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CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (1)

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Academic year: 2021

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CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (1)

A protensão só é aplicada ao concreto quando a peça tiver condições de se deformar.

Havendo impedimento de deslocamentos a protensão se desvia para eles

Se uma laje lisa se apoia em pilares e, para se deformar precisa arrastar os pilares, estes irão receber uma parcela da protensão aplicada

Ex: laje de 16 cm, vão 8 m, com cabos de 12,7 mm espaçados de 20 cm.Em 2 m, 10 cabos de 140 kN.

Nos extremos há pilares de 20x150 cm, 150 ao longo do vão

Rigidez da laje 7520 MN; rigidez do pilar 1321 MN

Deslocamento de cada extremo da laje: D =0,7 mm (25%)

Flecha do pilar para a mesma força: f = 2,1 mm (75%)

(2)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (2)

• A protensão se reparte na proporção de 1/0,7 para a laje e 1/ 2,1 para o pilar ou seja 75% (laje) e 25% (pilar)

•Com perdas progressivas de 20% de protensão, o que vai no final para a laje é apenas 0,75.(1-0,20)=60%

Fazendo a protensão aos 3 dias, o módulo da laje vale a metade do módulo do pilar. A deformação da laje passa a

•ser o dobro 1,4 mm.

• As proporções mudam de 75% para 60%

•Para a laje, com as perdas progressivas sobram só 48%

•Será que os projetistas pensam nisso ?

•Com a protensão aos 3 dias seu valor é ilusório.

(3)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (3)

• 1º EXEMPLO:

Cobertura túnel Rebouças (Rio)

(4)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (4)

Situaç ã o critica da peça: montagem

Concreto f

ck

= 30 MPa e f

cj

= 21 MPa na protensão

Momento max (montagem) = 7,82 kN.m com impacto 20%

•Tensões de protensão s

cpo

= 7,5 s

po

=927 MPa

Esforços solicitantes na peça: Npo= 742 kN Mg= 9,38 kN.m

•Tensões acumuladas: s c,su=+1,6

s

c,in=-19,3 MPa

•Cálculo no ELU :A

p,nec

=3,4 cm

2

A

p,ex

= 8,0 >> 3,4

•Depois de montada,tensões uniformes finais-3,2MPa

(5)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (5)

2º EXEMPLO: Escada helicoidal premoldada

(6)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (6)

• Escada helicoidal formada de 19 degraus

individuais premoldados de altura 20 e largura 120 cm,com 3 furos para de cabos de 12 fios de 5 mm (protensão de 35 MPa).

Quando a carga é de protensão, a deformação é minima

Quando se aplica força ext.:deslocamentos são enormes.

Os cabos ficam salientes, embutidos na fundação.

A protensão aplicada por cima deixa cabeleira frouxa dentro de uma viga moldada no lugar ( 20º degrau).

• Esta protensão é centrada:compressão apenas

d

eslocamentos só axiais: sem rotações.

(7)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (7)

• Esquema das armaduras (Moll-Concr.Prot.)

(8)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (8)

Modelo esclarecedor do funcionamento

(9)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (9)

• 3º EXEMPLO:

Protensão por aquecimento

(10)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (10)

• Para aquecimento a 200ºC: 0,01x200=2 mm/m

Aumento do diâmetro de 1,0 m: 2x1,0 = 2 mm

Com o aumento, o aro adata-se à roda de madeira Com o esfriamento o diâmetro tende a ser 998 mm O aro comprime a madeira e não se separa mais A deformação residual do aro será de 1,5 mm/m resultando a tensão de 1,5 x 210 = 315 MPa no aço

IMPORTANTE: Pode-se aquecer mais sem controle pois o excesso se perde sem encostar e o aço escoa.

(11)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (11)

• 4º EXEMPLO:

O processo se aplica a qualquer material

O comprimento da haste metálica só influi no alongamento a ser impedido com escoamento.

Para aplicar a força necessária para fechar uma fissura

determina-se a área solicitada pela tensão no escoamento.

Isto foi aplicado no reforço de diversas estruturas.

1) Viga de ponte rolante: sob carga excepcional surgiu uma trinca de 0,5 mm de cisalhamento. A indústria não poderia sofrer interrupção e a ponte não podia parar.

• A seção da haste influi no valor da força aplicada.

(12)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (12)

Seção transversal na região trincada e reforço

2) Indústria de refrigerantes com estrutura protendida

Viga com fissura fortúita na região de implantação

da viga-calha que suporta todas as telhas trapezoidais

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CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (13)

• Esquema da viga-calha danificada reforçada

(14)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (14)

• Reforço realizado no aspecto final

(15)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (15)

• 5º EXEMPLO: Viga com cabos concordantes

2)Com a deformação a peça só se apoia em dois suportes

3) Para obrigar a peça a se apoiar, surgem esforços externos chamados hiperestáticos de protensão

1)Ao se aplicar a protensão a peça se deforma

4) Quando os cabos mantêm a viga apoiada diz-se que os cabos são concordantes..

5) Se isto acontece não há hiperestáticos de protensão

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CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (16)

• 6ºEXEMPLO: Ponte sobre o rio Feio

Momentos de cálculo: M

d+

=1,3x817+1,4x2061=2079

M

d-

=1,3x1065+1,4x1155= 3126 kN.m

(17)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (17)

• Dimensionamento: f

ck

= 34 MPa b = 50 h = 160 cm

• Protensão inicial com 6 mm/m e d’=13,5 z = 130 cm

Escolha:A

p

= 3 cabos de 4 cord.12,7 = 12 cm

2

e A

s

=7Ø25

• Deformação na ruptura = 9,5 + 6 = 15,5 mm/m

resultando s

pd

= 1510 MPa A

p,nec

=22 cm

2

=22 cordoalhas

de 12,7 mm aço CP190

(18)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (18)

TRAÇADO DO CABO (tentativas)

(19)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (19)

CONFIRMAÇÃO EXPERIMENTAL

(20)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (20)

No CP: cabo tracionado para comprimir o concreto

Traçado escolhido com os cabos na região de tração

A protensão equilibra momentos mas introduz Np (comp.)

Idéia nova: subst. cabos por elemento compr. após aderir provoca esforços de sinal oposto (patente Billig 1950).

Legenda: 1= tubo de aço compr.; 2= cabo provisório; 3=

septo;4=placa suporte protensão;5= ancoragem temporária

7º EXEMPLO

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CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (21)

Única obra:ponte sobre Rio Alm (Austria),Reiffenstuhl 1956

Ponte seção caixão com 1 célula de 2,5 m altura, 76 m de vão 40 cabos tracionados, 48 comprimidos, concr. 45 MPa(cubos))

(22)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (22)

Traçado dos cabos e esquema funcionamento

(23)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (23)

Seção transversal construida

(24)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (24)

8º EXEMPLO: PROTENSÃO NA NATUREZA

Tensões de crescimento: um tronco cresce como numa superposição de casquinhas de sorvete, a partir de uma

camada chamada cambium.

O crescimento se dá para fora(floema) e p/ dentro (xilema)

Ao crescer, as células novas empurram p/ baixo as células antigas,comprimindo-as. Elas mesmas ficam tracionadas.

O crescimento ocorre em anéis que comprimem o tronco e ficam tracionados;no sentido longitudinal, encolhem (Poisson)

Impedindo esse encolhimento as células ficam protendidas

(25)

CASOS ESPECIAIS DE

PROTENSÃO (25)

(26)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (26)

Tens

õ

es de crescimento são protensões

O tronco resiste a ventos mais fortes

Madeira: resist. a tração = 4 x resist. a compressão

Gordon: pré-tração alcança 14 MPa p/ resist. de 27 MPa 52%

Curiosidade: construtores portugueses de caravelas não aceitavam mastros de taboas coladas;preferiam troncos de árvores, imperfeitos, “que resistiam melhor”, sem justificar.

(27)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (27)

9º EXEMPLO: Arquitetura da vida

Frei Otto: tudo na natureza é “pneu” (estrutura inflável),como papo fragatas,ressonância sapos,penis,membrana amniótica...

Dan Ingber: tudo é protensao (“tensegity” Buckminster Fuller)

Estruturas de barras comprimidas descontínuas + barras tracionadas contínuas.

Primeiras estruturas: K.Snelson (anos 60),aluno de Fuller

(28)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (28)

Ingber, médico, teve a intuição de considerar a molécula como uma estrutura semelhante às de Fuller e Snelson (tensegrity).

Forças de atração entre átomos = bielas comprimidas

Forças de repulsão entre átomos= fios tracionados

Ingber aplicou isto às células: 3 elementos fundamentais

1 – micro-filamentos contendo actina (proteína)

2 – micro-tubulos contendo tubulina (proteína)

3 – filamentos intermediários (vimentina,desmina,keratina)

Representam as bielas e os fios (montou modelo explicativo)

(29)

CASOS ESPECIAIS DE PROTENSÃO (29)

Esta estrutura é um modelo bastante simplificado da célula

Aplicando uma compressão externa, ela encolhe por igual

Aplicando uma tração, ela incha. A célula “respira”.

Conclusão de Ingber:

SEM PROTENSÃO NÃO HÁ VIDA

(30)

CASOS ESPECIAIS DE

PROTENSÃO (30)

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