1. Coloque e lubrifique o O-ring (153b) com óleo.

2. Deslize o empanque (105) cuidadosamente sobre o veio.

3. Coloque um dos parafusos (186) no suporte (522) e no sensor (521).

4. Coloque o segundo parafuso e aperte ambos os parafusos (186).

5. Coloque e lubrifique com óleo o O-ring (107) na tampa da câmara de óleo (58).

6. Verifique se o sensor está corretamente posicio- nado. Consulte a secção 8.4.1 Montagem do sensor WIO e a fig. 10. Isto é especialmente importante nas bombas horizontais.

Pos. Designação Quantidade Dim. Binário

[Nm] Lubrificante

92a Parafuso 1 12 ± 2

118a Parafuso 2 M8 20 ± 2

M10 30 ± 3

174 Parafuso 1 4 ± 1

181 Anilha de união 1 Cabo de 7 condutores 50 ± 5

Cabo de 10 condutores 75 ± 5

186 Parafuso 2 7 + 2-0

182 Parafuso 4 20 ± 2

187 Parafuso 4 20 ± 2

188 Parafuso 2 M8 20 ± 2

M10 30 ± 3

188a Parafuso 2 M10 50 + 5-0

M12 75 ± 5

193 Parafuso 2 16 ± 2

O-rings Todos Rocol

(27)

P o rtug s (PT )

10.3.3 Montagem do anel vedante e do anel de desgaste

Procedimento

1. Lubrifique o anel vedante (46) com água e sabão.

2. Posicione o anel vedante no corpo da bomba.

3. Bata no anel vedante com uma punção ou um bloco de madeira para o colocar em posição no corpo da bomba.

Fig. 20 Montagem do anel vedante

4. Posicione o anel de desgaste (49c) no impulsor.

5. Bata no anel de desgaste com um bloco de madeira para o colocar em posição.

Fig. 21 Montagem do anel de desgaste 10.3.4 Montagem do impulsor e do corpo da

bomba Procedimento

1. Coloque a mola (157) e a chave (9a).

Mantenha a chave na posição adequada, enquanto o impulsor é instalado.

2. Instale o impulsor (49).

3. Coloque a anilha (66) e o parafuso (188a).

4. Aperte o parafuso a (188a) to 75 Nm. Segure o impulsor com a chave de cinta.

5. Assinale a posição do pino no corpo da bomba.

6. Assinale a posição do orifício do pino na câmara de óleo.

7. Coloque e lubrifique o O-ring (37) com óleo.

8. Coloque a peça da bomba no corpo da bomba (50).

9. Coloque a abraçadeira (92).

10. Aperte o parafuso (92a) a 12 Nm.

10.4 Quantidades de óleo

A tabela indica a quantidade de óleo na câmara de óleo das bombas SL1 e SLV. Tipo de óleo: Shell Ondina 919.

10.5 Kits de reparação

Quanto aos kits de reparação para SL1 e SLV, con- sulte www.grundfos.com ou o Catálogo de Kits de Reparação.

10.6 Bombas contaminadas

Se solicitar à Grundfos assistência técnica para o produto, contacte a Grundfos com detalhes sobre o líquido antes de o produto ser entregue para assis- tência. Caso contrário, a Grundfos poderá recusar- se a aceitar o produto para realizar assistência téc- nica.

Qualquer pedido de assistência deverá incluir deta- lhes sobre o líquido.

Limpe o produto o melhor possível antes de o devol- ver.

Os custos de devolução do produto são da respon- sabilidade do cliente.

TM02 8421 5103TM02 8423 5103

Potência [kW]

Quantidade de óleo

[l]

2 polos

2,2 0,6

3,0 0,6

4,0 1,0

6,0 1,0

7,5 1,0

9,2 1,2

11,0 1,2

4 polos

1,1 0,6

1,3 0,6

1,5 0,6

2,2 0,6

3,0 1,0

4,0 1,0

5,5 1,0

7,5 1,2

Nota O óleo usado deve ser eliminado de acordo com as regulamentações locais.

Nota Se um produto tiver sido utilizado num líquido prejudicial para a saúde ou tóxico, será classificado como contaminado.

Referências

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