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MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. CNPJ/MF: / NIRE: (Companhia Aberta)

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MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. CNPJ/MF: 02.762.115/0001-49

NIRE: 33.3.0026111-7 (Companhia Aberta) COMUNICADO AO MERCADO

Esclarecimento sobre nota veiculada na imprensa À

Comissão de Valores Mobiliários

Gerência de Acompanhamento de Empresas 2 (GEA-2) Superintendência de Relações com Empresas (SEP)

via e-mail

At: Sr. Guilherme Rocha Lopes Gerente

Ref: Ofício nº 089/2016-CVM/SEP/GEA-2

A MMX Mineração e Metálicos S.A. (“MMX” ou “Companhia”) vem pela presente responder ao Ofício nº 089/2016-CVM/SEP/GEA-2 (“Ofício”), recebido em 24 de março de 2016, a saber:

Ofício nº 089/2016-CVM/SEP/GEA-2

Rio de Janeiro, 24 de março de 2016. Ao Senhor

Ricardo Furquim Werneck Guimarães Diretor de Relações com Investidores da MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. Rua Lauro Muller, 116, Sala 1808, Botafogo CEP: 22290-160 – Rio de Janeiro – RJ Tel: (21) 3502-5089 / Fax: (21) 3502-5089 E-mail: ri@mmx.com.br

C/C: gre@bvmf.com.br

Assunto: Solicitação de esclarecimentos. Prezado Senhor,

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1. Reportamo-nos à notícia veiculada no sítio eletrônico do jornal Valor Econômico no dia 24.03.2016, sob o título “Eike encerra dívida de US$ 2 bi com Mubadala e árabe amplia portfólio”, na qual constam as seguintes informações:

“Quase três anos depois de ver o Império X ruir, Eike Batista concluiu a reestruturação de dívida de US$ 2 bilhões com Mubadala, um de seus principais credores e sócio minoritário da holding do empresário, a EBX. Um acordo assinado entre as partes este ano definiu que Eike receberia a quitação total das dívidas com os árabes quando o primeiro dos ativos remanescentes do empresário fosse transferido. Essa transferência se deu este mês. Eike repassou 100% das ações da REX, dona do Hotel Glória, no Rio, para Mubadala, empresa de investimentos controlada pelo governo de Abu Dhabi. O passo seguinte do acordo será transferir participações que Eike ainda tem em Empresas de capital aberto que integravam o grupo.

O entendimento com Mubadala é considerado como um "marco" por fontes próximas das discussões pois permitiu reestruturar dívida do empresário que ainda estava pendente. As antigas Empresas do grupo EBX já tinham encaminhado a reestruturação de suas dívidas seja via novos controladores ou por meio de processos de recuperação judicial que continuam em curso, disse uma fonte. Os processos de recuperação das Empresas X não são simples e envolvem discussões difíceis com os credores, mas em geral têm avançado. Faltava, porém, entendimento definitivo com Mubadala. "Eike ficou liberado de obrigações futuras com Mubadala", disse uma fonte.

A expectativa é que ações do empresário na CCX (carvão), Prumo (logística), OSX (estaleiro) e MMX (mineração) sejam transferidas para os árabes nos próximos 30 dias. A OGX, que também está no acordo, tem uma situação peculiar pois Eike já havia entregue ações que tem na empresa como garantia para outros credores. Fontes próximas das discussões não esperam que haja dificuldades legais - do judiciário ou de órgãos reguladores no Brasil - para transferir as ações. "Risco sempre há, mas não esperamos problemas neste momento", disse a fonte. Outro interlocutor afirmou que a transferência de ações de Empresas de Eike em recuperação não dependia de autorização judicial. Apesar de ter se livrado de uma dívida de US$ 2 bilhões com Mubadala, Eike ainda tem problemas pendentes para resolver. Um deles refere-se às ações penais que tramitam na Justiça Federal do Rio contra o empresário por suposta prática de informação privilegiada e manipulação de mercado. No total, Eike tem mais de R$ 237 milhões bloqueados pela Justiça, segundo apurou o Valor. O bloqueio é em contas e fundos de investimento do empresário. Procurada, a Justiça Federal do Rio não respondeu às perguntas enviadas

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pela reportagem. O processo criminal em que Eike é réu já teve várias reviravoltas. O primeiro juiz que cuidou do caso, Flávio Roberto de Souza, chegou a determinar o bloqueio de R$ 1,5 bilhão de Eike e de sua família. Mas a defesa do empresário pediu e conseguiu a "suspeição" do juiz, que foi flagrado dirigindo um Porsche de Eike.

Com a suspeição, a decisão que bloqueava R$ 1,5 bilhão foi anulada. O novo juiz que assumiu o caso, Vitor Valpuesta, da 3ª Vara Federal do Rio, limitou o bloqueio de Eike a R$ 162,6 milhões, disse uma fonte. E acrescentou que o valor efetivamente bloqueado permaneceu sendo maior, no total de R$ 237 milhões, uma vez que já havia discussões sobre bloqueios de valores de Eike em outras instâncias da Justiça (Tribunal Regional Federal e Superior Tribunal de Justiça). Além da discussão judicial, Eike é avalista com seu patrimônio de uma dívida de cerca de R$ 800 milhões que a empresa OSX, da qual ele é controlador, tem com a Caixa Econômica Federal (CEF). Essa dívida conta com fiança do BTG Pactual no valor de R$ 159 milhões.

Uma fonte disse que essa dívida da OSX com a Caixa está inserida nas discussões sobre a recuperação judicial da empresa, ainda em tramitação. O risco para Eike, segundo a fonte, é se a OSX for levada à falência. Nesse caso, a Caixa executaria primeiro o BTG Pactual e depois Eike. Procurados, Caixa e BTG Pactual não se pronunciaram. Eike não deu entrevista para falar sobre o acordo com Mubadala.

Mubadala entrou na EBX em abril de 2012 desembolsando US$ 2 bilhões. Foi um investimento "estruturado", segundo uma fonte, com horizonte de sete anos que previa, na maturidade dos projetos, retorno de 10% sobre o capital aplicado ou direito a uma fatia equivalente a 5,63% na EBX. Mas a crise na holding, a partir de meados de 2013, levou o grupo de Eike a descumprir obrigações previstas no acordo com Mubadala. A crise no EBX eclodiu quando tornou-se público que o campo de Tubarão Azul, da OGX, na Bacia de Campos (RJ), tinha perspectivas de produção inferiores às que haviam sido divulgadas inicialmente. Entre 2013 e o começo deste ano, Eike e Mubadala fizeram quatro rodadas de negociações.

Ao longo desses anos, Eike foi entregando ativos para Mubadala para quitar a dívida. Um deles incluiu ações que o empresário detinha na Burger King, equivalentes à época a cerca de US$ 300 milhões. Eike também repassou para Mubadala ações que possuía no Porto Sudeste (RJ); participações da Minesa, antiga AUX, empresa de ouro na Colômbia; e fatias relativas à Prumo, a antiga LLX, dona do porto do Açu (RJ), hoje controlada pela EIG Global Energy Partners.

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O empresário também repassou ações da IMM, antiga IMX, cujos ativos incluem parte do Rio Open (tênis) e do Rock in Rio. Na última rodada de negociação, que entrou em eficácia este mês, Eike transferiu o Hotel Glória e ações nas Empresas listadas, em operações avaliadas em US$ 40 milhões. Se o acordo com Mubadala foi bom para Eike, também foi para Mubadala. Há estimativas de que a valores atuais os ativos que os árabes vão receber de Eike, ao fim de quatro rodadas de reestruturação desde 2013, equivalem a US$ 2,3 bilhões.

Mubadala passa a ter no Brasil um escritório operacional - o primeiro fora do Emirado Árabe - para gerenciar um portfólio de ativos que pretende fazer crescer. A lista de ativos tem participações acionárias em diversas Empresas, incluindo logística e setor imobiliário. No segmento imobiliário, destaca-se o Hotel Glória, cujas obras foram paralisadas com a crise no grupo X. "Não há mais relação entre Eike e Mubadala", reforçou uma fonte.”. 2. A respeito, requeremos a manifestação de V.S.a sobre a veracidade das afirmações veiculadas na notícia, especialmente no que diz respeito à expectativa de que as ações do empresário sejam transferidas para os árabes nos próximos 30 dias, e se confirmada, explicar os motivos pelos quais entendeu não se tratar o assunto de Fato Relevante, nos termos da Instrução CVM n.º358/2002.

3. Tal manifestação deverá ser encaminhada, incluindo cópia deste Ofício, por meio do Sistema IPE, categoria “Comunicado ao Mercado”, tipo “Esclarecimentos sobre consultas CVM/BOVESPA”.

4. Ressaltamos que, nos termos do art. 3º da Instrução CVM nº 358/02, cumpre ao Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e, se for o caso, à bolsa de valores e entidade do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos seus negócios, bem como zelar por sua ampla e imediata disseminação, simultaneamente em todos os mercados em que tais valores mobiliários sejam admitidos à negociação. Lembramos ainda da obrigação disposta no parágrafo único do art. 4º da Instrução CVM nº 358/02, de inquirir os administradores e acionistas controladores da Companhia, com o objetivo de averiguar se estes teriam conhecimento de informações que deveriam ser divulgadas ao mercado.

5. Lembramos ainda da obrigação disposta no parágrafo único do art. 4º da Instrução CVM nº 358/02, de inquirir os administradores e acionistas controladores da Companhia, com o objetivo de averiguar se estes teriam conhecimento de informações que deveriam ser

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divulgadas ao mercado.

6. Ademais, nos termos do parágrafo único do art. 6º da Instrução CVM nº 358/02, cabe aos acionistas controladores ou aos administradores, diretamente ou através do Diretor de Relações com Investidores, divulgar imediatamente o ato ou fato relevante, na hipótese da informação escapar ao controle ou se ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos valores mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados.

7. De ordem da Superintendência de Relações com Empresas – SEP, alertamos que caberá a esta autoridade administrativa, no uso de suas atribuições legais e, com fundamento no inciso II, do artigo 9º, da Lei nº 6.385/1976, e no artigo 7º c/c o artigo 9º da Instrução CVM nº 452/2007, determinar a aplicação de multa cominatória, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuízo de outras sanções administrativas, pelo não atendimento ao presente ofício, ora também enviado e-mail, no prazo de 1 (um) dia útil.

Atenciosamente,

Guilherme Rocha Lopes, Gerente

Gerência de Acompanhamento de Empresas 2 (GEA-2) Superintendência de Relações com Empresas (SEP)

Em resposta ao Ofício, a Companhia reitera o conteúdo do Comunicado ao Mercado devidamente divulgado em 19 de janeiro de 2016, nos termos da Instrução CVM nº 358/02, por meio do qual informou ao mercado sobre o recebimento de correspondência enviada pelo Sr. Eike Fuhrken Batista, em 18 de janeiro de 2016, pela qual o Sr. Eike Fuhrken Batista informa que, em 15 de janeiro de 2016, assinou contratos vinculantes com a Mubadala Development Company (“Mubadala”), para venda em operações em bolsa, diretamente ou por meio de uma de suas afiliadas, de ações ordinárias de emissão da MMX, sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes usuais para esse tipo de negócio.

A Companhia questionou seu acionista controlador acerca dos assuntos tratados no Ofício e na reportagem em questão e, em resposta ao referido questionamento, o Sr. Eike Fuhrken Batista confirmou as informações por ele transmitidas à Companhia em 18 de janeiro de 2016, bem como informou que está trabalhando, em conjunto com seus assessores, nos atos preparatórios para iniciar as mencionadas operações de venda em bolsa o quanto antes. Não há, portanto, fato relevante a ser divulgado no momento.

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Sendo o que nos cumpria pelo momento, subscrevemo-nos.

Rio de Janeiro, 28 de março de 2016.

Ricardo Furquim Werneck Guimarães Diretor Presidente e de Relações com Investidores

Referências

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