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Saúde Ocupacional e o Controle de Infecção. Marta Ramalho Instituto de Infectologia Emílio Ribas / GVE-SJC

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(1)

Saúde Ocupacional e o

Controle de Infecção

(2)

Riscos Ocupacionais para os

Profissionais da Área da Saúde

(3)

Risco Biológico

O trabalhador da área da saúde tem risco maior

que a população geral de adquirir infecções?

Depende da população atendida

Depende do nível de atenção à saúde do trabalhador

Depende do nível de treinamento do trabalhador

Depende da existência de medidas de controle de

infecção

Depende do nível de proteção contra doenças

(4)

Risco Biológico

Quais são as principais doenças que podem ser

transmitidas do paciente para o trabalhador da área da saúde?

HIV Baixo risco

Hepatite A Baixo risco Escabiose Baixo risco

Coqueluche Risco intermediário Tuberculose Risco intermediário Varicela Alto risco (variável) Sarampo Alto risco (variável) Influenza Risco variável

(5)

Risco Biológico

Quais os principais patógenos veiculados pelo sangue?

HIV Transmissão entre 0,03 e 0,3 %

Quimioprofilaxia eficaz (recomendação do M.S.)

HEPATITE B Transmissão de 6 a 30 %

Antes da vacinação: entre 8700 e 12000 casos de hepatite B entre trabalhadores da área da saúde nos EUA

Eficácia da vacina anti-Hepatite B e da imunoglobulina

HEPATITE C Transmissão de 1,7%

Alto risco de evolução para cronicidade

(6)

HIV x

Profissionais da Área da Saúde

Maio de 2011 (EUA): 57 casos documentados

46 relacionados a acidentes perfurocortantes

49 relacionados a exposição a sangue

24 enfermeiros, 16 técnicos de coleta, 6 médicos

143 casos possíveis

04 casos documentados no Brasil (+ ????)

Novo caso em SP investigado em 2014

(7)

Aquisição Ocupacional do HIV entre

Profissionais da Área da Saúde (EUA)

(8)

Primeiro Caso de AIDS Ocupacional entre

Profissionais da Área da Saúde - Brasil

(9)

Fatores de Risco x Aquisição de HIV

Estudo caso-controle retrospectivo

Fatores de risco

sangue visível na agulha

agulha retirada diretamente de veia ou artérialesão profunda

paciente terminal

ausência de profilaxia com AZT (proteção ≈ 81%)

MMWR Morb Mortal Wkly Rep 1995;44:929 Cardo, NEJM 1997;337:1485

(10)

Profilaxia Pós-Exposição

1as recomendações: junho/ 1996

Uso de AZT, 3TC e/ou IDV

MMWR 1996:45:468-472

Novas questões:

Drogas novas

Pacientes com sorologia anti-HIV desconhecidaGrávidas

Paciente com HIV resistente

Maio/ 1998: novas recomendações

Considera exposição x status para HIV

(11)

Recomendações 2001 - CDC

Atualização de recomendações para HBV e

HCV

Possibilidade de outros regimes de drogas

Descrição de falências com PPE

Reforço da necessidade de seguimento

MMWR 2001;50 (RR-11) Regime básico: Regime expandido:

AZT+3TC + IDV ou NFV ou EFV ou ABC 3TC+d4T ou Kaletra

(12)

HIV+ assintomático ou carga viral baixa

(1)

HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada (1)

Fonte ou sorologia anti-HIV desconhecidas ) HIV negativo + grave - grave Em geral, não se recomenda( 2) - grave + grave Em geral, não se recomenda ( 2) Não se recomenda Não se recomenda 3 drogas(*) 2 drogas(*) Grande volume Pequeno volume 2 drogas Considerar 2 drogas 3 drogas 3 drogas

+ grave: agulha de grosso calibre e grande lúmen, lesão profunda, sangue visível no objeto contaminante ou agulha usada

recentemente em artéria ou veia do paciente-fonte. - grave: lesão superficial , agulha sem lúmen.

pequeno volume: poucas gotas de material biológico de risco.

grande volume: contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco.

(1) Estudos em exposição Sexual e transmissão vertical sugerem que indivíduos com carga viral < 1500 cópias/ ml apresentam um risco muito reduzido de transmissão do HIV.

(2) Considerar uso em locais com alta prevalência de indivíduos HIV+ ou história epidemiológica para HIV e outras DST.

Pequeno volume Grande volume 2 drogas 3 drogas

Exposição percutânea. Exposição de membrana - mucosa e pele não intacta.

(13)

CDC 2005 / MS - 2006

Esquema Duas drogas Três drogas

Primeira escolha AZT + 3TC AZT + 3TC + EFZ AZT + 3TC + IDV/r AZT + 3TC + LPV/r

Segunda escolha d4T + 3TC d4T + 3TC + EFZ d4T + 3TC + IDV/r d4T + 3TC + LPV/r

(14)

Suplemento III - Consenso de ARV

Jan/ 2011

Esquema

Duas drogas

Três drogas

(15)

 The use of occupational PEP is based on limited direct evidence of effect.

However, it is highly unlikely that a definitive placebo-controlled trial will ever be conducted, and, therefore, on the basis of results from a single case-control study, a four-week regimen of PEP should be initiated as

soon as possible after exposure, depending on the risk of seroconversion. There is no direct evidence to support the use of multi-drug antiretroviral regimens following occupational exposure to HIV. However, due to the success of combination therapies in treating HIV-infected individuals, a

combination of antiretroviral drugs should be used for PEP. Healthcare workers should be counseled about expected adverse events and the strategies for managing these. They should also be advised that PEP is

not 100% effective in preventing HIV seroconversion. A randomized

controlled clinical trial is neither ethical nor practical. Due to the low risk of HIV seroconversion, a very large sample size would be required to have enough power to show an effect. More rigorous evaluation of adverse events, especially in the developing world, are required. Seeing that

current practice is partly based on results from individual primary animal studies, we recommend a formal systematic review of all relevant animal studies.

(16)
(17)

Risco Biológico

Quais os principais patógenos veiculados pelo

sangue? Como prevenir?

HIV: Transmissão entre 0,09 e 0,3 %

Quimioprofilaxia eficaz (recomendação do Min. Saúde)

HEPATITE B:

Transmissão de 6 a 30 %

Antes da vacinação: 8700 a 12000 casos de hepatite B

entre PAS/ ano nos EUA

Eficácia da vacina anti-Hepatite B e da imunoglobulina

HEPATITE C: Transmissão de 1,7%

Alto risco de evolução para cronicidade

(18)

HEPATITE B: Conduta Pós-Exposição

Funcionário exposto Fonte HBsAg + Fonte HBsAg - Fonte desconhecida ou não testada

Não vacinado HBIG e iniciar vacinação Iniciar vacinação Iniciar vacinação Vacinado Com resposta Sem resposta Resposta desconhecida Sem terapia HBIG (2x ?) e reiniciar vacinação

Testar para anti-HBs:

a) se adequada, sem terapia b) se inadequada, HBIG e vacina Sem terapia Sem terapia Sem terapia Sem terapia

Se alto risco, tratar como HBsAg +

Testar para anti-HBs: a) se adequada, sem terapia

(19)

HEPATITE B: Conduta Pós-Exposição

Vacina contra hepatite B

 Baixo custo  Proteção longa  Fácil aquisição

Imunoglobulina contra

hepatite B

 Custo= até R$2.790,00/ 3 ml  Proteção = 4 meses  Obtenção difícil

(20)

Risco Biológico

Quais os principais patógenos veiculados pelo

sangue? Como prevenir?

HIV: Transmissão entre 0,09 e 0,3 %

Quimioprofilaxia eficaz (recomendação do Min. Saúde)

HEPATITE B: Transmissão de 6 a 30 %

Antes da vacinação: entre 8700 e 12000 casos de hepatite B entre trabalhadores da área da saúde nos EUA

Eficácia da vacina anti-Hepatite B e da imunoglobulina HEPATITE C:

Transmissão de 1,8%

Alto risco de evolução para cronicidade (85% crônicos; 70% hepatopatas)

Sem vacina disponível; imunoglobulina não é eficaz

(21)

RISCO BIOLÓGICO OCUPACIONAL

Estratégias de Prevenção

Melhorias no campo da engenharia

Melhoria das práticas de trabalho e legislação

Melhoria dos equipamentos de proteção

(22)

Acidentes Ocupacionais com

Exposição a Fluidos Biológicos - Brasil

Para o bem:

Programa estadual e federal

Possibilidade de realização de teste rápido

Disponibilidade de drogas

Para o mal:

Dados epidemiológicos escassos dos acidentes

Estratégias de prevenção com atraso e sem

aferição de eficácia

(23)

Em São Paulo, Brasil...

Instituto de Infectologia Emílio Ribas: 1985

Hospital São Paulo (UNIFESP): 1992

Centro de Referência e Treinamento DST/

(24)

HISTÓRICO

2000: lançamento do SINABIO (PE DST AIDS – SP).

2005: protocolo de acidentes da Saúde do

Trabalhador.

2006: encerramento do SINABIO.

2006: início das notificações pelo SINAN-NET (rede

(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)

DESAFIOS AOS NVH EM

ACIDENTES BIOLÓGICOS

Reduzir subnotificação

Convocar faltosos (prioridades?)

Investigar possíveis conversões

(31)

AMBULATÓRIO DE ACIDENTES - IIER

Risco Ocupacional – IIER/2007

Início em 1985

> 8000 atendimentos

HIV  NENHUMA soroconversão documentada

HBV  02 casos

(32)

AMBULATÓRIO DE ACIDENTES - CRT

Início em 1993

> 1600 atendimentos

HIV  UMA soroconversão documentada

HBV  NENHUMA soroconversão documentada

(33)

DESAFIOS

Reconhecer a importância dos acidentes com

exposição a fluidos biológicos

Reduzir subnotificação dos acidentes

Desburocratizar atendimento

Conhecer e avaliar acidentes notificados

Realizar trabalhos em prevenção

Agulhas no lixoReencape

Programas de prevenção

(34)

DESAFIOS 2

Racionalização da profilaxia

Maioria dos acidentes com fonte desconhecida =

profilaxiaRisco “real”? 0,3%= 3 em 1.000 0,3% x 3%= 0,009% ou 1:11.111 0,3% x 0,5% x 50% x 5%= 0,0000375% ou 1:2.666.666

Loterias – Jogo simples:

Mega Sena: quadra 1:2.332

quina 1:154.518

sena 1:50.063.860

(35)

Problemas da Vida Real

Demissões durante o seguimento

Soroconversões e fraudes

O Profissional de saúde infectado

 HIV/HBV/HCV

Soropositivos no Exame Inicial

 P.M.

(36)

Textos para consulta

NR 32 - NORMA REGULAMENTADORA

DE SEGURANÇA E SAÚDE NO

TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS

DE SAÚDE (Ministério do Trabalho e

Emprego)

Portaria 777/ 2004 (Ministério da Saúde) –

Notificação obrigatória dos acidentes

(37)
(38)

Introdução

EUA: ressurgimento da tuberculose como

resultado de corte de recursos e SIDA no

final da década de 80

Brasil, 2012: 34 casos/100.000 hab

Ministério da Saúde, 2013

SP: coinfecção tuberculose x SIDA = 11%

(39)

Transmissão Hospitalar de

Tuberculose

Década de 30: documentação de transmissão

entre estudantes de enfermagem.

JAMA 1941;117:839

Inquéritos dos 90’s: conversão de PPD entre

0,3 e 5,5%.

ICHE 1995;16:129-140

CDC, 1990-92: investigação de 09 surtos de

TB-MDR

Mortalidade de 14 a 93%.

(40)

Transmissão Hospitalar de

Tuberculose

Mais recentemente (BR): importância de

medidas de controle na redução do risco.

Int J Tuberc Lung Dis 2005;9:1335-1342

Revisão sistemática de Tb em PAS:

 Infecção latente – 54% (33 a 79%)

 Risco anual – 0,5 a 14,3%

 Incidência anual de tuberculose – 25 a 5361/ 100000 hab

(41)

Controle de Transmissão da Tuberculose

em Instituições de Saúde

1994 - Guia do CDC

10 nível - medidas administrativas: reduzir o

risco de exposição a bacilíferos

20 nível - medidas de engenharia: prevenir a

disseminação e reduzir as concentrações de partículas infectantes

30 nível - medidas de proteção individual:

proteção respiratória pessoal nas áreas de risco de exposição à tuberculose

(42)
(43)

Tuberculose Intra-Hospitalar - IIER

1996:

três

casos

de

tuberculose

entre funcionários

Janeiro/ 1997: programa de controle

de tuberculose intra-hospitalar

Medidas de 03 níveis:

1

o

nível ou administrativas

2

o

nível ou de engenharia

(44)

Medidas Administrativas

Criação de política visando a rápida identificação,

isolamento e tratamento dos pacientes com

tuberculose

Implementação de práticas de trabalho efetivas

entre os trabalhadores

Educação, treinamento e orientação dos

profissionais de saúde

Investigação e identificação de infecção e doença

por tuberculose em profissionais de saúde

(45)

Diagnóstico, Isolamento e

Tratamento Precoces

Pesquisar sinais/ sintomas de Tb ativa

Avaliar (Rx e baciloscopia) os suspeitos

Iniciar as precauções para Tb

Iniciar o tratamento logo após a confirmação

(46)

SUSPEIÇÃO PRECOCE TUBERCULOSE

Abstract presented at the 4th International Conference at the Hospital Infection Society

(47)

Pacientes com diagnóstico de

tuberculose pulmonar ou extra-pulmonar,

independentemente do tempo de tratamento prévio, exceto se houver 03 baciloscopias negativas em paciente em tratamento.

T

S+

S-

N

(48)

T

S+

S-

N

Pacientes

sem sintomas respiratórios

ou

com sintomas respiratórios + 03 baciloscopias negativas.

(49)

T

S+

S-

N

FORTE SUSPEITA DE TB

Pacientes que apresentam sintomas respiratórios e que o diagnóstico de TB é

muito provável.

FRACA SUSPEITA DE TB

Pacientes que apresentam sintomas respiratórios para

com diagnóstico pouco provável de TB (PCP, BCP,

(50)

Avaliação do projeto TSN – 10 anos de seguimento Pacientes-dia e Visitas da CCIH

(51)

Avaliação do projeto TSN – 10 anos de seguimento

Pacts de alto risco de transmissão de tuberculose (T e S+)

(52)

Avaliação do projeto TSN – 10 anos de seguimento

Aderência à classificação e número de visitas da CCIH

86 94 89 77 80 56 68 77 79 89 0 50 100 150 200 250 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 % pacientes classificados Número de visitas/ ano

(53)
(54)

Avaliação do projeto TSN – 10 anos de seguimento Aderência à classificação geral e dos tuberculosos

94 89 77 80 56 68 77 79 89 87 94 88 80 82 71 84 91 79 91 86 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 % pacientes classificados

(55)

Avaliação do projeto TSN – 10 anos de seguimento Erros de classificação e Erros de Isolamento

(56)

Conclusões

Sistema de isolamento com alta aderência e boa

compreensão.

Isolamento precoce para casos suspeitos e

confirmados de tuberculose.

Aplicabilidade simples; sem gasto extra de dinheiro.

Maior limitação: sem estudo de eficácia.

Necessidade de estímulo constante.

Melhora da relação CCIH / Equipe de saúde

Possibilidade de aplicação em hospitais com pacientes

(57)

Medidas Administrativas

Criação de política visando a rápida identificação,

isolamento e tratamento dos pacientes com

tuberculose

Implementação de práticas de trabalho efetivas entre

os trabalhadores

Educação, treinamento e orientação dos profissionais

de saúde

Investigação e identificação de infecção e doença por

(58)

Medidas Administrativas

Criação de política visando a rápida identificação,

isolamento e tratamento dos pacientes com

tuberculose

Implementação de práticas de trabalho efetivas entre

os trabalhadores

Educação, treinamento e orientação dos profissionais

de saúde

Investigação e identificação de infecção e doença por

(59)

Educação, Treinamento e

Orientação dos Funcionários

Treinamento periódico para Tb, incluindo

dados da instituição

Educação

em

Tb:

patogênese

e

risco

ocupacional

Ênfase em práticas de trabalho que reduzam

(60)

Medidas Administrativas

Criação de política visando a rápida identificação, isolamento

e tratamento dos pacientes com tuberculose

Implementação de práticas de trabalho efetivas entre os

trabalhadores

Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde

Investigação e identificação de infecção e doença

por tuberculose em profissionais de saúde

(61)

Transmissão Hospitalar de

Tuberculose

Brazil

Silva, 2002

Avaliação entre estudantes de medicina (RJ).

Conversão de TT = 3,9% (maior entre estudantes

avançados).

Maciel, 2005

Avaliação entre estudantes de enfermagem (ES).

(62)

Programa Municipal de Controle da Tuberculose –

São Paulo

Ano 2007

Notificações: cerca de 6500.

 125 em profissionais da área da saúde

 3% das notificações de hospitais particulares

Dois hospitais classe AAA:

 2006: 13 notificações  2007: 21 notificações

(63)

Risco para Tuberculose - EUA

(por unidade, por setor)

Baixo: < 6 pacientes com tb pulmonar por ano.

Intermediário: ≥ 6 pacientes com tb pulmonar

por ano e conversão anual de TT < 2% entre

PAS.

Alto: ≥ 6 pacientes com tb pulmonar por ano

(64)

Aconselhamento e Avaliação

dos Funcionários

Aconselhamento a todos os funcionários

sobre

tuberculose,

sobretudo

em

imunodeprimidos

Realização

de

PPD

na

admissão

e

periodicamente

(65)

Teste tuberculínico

Indicações:

Profissionais recentemente admitidos;

Profissionais que referem contato freqüente

(66)

Teste tuberculínico

Aplicação por enfermagem “aferida”.

Injeção de 2 UT de PPD Rt23 por via

intradérmica; leitura com 48 a 72 h.

(67)

Teste tuberculínico

Se TT < 10 mm; repetir após 7 a 10 dias

(booster); se permanecer negativo, repetir 6 a

12 meses após.

Se TT ≥ 10 mm, significa contato prévio com

o M. tuberculosis.

Adoecimento de 5% nos dois anos subseqüentes

ao contato (importância da quimioprofilaxia).

(68)

Quimioprofilaxia

Indicação:

Convertores recentes ao PPD (aumento ≥ 10

mm em relação ao último teste)

Como fazer:

Isoniazida 300 mg/ dia; 6 meses.

(69)

BCG para Funcionários

Recomendação do CDC

alta percentagem de Tb MDR

transmissão de Tb MDR provável

outras precauções implantadas e sem sucesso

OBS: aconselhamento aos funcionários

MMWR 1996;45(RR-4):1-18

Recomendação do Ministério da Saúde –

abolida em 2003

Manual de Normas para o Controle da Tuberculose, MS, 1995 2o Informe Técnico sobre a Vacinação/ Revacinação BCG, MS, 1994

(70)

Investigação e identificação de infecção e

doença por TB em profissionais de saúde

Realização de inquéritos tuberculínicos para

todos os funcionários e médicos residentes/

estagiários.

Novos funcionários e médicos residentes

Questionário, PPD com booster

Avaliação dos reatores fortes

Funcionários antigos

Revisão de resultados prévios de PPD, novo

teste nos fracos/não reatores

(71)

Inquérito Tuberculínico -1

Período

02 a 06/ 1997

Profissionais testados

201 (11%)

Reatores fortes (após

booster)

50,7%

Conversão ao booster

12/ 71 (16,9%)

Reatores fracos

49,3%

(72)

Inquérito Tuberculínico -2

Período

08/ 1998 a 08/ 1999

N

o

de testados

61

Reatores fortes

33,3%

(73)

Medidas de engenharia

Controle da fonte de infecção pelo uso de

exaustão

Ventilação geral

(74)
(75)

Medidas de engenharia

Controle da fonte de infecção pelo uso de

exaustão

Ventilação geral

(76)

Ventilação Geral

Diluição e remoção de contaminantes

Finalidade: reduzir a concentração de contaminantes

6 a 12 trocas de ar/ hora

Controle de fluxo de ar nos quartos

Finalidade: garantir fluxo de ar ótimo

Controle de fluxo de ar no hospital

Finalidade: conter ar contaminado em áreas restritas

Fluxo de ar dos corredores para os quartos

(77)

Medidas de engenharia

Controle da fonte de infecção pelo uso de

exaustão

Ventilação geral

(78)

Purificação do Ar

Utilização de filtro HEPA

Remoção de 99,97% das partículas 0,3μm

Alocação: ducto de exaustão ou unidades no quarto

(79)

Medidas de proteção pessoal

Uso do equipamento de proteção respiratória

individual

(Respirador N95)

Capacidade de filtração:95% de partículas de 1μm

Teste de colocação e vazamento

(80)

No Brasil: Proteção Respiratória

N94 (ou PFF2)

Certificado de Aprovação

(81)

Medidas administrativas

Medidas de engenharia

(82)

Passos Iniciais

Criação de grupo de controle de tuberculose

Avaliação de risco:

1. Revisão dos dados da comunidade

2. Revisão dos casos tratados no hospital

(83)

Passos Iniciais

5. Avaliação de “marcadores de eficiência”:

Δ t da admissão até suspeição/ diagnóstico de Tb

Δ t de realização de exames (etapas)

Δ t da admissão ao isolamento e tratamento

Duração do isolamento

Informações adicionais (internação prévia,

adequação do tratamento, escarros de

(84)

Passos Iniciais

6. Revisão das práticas de controle de

tuberculose

7. Revisão da avaliação ambiental e dos

procedimentos de manutenção

(85)
(86)

Varicela

1991 a 2005: 43 casos de transmissão de

varicela hospitalar

01 funcionário com varicela hospitalar em 199701 estagiária com varicela em 1999

01 residente com varicela em 200101 residente com varicela em 200501 médico com varicela em 2014

2000: inquérito epidemiológico e sorológico;

2003: epidemia de varicela em São Paulo;

surto na creche da instituição (04 casos).

(87)

Varicela

Checar história de varicela prévia entre

contratados

Checar vacinação entre contratados

Checar sorologia nos casos duvidosos

(88)

Sarampo

1997: epidemia em SP

IIER: 02 casos; bloqueio precoce

Surto na BA em 2006/2007: sem casos em São

Paulo

2010/ 2014: casos autóctones em SP;

investigação rápida

(89)

Sarampo

Checar vacinação dos funcionários

(90)

Influenza

1

a

campanha: 1999 –

Serviço de Epidemiologia

Estratégia: equipe móvel

1432 vacinados (> percentual entre

estudantes e terceirizados)

Maior impacto da equipe móvel para

(91)
(92)

Influenza

Estratégia atual: equipe móvel na campanha

anual.

Campanha especial contra H1N1.

(93)

Meningite meningocócica

N

o

de casos de 1999: 138

60%: N. meningitidis B

40%: N. meningitidis C

N

o

de casos de aquisição hospitalar

(1989-2014): 00

(94)

Rubéola

2000: surto(?), epidemia(?) em SP

Orientação CVE: bloqueio dos casos

Referências

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