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Treinador de força da atletas em nível olímpico e pan americano

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Academic year: 2021

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(1)

Doutor em Ciências da Saúde

Mestre em Educação FísicaMestre em Educação Física

Pós‐graduado em Musculação e Treinamento de Força

Pós‐graduado em Fisiologia do Exercício

Graduado em Educação Física

Professor do curso de Pós‐Graduação em Musculação e  T i t d F d U i id d d B íli

Treinamento de Força da Universidade de Brasília

Treinador de força da atletas em nível olímpico e pan‐americano

Presidente do GEASE (Grupo de Estudos Avançados em Saúde ePresidente do GEASE (Grupo de Estudos Avançados em Saúde e  Exercício)

Membro da National Strength and Conditioning Association (NSCA)

Autor dos livros “Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia” e 

“Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas”

(2)

Musculação para aumento de massa Musculação para aumento de massa 

muscular

Paulo Gentil

(3)

Métodos tensionais

Ênfase nos estímulos mecânicos

James et al., 1997

Expansor de tecidos

Alongamento ‐g 10%, 15% e 20%

Aumento de 50% na massa da musculatura alongada

(4)

Métodos tensionais

Similaridade entre alongamento e exercício de  força

Tensão em sentido oposto à tendência externa Alongamento irregular de sarcômeros

Favorecimento dos estímulos mecânicos

Carga Carga 

Amplitude

Ações excêntricas Ações excêntricas

(5)

Métodos tensionais

Características

Cargas altas

Descansos longos Técnica correta

Mecanismos

MecanotransduçãoMecanotransdução Microlesões

(6)

Métodos metabólicos

Ênfase nas alterações metabólicas locais

Takarada, Takazawa & Ishii, 2000

16 (8 h 8 lh ) 2

16 pessoas (8 homens e 8 mulheres) por 2 semanas

Oclusão vascular na coxa de pacientes operados ‐ 5 x 5’ 

(238 mmHg) com 3’ de intervalo (238 mmHg) com 3  de intervalo Perda de massa = 20% vs 9,4%

(7)

Métodos metabólicos

Abe et al., 2006

KAATSU‐walk trainingKAATSU walk training  Oclusão com 230 mmHg

5 séries de 2 minutos a 3 km/h (~19% do VO/ ( 22máx) com ) intervalos de 1 minuto

2 sessões de treino por dia, 6 dias/semana por 3  semanas

– Aumento de 4‐7% na área e volume da coxa Aumento de 8 10% no teste de 1RM

– Aumento de 8‐10% no teste de 1RM – Sem indícios de lesões musculares

(8)
(9)
(10)

Métodos metabólicos

Similaridade entre oclusão e contração

I t ã d fl üí

Interrupção do fluxo sangüíneo Acúmulo de metabólitos

Favorecimento dos estímulos metabólicos

Ações isométricas Ações concêntricas

(11)

Métodos metabólicos

Características

Cargas baixas Repetições altas Descansos curtos

Mecanismos

Associação com o estresse metabólico (Kawada

& h h l )

& Ishii, 2005, Schott et al., 1995)

Fatores reguladores da traduçao S6K1 (Fujita et al., 2007; Fry et al., 2010)

et al., 2007; Fry et al., 2010)

Queda na expressão de fatores catabólicos FOXO3A, Atrogin‐1 and MuRF‐1(Manini et al.,  2011)

2011)

(12)

Revendo a importância da carga

Takarada et al., 2000

24 mulheres pós menopausa por 16 semanas 24 mulheres pós menopausa por 16 semanas 80% vs 50% de 1 RM (oclusão de 110 mmHg)

Trabalho realizado (carga x repetições) 5 744 (50%) e Trabalho realizado (carga x repetições) 5.744 (50%) e 

10.111 (80%)

ForçaForça  18 4% vs 22 6%18,4% vs 22,6%

(13)

Revendo a importância da carga

Hipertrofia Bíceps

20,3% x 18,4%

Braquial 17,8% x 11,8%

Tríceps 13,7% x 6,6%

(14)

Métodos metabólicos e tensionais

Divisão didática p/ entendimento e organização  de treinos

de treinos

Não há atuação exclusiva de uma via e sim  interação em diferentes níveis

interação em diferentes níveis

Todos os métodos podem acumular metabólitos, gerar  microlesão e mecanotransdução

microlesão e mecanotransdução

Não há diferença morfológica no resultado final

Qual é mais eficiente? 

(15)

Abordagem qualitativa

Treino econômico (Alemanha) Treino racional (URSS)

Treino racional (URSS)

Intensidade X Volume

Evidências em ossos, potencial elétrico...

Forma de controle de feedback

Overtraining é mais visível com aumento de volume

Overtraining é mais visível com aumento de volume

Aderência ao programa de exercícios

(16)
(17)

Intensidade x Volume

Billaut et al., 2011

14 atletas universitárias competindo há14 atletas universitárias, competindo há  pelo menos 4 anos.

10 sprints de 6” por 24” de descanso

Informação dos 10 spints

Informação de 5, mas realização de 10

Sem informação sobre quantidade

Sem informação sobre quantidade

Maior trabalho acumulado e maior 

atividade neuromuscular com informação  sobre menores volumes

Mesma percepção subjetiva de esforço

(18)

Volkov

Volkov, , 20022002

(19)

Princípios

Racionalizar a utilização das variáveis

Racionalizar a utilização das variáveis

Controlar o volume

Utilizar estratégias para incremento de intensidade

Aumentar gradativamente a qualidade do treino

Aumentar gradativamente a qualidade do treino

Educar os alunos quanto aos aspectos qualitativos do  treinamento

treinamento

(20)

Iniciantes

Volume total recomendado ‐ entre 4 e 16 séries  por dia

Quantidade de exercícios: quatro a oito.

Séries por exercício: Uma ou duas.

Freqüência: duas a quatro vezes por semana

Freqüência: duas a quatro vezes por semana.

Preferência a pesos livres e exercícios complexos. 

Evitar direcionamento para pequenos gruposEvitar direcionamento para pequenos grupos  musculares.

Observar ordem os exercícios

Repetições: acima de 12, com velocidade controlada.

(21)

Iniciantes

Volume

Resultados com apenas uma série (Pollock et al., 1998,  Carpinelli & Otto 1998; Kraemer et al 2002; Rhea et Carpinelli & Otto, 1998; Kraemer et al., 2002; Rhea et  al., 2003; Wolfe et al., 2004 ; Bottaro et al., 2011)

Freqüência

Freqüência

Relativamente alta para se adequar à intensidade baixa d d

Intensidade

Cuidado com a subjetividade(Glass & Stanton, 2004; 

Gentil et al., 2010) Gentil et al., 2010)

Sem necessidade de chegar à falha (Wolfe et al., 2004)

(22)

Iniciantes

Bottaro et al., 2011

24 homens jovens 2 x semana por 12 semanaj p Cálculo das séries totais

Ultra‐som e isocinéticoUltra som e isocinético

3MMII-1MMSS 1MMII-3MMSS EM flexores de cotovelo (%) 8 16* 5 43*

EM flexores de cotovelo (%) 8,16 5,43

EMextensores de joelho (%) 2,68 -2,74

PT flexores de cotovelo (%)( ) 14,3*, 14,7*, PT extensores de joelho (%) 13,7* 7,05

(23)

Iniciantes

Gentil et al., 2010

127 homens jovens não treinados 2 x semana por 11127 homens jovens não treinados, 2 x semana por 11  semanas

Supervisãop N Pré Pós Δ

Torque de extensores de joelho

Alta 47 217,41 245,26 12,81%*

Baixa 57 236,61 240,05 1,45%

1RM de supino

Alta 62 57,78 66,54 15,16%*

Baixa 56 60,54 66,64 10,08%

(24)

Iniciantes

Uso de pesos livres

Seguro e eficiente em sedentários (O’Shea, 1966; Boyer, 1990; 

hilib k l i l h & h

Chilibeck et al., 1998; Weiss et al., 1999; Chestnut & Docherty,  1999; Kraemer et al., 2000; Newton et al., 2002; Campos et al.,  2002, Gentil et al.).

Padrão natural de sobrecarga (respeito à cadeia cinética)

Correção neural de 30 a 180 ms (Schmidt, 1993), podendo ocorrer  inúmeros simultaneamente

inúmeros simultaneamente

(25)

Iniciantes

Uso de pesos livres

Transferência positiva para outras tarefas diárias e desportivas  (Stone & Borden, 1997)

Uso de exercícios de isolamento aumenta volume

Menor incidência de dores articulares com exercícios livres

Menor incidência de dores articulares com exercícios livres  (Spennewyn, 2008)

Em máquinas, as distorções cinéticas não são corrigidas e sim  d

mascaradas

A utilização de máquinas pode ser menos segura em longo prazo,  devido ao incremento de força em músculos isolados,

devido ao incremento de força em músculos isolados,  desacompanhado do respectivo padrão motor. 

(26)

Iniciantes

Gentil et al.

29 homens jovens29 homens jovens

Treinamento 2 x semana com 3 séries de 8‐12RM

MJ – puxadaMJ  puxada

SJ – flexão de cotovelo 

Avaliações por ultrassonografia e dinamômetro isocinético

(27)

MJ (n = 14) SJ (n = 15) Espessura muscular (mm)

P é 31 8 ± 3 76 28 79 ± 2 76

Pré 31.8 ± 3.76 28.79 ± 2.76

Pós 33.74 ± 3.40* 30.47 ± 4.67*

Delta (%) 6.1% 5.83%

Pico de torque (N m) Pico de torque (N.m)

Pré 49.26 ± 9.49 49.69 ± 10.5

Pós 54.38 ± 10.08* 55.59 ± 10.61*

Delta (%) 10 40% 11 87%

Delta (%) 10.40% 11.87%

(28)

Iniciantes

Gentil et al.

29 h j

29 homens jovens

Treinamento 2 x semana com 3 séries de 8‐12RM

MJ SJ d i

MJ+SJ – puxada e supino

SJ – puxada, supino, flexão e extensão de cotovelo 

Avaliações por circunferência ultrassonografia e Avaliações por circunferência, ultrassonografia e 

dinamômetro isocinético

(29)

MJ (n = 14) MJ+SJ (n = 15) Espessura muscular (mm)

Pré 31.64 ± 3.85 32.78 ± 4.03

Pós 33.69 ± 3.52* 35.09 ± 3.55*

Delta (%) 6.46% 7.04%

Pico de torque (N.m)

Pré 49.26 ± 9.49 48.99 ± 11.52

54 38 ± 10 08* 55 29 ± 10 24*

Pós 54.38 ± 10.08* 55.29 ± 10.24*

Delta (%) 10.40% 12.85%

(30)

Iniciantes

Ordem dos exercícios

Exercícios mais complexos no início da sériep

Intervalos mais livres (Gentil et al., 2010)

Repetições acima de 12 com velocidade controlada

Eficiência e segurança (Chestnut & Docherty, 1999; 

Campos et al., 2002, Rhea et al, 2003)

Ordem dos treinos no planejamento (Jackson et al Ordem dos treinos no planejamento (Jackson et al., 

1990)

(31)

Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo

Agachamento 2 12 3030 120"

Supino inclinado 2 12 2020 120"

Supino inclinado 2 12 2020 120

Puxada frente 2 12 2020 120"

Flexão de tronco 2 12 2020 120"

Flexão de tronco 2 12 2020 120"

(32)

Iniciantes

Vol me recomendado entre 8 e 21 séries por dia

Volume recomendado: entre 8 e 21 séries por dia.

Séries por exercício: uma a três. 

Número de exercícios: quatro a oito Número de exercícios: quatro a oito. 

Freqüência: duas a três vezes por semana. 

Mudar os aparelhosMudar os aparelhos. 

Repetições acima de 10. 

Trabalhar com margem de repetiçõesg p ç

(33)

Iniciantes

Trabalhar com margem de repetições

Desestimular o apego a números específicos de Desestimular o apego a números específicos de 

repetições

Ensinar o aluno a treinar em intensidades adequadas. q Trabalhar com repetições máximas é defendido por 

diversos treinadores e autores (Tan, 1999, Gentil, 2005) Seguro e eficiente em iniciantes (Chestnut & Docherty, 

1999; Weiss et al., 1999; Campos et al., 2002, Gentil et al 2009; Gentil et al 2010; Bottaro et al 2011)

al., 2009; Gentil et al. 2010; Bottaro et al., 2011)

(34)

Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo

Leg press 2 15-12 3030 90”

Leg press 2 15 12 3030 90

Mesa flexora 2 15-12 2020 60”

Fl ã l t 2 15 12 2020 60”

Flexão plantar 2 15-12 2020 60”

Supino reto 2 15-12 2020 60”

Remada sentada 2 15-12 2020 60”

Flexão de tronco 2 15 12 2020 60”

Flexão de tronco 2 15-12 2020 60

(35)

Intermediários

Volume máximo de 20 séries por dia.

Recomendável o uso de no máximo seis Recomendável o uso de, no máximo, seis 

séries totais para grandes grupos musculares,  à exceção da coxa.

Manter o foco em cadeias musculares. 

Dividir o treino em partes. 

Freqüência: três a quatro dias por semana. 

Reforçar o processo de conscientização sobre  intensidade com uso de repetições máximas intensidade, com uso de repetições máximas

(36)

Rhea et al., 2003

(37)

Intermediários

Volume

Até o primeiro ano de treinamento, os melhoresAté o primeiro ano de treinamento, os melhores  ganhos de força são obtidos com 4 séries por treino  (Rhea et al., 2003)

Deve‐se ter cuidado ao prescrever treinos com mais de  6 séries até se obter dados suficientes (Rhea et al., 

) 2003)

Exagero no volume pode comprometer resultados  (D d t l 2010)

(Drumond et al., 2010)

(38)

Intermediários

Direcionamento para pequenos grupos musculares

R l 1999

Rogers et al., 1999

“Os achados deste estudo sugerem que exercícios de isolamento 

ã ã á i t f i t

não são necessários para aumentar a força em movimentos  compostos nem aumentar a circunferência do braço”...”Estes 

achados também sugerem que treinadores de força podem g q f ç p economizar tempo não incluindo exercícios de isolamento e  ainda assim conseguir obter aumento na força e tamanho.”

(39)

Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo

S i i li d 2 12 10 2020 60"

Supino inclinado 2 12-10 2020 60"

Supino reto 2 12-10 2020 60"

P d f t 2 12 10 2020 60"

Puxada frente 2 12-10 2020 60"

Remada sentada 2 12-10 2020 60"

Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo

Agachamento 2 12-10 3030 90"

Leg press 2 12-10 3030 60"

Stiff 1 12-10 2020 60"

Flexão plantar 2 12-10 2020 60"

Flexão de tronco 2 12-10 2020 60"

(40)

Avançados

Controlar volume 

Limite recomendável de oito séries para grandes  grupos musculares, podendo chegar a 10 para coxa.

Meio termo entre tendências de alto de baixo volume

Freqüência: duas a cinco vezes por semana.

Dividir o treino em partes

Aplicar métodos de estresse tensional e metabólico (drop set, repetições forçadas...). 

Usar repetições máximas (Peterson et al., 2004; 

Drinkwater, 2005)

(41)

Avançados

Treinar até a falha

Drinkwater et al (2005) Drinkwater et al. (2005)

(42)

Avançados

Controle de volume

Uso de métodos e séries máximas Exercícios acessórios

Divisão por dias

Separação entre músculos principais e acessórios Separação entre músculos principais e acessórios Separação entre parte anterior e posterior da coxa

Observar intervalo de recuperação entre os treinosObservar intervalo de recuperação entre os treinos

(43)

Avançados

Peterson et al., 2004

Rhea et al., 2003

(44)

0,18

0,14 0,16

0,1 0,12

0,06 0,08

Biceps

0 0,02

0,04 Biceps

Quadríceps

0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Wernbom et al., 2007

(45)

Avançados

Ostrowski et al., 1997

Homens treinados por 10 semanas

Indícios de overtraining com volume mais alto (T:C = 

70% vs. 57%)

Reto femoral Triceps braquial Massa corporalp q p

Três séries 6,80% 2,80% 2,00%

Seis séries 5,00% 4,70% 2,60%

Seis séries 5,00% 4,70% 2,60%

Doze séries 13,14% 4,80% 2,20%

(46)

VOLKOV, 2002 VOLKOV, 2002

(47)

Duvidas?

Duvidas?

(48)
(49)
(50)

Obrigado!!

Obrigado!!

Obrigado!!

Obrigado!!

Paulo Gentil Paulo Gentil

www.gease.pro.br

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Referências

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