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AÇÕES AFIRMATIVAS E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INGRESSO DE ESTUDANTES INDÍGENAS EM CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

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Academic year: 2022

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AÇÕES AFIRMATIVAS E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INGRESSO DE ESTUDANTES INDÍGENAS EM CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

Iara Tatiana Bonin – PPGEDU ULBRA Kauane Neves Soares - ULBRA Taís Dos Santos Machado - ULBRA

Nesta pesquisa, consideram-se as lutas dos povos indígenas para ampliar os espaços de inserção acadêmica, especialmente em níveis mais elevados, como propulsora de ações afirmativas que se desenvolvem no âmbito das universidades públicas brasileiras. As variáveis situações socioculturais e de contato com a sociedade majoritária em que vivem indígenas da atualidade constituem um desafio, quando se trata de definir políticas educacionais adequadas. Em sintonia com os direitos constitucionais destes povos, a educação escolar – em todos os níveis – deve colaborar para o fortalecimento de suas formas de organização social, costumes, línguas, crenças e tradições (Art 231, CF). A garantia dos direitos dessas coletividades deve ser uma prioridade, de modo a resguardar, em nosso país, a imensa diversidade cultural existente – conforme o Censo do IBGE/2010 são 305 etnias, falantes de 274 línguas diferentes.

O último Censo demográfico dá conta de um movimento migratório em direção aos centros urbanos, realizada há bastante tempo e motivada, entre outras razões, pela busca por assistência em saúde e atendimento educacional adequados. Há um anseio pela formação acadêmica que se expressa na crescente busca por graduações em distintas áreas do saber. Nesse sentido, as universidades públicas vêm cumprindo importante papel, uma vez que resguardam-se vagas para estudantes indígenas há desde a década de 20001. Como estratégia para, entre outras coisas, permitir que as comunidades possam ser atendidas por profissionais de suas etnias e estes, dominando saberes tradicionais e saberes ocidentais, possam colaborar com as lutas contemporâneas pela manutenção da saúde, de uma educação escolar alicerçada nas pedagogias próprias, de um meio ambiente

1 A primeira proposta de acesso diferenciado ao ensino superior para “pretos, pardos e índios” surgiu no Estado do Paraná, em 2001, por meio da Lei nº. 13134, de 18 de abril de 2001, criando três vagas adicionais em cursos regulares nas instituições estaduais do Paraná, a serem ocupadas por indígenas (ATHAYDE, 2010). Universidades do Estado do Rio de Janeiro passaram a reservar, em 2003, 40% das vagas anuais para candidatos negros e indígenas, seguindo determinações da Lei Estadual n. 3.708, de 9 de novembro de 2001 (DAFLON, FERES JÚNIOR e CAMPOS, 2013). A Universidade de Brasília foi a primeira, em âmbito federal, a implantar reserva de vagas para indígenas, em 2003.

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sustentável, de uma inserção qualificada no espaço virtual para produção de conteúdo que fortaleça as culturas e colabore para problematizar representações estereotipadas sobre esses povos.

Sobre as reinvindicações indígenas de oportunidades de ingresso na universidade, Baniwa (2009, p. 11) explica que eles “desejam poder viver de suas terras, aliando seus conhecimentos com outros oriundos do acervo técnico-científico ocidental, que lhes permitam enfrentar a situação de definição de um território finito”. O que vemos é a expressão de uma visão estratégica, que entende a formação superior como ferramenta para a manutenção de espaços e formas específicas de viver, compreendendo projetos coletivos e não apenas planos individualizados de qualificação para o mercado de trabalho.

Contudo, ainda são desiguais as condições de acesso à formação acadêmica de indígenas (comparativamente às condições de não indígenas) especialmente no âmbito da pós-graduação. Como ação propulsora da presença indígena nos níveis mais elevados da formação acadêmica institui-se, em âmbito nacional, a reserva de vagas para ingresso de estudantes indígenas por meio da Portaria Normativa do n. 3/2016 do Ministério da Educação. Antes disso, alguns estados da federação já haviam proposto leis específicas tornando obrigatória a reserva de vagas, a exemplo de leis n. do estado do Rio de Janeiro que instituíram para as instituições estaduais, o sistema de cotas para ingresso em cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado. (VENTURINI;

FERES JUNIOR, 2018).

As políticas educacionais brasileiras também devem ser orientadas por premissas contidas na Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), elaborada em 1989 e ratificada pelo Estado Brasileiro em 19 de abril de 2004, por meio do Decreto Presidencial nº 5.051/04. A Convenção recomenda que “deverão ser adotadas medidas para garantir aos membros dos povos interessados a possibilidade de adquirirem educação em todos os níveis, pelo menos em condições de igualdade com o restante da comunidade nacional” (Art. 26). Estabelece, ainda, que as autoridades públicas são responsabilizadas tanto pela formação profissional de membros de etnias indígenas quanto pela garantia de participação destes na formulação e execução de programas de educação (Art. 27).

A Lei nº. 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional reafirma os preceitos Constitucionais e atribui à União a tarefa de organizar a educação escolar indígena bem

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como de desenvolver programas integrados de ensino e pesquisa para a oferta de educação bilíngue e intercultural adequada às específicas formas de ensinar e aprender dos povos indígenas. No que se refere à educação superior, a LDB estabelece que “o atendimento aos povos indígenas efetivar-se-á nas universidades públicas e privadas, mediante a oferta de ensino e de assistência estudantil, assim como de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais” (Art. 79, § 3º), incluindo- se aí o acesso aos níveis mais elevados de ensino, atendimento ao educando através de programas específicos, participação em conselhos e instâncias representativas, por exemplo.

A Lei n° 13.005/2014, por meio da qual se estabelece o Plano Nacional de Educação (2014- 2024) assegura às populações indígenas reconhecimento da diversidade cultural, equidade nas condições de acesso à universidade, estimulando o desenvolvimento de ações de incentivo ao ingresso, à permanência e à titulação dos estudantes indígenas em nível superior. A elevação do número de matrículas na pós-graduação stricto sensu também está prevista. Em uma das estratégias atingir essa meta, prevê-se “implementar ações para reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais e para favorecer o acesso das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas a programas de mestrado e doutorado” .

Editais para ingresso de estudantes indígenas em cursos de mestrado e doutorado em Educação O objetivo do presente estudo é discutir ações e políticas públicas destinadas à favorecer o ingresso de estudantes indígenas em cursos de Mestrado e Doutorado em Educação, em instituições públicas de ensino superior. Para tanto, foram rastreados editais para ingresso de estudantes nos referidos cursos, publicados por universidades federais de diferentes estados brasileiros entre 2017 e 2018, considerando-se aqueles que reservavam vagas especificas para indígenas.

Vale ressaltar, entretanto, que grande número de instituições criaram ações afirmativas entre 2012 e 2017, conforme boletim do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro publicado por Venturini e Feres Júnior (2018)2. Os autores explicam que, entre 49 políticas para pós-graduação localizadas e examinadas, 36 aplicam exclusivamente o sistema de cotas, e as demais oferecem um certo número de vagas adicionais; ou mesclam cotas e vagas

2Aqui, nos referimos ao Boletim do GEMAA - Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa - criado em 2008, Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

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adicionais, distinguindo assim certos grupos de beneficiários. Quanto aos processos seletivos, os autores observam que algumas instituições utilizam as mesmas regras que valem para as vagas de acesso universal, outras criam processos seletivos separados e com regramento específico. As vagas para indígenas estão contempladas em 44 das iniciativas analisadas pelos referidos autores.

Neste estudo, consideramos os dados já reunidos em pesquisas como as do Grupo de Estudos da UERJ, e realizamos uma busca pelos editais, pesquisa que envolveu bancos de dados da CAPES, sites das universidades federais, páginas de Programas de Pós-Graduação em Educação e abas específicas, quando existentes, nas quais se divulgam editais para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado. Foram selecionados os editais que atendiam ao critério de reservar vagas para indígenas, sendo os arquivos completos salvos e arquivados. Em um segundo movimento de busca, foram feitas leituras dos textos integrais dos editais para rastreamento as condições específicas para a seleção de estudantes indígenas. As informações foram sistematizadas e organizadas em tabelas para posterior análise.

No recorte proposto no presente artigo, foram considerados 24 editais de Universidades Federais brasileiras. A discussão leva em conta tanto dados quantitativos, concernentes aos percentuais de vagas reservadas e ao número de instituições que desenvolvem ações afirmativas para ingresso de indígenas, quanto dados qualitativos, focalizando os critérios estabelecidos para a definição do perfil para a vaga reservada e para a seleção dos candidatos. Trata-se, aqui, de uma primeira abordagem, bastante preliminar, voltada a entender como se tem impulsionado o ingresso de estudantes indígenas por meio de ações como a reserva de vagas.

Apresenta-se, no quadro a seguir, a síntese de editais analisados, ano do edital e nível de formação acadêmica oferecido:

UF Instituição de Ensino Superior

Ano do

Edital Nível de formação acadêmica

AL

Universidade Federal de Alagoas

2017 2018

(x) Mestrado (x) Doutorado (x) Mestrado (x) Doutorado AP Universidade Federal do Amapá 2018 (x) Mestrado ( ) Doutorado

BA Universidade Federal da Bahia

2018 2018

(x) Mestrado (x) Doutorado (x) Mestrado Profissional

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DF

Universidade de Brasília

2017 2018

(x) Mestrado (x) Doutorado (x) Mestrado (x) Doutorado

GO

Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

Universidade Federal de Goiás

2018 ____

2017 2018

(x) Mestrado (x) Doutorado ______________________

(x) Mestrado ( ) Doutorado (x) Mestrado (x) Doutorado

MG Universidade Federal e Minas Gerais

2017 2018

(x) Mestrado (x) Doutorado (x) Mestrado (x) Doutorado MS

Universidade Federal da Grande

Dourados 2018 (x) Mestrado (x) Doutorado

MT Universidade Federal do Mato Grosso 2017 2018

(x) Mestrado (x) Doutorado (x) Mestrado (x) Doutorado PA Universidade Federal do Pará 2018 (x) Mestrado ( ) Doutorado PB Universidade Federal da Paraíba 2018 (x) Mestrado (x) Doutorado

PE

Universidade Federal Rural de Pernambuco

2017 2018

(x) Mestrado ( ) Doutorado (x) Mestrado ( ) Doutorado

RS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal de Pelotas

2017 2018

2018

(x) Mestrado (x) Doutorado (x) Mestrado (x) Doutorado

(x) Mestrado (x) Doutorado SC Universidade Federal da Fronteira Sul 2018 (x) Mestrado ( ) Doutorado SE Universidade Federal de Sergipe 2018 (x) Mestrado (x) Doutorado

As ações afirmativas – baseadas em reservas de vagas ou em criação de vagas suplementares para indígenas em cursos de mestrado e doutorado constituem uma ação que pode impulsiona a formação de profissionais de diferentes povos indígenas, alterando o jogo de forças que define quem pode ou não frequentar a universidade pública, no Brasil Contudo, a implementação de ações que visem a permanência dos indígenas – considerando as distâncias das aldeias, os custos de viver em centros urbanos, a manutenção e bem estar da família destes estudantes, entre outros aspectos – é imprescindível para o êxito destas políticas.

Alguns destaques sobre o modo de incluir estudantes indígenas na pós-graduação

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A análise dos 24 editais selecionados para este estudo permite entender que se definem critérios semelhantes quando se trata de definir o perfil dos candidatos aptos às vagas reservadas. O critério da autodeclaração está presente em todos os editais. Um segundo critério de pertença é aplicado, de modo distinto, pelas instituições: algumas condicionam à declaração feita por um ou mais líderes da comunidade e/ou, ainda, por instância representativa oficial (Fundação Nacional do Índio ou instância oficial correspondente). Há aquelas que exigem comprovação de que o candidato reside em terras indígenas, desconsiderando a presença destes nas cidades. Os gráficos a seguir sistematizam esses dados, tendo em conta o ano do edital:

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No quadro a seguir, apresenta-se a sistematização dos dados relativos indicação de critérios constantes no texto para que o candidato possa comprovar a pertença indígena e ao número de vagas asseguradas nos editais, este último aspecto será comentado a seguir.

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O número de vagas reservadas respeita os percentuais populacionais indicados no Censo do IBGE em cada estado brasileiro, com variações que ampliam este percentual. Quanto à forma de assegurar o ingresso de indígenas, há instituições que criam vagas sobressalentes (2 instituições), outras redistribuem vagas já existentes nos cursos de Mestrado e Doutorado, limitando, desse modo o número de vagas de acesso universal. Em 15 editais a reserva de vagas para negros, indígenas e deficientes, sem prévia definição do percentual correspondente a cada segmento. Em cinco editais são oferecidas vagas exclusivas para indígenas.

Palavras finais

As ações afirmativas postas em curso na atualidade – em níveis elevados da formação acadêmica – são boas para pensar nas relações estabelecidas entre indígenas e instituições públicas brasileiras e para nos perguntarmos sobre o sentido de “equidade social” Para Freitas e Harder (2013, p. 64),

emerge contemporaneamente como um desdobramento das discussões em torno do vínculo inexorável entre os princípios da igualdade e da liberdade, cuja relação é tão cara ao liberalismo e à filosofia política anglosaxônica, encontrando expressão em autores como John Rawls e Ronald Dworkin. Para esse último autor, a “equidade social” passa a constituir um objetivo da sociedade visando uma vida melhor no futuro se puder desfazer os entraves que desigualam as condições materiais de existência

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Pode-se afirmar, nesse sentido, que a adoção de Políticas de Ações Afirmativas na graduação e na pós-graduação não seriam suficientes para promover condições de equidade social – para desfazer entraves que tornam desiguais as condições de acesso – é estratégia relevante e potencialmente útil nas lutas em defesa dos direitos indígenas. E, num contexto de democratização do acesso à universidade, o desafio passa a ser desenvolver espaços inovadores de encontro intercultural, por meio dos quais se possam estabelecer agendas em comum e avanços na produção de conhecimentos que contemplem as diferenças dos distintos povos que vivem em nosso país.

Referências

FREITAS, Ana Elisa de Castro; HARDER, Eduardo. Entre a equidade e a assimetria de poder: uma análise da implementação de políticas afirmativas de educação superior indígena no Brasil. Século XXI ‐ Revista de Ciências Sociais, v. 3, n. 1, p. 62‐87, jan/jun. 2013.

ATHAYDE. F. L. O. Ações afirmativas, cotas e a inserção de acadêmicos indígenas na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UMES). 1v. 193p. Dissertação de Mestrado. UCDB, 2010.

BANIWA, Gersem José dos Santos Luciano. Indígenas no ensino superior: novo desafio para as organizações indígenas e indigenistas no Brasil. In: SMILJANIC, M. I; PIMENTA, J. V; BAINES, S.G.

(org). Faces da indianidade. Curitiba: Nexo Design, p. 187-202, 2009.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 10 Ed. São Paulo: Rideel, 2004.

BRASIL. Lei nº 13.005/2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.

Disponível em http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970- publicacaooriginal-144468-pl.html, acesso em 20 de maio de 2018.

BRASIL. Lei nº 9.394/1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Acesso em: 20 jan. 2013.

DAFLON, Verônica Toste; FERES JUNIOR, João; CAMPOS, Luiz Augusto. Ações afirmativas raciais no ensino superior público brasileiro: um panorama analítico. Cad. Pesqui., São Paulo , v. 43, n. 148,

p. 302-327, abr. 2013. Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

15742013000100015&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 27 de junho de 2018.

VENTURINI, Anna Carolina; FERES JUNIOR, João. Ações afirmativas em cursos de pós-graduação acadêmicos de universidades públicas. Boletim GEMAA, n.6, p.1, 2018. Disponível em http://gemaa.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2018/07/Boletim-6.pdf, acesso em 25 de junho de 2018.

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