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A INVISIBILIDADE DA MULHER NEGRA NAS NARRATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENFRENTAMENTO AO ZIKA VÍRUS

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A INVISIBILIDADE DA MULHER NEGRA NAS NARRATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENFRENTAMENTO AO ZIKA VÍRUS

Ivana Marcia Moraes Braga1

Resumo

Este artigo aborda como as mulheres negras e pobres apesar de serem as mais afetadas pela epidemia de zika vírus no Brasil foram inivisibilizadas nas narrativas do governo e da imprensa sobre as políticas públicas de enfrentando à doença.

Também debate a categoria interseccionalidade na formulação de políticas públicas para pensar estratégias que contemplem especificidades de gênero, raça e classe social.

Palavras-chave: políticas públicas, zika vírus, mulheres negras, interseccionalidade.

Abstract

This article discusses how black and poor women, despite being the ones most affected by the zika virus epidemic in Brazil, are not mentioned in the government and press narratives about the public policies facing the disease. Also discusses intersectionality as category to formulate public policies that consider specificities of gender, race and social class.

Keywords: Public policies, zika virus, black women, intersectionality.

1 Graduada em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão, cursa especialização em Projetos Sociais e Políticas Públicas no Senac Santo Amaro e é mestranda em Políticas Públicas no Programa de Pós-Graduação da UFMA.

iva.braga@gmail.com

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I.

No dia 1º de fevereiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em decorrência dos numerosos casos de alterações e complicações neurológicas em fetos que o Brasil registrava desde outubro de 2015. Este fato dá visibilidade internacional a uma epidemia que o país vivia às vésperas de sediar os Jogos Olímpicos.

Relevante destacar que inicialmente o que mais chamava atenção era o surto de microcefalia - grave desproporção craniofacial causada pela destruição do tecido cerebral. Mas em julho de 2015, a OMS atualizou a caracterização para síndrome congênita secundária do zika vírus, a partir de estudos das condições clínicas e achados de neuroimagem dos bebês infectados. A síndrome causa alterações e malformações diversas como excesso de pele no couro cabeludo, hérnia umbilical, epilepsia, anormalidades oculares que podem levar à cegueira, alterações na audição além de outras complicações nos ossos, nas articulações e no sistema nervoso central que afetam o desenvolvimento psicomotor (EICKMANN et al, p. 1-2, 2016).

Em novembro de 2015, houve a confirmação de que o vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti, também transmissor da dengue e da chikungunya, e que a síndrome é contraída a partir da transmissão vertical, mãe-bebê.

infecciosas (Boletim Epidemiológico Volume 48, N° 6 – 2017, Ministério da Saúde), que analisou os dados do período de 8/11/2015 a 14/01/2017, ao todo, foram notificados 10.232 casos suspeitos de recém-nascidos e crianças, dos quais 2.829 (27,7%) estavam em investigação. Entre os casos notificados, 5.159 (50,4%) foram descartados, 2.205 (21,5%) foram confirmados e 39 (0,4%) foram classificados como prováveis para relação com infecção congênita durante a gestação. A região Nordeste do país concentra a maioria dos casos notificados (65,7%), seguindo-se as regiões Sudeste (20,6%) e Centro-Oeste (6,5%). Os cinco estados com maior número de casos notificados são Pernambuco (21,3%), Bahia (14,3%), Paraíba (9,0%), São Paulo (8,1%) e Rio de Janeiro (7,8%).

Diante da epidemia, governos de todas as esferas realizaram diversos esforços para desenvolver ações e constituir uma política de enfrentamento à

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epidemia. De acordo com o sítio http://combateaedes.saude.gov.br, em dezembro de 2015, Governo Federal lançou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, que depois passou a ser chamado Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, com objetivo de reduzir o índice de infestação por Aedes aegypti para menos que 1% nos municípios brasileiros, no final de junho, para diminuir o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito. Em janeiro de 2016, o Governo do Maranhão lançou o Plano Emergencial de Enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que visava programar ações e metas com a finalidade de interromper em curto prazo a transmissão da dengue, chikungunya e zika por meio do controle vetorial.

A comunicação oficial do governo brasileiro e a imprensa tiveram papel- chave nesse contexto de enfrentamento à uma doença até então desconhecida. Foi por esses canais que tomamos conhecimento dos investimentos em pesquisas científicas, busca pelo desenvolvimento e aquisição de vacinas, criação de centros especializados de atendimento, treinamentos e campanhas educativas. Até hoje existe uma convocação permanente da nação a uma guerra contra o Aedes aegypti, tendo inclusive participação do exército.

Na contramão das narrativas oficiais e da maioria da imprensa, o jornal F h S P , 12 b 2016, b é “O z b bê z ”. O b M é Saúde por meio da Lei de Acesso à Informação, que também revelou que o quesito raça/cor não constava até aquela data na guia de notificação dos casos relacionados ao vírus da zika. Mesmo Pernambuco, o estado com maior número de casos de mulheres que tiveram bebês com a síndrome congênita do zika, e que adotou notificação obrigatória antes dos demais estados, em outubro de 2015, somente em agosto do ano seguinte passou a solicitar esta informação. Uma análise da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude daquele estado constatou que 77,7%

das mulheres infectadas vivem abaixo da linha da pobreza.

A abordagem singular da reportagem do jornal Folha de São Paulo expressa que as narrativas sobre a epidemia do vírus zika nos meios de comunicação e nas comunicações oficiais do Governo Federal têm invisibilizado as principais afetadas: as mulheres negras em idade fértil, pobres e nordestinas, influenciando na formulação de políticas públicas eficazes.

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II. INVISIBILIDADE E SILENCIAMENTO DAS MULHERES NEGRAS NAS NARRATIVAS DO ZIKA VIRUS

O Brasil tinha 191,7 milhões de habitantes em 2009, sendo um quarto (28%) ou aproximadamente 50 milhões de mulheres negras, contingente constituído pelas que se autodeclararam preta ou parda (IBGE, 2010). As mulheres negras correspondem a 52% da população feminina do Brasil, e as regiões Norte e Nordeste concentram 75% e 71%, respectivamente. Do total de mulheres negras brasileiras, 74% b z . S 59,4 h h q “ expostas a fatores patogênicos ambientais [...] e sem anteparo de políticas públicas q ” (WERNECK; IRACI, 2016, . 11).

A mansão do mosquito é a falta de saneamento, de água potável, falta de coleta de lixo. E é na casa dessas mulheres que está a doença. E é por causa da zika? Não. É por causa da chikungunya? Não. Tá por conta da dengue? Não. Está por conta de uma profunda injustiça. (Jurema Werneck, médica e coordenadora da ONG Criola, em comunicação oral no Seminário Mulher e a Mídia, registrada por PITA, 2016).

Se por um lado as políticas públicas de saneamento básico não chegam às comunidades e nem são listadas nas ações de enfrentamento à proliferação do mosquito pela comunicação do Governo Federal, por outro, as medidas de prevenção e tratamento na área de saúde também desconsideram as questões de gênero, raça e classe social. Na agenda pública sobre o enfrentamento da síndrome congênita do zika vírus, não se fala, por exemplo, na Política Integral da Saúde da População Negra, criada em 2006, com a finalidade de combater, no âmbito do Sistema Único de S ú , “ , b ú negra e no funcionamento do sistema (racismo institucional); e as principais causas de altas taxas ” (CRIOLA, 2010, .19). S fosse observada, o critério raça/cor constaria desde o início nas guias de , . N “R A é L ”, q “q , é ,

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b- , é, definido como uma coisa do passa ” (2008, . 22).

O z q h é P N A I S ú Mulher, elaborada em 2004.

Em contrapartida, as recomendações divulgadas para enfrentamento da zika e outras arboviroses centram-se na limpeza dos ambientes, no não acúmulo de água parada (Brasil destina 60% das suas Forças Armadas na luta contra um mosquito. El Pais, 13/02/2016); interferem em suas decisões sobre o momento certo para engravidar (Diretor do Ministério da Saúde aconselha que mulheres de PE adiem planos de gravidez. O Estado de São Paulo,12/ 11/ 2015; OMS pede que brasileiras adiem gravidez devido ao surto de zika. Globo.com 31/05/2016) e interromper ou não uma gestação (STF vai decidir sobre direito de aborto em caso de infecção por zika. O Globo 05/12/2016); culpabilizam mulheres que fizerem outras escolhas ou não tomaram as precauções orientadas (Microcefalia: a doença que passou a assombrar as grávidas no Brasil. El País, 25/11/2015). Houve ainda discursos descolados da realidade climática, cultural e de moradia de grande parcela de jovens negras nordestina que colocam como alternativa o uso roupas que cubram cobram o corpo todo (Para evitar Zika, gestantes usam roupas longas em pleno verão no RJ. Portal G1, 01/04/17).

Essas narrativas evidenciam o combate ao mosquito e o comportamento da mulher, mas não atendem às reivindicações das maiores afetadas no que diz respeito a ações para mudança das condições de pobreza que as expõe à doença.

Daí, um problema de saúde pública muitas das vezes é abordado como de fórum privado, exclui causas sociais, econômicas e culturais.

[...] não assegura uma visão de totalidade de determinação social, que analise os processos saúde-doença inseridos nas relações capitalistas de produção, suas contradições e repercussões na construção das relações sociais (ROCHA;

VIEIRA, 2013, p. 123).

O b “A z h ”, elaborado para a reunião preparatória da Articulação Nacional de Mulheres Negras (AMNB), traz 10 reivindicações relacionadas à saúde, enfrentamento ao racismo e à

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violência e pelo bem viver. O documento também critica a abordagem da mídia e “ z s da maioria das mulheres ” (WERNECK, 2016).

Esta reivindicação faz todo sentido uma vez que processo de políticas públicas (policymaking) é uma arena de disputas em que diversos grupos buscam pautar suas demandas e obter respostas governamentais. Em “The Agenda-Setting Role of the Mass Media in the Shaping of Public Opinion”’, C b (2002, . 2) h atenção para a importância da visibilidade na definição de agendas públicas ao afirmar q “mediated view of the world is that the priorities of the media strongly influence the priorities of the public”. Ou seja, em uma sociedade fortemente mediatizada os problemas (issues) de alguns grupos precisam de visibilidade para se tornarem uma questão social e assim entrar na agenda pública (public agenda-setting) chegando a influenciar decisores políticos (policymakers) (SILVA, 2001, p.23).

N “A : h , ”, GOES (2010) q ocorre a destinação de políticas para o enfrentamento do zika vírus pode caracterizar um caso de racismo institucional e ambiental, fortalecido pelo silenciamento da mídia, e mais recentemente pelo cenário político do país.

III. POLITICAS PUBLICAS E INTERSSECIONALIDADE

A ó b z é ó q “ z b ê , ”(BACKES, 2016). Partindo desse fato, pensar políticas públicas de enfrentamento ao zika vírus requer considerar o lugar das mulheres negras historicamente na sociedade brasileira, que consiste também em perceber a interseccionalidade entre gênero, raça e classe nesse contexto. O termo C h w (2002) : “ q ‘ ê ’ -se com uma gama de outras identidades e ao modo pela qual essas intersecções contribuem para a vulnerabilidade particular de diferentes h ”. (SIL A, 2013 CRENSHAW, 2002, . 174).

A necessidade de debater a categoria interseccionalidade na formulação de políticas públicas embora urgente, não é um debate novo. Em 2004, uma Nota Técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) trazia o artigo

“P Gê R P Púb ”, com destaque para quatro desafios:

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“O primeiro é ê nos métodos de medicado da pobreza e nas análises sobre a pobreza, a fim de visibilizar as características próprias da pobreza das mulheres e dos negros. [...] O segundo desafio é justamente incorporar os problemas das mulheres e dos negros na agenda pública. [...] O terceiro desafio é respostas ante os problemas das mulheres e dos negros. [...] O quarto desafio é gestores públicos e demais atores sociais para desenvolverem propostas de política e mecanismos de implementação, monitoramento e avaliação capazes de promover a igualdade de gênero e raça como um aspecto fundamental das políticas públicas (ABRAMO, 2004. p. 20).

Dessa forma, ao formular políticas públicas para enfrentamento ao zika vírus é preciso observar que nem todas as mulheres estão igualmente sujeitas a serem infectadas. O mosquito Aedes aegypti é mais encontrado em locais onde o saneamento básico e coleta de lixo são precários ou inexistentes, em comunidades nas quais as pessoas precisam armazenar água porque não há abastecimento regular, localizadas próximas a lixões e áreas alagadas, onde há pouco acesso a serviços e informações sobre saúde, além de outros condicionantes relacionados à pobreza e insuficiência de políticas públicas. A fundadora do Anis - Instituto de Bioética e professora de Direito na Universidade de Brasília Débora Diniz (2016) faz o “ h h b ”:

Minhas amigas que planejam engravidar em breve estão todas preocupadas com o Zika. Mas elas não precisam ficar tão preocupadas assim. Em nosso bairro de classe é , , h ó b bê . A é onde sei, nenhuma mulher daqui foi diagnosticada com o vírus (DINIZ, 2016).

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Em novembro de 2016, quase dois anos após o início da epidemia, o Ministério da Saúde divulgou o estudo Zika Vírus: perfil epidemiológico em mulheres, no qual mulheres com pele parda correspondiam a 58,6% (45.423) dos casos.

Entretanto, na conclusão, o mesmo documento reconhece a inconsistência desta , “ / ” ( RASIL, 2016, .02). q interseccionalidade entre ê “ bé q reversão do quadro de desigualdades persistente no país, considerando tal ” (SILVA, 2013, p. 60).

IV.CONCLUSÃO

O vírus da zika se constitui em uma ameaça ao plano de quem planeja engravidar, uma agonia às que já estão grávidas e um sofrimento às mães com bebês acometidos pela doença e que não têm assistência do Estado. Entretanto, a mulher negra, jovem, empobrecida e nordestina está no epicentro do problema e deveria estar também nas narrativas sobre as políticas de enfrentamento à doença.

Os meios de comunicação são fundamentais no processo de formulação de políticas públicas pois contribuem para que os problemas de determinados grupos sociais entrem na agenda pública. Não aparecer nas narrativas pode significar estar fora também da abrangência das políticas públicas na medida em que as especificidades desse grupo não são consideradas. É preciso superar dominações históricas para dar voz aos movimentos feministas e de mulheres negras, e ver nessas interlocutoras a capacidade de apontar as lacunas nas políticas públicas.

A interseccionalidade é uma categoria chave nesse contexto pois possibilitaria formular estratégias que considerassem gênero, raça e classe social, com maior chance de efetivamente atuar nas causas da contaminação e promover a alteração do contexto que deixa vulnerável este grupo social não apenas ao zika vírus, mas a outras ameaças semelhantes.

Em 18 de novembro de 2016, a OMS retirou o status de emergência de saúde internacional, mas alertou que isso se dava pela evidência de que esta é uma q “ q ” b h z . P , continua a necessidade de aperfeiçoamento das políticas, que passa pela visibilidade e vocalização dos grupos mais afetados pela doença e desafia as instituições a repensar questões de gênero, raça e classe nas políticas públicas.

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