• Nenhum resultado encontrado

Relação do Polimorfismo C825T do Gene GNB3 e Hipertensão Arterial Sistêmica de Difícil Controle

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relação do Polimorfismo C825T do Gene GNB3 e Hipertensão Arterial Sistêmica de Difícil Controle"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

Artigo

Original

1Departamento de Medicina - Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR - Brasil

2Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética - Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR - Brasil 3Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Curitiba, PR - Brasil

Correspondência: Viviane Nogaroto E-mail: vivianenogaroto@hotmail.com

Av. Carlos Cavalcanti, 4748 - Uvaranas - 84030-900 - Ponta Grossa, PR - Brasil Recebido em: 06/03/2014 | Aceito em: 13/04/2014

Relação do Polimorfismo C825T do Gene GNB3 e Hipertensão Arterial Sistêmica de

Difícil Controle

Relationship between C825T Polymorphism of the GNB3 Gene and Difficult-To-Treat Hypertension

Lucas Kraeski Krum1, Joelmir Colman1, Mara Cristina de Almeida2, Roberto Ferreira Artoni2, Marcelo Ricardo Vicari2,

Gabriela Cordeiro da Costa3, Mário Augusto Cray da Costa1, Viviane Nogaroto2

Resumo

Fundamentos: O polimorfismo C825T do gene GNB3

está associado à hipertensão arterial sistêmica (HAS) em algumas populações já analisadas, porém alguns estudos se mostram controversos no que se refere a esta relação.

Objetivo: Avaliar a relação do polimorfismo C825T do

gene GNB3 com a HAS de difícil controle medicamentoso em hipertensos de Campos Gerais, PR - Brasil.

Métodos: Em relação ao polimorfismo C825T de

GNB3, foram determinados os genótipos de 60 hipertensos, os quais foram estratificados em dois grupos (fácil e difícil controle medicamentoso), por meio da técnica de PCR-RFLP (Polymerase Chain

Reaction - Restriction Fragment Lenght Polymorphism).

Foram avaliadas as frequências alélicas e genotípicas, utilizando-se o teste do qui-quadrado de Pearson, com correção de Yates e odds ratio (OR).

Resultados: Não houve diferenças entre os grupos,

quando comparadas as frequências alélicas e genotípicas, indicando que a população está em equilíbrio. A probabilidade de o paciente possuir o polimorfismo e a HAS de difícil controle foi 53,5 % (OR=1,15; IC95 % = 0,41-3,26), analisando-se os genótipos. Já a análise dos alelos, separadamente, mostrou uma associação de 55,4 % (OR=1,24; IC95 % = 0,59-2,57).

Conclusão: Nesta população não foi encontrada

relação entre o polimorfismo C825T do gene GNB3 e a HAS de difícil controle, indicando que outros fatores estão influenciando a manifestação dessa doença nestes pacientes.

Palavras-chave: Hipertensão; Polimorfismo de

fragmento de restrição; Sistema renina-angiotensina

Abstract

Background: C825T polymorphism of the GNB3 gene

is associated with systemic arterial hypertension (SAH) in some studied populations, although certain studies are controversial in terms of this relationship.

Objective: To evaluate the relationship between C825T

polymorphism of the GNB3 gene and difficult-to-treat SAH among hypertensive patients in Campos Gerais, Paraná State, Brazil.

Methods: With regard to C825T polymorphism of the

GNB3 gene, the genotypes were defined for sixty hypertensive patients divided in 2 groups (easy and difficult-to-treat with drugs), using the Polymerase Chain Reaction - Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP) technique. The allele and genotype frequencies were assessed through the Pearson chi-square test, with Yates correction and odds ratio (OR).

Results: There were no differences between the groups

when comparing the allele and genotype frequencies, indicating that the population is in equilibrium. The probability that a patient has polymorphism with difficult-to-treat SAH reached 53.5% (OR=1.15, 95%CI = 0.41-3.26), analyzing the genotypes. A separate allele analysis showed an association of 55.4% (OR=1.24, 95%CI = 0.59-2.57).

Conclusion: No relationship was found in this

population between C825T polymorphism of the

GNB3 gene and difficult-to-treat SAH, indicating that

other factors are influencing the appearance of this disease among these patients.

Keywords: Hypertension; Restriction fragment length

(2)

Introdução

O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) envolve uma cascata de eventos responsáveis pela regulação da pressão arterial (PA)1. Quando os níveis

pressóricos estão abaixo do normal, a renina é liberada pelos rins e atua sobre o angiotensinogênio (AGT) formando a angiotensina I (ANG I), a qual é convertida em angiotensina II (ANG II) pela enzima conversora de angiotensina (ECA). Ao se ligar a seus receptores, a ANG II leva à vasoconstrição, elevando assim os níveis pressóricos1.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle é definida como PA >139/89 mmHg, apesar do uso de pelo menos três classes de anti-hipertensivos em doses efetivas, sendo pelo menos um deles diurético; ou, ainda, o uso de quatro ou mais classes medicamentosas diferentes para manter a PA em níveis considerados desejáveis2-4.

Estudos relatam a associação entre certos polimorfismos, tais como SNP (Single Nucleotide Polymorphisms), com a ocorrência de HAS5-10. Entre os mais estudados estão

aqueles presentes nos genes envolvidos no SRAA, sistema nervoso autônomo e nos permutadores Na+/H+.

O gene GNB3 codifica a subunidade β3 das proteínas G e é considerado um gene candidato envolvido em eventos de HAS11,12. As proteínas G são formadas por

três subunidades (α, β e γ) e estão envolvidas em vias de transdução de sinal, as quais ativam ou inibem cascatas de sinalização celular mediadas pela fosforilação do GDP, ligado à porção Gα, em GTP. No tecido cardiovascular, essas proteínas são influenciadas por hormônios e neurotransmissores, tendo como uma das funções principais a regulação da PA11,13. No

polimorfismo C825T do gene GNB3 ocorre a substituição de um nucleotídeo de citosina (C) por uma timina (T) na posição 825 do éxon 10 e esse SNP foi associado à HAS em algumas populações9,14,15; assim pacientes com

o genótipo TT estariam mais propensos à HAS. Portadores desse SNP apresentam um splicing alternativo no Gβ3s, levando à exclusão dos nucleotídeos 498 a 620 do éxon 9, resultando na perda de 41 aminoácidos e 1 domínio triptofano-aspartato (WD)12,14. Esse evento causa incremento na função das

proteínas G, principalmente relacionadas ao sistema regulador de pH Na+/H+ permutador (NHE); além

disso ocorre aumento na proliferação de células musculares lisas dos vasos sanguíneos e de cardiomiócitos, além de influenciar os receptores α2 adrenérgicos e da angiotensina, assim como a síntese da renina e estímulo na secreção de aldosterona9,16.

Vários estudos mostram a relação entre o polimorfismo C825T e a presença de HAS9-12,14,15, enquanto em outros

trabalhos esta associação não foi verdadeira17-21. Assim,

o presente estudo teve como objetivo o levantamento da presença do polimorfismo C825T, e a sua possível relação com a HAS de difícil controle medicamentoso, em hipertensos da região de Campos Gerais, Paraná - Brasil.

Métodos

Trata-se de um estudo caso-controle, aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa sob o nº 116/2011.

Uma amostra de 80 hipertensos que procurou o ambulatório de Cardiologia do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa e dos municípios de Castro e Irati, PR, foi selecionada por um único profissional cardiologista, durante o ano de 2011. Os pacientes estavam em acompanhamento por HAS há mais de um ano e foram estratificados em dois grupos: grupo-controle - composto por pacientes que tinham sua PA controlada com o uso de no máximo dois anti-hipertensivos em doses abaixo da máxima, considerados hipertensos de fácil controle medicamentoso; grupo-caso - formado por hipertensos em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos em doses máximas, com a PA controlada ou não, considerados hipertensos de difícil controle. Nos pacientes portadores de HAS de difícil controle foram investigadas e descartadas: HAS secundária, HAS do jaleco branco e HAS por má aderência ao tratamento.

Foram selecionados inicialmente 40 pacientes para compor o grupo de difícil controle medicamentoso (grupo-caso). Para cada paciente adicionado a este grupo, foi convidado um paciente da mesma idade e sexo para compor o grupo de fácil controle (grupo-controle). Ao final, foram descartados 10 pacientes de cada grupo por conta da insuficiência de amostra de sangue dos mesmos para posterior extração do DNA. Assim, cada grupo foi composto por 30 indivíduos.

O critério de inclusão se baseou na aceitação do paciente em participar do estudo, por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critérios de exclusão adotados foram: necessidade de uso de betabloqueador e outras medicações hipotensoras por insuficiência cardíaca ou por outras causas; não aceitação do paciente em participar da pesquisa; e pacientes em uso de três classes de anti-hipertensivos, pois a finalidade do estudo era a obtenção de dois grupos bem distintos quanto à necessidade de fármacos para a manutenção dos níveis tensionais.

(3)

Foram avaliados os seguintes parâmetros em ambos os grupos: sexo; idade; pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD); índice de massa corporal (IMC); número, classes e doses de anti-hipertensivos utilizados; níveis de colesterol total – CT (valor de referência ≤200 mg/dL); triglicerídeos – TG (valor de referência ≤150 mg/dL); colesterol high-density

lipoprotein – HDL (valor de referência homens ≥40 mg/

dL/mulheres ≥50 mg/dL); colesterol low-density

lipoprotein – LDL (valor de referência ≤100 mg/dL ou

≤70 mg/dL, em pacientes coronariopatas); fármacos hipolipemiantes utilizados; e a presença de diabetes mellitus tipo 2 - DM2. Os valores de referência foram considerados de acordo com a American Heart

Association/ National Heart, Lung, and Blood Institute Scientific Statement22.

Determinação do polimorfismo C825T do gene GNB3

De cada indivíduo, foram coletados 5 mL de sangue em tubos a vácuo, contendo EDTA como agente anticoagulante. O DNA dos leucócitos foi extraído utilizando-se kit comercial (Biopur, Reinach, Switzerland), segundo instruções do fabricante. O polimorfismo C825T do gene GNB3 foi detectado pela técnica de PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction –

Restriction Fragment Lenght Polymorphism), de acordo com Siffert et al9. A PCR foi realizada

utilizando-se como molde 40 ng do DNA extraído dos pacientes; 0,4 µM dos oligonucleotídeos GNB3_F: 5´ TGACCCACTTGCCACCCGTGC 3´ e GNB3_R:

5´ GCAGCAGCCAGGGCTGGC 3´; MgCl2 2 mM;

tampão de reação 1x (contendo Tris-HCl 200 mM pH 8,4 e KCl 500 mM); 0,08 mM de dNTP´s; 1,5 U de Taq

DNA Polymerase (Invitrogen, San Diego, CA, USA); água q.s.p. 25 µL. A programação do termociclador (Biocycler, Hangzhou, Zhejiang, China) para amplificação do fragmento foi a seguinte: 95°C por 5 min; 35 ciclos repetidos: 1 min a 95°C, 45 s a 63°C, 45 s a 72°C; e por fim, 72°C por 5 min. Os produtos das amplificações foram então sujeitos à eletroforese em gel de agarose 2 %, corado com GelRed (Biotium, Hayward, CA, USA). Após a verificação da correta amplificação do fragmento de tamanho esperado de 268 pb, o DNA foi sujeito à clivagem enzimática utilizando-se a enzima de restrição BseDI (Fermentas, Pittsburgh, PA, USA) (C_CNNGG), por 1 h a 55°C, de acordo com as instruções do fabricante.

A determinação do genótipo dos pacientes, quanto ao polimorfismo analisado, foi realizada por meio da visualização dos produtos da clivagem em gel de agarose 3 %, corado com GelRed (Biotium, Hayward, CA, USA). Foi possível visualizar no gel um padrão diferenciado de bandas entre os portadores dos genótipos CC, CT e TT, devido à criação de um sítio de restrição para a enzima BseDI, resultante da substituição de uma C (citosina) por uma T (timina) no nucleotídeo 825. Como pode ser visualizado na Figura 1, uma banda única de 268 pb é apresentada por pacientes com genótipo TT (ausência do sítio de restrição mencionado); já pacientes com o genótipo CC apresentaram bandas de 116 e 152 pb, ou seja, houve a clivagem dos dois alelos; por fim, os heterozigotos (CT) apresentaram as três bandas mencionadas (presença de um alelo selvagem e um mutado).

Figura 1

Gel de agarose 3 %, corado com GelRed (Biotium, Hayward, CA, USA), evidenciando o padrão de bandas resultantes da técnica de PCR-RFPL para análise do polimorfismo C825T no gene GNB3.

M=marcador molecular de 100 pb; 1, 3 e 5=fragmento de DNA de 268 pb (produto de PCR não clivado); 2, 4 e 6=produto de PCR após digestão enzimática com BseDI (Fermentas, Pittsburgh, PA, USA). 2=paciente com genótipo TT; 4=paciente com genótipo; 6=paciente com genótipo CC.

(4)

Análise Estatística

Para a análise estatística utilizou-se o SAS Software release 6.10 (SAS Institute Inc.) e Action 2.5 (Estatcamp, São Carlos, SP - Brasil). Foi considerado nível de significância estatística o erro α<5 % (p<0,05). As variáveis quantitativas foram expressas em média±desvio-padrão e as diferenças entre os grupos foram comparadas usando o teste t de Student quando comparados dois grupos; e ANOVA (análise de variância) para três grupos diferentes. Para variáveis nominais foi utilizado o teste do qui-quadrado de Pearson, com correção de Yates. Nas comparações de três grupos foi utilizada a correção de Bonferroni. Como medida de associação foi utilizado o odds

ratio (OR) e seu intervalo de confiança (IC). Para avaliar o tamanho da amostra foi utilizado o poder estatístico e o erro β.

Resultados

A caracterização dos pacientes está apresentada na Tabela 1. Observa-se que os pacientes do grupo- caso e do grupo-controle apresentaram IMC significativamente diferentes (p<0,05), bem como os

valores de PAS e PAD e o número de anti-hipertensivos utilizados. As médias de idade e sexo não se mostraram diferentes entre os grupos analisados. Nota-se ainda maior número de pacientes com DM2 entre os hipertensos do grupo-caso, quando comparados ao outro grupo, contudo sem significância estatística (p>0,05). Em relação ao perfil lipídico, o grupo-caso possui níveis de CT e TG maiores que o grupo-controle (p<0,05). Os hipolipemiantes e doses usadas para controle da dislipidemia foram semelhantes entre os grupos (Tabela 2).

As diferentes classes de anti-hipertensivos utilizados pelos pacientes de ambos os grupos estão apresentadas na Tabela 3. A classe mais utilizada no grupo-caso foi a dos diuréticos, seguida pelos antagonistas do canal de Ca2+ (ACC) e diuréticos antagonistas da aldosterona. Já

no grupo-controle, as classes mais utilizadas foram inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II (BRA) e betabloqueadores. Vale salientar que todos os pacientes com HAS de difícil controle estavam em uso de diuréticos e com seu SRAA bloqueado através do uso de IECA e/ou BRA.

Tabela 1

Caracterização e perfil metabólico dos grupos estudados

Variáveis Grupo-controle (n=30) Grupo-caso (n=30) p Idade (anos) 58,8±10,1 59,6±10,5 0,76 Sexo (M/F) n (%) 12 (60,0) / 18 (40,0) 11 (37,0) / 19 (63,0) 0,12 IMC (kg/m2) 27,6±2,7 31,6±4,8 0,0002* Classes medicamentosas 1,7±0,5 5,8±0,8 0,0001* PAS (mmHg) 122,3±10,7 155,8±25,3 0,0001* PAD (mmHg) 76,7±7,1 92,8±22,9 0,0005* CT (mg/dL) 147,4±30,9 170,4±46,6 0,03* HDL (mg/dL) Masculino 44,6±8,6 45,4±20,9 0,84 Feminino 49,0±9,3 45,5±14,6 0,27 LDL (mg/dL) 76,4±25,4 88,7±35,5 0,13 TG (mg/dL) 107,7±38,3 138,0±67,3 0,04* DM2 n (%) 9 (30,0) 14 (46,6) 0,28

Dados expressos em média±desvio-padrão

Grupo-controle=fácil controle medicamentoso; Grupo-caso=difícil controle medicamentoso da HAS; IMC=índice de massa corporal; PAS=pressão arterial sistólica; PAD=pressão arterial diastólica; CT=colesterol total; HDL=high density lipoprotein; LDL=low density lipoprotein; TG=triglicerídeos; DM2=diabetes mellitus tipo 2; Valores de referência: CT ≤200 mg/dL; LDL ≤100 mg/dL; HDL ≥40 mg/dL; TG ≤150 mg/dL22; p - teste t de Student; * p<0,05

(5)

Quando analisadas as características e o perfil metabólico dos grupos caso e controle, em relação aos seus respectivos genótipos (Tabelas 4 e 5), verifica-se que as variáveis não tiveram significância estatística, exceto o valor de HDL nas mulheres do grupo-controle. Os pacientes fizeram uso de hipolipemiantes orais e possuíam metas nos valores de lipídios diferentes, dependendo de seus fatores de risco; porém estas foram semelhantes entre os grupos (p>0,05) (Tabela 2).

As frequências genotípicas e alélicas dos pacientes, em relação ao polimorfismo C825T podem ser visualizadas na Tabela 6. Não houve diferença estatística entre os grupos quando comparadas as frequências dos genótipos (p=0,78) e as frequências dos alelos (p=0,70). Utilizando-se o valor do odds ratio Tabela 2

Fármacos hipolipemiantes prescritos de acordo com os grupos estudados

Fármacos Grupo-controle n (%) Grupo-caso n (%) p Ezetimiba 5 (16,7) 3 (10,0) 0,27 Estatinas Sinvastatina 20 mg 1 (3,3) 2 (6,7) 0,44 Sinvastatina 40 mg 4 (13,3) 5 (16,7) 0,66 Sinvastatina 80 mg 8 (26,7) 9 (30,0) 0,76 Atorvastatina 40 mg 2 (6,7) 0,0 0,03† Atorvastatina 80 mg 10 (33,3) 7 (23,3) 0,23 Fibrato 8 (26,7) 8 (26,7) 0,89

p - teste do qui-quadrado com correção de Yates; † p<0,05

Tabela 3

Anti-hipertensivos prescritos de acordo com os grupos estudados

Classes medicamentosas Grupo-controle

n (%)

Grupo-caso n (%)

p

ACC 6 (20,0) 29 (97,0) < 0,001*

Antagonista de receptor de aldosterona 0 (0,0) 29 (97,0) < 0,001*

Betabloqueador 12 (40,0) 21 (70,0) 0,006* Bloqueador central 0 (0,0) 24 (80,0) < 0,001* BRA 12 (40,0) 17 (57,0) 0,10 Diuréticos 6 (20,0) 30 (100,0) < 0,001* IECA 15 (50,0) 14 (47,0) 0,84 Inibidor da renina 0 (0,0) 6 (20,0) < 0,001*

ACC=antagonista do canal de Ca2+; BRA=bloqueador do receptor AT1 da angiotensina II; IECA=inibidor da enzima conversora da

angiotensina; p –teste do qui-quadrado com correção de Yates, * p<0,05

foi possível calcular a probabilidade de o portador do polimorfismo apresentar a HAS de difícil controle, a qual foi 53,5 % (odds ratio=1,15; IC95 % = 0,41-3,26), analisando os três diferentes genótipos. Ou seja, pacientes que possuem o genótipo CT ou TT têm uma probabilidade 53,5 % maior de apresentar HAS de difícil controle, em relação ao paciente dito selvagem (CC). Já a análise dos alelos, separadamente, mostrou uma associação de 55,4 % (odds ratio=1,24; IC95 % = 0,59-2,57). Assim, portadores do alelo T têm uma probabilidade 55,4 % maior de ter relação com a HAS de difícil controle do que os portadores do alelo C.

O poder estatístico calculado do presente estudo foi de 14 %, ou seja, houve 86 % de erro β, indicando que uma amostra maior seria importante nesta pesquisa.

(6)

Tabela 4

Características dos hipertensos de fácil controle medicamentoso, em relação aos genótipos do polimorfismo C825T

Variáveis CC CT TT p (n=12) (n=14) (n=4) Idade (anos) 57,7±10,8 61,6±9,4 52,7±8,9 0,27 Sexo (M/F) n (%) 4 (33,0) / 8 (67,0) 11 (79,0) / 3 (21,0) 3 (75,0) / 1 (25,0) 0,05 IMC (kg/m2) 27,6±2,3 27,8±3,1 27,0±2,9 0,87 Classes medicamentosas 1,8±0,6 1,6±0,5 1,5±0,6 0,54 PAS (mmHg) 121,7±11,1 121,4±9,5 127,5±15 0,60 PAD (mmHg) 75,8±6,7 76,4±7,4 80,0±8,1 0,59 CT (mg/dL) 159,7±36,9 135,3±19,6 152,5±35,5 0,12 HDL (mg/dL) Masculino 41,0±4,2 45,4±8,7 46,7±13,6 0,29 Feminino 52,2±9,1 45±5,0 35,0±0,0 0,001* LDL (mg/dL) 86,2±29,2 67,6±18,5 77,7±29,5 0,17 TG (mg/dL) 108,5±27,9 109,6±47,5 96,3±32,3 0,82 DM2 n (%) 3 (25,0) 5 (36,0) 1 (25,0) 0,81

Dados expressos em média±desvio-padrão. CC, CT, TT=genótipos do polimorfismo C825T

IMC=índice de massa corporal; PAS=pressão arterial sistólica; PAD=pressão arterial diastólica; CT=colesterol total; HDL=high density

lipoprotein; LDL=low density lipoprotein; TG=triglicerídeos; DM2=diabetes mellitus tipo 2; Valores de referência22: CT ≤200 mg/dL;

LDL ≤100 mg/dL; HDL ≥40 mg/dL; TG ≤150 mg/dL; p – ANOVA, *significativo após correção de Bonferroni (p<0,02)

Tabela 5

Características dos hipertensos de difícil controle medicamentoso, em relação aos genótipos do polimorfismo C825T

Variáveis CC CT TT p (n=11) (n=13) (n=6) Idade (anos) 62,9±11,2 56,7±8,9 59,7±12,3 0,36 Sexo (M/F) n (%) 3 (27,0) / 8 (73,0) 6 (46,0) / 7 (54,0) 2 (33,0) / 4 (67,0) 0,62 IMC (kg/m2) 30,6±4,9 32,0±3,7 32,7±6,8 0,65 Classes medicamentosas 5,7±0,9 6,0±0,7 5,3±0,5 0,18 PAS (mmHg) 168,2±31,6 150,4±20,2 145,0±13,8 0,11 PAD (mmHg) 97,3±34,9 91,9±13,5 86,7±8,1 0,66 CT (mg/dL) 153,3±17,9 165,2±39,0 180,3±35,9 0,26 HDL (mg/dL) Masculino 61,0±38,2 41,3±8,4 34,5±6,4 0,06 Feminino 47,7±19,7 41,0±10,7 48,7±8,6 0,42 LDL (mg/dL) 74,1±22,1 84,7±32,5 105,5±36,2 0,14 TG (mg/dL) 122,5±55,4 127,3±51,9 151,0±70,7 0,60 DM2 n (%) 8 (73,0) 5 (38,0) 1 (17,0) 0,06

Dados expressos em média±desvio-padrão. CC, CT, TT=genótipos do polimorfismo C825T

IMC=índice de massa corporal; PAS=pressão arterial sistólica; PAD=pressão arterial diastólica; CT=colesterol total; HDL=High Density

Lipoprotein; LDL=Low Density Lipoprotein; TG=triglicerídeos; DM2=diabetes mellitus tipo 2; Valores de referência22: CT ≤200 mg/dL;

LDL ≤100 mg/dL; HDL ≥40 mg/dL; TG ≤150 mg/dL; p – ANOVA, valores estatisticamente não significativos, após correção de Bonferroni (valores de p >0,02)

(7)

perfil metabólico dos diferentes grupos e as suas características, alguns pontos devem ser destacados em relação à sua influência na HAS.

Dentre eles, cita-se a dislipidemia24-26. No grupo-caso,

os valores de CT e TG foram maiores que no grupo-controle (mesmo com o tratamento para a dislipidemia semelhante entre os grupos), o que poderia contribuir para o quadro de HAS persistente nesses pacientes. Alguns estudos demonstraram que há uma associação positiva entre níveis de CT e PA na população em geral e em pacientes hipertensos, porém a relação causal ainda permanece não elucidada24,26. A

hipercolesterolemia pode ter efeito primário nos vasos e tônus vascular, promovendo a disfunção endotelial e, com isso, a diminuição da produção de substâncias vasodilatadoras, como o óxido nítrico e, além disso, causar aumento da sensibilidade ao sódio, além do aumento da atividade simpática e do SRAA24-26.

Outro fator muito importante que influencia o quadro de HAS é a presença de DM2, observando-se que a presença de diabéticos foi maior em hipertensos de difícil controle, o que pode ter contribuído para um quadro de hipertensão persistente nesses pacientes. Um dos primeiros estudos a avaliar a relação entre hiperinsulinemia e HAS ocorreu na década de 196027

e a partir daí vários outros autores relacionaram a presença da DM2 com a HAS28-30, porém o mecanismo

dessa influência ainda não está totalmente esclarecido. Várias hipóteses foram levantadas e sugere-se que o estímulo à atividade simpática, a retenção de água e sódio nos túbulos renais e a ação proliferativa e constritora nas células musculares dos vasos sanguíneos podem levar à HAS em diabéticos28-30.

Discussão

Alguns autores relacionam a presença de polimorfismos em genes pertencentes ao SRAA com quadros de HAS, como o SNP C825T no gene GNB39-12,14,15, porém os

resultados encontrados na literatura são conflitantes entre autores17-21.

Neste trabalho foi utilizada uma população exclusivamente composta de hipertensos da região de Campos Gerais, PR, com o intuito de se caracterizar tal população quanto aos possíveis mecanismos genéticos envolvidos na HAS. Os pacientes foram estratificados em dois grupos (fácil e difícil controle), sob o uso de diferentes classes de anti-hipertensivos. Seus genótipos foram determinados pela técnica de PCR-RFLP9, a qual evidenciou a presença do genótipo

TT em ambos os grupos (mais propenso à HAS, segundo alguns autores). Porém concordando com outros estudos18-20,23, não foi encontrada relação direta

entre o polimorfismo C825T e a HAS mais grave nesta população, ou seja, as frequências alélicas e genotípicas não demonstraram diferenças significativas entre os grupos analisados, indicando que a população está em equilíbrio. Vale salientar que a média do odds ratio foi 1,2, e nos demais trabalhos os valores variaram entre 1,3 a 1,89,16,18, indicando que a relação encontrada

neste trabalho ficou próxima aos demais, e que esta não é tão expressiva, uma vez que a probabilidade de se encontrar esta associação varia de 56-64 %.

HAS é uma doença multifatorial, ou seja, além da genética, vários outros aspectos podem influenciar o quadro hipertensivo, como o ambiente, etnia ou mesmo a interação com outros genes. Embora seja observada a homogeneidade da amostra em relação à idade e ao sexo dos participantes, analisando-se o Tabela 6

Análises das frequências alélicas e genotípicas dos grupos estudados Grupo-controle (n=30) Grupo-caso (n=30) X2 p OR IC95% Freq. observada Freq. esperada Freq. observada Freq. esperada Genótipos n (%) CC 12 (40,0) 11,50 11 (37,0) 11,50 0,48 0,78 1,15† 0,41 - 3,26 CT 14 (47,0) 13,50 13 (43,0) 13,50 TT 4 (13,0) 5 6 (20,0) 5 Alelos n (%) C 38 (63,0) 36,50 35 (58,0) 36,50 0,14 0,70 1,24† 0,59 - 2,57 T 22 (37,0) 23,50 25 (42,0) 23,50

OR=odds ratio; IC95 %=intervalo de confiança de 95 %; p – teste do qui-quadrado com correção de Yates (significativo p <0,05); † comparados quanto à presença ou não do alelo T

(8)

Os valores de IMC do grupo-caso foram mais elevados do que os do grupo-controle. A média de IMC dos pacientes do grupo-caso ficou muito próxima do limite para obesidade (IMC≥30 kg/m2), considerada

importante fator agravante ou até mesmo causador da HAS30,31. A relação entre obesidade e HAS não é

bem conhecida, e não é adequadamente explicada somente por alterações hemodinâmicas, mesmo que os obesos tenham aumento no volume sanguíneo e no débito cardíaco, em relação aos indivíduos magros. Além disso, indivíduos obesos apresentam resistência vascular periférica mais elevada, ingesta maior de sódio e elevação da atividade simpática, podendo esta ser relacionada com a hiperinsulinemia e, consequentemente levar à HAS3,32.

A etnia também é uma característica importante a ser considerada nos estudos com o polimorfismo. Sua alta prevalência foi observada em alemães21,33, asiáticos

(principalmente Japão e China)21,34, porém não foi

observada sua associação com a HAS em populações do Leste asiático18-20,23. Em relação aos pacientes deste

trabalho, relacionar a etnia ao quadro de HAS decorrente do polimorfismo C825T não seria um resultado expressivo, visto que a população brasileira é muito miscigenada.

Conclusões

Em conclusão, na população estudada não foi encontrada relação entre o polimorfismo C825T do gene GNB3 e HAS de difícil controle medicamentoso. Provavelmente, outros fatores estão influenciando a manifestação dessa doença nestes pacientes, tais como a obesidade ou presença de DM2, por exemplo. Contudo, não se deve descartar a influência genética na HAS e estudos futuros devem ser realizados prospectando-se por mutações em outros genes relacionados ao controle da PA, principalmente aqueles pertencentes ao SRAA, abrangendo um número maior de pacientes.

Conflito de Interesses

Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes. Fontes de financiamento

Este estudo foi financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (Fundação Araucária), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior/Unidade Gestora do Fundo do Paraná (SETI/UGF).

Vinculação Acadêmica

Os resultados apresentados neste artigo fazem parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Medicina do acadêmico Lucas Kraeski Krum, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Referências

1. Fyhrquist F, Saijonmaa O. Renin-angiotensin system revisited. J Intern Med. 2008;264(3):224-36.

2. Chobanian AV, Bakris GL, Black HR, Cushman WC, Green LA, Izzo JL Jr, et al; Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. National Heart, Lung, and Blood Institute; National High Blood Pressure Education Program Coordinating Committee. Seventh report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. Hypertension. 2003;42(6):1206-52.

3. Calhoun DA, Jones D, Textor S, Goff DC, Murphy TP, Toto RD, et al; American Heart Association Professional Education Committee. Resistant hypertension: diagnosis, evaluation, and treatment: a scientific statement from the American Heart Association Professional Education Committee of the Council for High Blood Pressure Research. Circulation. 2008;117(25):e510-26.

4. Viera AJ, Hinderliter AL. Evaluation and management of the patient with difficult-to-control or resistant hypertension. Am Fam Physician. 2009;79(10):863-9. 5. Wang X, Prins BP, Sõber S, Laan M, Snieder H. Beyond

genome-wide association studies: new strategies for identifying genetic determinants of hypertension. Curr Hypertens Rep. 2011;13(6):442-51.

6. Balam-Ortiz E, Esquivel-Villarreal A, Huerta-Hernandez D, Fernandez-Lopez JC, Alfaro-Ruiz L, Muñoz-Monroy O, et al. Hypercontrols in genotype-phenotype analysis reveal ancestral haplotypes associated with essential hypertension. Hypertension. 2012;59(4):847-53.

7. Davies E, Holloway CD, Ingram MC, Inglis GC, Friel EC, Morrison C, et al. Aldosterone excretion rate and blood pressure in essential hypertension are related to polymorphic differences in the aldosterone synthase gene CYP11B2. Hypertension. 1999;33(2):703-7. 8. Rigat B, Hubert C, Alhenc-Gelas F, Cambien F, Corvol

P, Soubrier F. An insertion/deletion polymorphism in the angiotensin I-converting enzyme gene accounting for half the variance of serum enzyme levels. J Clin Invest. 1990;86(4):1343-6.

9. Siffert W, Rosskopf D, Siffert G, Busch S, Moritz A, Erbel R, et al. Association of a human G-protein β3 subunit variant with hypertension. Nat Genet. 1998;18(1):45-8.

(9)

10. Zheng H, Xu H, Cui B, Xie N, Wang Z, Luo M. Association between polymorphism of the G-protein β3 subunit C825T and essential hypertension: an updated meta-analysis involving 36,802 subjects. Biol Res. 2013;46(3):265-73.

11. Khamidullaeva GA, Eliseyeva MR, Nagay AV, Abdullaeva GJ. C825T polymorphism of the G-protein β3 subunit and its association with essential hypertension in Uzbek males. Turk Kardiyol Dern Ars. 2011;39(3):198-204.

12. Rosskopf D, Busch S, Manthey I, Siffert W. G protein β3 gene: structure, promoter, and additional polymorphism. Hypertension. 2000;36(1):33-41. 13. Evora PR, Nobre F. O papel das G-proteínas na

fisiopatologia das doenças cardiovasculares. Arq Bras Cardiol. 1999;72(2):209-29.

14. Beige J, Hohenbleicher H, Distler A, Sharma AM. G-protein β3 subunit C825T variant and ambulatory blood pressure in essential hypertension. Hypertension. 1999;33(4):1049-51.

15. Benjafield AV, Jeyasingam CL, Nyholt DR, Griffiths LR, Morris BJ. G-protein β3 subunit gene (GNB3) variant in causation of essential hypertension. Hypertension. 1998;32(6):1094-7.

16. Schunkert H, Hense HW, Döring A, Riegger GA, Siffert W. Association between a polymorphism in the G protein β3 subunit gene and lower renin and elevated diastolic blood pressure levels. Hypertension. 1998;32(3):510-3.

17. Guo L, Zhang LL, Zheng B, Liu Y, Cao XJ, Pi Y, et al. The C825T polymorphism of the G-protein β3 subunit gene and its association with hypertension and stroke: an updated meta-analysis. PLoS One. 2013;8(6):e65863. 18. Snapir A, Heinonen P, Tuomainen TP, Lakka TA,

Kauhanen J, Salonen JT, et al. G-protein β3 subunit C825T polymorphism: no association with risk for h y p e r t e n s i o n a n d o b e s i t y . J H y p e r t e n s . 2001;19(12):2149-55.

19. Kato N, Sugiyama T, Morita H, Kurihara H, Yamori Y, Yazaki Y. G protein β3 subunit variant and essential hypertension in Japanese. Hypertension. 1998;32(5):935-8. 20. Ishikawa K, Imai Y, Katsuya T, Ohkubo T, Tsuji I, Nagai

K, et al. Human G-protein β3 subunit variant is associated with serum potassium and total cholesterol levels but not with blood pressure. Am J Hypertens. 2000;13(2):140-5.

21. Siffert W, Forster P, Jöckel KH, Mvere DA, Brinkmann B, Naber C, et al. Worldwide ethnic distribution of the G protein β3 subunit 825T allele and its association with obesity in Caucasian, Chinese, and black African individuals. J Am Soc Nephrol. 1999;10(9):1921-30.

22. Grundy SM, Cleeman JI, Daniels SR, Donato KA, Eckel RH, Franklin BA et al; American Heart Association; National Heart, Lung, and Blood Institute. Diagnosis and management of the metabolic syndrome: an American Heart Association/ National Heart, Lung, and Blood Institute Scientific Statement. Circulation. 2005;112(17):2735-52.

23. Hegele RA, Harris SB, Hanley AJ, Cao H, Zinman B. G protein β3 subunit gene variant and blood pressure variation in Canadian Oji-Cree. Hypertension. 1998;32(4):688-92.

24. Bønaa KH, Thelle DS. Association between blood pressure and serum lipids in a population. The Tromsø Study. Circulation. 1991;83(4):1305-14.

25. Sposito AC. Emerging insights into hypertension and dyslipidaemia synergies. Eur Heart J Suppl. 2004;6(suppl G):G8-G12.

26. Marte AP, Santos RD. Bases fisiopatológicas da dislipidemia e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens. 2007;14(4):252-7.

27. Welborn TA, Breckenridge A, Rubinstein AH, Dollery CT, Fraser TR. Serum-insulin in essential hypertension and in peripheral vascular disease. Lancet. 1966;1(7451):1336-7.

28. Reaven GM, Lithell H, Landsberg L. Hypertension and associated metabolic abnormalities - the role of insulin resistance and the sympathoadrenal system. N Engl J Med. 1996;334(6):374-81.

29. Cushman WC, Ford CE, Cutler JA, Margolis KL, Davis BR, Grimm RH, et al; ALLHAT Collaborative Research Group. Success and predictors of blood pressure control in diverse North American settings: the antihypertensive and lipid-lowering treatment to prevent heart attack trial (ALLHAT). J Clin Hypertens (Greenwich). 2002;4(6):393-404.

30. Pozzan R, Pozzan R, Brandão AA, Magalhães MEC, França MF, Freitas EV, et al. Hipertensão arterial e síndrome metabólica. Rev SOCERJ. 2002;15(4):219-25. 31. Andersen G, Overgaard J, Albrechtsen A, Glümer C,

Borch-Johnsen K, Jørgensen T, et al. Studies of the association of the GNB3 825C>T polymorphism with components of the metabolic syndrome in white Danes. Diabetologia. 2006;49(1):75-82.

32. Sanjuliani AF. Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Rev SOCERJ. 2002;15(4):210-8.

33. Siffert W. G protein polymorphisms in hypertension, atherosclerosis, and diabetes. Annu Rev Med. 2005;56:17-28.

34. Kato N. Ethnic differences in genetic predisposition to hypertension. Hypertens Res. 2012;35(6):574-81.

Referências

Documentos relacionados

O presente trabalho investigou o discurso do livro didático para o ensino de inglês como língua estrangeira, visando discutir como estes livros representam o mundo e

(...) Não é correto (...) dizer “suspensão do contrato”, expressão que mantivemos porque assim é na doutrina preponderante. O contrato não se suspende. Suspende-se sempre

(E) utilizem antisséptico para lavar as mãos, não sen- do necessário nesse caso remover anéis, pulseiras e relógios... A produção de calor é conseqüência da

O presente estudo teve como objetivos principais investigar o impacto das quatro dimensões de justiça organizacional (distributiva, processual, interpessoal e

Para conhecer os efeitos de um sistema integrado de gestão nas Instituições Federais de Ensino Superior – IFES – sobre a utilização da informação contábil, o Departamento

Portanto, o preço de transferência, pelo valor à vista de mercado, representa um procedimento justo, pois mede a receita e o custo de oportunidade, respectivamente, para quem

A empresa aqui denominada ARTCOURO COMERCIAL LTDA – pequena empresa de confecção de artigos de couro de uso pessoal de alta qualidade (bolsas, malas, cintos, carteias)

Foi realizado o cálculo dos custos, excesso de capacidade e resultado para as 500 ocorrências para 15 funcionários mantendo a mesma infraestrutura, com 12 funcionários e reduzindo