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PHARMAPORTUGAL PARTICIPA NA MAIOR FEIRA MUNDIAL DO SECTOR P.16

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NOTÍCIAS APIFARMA

35

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA PORTUGUESE ASSOCIATION OF PHARMACEUTICAL INDUSTRY´S NEWSLETTER

www.apifarma.pt Outubro/Novembro 2007

PHARMAPORTUGAL

PARTICIPA NA MAIOR

FEIRA MUNDIAL

DO SECTOR

P.16

(2)

2.3

EDITORIAL

ÍNDICE

FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO E PROPRIEDADE APIFARMA - Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica Rua Pêro da Covilhã, 22 PT-1400-297 LISBOA PORTUGAL . Telf.: 21 303 17 80 . Fax: 21 303 17 98 comunicacao@apifarma.pt PAGINAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA alphadesign

DISTRIBUIÇÃO Gratuita TIRAGEM 1.350 exemplares REGISTO 122222

APIFARMA APIFARMA e ICS assinam protocolo

4

.

A discussão do Orçamento de Estado trouxe boas notícias ao País. Pela primeira vez, a saúde oral de grávidas e idosos foi contemplada pelas contas públicas, bem como os tratamentos de infertilidade e a vacina do cancro do colo do útero.

Estes são sinais positivos, de um olhar sobre a saúde que não é apenas economicista, mas que reflecte nos cidadãos verdadeiras preocupações em prol de uma melhor saúde para os portugueses.

Queremos deixar manifesto o nosso agrado por este passo. É um passo que compreendemos difícil no quadro de um país de poucos recursos, como é o nosso.

Mas, diremos nós, é um primeiro passo de muitos outros que se mostrarão inevitáveis num país que se enquadra no espaço europeu e que, dentro deste, quer figurar no pelotão da frente.

Serão passos inevitáveis porque, como cidadãos, os exigiremos. Se houver novas curas, iremos pedi-las. Se houver melhores tratamentos, iremos quere-los, para nós e para os que nos são próximos.

O Estado não quererá nem poderá alhear-se, no futuro, das verdadeiras soluções de saúde para os seus cidadãos, mas deverá contar com elas, de forma realista e responsável.

O que significa que não é expectável nem sensato esperar que os orçamentos da saúde venham a ser mais limitados no futuro. Pelo contrário.

O que almejamos é que neste nosso Portugal não se olhe para a saúde como um gasto que é preciso evitar, reflectindo-se num País baço, envelhecido, de listas de espera e sem esperança. Mas que, pelo contrário, se consiga olhar para a saúde como um verdadeiro investimento, o que se reflectirá sempre num melhor Portugal.

João Almeida Lopes

As boas notícias

do orçamento

INTERNACIONAL PhamaPortugal participa com espaço próprio na maior feira mundial do sector

16

.

O medicamento e parcerias Atlânticas

18

.

DEONTOLOGIA O Estatuto do Medicamento e os Delegados de Informação Médica

10

.

CIDADANIA ACTIVA Apifarma apoia campanha da gripe

6

.

(3)

APIFARMA

APIFARMA

4.5

ADESÃO À TERAPÊUTICA

APIFARMA e ICS assinam protocolo

para a realização de estudo em Portugal

A Associação Portuguesa da Indústria Portuguesa (Apifarma) e o Instituto de Ciências

Sociais da Universidade de Lisboa (ICSUL) assinaram no mês de Outubro um protocolo

visando a realização de um estudo sobre “atitudes e comportamentos dos pacientes

portugueses ante o uso de medicamentos prescritos pelos médicos”.

Com a coordenação do Doutor Manuel Villaverde Cabral e do Dr. Pedro Alcântara da Silva, o projecto deverá estar concluído em Junho de 2008.

Com este estudo pretende-se traçar um perfil rigoroso ao nível das atitudes e dos

comportamentos relativamente à adesão às terapêuticas em Portugal, no sentido de contribuir objectivamente para as soluções de âmbito social e económico no nosso País. Para tanto, a equipa de investigadores do ICS dispõe da experiência adquirida com um outro inquérito realizado também em protocolo com a APIFARMA, em 2001-2002, sobre as atitudes e comportamentos da população perante a saúde e a doença, a medicina e os médicos, bem como o sistema nacional de saúde e as políticas públicas nesta matéria.

Este novo estudo terá um enfoque mais dirigido e permitirá analisar as atitudes e comportamentos dos portugueses numa perspectiva comparada, fazendo ressaltar as nossas diferenças e semelhanças com as outras populações europeias.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 50% da população residente nos países desenvolvidos não cumpre a prescrição

médica até ao fim. Destes, 6 a 20% dos doentes não aviam as prescrições médicas e 30 a 50% não cumprem o esquema proposto. Aumentar a adesão do doente significa aumentar a sua segurança e não aderir ao tratamento implica a manutenção da doença e a deterioração da qualidade de vida.

Existe um aumento do risco de mortalidade e de diminuição de saúde no caso dos doentes não aderirem às terapêuticas recomendadas, com aumento da dependência, recaídas mais intensas e frequentes, risco de abstinência, recidivas e emergência de resistências. A Apifarma considera que adesão à

terapêutica constitui um agente modificador importante para os sistemas de saúde, uma vez que os custos directos das complicações atribuídas ao mau controlo de qualquer doença são três a quatro vezes superiores, quando comparadas com um bom controlo. Também os custos indirectos (diminuição da produtividade, reforma antecipada e morte prematura) apresentam uma mesma

magnitude, pelo que o controlo e aumento da adesão à terapêutica são benéficos para os sistemas de saúde.

(4)

A vacina contra a gripe sazonal está disponível nas farmácias desde o dia 1 de Outubro. A sua distribuição às farmácias é faseada de acordo com a capacidade de distribuição e de armazenamento a baixas temperaturas, prevendo-se numa primeira fase, que sejam disponibilizadas para o mercado cerca de 1,6 milhões de doses. As recomendações este ano são para que a vacina seja administrada em

Outubro/Novembro podendo, ainda, ser administrada durante todo o período do Outono/Inverno, desde que disponível.

Foi determinado pelo Secretário de Estado da Saúde que a validade das receitas médicas prescritas para a época 2007/2008 seja até 31 de Dezembro do corrente ano. Pretende-se assim evitar constrangimentos na dispensa das vacinas e funcionamento dos serviços públicos de saúde.

O número de vacinas contra a gripe vendidas em Portugal tem respondido às

necessidades, considerando os grupos populacionais prioritários identificados pela Direcção-Geral da Saúde nomeadamente, pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos ou imunodeprimidos e prestadores de cuidados de saúde.

Dados recentemente publicados pelo ONSA mostram que a estimativa da cobertura bruta da população portuguesa pela vacina anti-gripal na época de 2006/2007 foi de 14,3%, inferior à da época anterior. Esta descida foi acompanhada pelo aumento da cobertura dos grupos em risco acrescido, com um aumento significativo da taxa de vacinação no grupo 65 e mais anos para 50,4%. O objectivo da Direcção-Geral de Saúde para 2007/2008 é que a vacina cubra pelo menos 60% da população acima dos 65 anos de idade, a mais afectada por patologias relacionadas com a gripe.

Apifarma apoia campanha

da gripe

CIDADANIA ACTIVA

CIDADANIA ACTIVA

6.7

Iniciou-se em 1 de Outubro de 2007 uma campanha de vacinação contra

a gripe, desenvolvida pela DGS e que conta com o apoio da Apifarma.

O objectivo é promover uma informação de qualidade ao público em

geral, pelo que foram disponibilizados cartazes e folhetos informativos

sobre a gripe sazonal, nos serviços de saúde e farmácias.

(5)

ASSUNTOS REGULAMENTARES

ASSUNTOS REGULAMENTARES

8.9

Segundo o Estatuto do Medicamento, a não comercialização efectiva de um fármaco durante três anos consecutivos implica a caducidade da autorização de introdução no mercado ou do registo concedido pelo Infarmed, I.P.

No entanto, os medicamentos para exportação podem não ser efectivamente comercializados em Portugal mas apenas noutros mercados, ainda que tenham de ter uma AIM nacional.

As Autoridades de vários países da União Europeia, como a Áustria, a Bélgica, a Dinamarca, a Finlândia, a França, a Alemanha, a Itália e Espanha consideram que o

medicamento objecto de exportação é efectivamente comercializado. A Apifarma solicitou ao Infarmed I.P. que este

entendimento seja aplicado a Portugal.

A Proposta de Orçamento de Estado para 2008 prevê os

seguintes objectivos para a política de saúde e do medicamento:

1. Racionalização e a monitorização sistemática e compreensiva do consumo de medicamentos, contribuindo, desta forma, para

o controlo efectivo da despesa hospitalar nesta área.

Esta avaliação é reforçada pelo sistema de monitorização

implementado pelo INFARMED, e assenta na definição de um código harmonizado de medicamento para todos os hospitais do SNS, o qual serve de base a um reporte mensal dos consumos de medicamentos

e movimento assistencial por centro de custos de cada hospital.

2. Avaliação prévia de

medicamentos relativamente à introdução de novos

medicamentos nas instituições do SNS - Decreto-Lei n.º 195/2006.

A avaliação do valor terapêutico acrescentado do medicamento e a avaliação da vantagem económica comparativamente com as alternativas de tratamento existente, é fundamentada em estudos científicos e de avaliação económica de medicamentos. O processo de decisão passa ainda pela identificação do impacto orçamental associado à introdução do medicamento e, caso se decida por esta opção, pelo

estabelecimento de um contrato a dois anos com a empresa

responsável pela sua produção, em que se define o montante máximo de encargos a suportar pelo SNS com o medicamento no respectivo período.

3. Promoção dos medicamentos genéricos

Em 2008 continuarão a ser adoptadas medidas de incentivo à prescrição de medicamentos genéricos.

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2008:

Política de Saúde e do Medicamento

A Comissão Especializada de Saúde Animal realizou no passado mês de Setembro um workshop sobre o novo estatuto do

medicamento veterinário com o objectivo de informar as empresas sobre os aspectos mais relevantes do futuro regime jurídico dos Medicamentos Veterinários, cujo projecto de diploma legal se encontra em fase de conclusão pelo Ministério da Agricultura.

Foi ainda organizado um workshop sobre o Código Electrónico Datamatrix ECC 200. Em 2005, as Federações Internacional e Europeia de Saúde Animal (IFAH e IFAH-Europe) decidiram adoptar o código Datamatrix para a traçabilidade das embalagens, decisão que produzirá eficácia a partir de Janeiro de 2008. Jean-Claude Muller foi o coordenador deste projecto e veio a Portugal esclarecer todos os contornos do sistema.

NOVO ESTATUTO DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO

Comissão Especializada de Saúde

Animal organiza workshop

ESTATUTO DO MEDICAMENTO:

(6)

O Estatuto do Medicamento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto, contempla, pela primeira vez, no capítulo sobre publicidade de medicamentos de uso humano, uma norma (art. 157.º) sobre as obrigações dos Delegados de Informação Médica (DIM).

A formação científica e deontológica destes profissionais da Indústria Farmacêutica passou a ter dignidade legal. O DIM é um elo de contacto entre o profissional de saúde e a indústria farmacêutica, pelo que lhe compete fornecer ao profissional de saúde as informações sobre o medicamento, e à empresa reportar todas as informações que lhe são transmitidas, nomeadamente as reacções adversas de que tem

conhecimento.

Compete ao DIM, em cada visita, apresentar e colocar à disposição do profissional de saúde o resumo das características do medicamento que se encontra a promover, prestar informações sobre o preço e sobre o regime de comparticipação, caso exista. Não obstante o Estatuto do Medicamento prever num artigo específico regras que se aplicam ao trabalho dos DIMs, as actividades desenvolvidas por estes profissionais têm também, e de forma prioritária, dignidade deontológica desde 2005.

A última revisão do Código Deontológico da APIFARMA contempla, no art. 17.º, a obrigatoriedade dos DIMs de conhecerem e agirem em função das regras deontológicas. Constituem comportamentos deontológicos não apenas a boa informação sobre os medicamentos, mas o também o respeito pelas regras em vigor para a marcação da visita médica.

Pedro Caridade de Freitas

(Director dos Assuntos Jurídicos da Apifarma) pedro.freitas@apifarma.pt

Durante o mês de Outubro foi distribuído mais uma versão impressa do Simposium de Medicamentos e Produtos de Saúde Animal das empresas associadas da Apifarma.

Simposium de

Medicamentos

Veterinários

2007-2008

Alimentos

funcionais

O

O PPrreessiiddeennttee ddaa AAppiiffaarrmmaa,, JJooããoo AAllmmeeiiddaa L

Looppeess,, ppaarrttiicciippoouu nnoo pprrooggrraammaa ““MMaaiiss SSaaúúddee”” d

daa RRTTPP ssoobbrree aa tteemmááttiiccaa aalliimmeennttooss ffuunncciioonnaaiiss.. E

Essttiivveerraamm ttaammbbéémm eemm eessttúúddiioo aa SSuubbddiirreeccttoorraa d

daa DDiirreeccççããoo--GGeerraall ddoo CCoonnssuummiiddoorr,, MMóónniiccaa A

Annddrraaddee,, aa EEnnddooccrriinnoollooggiissttaa,, IIssaabbeell ddoo C

Caarrmmoo,, ee oo CCoommeennttaaddoorr//MMooddeerraaddoorr,, AAnnttóónniioo V

Vaazz CCaarrnneeiirroo..

O Estatuto do Medicamento

e os Delegados de Informação Médica

Global Compact reúne

na Apifarma

A Apifarma recebeu a Rede Portuguesa do Global Compact. A reunião decorreu no dia 23 de Outubro e, para além da Apifarma, contou com a participação da Associação Portuguesa de Ética Empresarial, a ADECO, a Fundação Oriente e a AESE. Para mais informações sobre o Global Compact em www.unglobalcompact.org

APIFARMA

DEONTOLOGIA

10.11

Contribution to

Society Task Force

A Federação Europeia da Indústria Farmacêutica (EFPIA) criou recentemente um novo grupo de trabalho que incide sobre os temas da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável, do qual a Apifarma faz parte.

A Apifarma e a Associação Portuguesa de Ética Empresarial pro-moveram, no final do mês de Setembro, uma acção de formação sub-ordinada ao tema "Referenciais de ética e responsabilidade social nas organizações". Esta formação teve por objectivo esclarecer os nossos associados relativamente à norma de ética e à norma de responsabili-dade social das organizações.

As apresentações estão disponíveis aos associados, na respectiva ex-tranet.

Seminário de Ética

e Responsabilidade

Social

(7)

Junho – Outubro 2007

I - Reclassificação de medicamentos quanto à dispensa ao público

O Decreto-Lei n.º 238/2007, de 19 de Junho, altera o Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto, define as regras de reclassificação de medicamentos quanto à dispensa ao público e as regras da comparticipação destes.

O Decreto-Lei vem estabelecer o procedimento de uniformização da classificação de um medicamento que, estando classificado, quanto à dispensa ao público, como sujeito a receita médica (MSRM), apresente “as mesmas composição quantitativa e qualitativa em substâncias activas, dosagem, forma farmacêutica e indicações terapêuticas que outro

medicamento classificado como medicamento não sujeito a receita médica (MNSRM)”, reconhecendo a obrigação de a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P. (INFARMED), proceder oficiosamente à uniformização da classificação (como MSRM ou como MNSRM).

Os medicamentos reclassificados ficam sujeitos ao disposto na alínea e) do n.º 1, do art. 7.º do Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho, na redacção actual, pelo que compe -te ao Ministro da Saúde decidir sobre a exclusão ou manutenção da

comparticipação, se razões de saúde pública o justificarem.

Nos termos do art. 4.º, os medicamentos objecto de reclassificação colocados nos distribuidores por grosso até 5 dias após a comunicação do Infarmed, I.P. ao titular da AIM da autorização das respectivas alterações escoam sem necessidade de alteração do acondicionamento secundário e do folheto informativo.

Da conjugação das normas legais relativas à comparticipação e ao escoamento de embalagens resulta que:

a) todas as embalagens colocadas no mercado até ao 5.º dia após a comunicação pelo INFARMED, I.P. da decisão sobre o pedido de alteração da classificação apresentado pelo titular da AIM são comercializados com comparticipação durante 180 dias,

independentemente da decisão sobre a manutenção da comparticipação;

b) após o termo do período de 180 dias, as embalagens ainda existentes no mercado escoam normalmente, ainda que sem compar ticipação, se tiver sido descomparticipado o medicamento.

Nos termos da Circular Informativa n.º 121/CD, de 24 de Julho de 2007, a dispensa ao público das embalagens em escoamento marcadas como MSRM não deverá ser efectuada nos locais de venda de MNSRM, fora das farmácias comunitárias.

II - Medicamentos Veterinários:

Em 9 de Julho foi Decreto-Lei n.º 253/2007 que regula o pagamento da taxa de comercialização dos medicamentos

veterinários, farmacológicos e imunológicos. A Taxa de comercialização passa a ser paga directamente à Direcção-Geral de

Veterinária. III – INFARMED

Desde 26 de Julho que o INFAREMED I, P tem uma nova lei orgânica publicada pelo Decreto-Lei n.º 269/2007, de 26 de Julho, que revoga o Decreto-Lei n.º 495/99, de 18 de Novembro.

Este Instituto passa a designar-se como INFARMED, I.P., ou, por extenso, INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P..

Alguns dos pontos mais significativos do novo diploma são: i) a definição das missões e atribuições do INFARMED, I.P. (art. 3.º); ii) as competências do Conselho Directivo no art. 5.º; iii) os poderes de regulação e supervisão do INFARMED, I.P., no art. 16.º; os deveres de informação e de colaboração das empresas com o INFARMED, I.P, no art.18.º.

Os principais poderes de regulação e supervisão do INFARMED, I.P., em relação aos medicamentos, constam do artigo 16.º, dos quais destacamos as seguintes

atribuições:

i) certificar medicamentos, a libertação oficial de lotes de medicamentos de origem biológica, as boas práticas de fabrico e as boas práticas de laboratório; ii) implementar o Estatuto do Medicamento e a lei dos ensaios clínicos; iii) regular e autorizar os preços dos MSRM e dos MNSRM comparticipados ou a comparticipar pelo SNS; iv) realizar estudos e pareceres relativos à acessibilidade e utilização dos medica -mentos no sistema de saúde; v) assegurar cumprimento das disposições legais aplicáveis à publicidade e informação de medicamentos; vi) desenvolver actividades de vigilância em relação ao mercado, nomea da -mente no que toca ao uso indevido de menções consubstanciando indicações terapêuticas; vii) determinar e realizar, autonomamente ou em articulação com a Inspecção-Geral de Finanças, inspecções relativas à liquidação oficiosa de taxas sobre a comercialização de medicamentos. Os deveres de informação e colaboração das empresas com o INFARMED, I.P. constam, além da legislação específica dos

medicamentos, do artigo 18.º: i) obrigação de prestar todas as informações e

declarações aos funcionários, obrigação extensível às associações representativas; ii) direito de acesso às instalações, estabeleci -mentos ou escritórios; iii) obrigação de apresentação de documentação, livros de escrituração comercial, registos, arquivos ou outros elementos.

No dia 27 de Julho foram publicados no Diário da República os novos Estatutos do INFARMED, I.P.,

IV - Medicamentos de venda livre: A nova lista de situações passíveis de automedicação foi publicada no Diário da República, de 10 de Agosto, pelo Despacho n.º 17690/2007. Este Despacho revoga o anexo ao Despacho n.º 2245/2003, de 4 de Fevereiro.

V - Farmácias:

Pelo Decreto-Lei n.º 307/2007, publicado a 31 de Agosto, foi publicado o novo regime jurídico das farmácias de oficina.

VI - Direitos de acesso aos cuidados de saúde pelos utentes do SNS:

A Lei n.º 41/2007, de 24 de Agosto, que entra em vigor a 1 de Janeiro de 2008, aprovou os termos a que deve obedecer a redacção e publicação pelo Ministério da Saúde da Carta dos Direitos de Acesso. Esta Carta visa garantir a prestação dos cuidados de saúde pelo SNS e pelas entidades convencionadas em tempo considerado clinicamente aceitável para a condição de saúde de cada utente e definir os tempos máximos de resposta garantidos e o direito dos utentes à informação sobre esses tempos.

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÂO

12.13

(8)

14.15

CIDADANIA ACTIVA

CIDADANIA ACTIVA

A Raríssimas apresentou no passado dia 10 de Setembro aos associa-dos da Apifarma o projecto “Casa associa-dos Marcos”. O objectivo desta re-união foi sensibilizar e procurar parceiros dentro da Indústria

Farmacêutica para este projecto, que conta com o Alto patrocínio de Maria Cavaco Silva.

A “Casa dos Marcos” significará um equipamento social único no mundo, que contará com as seguintes valências:

- unidade residêncial para 24 utentes - unidade autónoma para 5 utentes - unidade de cao para entre 30 a40 utentes - unidade de pré profissionalização para 20 utentes - unidade clínica-aberta ao exterior

- unidade de reabilitação-tb aberta ao exterior - unidade de desenvolvimento

- unidade de investigação

RARÍSSIMAS APRESENTA

Casa dos Marcos

32 Associações

Parceiras

A parceria da Apifarma com as

associações de doentes não pára de

aumentar e, nos últimos meses, duas

novas associações - a Associação

Portuguesa de Insuficientes Renais e

a Associação Nacional de Esclerose

Múltipla - decidiram aderir à parceria.

Todas as informações em

www.apifarma.pt.

PARCERIA APIFARMA/ASSOCIAÇÕES DE DOENTES

Presença na Feira de Saúde

2007

A parceria da Apifarma com as associações de doentes marcou pre-sença através de um stand, entre os dias 20 a 23 de Setembro no 1º Fórum Nacional de Doentes. Neste stand, a parceria disponibilizou a sua publicação “Notas de uma Parceria II”, também disponível para download no site da Apifarma.

Almeida Lopes abre Congresso

da Markinfar

Na abertura do Congresso da Markinfar, o Presidente da Apifarma ressaltou as

exigências acrescidas que impendem sobre os marketeer. Almeida Lopes referiu que o que é hoje pedido à Indústria Farmacêutica é que “invista milhões em R&D e inove, que

desenvolva e produza novas terapêuticas, que ultrapasse todas as barreiras regulamentares, que comercialize novas terapêuticas com cada vez menor retorno e que remunere os

accionistas”.

Neste quadro, incentivou os marketeers a maximizar o potenciar de cada produto e a melhorar o seu ciclo de vida e a inovar na utilização dos meios para o fazer,

nomeadamente na área da e-comunicação, da educação médica, na relação com os doentes e na criação da lealdade à marca.

(9)

INTERNACIONAL

INTERNACIONAL

16.17

A marca Pharmaportugal esteve presente na 7º edição CPhl Worldwide que decorreu de 2 a 4 de Outubro, na cidade de Milão, em Itália e que contou com a presença do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor (Fernando Serrasqueiro), com a Cônsul de Portugal em Milão (Dinah Neves) e com o Presidente da Direcção da Apifarma, João Almeida Lopes.

O stand Português esteve representado institucionalmente pela APIFARMA, pelo AICEP Portugal Global e pelo INFARMED e, ainda, por mais 12 empresas farmacêuticas. Sete empresas nacionais: Azevedos, Edol, Lusomedicamenta, Medinfar, OM

Portuguesa, Tecnimede e Vida e cinco de biotecnologia: Biocant, Eurotrials, Genebox, LEF e Bioalvo. A Bluepharma, empresa aderente ao projecto, participa com stand próprio.

Esta foi mais uma oportunidade para a PharmaPortugal comunicar e demonstrar a capacidade exportadora da indústria nacional, aumentar o reconhecimento da sua produtividade e competitividade e criar notoriedade das competências humanas, marcas e patentes próprias.

Presentes em todo o mundo, em particular na Europa, América do Sul, África e EUA,

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NACIONAL EXPORTA 328 MILHÕES DE EUROS

PhamaPortugal participa com espaço

próprio na maior feira mundial do sector

CPhl Worldwide 2007 – Milão – 2 a 4 Outubro

os produtos, serviços e tecnologias nacionais dotaram algumas empresas portuguesas com elevada credibilidade internacional.

Criada para dar visibilidade e promover a produtividade e competência das

farmacêuticas nacionais no exterior, a marca PharmaPortugal integra a APIFARMA, AICEP Portugal Global e INFARMED, unindo esforços e conhecimentos da indústria farmacêutica portuguesa paragarantir a qualidade e competitividade dos seus produtos e serviços nos mercados externos. A Indústria Farmacêutica Portuguesa tem revelado, na última década, uma notável

dinâmica de crescimento, para a qual tem contribuído a elevada intensidade tecnológica e mão-de-obra altamente qualificada sendo um sector que, no contexto da indústria transformadora portuguesa, apresenta os melhores índices de produtividade.

As exportações de produtos farmacêuticos portugueses atingiram 328 milhões de euros no ano passado, segundo previsões do AICEP Portugal Global / INE, imediatamente abaixo do Sector dos Moldes e acima do Vinho do Porto.

(10)

18.19

INTERNACIONAL

INTERNACIONAL

Presidente da Associação

Europeia de Meios de

Diagnóstico

in vitro

visita

Portugal

A Comissão Especializada de Meios de Diagnóstico in vitro organizou, no mês de Setembro, uma reunião em Portugal com o Presidente da Associação Europeia de Meios de Diagnóstico in vitro, Jean-François de Lavison, com o objectivo de discutir os temas sectoriais em agenda na Presidência Portuguesa da Comissão Europeia. Esta reunião contou com os representantes de todos os estados membros.

Europa: o mercado de

Meios de Diagnóstico

in vitro

Em 2006, o mercado europeu da indústria de meios de diagnóstico in vitro representou, em termos de vendas, 9 mil milhões de euros, segundo dados da Associação Europeia de Meios de Diagnostico in vitro. Pela primeira vez, foi feita uma análise macroeconómica dos 27 estados membros da Europa, o que contribui para uma clarificação deste mercado. Em média, as vendas de meios de diagnóstico in vitro, na maioria do países europeus, representam menos de 2% dos gastos totais em saúde.

O medicamento

e parcerias Atlânticas

O PharmaPortugal organizou, em conjunto

com a ALANAC (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais) um roadshow ao Brasil que decorreu entre 22 e 26 de Outubro. O evento contou com contactos empresariais e visitas a empresas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Paralelamente, no dia 25 de Outubro decor-reu um Seminário intitulado “O Medicamento e as Parcerias Atlânticas”. O evento, consti-tuído por dois painéis e debate, contou com associações empresariais, bem como enti-dades regulamentares dos dois países. O primeiro painel, intitulado “A indústria far-macêutica na busca de vias de desenvolvi-mento conjunto”, abordou os seguintes temas:

• Mercados e sistemas de saúde

• As indústrias farmacêuticas do Brasil e de Portugal

• Vias de desenvolvimento: que sinergias e complementaridades em face das limi-tações e importância da coordenação com as Agências.

O segundo painel “A importância da parceria entre Agências como base para o desenvolvi-mento industrial” abordou:

• O relacionamento das Agências com a indústria farmacêutica

• A colaboração entre as Agências do Medicamento dos dois países

(11)

Referências

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