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HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

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Academic year: 2022

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HISTÓRIA DA CIÊNCIA

E DA TECNOLOGIA

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Aula 2

• Fontes primárias x fontes secundárias em pesquisa em História da Ciência e da

Tecnologia

• O papel da mulher e as questões de gênero em História da Ciência

• Oralidade: tradições indígenas, africanas e de minorias étnicas – inventores, cientistas e

outros de etnias ‘marginalizadas’

• Anacronismo x diacronismo: duas

perspectivas de análise em História da Ciência

e Tecnologia

(3)

• Fontes primárias  Informações originais (ou provavelmente originais) referentes a um autor, tais como manuscritos, desenhos, obras musicais, mapas, pinturas etc.

• Fontes secundárias  Citações de outros autores acerca de um autor em particular, tais como

comentários, resenhas, cópias, traduções etc.

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(5)

Possível manuscrito de um dos discíplulos de Aristóteles (ca. 400 a.C.).

(6)

Possível manuscrito de um dos discíplulos de Platão (ca. 350 a.C.).

(7)

Obras impressas e

manuscritos traduzidos para o árabe de uma das mais grandiosas produções de Dioscórides (séc. I d.C.).

(8)

O medievo árabe é

conhecido por diversos avanços científicos e

tecnológicos e, também, pela tradução de obras

greco-latinas para o árabe;

entre as inúmeras obras, encontram-se os

manuscritos de Dioscórides.

(9)

Obra impressa de Isaac Newton (data da impressão: 1687).

(10)

Notas e manuscritos originais de Isaac

Newton sobre diversos experimentos e

conclusões a que havia chegado.

(11)

Caderno de anotações de Isaac Newton e publicação

impressa de sua obra, a

“Óptica’.

(12)

Com a popularização da imprensa, obras como as Lavousier puderam ser lidas com mais frequência e

intensidade.

(13)

Carta manuscrita de Linus Pauling (1962) ao presidente

norteamericano J. F.

Kennedy pedindo a não invasão de Cuba pelos E.U.A. Aqui, vê-se

claramente o

posicionamento político- ideológico de um grande cientista do séc. XX.

(14)

Frontispício da publicação de uma das obras de

Paracelso sobre

conhecimento naturalístico (alquímico?). A data de

publicação é 1576.

(15)

Notas originais de Charles Darwin (ca. 1860).

(16)

• O papel da mulher  Dominância masculina em todas as áreas das ciências até os tempos modernos  contexto histórico, ideológico, político, religioso

– Hildegard von Bingen (“Abadessa das ervas”, 1098- 1179)

– Marie Curie (1867-1934)

– Rosalind Franklin (1920-1958) – Lynn Margulis (1938-2011)

– Suzana Herculano-Houzel (1972-) – Duília Fernandes de Mello (1963-)

Nobel de Física (1903) e Química

(1911). Única pessoa a ganhar

dois prêmios Nobel em duas

categorias científicas!

(17)

Hildegard von Bingen

(18)

Além de escrever sobre plantas medicinais, a abadessa também

compôs diversas obras musicais e escreveu

sobre filosofia e teologia.

(19)
(20)

Marie Sklodowska Curie

Primeira mulher a ser admitida como professora na Universidade de Paris !

(21)

Rosalind Franklin

(22)

Lynn Margulis

(23)

https://www.youtube.com/watch?v=1HX5whMauMw

O que existe de tão especial sobre o cérebro humano?

Suzana Herculano-Houzel

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Duília Fernandes de Mello

(25)

• Oralidade  Transmissão de conhecimentos, na forma de histórias, mitos, cosmogonias,

genealogias, fábulas, códigos, leis etc.,

transgeracionalmente e sem registro escrito aparente

– Difícil determinação de início da atividade, assim como de sua confiabilidade

– Transformação dos textos em cada etapa de transmissão oral

– Fonte de informações para diversas áreas, tais como

etnobotânica, etnomatemática, etnoastrofísica etc.

(26)

(SANTOS, 2009, p. 21)

(27)

(SANTOS, 2009, p. 5)

(28)

(SANTOS, 2009, p. 33)

(29)

(SANTOS, 2009, p. 36)

(30)

• Anacronismo  Perspectiva de interpretação da realidade de certo episódio científico sob a luz dos conhecimentos atuais, julgando-o

inapropriado, errado, equivocado, inadmissível, improvável etc.

– Visão anacrônica gera imensos juízos de valor

– Externalidades geralmente não são consideradas em uma óptica anacrônica

– Recorte histórico muito restritivo e

descontextualizado

(31)

• Diacronismo  Perspectiva de interpretação da realidade de certo episódio científico sob a luz dos conhecimentos de sua época, considerando- o válido para o momento em que foi produzido

– Visão diacrônica é menos julgadora e mais objetiva – Externalidades são levadas em consideração quando

da análise do fato em questão

– Recorte histórico amplo, contextualizado e

referenciado

(32)

(SANTOS, 2009, p. 236)

(33)

Zumbi dos Palmares tinha

escravos.

A origem da feijoada é

europeia.

Aleijadinho é um personagem

literário.

Quem matou mais índios,

foram os

próprios índios.

Antes de entrar em guerra, o Paraguai era um país rural e

burocrático.

João Goulart favorecia empreiteiras.

(NARLOCH, 2009, contracapa)

(34)

“A meiga ingenuidade do índio, raça infantil em permanente comunhão cósmica, raça constituída de homens-árvores, virginais nas suas impressões e nos seus raciocínios porque vinham agora mesmo da terra,

misturavam-se à onda negra vinda das florestas da África no bojo dos navios, para reiniciar o diálogo de Cam com seus irmãos, interrompidos na Ásia, depois do

Dilúvio. E o branco arremessou de si todos os preconceitos para abraçar seus irmãos”.

(NARLOCH, 2009, p. 135)

(35)

“O samba não se transformou em música nacional através dos esforços de um grupo social ou étnico (o

‘morro’). Muitos grupos e indivíduos (negros, ciganos, baianos, cariocas, intelectuais, políticos, folcloristas, compositores eruditos, franceses, milionários, poetas e, até mesmo, um embaixador americano) participaram (...)

de sua ‘fixação’ como gênero musical de as

nacionalização. Os dois processos não podem ser separados. Nunca existiu um samba pronto, ‘autêntico’,

depois transformado em música nacional”.

(NARLOCH, 2009, p. 127)

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Referências

• ALFONSO-GOLDFARB, A. M. O que é história da Ciência.

São Paulo: Brasiliense, 1994.

• NARLOCH, l. Guia politicamente incorreto da história do Brasil São Paulo: Leya, 2009.

• SANTOS, Fernando Santiago dos. As plantas brasileiras, os jesuítas e os indígenas do Brasil: história e ciência na Triaga Brasílica (séc. XVII-XVIII). São Paulo: Casa do

Novo Autor Editora, 2009.

Referências

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