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Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo Horizonte) vol.12 número1

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

Prezados leitores,

Após 10 anos de publicação da discussão teórica e empírica da área de Educação em Ciências, a revista Ensaio altera sua periodicidade para quadri-mestral. Este fato demonstra o crescimento da área e o cumprimento de um projeto de comunicação de resultados de investigações inéditas em periódicos nacionais.

Iniciamos este número com o artigo Aprendizagem e metacognição no ensino de metodologia científica que relata um estudo carioca, baseado em conflitos cognitivos entre as crenças sobre o pensar científico e tarefas simuladas desen-volvidas por de 23 estudantes universitários. Os resultados problematizam os efeitos individuais na recepção das informações em situação de ensino. O se-gundo artigo, Paradigma tradicional e paradigma emergente: algumas implicações na educação, apresenta uma revisão bibliográfica sobre a emergência de novas formas epistemológicas de interpretar a realidade. Enquanto o terceiro, Atividades de elaboração conceitual por estudantes na sala de aula de física na EJA, analisa em uma perspectiva da teoria da enunciação Bakhiniana as “palavras alheias” de jovens e adultos em situação de aprendizagem da Primeira Lei de Newton.

O contexto da sala de aula é um tema recorrente em nosso periódico. A voz do professor é apresentada, no quarto artigo Análise das reflexões da professora de ciências sobre a sua relação com os alunos e implicações para a prática educativa. Uma pesquisa colaborativa paranaense indica os movimentos reflexivos de uma professora de Ciências ao questionar sua prática docente. O conceito de trans-formação bacteriana tratado em seu processo de transposição didática nos livros didáticos de Biologia é a temática do quinto artigo Os experimentos de Griffith no ensino de biologia: a transposição didática do conceito de transformação nos livros didáticos. Os autores discutem a importância da abordagem história na contextualização inte-grada de conteúdos na Educação Básica.Visões de contextualização de professores de química na elaboração de seus próprios materiais didáticos, traz no sexto artigo, outro discurso que circula em sala de aula de ciências, e as dificuldades da prática do-cente em recontextualizar conceitos didáticos em seu fazer cotidiano.

A análise da história do ensino de ciências no Brasil é um tema que emerge neste nosso número com a discussão presente no sétimo artigo “Saúde, como compreensão de vida”: avaliação para inovação na educação em saúde para o ensino fundamental. Neste artigo a metodologia dessa publicação do MEC-PREMEM de 1077 é analisada como uma inovação pedagógica, dos anos 1980, destinada ao ensino fundamental. Na atualidade, visando à melhoria da qualidade de vida e da saúde coletiva, os livros didáticos de Biologia presentes nas escolas municipais de Aracaju (SE) foram analisados no oitavo artigo Análise do tema virologia em livros didáticos de biologia do ensino médio. Os autores avaliam a necessidade de maior

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correção conceitual dessa temática principalmente ao que se refere às novas discussões científicas sobre a pesquisa em virologia.

Fora da temática escolar, o nono artigo apresenta a contribuição argentina sobre a percepção pública da ciência em Percepción pública de la ciencia: ¿qué ciencia?; ¿qué público? una aproximación al impacto de los enfoques etnográficos en los estudios de percepción pública de la ciência. Este artigo faz uma boa revisão das diferentes abordagens da pesquisa sobre a percepção pública da ciência no contexto latino americano e aponta formas de investigações sobre tal temática.

Juntando as peças do quebra-cabeça: projetos de teorias da verdade, fechando nosso número, a resenha do livro Teorias da verdade de Richard L. Kirkham, faz um convite para uma reflexão sobre a construção das teorias científicas.

Belo Horizonte, 05 de abril de 2010

Silvania Sousa do Nascimento Editora

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