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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA N.º 14 DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENAMACOR NO DIA 17 DE JULHO DE

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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA N.º 14 DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENAMACOR NO DIA 17 DE JULHO DE 2013. ---

Aos dezassete dias do mês de julho do ano de dois mil e treze, no salão nobre da Câmara Municipal de Penamacor, reuniu ordinariamente a Câmara Municipal presidida pelo Senhor Presidente da Câmara em exercício António Manuel Conceição Cabanas, estando também presentes os Senhores Vereadores, Vítor Manuel de Sousa Gabriel, Jorge Manuel Crucho Antunes e Ilídia Alves Cruchinho Lélé, comigo Teresa Maria Bento Ribeiro, Técnica Superior, a secretariar. --- O Senhor Presidente da Câmara faltou à reunião, encontrando-se em representação do município. --- O Senhor Presidente em exercício declarou aberta a reunião eram dez horas e de imediato deu início ao período de Antes da Ordem do Dia: ---

ORDEM DE TRABALHOS

A ordem de trabalhos para a presente reunião anexa-se em pasta própria e constitui o documento nº1. ---

PONTO UM --- 1 – PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA. ---

1.1- APRECIAÇÃO, DISCUSSÃO, VOTAÇÃO DA MINUTA DA ATA DA ÚLTIMA REUNIÃO. ---

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Foi presente ao Executivo a ata da última reunião ordinária realizada em 4 de julho do ano de dois mil e treze, cuja fotocópia foi antecipadamente distribuída a todos os membros do executivo. --- Posta a votação, foi a mesma aprovada por unanimidade. ---

Seguidamente, o Senhor Presidente da Câmara em exercício deu a palavra aos Senhores Vereadores que dela quisessem usar: ---

O Sr. Vereador Jorge Antunes considerou o mês de julho o momento mais oportuno para quebrar o silêncio. Escolheu o período antes da ordem do dia, dado tratar-se de um período essencialmente político. Referiu recusar-se a ser político, se o significado de político for aquele que levou o país à situação onde está. Disse ter jurado desempenhar com lealdade as funções confiadas há sensivelmente três anos e oito meses, que, por decisão do senhor Presidente foram apenas de colaboração, uma vez que não houve qualquer atribuição de pelouros aos vereadores da coligação. Referiu ter procurado agir ao longo destes anos de acordo com as suas convicções e com a sua maneira de ser, procurando ajudar e alertar para problemas que pudessem minimizar situações mais desconfortáveis para o concelho, nomeadamente para os seus habitantes. Considerou que houve erros cometidos, confessando alguma incapacidade em não conseguir com que a maioria aceitasse algumas propostas, designadamente a derrama, fazendo assim uma política de justiça social. Disse que a tal politica social que todos defendemos é posta é causa quando temos, por vezes, que tomar decisões que vão colidir com interesses de outros, em benefício de outros.

Declarou que em democracia, o perder e o ganhar estão ao lado um do

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outro e desde que a nossa consciência fique tranquila, devemos também ficar tranquilos. Salientou outras situações onde o contributo prestado fez com que houvesse alguma discriminação positiva das taxas para os habitantes de Penamacor. Recordou que há cerca de um ano, quando existia o problema da saúde no concelho, numa reunião pública, assumindo o risco da opinião dos habitantes, referiu que seria preferível o concelho ter meios de transporte devidamente equipados com ambulâncias e paramédicos.

Passado um ano, isso veio a verificar-se. Em sua opinião são pequenos exemplos que fazem jus ao juramento que fez. Referiu que em agosto haverá uma pré-campanha, a reiniciar em setembro como campanha política, devendo ser o momento dado aos novos atores. Disse que na sua profissão aprendeu que se deve avaliar o que se faz, se deve retificar caso necessário e daí este pequeno balanço. --- Declarou que o contexto político do concelho de Penamacor levou a que no dia anterior oficialmente a coligação “Todos por Penamacor” da qual faz parte, terminou. Disse que a rutura por parte do partido CDS-PP foi algo estranha, pois quem dá a entrevista é o presidente da mesa da assembleia de militantes do CDS-PP, devendo ter sido a comissão política, referindo não saber se foi mandatado. Considerou que o presidente da mesa da assembleia avocou as competências à comissão política, nomeadamente na voz do senhor presidente. Nessa mesma entrevista pode ler-se o seguinte: “ A coligação ou o seu líder nunca estiveram em causa. O que esteve em causa foi a representatividade do CDS que recorde-se, nos dois atos eleitorais anteriores indicou sempre o número dois da lista à câmara municipal”. Por estas palavras depreende que foi o CDS que o indicou, mas só passados três anos e oito meses é que chega a essa verdade. Também

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refere a entrevista que o líder da concelhia do PSD recusou a entrada de Abel Martins em segundo lugar, questionando se foi o CDS-PP que indicou o seu nome. Disse terem sido as palavras do senhor presidente da mesa da assembleia do CDS-PP que rompe a coligação, pois refere que “O concelho de Penamacor continua no presente, tal como no passado, a ser vítima de traições e deslealdades na política”. A este propósito, questionou o sentido de deslealdade, se é o CDS-PP que indica o seu nome e não tem a lealdade de dizer que não conta consigo, considerando sim isso ser uma deslealdade.

Frisou não se rever nesta política e neste modo de fazer política. Recordou que na semana passada o modo de fazer política levou a que o país esteja a pagar um preço alto onde um dos atores por decisão política, por coincidência é o partido CDS-PP. --- Citando um político, que desapareceu da cena politica prematuramente – Sá Carneiro: “Primeiro o país, segundo o partido, depois eu”. Disse que o país é constituído por concelhos, territórios. Declarou que se identifica primeiro pelo sítio onde vive, chamando-lhe país ou concelho, não se revendo em segundo lugar no partido, dado não estar filiado em nenhum, para si o partido será a família e os amigos só depois considera o eu. --- De seguida reportou-se a um político que também desapareceu prematuramente – Kennedy: “Não perguntes o que a pátria pode fazer por ti, mas o que tu podes fazer pela pátria”. Considerou ser possível contribuir para a melhoria das condições daqueles que nos rodeiam. --- Terminou a sua intervenção dizendo; “Este foi um momento onde vi, em que não merecia eu pessoalmente, a deslealdade política que o presidente da mesa da assembleia do CDS-PP do concelho de Penamacor teceu porque em primeiro lugar está o país e depois é que está o partido”. ---

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O Sr. Vereador Vítor Gabriel referiu-se a uma questão que lhe foi colocada por um munícipe relativamente a uma carta dirigida ao senhor presidente da câmara no sentido de ser equacionada a colocação de uma paragem na zona sul da freguesia de Penamacor, junto aos prédios do ex Monte Verde. Solicitou ao senhor presidente em exercício as diligências necessárias no sentido de fazer um ponto da situação. --- Manifestou o seu desagrado relativamente à última sessão da assembleia municipal, aludindo concretamente ao anúncio público de um candidato que utilizando os órgãos da autarquia, fez exposição mediática da sua situação politica, com o beneplácito do senhor presidente da assembleia municipal que permitiu que uma candidatura fosse anunciada na assembleia municipal. Discordou, pois o senhor presidente da assembleia tem a responsabilidade de conduzir os trabalhos com sentido de equidade e equilíbrio e nesse momento isso não aconteceu. Disse ter sido a primeira vez que se referiu a outro órgão autárquico, entendendo que os mesmos servem os interesses do concelho e não os interesses de determinados partidos políticos. ---

A Sr.ª Vereadora Ilídia Cruchinho deu conhecimento que desde o mês de junho Penamacor recebe semanalmente grupos de turismo sénior do Inatel, uma vez que existe uma colaboração por parte da autarquia com o Palace Hotel de Penamacor e com a Inatel. As visitas à vila de Penamacor ocorrem às segundas-feiras e são guiadas por técnicos da autarquia. Como membro do Rancho Folclórico de Penamacor disse que este anima semanalmente os grupos de turismo e tem recebido a informação muita positiva por parte dos

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grupos, de hospitalidade e simpatia dos penamacorenses. Referiu a necessidade de uma maior sensibilização aos comerciantes de Penamacor, havendo muito trabalho a desenvolver nesta área. --- Em seguida, salientou o número e a qualidade de exposições agendadas ao longo do verão, destacando a exposição de pintura de Carlos Castilho

“Lugares de Penamacor” a realizar nos Paços do Concelho entre 12 de agosto a 12 de setembro e de 1 a 16 de agosto no auditório da escola de música “Álvaro Cunhal – Centenário Vida, Pensamento e Luta”. ---

1.3 - INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO: ---

O senhor presidente da câmara em exercício começou a sua intervenção por concordar com o senhor vereador Jorge Antunes acerca daquilo que deve ser a politica e a idoneidade que deveria ter, da honestidade pessoal e lealdade. Disse ter tido oportunidade na última sessão da Assembleia Municipal de se referir a essa lealdade política, pois independentemente de algumas discordâncias pensa que na política é fundamental para manter algum rumo e coesão. --- No respeitante à questão colocada pelo senhor vereador Vítor Gabriel sobre a paragem de autocarros, pensa que já foi feito o pedido à Rodoviária da Beira Interior. --- Em relação ao turismo em Penamacor, deixou um conselho ao futuro executivo, seja ele qual for no sentido de que seja aproveitado para benefício do desenvolvimento do concelho. Salientou o movimento criado

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com o hotel, referindo a existência de outro potencial, infelizmente desaproveitado, que é a Serra da Malcata, principalmente no âmbito da visitação. Disse que os habitantes da vila de Penamacor, designadamente os que se relacionam com o comércio, terão que dar também atenção ao turismo, pois os turistas querem levar lembranças dos sítios que visitam e que também a restauração tem que melhorar e se adaptar. --- Referiu-se aos espaços do Concelho que podem ser aproveitados como o Parque de Campismo do Freixial, a Praia Fluvial de Meimoa, a Praia Fluvial de Benquerença, a Praia Flutuante da Barragem da Meimoa, etc. --- Finalizou a sua intervenção dizendo que no próximo executivo e se a realidade política se alterar, designadamente com a eventual eleição do conterrâneo António José Seguro para Primeiro-ministro, o Concelho terá muito a ganhar, independentemente das posições políticas de cada um a nível local. ---

Encerrado o período Antes da Ordem do Dia, o Senhor Presidente em exercício passou então ao período da Ordem do Dia, sendo postos à discussão e votação os assuntos para o efeito agendados. ---

PONTO DOIS --- 2 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA. ---

2. 1 – EXPEDIENTE: --- 2.1.1. – FINANÇAS MUNICIPAIS ---

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Foi presente o original Resumo Diário da Tesouraria, assinado e rubricado, que foi arquivado à presente ata. Foram também apresentados para análise os mapas atuais do orçamento da receita acumulada de 4.381.717,53 euro e uma despesa também acumulada de 4.242.024,06 euro e depois de rubricados ficam arquivados em anexo à presente ata. ---

PONTO TRÊS --- 1 – INTERVENÇÃO DO PÚBLICO. ---

O Senhor Presidente da Câmara em exercício deu a palavra ao público.

Como ninguém dela quis fazer uso, o Senhor Presidente da Câmara em exercício declarou encerrada a reunião eram onze horas e dez minutos, e dela se lavra a presente ata que depois de lida, julgada conforme e aprovada, vai ser assinada. E eu, ____________, Técnica Superior, a redigi e subscrevi. ---

A Técnica Superior O Presidente da Câmara em exercício

_____________________ _____________________________

Teresa Bento Ribeiro António Cabanas

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