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Manual. Pia União das Filhas de Maria

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Manual da

Pia União das Filhas de Maria

(2)

Todos os direitos reservddos

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(4)

Manual da Pia União

das

Filhas de M ari a

12• E D I Ç A O

FEDERAÇAO MARIANA FEMININA Praça da Sé, 47, 10•

SAO PAULO I 9 6 I

(5)

Aprovação

Aprovamos e abençoamos os presentes estatutos, reformados em reunião de todos os diretores de Pias Uniões, por nós pre­

sidida, e mandamos que sejam adotados na Arquidiocese de São Paulo, mantendo-se desta arte unidade de espírito e de formação em tôdas elas.

São Paulo, 30 de outubro de 1960 Festa de Cristo-Rei

t C. card. Motta, Arceb. Metrop.

(6)

Sob o patrocínio da VIRGEM IMACULADA, de SANTA IN tS, e de SANTA MARIA

GORETTI, Virgens e Mártires Canônicamente ereta na· . . . . e agregada à PRIMARIA de Roma.

D I P L O M A D E A D M I S S Ã O Certificamos que . . . . foi admitida na Pia União das Filhas de Ma- ria ereta na . . . . no dia de . . . de . . . de 196 .. . e a declaramos participante de tôdas as in­

dulgências, privilégios e bens espirituais pertencentes a tôdas as Pias Uniões eretas canônicamente e agregadas à União Pri­

mária de Roma. E, para constar lhe en­

tregamos êste Diploma por nós assinado.

O diretor, . . . . A diretora, . . . . A presidente, . . . . A mestra de aspirantes, . . . ... . . Registr. no Livro competente a fls. . . . . A secretária, . . . .

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N O T A

�ste Manual foi compilado por iniciativa da Federação das Pias Uniões de Filhas de Maria da Arquidiocese de S. Paulo.

Nesta compilação foram aproveitados, com ligeiras modificações necessárias para generalizá-los a tôdas as Pias Uniões, al­

guns trabalhos de R. P. J .. Nysten, de R.

Frei Basílio Roewer, O. F. M. (Manual da Pia União das Filhas de Maria) de R. P. A.

Menezes, S. J. (Manual das Filhas de Maria), da Fed. das Filhas de Maria do Rio de Janeiro (Manual das Filhas de Maria).

Esta edição recebeu algumas modifi­

cações.

(8)

HISTóRICO, EREÇÃO INDULGtN CIAS ESTATUTOS

VIDA DAS PIAS UN iõES

(9)
(10)

Esta Associação teve origem no XII sé­

culo, em que pela primeira vez se fundou uma Confraria dos Filhos e Filhas de Maria.

Desaparecida, com as vicissitudes do tem­

po, surgiu de novo, pelo fim do século XVI, devido ao zêlo do Bem-aventurado Pedro Fourrier, tomando ela o nome de Confraria das Filhas de Maria. Mais uma vez, abalou­

-se em sua existência, sucumbindo quase aos sucessos revolucionários na França.

Nos primeiros decênios do século passado, porém, tomou novo incremento e foi prin­

cipalmente na paróquia de Santa Inês, fora dos muros de Roma, que atingiu seu pleno desenvolvimento e perfeição. Em 1864 foi canõnicamente ereta, na mesma paróquia, com o título: Pia União das Filhas de Maria, sob o patroc ínio da Virgem Imaculada e de Santa Inês, Virgem e Mártir (1).

O Papa Pio IX não tardou em enriqu<::­

cê-la com numerosas indulgências e grandes

(I) Com o Breve Apostólico «SACRI JUBILIEI ANNUS» de 25 de novembro de 1950 o Papa Pio XII declarou Santa Maria Goretti, também Vi rgem e Mártir, Padroeira das Pias Uniões, ao lado de Santa I nês. (Festa l itúrgica a 9 de julho).

(11)

12 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

privilégios, e elevou-a em 1866, à digni­

dade de Confraria Primária, concedendo ao Abade Geral dos Cônegos Regulares a fa­

culdade de agregar a ela tôdas as demais Associações de Filhas de Maria, comuni­

cando-lhes, ao mesmo tempo, tôdas as in­

dulgências e outras vantagens de que goza a Primária.

Espalhou-se, desde então, com rapidez, a Pia União, não só na Itália, como na França, Espanha e outros países da Europa, da América e da Asia; inúmeras foram as don­

zelas que, em tôdas as partes do mundo, colocando-se debaixo do manto poderoso de Maria, conservaram imaculada a sua inocência e alcançaram a salvação eterna.

Ainda hoje, a Pia União é para muitíssimas virgens, o pôrto seguro, onde abrigam a .sua pureza, a sua felicidade temporal e

eterna.

EREÇÃO E FILIAÇÃO DA PIA UNIÃ O A Pia União das Filhas de Maria pode ser ereta não só em tôdas as matrizes, mas, até em diversas igrejas da mesma paróquia, com licença do Ordinário Diocesano (I) . O promotor de uma nova fundação requererá para êste fim ao Bispo, apresentando ao mesmo tempo o Manual ou os estatutos.

É livre ao Bispo modificá-los para o maior (I) Decreto de 30 de agõsto de 1866. Breve de 4 de fevereiro de 1870.

(12)

bem espiritual e temporal das Pias Uniões em sua diocese.

Pedirá o promotor, outrossim, autoriza­

ção escrita para poder agregar a nova Pia União à Primária em Roma.

Enviará êste segundo documento ao Aba­

de Geral dos Cônegos Regulares Latera­

nenses, em Roma, a fim de obter o respec­

tivo diploma, com o elenco das Indulgências, que, entretanto, não se poderão publicar sem o visto do Bispo. Os documentos da ereção canônica e da agregação à Primária são postos em quadros e colocados em um lugar patente da Capela ou Oratório, onde são efetuadas as reuniões.

O Diretor, nomeado pelo Bispo, desig­

nará, desde logo, a Presidente e a Vice­

-Presidente, e, quanto antes, procederá à eleição do Conselho, nos têrmos dos esta­

tutos.

COMO SE FAZ PARA AGREGAR UMA PIA UNIÃO A PRIMA PRIMARIA DE ROMA O Código de Direito Canônico, · canon 723, exige paJ:a isso: 1 °) que a Pia União tenha sido ereta canônicamente e não tenha sido agregada a nenhuma outra Arquicon­

fraria; 2'') que o Bispo da Diocese dê o seu consentimento e recomende a Pia União mediante uma carta testemunhal, a qual se obtem enviando-se à Cúria um documento, mais ou menos, nestes têrmos:

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14 :'.iANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Exmo. e Revmo. Senhor.

F . . . (nome do diretor da Pia União), diretor da Pia União das Filhas de Maria da Paróquia de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da pa­

róquia ou colégio) desejando agregar a re­

ferida associação à Prima Primária de Roma sob o título de Associação das Filhas de Maria da Virgem Imaculada e de Santa Inês, vem respeitosamente rogar a V. Excia.

que se digne conceder permissão para esta agregação e as cartas testemunhais exigi­

das pelo can. 723 do Código de Direito Canônico.

Nêstes têrmos

E. R. M.

Assinatura . . . . Data . . . .

Despachado êste requerimento, a Cúria expede a carta testemunhal (cuja taxa .na Cúria de São Paulo é Cr$ 50,00) e de posse dêste documento deve-se então redigir o requerimento ao Exmo. Sr. D. Abade Geral dos Cônegos Regulares de Latrão, em Roma tste requerimento pode ser- feito assim:·

Rev. Domine,

Cum Revmus, D.D. . . . . ... . . . . . . . . . . . . . (nome do Bispo ou Arcebispo) Episcopus (vel Archiepiscopus) . . . . . . . . . . . . (nome do título) in ecclesia Sanc­

ti(<e) . . . . . . . . . . (nome da igreja ou capela onde existe a Pia União), loci . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . (nome do lugar) hujus

(14)

dicecesis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da diocese ou Arquidiocese) Confraterni­

tatem sub invocatione . . . . . . . . (título da Piá União) canonice erexerit atque consen­

sun suum et commendationem pro aggre­

gatione ad Archiconfraternitatem istam be­

nigne prrestiterit, prout documenta hisce litteris adnexa testantur, infrascriptus ora- tor . . . .

(nome do diretor da Pia União) ejusdem Confraternitatis rector enixe rogat, ut Rev.

Vestra nostram Confraternitatem Archicon­

fraternitati ejusdem nominis prredictre ibi existenti aggregare velit cum communica­

tione omnium indulgentiarum et gratiarum eidem concessarum. Notamus, nostram Confraternitatem nulli alii Archiconfrater­

nitati esse aggregatam.

Assinatura . . . . Data . . . . Responsum mittatur.

(Coloque-se aqui o enuerêço bem claro e nítido, com indicações precisas).

tste requerimento, feito em papel tipo ofício, serâ colocado, juntamente com a carta testemunhal do Exmo. Sr. Bispo ou Arcebispo, num envelope, e enviado regis­

trado para o seguinte enderêço:

Ecmo. Sign.

Abbate Generale dei Canonici Latera­

nensi dei Ssmo. Salvatore Basilica de S.

Agnese, Via Nomentana, 349 - Roma (721).

(15)

18 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

INDULGtNCIAS E PRIVILtGIOS

(Concedidos in perpetuuni pelos Sumos Pontífices Pio IX e Leão XIII a tôdas as Pias Uniões das Filhas de Maria sob o patrocínio d3 Virgem Imaculada e de Santa Inês, Virgem e Mártir, agregadas à Primária de Ro­

ma, segundo o Breve de 4 de feve­

reiro de 1870).

I

INDULG�NCIAS PLENÁRIAS I) No dia em que as Associadas são recebidas, na Pia União, como Aspirantes, e admitidas como Filhas de Maria se, ver­

dadeiramente contritas, se tiverem confes­

sado e comungado, nesse dia. (Pio IX e Leão XIII) .

2) Em artigo de morte, com tanto que, verdadeiramente contritas, se tenham con­

fessado e comungado, ou não o podendo fazer, ao menos contritas invocarem, devo­

tamente, e de coração, o santíssimo nome de Jesus.

3) Nas festividades do Natal e Ascen­

ção do Senhor, se tiverem cumprido as condições mencionadas no n• I e visitarem a igreja ou capela da Pia União ou, no caso de não o poderem, qualquer outra igreja ou capela pública, e ai orarem pela concórdia entre os príncipes cristãos, pela extirpação das heresias e cismas e exaltação da Igreja.

(16)

4) Nas duas festividades principais da Pia União, isto é, da Imaculada Conceição da Virgem Maria e de Santa Inês, Virgem e mártir.

5) Nas festas da Natividade, Anuncia­

ção, Purificação e Assunção de Nossa Se­

nhora.

6) Na solenidade do sacratíssimo Ro­

sário de Nossa Senhora.

7) No dia de Todos os Santos.

8) Uma vez em cada mês, no dia que escolherem, cumprindo as condições men­

cionadas nos números 1 e 3, contanto que tenham assistido às reuniões que durante o mês se fazem.

9) Finalmente, se com devoção assisti­

rem aos exercícios espirituais ou retiros que se costumam fazer, todos os anos na Pia União, ao menos mais de metade do tempo que êstes exercidos durarem, cum­

prindo as condições expostas nos números 1 e 3.

li

INDULGf:NCIAS PARCIAIS As Associadas que, ao menos de coração contrito, visitarem a igreja da Pia União ou qualquer oratório público, e aí orarem, se­

gundo já foi dito nos números 1 e 3, po­

derão lucrar a indulgência de sete anos . e sete quarentenas, em tôdas as festas de Nossa Senhora que se fazem durante o ano (Decreto de 18 de setembro de 1 862), a saber:

(17)

18 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

10) Na festa das Dores de Nossa . Se­

nhora (na sexta-feira, da semana da Paixão).

11) Na festa da Visitação (2 de julho).

12) Na festa de Nossa Senhora do Carmo (16 de julho).

13) Na festa de Nossa Senhora das Neves (5 de agõsto).

' 14) Na festa do Santo Nome de Maria (12 de setembro).

15) Na segunda festa de Nossa Senhora das Dores (15 de setembro).

16) Na festa de Nossa Senhora das Mercês (24 de setembro).

17) Na festa da Apresentação de Nossa Senhora (21 de novembro).

Poderão lucrar, ainda, indulgência de s ess enta dias , por qualquer boa obra que praticarem, segundo o espírito da Pia União, como:

18) Se assistirem aos ofícios divinos, prédicas e outras devoções que se fazem nas reuniões.

19) Se intervierem nas reuniões,· em que se trata da admissão de alguma candi­

data, ou da eleição das associadas para algum cargo, ou de negócios da Pia União.

20) Se ouvirem Missa nos dias úteis.

21) Se visitarem o Santíssimo Sacra­

mento e orarem à Santíssima Virgem e a Santa Inês, ao menos na sua habitação, não podendo ir à Igreja.

(18)

22) Se recitarem os cinco salmos, em honra do nome de Maria, ou a coroa da Imaculada Conceição, ou três Ave-Marias, ou ao menos um Pai - Nosso, em honra de Santa Inês.

23) Se cantarem hinos, em honra de Nossa Senhora, abstendo-se de cantos pro­

fanos.

24) Se forem diligentes em fazer todos os dias a meditação, a leitura espiritual e o exame de consciência.

25) Se praticarem as virtudes cristãs, principalmente a caridade, a pureza, a hu­

mildade e a obediência ..

26) Se desviarem o próximo do mal, com salutares admoestações ou com orações.

27) Se consolarem os aflitos e procura­

rem reconciliar os inimigos.

28) Se, ao som do sino pela morte de alguma associada ou de qualquer fiel, re­

zarem por sua alma.

29) Se acompanharem o enterro de alguma . associada, ou de qualquer fiel.

30) Se visitarem os enfermos e encar­

cerados, óu derem alguma esmola aos pobres.

31) Se usarem de particular modéstia no trajar, ou evitarem os bailes, teatros e outras reuniões clamorosas ou divertimentos perigosos.

32) ·Se beijarem devotamente a medalha da Pia União.

(19)

20 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

III

INDULGtNCIAS DAS ESTAÇõES As associadas que, nos dias abaixo de­

terminados, cumprirem as condições do número 3, isto é, visitarem uma igreja ou oratório público, e aí rezarem, segundo a intenção do Sumo Pontífice, poderão lucrar as indulgências seguintes, chamadas das estações.

33) Na Circuncisão e na Epifania do Senhor e nos domingos de . Setuagésima, Sexagésima e Quinquagésima, indulgência de trinta anos e outras tantas quarentenas.

34) Na quarta feira de Cinzas e no 4°

domingo da Quaresma, quinze anos e outras tantas quarentenas.

35) No domingo de Ramos, vinte e cinco anos e outras tantas quarentenas.

36) Na quinta-feira Santa, indulgência plenária.

37) Na sexta-feira da Paixão e sábado Santo, trinta anos e outras tantas , qua·

rentenas.

38) Em todos os outros dias da Qua­

resma, dez anos e outras tantas quarentenas.

39) No domingo de Páscoa, indulgência plenária. ,

40) Nos dias dentro da Oitava de Pás­

coa, até domingo de Pascoela, trinta anos e outras tantas quarentenas.

(20)

41) No dia de S. Marcos e nos outros três dias de rogações, trinta anos e outras tantas quarentenas.

42) No dia da Ascensão do Senhor, indulgência plenária.

43) Na véspera do Espírito Santo, dez anos e outras tantas quarentenas.

44) No domingo do Espírito Santo e em todos os outros dias, dentro da Oitava, trinta anos e outras tantas quarentenas.

45) Em todos os dias das quatro têm­

poras do ano, dez anos e outras tantas quarentenas.

46) No I •, 2" e 4" domingos do Ad­

vento, dez anos e outras tantas quarentenas.

47) No 3" domingo do Advento e na Vigília do Natal, quinze anos e outras tantas quarentenas.

48) No dia "de Natal, indulgência pie·

nária.

49) Nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, trinta anos e outras tantas quarentenas.

IV

INDULGr.NCIAS PELOS FIÉIS DEFUNTOS E OUTROS PRIVILÉGIOS

50) Tõdas estas indulgências podem ser aplicadas, em sufrágio pelos fiéis defuntos.

51) As Missas celebradas no Altar de qualquer Pia União, agregada à Primária, em favor das Associadas falecidas, sufragam como se fõssem celebradas em Altar privi­

legiado.

(21)

22 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

52) Todos os diretores poderão lucrar as mesmas indulgências que as associadas, contanto que cumpram as condições im­

postas.

53) Também têm a faculdade de benzer as medalhas que as associadas trazem ao pescoço pendentes de uma fita azul, com a aplicação da indulgência plenária in a r­

ticulo mortis.

54) O diretor .geral pode delegar a fa­

culdade de benzer as supra ditas medalhas com a mencionada indulgência, a qualquer sacerdote que requeira esta faculdade e fOr convidado, para receber as candidatas, por algum diretor.

O presente sumãrio da s indulgência s da Arquiconfra ria da s Filhas d e Ma ria sob o pa trocínio da Bem-a ventura da Virgem Ma ria Ima cula da e d e Santa Inês, Virgem e Mãrtir, foi julga do conforme a os documentos a u­

tênticos, pela Sa gra da Congrega ção do S.

Oficio a 23 de ma rço de 1909.

55) A S. Congregação dos Ritos conce­

deu à Pia União Primária das Filhas de Maria, e às que são a ela agregadas, a faculdade de mandar dizer ou cantar, no domingo seguinte às festas da Imaculada Conceição e de Santa Inês, Virgem e Már­

tir (1), a Missa própria destas solenidades.

A faculdade se restringe, porém, a uma (I) A mesma faculdade foi concedida para a festa de Santa Maria Goretti (Decreto da S. C.

Ritos, de 17 de março de 1952).

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única Missa, e à condição de que: a) obser­

vem-se as Rubricas; b) não ocorra no . do­

mingo alguma festa duplice de 1• classe;

c) não se omita a Missa conventual ou pa­

roquial, correspondente a algum oficio im­

posto por alguma outra razão. (2 de dezem­

bro de 1938).

ADVERTtNCIAS

As pessoas que costumam,. receber a Santa Comunhão, todos os dias, embora por qualquer motivo se abstenham um ou dois dias na semana, podem, com a Comu­

nhão que fizeram e cumpridas as outras condições, ganhar tôdas as indulgências para as quais a Comunhão é requerida, con­

tanto que se confessem' ao menos duas vêzes por mês.

Para ganhar as indulgências anexas a qualquer festa, pode-se fazer a Comunhão na sua vigília.

Os doentes crônicos e habitualmente enfermos, que não podem sair de casa (ex­

cetuados os que vivem em comunidade) podem lucrar as indulgências plenárias, substituindo a Comunhão e a visita por outras condições impostas pelos seus con­

fessores. (C.I.C., canones 931 e 935).

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E S T A T U T O S -DA -

PIA UN IAO DAS FILHAS DE MARIA C A P I T U L O

DISPOSIÇõES PRELIMINARES Art. 1• - A Pia União das Filhas de Maria é uma associação religiosa, aprovada pela Santa Sé, que tem em vista fomentar nos seus membros uma ardentíssima devo­

ção, reverência e amor filial para com a SS.

Virgem Maria, e por esta devoção e pelo patrocínio de tão boa Mãe, tornar as jovens, em nome dela reunidas, cristãs autênticas, que sinceramente se esforcem por santificar­

-se em seu estado e · se dêem deveras à Igreja para salvar e santificar os outros, no apostolado, sob as ordens da Hierarquia.

§ único - A Pia União fará parte da Confederação Católica Arquidiocesana, cujos estatutos acata e, nos pontos que lhe dizem respeito, fielmente observará.

(24)

Art. 2• - O poder de eng1r as Pias Uniões compete de direito ao Ordinârio do lugar .. mediante cuja aprovação devem ser agregadas à Primâria de Santa Inês em Roma, para que as Filhas de Maria possam lucrar as indul�ncias concedidas pelos Su­

mos Pontífices.

Art. 3• - A Pia União das Filhas de Maria se rege pelas normas do Direito Canônico, pelos Decretos do Concilio Ple­

nário Brasileiro, no que se referem às asso­

ciações religiosas, e pelos presentes Esta­

tutos.

C A PI T U L O 11 DAS ASSOCIADAS

S e c ç ã o I Das categorias de Associadas Art. 4'' - A Pia União compõe-se de cinco categorias de associadas:

I • - Apresentadas;

2'' - Aspirantes;

3•! - Filhas de Maria ativas;

4" - Filhas de Maria por devoção;

5' - Filhas de Maria honorârias.

(25)

28 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

S e c ç ã o 11 Da s Apresenta da s

Art. 5• - Serã incluída na classe das Apres�ntadas a candidata a Filha de Maria que, com 14 anos ao menos, o solicitar, uma vez que seja indicada por alguma associada, que possa dar boas referências dela.

Art. 6• - As Apresentadas devem fre­

qüentar os atos religiosos e as reuniões, não tendo porém o direito de interyir nas vo­

tações.

Art. 7• - O distintivo das Apresentadas, imposto sem formajidade, é uma fita es­

treita azul com uma pequena medalha de N assa Senhora.

S e c ç ã o 111 Da s Aspira ntes

Art. 8• - A Apresentada, não antes de 2 meses de estãgio, pode passar para a classe das Aspirantes, por deliberação do Conselho, desde que tenha:

a) manifestado especial amor a Maria Santíssima.

b) boa freqüência aos atos religiosos, reuniões e curso de religião;

c) bom procedimento;

d) 15 anos de idade, pelo menos;

e) recebido a primeira Comunhão.

(26)

Art. 9• - As Aspirantes participam de todos os direitos, privilégios e indulgências concedidos às Filhas de Maria. Nas eleições, porém, não podem votar nem ser votadas.

Art. 1 0• - O distintivo das Aspirantes, impõsto solenemente, é a medalha da Pia União (1) que trazem ao pescoço, pendente de uma fita verde.

S e c ç ã o I V Das Filhas de Maria ativas Art. 1 1 • - A Aspirante, depois de um ano de estágio, pode passar para a classe das Filhas de Maria ativas, por deliberação do Conselho, desde que tenha:

(1) A medalha da Pia União tem de um lado a efígie da SS. Virgem das Graças acolhendo as suas filhas, que Lhe são apresentadas por Santa Inês, e mais esta inscrição: «Mater, tuos oculos ad nos converte». (Mãe, volve a nós os teus olhos), e no reverso tem o monograma de Maria cercado de doze estrêlas, tendo ao lado os Corações de Jesus e de Maria, e em redor. abreviada, esta inscrição:

«Sodalltem Flllarum Marlae sub patroclnlo B. V.

Immaculatae et s. Agnetis v. M. Romanam ad S.

Agn. Plus IX Primariam dlxlt, Indulgentlls dltavlt»,

(0 Sodalíciu Romano das Filhas de Maria,. sob o patrocínio da B. V. Imaculada e de Santa Inês, Virgem e Mártir, na Basílica de Santa Inês, Pio IX declarou Primário e enriqueceu· com Indulgências).

Esta medalha foi aprovada pela Congregação das Indulgências a 24 de agõsto de 1897; sõmente ela pode ser benta pelos Diretores locais com indu!·

gência plenária In articulo mortis. Com autorização do Diretor Geral de Roma, o Diretor local pode delegar seus poderes.

(27)

28 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

a) boa freqüência aos atos da Asso·

ciação;

b) procedimento exemplar;

c) observância dêstes Estatutos.

§ único - Para a fim de que trata êste artigo serã considerada Aspirante, com um ano de estâgio, a sócia da Cruzada Eucarfs·

tica que, jâ por todo um ano, pertence a esta associação e lhe observa os estatutos, e que tenha, pelo menos, 15 anos. de idade.

Art. 12• - Só quem pertence a esta categoria poderâ. votar e ser votada.

Art. 13• - As Filhas de Maria gozam ainda de todos os privilégios e indulgências concedidos in perpetuum pelos Sumos Pon·

tífices Pio IX e Leão XIII, segund0 o breve de 4 de fevereiro de 1870.

Art. 14• - O distintivo da Filha de Maria, recebido solenemente, é a medalha da Pia União, pendente de uma fita azul.

S e cçã o V

Das Filhas de Maria por devoi;ão Art. 15• - As associadas que casarem passam, ipso facto, para esta categoria; bem como as que se ausentarem para lugar, onde não haja Pia União.

Art. 16• - Serão também admitidas e recebidas nesta categoria, a pedido seu, as donzelas de procedimento irrepreensível que,

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Impossibilitadas por motivo de moléstia, de freqüentar os atos da Pia União, desejarem gozar das vantagens espirituais.

Art. 17• -Podem assistir às reuniões e demais atos religiosos, usando da medalha com a fita azul. Nas eleições não podem votar, nem ser votadas.

S e c ç ã o V I Das Fi lhas de Mari a honorári as Art. 18• - São consideradas Filhas de Maria honorárias aquelas que, tendo pres­

tado relevantes serviços à Pia União, por motivo de fôrça maior, deixam de fre­

qüentá-Ia.

§ único - A Pia União terá um livro de registro das Filhas de Maria honorárias.

S e c ç ã o V I I Dos Deveres das Associ adas Art. 19• - São dev�res das associadas:

a) Cultivar a piedade, sobretudo fre­

qüentando os sacramentos. Rezar o Ofício da Imaculada Conceição aos sábados ou aos . domingos, devendo esta recitação, ao menos uma vez por mês, ser em comum.

b) Partici

p

ar da Missa mensal da Pia União e, se possível, dominical.

c) Nesta Missa mensal, procurar rece­

ber a sagrada Comunhão, respeitada a li­

berdade de consciência, conforme decretos da Santa Sé.

(29)

30 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

d) Comparecer. às reuniões, círculos de' estudos e atos em geral da Pia União; pro­

curar participar das festas de Nossa Senhora e dos Padroeiros, dos exercícios piedosos de Maio, do retiro espiritual e das procissões de Corpus Christi e do Padroeiro principal.

Impossibilitada de comparecer por razões justas, nunca deixar de justificar-se.

e) Estudar a doutrina católica, fre­

qüentando os círculos de estudos da Pia União e, se possível, um curso de religião, íntegro, adaptado ao nível cultural da as­

sociada.

f) Contribuir dentro de suas possibili­

dades com seu trabalho ou com seu auxílio pecun.iârio para as obras de caridade, de zêlo e de apostolado, de acõrdo com o es­

pírito da Pia União.

g) Ter o vestido branco uniforme, com faixa e véu, de acõrdo com o modêlo oficial e com êle apresentar-se nos atos oficiais solenes da Pia União.

h) Quanto à pureza dos costumes evi­

.tar, cônscia de sua dignidade, tudo que re­

pugne à consciência cristã nas modas, nos divertimentos, nas atitudes e na vida social.

i) Visitar as associadas enfermas, con­

fortando-as espiritual e materialmente.

j) Contribuir com a jóia de entrada e quota mensal que forem fixadas pelo Con­

selho.

(30)

C A PI T U L O III

DA ADMINISTRAÇÃO DA PIA UNIÃO S e c ç ã o I

Disposições Gera is

Art. 20° - A Pia União reconhece, na pessoa do Emmo. Sr. Cardeal-Arcebispo Metropolitano, a suprema autoridade na Arquidiocesé, cujas decisões, salvo recurso à Santa Sé, são definitivas.

Art. 21 • - A Pia União serã adminis­

trad

por um Conselho composto de um Diretor, possivelmente uma Diretora, uma Presidente, uma Vice-Presidente, uma 1•

Secretária, uma 2• Secretária, uma Tesou­

reira, e um número de Conselpeiras, se­

gundo o critério do Diretor.

Art. 22° -A nomeação do Diretor com­

pete ao Ordinário da Diocese, e costuma recair:

a) no Vigário, nas Associações paro­

quiais;

b) no Capelão, nas Associações forma­

das em Colégios e outros estabeleaimentos.

r Art. 23° -A Diretora, que costuma ser uma Religiosa, será nomeada pelo Diretor, por tempo indeterminado . .

Art. 24• - A Presidente e a Vice-Presi­

dente serão eleitas pelas Filhas de Maria, en­

tre duas ou mais candidatas apresentadas pelo Conselho, e o seu mandato será de dois

(31)

32 MANUAL DAS F ILHAS DE MARIA anos, podendo ser reeleitas por mais um biê­

nio somente.

!i 1" - A eleição ordinária efetua-se na reunião de novembro do último ano do respectivo período.

§ 2'' - No caso de vaga, a eleição será pelo tempo restante.

Art. 25'' - As outras titulares da dire­

toria são designadas pela Presidente, com aprovação do Diretor.

Art. 26'' -As Conselheiras serão eleitas pelas Filhas de Maria, por 3 anos, renovan­

do-se, anualmente, pelo têrço. Podem ser reeleitas.

§ 1 '' - A eleição ordínãria efetuar-se-á na reunião mensal de novembro de cada ano.

§ 2'' - No caso de vaga, elege-se outra Conselheira, pelo tempo que restar à subs­

tituída.

Art. 27'' - Só poderão ser votadas as Filhas de Maria ativas, que figurem numa lista, organizada pelo Diretor, com audiên­

cia do Conselho.

Art. 28'' - O Diretor nomeará uma das Conselheiras para Mestra das Aspirantes, e outra para Zeladora do Culto Divino.

Art. 29'' - As eleições efetuam-se por escrutínio secreto, ou por outra qualquer forma, a juízo do Diretor.

§ único - Havendo eleição por escrutí­

nio, é suficiente a maioria relativa de votos.

(32)

Art. 30'' - Os membros da Diretoria e do Conselho tomam posse, solenemente, no dia 8 de dezembro.

Art. 31• - O Conselho delibera, com a presença do Diretor ou da Diretora, e da maioria dos seus membros.

S e c ç ã o 11

Das atribuições do Conselho e das titulares de cargo

Art. 32'' - Compete ao Conselho:

a) julgar da idoneidade das Aspirantes e informar, quando necessário, sôbre a ad­

missão de Apresentadas e Filhas de Maria por devoção;

b) excluir as associadas nos casos do art. 48''.

c) resolver sôbre todos os negócios da Associação.

Art. 33• -As deliberações são tomadas por maioria de votos e dependem de apro­

vação do Diretor.

Art. 34" - O Conselho reúne-se uma vez por mês, em dia, lugar e hora designa­

dos pelo Diretor.

Art. 35" - Os membros do Conselho devem guardar segrêdo daquilo que se tratar em suas reuniões, e primar pela observância dos estatutos e pelo bom exemplo, lem­

brando-se que não receberam seus cargos para a própria vanglória mas, unicamente, para a utilidade de tôda a Associação.

(33)

34 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Art. 369 - Compete ao Diretor:

a) presidir a tOdas as reuniões; dirigir as sessões; propor as matérias de delibe­

ração; subscrever as atas das sessões e os diplomas das associadas.

b) presidir ao retiro anual, se não jul-·

gar mais conveniente convidar para isso outro Sacerdote;

c) em casos extraordinários, receber candidatas a qualquer categoria, e deter­

minar exclusões, sem o voto do Conselho;

d) nomear a Diretoria;

e) zelar pela fiel observância do art.

19•, letra «e».

Art. 379 - Compete à Diretora:

a) presidir às reuniões e aos diversos exercícios da Pia União, no caso de ausência do Diretor;

b) subscrever as atas das sessões e os diplomas;

c) velar sObre os membros do Co�­

selho e sObre tOdas as Associadas;

d) advertir, em particular, e com tOda a caridade, a associada que não proceder corretamente, para que se corrija, dando aviso ao Diretor, se fôr necessário.

Art. 38• - Compete à Presidente:

a) substituir o Diretor, na falta da Diretora;

b) abrir e encerrar as sessões;

c) subscrever as atas das sessões e os diplomas das associadas;

(34)

d) velar sôbre as Associadas e comu­

nicar-lhes as ordens do Diretor, bem como os avisos e outras notas da Federação;

e) recitar as orações com as demais associadas;

f) apresentar ao Diretor o nome das donzelas que desejarem pertencer à As­

sociação;

g) nomear, se fôr necessário, associadas que coadjuvem à Zeladora do Culto Divino no mês de Maria e nas principais festivi­

dades de Nossa Senhora.

Art. 39• - Compete à Vice-Presidente:

substituir a Presidente e auxiliá-la.

Art. 40• - Compete à 1• Secretária:

a) lançar no livro competente os nomes das associadas, com a data da sua recepção;

b) lançar no livro competente as atas das sessões da Pia União, registrar as deli­

berações do Conselho e outros aconteci­

me.tos que mereçam ser anotados;

c) nas sessões do Conselho, ler a ata da sessão antecedente, para ser aprovada e assinada;

d) subscrever as atas das sessões e os diplomas.

Art. 41 • - Compete à 2• Secretária:

substituir e auxiliar a primeira.

Art. 42° - Compete à Tesoureira:

a) receber as contribuições e coletas e ter sob a sua guarda uma das chaves do cofre (quando houver), ficando· a outra em poder do Diretor;

(35)

38 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

b) escriturar a receita e despesa;

c) pagar as contas, feitas com autori­

zação do Conselho, do Diretor, Diretora ou Presidente;

d) recolher, a estabelecimento de cré­

dito de confiança, tôda a quantia superior a 500 cruzeiros;

e) anualmente enviar à Cúria os livros da Tesouraria para exame de contas.

Art. 43• - Compete à Mestra das Aspi­

rantes:

a) instruir as candidatas a Filhas de Maria, nos deveres, no espírito e nas prá­

ticas da Pia União, e, em tempo, informar ao Conselho quais estão no caso de ser admitidas como Filhas de Maria;

b) prestar assistência, na recepção das candidatas.

Art. 44' - Compete à Zeladora do Culto Divino tomar conta do Altar de Nossa Senhora, e especialmente nas festas da Santíssima Virgem, dias santos e durante

o mês de Maria. '

C A P I T U L O I V DAS PENAS E CULPAS

Art. 45• - As associadas são sujeitas às seguintes penas, que todavia só devem ser aplicadas por motivos sólidos e graves:

a) suspensão;

b) exclusão.

(36)

§ único - Procure o Diretor ou a Dire­

tora ou, conforme o caso, a Presidente caridosa e reservadamente admoestar o membro faltoso, só o fazendo em reunião, em casos absolutamente excepcionais.

Art. 46• - A suspensão é imposta pelo Diretor ou pela Diretora reservadamente e, nos casos graves, em reunião. Deve a pena ser recebida com humildade, procurando a Associada seguir os conselhos e avisos que lhe forem dados.

Art. 47• - A pena de exclusão será imposta pelo Conselho, por proposta do Diretor ou da Diretora, e, salvo em caso de extrema gravidade, depois de três ad­

moestações infrutíferas.

§ único - Havendo grande urgência, pode impô-la o Diretor, sein o voto do Conselho.

Art. 48• - São consideradas culpas graves:

a) tôda culpa grave, quando pública e escandalosa;

b) desobediência grave e formal às ordens dos superiores;

c) injuriar gravemente as Associadas;

d) zombar e escarnecer das práticas da Pia União;

e) proceder de maneira indecorosa e freqüentar lugares e ambientes moralmente condenáveis;

(37)

38 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

f) habitual e incorrigível desobediência ao regulamento da. Pia· União;

g) faltar obstinadamente a várias reu­

niões seguidas sem dar justificativa da falta.

C A P I T U L O V DISPOSIÇõES GERAIS

Art. 49• - A recepção das Aspirantes e Filhas de Maria ativas se fará, com tôda a solenidade possível, escolhendo-se, para isso, as principais festividades de Nossa Se­

nhora.

Art. 509 - A associada que se retirar para lugar diferente ou quiser transferir-se para outra Associação, pedirá uma carta de recomendação de seu Diretor, com a qual poderá ser admitida na classe a que per­

tencer, depois de um mês de prova, se o Diretor da· Pia União « ad quam» julgar necessário.

§ 19 - Durante êsse tempo, ela deve freqüentar os atos religiosos e reuniões.

§ 2• - A agregação poderá fazer-�e com a imposição da fita e a renovação do ato de consagração a Maria Santíssima.

Art. 51• - Quando falecer uma associa­

da, a Pia União acompanhará, se puder, o entêrro, e fará celebrar Missa pelo seu descanso eterno.

Art. 52• - Durante o ano, possivelmente dentro da oitava de finados, deverá haver

(38)

uma Comunhão e Missa pelas irmãs fale­

cidas de tõdas as associações agregadas à Primária.

Art. 53• - As Associadas reúnem-se mensalmente em assembléia geral e nestas r�uniões haverá, além da alocução do Di­

retor, outros atos de rotina e especiais, a critério do Conselho.

§ 1• -Procure o Conselho fazer que tais reuniões sejam formativas e interessan­

tes, proveitosas e atraentes.

§ 2• - Além desta reunião mensal, a Pia União deverá promover circulos de estudos e debates, elevando o nível de cul­

tura, sobretudo 'religiosa e espiritual, das Associadas.

Art. 54• - As Apresentadas e as Aspi­

rantes reúnem-se, semanalmente, para se instruirem, suficientemente, nos Estatutos da Pia União.

Art. 55• - Se a Associação tiver bi­

blioteca, o Conselho nomeará, dentre as associadas, uma bibliotecária,

Art. 56° -Todos os livros da Associação devem ser rubricados na Cúria.

Art. 57• - tstes estatutos só podem ser reformados pela Autoridade Arquidio­

cesana.

Para boa ordem da Pia União e aproveitamento

de seus membros, seria conveniente instituir-se, quando fôr grande o número de Associadas, um corpo de zeladoras, que terão a seu cargo 6 ou 7

(39)

40 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Filhas d<:' Maria, cada uma, observando-lhes a freqüência, afervorando-lhes a piedade e o zêlo.

As zeladoras, se forem muitas, serão afervoradas pelas zeladoras-chefes, e estas pela vice-presidente.

Sejam prontas em transmitir às suas zeladas os avisos necessários.

Uma vez por mês, as zeladoras entregarão as fichas com o movimento espiritual e freqüênc ia de suas zeladas à vice-presidente.

AS PIAS UNiõES E A FEDERAÇÃO MARIANA FEMININA Fim da Federação Mariana Feminina

Na Arquidiocese de São Paulo as diver­

sas associações marianas femininas, conser­

vando sua autonomia, reúnem-se para es­

timular e intensificar o espírito mariano.

A fim de manter a unidade de vistas, compete à Federação:

1 •) Zelar pela observância dos Estatutos impressos no manual oficial.

2•) Cientificar a autoridade arquidioce­

sana da falta de coordenação das Pias Uniões na realização prãtica das delibera­

ções tomadas pela Federação, desde que tenham sido aprovadas de acôrdo com os Estatutos da mesma Federação.

Deveres das Pias Uniões em relação a Federação

Para o progresso da Federação o qual

(40)

redunda em benefício das próprias Pias Uniões, deverão estas últimas:

1 ") Enviar a Presidente ou uma repre­

sentante fixa, às reuniões mensais da Fe­

deração.

2•) Participar de tõdas as manifesta­

ções coletivas de piedade, bem como de congressos, concentrações, movimentos pro­

movidos pela Federação.

3•) Divulgar· as publicações feitas pela Federação, assinando seu Boletim mensal, se houver.

4•) Dar uma contribuição mensal à Cai­

xa da Federação.

DEVERES DAS PIAS UNiõES PARA COM A CONFEDERAÇÃO CATóLICA

Sendo a Confederação Católica o órgão oficial e principal de apostolado e atividades na Arquidiocese, cumpre às Pias Uniões:

1 •) Atender prontamente à convocação da Autoridade para as reuniões e procurar zelosamente desempenhar-se das tarefas que lhes forem atribufdas;

2•) Desenvolver nos seus membros nftida compreensão:

a) da unidade orgânica da diocese na pessoa do bispo;

b) da necessidade de «equipe» no tra­

balho de apostolado;

c) do papel do leigo na Igreja.

(41)

42 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

NORMAS E ORIENTAÇõES PARA A VIDA SOCIAL DAS FILHAS DE MARIA 1•) «Para nós, o problema feminino, no conjunto e nos seus múltiplos aspectos par­

ticulares, consiste totalmente em manter:

e fazer crescer a dignidade que a mulher recebeu de Deus» (Pio XII, às Mulheres Italianas a 21-X-45).

2•) «0 dever primordial hoje (do movi­

mento católico feminino) consiste em pro­

teger a mulher e em consolidar-lhe a situa­

ção para que não perca . . . a dignidade de pessoa como mulher e como cristã» (Pio XII, à presidente da União das Mulheres Alemãs, a 17-VII-52).

MODAS:

a) «0 movimento da moda não tem em si mesmo nada de mau . . . Deus não vos pede que vivais fora do vosso tempo, que fiqueis indiferentes às exigências da moda a ponto de vos tornardes ridículas, vestin­

do-vos contra os gostos e o uso comum de vossos contemporâneos» (Pio XII à J.F. de A.C. a 22-V-41).

b) «0 que Deus vos pede é que vos lembreis sempre que a moda não é nem pode ser a regra suprema de vosso proce­

dimento» e que «existe um limite além do qual a moda se torna fonte de ruína para a alma da mulher e para a dos outros»

(Pio XII ih).

(42)

c) «Compete à vossa mui dileta Presi­

dente e às vossas sâbias dirigentes ensi­

nar-vos que, antes de usar um vestido, pre­

cisais perguntar à vossa consciência de que modo o julgará Jesus Cristo» (Pio XII às Jovens da A.C. a 6-X-40).

Estas as melhores normas para orientar as Filhas de Maria em tão delicada matéri!J..

DIVERSõES:

a) O mesmo que o Santo Padre disse à Juventude Feminina da A.C. sõbre as modas, pode aplicar-se aos divertimentos.

Estes, é claro, não são maus em si. Por isto não se pode exigir, em nome da moral, isto é, em nome de Deus, que a donzela cristã se abstenha de todo e qualquer divertimento, pelo fato de que se consagrou a Nossa Senhora, como filha.

b) Mas o que Deus pede é que a Filha de Maria, precisamente por ser cristã e por querer imitar de perto as virtudes excel­

sas da Virgem SS., não freqüente in­

distintamente qualquer ambiente. Saiba escolher companhias, passeios e férias, ses­

sões de cinema e teatro, programas de râdio e televisão, leituras de livros e re­

vistas, etc . E nisto tudo se porte como · diante de Deus.

c) Ninguém porém tem o direito de ignorar o perigo moral, muitas vêzes fâcil

(43)

44 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

de encontrar-se nestes divertimentos. A jo­

vem católica nestes casos tem de ter «forte, corajosa e firme atitude diante de publica­

ções e espetáculos que nada fazem ver se­

não audaciosa sensualidade, intrigas de adultérios, linguagem equívoca, quando não escândalos desvergonhados na sua crueza. Para vos opordes a tais manifes­

tações . . . tendes sempre à vossa disposição uma arma poderosa: a abstenção totahl (Pio XII às Jovens da A.C. a 24-IV-43).

N O T A

1• - As normas acima, embora sejam princfpios gerais, são suficientemente claras para se aplicarem a cada caso concreto.

Em dúvida consulte a Filha de Maria a seu Confessor ou ao Diretor da Pia União e preferivelmente aos membros do Con­

selho.

2• - Seria errado julgar que, dando estas normas mais altas e gerais, a Pia União esteja esquecendo a obrigatoriedade da obediência à lei moral, qu& é lei de Deus.

A Filha de Maria que se mostrar menos cuidadosa nesta matéria, nas quais o Papa deu normas tão claras e sábias, seja ins­

truída, admoestada e afervorada, para que não venha a perder a alma. De nada lhe adiantará trazer sôbre o coração a medalha da Mãe de Deus, se o próprio coração não fôr o templo vivo do Senhor.

(44)

VIDA DA PIA UNIÃO

-Vida interna -

A -É fervorosa a vida interna da Pia União, quando nela se celebram com assi·

duidade:

Os exercícios de piedade costumados:

1) Reuniões ordinárias e extraordiná- rias;

2) Comunhões gerais de cada mês;

3) Retiro mensal para reforma da vida;

4) Exercícios espirituais de Santo Iná­

cio cada ano;

5) Festa solene .dos Padroeiros, com a devida preparação e esplendor.

A êstes atos, prescritos nas Regras, po­

deriam juntar-se:

Peregrinação anual a um santuário no­

tável de Nossa Senhora;

Celebração piedosa de certos meses con­

sagrados pela Santa Igreja a devoções par­

ticulares: o de maio, à SS. Virgem; o de junho, ao SS. Coração de Jesus; o de ou­

tubro, ao Rosário de Nossa Senhora; o de março, a São José.

B - Para o mesmo fervor concorre, sendo muitas vêzes fruto dêle, efetuar com regularidade e constância:

Os atos do govêrno da Pia União:

1) Admissão de Filhas de j'vlaria e Aspi­

rantes;

(45)

46 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2) Eleição das Dignidades do Conselho;

3) Consultas ordinârias e extraordinâ­

rias.

Se a isto acrescer por parte de cada uma o desempenho fiel e consciencioso dos deveres próprios e do cargo, é quase im­

poss!vel não se revelar na Pia União uma vitalidade abençoada, que Deus e a Virgem Santíssima coroam sempre de frutos salu­

tares.

C - Uma parte importante da vida interna da Pia União estâ também nos:

Círculos de estudos:

São êles um complemento da formação religiosa, literâria, científica e artística das associadas. Não seria com efeito muito di­

fícil organizar em grande parte das Pias Uniões, se não tõdas, algumas, ao menos, das seguintes secções:

a) Secção de Apologética: exposição breve de doutrina; resposta às dificuldades mais comuns; crítica de erros modernos em voga . . . - O entendimento desenvolve-se, assim, as crenças radicam-se, ilustram-se, e as associadas habituam-se a aparecer e a lutar. Quantas excelentes catequistas, ver­

dadeiros apóstolos, se não formariam numa escola destas?

b) Secção de Arte: estudo, exercícios, crítica . . .

(46)

c) Secção de Apostolado social: estudos práticos, com aplicação ao meio atual.

Os programas têm de ser muito medi­

tados, para se acomodarem com fruto à capacidade de tõdas, e se aplicarem pro­

gressiva e metOdicamente. Na. sua execução, para que produzam bons frutos, é necessá­

rio escolher bem os assuntos, distribuir os trabalhos com tempo e fazer rever êstes últimos cons-cienciosamente.

Na prática é mister fixar o número dos trabalhos de cada secção (mensais ou quin­

zenais), o dia em que a reunião há de reali­

zar-se, e a duração dela. Anuncia-se com antecedência o assunto que vai ser exposto e discutido, para que tõdas possam prepa­

rá-lo; e na reunião, depois da leitura do trabalho, trocam-se idéias e impressões, ou discute-se a matéria.

- Vida externa -

Compreende as obras de apostolado so­

cial, e as múltiplas relações da Pia União e das Filhas de Mar

ij

como membros dela.

a) OBRAS DE APOSTOLADO:

O bom exemplo;

O ensino da doutrina cristã em parti­

cular, ou em catequeses;

(47)

48 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

A visita aos enfermos, nos hospitais ou fora dêles;

A visita aos presos;

A visita aos pobres.

lém destas, ·a que as antigas Congre­

gaçoes se consagram com grande zêlo, as Regras e a prudência cristã aconselham, para os tempos presentes, outras, que po­

deriam ser:

Obras de piedade:

Promover a freqüência dos Sacramentos, o espiríto de obediência à Igreja e à Santa Sé, retiros fechados ou públicos.

Propagar e auxiliar o Apostolado da Oração, a Comunhão reparadora, a Adora­

ção, as confrarias do SS. Sacramento, o Rosário, as Ordens Terceiras, a Congrega­

ção da Boa Morte;

Obras de Educação Cristã:

Promover a difusão da boa imprensa;

Procurar a fundação de escolas católic;ts, cat,equeses, oratórios festivos e dominicais, bibliotecas populares de bons livros . . . ;

Auxiliar eficazmente as obras de Pro­

pagação da Fé, da Santa Infância, dos Se­

minários, das Vocações sacerdotais e reli­

giosas, das Universidades católicas . . . ;

(48)

Obras sociais, particularmente aquelas em que predomina a ação (Juventude ca­

tólica, Círculos católicos . . . ), ou a benefi­

cência e caridade (Secretariados do povo, Socorros mútuos, Bõlsas de trabalho, de colocações . . . ), ou a preservação (Patro­

natos, Recolhimentos, Escolas de artes e ofícios, etc.).

Não é que as Pias Uniões tomem para si a gerência ou administração de tais obras, - o que não seria certamente espírito nem competência sua - mas promovê-las e atJ­

xiliá-las eficazmente está sem dúvida no âmbito da sua missão social e é um dos maiores apostolados que uma Filha de Ma­

ria pode exercer nos tempos e sociedades de hoje. ,.

As Pias Uniões de Filhas de Maria têm _

campo muito vasto, porque ao concurso para tõdas estas obras acrescentam muitas outras que lhes são peculiares. Por exemplo:

a Obra dos Tabernáculos e das igrejas pobres;

a das Damas de Caridade, só ou de Ca­

ridade e Misericórdia;

a das Damas do Calvário;

oficinas de costura e bordados para pobres ou desempregadas;

caixas dotais;

associação internacional de proteção a moças;

(49)

50 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

obras de Previdência e providência para órfãs abandonadas, doentes;

formação de enfermeiras cristãs;

proteção às prÕfessõras, aias, criadas, amas.

Que imenso campo de ação não encon­

tra nest�s e noutras obras semelhantes, um coração de apóstolo, ansioso de fazer o bem e salvar almas!

b) As RELAÇõES DAS PIAS UNiõES MARIANAS UMAS COM AS OUTRAS, em vista do próprio fim de tõdas, são desejadas e aconselhadas por meio de:

1) Congressos regionais, quer de Dire­

torias, quer de tõdas as Filhas de Maria;

2) Revistas próprias das Pias Uniões;

3) Federação permanente das Pias Uniões, segundo a classe e região delas.

Unidas dêste modo e por tantos meios, as Pias Uniões aumentam intensamente a vida e fervor de cada uma, e influem de maneira mais poderosa e eficaz no melhoramento do meio social.

c) Nas RELAÇõES COM PESSOAS OU CORPORAÇõES ESTRANHAS timbraram sempre as Pias Uniões em proceder fidalga­

mente.

As autoridades eclesiásticas, em parti­

cular, ainda quando delas diretamente não dependem votam muito respeito, amor, mui-

(50)

ta obediência, e um grande desejo de lhes ser prestáveis em tudo o que é da glória de Deus, bem das almas e honra da Santa Igreja.

Promovem nas respectivas localidades, tôdas as obras de piedade, zêlo, apostolado, caridade e misericórdia; estão sempre ao lado do seu pároco em prol da santificação do rebanho de Cristo, e procuram ser as suas mais devotadas auxiliares, pois sabem como nisto vai a honra de Deus e de sua Mãe Santíssima e a salva�ão do próximo.

O conjunto da vida interna e externa das Fi]Jlas de Maria faz com que o altar da Pia União seja um foco de bênção, de amor, de fé, de vida sobrenatural e de atividade cristã e apostólica. Nêle · se haurem fôrças e ânimo, se retemperam corações e almas;

e dêle se voa com valentia e garbo aos com­

bates da vida, que, à sombra do Coração e manto de Maria, não deixam nunca de ser coroados de vitória e prêmio.

VIDA DA FILHA DE MARIA A vida da Filha de Maria há de ser pri­

meiramente a vida da boa eristã: vida de fé ardente e incondicional, e de obras inteira­

mente conformes à fé e à moral cristã. Há de ser a vida da filha amorosa da Santa Igreja de Deus: louvando o que ela louva e reprovando o que ela reprova; sentindo co-

(51)

52 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mo ela sente e procedendo com desassombro na vida pública e particular, como filha obediente, fiel, ardorosamente amiga de tão santa Mãe; defendendo-a finalmente, em tôda a parte, dos ataques dos inimigos, com o mesmo honrado brio com que de­

fenderia o nome e a honra da sua mãe.

A Filha de Maria deve ser modêlo da jovem cristã. Hâ de evitar tudo quanto lhe possa trazer desdouro e dano à alma ou escândalo ao próximo: intimidade ou trato desnecessário com pessoas mâs ou suspeitas;

leituras e espetáculos inconvenientes; trajas menos dignos ou pouco honestos, diverti­

mentos perigosos ou menos morais.

Quem não queira distinguir-se, por uma vida fundamentalmente cristã, e, pelo con­

trário, pretenda freqüentar o que hoje muita moça, levianamente, freqüenta, não se atreva a enfileirar-se entre aquelas que, solene­

mente, se consagram ao culto, ao serviço e à imitação da Santíssima Virgem.

E não basta. É preciso que seja uma cristã fervorosa: não omitindo as orações da manhã; agradecendo a Deus os inúmeros benefícios recebidos; oferecendo-lhe todo o bem que faz; procurando, na intenção diá­

ria, lucrar tôdas as indulgências anexas às obras dêsse dia; invocando a SS. Virgem, ao menos com três Ave-Marias; consagrando algum tempo, um quarto de hora pelo me­

nos, à oração mental; assistindo, sendo possível, ao santo sacrifício da Missa; con-

(52)

fessando-se ordinàriamente a um confessor escolhido, prudente e douto, ao qual mani­

feste sinceramente os arcanos da sua cons­

ciência e confie a direção da sua vida espi­

ritual; comungando todos os dias ou fre­

qüentemente; rezando cada dia o têrço a Nossa Senhora; e não omitindo à noite, an­

tes de deitar, nem o exame de consciência com um ato de contrição sincera, nem as orações da noite.

A cristã boa e fervorosa dá, natural­

mente, a boa e fervorosa Filha de Maria, que, segundo os Estatutos:

1) Prepara com uma confissão geral a sua entrada na congregação, e cada ano ou c�da semestre faz confissão geral desde a última, por ocasião principalmente do retiro espiritual, que não omite ano algum.

2) Não se limita às comunhões gerais da Congregação, uma vez no mês; mas, segundo os desejos de Pio X, comunga fre­

qüentemente, ou diàriamente.

3) Tem à SS. Virgem uma devoção muito particular, confiando-lhe tudo, ser­

vindo-a com amor filial e generosidade, e imitando-lhe as virtudes, mormente a hu­

mildade, a pureza, o trabalho, a piedade e a fortaleza.

4) Não falta sem motivo grave aos atos ordinários e extraordinários da Con­

gregação, ainda quando isso lhe custe sa­

crifícios.

(53)

li4 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

5) Obedece, não só com prontidão e rendimento de vontade, mas com amor, às ordens e conselhos do Diretor, no que respeita à vida da _ Congregação; tem par­

ticular estima e respeito à Presidente e Dignidades, obedecendo-lhes no que per­

tence ao cargo de cada uma.

6) Ama as suas Irmãs com amor eficaz, encomenda-as a Nosso Senhor, e presta-lhes todos os serviços,. que a prudente caridade aconselha, em vida, na morte e depois desta.

7) Entrega-se de coração e com afinco às obras de caridade, misericórdia, zêlo,­

propaganda e formação, que a Congregação escolheu e tomou para bem de seus mem­

bros e do próximo.

8) Vota à Pia União um amor sem re­

servas, procura que as demais a estimem e prezem, atrai outras aptas ao seio da Pia União, e esforça-se, quanto em si cabe, por que tôdas as Filhas de Maria sejam outros tantos apóstolos da glória de Deus e da sua Mãe Santíssima.

As Filhas de Maria, que são alunas de '

colégios ou institutos semelhantes, hão de ter em vista o futuro que as espera, e pre­

parar-se para entrarem no mundo armadas de convicções religiosas e de sólidas virtu­

des, com que se mantenham inexpugnáveis como fiéis soldados de Jesus Cristo.

Com êste intuito devem extremar-se em observar o regulamento do colégio, que será

(54)

para elas a expressão da divina vontade, distinguindo-se em piedade e aplicação, e habituando-se a fugir de más companhias e a pôr debaixo dos pés o respeito humano.

Uma filha predileta de Maria deve pre�

zar-se de ganhar os corações das compa­

nheiras para o amor de tão santa Mãe, inspirar-lhes a estima da Pia União, e edi­

ficá-Ias em tudo e em tôda parte, princi­

palmente nos atos religiosos, nas aulas e

nos recreios.

Tais são as filhas que a Pia União dese­

ja, tais as que propõem as Regras, tais finalmente as que hão de, com a graça de Deus e auxflio de Maria Santíssima, realizar plenamente os ideais apostólicos da Pia União.

MOD:f;LO DE REGULAMENTO DE VIDA

«Se quereis ter algum adianta­

mento espiritual, não vivais à vossa vontade, mas sujeitai todos os vos­

sos sentidos ao suave jugo da dis­

ciplina.»

(Ven. Thomaz de Kempis).

1) Levantar-se cedo, e em hora certa.

Oração da manhã. Esforçar-se por comungar todos os dias, assistindo à Santa Missa.

Quando não puder comungar, fazer ao me­

nos a Comunhão espiritual.

2) Ao menos um quarto de hora de meditação cada dia.

(55)

56 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

3) Alguns minutos de leitura espiritual.

Não ler romances, que nada trazem de útil ou salutar. A leitura de alguns, porém, poderia agradar pefo valor literârio; mas, é conveniente consultar sempre o Diretor es­

piritual, acerca do seu valor moral e reli­

gioso.

4) Recitar todos os dias o têrço, medi­

tando os mistérios. É um excelente meio para viver na companhia de Jesus e de Maria, e aprender, em sua escola, a prâtica das virtudes.

5) Assistir às novenas, pregações, o mais que fõr possível. Se uma Filha de Maria não o fizer, quem o poderâ fazer?

Dar o exemplo.

6) Visitar o SS. Sacramento, Maria Santlssima e Santa Inês. Unir-se durante o dia a Deus, mediante freqüentes jacula­

tórias. '

7) Fazer, com a oração · da noite, um sério exame de consciência. Examinar, so­

bretudo, o defeito dominante e os meios de o vencer.

8) Deitar-se cedo, para ter as horas de sono necessârias à saúde e à execução do regulamento de vida. Deitar-se tarde é se expor a levantar-se tarde, a fazer os exer­

cícios de piedade de um modo incompleto ou apressado.

9) Habituar-se a fazer uma Consagração

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