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CÉLULAS TRONCO E REGENERAÇÃO 07/06/2016

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(1)

CÉLULAS TRONCO E REGENERAÇÃO

07/06/2016

(2)

Desenvolvimento pós-natal

regeneração

(3)
(4)

RÁPIDA REVISÃO

(5)

célula-tronco

células-

progenitoras

células-

diferenciadas

(6)

Tipos de regeneração

• Regeneração mediada por células-tronco

• Epimorfismo

• Morfolaxia

• Regeneração compensatória

REATIVAÇÃO do desenvolvimento em período pós-embrionário

(7)

Tipos de regeneração

MORFOLAXIA Redefinição dos segmentos axiais no tecido remanescente.

EPIMORFISMO

Desdiferenciação de células adultas para um estado mais indiferenciado.

Crescimento do tecido remanescente e padronização deste.

REGENERAÇÃO COMPENSATÓRIA Células diferenciadas se dividem, dando

origem a novas células

(8)

distal proximal

Revisão

(9)

Regeneração na salamandra Ambystoma maculatum

1.O membro regenera só a região amputada

2. O membro regenera essas partes na “ordem certa” (proximal→distal) 3. Todos os componentes do membro são

regenerados: músculo, cartilagem, osso etc..

(10)

O estágios da regeneração:

AEC - apical ectodermal cap bs -blastema

formação do coto

desdiferenciação

regeneração

(11)

Regeneração na salamandra Ambystoma maculatum

retração da epiderme e dos músculos

proliferação

7dias

2 dias 5 dias

Células da epiderme migram para o ápice, dando origem ao cap ectodérmico apical

(12)

Regeneração na salamandra Ambystoma maculatum

DESDIFERENCIAÇÃO

A: mesênquima apical

U e R: tecido pré-cartilaginoso que dará origem à ulna e radio C: ossos do carpo

D: dígitos H: húmero P: coto M: músculo

8 dias 9 dias 10 dias

Início da

REDIFERENCIAÇÃO

(13)

v

(14)

Lo et al, 1993 Proc Natl. Acad Sci, 90, 7230

(15)

Lo et al, 1993 Proc Natl. Acad Sci, 90, 7230

cartilagem

9 dias após a implantação das células marcadas

(16)

Lo et al, 1993 Proc Natl. Acad Sci, 90, 7230 13 dias após a

implantação das células marcadas

as células marcadas foram encontradas espalhadas pelo membro regenerando

(17)

• Trombina é liberada na amputação

• Células musculares voltam a proliferar em resposta à trombina

• Células musculares de camundongos não respondem à

trombina, embora sejam capazes de desdiferenciar quando

colocados em contato com o blastema de salamandra

(18)

Como as células do blastema proliferam?

Como elas “sabem” em quais tipos celulares elas vão diferenciar?

Como elas reconhecem o eixo proximal-

distal?

(19)

Tweedy John Todd, 1823

“On the Process of Reproduction

of the Members of the Aquatic Salamander”

Primeira descrição da dependência do nervo na regeneração

do membro de salamandras

(20)

A DENERVAÇÃO impede a regeneração

Marcus Singer, 1940s-1950s

(21)

nAG = newt anterior gradient protein

(22)

Kumar e colaboradores identificaram

nAG através da técnica de duplo híbrido

em levedura (yeast two hybrid system)

(23)

“isca”

(nesse estudo a isca foi Prod-1)

“presa

(a ser “fisgada”

pela isca)

A presa aqui foi uma biblioteca de cDNA de blastema de membro

amputado de salamandra

(24)

Kumar et al, 2007 Science 318: 772-777

control nAG

Regeneração depende de nAG secretada pelos nervos nAG = newt anterior gradient protein

(25)

Endo et al. Dev Biol. 2004 Jun 1;270(1):135-45

Só inervação

formação de uma saliência, que Logo regride

Inervação é necessária, mas não é suficiente

(26)

Fibroblastos da derme migram para a região da lesão

Endo et al. Dev Biol. 2004 Jun 1;270(1):135-45

Dil - corante

D – distal P – proximal

migração dos fibroblastos independe de inervação

(27)

A inervação ectópica + explante de pele é SUFICIENTE para criar um membro ectópico

Qual é o papel do explante de pele na regeneração do membro?

(28)

Desenv. Regeneração

A expressão de FGF8 pela AEC durante a regeneração em salamandras se assemelha a do desenvolvimento

Sem FGF

o blastema

regride

(29)

Modelo:

(30)

O blastema é semelhante à zona de progressão

mesenquimal do membro em desenvolvimento

(31)

O blastema exibe uma programação antero- posterior:

O blastema distal gera

estruturas distais

(32)

MHCI muscle-specific-myosin heavy chain

Kragl et al, 2009 Nature 460: 60-65

Células do blastema mantém a sua especificação

transplante de cartilagem

membro expressando GFP membro selvagem

blastema

(33)

http://sciencemags.blogspot.com/2009/08/cellular-view-of-regeneration.html

Existe uma “memória” da origem das células que repopulam.

(34)

Han et al. 2003, Development 130, 5123-5132

Msx-1 é essencial para a regeneração do coto

Amputação de membro de embrião de camundongo – modelo

de regeneração de vertebrados superiores

(35)

Han et al. 2003, Development 130, 5123-5132

Expressão de BMP4 está diminuída em animais Msx1 -/-

Adição de BMP4 resgatra o fenótipo

(36)

Semelhanças com o desenvolvimento de membros na embriogênese

Park et al., 2009, GENES & GENOMICS 31 (6) : 457-466 (December 2009)

expressão de Msx-1 embrião

coto

regenerando

(37)

• NERVOS, AEC são essenciais na proliferação do blastema

• Msx-1, FGF8, BMP4 e nGA estão envolvidos no processo de regeneração

Conclusões:

(38)

Como o blastema “sabe” em que nível do

eixo proximal-distal o corte ocorreu?

(39)
(40)

O ácido retinóico pode“reprogramar”

a identidade

próximo-distal do

membro doador

Controle

(41)

Efeito da vitamina A (um retinóide) na regeneração do membro de salamandra

Controle Ac Retinoico

regeneração

+ ác retinóico

Novo úmero, ulna, radio, ossos do carpo e dígitos!

amputação

(42)

Como o ác retinóico atua??

(43)

NORMAL Sem Ac Ret.

Hox b4 Ho xd 4

Houle et al., Development. 2003 Dec;130(26):6555-67.

A sinalização da via do ácido retinóico é necessária para manter o

padrão Hox no eixo Antero-posterior do embrião

(44)

Hox A13 Hox A9 Desenvolvimento Regeneração

Os Hox do desenvolvimento são expressos durante a regeneração, mas de forma diferente

Gardiner et al., Development. 1995 Jun;121(6):1731-41.

(45)

Mercader et al, 2005 Development 132, 4131-4142

Ác retinoico controla a expressão de Meis1 e Pbx1

Células do blastema eletroporadas com plasmídeo GFP ou

plasmídeo que expressa Meis1+Pbx1+GFP

(46)

http://mediasource-01.mediares.ucl.ac.uk/talks/Prof_Jeremy_Brockes_Mechanisms_underlying_limb_regeneration_in_an_adult_vertebrate-video.m4v

(47)

Tipos de regeneração

• Regeneração mediada por células-tronco

• Epimorfismo

• Morfalaxia

• Regeneração compensatória

REATIVAÇÃO do desenvolvimento em período pós-embrionário

(48)

Hydra

No tronco as células migram e proliferam

(49)

http://www.pnas.org/content/103/16/6208/F3.expansion.html

A hidra regenera a cabeça e o pé na ausência de proliferação celular Após lesão, ocorre uma redefinição das células remanescentes.

hs

(50)

Gradiente ativador de cabeça

Gradiente ativador de pé

Diferentes capacidades morfogenéticas do corpo da Hydra (Parte 1)

(51)

Diferentes capacidades morfogenéticas do hipostômio e do pé da Hydra (Parte 2)

(52)

Gradiente inibidor de cabeça

(53)

O hipostômio é um centro organizador

Animal recipiente corado com tinta

Tecido do hipostômio transplantado Tecido do sub-hipostômio transplantado

(54)

Conclusões:

• Existem DOIS gradientes ativadores (de cabeça e de pé) e UM gradiente inibidor (de cabeça);

• O hipostômio é um centro organizador

(55)

Expressão de Wnt no hipostômio

Wnt GSK3

estabilização de β-catenina

(56)

Em uma hidra jovem a proximidade entre a cabeça e o pé não permite a formação de um novo broto

(57)

Tipos de regeneração

• Regeneração mediada por células-tronco

• Epimorfismo

• Morfalaxia

• Regeneração compensatória

REATIVAÇÃO do desenvolvimento em período pós-embrionário

(58)

• Os lobos removidos não regeneram

• A parte que não foi removida repõe a parte faltante até atingir o tamanho normal do fígado

• Mecanismo através do qual o fígado mantém o seu tamanho

original após a regeneração é desconhecido (suspeito – ács biliares)

(59)

Há 5 diferentes tipos de células no fígado:

Hepatócios

Células dos ductos

Células Ito (armazenamento de gordura) Células endoteliais

Células de Kupffer (macrófagos)

NÂO HÁ DESDIFERENCIAÇÃO, essas células mantém a sua

identidade diferenciada e entram no ciclo celular dessa forma, gerando

novas células do mesmo tipo.

(60)

Tecido não

lesionado não

responde a HGF

(61)

PRÓXIMA AULA

Referências

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