Antigamente, nós vivíamos restritos a várias
informações e acontecimento que circundava o mundo,
ficávamos limitados ao nosso redor, devido aos
empecilhos financeiros e problemas com o tempo.
Hoje em dia, podemos conhecer várias pessoas e assuntos de
interesse sem ao menos sair de casa. Podemos arranjar
amizades em vários lugares sem ao menos viajar, podemos
conhecer costumes e aprender sobre outras pessoas, podemos
ir para outros países em questão de minutos e viajar para
outros lugares sem ao menos sair do lugar, podemos comprar
e vender produtos sem ver o cliente e sem ter que ficar
tomando conta da loja, e muitos outros artifícios,...
Todos devem saber sobre o que eu estou falando: Internet. A
internet facilitou a vida da humanidade tal como a invenção
da roda ou o descobrimento da eletricidade...
O homem se torna cada vez mais dependente dos
computadores e cada vez mais sedentário, afinal, quem
precisa de amigos se é mais fácil arranjar amigos virtuais que
sempre fazem companhia? Quem precisa sair de casa se há
encontro todos os dias pela rede? Quem precisa de algum se
possível arranjar todas as pessoas famosas do mundo pelo
computador?
Muitas pessoas se conformam apenas com um computador e
com uma linha telefônica para viverem e acham que fazem
todas as coisas que uma pessoa normal faz. Atrás da tela do
computador se sentem capacitado de fazer tudo, se sentem
HISTÓRIA DA INFORMÁTICA
O fim de uma era
A invenção do computador digital eletrônico, que ocorreu durante a II Guerra Mundial, quase que simultaneamente na Alemanha, na Inglaterra e nos EUA, foi um dos grandes marcos do desenvolvimento científico e tecnológico do século 20. Este mês, coincidentemente, morreram dois dos principais pioneiros da invenção do computador digital nos Estados Unidos, John Presper Eckert Jr. e John Vicent
Atanasoff Com eles, termina uma era, pois o terceiro "pai" do computador, John William Mauchly, já havia falecido em 1980. Eckert, um dos líderes da equipe que
desenvolveu o primeiro computador digital eletrônico, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), na Universidade de Pennsylvania, morreu no dia 3 de junho, de leucemia, aos 76 anos de idade. O outro era Mauchly. No dia
15, foi a vez de Atanasoff, aos 91 anos.
A participação de Atanasoff na história da computação tem alguns detalhes interessantes. No final da década dos 30, quando era professor de física no Iowa
State College, ele construiu um computador simples, baseado em válvulas eletrônicas, que incorporava vários dos elementos e técnicas básicas que mais
tarde foram usados no projeto do ENIAC (em alguns aspectos, era mais avançado). Atanasoff mostrou seu computador para os dois cientistas que posteriormente chefiaram o projeto, Eckert e seu companheiro de equipe, John Mauchly. Atanasoff tentou vender a idéia para várias empresas, sem sucesso. A
equipe do
ENIAC teria utilizado algumas idéias de Atasanoff, sem lhe dar o crédito devido, o que o amargurou por mais de 20 anos. Com base nesse fato, em 1971, a Honeywell,
uma empresa americana, solicitou e conseguiu o cancelamento da patente concedida para o ENIAC, que estava em nome da Sperry Rand. Entretanto, Atanasoff continuou sem desfrutar resultados financeiros do seu invento, que
revolucionou a humanidade.
Na realidade, embora fosse profético em sua concepção, o computador de Atanasoff era apenas a obra artesanal de um amador. A construção de um protótipo de computador que fosse útil em maior escala era coisa que requeria
muito mais seriedade, uma grande equipe, muito dinheiro e dedicação. Isso aconteceu em 1940, quando o Exército Americano decidiu financiar o projeto de construção do ENIAC, que foi entregue à famosa Escola Moore de Engenharia da
Universidade de Pennsylvania, em Philadelphia, EUA, em um esforço quase industrial. Mauchly era professor de engenharia elétrica da Universidade, e Eckert, então com apenas 24 anos, juntou-se a ele para coordenar o projeto. Até
Curiosamente, ao contrário do que se pensa, o ENIAC era muito pouco parecido com um computador moderno. Para começar, utilizava o sistema decimal para
representar números em sua memória, o que levou a um conjunto imenso de 17.468 válvulas eletrônicas, 70 mil resistores e 10 mil capacitores (para armazenar
cada número de sua memória de apenas 100 bytes, eram necessárias mais de 100 válvulas). Os computadores modernos utilizam o sistema numérico binário. Os
dados numéricos dos problemas a serem resolvidos eram entrados através de desajeitados comutadores mecânicos rotativos, dispostos em um grande móvel de madeira. Mas o pior era a forma de programar o ENIAC: isso era feito através de
cabos, que eram
conectados manualmente, em grandes painéis ligados à Unidade Central de Processamento (UCP). Qualquer erro de programação levava a um laborioso e demorado processo de inspeção e reposicionamento dos cabos ! Outro problema
era a baixa confiabilidade do ENIAC. Com mais de 17 mil válvulas em funcionamento, normalmente se passavam apenas alguns minutos de uso, até que
uma ou mais válvulas se queimassem e tivessem que ser substituídas... Devia ser verdadeiramente infernal trabalhar com o ENIAC.
Entretanto, ele funcionava, e bem. Executava centenas de operações matemáticas por minuto, o que pode parecer pouco, hoje, mas significava multiplicar por mil a velocidade de cálculo científico, que até então só podia ser feito por calculadoras
mecânicas, acionadas manualmente. O ENIAC foi terminado apenas depois da guerra, em 1946, mas continuou sendo utilizado até 1954, quando foi "aposentado". Entre as façanhas do ENIAC está ter ajudado a realizar cálculos
para a construção da bomba de hidrogênio.
Para a meninada que utiliza hoje, sem pensar, microcomputadores com velocidade de execução de dezenas de milhões de operações por segundo, e que têm memórias RAM de 8 milhões de caracteres, ou mais, pode parecer brincadeira fazer esse tipo
de coisa em um computador tão limitado como o ENIAC.
Os minicomputadores
Se a primeira geração de computadores foi baseada em válvulas eletrônicas, a segunda já foi baseada nos transistores, muito menores e mais compactos. Os computadores acompanharam essa tendência, ficando também mais baratos. Na
década dos 60, os minicomputadores surgiram com a terceira geração, que se diferenciavam das anteriores por usar uma nova e revolucionária invenção da eletrônica; os circuitos integrados. A empresa Digital Equipments, a Hewlett-Packard,
a Data General e outras se destacaram nesse mercado, oferecendo juntas mais de 80 % de todos os minicomputadores no mundo.
Eles tiveram grande impacto na automação das indústrias, das universidades e centros de pesquisa, dos hospitais, etc.; basicamente pelo seu custo menor, mas também pela maior facilidade de uso e programação. Muitas das tecnologias desenvolvidas para os minicomputadores foram os antecedentes do que foi adotado
pela próxima geração, a dos microcomputadores.
História dos microcomputadores
dos primeiros modelos comerciais de microcomputadores a atingir o mercado americano a partir de 1974. Em 1976 surgiram os primeiros computadores pessoais, como o Apple, que fez enorme sucesso, e o TRS-80. Com preço baixo e boa capacidade
para jogos e aplicações educacionais, eles eram voltados principalmente para o mercado doméstico, mas logo passaram a ser úteis também nas aplicações empresariais, graças à adição de periféricos mais profissionais, como disquetes e
impressoras.
No Brasil
A informática no Brasil existe há bastante tempo, com a presença de multinacionais, como a IBM, a Univac e outras, desde a década dos 60s. Com o regime militar, entretanto, surgiu a necessidade de uma indústria autônoma de computadores, e foi delineada uma política de reserva de mercado, que obrigava que apenas fabricantes nacionais ocupassem o nicho de mercado dos micro e minicomputadores. Essa política
teve o forte apoio dos militares, políticos e pesquisadores, e logo deu origem à SEI -Secretaria Especial de Informática, que ampliou a Política Nacional de Informática.
Os microcomputadores pessoais (geralmente clones de máquinas americanas) passaram a ser fabricadas em 1981. De alguns anos para cá, a reserva de mercado foi revogada, e o Brasil se abriu para os fabricantes internacionais e para a
importação irrestrita de equipamentos. No entanto a política de reserva deu seus frutos, como a criação da empresa COBRA (Computadores Brasileiros SA) e outras, e
a capacitação de engenheiros e de técnicos brasileiros em todos os setores da Informática, o que torna o Brasil muito mais avançado em relação aos demais países
em desenvolvimento.
A História da Internet
A Internet nasceu na década dos 70, como resultado de um projeto do Ministério da Defesa norte-americano, de desenvolver uma rede de computadores que conseguisse
resistir em parte a um ataque atômico ao país. Em 1985, essa rede, chamada ARPANet, já interligava centenas de universidades e centros de pesquisa nos EUA, e
alguns no exterior. Ela foi então transformada no que é a Internet hoje, com um projeto da National Science Foundation, e se internacionalizou maciçamente, crescendo exponencialmente. No Brasil, ela se iniciou através de um projeto do CNPq,
chamado Rede Nacional de Pesquisa (RNP). Em 1994, foi aberto o acesso aos provedores e usuários comerciais (no Brasil, em 1995), e daí em diante a Internet se
popularizou enormemente.
O Futuro
Os especialistas são unânimes em dizer que o futuro da Informática depende fortemente da expansão da Internet, e do desenvolvimento de máquinas cada vez menores, cada vez mais potentes, e cada vez mais baratas. O uso de fibras óticas e de
satélites para acessar a Internet será cada vez mais comum, eventualmente dispensando as ligações telefônicas. A implementação de redes de satélites (200 ou mais) cobrindo todo o planeta, com o Iridium e o Teledesic, facilitará em muito as telecomunicações virtuais de qualquer ponto. As vcelocidades de transmissão serão
cada vez mais sofisticados, e algumas características da Inteligência Artificial, como o reconhecimento automático de voz, a tradução automática, etc. serão comuns no