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Sequência (Florianópolis) número69

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Academic year: 2018

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Trazemos a você, leitor, o número 69 da Revista Seqüência: Estu-dos Jurídicos e Políticos com artigos que abordam variados temas

vin-culados ao nosso Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD), quais sejam, Direito, Estado e Sociedade, Teoria, Filosofia e História do Direito e, finalmente, Direito e Relações Internacionais.

Desse modo, apresentamos o primeiro artigo, uma contribuição in-ternacional de Sara Cocchi, da Università degli Studi di Firenze – Itália, que analisa o quadro atual para um reconhecimento “europeu” dos direi-tos sociais a partir das principais fontes relevantes do Conselho da Europa e da União Europeia.

O segundo aporte, também internacional, traz as reflexões de João Abreu de Faria Bilhim, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Po-líticas da Universidade de Lisboa – Portugal, na análise do conjunto de ideias e do programa conhecido como “Nova Gestão Pública”, situando a ética na perspectiva de John Rawls, com o intuito de propor instrumentos e processos que sirvam para um comportamento mais íntegro dos dirigen-tes da Administração.

A terceira contribuição é a análise de Lenio Luiz Streck, da Univer-sidade do Vale do Rio dos Sinos – RS, que trata da baixa constituciona-lidade brasileira e de como esse fenômeno tem sido fator preponderante para a inefetividade da Constituição e para o não estabelecimento efetivo de um Estado Democrático de Direito.

Em seguida, Fábio Carvalho Leite, da Pontifícia Universidade Ca-tólica do Rio de Janeiro, discute a ação declaratória de

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Editorial

de, sustentando a existência de alguns pontos ainda indefinidos, que ne-cessitam de interpretação para a legitimidade dessa ação no controle de constitucionalidade.

Contamos também com o texto de Sergio Francisco Carlos Grazia-no Sobrinho, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, analisando a atuação do sistema penal brasileiro a partir dos índices de encarceramento dos últimos 20 anos, interagindo o conceito econômico da maximização dos lucros com o discurso criminológico da seletividade do sistema penal.

Ainda, a contribuição de Rafael Santos de Oliveira, da Universida-de FeUniversida-deral Universida-de Santa Maria – RS, e Universida-de Francieli Puntel Raminelli, da mes-ma instituição, que aponta para a página do Conselho Nacional de Justiça no Facebook com o intuito de analisar o contexto atual do acesso à infor-mação no Brasil como construção de uma democracia participativa.

No sétimo artigo, Francisco de Guimaraens e Maurício Rocha, am-bos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, examinam o conceito de direito de resistência formulado por Spinoza.

A seguir, Ivo Canabarro, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, aborda alguns desdobramentos da Comis-são Nacional da Verdade (CNV) no Brasil e suas atividades no processo de recuperação da memória social.

Também contamos com o artigo de Fabiana Marion Spengler, da Universidade de Santa Cruz do Sul – RS, e de Giancarlo Montagner Co-pelli, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; em seu trabalho, os autores analisam a crise enfrentada pelo Estado em relação ao Sistema Judiciário no tratamento de conflitos.

No artigo seguinte, Lilia Maia de Morais Sales e Emmanuela Car-valho Cipriano Chaves, ambas da Universidade de Fortaleza – CE, exa-minam de que forma o Conselho Nacional de Justiça tem conduzido as capacitações para conciliadores e mediadores judiciais.

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Luiz Henrique Urquhart Cademartori e Priscilla Camargo Santos

tões política e jurídica do direito à privacidade, propondo um novo enfo-que teórico ao tema, situando o direito à privacidade como um bem cole-tivo e sob a titularidade da sociedade, nos termos da Teoria Pós-Moderna do Direito.

Finalmente, as reflexões de Eduardo de Avelar Lamy, da Universi-dade Federal de Santa Catarina, os autores analisam a influência dos di-reitos fundamentais e dos seus respectivos valores das normas que con-cernem ao direito processual e da sua teoria, especialmente no sistema jurídico brasileiro.

Fechamos esta edição agradecendo aos pesquisadores e professores por suas ricas contribuições, bem como a nossos avaliadores que nos au-xiliam a manter a excelência da revista e, finalmente, a todos que contri-buíram direta ou indiretamente para a realização deste número.

Luiz Henrique Urquhart Cademartori Editor-Chefe

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