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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES UNIT ENFERMAGEM ALAN RICARDO XAVIER

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES – UNIT ENFERMAGEM

ALAN RICARDO XAVIER

INCIDÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE EM UM MUNICÍPIO ALAGOANO NO PERÍODO DE 2012 A 2016.

Maceió 2017

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2 CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES – UNIT

ALAN RICARDO XAVIER

INCIDÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE EM UM MUNICÍPIO ALAGOANO NO PERÍODO DE 2012 A 2016.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Tiradentes no Curso de Graduação de Enfermagem como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Prof.ª Ana Paula Miyazawa

Maceió 2017

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3 RESUMO

O presente estudo tem como objetivo avaliar a incidência da esquistossomose em um município de alagoas. A esquistossomose mansônica é uma doença infecto-parasitária, veiculada pela água e causada pelo Schistosoma mansoni. A região Nordeste do país é de alta endemicidade, sendo Atalaia um município com prevalência relevante e dado negligenciado. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), os diários de croposcopias foram as fontes de dados utilizado para a coleta de informações como: Exames realizados, Exames positivos, Pessoas tratadas, sexo e faixa etária, nos anos de 2012 a 2016. A área em estudo apresenta média endemicidade para esquistossomose mansônica, com prevalência de 11,47%, acometendo com maior frequência o sexo feminino de todas as faixas etárias 55,5% (14.576), com maior tendência entre os adolescentes e adultos com pouco nível de escolaridade e baixa renda. Pode-se perceber que o município está

com uma baixa taxa de tratamento 49,36% (1477) dos casos positivos, contribuindo assim para o aumento tanto da prevalência quanto para a incidência da doença. A pesquisa demonstra que a esquistossomose e a baixa taxa de tratamento são problemas de saúde pública importantes na cidade de Atalaia, que devem ser revistos para a melhoria da saúde da sua população.

PALAVRAS-CHAVE:

Esquistossomose. Schistosoma mansoni, Controle. ABSTRACT

The present study aims to evaluate the incidence of schistosomiasis in a municipality of alagoas. Schistosomiasis mansoni is an infectious-parasitic disease, conveyed by water and caused by Schistosoma mansoni. The Northeastern region of the country is highly endemic, with Atalaia being a municipality with relevant and neglected prevalence. The Information System of Notification Diseases (SINAN), the logs of croposcopies were the data sources used to collect information such as: Exams performed, Positive tests, Persons treated, sex and age group, from the years 2012 to 2016. The area under study presents a medium endemicity for schistosomiasis mansoni, with a prevalence of 11.47%, with a higher frequency among females of all age groups 55,5% (14.576), with a higher trend among adolescents and adults with low level of schooling and low income. It can be seen that the municipality has a low

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4 rate of treatment, 49.36% (1477) of the positive cases, thus contributing to the increase in both prevalence and incidence of the disease. Research shows that schistosomiasis and low rate of treatment are important public health problems in the city of Atalaia, which should be reviewed to improve the health of its population.

KEY WORDS:

Schistosomiasis. Schistosoma mansoni, Control.

INTRODUÇÃO

As esquistossomoses originaram-se nas bacias dos rios Nilo, na África, e do Yangtze, na Asia, onde ovos de Schistosoma foram encontrados em vísceras de múmias egípcias cuja origem remonta a 1.250 A.C. Igualmente, existem relatos de que na cidade de Cehang-lha, na China, foram encontrados ovos de Schistosoma japonicum em cadáver de cerca de 2.000 anos. Em 1852, no Cairo, Theodor Bilharz identificou em necropsia pela primeira vez, em veias mesentéricas, os vermes que ficaram conhecidos como “esquistossomos” (BRASIL, 2014).

É uma parasitose de veiculação hídrica, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, que tem no seu ciclo biológico o envolvimento de caramujos do gênero Biomphalaria, sendo esses os únicos hospedeiros intermediários, e tem o homem como hospedeiro definitivo. Essa doença é conhecida popularmente como "doença do caramujo" e/ou "barriga d'água", que cursa com um quadro agudo ou crônico, muitas vezes assintomático, mas pode também se manifestar com formas mais graves, com desfecho do óbito do hospedeiro (ROCHA et al., 2016).

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a esquistossomose é uma doença de caráter endêmico, associada à pobreza e ao baixo desenvolvimento econômico, encontrada em 54 países da África, Ásia e América do Sul. Nas Américas, o Brasil é o país com maior número de casos, estimando-se que mais de 200 milhões de pessoas estejam infectadas e que outras 779 milhões correm o risco de infecção pelo S. mansoni em todo o mundo. Chegando a causar cerca de 200 mil mortes por ano no mundo (OMS, 2011).

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5 No Brasil, entre 2010 e 2012 ocorreram 941 internações a cada 100 mil habitantes e 1.464 óbitos por esquistossomose no mesmo período de tempo. Essa doença atinge o maior índice endêmico nos estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe, atualmente considerados como principais Unidades da Federação com maior prevalência e incidência da esquistossomose mansônica (BRASIL, 2014).

As tentativas de controle da esquistossomose se iniciaram em 1975 com a criação do Programa Especial de Controle da Esquistossomose - PECE pela Superintendência de Campanhas de Saúde Publica - SUCAM, embora na década seguinte tenha sido substituído pelo Programa de Controle da Esquistossomose - PCE ( CANTANHEDE, FERREIRA , MATTOS, 2011).

A partir de 1999, as ações de epidemiologia e controle de doenças passaram a ser de competência municipal, sendo recomendada pelo Ministério da Saúde a delimitação epidemiológica, realização de inquérito coproscópico censitário, tratamento de infectados, controle de moluscos, saneamento ambiental, educação em saúde, vigilância epidemiológica e alimentação do sistema de informação do PCE - SISPCE (CANTANHEDE, FERREIRA, MATTOS, 2011).

Atualmente, estima-se que em Alagoas 69% dos municípios sejam consideradas áreas endêmicas de esquistossomose, colocando em risco mais de dois milhões e meio de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade (BRASIL, 2012).

A realização desse estudo tem como objetivo avaliar a incidência da esquistossomose em um município localizado no estado de Alagoas no período de 2012 a 2016. Os dados levantados no estudo podem ser auxiliares no desenvolvimento de estratégias de controle da doença, sobretudo nas áreas mais afetadas.

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6 METODOLOGIA

O presente trabalho é um estudo descritivo, de caráter documental com abordagem quantitativa, realizado a partir de dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose - SISPCE considerando as seguintes variáveis: número de exames parasitológicos realizados, número de casos diagnosticados, número de casos tratados, sexo e faixa etária dos casos diagnosticados referente ao período de 2012 a 2016.

Foram pesquisados artigos científicos nas bases de dados online da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) adotando como critérios de inclusão artigos produzidos em língua portuguesa, no período de 2000 a 2017 e que tivessem relevância para o tema.

Foram excluídos aqueles que não estavam disponíveis na íntegra ou que traziam informações já presentes no estudo. Posteriormente, os dados foram organizados em planilhas eletrônicas do programa Microsoft Office Excel, analisados de forma descritiva e expressos em percentual.

A pesquisa foi realizada no município de Atalaia, localizado na Zona da Mata do estado de Alagoas. Possui população de 46.787 habitantes distribuída em um território de 533,258 km². A cidade é entrecortada pelo grande rio Paraíba, que percorre outras cidades alagoanas como Santana do Mundaú, Paulo Jacinto, Capela, Cajueiro, Viçosa, Quebrangulo e Pilar, conferindo a todas elas altos índices de esquistossomose (IBGE, 2010).

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7 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Conforme dados levantados na Secretaria Municipal de Saúde de Atalaia, pode-se constatar que no período estudado, foram realizados 26.036 (vinte e seis mil e trinta e seis) exames parasitológicos, com o fim de diagnosticar a esquistossomose no município. Destes, 2.992 (11,47%) foram considerados positivos para a doença, sendo 2012 o ano com a maior incidência 976 (32,62%) casos conforme se observa no Gráfico 1.

Gráfico 1. Número de Exames Realizados / Exames Positivos no município de Atalaia no período de 2012 a 2016.

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Na área pesquisada, a média de prevalência de esquistossomose, no período 2012 a 2016 foi de 11,47%, o que a classifica como área de média endemicidade. As regiões endêmicas para esquistossomose são localidades contínuas ou adjacentes onde a transmissão da parasitose está plenamente estabelecida. Em relação aos índices de prevalência são classificadas como áreas de baixa endemicidade aquelas com prevalência inferior a 5%, como de média endemicidade aquelas com índice superior a 5% e inferior a 15%, e como de alta endemicidade aquelas com índices superiores a 15% (BRASIL, 2010).

Atualmente, estima-se, a existência de seis a sete milhões de indivíduos acometidos pela esquistossomose, sendo a maioria destes localizados nos estados do Nordeste, principalmente Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco. A doença parece estar em expansão em virtude da

8.143 5.290 5.098 5.806 1.699 976 668 661 496 191 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 2012 2013 2014 2015 2016 Exames Realizados Exames Positivos

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8 migração nordestina para os estados do sul e sudeste do país e por receptividade ecológica, condições precárias de saneamento e baixo nível socioeconômico (VITORINO et al., [S.d.])

Considera-se que, a disseminação da doença no estado de Alagoas deve-se a presença do hospedeiro intermediário (planorbídeos do gênero Biomphalaria), sua alta resistência à seca e a presença de meios aquáticos adequados para a sua disseminação, no qual a população tenha contato direto, seja para atividades domésticas, agrícolas ou de lazer (JORDÃO et al., 2014).

O município pesquisado se caracteriza como uma região de vulnerabilidade social, apresentando Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de 0,561 e taxa de analfabetismo de 33,6%. No entanto, dos 10.886 domicílios 90% possuem coleta de lixo e 75% da população tem canalização interna para abastecimento de água ligada a rede geral e com 100% da população com acesso ao Programa de Saúde da Família (IBGE, 2010).

Segundo dados do IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS) Atalaia tem uma população de pouco mais de 25 mil pessoas com idade igual ou maior que 10 anos que não frequenta a escola o que representa mais de 50% dos seus habitantes (IBGE, 2010).

É importante ressaltar, que dos 2.992 casos de esquistossomose identificados no período de 2012 a 2016, apenas 49,36% (1477) realizaram o tratamento de forma adequada, contrariando a recomendação do Ministério da Saúde que define o tratamento dos indivíduos com exame parasitológico de fezes positivo para evitar a dispersão da endemia em locais endêmicos onde existe um percentual de positividade inferior a 15% (BRASIL, 2014).

Esse dado nos confirma que o programa não está sendo efetivo quanto ao tratamento dos casos positivos existentes no município, demonstrando que o mesmo não conseguiu tratar 50% dos casos positivos no período, visto que a medicação é disponibilizada pelo ministério da saúde.

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9 Esta realidade reflete um grau de dificuldade que precisa ser considerado em abordagens quanto às práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde. As causas disto são a falta de conhecimento e a mistificação da doença, pois uma orientação à população que leve em conta o grau de instrução é indispensável para prevenir a doença. Assim, para serem desenvolvidas ações de educação em saúde é necessária uma atenção especial das políticas públicas de saúde, que considere a falta de compreensão dos indivíduos sobre a sua doença, a qual é determinada pela dinâmica social da comunidade (BUDÓ et al.,2009).

O exame parasitológico de fezes para diagnóstico dessa parasitose é realizado principalmente por meio dos métodos de sedimentação espontânea, entretanto Kato-Katz é o método padrão ouro preconizado pelo MS em regiões endêmicas (VITORINO et al., 2010).

Nas últimas décadas, percebe-se o aumento do número de casos nas áreas urbanas e costeiras. Este processo de expansão está relacionado ao fluxo migratório de populações rurais para o meio urbano, tendo em vista uma melhor qualidade de vida. Como o território das cidades não acompanha esse crescimento populacional, esses grupos tendem a se estabelecer em periferias onde não há uma infraestrutura e saneamento adequados, favorecendo a proliferação da esquistossomose, assim como outras doenças parasitárias (JORDÃO et al., 2014).

Segundo Coura-Filho, a má qualidade de vida é sistematicamente produzida no tempo e lugar que interessa o capital, e os novos processos de produção de endemias são reflexos desta estratégia que não incomoda o capital, pelo contrário, são produzidos para garantir sua sobrevivência e seu crescimento global (TIBIRICA et al.,2011).

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10 Gráfico 2. Número de Exames Positivos / Pessoas Tratadas no município de Atalaia no período de 2012 a 2016.

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Analisando o gráfico acima, pode-se perceber que em 2016 o percentual de pessoas tratadas foi superior aos anos anteriores em relação aos exames positivos, chegando a 81,67% dos casos. Este fato pode ser explicado devido a menor quantidade de exames realizados, contribuindo assim para a efetividade do tratamento, aumentando de forma expressiva o número de pessoas tratadas.

No que se refere à vulnerabilidade relacionada ao sexo, percebe-se que 55,5% (14.576) dos casos foram diagnosticados em indivíduos do sexo feminino e 44,5% (11.510

)

do sexo masculino (Tabela 1), o que pode ser explicado pelo fato de que muitas mulheres realizam tarefas domésticas em águas de rios contaminados.

Rotineiramente nos locais endêmicos, as pessoas utilizam rios habitados por caramujos infectados pelo S. mansoni para banhos, pescas, lavagem de roupa e louças, tornando-se suscetíveis à doença (NETO et al., 2012)

A presença de um maior número de infecções no sexo feminino, principalmente observado na faixa etária igual ou maior que 16 anos conforme tabela 1, pode ser atribuído à maior exposição ao meio favorecedor de infeção parasitária durante o trabalho doméstico com utilização bastante frequente de água para limpeza da casa, cozimento dos alimentos, lavagem de utensílios e para a própria ingestão, proveniente da coleção hídrica mais próxima da comunidade. A maioria dos homens trabalha fora da comunidade e tem menor contato com o meio infectante (AGUIAR et.al., 2007).

976 668 661 496 191 392 317 380 232 156 0 200 400 600 800 1000 1200 2012 2013 2014 2015 2016 Exames Positivos Pessoas tratadas

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11 A prevalência da infecção elevada em mulheres é uma preocupação da Organização Mundial de Saúde - OMS em decorrência da sua associação a problemas genitais ou cervicais como a esquistossomose genital, acometendo de 6% a 27% das mulheres jovens e adultas que apresentam a forma intestinal. (BARBOSA et. al., 2008).

Tabela 1. Total de casos positivos de 2012 a 2016 / sexo

ANOS 2012 2013 2014 2015 2016 Total- média A.A FEMININO 4478(55%) 2750(52%) 2905(57%) 3543(60,5%) 900(53%) 14576(55,5%) MASCULINO 3665(45%) 2540(48%) 2193(43%) 2313(39,5%) 799(47%) 11510(44,5%) TOTAL 8143 5290 5098 5856 1699 26086(100%)

Fonte: Dados da pesquisa (2016).

Com relação à faixa etária, observou-se predominância os sujeitos com idades igual ou maior que 16 anos com uma média de acometimento no período estudado de 64,4% no sexo feminino e de 54,4 para o masculino (Tabela 2).

A distribuição etária dos casos humanos da esquistossomose mansônica (tabela 2) indica a sua ocorrência em todas as faixas etárias, com maior tendência entre os adolescentes e adultos compreendidos, respectivamente nas faixas de 16 anos ou mais (64,4%) no sexo feminino e de (54,4%%) no masculino, ou seja, a probabilidade da ocorrência de infecção mostra-se diferente quando avaliadas as faixas etárias.

Tabela 2. Sexo/ idade mais acometidos no período.

SEXO/IDADE 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL (MÉDIA A.A%) FEMININO 16 OU + 2642(59%) 1677(61%) 1888(65%) 2546(72%) 585(65%) 9338(64,4%) MASCULINO 16 OU + 2236(61%) 1499(59%) 1206(55%) 1184(52%) 360(45%) 6485(54,4%)

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12 Observa-se também que quanto maior a idade menor é a frequência da infecção no sexo masculino, enquanto no sexo feminino a infecção acomete em maior proporção mulheres (BARBOSA et. al., 2008).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A esquistossomose é considerada um problema de saúde pública que causa agravos à saúde de muitas pessoas, notadamente em áreas endêmicas como a de Atalaia - AL, nas quais esta doença passou a fazer parte do cotidiano, sendo, muitas vezes, considerada como algo natural, apesar de levar muitas pessoas à incapacidade física e até a morte. Neste contexto, é importante a implantação de políticas públicas e medidas de controle contínuas, não fragmentadas e mais efetivas contra a esquistossomose que visem não apenas ao tratamento, mas, sobretudo, à redução da infecção e reinfecção, diminuindo tanto a incidência quanto a prevalência.

Estas políticas públicas precisam ter natureza intersetorial, visar à integralidade e estar aliado a um planejamento estratégico elaborado com base na realidade das áreas endêmicas, realizar ações de adequado saneamento básico, melhorar as condições de vida das populações mais pobres, despoluir as fontes de água doce e combater as práticas poluidoras e desenvolver a educação em saúde das populações.

Entendemos que as ações educativas constituem o principal pilar da promoção da saúde, porém não devem ser desenvolvidas como mera transmissão de informações antes deve partir do conhecimento prévio das populações tornando-as agentes de seu próprio processo educativo, tendo em vista o desenvolvimento da consciência crítica. Assim, poderão reconhecer o impacto socioeconômico e sobre a saúde provocada pela doença, a importância das políticas públicas e da mudança de comportamento para o combate da esquistossomose.

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13 REFERENCIAS

AGUIAR, José Ivan Albuquerque et al . Intestinal protozoa and helminths among Terena Indians in the State of Mato Grosso do Sul: high prevalence of Blastocystis hominis. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 2007 acessado em: 11 June 2017. Disponível em: www.scielo.br/scielo. php;

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GOMES, Ana Clarissa Luna et al . Prevalência e carga parasitária da esquistossomose mansônica antes e depois do tratamento coletivo em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php, Acesso em: June 2016 07 June 2017.

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15 TIBIRICA, Sandra Helena Cerrato; GUIMARAES, Frederico Baêta; TEIXEIRA, Maria Teresa Bustamente. A esquistossomose mansoni no contexto da política de saúde brasileira. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 16, supl. 1, p. 1375-1381, Jan. 2011 . Disponível em:<http://www.scielosp.org/scielo.php. Acessado em 12 abril 2017;

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VITORINO, R. R. et al. Esquistossomose mansônica: diagnóstico, tratamento, epidemiologia, profilaxia e controle. Disponível em: http://www.scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php Acessado em: 13 de abril 2017;

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