Reparações
Reparações
EuroTech
EuroTech
EuroTrakker
EuroTrakker
Stralis
Stralis
Caixas de Mudanças ZF
Caixas de Mudanças ZF
Caixas de Mudanças
Caixas de Mudanças
ZF 16 S 221 e ZF 16 S 221 O.D.
ZF 16 S 221 e ZF 16 S 221 O.D.
EuroTech 740E42TZ / 440E42TZ/P
EuroTech 740E42TZ / 440E42TZ/P
EuroTrakker
EuroTrakker
Stralis
Stralis
Descrição de Reparações
Descrição de Reparações
e Funcionamento
e Funcionamento
Índice
Índice
Generalidades
Generalidades
55Funcionamento (16 S 221 O.D.)
Funcionamento (16 S 221 O.D.)
66 FFaaiixxaa lleennttaa 66 F
Faaiixxaa rrááppiiddaa 77 M
Maarrcchhaass rreedduuzziiddaass 88 M
Maarrcchhaass nnoorrmmaaiiss 99 C
Coommaannddo o ppnneeuummááttiicco o dda a ccaaiixxa a dde e mmuuddaannççaass 1111
Características e dados
Características e dados
1313Desmontagem
Desmontagem
1717Remoção
Remoção de de grupo grupo redutor epredutor epicicloidal icicloidal GG.R.E..R.E. (grupo planetário)
(grupo planetário) 1717 D
Deessmmoonnttaaggeem m ddo o eeiixxo o sseeccuunnddáárriioo 2222
Desmontagem dos eixos primário e de entrada de
Desmontagem dos eixos primário e de entrada de
movi-mento
mento
2323Desmontagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
Desmontagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
2727Desmontag
Desmontagem do
em do trambulador
trambulador
3030Revisões e controles
Revisões e controles
3232L
Liimmppeezza a e e ccoonnttrroolle e ddoos s rroollaammeennttooss 3333
Montagem e ajustes
Montagem e ajustes
3333M
Moonnttaaggeem m ddo o ttrraammbbuullaaddoorr 3333
Montagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
Montagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
(grupo planetário)
(grupo planetário)
3535Montagem do eixo primário e do eixo de entrada de
Montagem do eixo primário e do eixo de entrada de
movi-mento
mento
3939Montagem do eixo secundário
Montagem do eixo secundário
4242Montagem da carcaça da caixa de
Montagem da carcaça da caixa de mudanças
mudanças
4343Reinstalação do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
Reinstalação do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
4646Momentos de aperto
Momentos de aperto
4747Ferramentas especiais
Índice
Índice
Generalidades
Generalidades
55Funcionamento (16 S 221 O.D.)
Funcionamento (16 S 221 O.D.)
66 FFaaiixxaa lleennttaa 66 F
Faaiixxaa rrááppiiddaa 77 M
Maarrcchhaass rreedduuzziiddaass 88 M
Maarrcchhaass nnoorrmmaaiiss 99 C
Coommaannddo o ppnneeuummááttiicco o dda a ccaaiixxa a dde e mmuuddaannççaass 1111
Características e dados
Características e dados
1313Desmontagem
Desmontagem
1717Remoção
Remoção de de grupo grupo redutor epredutor epicicloidal icicloidal GG.R.E..R.E. (grupo planetário)
(grupo planetário) 1717 D
Deessmmoonnttaaggeem m ddo o eeiixxo o sseeccuunnddáárriioo 2222
Desmontagem dos eixos primário e de entrada de
Desmontagem dos eixos primário e de entrada de
movi-mento
mento
2323Desmontagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
Desmontagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
2727Desmontag
Desmontagem do
em do trambulador
trambulador
3030Revisões e controles
Revisões e controles
3232L
Liimmppeezza a e e ccoonnttrroolle e ddoos s rroollaammeennttooss 3333
Montagem e ajustes
Montagem e ajustes
3333M
Moonnttaaggeem m ddo o ttrraammbbuullaaddoorr 3333
Montagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
Montagem do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
(grupo planetário)
(grupo planetário)
3535Montagem do eixo primário e do eixo de entrada de
Montagem do eixo primário e do eixo de entrada de
movi-mento
mento
3939Montagem do eixo secundário
Montagem do eixo secundário
4242Montagem da carcaça da caixa de
Montagem da carcaça da caixa de mudanças
mudanças
4343Reinstalação do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
Reinstalação do grupo redutor epicicloidal G.R.E.
4646Momentos de aperto
Momentos de aperto
4747Ferramentas especiais
Generalidades
Generalidades
As
As caixas caixas de de mudanças ZF mudanças ZF 16 16 S S 221 221 e e ZF ZF 16 16 S S 221 221 O.D., O.D., com com 16 16 marchas marchas à à frente,frente, totalmente sincronizadas, possuem carcaça em alumínio, carcaça da embreagem totalmente sincronizadas, possuem carcaça em alumínio, carcaça da embreagem inte-grada, planetário com dentes helicoidais (menor ruído e permite
grada, planetário com dentes helicoidais (menor ruído e permite interfaces com diversosinterfaces com diversos sistemas auxiliares, como tomada de força, retarder, servoshift e conversor de torque. sistemas auxiliares, como tomada de força, retarder, servoshift e conversor de torque.
O servoshift é um sistema auxiliar de engate, que permite mudanças de marchas com O servoshift é um sistema auxiliar de engate, que permite mudanças de marchas com suavidade e precisão.
Funcionamento (16 S 221 O.D.)
Funcionamento (16 S 221 O.D.)
Faixa lenta
Faixa lenta
Figura 1 Figura 1Esquema pneumático para a pré-seleção na faixa lenta (16 S 221 O.D.) Esquema pneumático para a pré-seleção na faixa lenta (16 S 221 O.D.)
O ar proveniente do reservatório, O ar proveniente do reservatório, ali-menta, ao mesmo tempo, através do tubo menta, ao mesmo tempo, através do tubo de ligação (15), a válvula de habilitação de ligação (15), a válvula de habilitação (14) e o pré-seletor (1).
(14) e o pré-seletor (1).
Movendo o pré-seletor (1) para baixo Movendo o pré-seletor (1) para baixo (posição de faixa lenta), o ar que alcança (posição de faixa lenta), o ar que alcança o pré-seletor (1), através do tubo de o pré-seletor (1), através do tubo de liga-ção (16), irá alimentar a válvula de ção (16), irá alimentar a válvula de comando duplo (8).
comando duplo (8).
Alimentando a
Alimentando a válvula (8), válvula (8), o o ar sob ar sob pres- pres-são empurra para a direita os pistões (4) são empurra para a direita os pistões (4) e (9).
e (9).
O movimento dos pistões (4) e (9) O movimento dos pistões (4) e (9) per-mite à válvula (6) retornar à sua sede e mite à válvula (6) retornar à sua sede e descarregar na atmosfera, através do descarregar na atmosfera, através do tubo de ligação (3), o ar existente na tubo de ligação (3), o ar existente na câmara direita do cilindro do splitter (2). câmara direita do cilindro do splitter (2).
Ao mesmo tempo,
Ao mesmo tempo, a válvula (7) a válvula (7) afasta-seafasta-se e abre a passagem de ar entre o tubo de e abre a passagem de ar entre o tubo de entrada (11) e o de ligação (12) com a entrada (11) e o de ligação (12) com a câmara direita do cilindro do splitter (2). câmara direita do cilindro do splitter (2).
Acionando
Acionando o o pedal pedal da da embreagem, embreagem, o o ar ar chega à válvula de habilitação (14), chega à válvula de habilitação (14), atra-vés do tubo de ligação (13), irá alimentar vés do tubo de ligação (13), irá alimentar a válvula de comando duplo (8).
a válvula de comando duplo (8).
O ar que alcança a
O ar que alcança a válvula (8) passa peloválvula (8) passa pelo tubo de entrada (11) e, encontrando a tubo de entrada (11) e, encontrando a passagem livre, irá alimentar, através do passagem livre, irá alimentar, através do tubo de ligação (3), a câmara esquerda tubo de ligação (3), a câmara esquerda do cilindro do splitter (2), empurrando do cilindro do splitter (2), empurrando para a direita o pistão de comando e para a direita o pistão de comando e acio-nando assim a faixa lenta.
nando assim a faixa lenta.
Ar sob pressão Ar sob pressão
Faixa rápida
Figura 2
Esquema pneumático para pré-seleção na faixa rápida (16 S 221 O.D.)
O ar proveniente do reservatório ali-menta, ao mesmo tempo, através do tubo de ligação (15), a válvula de habilitação (14) e o pré-seletor (1).
Movendo o pré-seletor (1) para cima (posição de faixa rápida), fecha-se a pas-sagem de ar entre o tubo de alimentação (15) e a válvula de comando duplo (8), colocando em comunicação o tubo de ligação (16) com o tubo de descarga (17).
Em conseqüência da descarga de ar pela válvula de comando duplo (8), a reação dos dois grupos de molas (10) e (5) empurram os pistões (4) e (9) para a esquerda.
O afastamento dos pistões (4) e (9) per-mite à válvula (7) retornar à sua sede e descarregar na atmosfera, através do tubo de ligação (12), o ar existente na câmara esquerda do cilindro do splitter (2).
Ao mesmo tempo, a válvula (6) afasta-se e abre a passagem de ar entre o tubo de entrada (11) e o tubo de ligação (3) com a câmara direita do cilindro do splitter (2).
Acionando o pedal da embreagem, o ar que chega à válvula de habilitação (14), através do tubo de ligação (13), irá ali-mentar a válvula de comando duplo (8).
O ar que alcança a válvula (8), passa pelo tubo de entrada (11) e, encontrando a passagem livre, irá alimentar, através do tubo de ligação (3), a câmara direita do cilindro do splitter (2) empurrando para a esquerda o pistão de comando e acionando assim a faixa rápida.
Marchas reduzidas
Figura 3
Esquema do sistema pneumático de comando do engate das marchas reduzidas (16 S 221 O.D.)
O ar proveniente do reservatório, pas-sando pelo redutor, alcança a pressão de 9,5 bar alimentando, em seguida, a vál-vula de habilitação (D).
Levando a alavanca de comando para a posição de marchas reduzidas, o grampo (A), colocado na haste de comando das marchas, abre a válvula (E) e permite a alimentação através do tubo (F), do cilin-dro (G), empurrando para a direita o
res- Ao mesmo tempo, é fechada a válvula (B) da válvula de habilitação (D), permitindo que o ar proveniente do tubo (C) seja descarregado na atmosfera.
As marchas reduzidas podem ser utilizadas tanto em faixa lenta, como em faixa rápida, de acordo com a posição do pré-seletor.
Ar sob pressão
Marchas normais
Figura 4
Esquema do sistema pneumático de comando do engate das marchas normais (16 S 221 O.D.)
O ar proveniente do reservatório pas-sando pelo redutor, alcança a pressão de 9,5 bar alimentando, em seguida, a vál-vula de habilitação (D).
Levando a alavanca de comando para a posição de marchas normais, o grampo (A), colocado na haste de comando das marchas, abre a válvula (B) e permite a alimentação, através do tubo (C), do cilin-dro (G), empurrando para a esquerda o
Ao mesmo tempo, é fechada a válvula (E) da válvula de habilitação (D), permitindo que o ar proveniente do tubo (F) seja descarregado na atmosfera.
As marchas normais podem ser utiizadas tanto na faixa lenta como na faixa rápida, de acordo com a posição do pré-seletor.
Ar sob pressão
Figura 5
Seção longitudinal da caixa de mudanças (16 S 221 O.D.)
Figura 6
Comando pneumático da caixa de mudanças
Figura 7
Esquema do comando pneumático da caixa de mudanças com servoshift
O comando do splitter (marchas faixa lenta - marchas faixa rápida) e do grupo redutor epicicloidal é pneumático e está integrado na alavanca de comando das marchas.
Com o seletor (1) é pré-selecionada atra-vés da válvula de comando duplo (6) a faixa L (lenta) e a faixa R (rápida). Estas são acionadas através da válvula de con-sentimento (2) ao acionar o pedal da embreagem.
O G.R.E. é acionado e desacionado auto-maticamente ao passar do 1º H para o 2º H e vice-versa.
Com a caixa de mudanças de marchas em posição neutra o cilindro de comando (7) é acionado pelo ar comprimido
atra- Através do redutor de pressão (3) o sis-tema pneumático do veículo alimenta o reservatório (4) de serviços e o distribui-dor (11).
Através do tubo (13) o distribuidor (11) alimenta a servo-embreagem (5) que ao ser acionada pelo pedal da embreagem alimenta o servoshift (12) através do tubo (14).
Um interruptor (9), que está no trambula-dor, acende a luz de marcha a ré ao ser conectada esta marcha.
Na tampa do trambulador está o interrup-tor (8), indicador de posição da alavanca em neutro.
Outro interruptor montado no cilindro (7)
1. Seletor de comando do splitter 2. Válvula de consentimento 3. Redutor de pressão
4. Reservatório de ar comprimido 5. Servo-embreagem
6. Válvula de comando duplo 7. Cilindro de comando do G.R.E.
8. Interruptor indicador da alavanca em neutro 9. Interruptor para a marcha a ré
10. Válvula de comando 11. Distribuidor
12. Servoshift 13. Tubo 14. Tubo
Figura 8
Vista do comando de marcha com servoshift 1. Alavanca para a válvula de comando
2. Alavanca para o acionamento das marchas 3. Luva de arraste 4. Descarga 5. Pistão de comando 6. Alimentação 7. Cilindro 8. Mola de retração
Características e dados
ZF 16 S 221 ZF 16 S 221 O.D. Relações de transmissão 1ª marcha 2ª marcha 3ª marcha 4ª marcha 5ª marcha 6ª marcha 7ª marcha 8ª marcha Marcha a ré L = Relação lenta R = Relação rápida L R L R L R L R L R L R L R L R L R 1:16,47 1:13,79 1:11,32 1:9,48 1:7,79 1:6,52 1:5,48 1:4,58 1:3,59 1:301 1:2,47 1:2,07 1:1,70 1:1,42 1:1,20 1:1,00 1:15,42 1:12,91 1:13,8 1:11,55 1:9,59 1:8,02 1:6,81 1:5,70 1:4,58 1:3,84 1:3,01 1:2,52 1:2,09 1:1,75 1:1,49 1:1,24 1:1,00 1:0,84 1:13,17 1:11,03 Tipo de óleo Quantidade Tutela ZC 90 9 kg (10 litros) G.R.E. = Grupo Redutor EpicicloidalZF 16 S 221 ZF 16 S 221 O.D.
Rolamentos dos eixos
primário e secundário De roletes cônicos
Temperatura de monta-gem do flange de saída de movimento
70ºC máx.
Temperatura de monta-gem das engrenagens do eixo secundário
160 - 180ºC
Temperatura de monta-gem dos cubos fixos e dos rolamentos dos eixos primário e secun-dário 100ºC Folga axial: Rolamento do eixo porta-satélites do G.R.E.
Segmento do cubo fixo do G.R.E.
Segmento do rola-mento do eixo porta-satélites do G.R.E. Segmento do rola-mento do eixo secun-dário
0 - 0,1 mm
Folga axial da engrena-gem do eixo de entrada do movimento: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª marchas
0,2 mm mín.
Folga axial da
engrena-gem da 4ª marcha 0,05 mm mín. G.R.E. = Grupo Redutor Epicicloidal
ZF 16 S 221 ZF 16 S 221 O.D.
Folga axial entre o porta-satélites e os satélites do G.R.E.
0,4 - 1,3 mm
Folga axial dos rola-mentos do eixos primá-rio e secundáprimá-rio do lado de entrada do movimento
0 - 0,1 mm
Folga axial do seg-mento do rolaseg-mento traseiro do eixo primá-rio
0 - 0,05 mm
Cota de controle do limite de desgaste dos anéis dos sincronizado-res: 1ª / 2ª marchas 3ª / 4ª marchas G.R.E. 1,5 mm até 50 N (5 kg) 0,8 mm 1,2 mm
Folga axial da engrena-gem reversora da mar-cha a ré
0,15 - 0,70 mm
Folga axial ou pré-carga dos semi-anéis dos eixos primário e de entrada de movimento
- 0,05 a + 0,05 mm
ZF 16 S 221 ZF 16 S 221 O.D.
Cota para a determina-ção da arruela de ajuste do corpo de aco-plamento de engate da engrenagem da faixa rápida
19,2 + 0,2 mm
Espessura da arruela de ressalto (Y) do rola-mento na engrenagem da 4ª marcha, determi-nado com base na espessura da arruela de ajuste (X) do corpo de acoplamento de engate da engrena-gem das marchas rápi-das X XX 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 YX 7,5 7,7 7,9 8,1 8,3 8,5 8,7
Cota de ajuste da folga das pastilhas do garfo de comando do splitter no respectivo mandril deslizante
94,1 mm
Folga das pastilhas dos garfos nas respectivas sedes sobre os man-dris deslizantes
1 - 2,5 mm
Cota de montagem do anel de compressão de dupla aba na tampa traseira
12,5+ 1,0
Desmontagem
Remoção do grupo redutor
epicicloi-dal G.R.E. (grupo planetário)
Drene o óleo do conjunto da caixa de mudanças e limpe a parte externa.
Use os fixadores 99371031 (4) no con- junto.
Utilize cabos com ganchos e uma talha para colocar o conjunto no cavalete gira-tório 99322205 (6) com o suporte 99322225 (5).
Retire os dois tubos (1), desaperte os parafusos (2) e extraia a tampa (3) do grupo de seleção de faixa de marchas.
Nas operações de reparação da caixa de mudanças devem ser utilizadas as ferramentas específicas previstas. Durante a desmontagem é aconselhá-vel repor as peças de acordo com a ordem das operações efetuadas, para facilitar as seguintes operações de des-montagem.
Figura 9
Desaperte os oito parafusos (1) e remova o trambulador (2).
Figura 10
Desaperte a porca (4), tirando a haste de comando do G.R.E., o êmbolo (3) com os dois anéis de compressão e o anel anti-vibrações.
Remova o anel de compressão (1) e, com uma chave de parafusos, extraia a junta (2) da haste.
Figura 11
Retire o interruptor de pressão (1) e os eventuais pinos situados sob o referido interruptor, os pinos de posicionamento (2), depois de terem sido previamente marcados, e o respiro dos vapores do óleo (3).
O pino de posicionamento da haste de comando do splitter está na parte inferior da caixa de mudanças.
Figura 12
Com o extrator de impacto 99340205 (1) e a garra 99347092 (2), extraia os três pinos de centragem da carcaça do G.R.E.
Figura 13
Desaperte os parafusos (1), monte os dispositivos com olhais 99360502 (3), monte os cabos com ganchos (4) e com uma talha remova o G.R.E. (2) da car-caça da caixa de mudanças.
Figura 14
Retire o anel de compressão (1), o cilin-dro de comando do splitter (3) com os dois anéis de compressão. Remova o eixo da marcha a ré (2), juntamente com o pino elástico.
Figura 15
Desaperte a porca de fixação do êmbolo (1) de comando do splitter, retirando-o com o anel de compressão e retire a junta situada sob o referido anel.
Extraia o tubo de óleo (2).
Figura 16
Desaperte os parafusos (2), retire a tampa (1) e extraia a engrenagem rever-sora da marcha a ré, juntamente com os dois rolamentos de roletes.
Figura 17
Desaperte as porcas (2) e retire a tampa com a bomba de óleo (1).
Figura 18
Remova do corpo da bomba (1), os anéis (2) de ajuste da folga axial do eixo primá-rio. Retire, ainda o anel de compressão (3).
Figura 19
Tire os quatro anéis de compressão (1), desaperte os dois parafusos (3) e extraia a tampa (2) da bomba de óleo.
Remova o anel do estator (2) e o rotor (1) da bomba de óleo.
Para a correta limpeza das peças da bomba de óleo, uti-lize, exclusivamente, materi-ais macios e que não soltem pêlos, fiapos ou outros resí-duos.
Figura 21
Extraia do eixo de entrada de movimento o anel centrífugo (2), juntamente com os dois anéis (1).
Após isto, retire a arruela (3) de ajuste da folga axial do eixo secundário.
Figura 22
Com o extrator de impacto 99340205 (1) e a garra 99347092 (2), remova os quatro pinos de centragem da carcaça do split-ter.
Figura 23
Desaperte os parafusos internos e exter-nos e retire a carcaça do splitter (1).
Figura 24
Tire o filtro de óleo (4) da carcaça da caixa de mudanças, desaperte os dois parafusos Allen (2), extraia a haste (1) de comando do splitter e remova o respec-tivo garfo (3) com as pastilhas.
Figura 25
No conjunto (4) constituído pelos eixos primário e secundário e pelas hastes de comando dos garfos, use a ferramenta 99360515 (2), juntamente com os cabos com ganchos (1) e uma talha para remo-ver este conjunto (4) da carcaça da caixa de mudanças (3).
Para que a operação acima mencionada seja possível, maneje com uma chave de parafusos no furo do tampão (figura 12, 2) até soltar as has-tes de comando das marchas do respectivo sincronizador.
Não desmonte os garfos das suas hastes de comando, por-que estas não possuem peças de reposição separadas.
Figura 26
Retire da carcaça da caixa de mudanças (1) o sincronizador das marchas (2). Com um batedor adequado, extraia os dois anéis externos (3) e (5) dos rolamentos de apoio do lado do G.R.E. dos eixos pri-mário e secundário. Remova o anel retentor e retire o casquilho anti-embrea-gem (4). Limpe os tubos de saída do óleo de lubrificação com um jato de ar compri-mido.
Figura 27
!
Desaperte os dois parafusos (1) e retire a válvula (2) de comando do splitter.
Não desmonte a válvula (2) de comando do splitter porque a sua peça de reposição é unida.
Figura 28
Desmontagem do eixo secundário
Retire o anel de segurança (1) e com um extrator adequado remova a pista (2) do rolamento de apoio do lado do splitter.
Vire o eixo secundário ao contrário e, com o mesmo procedimento, extraia a pista do rolamento de apoio do lado do G.R.E.
Os dois rolamentos de roletes do eixo secundário não podem ser trocados. Coloque os refe-ridos rolamentos separada-mente, marcando-os para não trocá-los na montagem.
Com uma prensa hidráulica, extraia as engrenagens (3), (4) e (5) do eixo secun-dário.
Figura 29
!
Desmontagem
dos
eixos
primário e de entrada de
movi-mento
Retire o anel retentor (1) e, com um bate-dor adequado remova o semi-anel situ-ado embaixo deste.
Extraia o anel sincronizador (3) e o corpo de acoplamento (2), localizado abaixo deste, juntamente com a arruela de ajuste.
Figura 30
Extraia a engrenagem da 4ª marcha (5) com o rolamento situado sob este, o espaçador (4) e a pista (3) do rolamento de apoio intermediário com um extrator constituído por: - Garras (8). - Tirantes (10). - Ponte (1). - Bloco de reação (2). - Grampo (9).
Retire o corpo de acoplamento (7), o anel sincronizador situado sob este a e luva de engate (6) com as molas e os elemen-tos de impulsão.
Tire o corpo de sincronização das 3ª e 4ª marchas (8) e o rolamento (3) com um extrator constituído por:
- Garras (4).
- Tirantes (10).
- Ponte (1).
- Bloco de reação (2).
- Grampo (9).
Extraia o anel sincronizador (5), o corpo de acoplamento (7) e a engrenagem da 3ª marcha (6), juntamente com o rola-mento de roletes situado sob este.
Figura 32
Vire o eixo primário ao contrário e retire o anel de segurança (1).
Extraia a engrenagem da marcha a ré (4) e a pista (6) do rolamento de apoio do lado da G.R.E. com um extrator constitu-ído por: - Garras (3). - Tirantes (2). - Ponte (1). - Bloco de reação (7). - Grampo (5).
Retire o rolamento de roletes da engrena-gem de marcha a ré do eixo.
Extraia a engrenagem da 1ª marcha (5), o corpo de acoplamento (4) e a pista (3) do rolamento da engrenagem da marcha a ré com um extrator constituído por:
- Garras (6).
- Tirantes (8).
- Ponte (1).
- Bloco de reação (2).
- Grampo (7).
Retire o rolamento de roletes da engrena-gem da 1ª marcha do eixo.
Figura 35
Extraia o corpo de acoplamento (1).
Extraia na seguinte ordem:
- O segmento de atração (1).
- O segmento de atrito (2).
- O anel sincronizador (3).
Figura 37
Extraia a luva de engate (2), juntamente com as molas e os elementos de impul-são, retirando os três grampos de ligação (1).
Extraia a engrenagem da 2ª marcha (5), o corpo do acoplamento, o segmento de atração, o segmento de atrito, o anel sin-cronizador, a luva fixa (4) e a pista (3) do rolamento da engrenagem da 1ª marcha, com um extrator constituído por:
- Garras (6).
- Tirantes (8).
- Ponte (1).
- Bloco de reação (2).
- Grampo (7).
Retire o rolamento de roletes da engrena-gem da 2ª marcha do eixo.
Figura 39
Remova o defletor de aba (4).
Fixe o eixo de entrada de movimento (1) em uma morsa e tire a luva de engate do splitter com as molas e os elementos de impulsão.
Retire o anel (3) e extraia o tubo do óleo (2).
Figura 40
Remova o anel retentor (1) e o semi-anel localizado embaixo deste.
Extraia o corpo de acoplamento (5), a engrenagem (6) e a pista (3) do rola-mento de apoio do eixo de entrada de movimento com um extrator constituído por: - Garras (7). - Tirantes (8). - Ponte (1). - Bloco de reação (2). - Grampo (4). Figura 42
Extraia os rolamentos (1) e (2) e o anel sincronizador (3).
Figura 43
Desmontagem do grupo redutor
epicicloidal G.R.E.
Retire a arruela de encosto, remova os dois parafusos (1) removendo o prato da embreagem (2) e o anel de compressão situado sob este.
Figura 44
Com um extrator universal constituído por:
- Tirantes (2).
- Ponte (1).
- Bloco de reação (4).
Extraia o flange de saída de movimento (3).
Desaperte os parafusos (2), retire a tampa (1) e remova desta o rolamento de apoio, a respectiva arruela de ajuste e o anel de compressão.
Figura 46
Desaperte os bujões roscados (2) e (3) e remova a carcaça do grupo G.R.E.
Figura 47
Extraia a haste (3), o garfo (1) com as pastilhas de comando do grupo G.R.E.
Desmonte a chapa intermediária (2).
Figura 48
Tire o disco fônico (8) e a luva de engate (6), juntamente com as molas e os ele-mentos de impulsão do anel sincroniza-dor (5).
Remova, ainda, o corpo de acoplamento (7) com um extrator constituído por:
- Garras (4).
- Tirantes (2).
- Ponte (1).
- Bloco de reação 99345058 (9).
Extraia o eixo porta-satélites (3) com um extrator constituído por:
- Garras (5).
- Ponte (1).
- Bloco de reação 99345058 (2).
- Grampo (4).
Figura 50
Retire o espaçador (1), empurre as buchas elásticas (4) para o interior dos eixos (5) e com um batedor adequado extraia do eixo porta-satélites (6) os eixos (5).
Remova do eixo porta-satélites (6) os satélites (2) com as arruelas (3) e os rola-mentos de roletes.
Retire o anel (1) e extraia o rolamento de esferas (3).
Retire o anel (2) de apoio da luva fixa.
Figura 52
Extraia o anel sincronizador (6) e a luva fixa (7) com um extrator constituído por:
- Garras (4). - Tirantes (2). - Ponte (1). - Bloco de reação (5). - Grampo (3). Figura 53
Tire o corpo de acoplamento (1) com a chapa (2).
Figura 54
Remova o anel trava (2) e separe a engrenagem anelar (3) do suporte (1).
Figura 55
Desmontagem do trambulador
Coloque o trambulador em uma morsa. Desmonte na seguinte seqüência: os interruptores (5), a válvula de aciona-mento (1), o tampão (2) e a tampa (4). A seguir desmonte a tampa de comando (3), retirando de seu interior o anel de vedação do óleo, o anel raspador do óleo e o casquilho.
Desmonte os componentes do trambula-dor. Figura 57 1. Pino elástico 2. Carcaça 3. Anel de compressão 4. Anel do seletor 5. Suporte 6. Molas 7. Guias 8. Lingüeta 9. Arruela de ajuste 10. Suporte 11. Pinos elásticos 12. Arruelas 13. Mola 14. Arruela 15. Rolamento de roletes
Extraia com um punção (2), os dois pinos elásticos e retire da carcaça (1) o seg-mento de arraste, o bloqueio e a haste de comando (3).
Marque a posição das peças desmontadas para facilitar a montagem.
Figura 58
Revisões e controles
As engrenagens, os anéis sincronizado-res, os corpos de acoplamento e as luvas de engate não devem estar avariadas ou possuir desgastes excessivos nos enta-lhes, os chanfros feitos nas arestas dos dentes não devem estar danificados.
Observe em cada par de engrenagens se os dentes tra-balham ao longo de todo o seu comprimento útil, e se as superfícies de contato estão polidas e sem deformações.
As luvas fixas não devem possuir sinais de emperramento, desgaste ou deforma-ções nas arestas dos dentes.
O eixo primário não pode ter qualquer dano, especialmente, na superfície de deslize das engrenagens. A carcaça da caixa de mudanças não deve estar danifi-cada ou desgastada, por isso, deve ser evitado que as pistas externas dos rola-mentos girem nas suas sedes.
As molas dos elementos de impulsão e os segmentos de freio, não devem estar deformados ou sem elasticidade.
Os anéis sincronizadores e os corpos de acoplamento não podem evidenciar um desgaste excessivo na superfície interna ou nos dentes de encaixe com as luvas de acoplamento, os anéis devem resistir à rotação sobre a superfície cônica das engrenagens.
Os garfos de engate das marchas não devem possuir trincas.
Controle para que todas as peças da haste e do trambulador funcionem perfei-tamente.
Controle o bom funcionamento das pasti-lhas dos garfos de comando.
Controle se os furos e canaletas de lubri-ficação não estão obstruídos por resí-duos de óleo saturado ou corpos estranhos.
Os anéis e as juntas, as abra-çadeiras, os pinos elásticos, os anéis de encosto, os para-fusos autotravantes encontra-dos desgastaencontra-dos e todas as partes que não funcionam per-feitamente, que possuam estrias ou deformações devem ser substituídas durante a montagem.
As juntas devem ser montadas a seco, sem a utilização de massa de vedação ou graxa lubrificante.
Antes da montagem dos anéis de com-pressão de aba dupla, encha com Tutela MR3 o espaço existente entre as duas abas.
Limpeza e controle dos rolamentos
Para uma boa limpeza dos rolamentos, estes devem ser colocados num recipi-ente com gasolina, eliminando, com a ajuda de um pincel, todos os resíduos de lubrificante.
Secá-los com ar comprimido, lembrando-se de que o jato de ar não deve provocar a rotação do rolamento.
Em seguida, lubrifique os rolamentos com o mesmo tipo de óleo usado na caixa de mudanças.
Pressionando um pouco os rolamentos com a mão e, ao mesmo tempo, rodando-os ligeiramente nrodando-os dois sentidrodando-os, não devem ser verificadas asperezas ou ruí-dos no deslize.
Observe com atenção se as esferas ou roletes com as res-pectivas gaiolas, assim como as pistas internas e externas de rolamento, não estão des-gastadas ou lascadas.
Os rolamentos que não estão em perfei-tas condições devem ser substituídos.
Montagem e ajustes
Montagem do trambulador
Monte o segmento de arraste, o bloqueio e a haste de comando (3) no trambulador (1).
Com um batedor (2), trave as peças com os pinos elásticos.
Figura 59
Monte as guias (2).
Monte as peças da parte inferior da haste de comando (1). Verifique se entre a lin-güeta (figura 57, 8) e as guias (2) existe uma folga de 0,1 mm, substituindo, even-tualmente, a arruela de ajuste (figura 57, 9) por outra de espessura adequada. Lubrifique a lingüeta e as guias com graxa lubrificante Tutela MR3.
Lubrifique, ligeiramente, o anel de veda-ção e o anel raspador de óleo na parte externa com graxa lubrificante. Insira o casquilho e os dois anéis na tampa (2), utilizando o batedor 99370113 (1).
Figura 61
Monte as tampas (3) e (4) e a válvula (1), apertando os parafusos de fixação ao momento de 23 Nm.
Introduza a vareta interna e os interrupto-res (5), apertando-os ao momento de 50 Nm.
Monte o tampão roscado (2).
Figura 63
Peças do grupo redutor epicicloidal
Montagem do grupo redutor
epi-cicloidal G.R.E. (grupo
planetá-rio)
Para a montagem do G.R.E., efetue inversamente as operações descritas na desmontagem.
As operações e as fases de montagem que necessitam de ferramentas específi-cas, de controles das folgas, dos ajustes ou as normas específicas, estão descri-tas a seguir.
Os momentos de aperto estão indicados na tabela específica.
Antes de montar os sincronizadores, con-trole o desgaste dos anéis sincronizado-res (1) e dos corpos de acoplamento (3), meça com um relógio comparador (2), em dois pontos opostos, a distância entre o anel sincronizador (1) e o corpo de aco-plamento (3). Se a distância (X) medida for inferior a 1,2 mm, substitua o anel sin-cronizador (1) ou o corpo de acoplamento (3).
Não confunda as peças controladas (é aconselhável marcá-las).
Na montagem, as pistas dos rolamentos e as luvas fixas devem ser previamente aque-cidas a uma temperatura de, aproximadamente, 100ºC du-rante cerca de 15 minutos.
Figura 64
Controle se a folga axial entre o porta-satélites (1) e os porta-satélites (4) está entre 0,40 - 1,30 mm.
Depois da folga axial ter sido verificada, monte os eixos (2) dos rolamentos no porta-satélites (1), fazendo coincidir as referências “O” estampadas nos pinos com os furos (3) das buchas elásticas.
Monte as buchas elásticas nos furos (3) e puncione-as.
Figura 65
Controle com um relógio comparador a folga entre o anel (1) e a pista externa do rolamento (3). A folga deve estar entre 0,00 - 0,1 mm.
Controle ainda a folga entre o anel elás-tico (2) e a sua sede. A folga deve estar entre 0,0 - 0,1 mm.
Os anéis (1) e (2) possuem peças de reposição com espessuras diferentes.
Figura 66
!
Com a ferramenta 99374221 (1), monte o anel de compressão na tampa (2) do flange de saída de movimento.
Figura 67
Meça a profundidade da sede do rola-mento na carcaça (1) do G.R.E.
Figura 68
Meça a espessura do rolamento (2).
Figura 69
Meça a profundidade da sede do rola-mento na tampa (3), juntamente com a junta (4).
Determine a espessura da arruela de ajuste (5) para que entre o rolamento (2) e a carcaça do G.R.E. (figura 68, 1) exista uma folga axial entre 0,0 - 0,1 mm.
Exemplo mm
- Profundidade da sede do rola-mento na carcaça (1)
- Profundidade da sede do rola-mento na tampa (3), juntamente com a junta (4) 7,40 + 23,00 = - Total - Ajuste da junta (4) 30,40 -0,05 = - Total
- Folga axial (0,0 - 0,1 mm), valor médio 30,35 -0,05 = - Total - Espessura do rolamento 30,30 -30,00 = - Total 0,30 A espessura da arruela de ajuste (5) deve ser
de 0,30 mm.
Montagem do eixo primário e do
eixo de entrada de movimento
Para a montagem do eixo primário e do eixo de entrada de movimento, inverta a seqüência de operações descritas para a desmontagem.
As operações e as fases de montagem que necessitam de ferramentas específi-cas, de controles das folgas, dos ajustes ou das normas específicas, estão descri-tas a seguir.
Os momentos de aperto estão indicados na tabela correspondente.
Antes de montar os sincronizadores de engate do splitter e das 3ª e 4ª marchas, controle o desgaste dos anéis sincroniza-dores (1) e dos corpos de acoplamento (3), meça com um relógio comparador (2), em dois pontos opostos, a distância entre o anel sincronizador (1) e o corpo de acoplamento (3).
Se a distância (X) medida for inferior a 0,8 mm, substitua o anel sincronizador (1) e/ou o corpo de acoplamento (3).
Não confunda as peças acopladas con-troladas (é aconselhável marcá-las).
Figura 72
Antes de montar os sincronizadores de engate das 1ª e 2ª marchas, controle o desgaste dos anéis sincronizadores e dos corpos de acoplamento.
Coloque o anel interno (3), o anel inter-mediário (2) e o anel externo (1) da sin-cronização das 1ª e 2ª marchas no disco conduzido (4).
Através da rodagem do anel externo, torne uniforme o contato dos cones.
Aplique uma carga no anel externo, uni-formemente, com uma força de F = 50 N.
Figura 73
Com um relógio comparador, meça a dis-tância (S) entre o disco conduzido e o anel externo em dois pontos opostos. O limite de desgaste é de 1,5 mm. Ultrapas-sando este limite, use um anel intermedi-ário e/ou externo e um anel interno novos.
Na montagem, as pistas inter-nas dos rolametos de roletes, os casquilhos e as luvas fixas devem ser previamente aque-cidas a uma temperatura de, aproximadamente, 100ºC du-rante cerca de 15 minutos.
Controle a folga axial das engrenagens, que deve corresponder aos seguintes valores:
Controle com um relógio comparador a folga entre o anel (1) e a sua sede. A folga deve estar entre 0,0 - 0,1 mm.
O anel (1) possui peças de reposição com espessuras diferentes.
Figura 74
O chanfro da engrenagem da 4ª marcha (1) deve estar virado para baixo (para o lado da G.R.E.). Figura 75 Engrenagens das 1ª, 2ª e 3ª marchas 0,20 mm mín. Engrenagens da 4ª marcha 0,05 mm mín.
Com o batedor 99374093 (2) e o cabo 99370007 (1), monte as pistas externas dos rolamentos de apoio dos eixos primá-rio (4) e secundáprimá-rio (3) do lado de saída de movimento.
Figura 76
Com o gancho 99370449 (1) e uma talha, introduza o eixo primário (2) na carcaça da caixa de mudanças (3).
Figura 77
Coloque no eixo primário o corpo de aco-plamento (1) de engate da engrenagem da faixa rápida com a arruela de ajuste (situada sob este) removida durante a desmontagem.
Meça a cota do ressalto do corpo de aco-plamento (1) em relação à superfície (2) da carcaça da caixa de mudanças com a junta montada, medindo em dois pontos diametralmente opostos e considerando o valor médio.
Esta cota deve ser de 19,2+0,2 mm.
Em caso contrário, substitua a arruela de ajuste situada sob o corpo de acopla-mento por outra de espessura adequada.
Figura 78
Determinada a espessura da arruela de ajuste, pela tabela a seguir, selecione a espessura da arruela de ressalto (1) situ-ada sob o rolamento (2).
A arruela (1) deve ser montada com o chanfro voltado para o rolamento.
Controle com um relógio comparador a tolerância entre o semi-anel (1) e a sua sede. Esta deve estar entre -0,05 e +0,05 mm.
O semi-anel (1) possui peças de reposição com espessuras diferentes.
Figura 80
Arruela de ajuste Arruela de ressalto
3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 7,5 7,7 7,9 8,1 8,3 8,5 8,7 ! !
Controle com um relógio comparador a folga axial da engrenagem de entrada de movimento (2). A folga deve ser, no mínimo, de 0,2 mm.
Controle, ainda, a tolerância entre o semi-anel (1) e a sua sede. Esta deve estar entre -0,05 e +0,05 mm.
Figura 81
Utilize a ferramenta 99374370 (2) com o cabo 99370006 (1) para introduzir o defletor de aba (3).
Figura 82
Montagem do eixo secundário
Para a montagem do eixo secundário, inverta a seqüência das operações des-critas na desmontagem.
As operações e as fases de montagem que necessitam de ferramentas específi-cas, de controles das folgas, dos ajustes ou das normas específicas, estão descri-tas a seguir.
Aqueça as engrenagens (3), (4) e (5) à temperatura de 160ºC durante cerca de 15 minutos, introduzindo-as no eixo com uma prensa.
Na montagem das pistas inter-nas dos rolamentos de roletes cônicos, estes devem ser pre-viamente aquecidos a uma temperatura de, aproximada-mente, 100ºC durante cerca de 15 minutos.
Monte a pista interna do rolamento (2) de apoio do lado do splitter e o anel (1), con-trolando com um relógio comparador a folga entre o anel (1) e a sua sede, a folga deve estar entre 0,0 - 0,1 mm.
Figura 83
Montagem da carcaça da caixa
de mudanças
Para a montagem do conjunto da carcaça da caixa de mudanças, inverta a seqüên-cia das operações descritas para a des-montagem.
As operações e as fases de montagem que necessitam de ferramentas específi-cas, dos controles das folgas, dos ajustes ou das normas específicas, estão descri-tas a seguir.
Os momentos de aperto estão indicados na tabela específica.
Utilize no conjunto (4), constituído pelos eixos primário e secundário e pelas has-tes de comando dos garfos, a ferramenta 99360515 (2), juntamente com os cabos com ganchos (1) e uma talha, introduza o conjunto (4) na carcaça da caixa de mudanças (3).
Para que a operação acima mencionada seja possível, maneje com uma chave de parafusos no furo da vareta de posicionamento (figura 12, 2) até soltar as hastes de comando das marchas do res-pectivo sincronizador.
Figura 84
Monte na carcaça da caixa de mudanças a ferramenta 99370450 (2), juntamente com o calço de 13,5 mm e também com o espaçador (3) e insira a haste de comando do garfo de comando do split-ter, travando-o com a porca (1).
Figura 85
Controlando nos dois parafusos Allen (2), coloque o garfo (1) de comando do split-ter de forma que as duas pastilhas tenham folga na luva deslizante. Para tal, use um relógio comparador (3).
Após o ajuste ter sido feito, aperte os dois parafusos (2) de acordo com o momento previsto.
Aperte na carcaça da caixa de mudan-ças, de acordo com o momento indicado, o parafuso de trava da haste de comando do splitter.
Retire da carcaça da caixa de mudanças a ferramenta de ajuste 99370450 (figura 85, 2), juntamente com o calço e o espa-çador (3) depois de apertar a porca (1).
Figura 86
Monte o anel de compressão na tampa (3) do eixo de entrada de movimento com a ferramenta 99370420 (2) e o cabo 99370006 (1).
Figura 87
Meça a profundidade da sede do rola-mento na tampa (1).
Figura 88
Monte na carcaça do splitter, até entrar em contato, a pista externa do rolamento (1) de apoio do eixo de entrada de movi-mento.
Coloque a junta na superfície vedante da carcaça do splitter.
Meça a distância entre o rolamento (1) e a junta.
Determine a espessura da arruela de ajuste para que entre o rolamento (figura 89, 1) e a tampa (figura 88, 1) exista uma folga axial entre 0,0 - 0,1 mm.
Para as medidas, use um reló-gio comparador com o suporte 99370415.
Monte na carcaça do splitter, até entrar em contato, a pista externa do rolamento (1) de apoio do eixo secundário do lado do splitter.
Determine a espessura da arruela de ajuste para que a folga axial do eixo secundário (2) esteja entre 0,0 - 0,1 mm.
Exemplo mm
- Profundidade da sede do rola-mento na tampa
- Distância entre o rolamento e a junta 5,40 -4,70 = - Total - Ajuste da junta 0,70 -0,05 = - Total
- Folga axial (0,0 - 0,1 mm), valor médio
0,65 -0,05 = - Total 0,60 A espessura da arruela de ajuste deve ser de
0,60 mm.
Para as medidas, use um reló-gio comparador com o suporte 99370415.
Monte o cilindro (2) na sede do pistão de engate do splitter, juntamente com os seus anéis de compressão.
Coloque na carcaça da caixa de mudan-ças (3) a ferramenta 99370450 (1). Ali-mente a válvula de comando do splitter (máximo 6,8 bar) e verifique, auditiva-mente, se o pistão interno funciona e se não existem perdas de ar.
Figura 91
Exemplo mm
- Distância entre a junta e o rola-mento (1)
- Ajuste da junta
2,70 -0,05 = - Total
- Folga axial (0,0 - 0,1 mm), valor médio
2,65 -0,05 = - Total 2,60 - A espessura da arruela de ajuste deve ser de
2,60 mm.
!
Reinstalação do grupo redutor
epicicloidal G.R.E.
Para a montagem do grupo redutor epici-cloidal, inverta a seqüência de operações descritas na desmontagem. As opera-ções e as fases de montagem que neces-sitam de ferramentas específicas, de controles das folgas, dos ajustes ou das normas específicas, estão descritas a seguir.
Os momentos de aperto estão indicados na tabela específica.
Aperte na carcaça do G.R.E. (2) os dispo-sitivos com olhal 99360502 (3), monte os cabos com ganchos (4) e com uma talha coloque o G.R.E. (2) na carcaça da caixa de mudanças.
Aperte os parafusos (1) de acordo com o momento prescrito.
Figura 92
Após o aperto, de acordo com o momento previsto, dos dois parafusos de fixação do flange de saída de movimento (2), monte nestes a arruela de encosto, travando-a com a ferramenta 99370465 (1).
Retire a caixa de mudanças do cavalete e restabeleça o nível de óleo.
Momentos de aperto
Figura 94
Item
Denominação
Momentos de
aperto
1 Parafusos de fixação da carcaça do splitter 49 Nm 2 Parafusos de fixação da bomba de óleo 46 Nm
3 Parafusos de fixação da tampa do eixo de entrada de
movimento 46 Nm
4 Parafusos de fixação do trambulador 23 Nm 5 Parafusos de fixação da válvula ao trambulador 49 Nm 6 Parafusos de fixação da carcaça do cilindro do G.R.E. 50 Nm
7 Porcas auto-travantes de fixação da haste de comando
do splitter e do G.R.E. aos respectivos êmbolos 150 Nm 8 Parafusos de fixação do flange de saída de movimento 60 Nm 9 Parafusos de fixação da tampa traseira 49 Nm
10 Parafusos de fixação da tampa de predisposição da
prise de potência 79 Nm
Denominação
Momentos de
aperto
Parafusos de fixação do garfo de comando do rolamento da
embre-agem 79 Nm
Parafusos de fixação de suporte da haste de comando da caixa de
mudanças 23 Nm
Parafusos de fixação da tampa inferior da carcaça da marcha a ré 49 Nm Parafusos de fixação da tampa lateral do trambulador 23 Nm Parafusos de fixação dos tubos 38 Nm Tampões de drenagem do óleo 80 Nm Tampões magnéticos de drenagem do óleo 120 Nm Interruptores de pressão 50 Nm Parafusos da bomba de óleo 6 Nm Interruptor no trambulador 50 Nm Parafusos de fixação da válvula de comando do splitter 9,5 Nm Porca do parafuso de fixação da alavanca à haste de comando da
caixa de mudanças 5 Nm
Buchas roscadas do garfo de comando do G.R.E. 250 Nm * G.R.E. = Grupo Redutor Epicicloidal
Ferramentas especiais
Desenho da
ferramenta
Número da
ferramenta
Denominação
99322205 Cavalete99322225 Suporte para caixa de mudanças
99340205 Extrator de impacto
99345058 Apoio para extrator
99347092 Garra para sacar pinos da carcaça dianteira / traseira da caixa de mudanças (usar com 99340205)
99360502 Anéis para levantamento do cabeçote
99360515 Ferramenta para remoção / instalação das árvores e garfos da caixa de mudanças
99370006 Batedor