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Pesqui. Odontol. Bras. vol.17 número3

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

Pesquisa Odontológica e

Qualidade de Vida

O

foco atual de grande parte das discussões em torno do tema

ipesquisa dontológica tem sido dirigido à qualidade da produ-ção acadêmica, em seus diversos aspectos: qualificaprodu-ção dos perió-dicos, que abrange desde a sua classificação quanto à circulação (JCR), catalogação em bases (Medline, IPA, INI, Cinahal, TDB, ERIC, SciELO, Lilacs, Embase, Excerpta Médica, PsycLIT, entre vários outros), ao índice de impacto (a partir da mediana dos índi-ces de impacto dos periódicos específicos de cada área), à excelên-cia de corpo editorial, à publicação em língua estrangeira (espa-nhol, inglês). Toda essa gama de indicadores e classificações passou a ser importante baliza, tanto para a avaliação de progra-mas de pós-graduação, quanto para a concessão de auxílios pelas instituições de fomento no âmbito federal ou estadual (para bolsas acadêmicas, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, para a realização de reuniões científicas, etc.). Em função da somatória desses indicadores de qualidade de produção científica, mudan-ças de rumos são implementadas, objetivando, cada vez mais, in-serir nossa produção acadêmica e nossos mais expressivos perió-dicos no cenário internacional, sendo inegável, nesse contexto, a contribuição da produção científica da universidade pública. Ao refletirmos, entretanto, sobre toda essa problemática, nos voltam à mente alguns dados do relatório publicado pelo IBGE em agosto do ano de 2000, ainda no final do século recém-findo, que apre-sentava resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicíli-os (PNAD), levada a efeito em 1998: 29,6 milhões de brasileirDomicíli-os (mais de 18% da população) nunca haviam ido ao dentista, subin-do essa porcentagem para cerca de 32% na área rural. Ao avan-çarmos, agora pelos inícios do século 21, supomos que os índices devam continuar nos mesmos patamares, se é que não se agrava-ram, dadas as dificuldades econômicas que o país atravessa. Isso nos leva a pensar na pertinência de se criar um indicador que pu-desse avaliar o impacto da produção acadêmica na melhoria da saúde bucal e, em decorrência, da saúde geral de nossa popula-ção. Fica a sugestão: pesquisa odontológica e qualidade de vida!

Fernando Ricardo Xavier da Silveira

Presidente do Conselho Diretor - SBPqO

COMISSÃO DE PUBLICAÇÃO Editora Científica

Esther Goldenberg Birman E-mail:egbirman@usp.br

Editores Assistentes

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Célia Regina M. D. Rodrigues Marcelo Gusmão Paraíso Cavalcanti

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