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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

Ano V 2014, Número 103 Disponibilização: segunda-feira, 9 de junho de 2014 Publicação: terça-feira, 10 de junho de 2014

Tribunal Regional Eleitoral do Piauí

Des. Edvaldo Pereira de Moura Presidente

Des. Joaquim Dias de Santana Filho Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral

Dr. Dioclécio Sousa da Silva Membro

Dr. João Gabriel Furtado Baptista Membro

Dr. Francisco Hélio Camelo Ferreira Membro

Dr. José Wilson Ferreira de Araújo Júnior Membro Substituto

Dr. José Gonzaga Carneiro Membro Substituto

Dr. Kelston Pinheiro Lages Procurador Regional Eleitoral

Dra. Silvani Maia Resende Santana Diretora-Geral

Gabinete da Presidência

Serviço de Imprensa e Comunicação Social

Fone/Fax: (86) 2107-9725 imcos@tre-pi.gov.br

Sumário

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL ...1

Atos da Presidência...1

Portarias...1

Atas ...2

Atos dos Relatores ...2

Editais ...2

Acórdãos e Resoluções...4

Acórdãos ...4

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL ...7

PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL ...7

ZONAS ELEITORAIS...7

4ª Zona Eleitoral ...7

Sentenças ...7

Aviso de Intimação...12

12ª Zona Eleitoral ...12

Editais ...12

Sentenças ...14

18ª Zona Eleitoral ...16

Editais ...16

29ª Zona Eleitoral ... 16

Editais... 16

38ª Zona Eleitoral ... 16

Editais... 16

Sentenças ... 17

58ª Zona Eleitoral ... 18

Editais... 18

69ª Zona Eleitoral ... 18

Sentenças ... 18

94ª Zona Eleitoral ... 18

Sentenças ... 18

OUTROS ... 19

ANEXOS... 20

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Atos da Presidência

Portarias

Elaboradas pela SEJUMP

PORTARIA Nº 0778/2014

O DESEMBARGADOR EDVALDO PEREIRA DE MOURA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições legais,

C o n s i d e r a n d o decisão da Egrégia Corte deste Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, proferida na Quadragésima Nona Sessão Administrativa Extraordinária, em 03 de junho de 2014, referente ao Processo PAD Nº. 258/2014 (preenchimento da vaga de Jurisdição Eleitoral de 1ª Grau);

R E S O L V E designar o Juiz de Direito FRANCISCO JOÃO DAMASCENO, titular da 1ª Vara da Comarca de Piripiri/PI, para o cargo de Juiz Eleitoral da 11ª Zona, ali sediada, pelo período de 02 (dois) anos, a contar da efetiva posse.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE

Teresina, 05 de Junho de 2014

Des. EDVALDO PEREIRA DE MOURA Presidente

PORTARIA Nº 0779/2014

O DESEMBARGADOR EDVALDO PEREIRA DE MOURA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições legais,

C o n s i d e r a n d o que o Juiz de Direito Francisco João Damasceno, titular da 11ª Zona Eleitoral de Piripiri/PI, está em gozo de férias regulamentares no período de 02-06-2014 a 01-07-2014 nos termos do Provimento nº 081/2013, da Presidência do Tribunal de Justiça do Piauí (Escala de Férias de Juízes de 1º Grau), disponibilizado no DJ nº 7.404 em 19/11/2013;

(2)

C o n s i d e r a n d o o disposto no art. 32 da Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965 que instituiu o código eleitoral brasileiro, o Provimento nº. 31/2014, da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, disponibilizado no Diário da Justiça nº. 7.521, em 29-05-2014 (dispõe sobre a substituição de juízes nos casos de ausências e impedimentos), bem como o “caput” do art. 2º da Resolução TSE nº.

21.009/2002;

R E S O L V E designar o Juiz de Direito RAIMUNDO JOSÉ GOMES, titular da 2ª Vara da Comarca de Piripiri/PI, para responder, pelo expediente Eleitoral da 11ª Zona, ali sediada, enquanto durar o afastamento do titular.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE

Teresina, 05 de Junho de 2014

Des. EDVALDO PEREIRA DE MOURA Presidente

PORTARIA Nº 0780/2014

O DESEMBARGADOR EDVALDO PEREIRA DE MOURA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições legais,

C o n s i d e r a n d o que o Juiz de Direito Adelmar de Sousa Martins, titular da 62ª Zona Eleitoral de Picos/PI, está em gozo de férias regulamentares no período de 02-06-2014 a 01-07-2014 nos termos do Provimento nº 081/2013, da Presidência do Tribunal de Justiça do Piauí (Escala de Férias de Juízes de 1º Grau), disponibilizado no DJ nº 7.404 em 19/11/2013;

C o n s i d e r a n d o o disposto no art. 32 da Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965 que instituiu o código eleitoral brasileiro, o Provimento nº. 36/2013, da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, disponibilizado no Diário da Justiça nº. 7.417, em 06-12-2013 (dispõe sobre a substituição de juízes nos casos de ausências e impedimentos), bem como o “caput” do art. 2º da Resolução TSE nº.

21.009/2002;

R E S O L V E designar o Juiz de Direito GENECI BENEVIDES RIBEIRO, titular da 3ª Vara da Comarca de Picos/PI, para responder pelo expediente Eleitoral da 62ª Zona, ali sediada, enquanto durar o afastamento do titular.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE

Teresina, 05 de Junho de 2014

Des. EDVALDO PEREIRA DE MOURA Presidente

PORTARIA Nº 0781/2014

O DESEMBARGADOR EDVALDO PEREIRA DE MOURA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições legais,

C o n s i d e r a n d o que a Juíza de Direito Melissa de Vasconcelos Lima Pessoa, titular da 76ª Zona Eleitoral de São Félix do Piauí/PI, foi designada como Juíza Auxiliar da Presidência do TJ/PI, nos termos da Portaria nº 1.410/2014, da Presidência do Tribunal de Justiça do Piauí, disponibilizado no DJ nº 7.524 em 03-06-2014;

C o n s i d e r a n d o o disposto no art. 32 da Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965 que instituiu o código eleitoral brasileiro, o Provimento nº. 36/2013, da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, disponibilizado no Diário da Justiça nº. 7.417, em 06/12/2013 (dispõe sobre a substituição de juízes nos casos de ausências e

impedimentos), bem como o “caput” do art. 2º da Resolução TSE nº.

21.009/2002;

R E S O L V E designar o Juiz de Direito JÔNIO EVANGELISTA LEAL, titular da Vara Única da Comarca de Barro Duro/PI, para responder pelo expediente Eleitoral da 76ª Zona, sediada em São Félix do Piauí/PI, a partir do afastamento da titular e até ulterior deliberação.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE

Teresina, 05 de Junho de 2014

Des. EDVALDO PEREIRA DE MOURA Presidente

Atas

ATA DE DISTRIBUIÇÃO

SEGUE NO ANEXO A ATA DE DISTRIBUIÇÃO Nº 022/2014

Atos dos Relatores

Editais

AVISO DE INTIMAÇÃO

AÇÃO CAUTELAR Nº 113-56.2014.6.18.000 – CLASSE 1.

Origem : Teresina-PI .

Relator: Juiz Substituto José Gonzaga Carneiro.

Assunto:AÇÃO CAUTELAR - AIJE Nº 2-52 - PROCEDÊNCIA - CASSAÇÃO DE MANDATO - PREFEITO - VICE-PREFEITO - RECURSO - PEDIDO DE CONCESSÃO DE LIMINAR - EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO - PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO DA LIMINAR .

Requerente :WALFREDO VAL DE CARVALHO FILHO, prefeito de Valença-PI.

Advogados: Dr. Marcos André Lima Ramos , Dr. Erico Malta Pacheco e Outros.

Requerente: PAULA JEANNE ROSA DE LIMA, vice-prefeita de Valença-PI.

Advogados: Dr. Marcos André Lima Ramos, Dr. Erico Malta Pacheco e Outros.

Requerido: COLIGAÇÃO "CAPAZ DE FAZER", por seu representantea.

Finalidade : INTIMAR AS PARTES DO DESPACHO ABAIXO TRANSCRITO.

DESPACHO: “Trata-se de Ação Cautelar com pedido liminar ajuizada por Walfredo Wal de Carvalho Filho e Paula Jeanne Rosa de Lima, respectivamente, Prefeito e Vice-Prefeita de Valença-PI, com o fim de ver atribuído o efeito suspensivo ao recurso eleitoral por eles interposto contra decisão de primeiro grau proferida nos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 2- 52.2013.6.18.0018, que cassou seus diplomas e desconstituiu seus mandatos por ofensa ao art. 30-A da Lei das Eleições.

Alegaram que a fumaça do bom direito encontra-se manifesta nos sólidos argumentos de defesa que foram expostos no recurso eleitoral por eles interposto, consistentes nas alegações de cerceamento de defesa, de regularidade de suas contas que foram aprovadas com ressalvas pelo MM. Juiz Eleitoral da 18ª Zona e, ainda, de não incidência do art. 30-A da Lei nº 9.504/97.

Arguiram que o cumprimento imediato da decisão recorrida, com a posse do Presidente da Câmara Municipal, mostra-se precipitada e apta promover-lhes danos irreparáveis.

Ocorre que a inicial não veio acompanhada de quaisquer das provas que serviram de base para a formação do convencimento da MM.

Juíza prolatora da sentença de cujo recurso se busca a atribuição de

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efeito suspensivo, o que inviabiliza, prima face, a análise do pedido liminar requestado.

Dessa forma, não havendo os elementos necessários para aferir a plausibilidade jurídica do pedido liminar, defiro o prazo de 24 horas, na forma do art. 284, do CPC, para que os requerentes emendem a inicial, fazendo carear aos autos as provas de suas alegações, consistente em cópias do arcabouço probatório constante da Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE nº 2-52.2013.6.18.0018 que deu origem ao recurso objeto da presente Cautelar.

Intimem-se os requerentes, publique-se e cumpra-se.

Teresina-PI, 06 de junho de 2014

JOSÉ GONZAGA CARNEIRO -Juiz Relator”

SECRETARIA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ, em Teresina, 09 de junho de 2014.

HEDIANE LIMA XAVIER-Secretária Judiciária - TRE/PI

AVISO DE INTIMAÇÃO

REPRESENTAÇÃO Nº 254-13.2012.6.18.0011 , CLASSE 42 Origem: Piripiri-PI (-11ª ZONA Eleitoral)

Relator: José Wilson Ferreira de Araújo Júnior

Assunto : REPRESENTAÇÃO - RECURSO - ELEIÇÕES 2012 - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA ELEITORAL - IRREGULARIDADES - PROCEDÊNCIA PARCIAL - PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO

RECORRENTE: COLIGAÇÃO "PIRIPIRI: A MUDANÇA QUE O POVO QUER", por seu representante

ADVOGADO: Dra. Hilziane Layza de Brito Pereira e outros RECORRENTE: ODIVAL JOSÉ DE ANDRADE, candidato a Prefeito de Piripiri - Pi

ADVOGADO: Dra. Hilziane Layza de Brito Pereira e outros RECORRENTE: MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA MESQUITA, candiata a Vice-Prefeita de Piripiri - Pi

ADVOGADO: Dra. Hilziane Layza de Brito Pereira e outros RECORRIDO: COLIGAÇÃO "UNIDOS PELO TRABALHO", por seu representante

ADVOGADO: Dr. Antonio Mendes Moura

ADVOGADOS: Dr. Christiano Amorim Brito e Outra

RECORRIDO: COLIGAÇÃO "O TRABALHO FAZ A DIFERENÇA", por seu representante

ADVOGADO: Dr. Antonio Mendes Moura

ADVOGADOS: Dr. Christiano Amorim Brito e Outra

RECORRIDO: COLIGAÇÃO "UNIDOS POR UM IDEAL", por seu representante

ADVOGADO: Dr. Antonio Mendes Moura

ADVOGADOS: Dr. Christiano Amorim Brito e Outra

Finalidade: INTIMAR AS PARTES DA DECISÃO A SEGUIR TRANSCRITA:

“Vistos, etc.

Trata-se de recurso eleitoral interposto pela Coligação "Piripiri: A Mudança que o Povo Quer" , por Odival José de Andrade e por Maria do Socorro de Oliveira Mesquita, candidatos a Prefeito e Vice- Prefeita de Piripiri/PI, em face da sentença que julgou parcialmente procedente o pedido contido na representação eleitoral ajuizada pelas Coligações "Unidos pelo trabalho" , "O trabalho faz a diferença" e "Unidos por um ideal" , com fundamento na prática de propaganda eleitoral irregular.

As Coligações “Unidos pelo trabalho" , "O trabalho faz a diferença" e

"Unidos por um ideal" ajuizaram representação por propaganda eleitoral irregular, com pedido de liminar contra a Coligação "Piripiri:

A Mudança que o Povo Quer" , Odival José de Andrade e por Maria do Socorro de Oliveira Mesquita, alegando que estes últimos realizaram propaganda por meio de veículo aéreo paramotor, durante a campanha eleitoral de 2012 (fls. 02/07).

Afirmaram que consta da citada propaganda a expressão "Agora é 40" , a qual ultrapassa o limite legal de 4m² e que esta se confunde com um outdoor móvel, porque fica sobrevoando toda a cidade de Piripiri/PI.

Sustentaram que veiculação ora questionada viola o art. 37, §2º, da Lei das Eleições, bem como os arts. 5º, 6º e 7º da Resolução TSE nº 23.370/2012.

Destacaram que o condutor do paramotor foi flagrado sem a habilitação exigida pela ANAC.

Asseveraram que, no caso, não se faz necessária a notificação do representado para a caracterização do prévio conhecimento, haja vista que restou devidamente comprovada a propaganda eleitoral irregular numa cidade pequena como Piripiri/PI.

Citaram que restaram demonstrados o fumus boni iuris e o periculum in mora, aptos a garantir um provimento liminar para suspender a veiculação.

Requereram, assim, o deferimento do pedido de liminar e, em seguida, a procedência do pedido, com a condenação dos representados ao pagamento de multa.

Anexaram documentos as 09/62.

Devidamente citados, os representados apresentaram defesa as fls.

84/87. Sustentaram que os representantes não comprovaram os fatos alegados, porque a veiculação não ultrapassa 4m². Isso porque deve ser considerada para fins de propaganda a mensagem exposta e não o veículo em si. Além disso, o citado paramotor tem tamanho reduzido, ao ser comparado ao espaço aéreo. Alegaram ainda que acompanha a defesa o documento que comprova que o piloto é habilitado para conduzir o veículo. Asseveraram que, quanto as alegações de regulamentação e a forma como deve proceder no momento de fazer o voo, os representantes apenas se limitaram a afirmar quais as supostas irregularidades sem, contudo, especificar de modo concreto qual a vedação que a ANAC estaria fazendo ao uso do paramotor. Requereram, assim a improcedência do pedido.

Colaciona documentos as fls. 88/90.

O Ministério Público Eleitoral de primeiro grau, por sua vez, manifestou-se pela extinção do feito sem resolução do mérito, por ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (fl. 95).

As fls. 97/98, as coligações representantes requereram a juntada de documentos novos, os quais repousam as fls. 99/100 dos autos.

Novamente instado a se manifestar, o Ministério Público Eleitoral da 11ª Zona/PI opinou pelo deferimento da representação, a fim de que fosse feita a retirada imediata da propaganda irregular do paramotor, que a propaganda fosse ajustada nos termos da legislação eleitoral, bem como fosse aplicada multa aos representados em face da propaganda irregular,

Sentença as fls. 107/109. O MM. Juiz Eleitoral considerou prejudicado o pedido contido na liminar, entendeu irregular a propaganda, porém indeferiu o pedido de condenação em multa, por ser inaplicável na espécie. Além disso, determinou a remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para que tomasse as providências legais cabíveis, no sentido de apurar a ocorrência de crimes eleitorais e abuso de poder, bem como eventual apuração de gastos não contabilizados na campanha eleitoral.

Inconformados, os representados interpuseram recurso as fls.

119/125. Preliminarmente, aduz o Recorrente a nulidade do processo por violação ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal sob o argumento de que somente após a defesa de fls. 84/90 dos autos é que as Coligações autoras fizeram a juntada de documentos (imagens) da aludida propaganda eleitoral, violando por completo o disposto no art. 6º da Res TSE nº 23.367 c/c 96 da Lei nº 9.504/97. Tanto que o Ministério Público Eleitoral manifestou- se pela extinção do processo sem resolução de mérito para, somente após a apresentação dos citados documentos, manifestar- se pela procedência do pedido. No mérito, os recorrentes sustentaram a ausência da ilegalidade do ato questionado, haja vista não haver prova de que a alegada propaganda tenha dimensões superiores ao permitido pela legislação e que tenha impacto de outdoor. Ademais, sustentaram que a sentença não especifica em qual ponto a aludida propaganda violou a legislação eleitoral.

Requer, assim, o acolhimento da preliminar, com a extinção do feito sem resolução do mérito ou, caso superada esta, o provimento do recurso e a reforma da sentença.

Em contrarrazões, as coligações recorridas pleiteiam o afastamento da preliminar suscitada, com fundamento do princípio da busca da verdade real. No mérito, sustentam os mesmos argumentos da petição inicial e requerem a rejeição da citada preliminar e, no mérito, a manutenção da sentença em todos os seus termos (fls.

131/134).

O Procurador Regional Eleitoral, as fls. 144/152, manifesta-se pelo acolhimento da preliminar de nulidade do processo desde o momento da juntada de fotografias novas, devendo os autos serem devolvidos à origem para a abertura de prazo para a manifestação dos representados a respeito das fotografias de fls. 99/100. Ademais, caso a preliminar não seja acolhida, opina pelo conhecimento e desprovimento do recurso interposto.

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É o relatório.

Passo a decidir.

Os recorrentes suscitaram preliminarmente nulidade do processo por conta de cerceamento de defesa, argumentando que houve juntada de documentos aos autos após a apresentação da defesa (fls.

97/100), em afronta ao art. 6º da Resolução TSE nº 23.367/2011, c/c o art. 96 da Lei 9.504/97, segundo os quais as iniciais das representações devem ser instruídas com as provas da alegada propaganda irregular. Apontam violação aos princípios constitucionais do contraditório, ampla defesa e devido processo legal (art. 5º, LIV e LV, da Constituição Federal). Requerem a nulidade do processo a partir do momento em que houve a juntada de novos documentos.

Pois bem. A Representação de propaganda deve ser ajuizada com as provas da veiculação de propaganda irregular e, caso haja juntada posterior de provas após a apresentação de defesa pelos representados, esses devem ser notificados para apresentarem manifestação sobre os novos documentos.

Essa é a disposição do art. 6º da Resolução TSE nº 23.367/2011:

Art. 6º. As representações e reclamações, subscritas por advogado ou por representante do Ministério Público, relatarão fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias (Lei nº 9.504/97, art. 96, § 1º).

Parágrafo único. As representações relativas à propaganda irregular devem ser instruídas com prova da autoria ou do prévio conhecimento do beneficiário, caso este não seja por ela responsável, observando-se o disposto no art. 40-B da Lei nº 9.504/97.

Ademais, o art. 96, da Lei 9.504/97, dispõe que:

Art. 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as reclamações ou representações relativas ao seu descumprimento podem ser feitas por qualquer partido político, coligação ou candidato, e devem dirigir-se:

I - aos Juízes Eleitorais, nas eleições municipais;

II - aos Tribunais Regionais Eleitorais, nas eleições federais, estaduais e distritais;

III - ao Tribunal Superior Eleitoral, na eleição presidencial.

§ 1º As reclamações e representações devem relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias.

Na hipótese exame, houve juntada de novas provas (fls. 97/100) após inclusive o parecer ministerial, no qual o representante do Ministério Público Eleitoral havia opinado pela extinção do processo sem resolução do mérito por entender que nas fotografias iniciais de fls. 09/10 não há "qualquer tipo de propaganda" e, consequentemente, por "ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo" (fl. 95).

Como se não bastasse, após a juntada das novas fotografias, não foi oportunizada aos representados a manifestação a respeito da prova nova, causando-lhes prejuízo ao direito de defesa. Ressalte-se que posteriormente o órgão ministerial (fls. 104 e 105) opinou novamente, retificando o seu parecer no sentido de que fosse julgada procedente a Representação, baseando-se nas novas provas apresentadas. O cerceamento do direito de defesa culminou com a sentença que, acolheu o segundo parecer do MPE, e julgou procedente o pedido da inicial com base nas referidas imagens.

Veja-se a legislação aplicável ao caso concreto. Com aplicação subsidiária, o Código de Processo Civil prevê nos artigos 397 e 398 que:

Art. 397. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados, ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.

Art. 398. Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra, no prazo de 5 (cinco) dias.

A jurisprudência é pacífica quanto à aplicação do Código de Processo Civil ao processo eleitoral:

Recurso Eleitoral. Preliminar. Inadequação da via recursal. Decisão Interlocutória. Representação Eleitoral. Agravo de Instrumento.

Impossibilidade. Recurso Inominado. Possibilidade. Novos Documentos. Contraditório. Exigência. 1. O Agravo de Instrumento não é o recurso cabível para se atacar decisões no curso de Representação Eleitoral. Preliminar de inadequação da via recursal que se rejeita tendo em vista a possibilidade de conhecimento do recurso como Recurso Inominado (CE, art. 265); 2. A apresentação de novos documentos exige que se abra a oportunidade para que a parte adversa se pronuncie mesmo que não tenha feito uso do direito

de apresentar razões finais, sob pena de violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa, devendo-se aplicar o art. 398 do CPC de forma subsidiária ao Processo Eleitoral. (TRE-PE - REC:

8781 PE , Relator: ADEMAR RIGUEIRA NETO, Data de Julgamento:

23/03/2009, Data de Publicação: DOE - Diário Oficial do Estado, Tomo 144, Data 11/08/2009, Página 16)

Assim, indubitavelmente, após a juntada das fotografias - documentos novos, deveria ser aberto prazo para que os representados se manifestassem, nos termos do artigo 398 do Código de Processo Civil. E, logo após, o julgador deveria decidir sobre a permanência ao não desses documentos nos autos para a prolação da sentença, conforme previsão legal.

Ante o exposto, acolho a preliminar de nulidade do processo por cerceamento do direito de defesa suscitada pelos recorrentes para declarar nulo o processo a partir da fl. 102 (inclusive), a qual refere- se ao despacho do juiz titular que determinou nova manifestação ao promotor eleitoral; e, em seguida, seja devolvido o feito ao Juízo a quo para que oportunize aos representados manifestação sobre as provas novas anexadas a fls. 97/100 e confira regular trâmite ao processo.

Registre-se que os atos posteriores ao de fl. 102 não se aproveitam, uma vez que, devidamente intimado das provas, os representados poderão ofertar justificativas e/ou documentação capazes de alterar o posicionamento do promotor eleitoral e até mesmo do próprio julgador sentenciante.

Intimações necessárias.

Teresina, 06 de junho de 2014.

José Wilson Ferreira de Araújo Júnior-Juiz Relator

SECRETARIA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ, em Teresina, 09 de junho de 2014.

HEDIANE LIMA XAVIER-Secretária Judiciária - TRE/PI

Acórdãos e Resoluções

Acórdãos

Resumos de Acórdaos

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ SECRETARIA JUDICIÁRIA

SEÇÃO DE ACÓRDÃOS E RESOLUÇÕES RESUMOS DE ACÓRDÃOS

RECURSO NA REPRESENTAÇÃO Nº 59-90.2014.6.18.0000 - CLASSE 42. ORIGEM: TERESINA-PI. RESUMO:

REPRESENTAÇÃO - ELEIÇÕES 2014 - PROPAGANDA POLÍTICA - VICE-GOVERNADOR - PROPAGANDA ANTECIPADA - PROMOÇÃO PESSOAL - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA Recorrente: Federação das Indústrias do Estado do Piauí - FIEPI, Por seu representante

Advogado: Dr. Emmanuel Fonsêca de Souza

Recorrente: Antônio José de Moraes Souza Filho, Vice-Governador do Estado do Piauí

Advogado: Dr. Willian Guimarães Santos de Carvalho Recorrido: Ministério Público Eleitoral, por seu representante Relator: Juiz Auxiliar Doutor Paulo Roberto de Araújo Barros

Relator designado para lavrar o acórdão: Des. Joaquim Dias de Santana Filho

RECURSOS ELEITORAIS. REPRESENTAÇÃO. ELEIÇÕES 2014.

PROPAGANDA ELEITORAL EXTEMPORÂNEA. NÃO CONFIGURAÇÃO. PEDIDO DE VOTO OU ANÚNCIO DE CANDIDATURA. AUSÊNCIA. PROVIMENTO.

- Nos termos da atual jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, mensagens que não contenham pedido de voto, nem anúncio de candidatura, seja de forma expressa ou implicitamente, não configuram propaganda eleitoral extemporânea.

- Provimento dos recursos.

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, à unanimidade, nos termos do voto do relator,

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rejeitar a preliminar de ilegitimidade passiva da Federação das Indústrias do Estado do Piauí – FIEPI para, no mérito, por maioria, vencido o relator, nos termos do voto divergente do Desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, conhecer e dar provimento aos presentes recursos, julgando improcedente a representação em apreço. Foi designado para lavrar o acórdão o Desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, autor do primeiro voto vencedor.

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA Nº 3-97.2013.6.18.0000 - CLASSE 29. ORIGEM:

BONFIM DO PIAUÍ-PI (95ª ZONA ELEITORAL – SÃO RAIMUNDO NONATO). RESUMO: RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA - ELEIÇÕES 2012 – ABUSO DE PODER ECONÔMICO/DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - CARGO PREFEITO - VICE-PREFEITO – DIPLOMAÇÃO - ELEIÇÃO MAJORITÁRIA - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMAS

Agravantes: Coligação “UNIDOS PELA VONTADE DO POVO”, por seu representante legal; Lino Ribeiro dos Santos, candidato ao cargo de prefeito no município de Bonfim do Piauí/PI

Advogados: Drs. Raimundo de Araújo Silva Júnior e Hillana Martina Lopes Mousinho Neiva

Agravados: Paulo Henrique Ribeiro e Paulo Henrique Viana Pindaíba, candidatos eleitos aos cargos de prefeito e de vice-prefeito no município de Bonfim do Piauí/PI, respectivamente

Advogado: Dr. Adriano Moura de Carvalho Agravado: Renato Pereira Paes Landim

Advogado: Doutor Eros Silvestre da Silva Vilarinho Relator: Dr. João Gabriel Furtado Baptista

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. DECISÃO MONOCRÁTICA. INDEFERIMENTO DE PEDIDO DE DILIGÊNCIAS A QUE SE REFERE O ART. 22, VI, DA LC Nº 64/90. OS MEIOS DE PROVA DEVEM SER PARTICULARIZADAMENTE INDICADOS NA PETIÇÃO INICIAL OU NA CONTESTAÇÃO, NÃO HAVENDO, PORTANTO, QUE SE FALAR EM ABERTURA DE PRAZO PARA REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS. INDEFERIMENTO DA JUNTADA DE DOCUMENTOS. CONCESSÃO DE PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS PARA JUNTADA E DECURSO DE PRAZO SEM QUE OS RECORRENTES APRESENTASSEM OS DOCUMENTOS.

APRESENTAÇÃO EM SEDE DE ALEGAÇÕES FINAIS.

PRECLUSÃO. INDEFERIMENTO DE QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO DE EMPRESA. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO QUE DEMONSTRA A ORIGEM E DESTINAÇÃO DOS RECURSOS EM ANÁLISE E SOBRE A QUAL OS RECORRENTES NÃO ARGUIRAM QUALQUER INCIDENTE DE FALSIDADE, NEM QUESTIONARAM A SUA VALIDADE E MUITO MENOS APONTARAM DOCUMENTO QUE TRAGA INFORMAÇÃO INVERÍDICA. A FINALIDADE DA QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO FOI ALCANÇADA DA FORMA MENOS GRAVOSA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO.

MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOS FUNDAMENTOS. CONHECIMENTO.

DESPROVIMENTO.

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, à unanimidade, nos termos do voto do relator, conhecer e negar provimento ao presente Agravo Regimental, para manter íntegra a decisão de fls. 1.476/1.477-v pelos seus próprios e jurídicos fundamentos.

CORREÇÃO DE OFÍCIO DE ERRO MATERIAL NA PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 66-02.2013.6.18.0038 - CLASSE 25. ORIGEM:

ACAUÃ-PI (38ª ZONA ELEITORAL – PAULISTANA). RESUMO:

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE PARTIDO POLÍTICO - DE EXERCÍCIO FINANCEIRO - RECURSO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - EXERCÍCIO ANUAL DE 2012 - APROVAÇÃO - PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO

Recorrente: Ministério Público Eleitoral, por seu representante Recorrido: Partido Comunista do Brasil - PCdoB, diretório municipal de Acauã - PI, por seu representante

Advogados: Drs. Agamenon Lima Batista Filho e Daniel Batista Lima Relator: Des. Joaquim Dias de Santana Filho

RECURSO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CORREÇÃO DE ERRO MATERIAL EXISTENTE NO ACÓRDÃO.

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, à unanimidade, nos termos do voto do relator e em consonância com a manifestação verbal do Procurador Regional Eleitoral, corrigir o erro material, para que conste da referida decisão o seguinte: “Tecidas essas considerações, voto, acompanhando o parecer ministerial, pelo conhecimento e provimento do recurso, para desaprovar as contas do Partido Comunista do Brasil – PC do B, diretório municipal de Acauã/PI, relativas ao exercício de 2012, com fulcro no art. 27, III, da Resolução TSE 21.841/2004, determinando a suspensão, pelo prazo de 06 (seis) meses, do repasse de novas quotas do fundo partidário, comunicando-se a decisão ao órgão de direção regional do partido, após o trânsito em julgado, com supedâneo no art. 37 da Lei 9.096/95, c/c o art. 28, IV, da referida Resolução TSE 21.841/2004, e tendo em vista a gravidade das falhas detectadas, que fulminaram a confiabilidade das presentes contas, não permitindo seja a sanção aplicada por prazo inferior, nos termos do art. 37, § 3º, da Lei 9.096/95.”

CORREÇÃO DE OFÍCIO DE ERRO MATERIAL NA PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 65-17.2013.6.18.0038 - CLASSE 25. ORIGEM:

BETÂNIA DO PIAUÍ-PI (38ª ZONA ELEITORAL – PAULISTANA).

RESUMO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE PARTIDO POLÍTICO - DE EXERCÍCIO FINANCEIRO - RECURSO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO MUNICIPAL - EXERCÍCIO ANUAL DE 2012 - APROVAÇÃO - PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO

Recorrente: Ministério Público Eleitoral, por seu representante Recorrido: Partido Social Democrático - PSD, Diretório Municipal de Betânia do Piauí - PI, por seu representante

Relator: Des. Joaquim Dias de Santana Filho

RECURSO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CORREÇÃO DE ERRO MATERIAL EXISTENTE NO ACÓRDÃO.

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, à unanimidade, nos termos do voto do relator e em consonância com a manifestação verbal do Procurador Regional Eleitoral, corrigir o erro material, para que conste da referida decisão o seguinte: ”Tecidas essas considerações, voto, acompanhando o parecer ministerial, pelo conhecimento e provimento do recurso para desaprovar as contas do Partido Social Democrático - PSD, diretório municipal de Betânia do Piauí/PI, relativas ao exercício de 2012, com fulcro no art. 27, III, da Resolução TSE nº 21.841/2004, determinando a suspensão, pelo prazo de 06 (seis) meses, do repasse de novas quotas do fundo partidário, comunicando-se a decisão ao órgão de direção regional do partido, após o trânsito em julgado, com supedâneo no art. 37 da Lei nº 9.096/95, c/c o art. 28, IV, da referida Resolução TSE nº 21.841/2004, e tendo em vista a gravidade das falhas detectadas, que fulminaram a confiabilidade das presentes contas, não permitindo seja a sanção aplicada por prazo inferior, nos termos do art. 37, § 3º, da Lei nº 9.096/95. Após o trânsito em julgado desta decisão, desentranhem-se os livros contábeis constantes deste processo, restituindo-os ao partido requerente, e encaminhem-se os autos ao Juízo da 38ª ZE/PI, nos termos e para os fins do disposto no art. 34 da Resolução TSE nº 21.841/2004, além de cópias ao Ministério Público, para adoção das medidas que entender cabíveis.”

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 45-09.2014.6.18.0000 - CLASSE 26. ORIGEM: CASTELO DO PIAUÍ-PI (34ª ZONA ELEITORAL). RESUMO: PROCESSO ADMINISTRATIVO - RECURSO - SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONVOCAÇÃO DE COLABORADORES PARA ZONA ELEITORAL - INDEFERIMENTO - PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO

Recorrente: Leonardo Brasileiro, Juiz Eleitoral da 34ª Zona do TRE- PI

Recorrido: Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí Relator: Dr. Francisco Hélio Camelo Ferreira

PROCESSO ADMINISTRATIVO. RECURSO. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONVOCAÇÃO DE COLABORADORES PARA ZONA ELEITORAL. INDEFERIMENTO. PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE.NÃO PROVIMENTO.

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- Tendo em vista que a Resolução TSE nº 23.323/2010 e as Resoluções TRE/PI nº 265/2011 e nº 225/2011, exceto no caso de recadastramento biométrico, não especificam as hipóteses legais de convocação de colaboradores e colaboradores eventuais, a Administração deste Regional deve valer-se dessa mão de obra em situações peculiares e bastante limitadas, cabendo ao administrador uma apreciação subjetiva, discricionária do caso concreto.

- Ilegalidade não verificada.

- Recurso a que se nega provimento.

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, à unanimidade, nos termos do voto do relator e em consonância com o parecer ministerial exarado às fls. 58/59 dos autos, conhecer e negar provimento ao presente recurso.

RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA Nº 3- 67.2013.6.18.0000 - CLASSE 29. ORIGEM: AMARANTE-PI (8ª ZONA ELEITORAL). RESUMO: RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA - ELEIÇÕES 2012 - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - DIPLOMAÇÃO - ABUSO DE PODER ECONÔMICO - DE PODER POLÍTICO / AUTORIDADE - PREFEITO - VICE- PREFEITO - VEREADOR - ELEIÇÃO MAJORITÁRIA - ELEIÇÃO PROPORCIONAL - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA - PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA

Recorrentes: Coligação "UNIDOS PELA MUDANÇA"

(PP/PMDB/PR/DEM/PSB/PV/PSDB), por seu representante; Partido Socialista Brasileiro – PSB, diretório municipal em Amarante-PI, por seu representante; Agenor de Almeida Lira, candidato a prefeito no município de Amarante-PI

Advogados: Drs. Luca França da Costa Soares, Daniel Carvalho Oliveira Valente e outros

Recorridos: Luiz Neto Alves de Sousa, candidato a prefeito no município de Amarante-PI; Clemilton Luiz Queiroz Granja, candidato a vice-prefeito no município de Amarante-PI

Advogado: Dr. Alexandre de Castro Nogueira

Recorridos: Aldeci dos Santos Azevedo, candidato a vereador no município de Amarante-PI

Advogados: Drs. Alexandre de Castro Nogueira, Jacylenne Coêlho Bezerra e outros

Revisor: Dr. Dioclécio Sousa da Silva Relator: Dr. Francisco Hélio Camelo Ferreira

RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012. CARGO PREFEITO E VICE- PREFEITO.VEREADOR. PRELIMINARES. CERCEAMENTO DE DEFESA. INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART.

264, IV, DO CE, E ART. 23 DA LC 64/90. DECADÊNCIA DO DIRETO DE REGULARIZAR O POLO PASSIVO. AFASTADAS.

QUESTÃO DE ORDEM. INOBSERVÂNCIA DO QUÓRUM LEGAL.

ART.46, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO.

TRE/PI. PRELIMINAR. PRECLUSÃO DA QUESTÃO ARGUIDA.

CARÁTER PÚBLICO. NÃO SE APLICA PRECLUSÃO. MÉRITO.

DELIBERAÇÃO SOBRE CASSAÇÃO DE MANDATO OU DIPLOMA.

APLICABILIDADE DO ART. 28 DO CE.PRECEDENTE TSE.

QUESTÃO DE ORDEM INDEFERIDA. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO. AUSÊNCIA DE PROVAS. NÃO CARACTERIZAÇÃO.

DISTRIBUIÇÃO DE LOTES DE TERRAS. NÃO AUTORIZADA POR LEI. SEM CARÁTER DE POLÍTICA SOCIAL. DISTRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS. ESCOLHA DOS BENEFICIADOS SEM CRITÉRIOS OBJETIVOS. AUMENTO EXPRESSIVO DA QUANTIDADE DE BENEFÍCIOS DISTRIBUÍDOS NA VÉSPERA DAS ELEIÇÕES. INEXISTÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL.

CARACTERIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE DO PREFEITO MUNICIPAL. CASSAÇÃO DO DIPLOMA. PERDA DO MANDATO.

NOVAS ELEIÇÕES. AFASTAMENTO DA RESPONSABILIDADE DO VICE-PREFEITO. AUSÊNCIA DE VÍNCULO COM ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL. VEREADOR. AUSÊNCIA DE PROVAS DA PRÁTICA DE ATOS ILEGAIS A ELE IMPUTADOS.

PROCEDÊNCIA PARCIAL.

1. Deve ser afastada a preliminar de cerceamento de defesa, uma vez que os recorridos não especificaram, tampouco demonstraram de forma circunstanciada, em momento oportuno, a necessidade de deferimento de diligência.

2. O art. 14, § 10, da Constituição Federal que estabelece a ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) não a restringe ao único instrumento processual cabível para impugnar diploma expedido pela

Justiça Eleitoral a candidato eleito. O recurso contra expedição de diploma (RCED) previsto no art. 262, inciso IV, do Código Eleitoral pode coexistir com a AIME, porquanto ambos se prestam a combater ilícitos que maculam a legitimidade do pleito. Constitucionalidade do inciso IV do art. 262, do Código Eleitoral e possibilidade de utilização do RCED para cassação de diploma de candidato eleito. Não acolhimento.

3. Não merece acolhida o incidente de inconstitucionalidade arguido pelos investigantes, pois a simples leitura do art. 23 da LC 64/90 deixa claro que as presunções e os indícios só poderão formar o convencimento do juiz quando em consonância com as provas produzidas nos autos.

4. A legitimidade passiva para compor o RCED está adstrita aos detentores de mandato eletivo, diplomados pela Justiça Eleitoral, portanto não há irregularidade na composição do polo passivo do presente recurso. Ademais, só haverá necessidade de chamar agentes públicos para compor a lide quando se tratar de conduta vedada, cuja apuração não se dá por meio de RCED, nos termos do art. 262, IV, do Código Eleitoral.

5. Não há falar em preclusão do direito de arguir questão de ordem quando há possibilidade de nulidade do decisum, especialmente do dispositivo e das determinações constantes do julgamento; tratando- se, portanto, de matéria de ordem pública que a qualquer momento pode ser levantada, mesmo que depois de encerrada a votação da Corte.

6. Para cassação de diploma ou de mandato é necessário apenas a maioria dos membros da Corte, não se exigindo quorum qualificado, devendo os Tribunais adotarem a regra prevista no art. 28, caput, do Código Eleitoral, ainda que disponham de forma divergente os regimentos internos (precedente do TSE).

7. Questão de ordem indeferida.

8. Diante da fragilidade das provas, reduzidas a depoimento isolado de testemunha menor de idade, não há como concluir, de forma inequívoca, pela existência das condutas tipificadas no art. 41-A da Lei nº 9.504/97 e, ainda, pela ocorrência de abuso do poder político/econômico, no que diz respeito à suposta distribuição de dinheiro no Assentamento Baixada do Bacuri e no Povoado Vereda.

9. O processo administrativo de iniciativa do Ministério Público Eleitoral local concluiu pela não participação de qualquer dos investigados na retirada de telhas do imóvel onde funcionava uma Escola Municipal, corroborando as declarações prestadas pelas testemunhas nestes autos. Com efeito, não há como se extrair do acervo probatório a participação direta ou indireta dos recorridos na subtração das telhas da escola pública referida na inicial.

10. A permissão de uso de imóvel obsoleto, quando revestido de todas as formalidades legais, tendo, inclusive, parecer jurídico favorável, afasta qualquer ilícito eleitoral imputado ao prefeito investigado.

11. Apesar de haver previsão orçamentária e estarem em execução em anos anteriores, os benefícios assistenciais deferidos no município de Amarante nos meses que antecederam às eleições contrariaram a norma legal à medida que não houve qualquer avaliação das informações prestadas pelos próprios requerentes.

Além disso, os documentos constantes dos autos revelam que todos os benefícios concedidos em setembro de 2012 tiveram a mesma justificativa vaga e imprecisa “valor que se empenha para pagamento de Ajuda Financeira concedida pelo Serviço Social do município, a pessoa carente para tratamento em Teresina”, patenteando o caráter eleitoreiro na concessão dos benefícios assistenciais.

12. A falta de critérios objetivos, além de contrariar todas as perspectivas legais para concessões dos benefícios em apreço, deixa ao alvedrio do gestor a escolha dos beneficiados do programa social em discussão, oportunizando a subversão das vontades na hora do voto.

13. De outra parte, restou demonstrado nos autos que não era exigida dos beneficiados a prestação de contas dos valores concedidos, apesar de ser uma exigência legal prevista no art. 12 da Lei Municipal nº. 828/09, o que revela, mais uma vez, o desvio de finalidade na concessão dos aludidos benefícios.

14. Os documentos trazidos aos autos denunciam um aumento vertiginoso das despesas com assistência social especialmente nos meses de agosto e setembro de 2012, em relação aos demais meses daquele ano. Não deve prosperar a alegação de que a majoração das despesas assistenciais se deu em razão do estado de emergência resultante da estiagem, pois esta situação já havia sido reconhecida desde o mês de maio de 2012, porém, somente em setembro, mês que antecedeu às eleições, as despesas do fundo

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assistencial mais que dobraram. Por outro lado, durante o mês de outubro, praticamente não existiram gastos com assistência social, embora seja notório que os efeitos da estiagem no Piauí transcendam o mês de outubro.

15. De outra parte, todas as concessões efetuadas em setembro, sem exceção, possuem a mesma motivação (ajuda financeira para tratamento de saúde em Teresina) que em nada tem a ver com a estiagem determinante do reconhecimento do estado de emergência naquela urbe.

16. O contexto probatório constante dos autos nos leva a concluir que houve uma utilização distorcida dos institutos permissivos legais a fim de dissimular a prática de abuso de Poder Político/Econômico, quando da distribuição dos benefícios eventuais aos munícipes de Amarante.

17. A distribuição abusiva dos auxílios financeiros na forma revelada nos autos reveste-se de gravidade bastante para conhecer também a prática de abuso do poder político, na forma prevista no art. 14, § 9º, da CF c/c o art. 22 da LC 64/90, possibilitando ao recorrido privilégio na disputa eleitoral de 2012, ante o expressivo número de pessoas agraciadas com tais benesses.

18. A autonomia de gestão dos recursos conferida à Secretaria de Assistência Social do Município não exime de culpa o prefeito investigado, pois a ele deve ser atribuída a responsabilidade para escolha de seus subordinados e pela ausência de fiscalização dos atos por eles praticados (culpa in elegendo e in vigilando). Portanto devem ser penalizados o prefeito municipal e os servidores que de qualquer forma contribuíram para prática dos atos ilegais.

19. A distribuição de lotes no município de Amarante, a título de concessão de uso para fins de moradia, percorreu caminho inverso ao que estabelece o art. 1º, § 2º, da Medida Provisória nº.

2.220/2001, uma vez que houve uma convocação dos munícipes, objetivando a ocupação de terras ainda desabitadas, inobstante a regulamentação fundiária seja dirigida a quem já detinha a posse do imóvel pelo prazo de cinco anos.

20. A Lei Municipal n. 740/2004 trazida ao conhecimento desta Corte pelos recorridos, não modifica em nada o quadro fático-jurídico da causa, porque não alberga, nem autoriza a conduta ora debatida, uma vez que se trata de mera disciplina local (municipal) alusiva à anteriormente referida regularização fundiária (art. 183, § 1º, da CF/88 e MP n. 2.220/2001), qual seja, reportando-se à situação daqueles que já estavam na condição de possuidores de imóvel público.

21. Além de ilegais, a escolha dos beneficiados nem sequer ostentaram a índole de programa social, pois a cláusula terceira dos Termos de Concessão constantes dos autos não traz qualquer requisito para aproximação de pessoas com baixa renda do processo de distribuição dos imóveis públicos, permitindo sua ocupação inclusive por pessoas detentoras de outros imóveis, sem levar em conta a carência dos que vivem em situação de vulnerabilidade social.

22. Apesar de ocorrerem em época em que não se falavam em eleições, não há como se descaracterizar o abuso do poder político, em face das vultosas concessões ocorridas em 2011, sem qualquer respaldo legal, sem refletir acerca dos efeitos projetados para o ano eleitoral, sobretudo quando a iniciativa ilegítima parte do prefeito municipal, pretenso candidato à reeleição no ano seguinte.

23.O abuso do poder político ou de autoridade ficou demonstrado nos autos, visto que o prefeito municipal, ora recorrido, utilizou-se de recursos estatais (imóveis públicos) por ele detidos ou controlados, em manifesto desvio de finalidade, afastando-se do interesse público em busca da promoção pessoal, com influência na disputa eleitoral.

24. A gravidade da conduta levada a efeito pelo então prefeito municipal Luiz Neto Alves de Sousa, atualmente em segundo mandato, considerando, ainda, a repercussão social que a distribuição dos imóveis, na forma indicada acima, trouxe para suas pretensões políticas, não resta outra opção a não ser reconhecer a prática de abuso do poder político no advento da distribuição de imóveis no município de Amarante-PI.

25. O vice-prefeito, ora investigado, não pode ser responsabilizado pelas práticas de abuso do poder político/econômico, porque não há provas de sua participação nos ilícitos atribuídos ao prefeito municipal. Além disso, não possuía qualquer vínculo com a administração à época em que ocorreram as condutas ilegais reveladas nos autos.

26. Deve ser preservado o diploma do vereador Aldeci dos Santos ante a ausência de provas de sua participação nos ilícitos a ele imputados pelos recorrentes.

27.Considerando que foram cancelados mais de 50% dos votos, devem ser realizadas novas eleições diretas no município de Amarante-PI, na forma prevista nos arts. 222 e 224 do Código Eleitoral.

28. Recurso a que se dá parcial procedência.

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí, por maioria, vencido o Doutor José Wilson Ferreira de Araújo Júnior, nos termos do voto do relator e em consonância com o parecer ministerial, rejeitar a preliminar de inconstitucionalidade do art. 262, IV, do Código Eleitoral; por maioria, vencido o Desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, rejeitar a preliminar, formulada pelo Procurador Regional Eleitoral, de preclusão da apresentação de questão de ordem suscitada da tribuna pelo advogado dos recorridos, e, à unanimidade, conforme opinativo do Procurador Regional Eleitoral, rejeitar as preliminares de decadência, de inconstitucionalidade do art. 23 da Lei Complementar nº 64/90 e de cerceamento de defesa, bem como a questão de ordem, suscitada pelo causídico dos recorridos, de não observância do quórum legal determinado no art. 46, parágrafo único, do Regimento Interno do TRE/PI e deferir a juntada de documentos apresentados pela defesa na sessão de julgamento; no mérito, por maioria, vencidos os Doutores Dioclécio Sousa da Silva e José Wilson Ferreira de Araújo Júnior, sendo que este último acompanhou o relator quanto ao vereador recorrido, nos termos do voto do relator e em consonância parcial com o parecer ministerial exarado às fls.

11.780/11.801 dos autos, julgar parcialmente procedente o pedido constante na presente ação para determinar a cassação dos diplomas e a consequente perda dos mandatos de LUIZ NETO ALVES DE SOUSA e CLEMILTON LUIZ QUEIROZ GRANJA, Prefeito e Vice-Prefeito de Amarante-PI, nesta ordem. Declarar, também, a inelegibilidade do prefeito pelo prazo de 8 (oito) anos contados da última eleição municipal, a teor do art. 1º, I, “d”, da Lei Complementar nº 64/90, que deve ter aplicação imediata, nos termos do art. 15 da LC nº 64/90. E, considerando que ao prefeito investigado foram concedidos 50,26% dos votos válidos no município (dados colhidos no site oficial do TRE/PI), determinar a realização de uma nova eleição direta no município de Amarante/-PI, para o cargo majoritário, na forma prevista nos arts. 222 e 224 do Código Eleitoral, devendo o cargo de prefeito ser assumido pelo presidente da Câmara Municipal até a posse dos novos eleitos.

RESUMO DE ACÓRDÃOS N° 59/2014

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

ZONAS ELEITORAIS 4ª Zona Eleitoral

Sentenças

AVISO DE INTIMAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 218-55.2013.6.18.0004 PROCEDÊNCIA: Parnaíba/PI (04ª Zona Eleitoral)

FINALIDADE: Intimar o(s) interessado(s) da sentença proferida nos autos da prestação de contas, cujo dispositivo é transcrito a seguir:

INTERESSADO: SAVIA NUNES PINTO, candidato(a) a Vereador(a) de Parnaíba, pelo PRTB, nas Eleições de 2012

SENTENÇA:

Trata-se de prestação de contas de SAVIA NUNES PINTO, candidata ao cargo de Vereadora, pelo PRTB, no Município de

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Parnaíba/PI, relativa à arrecadação e aplicação dos recursos financeiros na campanha eleitoral de 2012.

A documentação apresentada foi objeto de análise pelos servidores desta 04ª Zona, na forma da Resolução TSE nº 23.376/2012, tendo sido promovida a baixa dos autos em diligência para que a candidata pudesse suprir a falha apontada nos autos, conforme relatório preliminar para expedição de diligências de fls. 39.

Intimada para regularizar a mácula detectada, a requerente não apresentou manifestação, no prazo legal, de acordo com a certidão de fls. 41.

No relatório final de exame das contas, às fls. 43/44, constatou-se a presença da seguinte impropriedade: não apresentação dos recibos eleitorais n.ºs 28000.15333.PI.000004 e 28000.15333.PI.000005.

O representante do Ministério Público Eleitoral desta 04ª Zona, às fls. 43/44, pronunciou-se pela “desaprovação das presentes contas eleitorais em sua totalidade”.

É o relatório. Decido.

Conforme relatado, foi noticiada nos autos a seguinte inconsistência:

não apresentação dos recibos eleitorais n.ºs 28000.15333.PI.000004 e 28000.15333.PI.000005.

A respeito do tema, o Colendo TSE já assentou o entendimento de que, “via de regra, a ausência de recibo eleitoral caracteriza-se como irregularidade insanável, pois, com sua prática, os recursos permanecem à margem do controle da Justiça Eleitoral, impossibilitando que se julgue a licitude destes gastos. Precedentes nesse sentido: (REspe nº 26.125/MG, Rel. Min. José Delgado, DJ de 20.11.2006). (AgR-REspe nº 25.782/SP, Rel. Min. Gerardo Grossi, DJ de 5.3.2007). A exceção à aplicação de tal regra é a possibilidade de, a despeito disso, ser possível à Justiça Eleitoral proceder ao efetivo controle das contas do candidato”. (TSE, RMS nº 450730/PA, Rel. Min. Aldir Passarinho, DJE 16/12/2010).

Neste caso, não há nos autos recibos, notas fiscais ou termos de doação referentes a tais recibos. Entendo que não foi possível verificar a procedência e a utilização das mencionadas doações.

Portanto, a sobredita irregularidade prejudicou o controle efetivo por esta Justiça Especializada sobre as receitas e gastos da candidata, motivo pelo qual concluo ser cabível a desaprovação das contas com fundamento nesse fato.

Ademais, cumpre ressaltar que o valor da aludida irregularidade totaliza o equivalente a aproximadamente 73,95% (setenta e três vírgula noventa e cinco por cento) de todas as movimentações financeiras efetuadas, consoante o Demonstrativo de Receitas e Despesas de fls. 07/08, razão pela qual descabe se falar em aplicação dos princípios da proporcionalidade, razoabilidade ou insignificância. Nesse sentido, é pacífica a jurisprudência do E.

TRE/PI:

“RECURSO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. PREFEITO.

ELEIÇÕES 2012. DIVERGÊNCIAS. BURLA AO ART. 29 DA RESOLUÇÃO TSE Nº 23.376/2012. DESPESAS APÓS ELEIÇÃO.

GASTOS COM SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. OMISSÃO.

PRINCIPIOS DA PROPORCIONALIDADE, RAZOABILIDADE E INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. DESPROVIMENTO. 1.

Divergências que, em conjunto, impedem a perfeita aferição da regularidade das contas prestadas. Disciplina o art. 29, § 5º, da Resolução TSE n° 23.376/2012, que os documentos fiscais devem ser emitidos na data da realização das despesas, o que não se verificou na espécie. 2. A não apresentação/emissão de nota fiscal alusiva ao serviço prestado por advogado não constitui mero vício formal e sim falha que compromete a própria aferição da regularidade das contas, dada a ausência de documento essencial à sua análise.3. Inaplicáveis os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e insignificância quando as falhas na prestação de contas correspondem a mais de 10% do montante total de recursos arrecadados pelo candidato. 4. Recurso a que se nega provimento”.

(TRE/PI, PC nº 36795, Relator Juiz Sandro Helano Soares Santiago, sessão de 15/07/2013).

Na espécie, ausência de recibos eleitoral revela gravidade suficiente para ensejar a desaprovação das contas, haja vista dificultar a apuração da consistência das informações prestadas pela requerente, o que prejudica o efetivo controle das contas por esta Justiça Especializada.

Em face do exposto, julgo desaprovadas as contas apresentadas pela candidata SAVIA NUNES PINTO, referentes à campanha eleitoral de 2012, uma vez que a falha apontada nos autos compromete a sua regularidade, nos termos do disposto no art. 51, inciso III, da Resolução TSE nº 23.376/2012 c/c art. 30, inciso III, da Lei nº 9.504/1997.

Publique-se. Registre-se. Oportunamente, arquivem-se os autos.

Parnaíba (PI), 06 de junho de 2014.

Dr. Raimundo José de Macau Furtado Juiz Eleitoral da 4ª Zona

AVISO DE INTIMAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 179-58.2013.6.18.0004 PROCEDÊNCIA: Parnaíba/PI (04ª Zona Eleitoral)

FINALIDADE: Intimar o(s) interessado(s) da sentença proferida nos autos da prestação de contas, cujo dispositivo é transcrito a seguir:

INTERESSADO: MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS SILVA, candidato(a) a Vereador(a) de Parnaíba, pelo PR, nas Eleições de 2012

SENTENÇA:

Trata-se de prestação de contas de MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS SILVA, candidata ao cargo de Vereadora, pelo PR, no Município de Parnaíba/PI, relativa à arrecadação e aplicação dos recursos financeiros na campanha eleitoral de 2012.

A documentação apresentada foi objeto de análise pelos servidores desta 04ª Zona, na forma da Resolução TSE nº 23.376/2012, tendo sido promovida a baixa dos autos em diligência para que a candidata pudesse suprir as falhas apontadas nos autos, conforme relatório preliminar para expedição de diligências de fls. 35.

Intimada para regularizar as máculas detectadas, a requerente não apresentou manifestação, no prazo legal, de acordo com a certidão de fls. 37.

No relatório final de exame das contas, às fls. 39/40, constatou-se a presença das seguintes impropriedades: 1) os extratos bancários não contemplariam todo o período da campanha eleitoral; 2) não apresentação do recibo eleitoral n.º 22345.15333.PI.000002 e 3) ausência de nota fiscal referente ao recibo eleitoral n.º 22345.15333.PI.000002.

O representante do Ministério Público Eleitoral desta 04ª Zona, às fls. 43/44, pronunciou-se pela “desaprovação das presentes contas campanha eleitorais em sua totalidade”.

É o relatório. Decido.

Conforme relatado, foram noticiadas nos autos as seguintes inconsistências: 1) os extratos bancários não contemplariam todo o período da campanha eleitoral; 2) não apresentação do recibo eleitoral n.º 22345.15333.PI.000002 e 3) ausência de nota fiscal referente ao recibo eleitoral n.º 22345.15333.PI.000002.

No que se refere à primeira mácula, o analista registrou que os extratos bancários não contemplariam todo o período da campanha eleitoral. Entretanto, do cotejo detido dos autos, verifico que foram apresentados os extratos dos meses de julho, agosto, setembro e outubro, às fls. 21/24.

No que atine ao extrato de fls. 24, respeitante ao mês de outubro de 2012, embora não apresentado em sua forma definitiva, está devidamente assinado pelo gerente da instituição financeira e os dados nele contidos convergem com as informações constantes na Ficha de Qualificação da candidata. Além disso, observa-se que não houve lançamentos financeiros no período, o que corrobora com os demais documentos carreados ao feito.

Assim sendo, os extratos juntados aos autos não são parciais, haja vista que abrangem todo o período da campanha eleitoral, em cumprimento ao previsto no art. 40, XI, § 8º da Resolução TSE 23.376/2012, possibilitando a efetiva aferição das contas pela Justiça Eleitoral. Logo, não há que se falar em movimentação de recursos pela conta fora do período abrangido pelos extratos trazidos aos autos.

Ademais, constato que os extratos juntados possuem saldo inicial zerado e evidenciam que as contas foram abertas especificamente para a campanha, em atendimento ao disposto no art. 40, XI da Resolução TSE 23.376/2012.

Quanto ao segundo vício indicado, registrou-se que não foi apresentado o recibo eleitoral n.º 22345.11133.PI.000002.

A respeito do tema, o Colendo TSE já assentou o entendimento de que, “via de regra, a ausência de recibo eleitoral caracteriza-se como irregularidade insanável, pois, com sua prática, os recursos permanecem à margem do controle da Justiça Eleitoral,

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impossibilitando que se julgue a licitude destes gastos. Precedentes nesse sentido: (REspe nº 26.125/MG, Rel. Min. José Delgado, DJ de 20.11.2006). (AgR-REspe nº 25.782/SP, Rel. Min. Gerardo Grossi, DJ de 5.3.2007). A exceção à aplicação de tal regra é a possibilidade de, a despeito disso, ser possível à Justiça Eleitoral proceder ao efetivo controle das contas do candidato”. (TSE, RMS nº 450730/PA, Rel. Min. Aldir Passarinho, DJE 16/12/2010).

Entendo que, no caso, não foi possível verificar a procedência e a utilização das mencionadas doações. Portanto, a sobredita irregularidade prejudicou o controle efetivo por esta Justiça Especializada sobre as receitas e gastos da candidata, motivo pelo qual concluo ser cabível a desaprovação das contas com fundamento nesse fato.

Quanto à terceira irregularidade apontada, verificou-se que a candidata não apresentou a documentação fiscal, alusiva ao recibo eleitoral supracitado, no montante de R$ 294,00 (duzentos e noventa e quatro reais).

Dessa forma, constato que a candidata não enviou a documentação solicitada pelo analista contábil (nota fiscal), não atendendo, pois, às exigências insculpidas nos arts. 41 e 42 da Resolução TSE nº 23.376/2012.

No caso, a não apresentação de documentação fiscal compromete a idoneidade das informações apresentadas, uma vez que resta inviabilizada a aferição da origem e da destinação dos recursos, notadamente quando inexistentes nos autos outros meios hábeis a comprovar a arrecadação das receitas e a realização das despesas.

Ademais, cumpre ressaltar que o valor da aludida irregularidade totaliza o equivalente a aproximadamente 65,84% (sessenta e cinco vírgula oitenta e quatro por cento) de todas as movimentações financeiras efetuadas, consoante o Demonstrativo de Receitas e Despesas de fls. 06, razão pela qual descabe se falar em aplicação dos princípios da proporcionalidade, razoabilidade ou insignificância.

Nesse sentido, é pacífica a jurisprudência do E. TRE/PI:

“RECURSO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. PREFEITO.

ELEIÇÕES 2012. DIVERGÊNCIAS. BURLA AO ART. 29 DA RESOLUÇÃO TSE Nº 23.376/2012. DESPESAS APÓS ELEIÇÃO.

GASTOS COM SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. OMISSÃO.

PRINCIPIOS DA PROPORCIONALIDADE, RAZOABILIDADE E INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. DESPROVIMENTO. 1.

Divergências que, em conjunto, impedem a perfeita aferição da regularidade das contas prestadas. Disciplina o art. 29, § 5º, da Resolução TSE n° 23.376/2012, que os documentos fiscais devem ser emitidos na data da realização das despesas, o que não se verificou na espécie. 2. A não apresentação/emissão de nota fiscal alusiva ao serviço prestado por advogado não constitui mero vício formal e sim falha que compromete a própria aferição da regularidade das contas, dada a ausência de documento essencial à sua análise.3. Inaplicáveis os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e insignificância quando as falhas na prestação de contas correspondem a mais de 10% do montante total de recursos arrecadados pelo candidato. 4. Recurso a que se nega provimento”.

(TRE/PI, PC nº 36795, Relator Juiz Sandro Helano Soares Santiago, sessão de 15/07/2013).

Na espécie, ausência de recibo eleitoral e da correspondente documentação fiscal revela gravidade suficiente para ensejar a desaprovação das contas, haja vista dificultar a apuração da consistência das informações prestadas pela requerente, o que prejudica o efetivo controle das contas por esta Justiça Especializada.

Em face do exposto, julgo desaprovadas as contas apresentadas pela candidata MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS SILVA, referentes à campanha eleitoral de 2012, uma vez que as falhas apontadas nos itens “2” e “3” comprometem a sua regularidade, nos termos do disposto no art. 51, inciso III, da Resolução TSE nº 23.376/2012 c/c art. 30, inciso III, da Lei nº 9.504/1997.

Publique-se. Registre-se. Oportunamente, arquivem-se os autos.

Parnaíba (PI), 06 de junho de 2014.

Dr. Raimundo José de Macau Furtado Juiz Eleitoral da 4ª Zona

AVISO DE INTIMAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 95-57.2013.6.18.0004 PROCEDÊNCIA: Parnaíba/PI (04ª Zona Eleitoral)

FINALIDADE: Intimar o(s) interessado(s) da sentença proferida nos autos da prestação de contas, cujo dispositivo é transcrito a seguir:

INTERESSADO: RITA MARIA DE CARVALHO, candidato(a) a Vereador(a) de Parnaíba, pelo PP, nas Eleições de 2012

SENTENÇA:

Trata-se de prestação de contas de RITA MARIA DE CARVALHO, candidata ao cargo de Vereadora, pelo PP, no Município de Parnaíba/PI, relativa à arrecadação e aplicação dos recursos financeiros na campanha eleitoral de 2012.

A documentação apresentada foi objeto de análise pelos servidores desta 04ª Zona, na forma da Resolução TSE nº 23.376/2012, tendo sido promovida a baixa dos autos em diligência para que o candidato pudesse suprir as falhas apontadas nos autos, conforme relatório preliminar de expedição de diligências de fls. 34.

Intimado para regularizar as máculas detectadas, o requerente não apresentou manifestação, no prazo legal, de acordo coma certidão de fls. 36.

No relatório final de exame das contas, às fls. 38/39, constatou-se a presença das seguintes impropriedades: 1) prestação de contas final entregue no dia 09/11/2012, fora, pois, do prazo legal; 2) os recibos eleitorais ns.º 11333.11533.PI.000001 e 11333.11533.PI.000002 foram apresentados sem assinatura; 3) os recibos eleitorais ns.º 11333.11533.PI.000003 e 11333.11533.PI.000004 foram apresentados sem assinatura e sem o termo de doação correspondente e 4) os extratos bancários não contemplam todo o período da campanha eleitoral.

O representante do Ministério Público Eleitoral desta 04ª Zona, às fls. 43/44, pronunciou-se pela “desaprovação das presentes contas eleitorais em sua totalidade”.

É o relatório. Decido.

Conforme relatado, foram noticiadas nos autos as seguintes inconsistências: 1) prestação de contas final entregue no dia 09/11/2012, fora, pois, do prazo legal; 2) os recibos eleitorais ns.º 11333.11533.PI.000001 e 11333.11533.PI.000002 foram apresentados sem assinatura; 3) os recibos eleitorais ns.º 11333.11533.PI.000003 e 11333.11533.PI.000004 foram apresentados sem assinatura e sem o termo de doação correspondente e 4) os extratos bancários não contemplam todo o período da campanha eleitoral.

No tocante ao primeiro vício mencionado, em que pese o descumprimento do disposto no art. 38 da Resolução TSE nº 23.376/2012, a extemporaneidade de apresentação da prestação de contas final cuida-se de erro formal que não impede a transparência das contas, não revelando gravidade suficiente para ensejar sua desaprovação.

Quanto à segunda falha indicada, relatou-se que os recibos eleitorais ns.º 11333.11533.PI.000001 e 11333.11533.PI.000002 foram apresentados sem as respectivas assinaturas do doador e do emitente.

Entretanto, no contexto dos autos, entendo que tal impropriedade não é suficiente, por si só, para ocasionar a desaprovação das contas, pois, como se verá, não compromete sua análise e higidez.

É que a irregularidade noticiada pode ser relativizada e superada quando há nos autos outras provas aptas a demonstrar a origem e a destinação dos recursos arrecadados, bem como a idoneidade dos recibos, como cópias de notas fiscais (ns.º 7064 e 337), as quais foram juntados pela requerente, afastando a configuração da irregularidade.

Na hipótese, concluo que tais falhas consubstanciam meras impropriedades que não maculam as contas, merecendo, pois, apenas as necessárias ressalvas. Contudo, o mesmo não se pode dizer em relação às demais irregularidades.

Quanto à terceira mácula noticiada, o analista das contas relatou que houve arrecadação de recursos estimáveis em dinheiro, consoante os recibos eleitorais ns.º 11333.11533.PI.000003 e 11333.11533.PI.000004, nos montantes de R$ 7.166,67 (sete mil, cento e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos) e R$

622,00 (seiscentos e vinte e dois reais), respeitantes à prestação de serviços de terceiros, mas referidos recibos não foram assinados, tampouco foram apresentados os termos de doação correspondentes.

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