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A Cor como Principio Seletivo: Empregabilidade de Crianças Negras no Serviço Doméstico em Salvador ( ) Cintia Glória Lima 1 Edinelia Souza 2

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A Cor como Principio Seletivo: Empregabilidade de Crianças Negras no Serviço Doméstico em Salvador (1889-1918)

Cintia Glória Lima1 Edinelia Souza2 Semelhante aos anúncios de compra, venda e aluguel de escravos veiculados na imprensa durante o sistema escravista, os jornais do pós-abolição que circularam em Salvador entre 1889 e 1918 demonstram uma grande demanda solicitações de trabalho correlacionando cor, gênero e idade com determinadas funções. Nestes anúncios, também, percebe-se a grande demanda pela utilização de mão de obra infantil nos serviços domésticos na capital baiana.

Para analisar inserção de menores negras no serviço doméstico, faz-se necessário investigar a terminologia presente nos jornais difundidos no período em que esta pesquisa se dedica a compreender. Com o levantamento de informações contidas nas seções de Procura e Ofertas presentes nos jornais Diário de Notícias, O Imparcial e Jornal de Notícias verifica-se as seguintes designações para estas trabalhadoras: criadinha, crioulinha, menina, mocinha, pardinha, pequena e rapariga.

Normalmente, na sequência da utilização destas expressões verifica-se a delimitação de uma faixa etária pelos anunciantes. Somado a isto, existe o fato de que os termos estão escritos no diminutivo, sugerindo, desta forma, a procura de crianças, conforme pode ser observado nos anúncios a seguir:

AMA Precisa se de uma menor para serviços domesticos e que durma no aluguel. Villa Maria, Brotas, Acupe. 151. O Imparcial, 7 de junho de 1918.

AMAS Para lavar, engommar, clara, morando no aluguel; outra para cosinha, prefere se menor e de cor. Piedade n.1, por cima da Casa Favorita. O

Imparcial, 7 de Julho de 1918.

CREADA precisa-se de uma de 15 ou 16 annos nos coqueiros dos Barris, 66.

O Imparcial, 23 de julho de 1918.

AMA Precisa-se de uma menina de côr, honesta, para ajudar em cosinha e fazer outros serviços domesticos. Carmo 48. O Imparcial, 22 de agosto de 1912.

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AMA Precisa-se de uma de 12 a 15 anos de muito bom procedimento para todo serviço de casa de pequena família, preferindo de cor preta, a rua do Portão da Piedade n. 42, 1 andar. Jornal de Notícias, 23 de janeiro de 1891.

Precisa-se de uma menina até a edade de 15 annos, no Pelourinho, 84, 1° andar. Diário de Notícias, 29 de janeiro de 1912.

Mediante o exposto, com base nos anúncios, evidencia-se uma pujante solicitação de menores para o serviço de ama, o que não significa, necessariamente, que tal função fosse limitada a apenas um oficio. Conforme escreveu Cecilia Soares, “uma doméstica podia se ocupar de duas, três ou mais tarefas, a depender das necessidades do senhor e sua família.”3.

Alguns anúncios tipificam o serviço requerido, indicando a necessidade de especializações para determinados ofícios, e isso fica evidente na procura de amas para engomar, cozinhar, lavar ou cuidar das crianças. Contudo, a grande maioria não destaca esses aspectos, demarcando apenas a solicitação de uma menor “para todos os serviços”.

Por conseguinte, outro elemento presente nos anúncios é a procura de menores que dormissem na casa do patrão, evitando, assim, o perigoso mundo das ruas. Na sociedade republicana, o espaço público personificava a degeneração social e moral, sobretudo se considerarmos que os valores exigidos as moças da época estavam pautadas nos padrões das classes mais abastardas, que deveriam permanecer protegidas dos vícios e desordem das ruas, zelando, desta forma, pela sua castidade e pureza. Valores estes inatingíveis para as mulheres negras, cujo portão a fora representava, também, oportunidades de trabalho, como o ofício de lavadeira, por exemplo. Devido ao fato de a lavagem das roupas ser uma atividade realizada em fontes e riachos públicos, este oficio requeria maior circulação nos espaços públicos.

Além disso, em sua pesquisa sobre gênero e raça no Trabalho Doméstico livre em Salvador no final do século XIX, Marina Barreto4 analisou um conjunto de posturas criadas em 1887 que perduraram até 1893, e tinham como objetivo regulamentar e disciplinar o trabalho doméstico. Publicado pela Câmara Municipal de Salvador, as matrículas exigiam que os criados fossem matriculados pela Secretaria de Polícia. Marina Barreto5 analisou 897 matrículas, que continham muitas características dos trabalhadores. Constatou-se, com base nas fontes analisadas, que a atividade mais comum foi a de cozinheira.

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Com efeito, assim como Marina Barreto6 verificou a existência de meninas negras nos serviços da cozinha, os anúncios também evidenciam essa inserção. De fato, as solicitações demonstram como cozinhar era bastante valorizado na Bahia. As cozinheiras dedicavam-se a preparação de pratos da culinária de diversos países, mas o que esperavam delas eram o preparo dos pratos comuns da casa no momento das refeições.7

Também se evidencia nos anúncios a exigência de boa conduta moral das menores. Elas deveriam ter “muito bom procedimento”, premissa que se impunha a todas as domésticas. O que sugere dois fatores: primeiro, que o trabalho doméstico estava sustentado por cunho sexista, isto é, na moral patriarcal dominante, e isto denunciava o caráter disciplinante deste oficio, que deveria educar as mulheres para os ofícios de casa. Ao considerar raça enquanto categoria de análise, verifica-se que após a abolição da escravidão houve um consenso sobre a desordem e a desestruturação do trabalho que viria juntamente com o fim do regime escravista8, portanto,

a necessidade de controle se torna mais urgente quando se trata das mulheres negras.

Ademais, o segundo fator indica que se uma ama entre 12 e 15 anos necessita de bom procedimento, supõe-se que estas menores deveriam estar inseridas dentro do mercado de trabalho desde tenra idade e, consequentemente, habituadas ao serviço doméstico. Esta inserção nem sempre aconteceu por intermédio da contratação com base nos anúncios, mas, sobretudo, através das relações de tutoria e apadrinhamento.

Sobre os motivos que inseriram as meninas negras no trabalho doméstico, Maciel Henrique9 aponta que

[...] o elemento basilar de todo o quadro que forma um mercado de trabalhadores e trabalhadoras domésticas é mesmo a precariedade ou inexistência de vínculos familiares com pais e mães. Em suma, filhos e filhas abandonados, ou filhos e filhas de pais socialmente incapazes de prover uma rede de proteção à infância e à adolescência, em muitos casos, adentram os lares de outras famílias em condições de subalternidade para exercer, não raro desde cedo, os serviços domésticos. Se tais filhos e filhas não são originários do mesmo lugar da família que os explora, migram para tais regiões onde as famílias surgem como benfeitoras aos recebê-los. Acredito, portanto, que o par orfandade/precariedade familiar, quando associado a condições de pobreza e miserabilidade, é uma destas constantes formadoras de um tipo de trabalhador sub-valorizado em diversas cidades do mundo.10

Desta forma, a entrada de meninas negras no mercado de trabalho doméstico possui motivações diversas. Essas razões estão relacionadas a orfandade, violência, infortúnios,

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migrações, doenças e a existência de uma família em condições de precariedade. Nesse sentido, “um conjunto sempre crescente de despossuídos, em geral adolescentes e mesmo meninas, tomava o lugar de mães cozinheiras, engomadeiras, lavadeiras, perpetuando uma oferta de serviços de baixa remuneração e quase nenhuma formalização.”11

Destarte, os anúncios evidenciam, também, uma correlação entre os ofícios requeridos e a cor das menores. Assim, uma indagação persegue a presente análise: Porquê a distribuição entre os ofícios e as menores possuía um viés racial? Por qual motivo a cor operou enquanto princípio seletivo? Para responder esta pergunta, faz-se necessário uma breve imersão nas teorias raciais no pensamento brasileiro.

Imediatamente após o fim do sistema escravista, os intelectuais brasileiros se debruçaram sobre a construção de uma identidade nacional. Neste percurso, um encalço: como transformar em cidadão os ex-escravizados negros? Como incorporá-los aos debates sobre nação que estavam ocorrendo? Essas indagações tornaram a raça o epicentro dos debates nacionais que foram feitos entre o final do século XIX e metade do XX. 12

Em síntese, as teorias debatidas no meio cientifico e difundidas entre a sociedade através de jornalistas, juristas, policiais, políticos, entre outros, demonstram a naturalização da diferença entre as raças enquanto um elemento responsável pelas desigualdades sociais. No estágio do desenvolvimento humano, o negro ocuparia uma posição inferior e, ao mesmo tempo em que estava associado ao ócio, a vadiagem e a subalternidade, também existia a crença de que seriam mais aptos ao trabalho do que as demais classificações raciais, pelo fato de que haviam sido disciplinados durante escravidão.

Ao contrário do que se pode imaginar, essas duas concepções não eram conflitantes: a percepção e a discriminação irão se dar de forma diferenciada a partir das hierarquias raciais e sociais. Em ambos os casos, o trabalho configura-se enquanto um elemento moralizante e de controle sobre os corpos negros.

Quando se adiciona a categoria de gênero nesta análise, verifica-se a correlação entre racialismo cientifico, mulheres negras e a questão do trabalho, uma vez que as teorias raciais forjam as noções de mulata e doméstica a partir da figura da mucama escrava. Para Lélia Gonzalez13, estas representações sobre mulheres negras no imaginário social do pós-abolição

tinham como fundamento a questão do trabalho: a mulata e a doméstica eram faces de uma mesma mulher, o que diferenciava ambas era o momento em que elas seriam vistas. Gonzalez14 explica que a mucama, durante a escravidão, desempenhou o papel de escrava moça que

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auxiliava nos serviços caseiros e acompanhava pessoas da família e era constantemente abusada pelos senhores. Assim, com o fim da escravidão, essa lógica se perpetuou por intermédio das teorias raciais que naturalizaram cientificamente tais concepções: as mulheres negras se mantiveram ocupando papéis anteriormente designados, sem significativas alterações.

Desta forma, considerando que o oficio de lavadeira dentre todos os serviços domésticos era o que mais proporcionava fluidez, já que as roupas eram comumente lavadas em espaços públicos, a solicitação de uma lavadeira clara para morar na casa dos patrões pode estar relacionada ao fato de que as ruas, consideradas um espaço de periculosidade, eram ocupadas majoritariamente por trabalhadoras negras. Uma lavadeira clara poderia, talvez, na concepção dos solicitantes, não estar “contaminada” com a degeneração e promiscuidade das ruas, concepção esta difundida pelo racialismo cientifico. Conforme já exposto neste capitulo, o espaço público significou, para as mulheres negras e pobres, mais oportunidades de trabalho e liberdade, em um período de regulamentação do trabalho doméstico.

De acordo com Cecilia Soares15 verifica-se que:

Assim como os lugares para lavagem de roupa, as fontes eram também locais de concentração de negras e outros trabalhadores da cidade. Esses lugares tiveram um significado ambíguo: do ponto de vista do branco foram considerados lugar de bagunça e brigas; para seus frequentadores eram local de camaradagem e trabalho, apesar dos conflitos que certamente também ali explodiam vez por outra. Nas fontes, com efeito, era comum as brigas entre negras. Ali era também lugar de conflito entre essas mulheres e a polícia, que agia com violência nessas horas.16

Além disso, a procura por uma menor “de cor” para a cozinha confirma a tese de que as meninas negras e mestiças estiveram designadas aos trabalhos mais vulneráveis e precários. O ofício de cozinheira exigia uma especialização sobre culinária e utilização do fogão a lenha. Este trabalho não era simples, pelo contrário: "a jornada de trabalho diária era longa e envolvia não só o preparo das comidas como também, na maioria dos casos, a compra diária dos alimentos a serem preparados"17.

De fato, a pesquisa quantitativa feita por Marina Barreto18 sobre o trabalho doméstico na cidade de Salvador revela a existência de uma racialização de determinados ofícios: quanto mais escura fosse a mulher, mais precária eram suas profissões. Enquanto as mulheres brancas eram predominantes nas funções de copeira, ama-seca e criada, as pardas e pretas eram pujantes nas profissões de cozinheira, engomadeira, costureira, lavadeira e ama de leite.

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Neste ponto, a análise de Lisiane Cruz Ribas19 sobre o trabalho infantil na Primeira República em Porto Alegre, e de Aline Mendes Soares20 e Natália Peçanha21 sobre a inserção de crianças do mercado de trabalho no Rio de Janeiro no mesmo período divergem dos dados obtidos em Salvador. De acordo com os anúncios investigados, existe uma grande demanda de meninas brancas, estrangeiras e de boa conduta para os serviços domésticos.

Estes fatores levam Lisiane Cruz Ribas22, Aline Mendes Soares23 e Natália Peçanha24 a apontarem que tratando-se da experiência do trabalho infantil no pós-abolição, a classe foi baliza prioritária. Com certo sentido, as autoras defendem que a entrada de menores no mercado de trabalho no Brasil não foi exclusividade das crianças de cor. Com efeito, não se pretende, nesta pesquisa, contestar tal afirmação, mas faz-se necessário investigar mais profundamente as relações entre raça e classe, sem hierarquizar tais categorias de análise.

Salienta-se ainda que outro fator constituinte na formação do trabalho doméstico foram as migrações, conforma observa-se nos anúncios a seguir:

UMA professora que tem de viajar para fora da capital, deseja encontrar uma menina 7 a 12 annos para lhe fazer companhia, preferindo de cor preta. Tororó Grande, 65. O Imparcial, 9 de julho de 1918.

Creada Precisa-se de uma rapariga para menino, para embarcar com destino a São Paulo. Tratar à rua do Hospicio, n. 3. Diário de Notícias, 3 de fevereiro de 1913.

No primeiro anuncio, observa-se um fato minimamente curioso, que é a ausência da designação do oficio a ser cumprido pela menina solicitada. O que estava posto detrás do “fazer companhia”? E, novamente, qual o motivo da preferência pela cor preta? Sabe-se que nas relações de trabalho envolvendo crianças pobres, sobretudo meninas negras, nem sempre o pagamento se deu por forma de salário: a moradia, alimentação, educação e vestimentas eram também formas de remuneração. Logo, este anuncio pode sugerir-que, talvez, a professora em questão se referisse a procura de uma menina para “criar” e, em troca disto, a menor deveria realizar os serviços domésticos – transformando-se numa criada.

Diversos elementos levam a esta hipótese. O primeiro fator é a preferência pela cor preta. Conforme já foi exposto, existia uma concepção racial acerca dos trabalhadores negros, que, por terem vivido a escravidão, estariam mais aptos aos trabalhos com rotinas mais exaustivas, como o serviço doméstico. O segundo ponto é a idade solicitada: entre 7 e 12 anos, período em que as menores estariam aptas a aprender a profissão de ama.

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Além disso, o segundo anúncio possibilita problematizar a exigência de menores para cuidar de crianças. Conforme observou Sanchez25 existia a preferência de garotas jovens para cuidar as crianças, ao invés de mulheres com vida sexual ativa, pois estas poderiam, de acordo com o saber médico da época, transmitir doenças às crianças. Assim como o primeiro anuncio, o segundo revela outro elemento que caracterizou a entrada de meninas negras no serviço doméstico, que foi o deslocamento de sua cidade de origem para outras regiões. Em um ambiente estranho onde não tinham como ou a quem recorrer em caso de ajuda, as menores eram alvos fáceis de manipulação e subserviência nas casas onde iam trabalhar. O que sugere que em várias regiões do Brasil, quiçá no país inteiro, ainda que a escravidão tenha sido abolida ainda era a base das relações trabalhistas, uma vez que a permanência de meninas negras no serviço doméstico em condições de precariedade era um pressuposto assumido sem maiores constrangimentos.

1 Discente do curso de História da UNEB – Campus I. Email: cintialeema@gmail.com

2 Docente do curso de História da UNEB – Campus I. Doutora em História Social pela UFRJ e atua nas seguintes

áreas: escravidão, pós-abolição, cultura, trabalho, mobilidades, memória, mandonismo, campesinato, compadrio, quilombolas, religiosidade e festa. Email: edisouza7@hotmail.com

3 SOARES, Cecília Moreira. Mulher negra na Bahia no século XIX. 1994. 133 f. Dissertação (Mestrado em

História) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1994, p. 26.

44 DE AQUINO BARRETO, Marina Leão. Gênero e raça no trabalho doméstico livre em Salvador em fins do

século XIX: o surgimento de uma classe fatalmente segmentada. Mundos do Trabalho, v. 10, n. 20, p. 81-102, 2018.

5 DE AQUINO BARRETO, 2018. 6 DE AQUINO BARRETO, 2018. 7 SOARES, 1994.

8 CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade, uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo,

Cia. das Letras, 1990.

9 SILVA, Maciel Henrique Carneiro. Domésticas criadas entre textos e práticas sociais: Recife e Salvador

(1870-1910). 2011. 373 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013.

9 FERREIRA FILHO, Alberto Heráclito. Desafricanizar as ruas: elites letradas, mulheres pobres e cultura popular

em Salvador 1890-1937. Afro-Ásia, n. 21-22, 1998., 2013.

10 SILVA, 2013, 71. 11 SILVA, 2013, 70-71.

12 MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra.

Petrópolis, Rj: Vozes, 1999.

13 GONZALES, Lelia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984,

p. 223-244. 14 GONZALES, 1984. 15 SOARES, 1994. 16 SOARES, 1994, p. 44. 17 DE AQUINO BARRETO, 2018. 18 DE AQUINO BARRETO, 2018.

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19 CRUZ, Lisiane Ribas. “Precisa-se de uma menina de 12 annos de idade para cuidar de creança”: O trabalho

Infantil na Primeira República (Porto Alegre/RS). AEDOS, v. 7, n. 17, p. 303-321, 2015.

20 SOARES, 2017.

21 PEÇANHA, Natália Batista. “Precisa-se de uma menor para pequenos serviços de uma casa”: a mão de obra

infanto-juvenil no serviço doméstico carioca (1880-1930). Mundos do Trabalho, v. 10, n. 20, p. 103-123, 2018.

22 RIBAS, 2015. 23 SOARES, 2017. 24 PEÇANHA, 2018.

25 SANCHES, Maria Aparecida Prazeres. Fogões, pratos e panelas: poderes, práticas e relações de trabalho

doméstico em Salvador (1900-1950). 1998. 189 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013.

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