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Enio Leite. Fotografia Digital Aprendendo a Fotografar com Qualidade

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Academic year: 2021

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Fotografia Digital

Aprendendo a Fotografar com Qualidade

4ª Edição

Santa Cruz do Rio Pardo/SP Editora Viena

2017 Enio Leite

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Copyright© 2017 - Viena Gráfica e Edtiora Ltda

Todos os direitos reservados pela VIENA GRÁFICA E EDITORA . LEI 9.610/98 e atualizações.

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros.

Todas as marcas e imagens de hardware, software e outros, utilizados e/ou mencionados nesta obra, são propriedades de seus respectivos fabricantes e/ou criadores.

Autor: Enio Leite

Revisão Ortográfica: Graciele Alves Mira Capa: Luciane Mendonça

Diagramadora: Erika Cristina Bueno

Ilustrações: Luciane Mendonça, André Dario, Camila Ceccatto da Silva Perez Fotografias: Enio Leite Alves, iStockphoto.com, Escola Focus

Revisão de Diagramação: Camila Ceccatto da Silva Perez e Denise de Fátima Andrade Supervisão Editorial: Karina de Oliveira

ISBN: 978-85-371-0503-0 4ª Edição - 02/2017 - SCRPardo / SP Impresso no Brasil

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Leite, Enio

Fotografia digital : aprendendo a fotografar com qualidade / Enio Leite. -- 4. ed. -- Santa Cruz do Rio Pardo, SP : Editora Viena, 2017.

--(Coleção premium) Bibliografia

ISBN: 978-85-371-0503-0

1. Fotografia digital 2. Fotografia digital -Estudo e ensino 3. Fotografia - Técnicas digitais I. Título. II. Série.

17-00574 CDD-778.307

Índices para catálogo sistemático: 1. Fotografia digital : Estudo e ensino 778.307

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Dedico o presente livro a minha mulher Luisa, aos meus filhos André e Arthur, aos meus netos Daniel e Leon, aos meus irmãos e pais que não estão mais conosco, meus companheiros de trabalho da Focus Escola de Fotografia, meus mestres e todos aqueles que me ajudaram a chegar até aqui. Enio Leite

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Agradeço ao meu assistente Paulo Gomes, pela pronta ajuda prestada.

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Todos perguntam como foi possível chegar à quarta edição em tão pouco tempo. Sinceramente não sabemos. A proposta inicial era elaborar um livro didático de fotografia para estudantes do ensino médio. Os livros passaram a ser vendidos nas principais livrarias e lojas de fotografia. Passamos a adotá-los nas aulas da Focus Escola de Fotografia. Outras escolas, em todo o Brasil fizeram o mesmo. De repente, eles começam a adentrar nas universidades. Tudo isso foi muito rápido! Mas acontece porque ouço muito meus colaboradores. Sejam leitores que entram em contato conosco pelo site da Focus Escola de Fotografia, por e-mail, Facebook, Twitter ou por outros meios. Também dos nossos alunos, presenciais e a distância, e nossa equipe docente.

Todos, sem exceção, colaboram dando sugestões, trazendo novidades, participando ativamente de todo o conteúdo. Novos capítulos entram, capítulos antigos saem, ilustrações são substituídas, novas dicas. Cada palavra, cada linha, ilustração é debatida em sala de aula, nos corredores da escola com os professores e com pessoas como você, pedindo para trocar esse texto por aquele, para dar mais atenção aquele assunto, para explicar melhor tal conceito, se não tem outra foto para aquele capítulo e assim podemos finalmente colocar em suas mãos aquilo que sabemos fazer melhor: ensinar!

Quando fui convidado em 2011 para escrever um livro didático sobre fotografia digital, minha primeira reação foi de espanto: o que fazer agora? Além de ser diretor e professor da Focus Escola de Fotografia, tenho também outras atribuições, sou fotojornalista, inventor, pesquisador, fotógrafo publicitário e ainda ministro aulas em algumas faculdades, dentre outras coisas. Onde vou encontrar tempo para fazer isso? O convite chegou numa sexta-feira, de manhã, foi um balde de água fria já no início do meu expediente, passei o final de semana pensando sobre o assunto. A queixa que mais ouço é: “bons cursos de fotografia só tem em São Paulo”. Em função disso, fomos os primeiros a criar há 15 anos os cursos de fotografia a distância EAD, na Escola Focus, via internet. Muitos não podem sair de onde estão outros não podem sequer arcar com esta possibilidade, pois algumas dezenas de reais fazem falta no orçamento doméstico mensal, mas quando soube que a política da Editora Viena era de disponibilizar exemplares a baixo custo, me empolguei. Poderíamos contribuir para a democratização do saber e a inclusão do público leitor jovem para o universo da fotografia digital. Pedi um prazo, conversamos sobre alguns detalhes, pesquisei as principais obras sobre o assunto para detectar tópicos importantes não abordados até então, e o livro, depois de muita pesquisa e experimentos em sala de aula, finalmente chega em suas mãos.

A melhora do padrão de vida da classe média brasileira, das últimas décadas, aliada a revolução digital, trouxe preços mais atrativos de computadores e

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câmeras, aponta que este é o melhor momento para publicar um livro, que de fato ensinará o leitor a fotografar. Outro fator interessante é que a fotografia digital agora passou a ser democratizada de fato, levando todos a fotografar, sem ter compromisso em produzir arte, documentário ou trabalhos autorais.

Alguns me perguntam por que não fiz algo parecido antes. Bem, meu primeiro contato com a fotografia digital foi em 10 de novembro de 1992, quando estava na Suíça, a convite da Sinar, fabricante de câmeras de grande formato, para participar de seus workshops.

A fábrica da Sinar estava criando seu laboratório digital e o primeiro protótipo era o modelo Sinar E. Estando conectada a um PC, com base DOS, efetuava cálculos de exposição e compensação de báscula, a lente e a traseira da câmera eram móveis, para corrigir efeitos de perspectivas e distorções, para que a imagem final tivesse o mesmo aspecto, visto a olho nu.

Em outras palavras, a fotografia é uma imagem bidimensional e o assunto fotografado é tridimensional. Para que a imagem final não fique achatada ou deformada, os movimentos de correção de perspectiva são prioritários. Essas exigências são notadamente aplicadas na fotografia publicitária, onde a qualidade da imagem impera, pois “a primeira imagem é aquela que realmente vende”.

Quando estava no ensino médio, estudei em colégios alemães. Isso ajudou na minha entrada na fábrica da Sinar, onde outros convidados não tinham acesso. Lá, pude observar o conceito desta nova tecnologia que seria difundida em pouco tempo. Os técnicos e cientistas da fábrica mostraram tudo, explicaram tudo e até me deixaram brincar com tudo aquilo. E eu sempre querendo saber mais.

Voltando ao Brasil, entramos em contato com vários importadores e representantes do mercado fotográfico, para fazer parceria e troca de conhecimentos. Assim, adquirimos alguns scanners para papel e filme, algumas câmeras digitais e subsídios para começar a desenvolver os primeiros cursos de Photoshop no Brasil.

A primeira versão do Photoshop era um laboratório digital. Com ele conseguimos produzir imagens fantásticas possíveis apenas em nossos sonhos. Com estes novos recursos é possível avaliar melhor a fotografia analógica e seu processamento. Passamos a aproveitar tudo de melhor que cada tecnologia podia nos oferecer.

Fotografamos em filme, com processamento adequado à demanda digital. Escaneávamos o negativo ou slide e finalizamos os trabalhos com os recursos do Photoshop 1.0.

Aprendemos muito desde o início. Ora fotografando com as primeiras câmeras digitais, (que custavam pequenas fortunas, mas com recursos limitados), ora digitalizando imagens analógicas, por meio de scanners e sempre comparando ambos os resultados. Como a tendência destes equipamentos era achatar a escala

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de cinzas, deixando as imagens mais contrastadas, com cores saturadas, tivemos que adequar o processo de captura dos filmes, com lentes e filtros mais suaves e adequar a revelação para obter melhor resposta na digitalização.

As imagens em filme deveriam ser mais pálidas, porém ricas em detalhes. Não foi tecnicamente difícil, em virtude do conhecimento do espectro visível, fotoquímica e óptica, adquiridos ao longo de 45 anos de profissão. Depois de tratadas no Photoshop, as imagens eram gravadas em filmes pelos film recorders e impressas no sistema analógico, pois os sistemas digitais daquela época gravavam até 300 kb. Impossível de se obter boas cópias. Tínhamos laboratórios Preto, Branco e Colorido, para os alunos usarem e imprimirem suas imagens a vontade.

E, foi dentro desse contexto, que alunos e professores passaram a ter acesso a nova tecnologia, já em 1994.

Mas nem tudo eram flores! Antes, eram horas intermináveis trancado nos laboratórios totalmente escuro, sem iluminação, manipulando novas fórmulas para chegar a resultados nunca antes atingidos. O cheiro dos químicos irritando a boca, os olhos e os pulmões, aquela cópia que não queria dar certo, não importando quantas folhas de papel fotográfico se utilizassem. Horas e horas de trabalho gastas para chegar no resultado desejado! Com o advento do Photoshop, passamos a fazer a mesma coisa em menos de 15 minutos.

Em 1998, aconteceu o grande salto, em busca da velocidade e da precisão. É neste cenário que a fotografia digital tende a se popularizar. Mas chegou com problemas. Demorava muito tempo para descarregar os arquivos. Tinham uma resolução que achávamos ridícula e uma precisão também ruim. O atraso entre o clique e o processamento da imagem era lento. Impossível fotografar esportes, por exemplo, pois quando você clicava, o gol já estava consumado. Por outro lado, atendia primeiramente a uma necessidade de encurtar o tempo de revelação e entrega final, essencial no fotojornalismo, fotografia publicitária, fotografia de esporte ou moda.

O fotógrafo antes usava um filme, levava as fotos para o cliente escolher, depois retornava com as ampliações. Nestas idas e vindas, perdia-se em média, uma semana.

Tínhamos que acertar a foto no primeiro clique. Se o fotógrafo não fosse habilidoso, com muito conhecimento e determinação, acabava perdendo ambos: o filme e o cliente!

Hoje tudo é resolvido pela Internet, por e-mail, Wi-Fi e entrega final via HDs virtuais. Há casos em que o fotógrafo vai até o cliente, leva seu estúdio portátil e resolve tudo por lá. O cliente, entusiasmado, empolgado, paga pelos serviços, feliz da vida, sem pechinchar. O advento da fotografia digital foi também um grande avanço na preservação ambiental.

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Mas a fotografia digital apresenta também seu lado negativo. A demanda por novas tecnologias para gerar resultados imediatos é uma corrida contra o tempo. A pressa é tanta que não se reflete mais sobre a técnica, a plasticidade e conteúdo da imagem. O fotógrafo precisa estar mais atento, ter alto domínio técnico e estético, responder com seu instinto. Agora com a fotografia digital, o mercado se abre de maneira descontrolada. Todos querem foto, de modo rápido, perfeito, com alta qualidade. Desde o comércio local até as indústrias, agências de comunicação e gráficas. Pois foto normal, o cliente já faz com seu celular.

Além disso, tomei a liberdade de ler e reler as principais obras sobre fotografia digital de outros autores, no primeiro idioma que foram editados, evitando cometer os mesmos erros.

Bem, quando escrevo minhas apostilas, livros e artigos técnicos, procuro sempre pensar naquele aluno típico, que apresenta grande dificuldade de aprendizado. Você tenta explicar a mesma coisa, de formas diferentes e nada! E quando ele entende, acaba esquecendo tudo nos próximos 5 minutos. Depois de inúmeras tentativas, a única maneira do aluno realmente reter a informação é colocando-a em prática. Fazemos isso na Focus Escola de Fotografia, há mais de 40 anos.

Neste livro não poderia ser diferente. Ao encerrar cada capítulo, pegue sua câmera, seu manual, procure aonde se encontram os comandos abordados, como eles funcionam e faça algumas fotos. Todo processo de aprendizado é lento e requer paciência. Depois de muita persistência surgirão bons resultados. Henri Cartier Bresson, pai do fotojornalismo moderno, declarou em uma de suas entrevistas, que começou a melhorar suas fotos a partir de 100.000 cliques.

A fotografia nos revela que tudo nesta vida deve ser feito com atenção e cuidado. Costumo comparar a produção de um fotógrafo, com a de um garimpeiro. Ele passa sua vida, a margem do rio, com uma peneira na mão. A possibilidade de conseguir uma dúzia de pepitas de ouro, durante sua vida é muito remota, mas a ilusão de que amanhã será seu dia de sorte, o faz continuar.

Mas cuidado com sua câmera digital. A aparente ilusão de que “não estou mais gastando dinheiro com filme e posso clicar a vontade” é estratégia de marketing. Toda a câmera foi produzida para um determinado número de cliques. Depois disso, pifa, a cortina engripa, o processador desgasta, acabou. É como possuir um carro. Depois de determinada quilometragem começa a quebradeira, quebra isto, aquilo não funciona mais e você passa a ser sócio do mecânico da esquina! Toda semana vai ter que deixar algum dinheiro na mão dele.

Segundo estatísticas das assistências técnicas internacionais, a durabilidade de uma câmera reflex digital é de 50.000 a 120.000 cliques. Já vi casos de não passarem dos primeiros 2.000 cliques, outras superarem 500.000, mas são casos isolados. Não ocorre com todos nós. As grandes marcas, como Canon, Nikon, Pentax, Sony, etc; perderam o status de serem fabricantes. Agora são montadoras.

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Desenvolvem o projeto e terceirizam produção de chips, circuitos e outras peças. Todo lote entregue à fábrica passa por um rigoroso controle de qualidade. O lote aprovado de primeira linha vai direto para linha de montagem. Outros lotes, de qualidade inferior, poderão ser devolvidos para os fornecedores ou direcionados para as assistências técnicas, dependendo da qualidade aferida. Em outras palavras, seu carro quebrou, foi para a oficina, trocaram algumas peças. Você recebe seu carro de volta, mas percebe que ele já não é mais o mesmo, tem algo faltando, tem algo que ainda não funciona bem. São as peças, que mesmo sendo originais, são de segunda linha. O mesmo acontece com eletrodomésticos e outros utensílios industrializados.

A fotografia, antes de ser uma técnica é uma linguagem. Enquanto linguagem, esta possui língua, estética e cultura própria. É difícil aprender a fotografar, sem conhecer aqueles que vieram antes de nós e deixaram sua marca nas gerações seguintes. A fotografia é a versão do seu autor frente aos fatos fotografados. Reflete a experiência da sua vida, das pessoas que você amou, dos lugares que curtiu, as músicas que escutou, os filmes que você assistiu, os bons livros que leu, enfim, daquela boa lembrança guardada em seu coração! Um avanço técnico, como a redução do tamanho da câmera ou da possibilidade de disparar mais fotos sem ter que trocar de filme, já muda a percepção do fotógrafo e da maneira dele se comunicar e interagir com o mundo. Com o uso de altas sensibilidades, idem. Agora, com a fotografia digital uma nova estrada, mão única de tráfego, se abre na história da fotografia. Uma nova maneira de olhar o mundo em nossa volta!

Fotógrafo há 48 anos. Conheci gente excepcional na fotografia analógica que não sobreviveu na era digital. Havia naquela época, um tipo de retoque muito específico, denominado retoque americano. Os motores de carros ou caminhões eram fotografados utilizando a técnica “explodido”, com suas respectivas peças flutuando no ar, mostrando exatamente o ângulo onde elas seriam encaixadas novamente. Abríamos o motor e com fios de arame, posicionávamos cada uma delas, com todo o cuidado e na posição certa. Revelávamos o filme, ampliávamos a foto e íamos procurar o retocador para finalizar o trabalho. Ele simplesmente redesenhava cada peça, tirava o excesso de brilho, removia arame por arame, enfim, recebíamos uma nova imagem, bem contrastada para não sofrer perdas na impressão, pintava sobre a ampliação original. O custo disso, dentro dos valores atuais equivalia a R$ 25.000,00.

E havia apenas um profissional competente em toda a cidade de São Paulo. Quando saiu a primeira versão do Photoshop, ele deu risada. “Mais um vídeo game”, dizia. “Não percam tempo com isso, o meu trabalho só pode ser feito a mão e não é qualquer um que faz”. Esse especialista não durou um ano a mais no mercado. Convivi com excelentes profissionais, altamente competentes, que foram sumariamente exterminados pelo advento do digital, por pura falta de adaptação. Pude também presenciar que muitos fotógrafos da era analógica, antes inexpressivos, se tornaram celebridades no vácuo dessa nova tecnologia. Se

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a fotografia, quando comecei já era a profissão do futuro, hoje com o digital, as possibilidades no mercado de trabalho são infinitas já no presente. Todos precisam de fotos para alguma coisa: ilustrar um currículo, fazer folhetos e catálogos, sites na Internet, anúncios impressos, etc.

Lembro-me de um fato, quando as câmeras compactas digitais começaram a entrar no mercado, entre 1999 e 2000. Estava em uma loja de fotografia quando uma senhora, aparentando 60 anos aproximou-se do balcão, abriu sua bolsa e foi retirando seus cartões de memória. Eram muitos, 15 ou 20 cartões. E reclamava: “esse filme digital é muito caro. Onde posso comprá-los por um preço melhor?”. A desinformação levou essa senhora a acreditar que os cartões de memória eram utilizados uma única vez, como os tradicionais filmes. Há outros, sem dúvida, muito mais engraçados. A fotografia digital caiu no colo de todos, sem que os fabricantes ou representantes se preocupassem em promover cursos, treinamentos ou incluir material autoexplicativo na venda de seus equipamentos. Parece que eles mesmos não estavam sabendo o que estavam de fato, colocando no mercado. A única coisa que o balconista das lojas orienta é: “Coloque no verdinho e pronto!”. Vejo muitos profissionais fotografando em modo totalmente automático, sem ter o mínimo controle das imagens geradas. Seria como falar, sem raciocinar. Construir uma casa, sem planejar.

O advento da imagem digital não só popularizou o uso de câmeras para aquele público que fotografa sem qualquer tipo de compromisso, como também ampliou seu uso para outros propósitos, como o exercício da cidadania. Basta fotografar os deslizes do poder público, como denúncias, irregularidades, desvios de conduta dos mais variados e cometidos nas mais distintas esferas do poder ou a fúria das tempestades naturais. Muitos que iniciam por esta vertente acabam se tornando excelentes fotojornalistas.

Mas a ideia de continuar escrevendo sobre fotografia é consequência natural do meu trabalho, que sempre exigiu constantes pesquisas. A atividade pedagógica contribuiu para a definição de critérios de abordagem que apresentassem imagens, com conceito técnico, estético e com conteúdo claro e objetivo. Principalmente agora, quando se escreve um livro ou um artigo publicado na internet, a opinião dos leitores é imediata!

Com relação à técnica, já estávamos acostumados a pesquisar e procurar novas respostas, tanto novas fórmulas químicas quanto o lançamento de novas lentes, novas tendências, técnicas estéticas e conquistas do mundo fotográfico. Tanto em revistas e livros escritos em outros idiomas. Hoje a procura é mais intensa, a cada instante surgem novas câmeras, novos flashes, novos programas e novos recursos que devem ser conhecidos e experimentados. Um dos meios mais interessantes que recomendo é o YouTube. Lá você encontrará vídeos dos mais diversos temas da fotografia, que com certeza complementarão sua leitura.

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Dentro desta linha de raciocínio, o presente livro didático procura fornecer o máximo de informação técnica, de maneira intuitiva. Já, no início da leitura, o leitor recebe instrução básica para fazer suas primeiras fotos, não importando qual o tipo de câmera digital que possua. Pode ser uma compacta, prosumer ou reflex digital. Todas precisam de ajustes básicos antes de entrarem em ação. Com base nos primeiros resultados, o leitor estará naturalmente estimulado a por em prática cada conhecimento adquirido. Assim, os principais temas são retomados, nas páginas seguintes, com novo conteúdo, juntamente com novos conceitos. Quando você pensar que agora vem mais coisa nova, voltamos para trás. É isso mesmo! Essa dinâmica faz parte do aprendizado. A redundância na explanação de conceitos, de diferentes maneiras é fundamental para sua melhor compreensão. Fotografia parece ser algo tão simples, mas quando se começa a conhecer a fundo, a coisa complica um pouco. Mas, nada que possa ser compreendido e solucionado e convertido em excelentes fotos!

Investimos muito no começo dessa nova tecnologia e continuamos investindo nela todo o dia. Aquela ideia, “compro o equipamento hoje e depois vou aprender como usá-lo”, não existe mais! Comprou, tem que usar, tem que usufruir aproveitar ao máximo agora, pois a depreciação é muito rápida. “Devo comprar uma câmera top de linha?” Não! Compre um modelo de entrada, mais simples, mais barato. Quando você não estiver brigando mais com a técnica, quando ela passar a ser uma extensão da sua sensibilidade, ai sim, invista em algo melhor. A tecnologia é uma coisa muito engraçada, costumo compará-la a “peixe de feira”. No início da feira, o preço dos peixes em geral, são mais caros. Mas, à medida que vamos chegando ao final dela, ninguém mais quer peixe, nem que seja de graça! A mesma coisa ocorre com a vida do equipamento fotográfico digital. Cuidado para que não mique na sua mão. Use durante certo tempo e depois venda para algum amigo e compre algo mais avançado.

Este é um curso interativo que não pode ignorar os mestres da fotografia que influenciam as atuais e futuras gerações de fotógrafos, a preservarem aquilo que é fundamental: o olhar fotográfico. Não há espaço para incluir todos, mas esperamos que os poucos que citamos possam ajudar você a enxergar a vida de outra maneira, mais prazerosa. Procurem enxergar os mestres citados dentro da época deles. Imagine você, sem os recursos de hoje, fazendo fotos que contam uma história. Veja como exemplo as imagens que ilustram esta apresentação. Todas foram produzidas em meados do século 19, com câmeras de grande formato, uso de tripé e filmes planos, feitos manualmente, imperfeitos e de poucos recursos.

Explico para nossos alunos que o fotografo é como músico. Primeiro, ele começa a conhecer os clássicos, para depois tocar suas partituras. Mais para frente ele procura superá-los criando sua própria linguagem e estilo musical. Tanto o músico quanto o fotógrafo devem dominar 100% seu instrumento. Imagine em uma orquestra sinfônica o violinista começar a desafinar ou sair do ritmo.

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Charles Darwin, 1870. Figur

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Charles Baudelaire, 1863. Figur

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Hakim, 1858. Figur

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Deixamos para o final, algumas dicas sobre mercado de trabalho, para aqueles que desejarem iniciar uma nova profissão. E, por fim, elaboramos questionários, com teor semelhante aos concursos públicos e processos de seleção para fotógrafos profissionais.

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Por mais que o fotógrafo pesquise e se mantenha informado das novas técnicas e possibilidades dentro do universo fotográfico, sempre encontrará uma solução original e pessoal para cada desafio. Os desafios são responsáveis pelas imagens maravilhosas que convivemos no nosso dia a dia.

Hoje em dia, há tanta gente maravilhada pelos avanços tecnológicos que tendem a tornar tudo em um mundo real demais ou virtual demais. Ainda não sabem aproveitar o melhor que as duas realidades têm a oferecer. Procure sempre manter a tecnologia em seu devido lugar. Cuidado para não ficar digitando no seu celular enquanto a vida passa. Nem tudo que se vê é tão novo assim. Uma parte dela ainda é sobra do tempo da guerra fria, cujo palco ocorreu durante a corrida espacial no final dos anos 50, conforme veremos mais adiante.

Por outro lado, esperamos que este livro chegue às mãos de representantes das diversas marcas de câmeras digitais e já sensibilizados com ele, passem a investir um pouco na cultura fotográfica. Que preservem esse mercado, apoiando editoras, escolas de fotografia e professores. Essa política já ocorreu algumas décadas antes, fomos precursores disso, com a fotografia analógica e todos naquela época saíram ganhando.

Lamento de não ter publicado mais fotos de minha autoria, pois a quase totalidade delas estão licenciadas para outros fins.

E pensar que tudo isso começou com a velha Rolleiflex de meu pai, suas Contax e Leicas. Ainda era menino, com menos de 10 anos, quando passei a gostar de fotografia. Uma noite, ele resolveu ampliar umas fotos da viagem feita no final de semana e me arrastou para o laboratório, no porão de casa. Lembro como se fosse ontem! Colocou o papel fotográfico já exposto na banheira do revelador e pediu para que ficasse agitando e o chamasse assim que a imagem começasse a aparecer. Aos poucos fui vendo os contornos aparecendo lentamente, como mágica! Fiquei tão encantado, apaixonado, que até esqueci de avisá-lo. Alguns minutos depois ele volta e a foto já estava totalmente enegrecida devido a super-revelação e tomei uma bela bronca. Depois daquele dia, nunca mais fui o mesmo. O vírus da fotografia me infectou e acabei transmitindo-o para meus filhos e netos.

Por fim, gostaria muito de saber onde e na mão de quem este livro foi parar e qual a impressão que você teve dele. Então, não deixe de nos enviar um e-mail, seja elogiando, criticando, tirando dúvidas, contribuindo com sugestões, enfim, nos norteando a fazer aquilo que mais gostamos: fotografar e ensinar fotografia! Qualquer dúvida, fale conosco cursos@focusfoto.com.br ou pelo site http:// focusfoto.com.br.

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1.1. A Fotografia é Necessária ... 31

1.2. Problema Léxico: Câmera ou Câmara Fotográfica? ... 34

1.3. Da Prata ao Silício ... 35

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2.1. 25 Questões Básicas sobre Fotografia Digital ... 45

2.1.1. O Que é Fotografia Digital? ... 45

2.1.2. O Que é Pixel? ... 45

2.1.3. O Que é Megapixel? ... 45

2.1.4. Cálculo de Resoluções e Tamanhos ... 46

2.1.5. Qual é a Relação entre a Qualidade da Imagem e o Número de Pixels? ... 46

2.1.6. O Que é um CCD? ... 47

2.1.7. O Que é um CMOS? ... 47

2.1.8. O Que é Resolução de uma Câmera Digital? ... 47

2.1.9. O Que são Formatos de Arquivo: TIFF, JPEG e RAW? ... 47

2.1.10. O Que é DPI? ... 48

2.1.11. Câmeras Digitais e Câmeras Convencionais – Conceitos e Limitações ... 48

2.1.12. Quais as Principais Vantagens da Câmera Digital em Comparação com a Câmera Convencional? ... 48

2.1.13. Como Ajustar a Câmera Digital Antes de Usá-la? ... 48

2.1.14. Quais Programas a Serem Utilizados no Computador? ... 48

2.1.15. Cuidados com uma Câmera Digital ... 49

2.1.16. Altas e Baixas Temperaturas Também Danificam seu Equipamento ... 49

2.1.17. O Que é Interpolação? ... 49

2.1.18. Ruído na Imagem ... 49

2.1.19. O Que é Efeito Artifacting? ... 51

2.1.20. Tamanho do Cartão ... 51

2.1.21. Cuidados com o Cartão ... 51

2.1.22. Qualidade do Arquivo JPG ... 52

2.1.23. Arquivo RAW É Útil? ... 53

2.1.24. Estabilizador de Imagem ... 53

2.1.24.1. Estabilizador de Imagem Óptico ... 54

2.1.24.2. Estabilizador Mecânico para Descolamento do CCD ou CMOS ... 55

2.1.24.3. Estabilizador de Imagem Digital ... 56

2.1.24.4. Estabilizador de Imagem: Conclusão ... 57

2.1.25. Espaço de Cor? ... 58

2.2. 12 Dicas de Fotografia Digital ... 58

2.2.1. Enquadramento ... 59

2.2.2. Flash Atrapalha ... 59

2.2.3. Flash Ajuda ... 59

(20)

20

F

otograFia

D

igital

2.2.5. Retratos ... 60

2.2.6. Olhe nos Olhos ... 60

2.2.7. Fotos Verticais ... 60

2.2.8. Aproveite a Luz ... 60

2.2.9. Cor ... 61

2.2.10. Experimente ... 61

2.2.11. Vida Útil das Baterias ... 61

2.2.12. Como Transferir as Imagens para o Computador? ... 62

2.2.13. Luz Auxiliar de Auto Focus ... 63

2.3. Diferenças entre Câmeras Digitais e Convencionais ... 63

2.3.1. Como Funciona uma Objetiva de Câmera Digital? ... 64

2.3.2. Quais São os Principais Acessórios que Podem ser Usados em Câmeras Digitais? ... 64

2.3.3. Como as Fotos Digitais Podem ser Utilizadas? ... 64

2.3.4. Há Limitações para o Acoplamento de Câmeras Digitais em Computadores? ... 64

2.3.5. Quais São as Configurações Mínimas dos Computadores para Usá-los com Câmeras Digitais? ... 65

2.3.6. Qual é a Capacidade de Memória das Câmeras Digitais? ... 65

2.3.7. O Que é Cartão de Memória? ... 65

2.3.8. Qual é a Maior Ampliação que Pode Ser Obtida com uma Câmera Digital? ... 65

2.3.9. É Possível Produzir uma Foto Digital com a mesma Qualidade de uma Foto Convencional? ... 65

2.3.10. Há Outros Fatores que Diferenciam a Fotografia Analógica da Fotografia Digital? ... 66

2.3.11. Finalizando, o Tamanho do Sensor Realmente Importa? ... 66

2.3.12. Você Teve Dificuldade em Entender Essas Dicas? ... 67

2.4. Configurando Modo de Exposição da Câmera Digital Reflex ... 68

2.4.1. Operando com o Fotômetro ... 70

2.4.2. Fotômetro Programável ... 70

2.4.3. Conheça Melhor sua Câmera ... 72

2.4.4. Sistema das Câmeras Digitais ... 73

2.4.4.1. AD Converter ... 73

2.4.4.2. AF Assist Lamp ... 73

2.4.4.3. AF Servo ... 74

2.4.4.4. Sobre o Auto Focus ... 74

2.4.4.4.1. Dica de Auto Focus ... 76

2.4.4.5. Baterias ... 76

2.4.4.6. Buffer (Memória RAM) ... 77

2.4.4.7. Color Filter Array ... 77

2.4.4.8. Conectividade ... 77 2.4.4.9. Pixels Efetivos ... 78 2.4.4.10. EXIF ... 79 2.4.4.11. Lag Time ... 80 2.4.4.12. LCD ... 80 2.4.4.13. Foco Manual ... 81 2.4.4.14. Pixels ... 81 2.4.4.15. Densidade do Pixel ... 82 2.4.4.16. Qualidade do Pixel ... 82 2.4.4.17. Sensor ... 83

(21)

21

F

otograFia

D

igital

2.4.4.18. Cartões de Memória ... 84

2.4.4.19. Índice em Miniatura ... 84

2.4.4.20. Visor ... 85

2.5. Cuidado! Eles São Delicados e Sensíveis! ... 85

2.6. Sobre Seu Equipamento ... 86

2.7. A Magia da Fotografia ... 88

2.8. Cinco Dicas Básicas Para Iniciantes ... 89

3.

c

roNoLogia

... 91

3.1. A Revolução da Câmera Escura ... 99

4.

Q

uaLidadee

r

esoLução

... 113

4.1. Sensores Digitais e Qualidade de Imagem ... 117

4.1.1. Tipos de Sensores: CCD e CMOS ... 118

4.2. Como Melhorar sua Técnica Fotográfica? ... 119

4.3. Tipo de Câmeras Digitais e suas Utilizações ... 121

4.4. Aspectos das Câmeras Digitais Reflex DSLR ... 139

4.5. Sensores Digitais ... 140

4.6. Sobre o Tamanho do Sensor ... 141

4.7. Sobre a Qualidade de Imagem ... 142

5.

c

âmeras

d

igitais

... 145

5.1. Preciso de Quantos Megapixels? ... 148

5.1.1. Resolução e Tamanho Máximo de Impressão ... 148

5.2. Cartões de Memória ... 150 5.2.1. Cartões CF ... 150 5.2.2. Memory Stick ... 151 5.2.3. MultiMedia Card (MMC) ... 152 5.2.4. Secure Digital (SD) ... 153 5.2.5. Smart Media (SM) ... 154 5.2.6. xD (eXtreme Digital) ... 155

5.2.7. Para Mais Informações ... 155

5.2.7.1. Entenda o que é Tecnologia Flash Utilizado em Pendrives e Cartões de Memória ... 156

5.2.7.2. Como Funciona o Processo do Flash? ... 156

5.2.7.3. Memórias Flash e Aplicações ... 157

5.2.7.4. SSD versus HD ... 157

5.2.7.5. Futuro do Flash ... 158

5.2.7.6. Tenha Pelo Menos um Cartão de Reserva... 158

5.2.8. Questões Sobre Cartões de Memória ... 158

5.2.9. Cuidando de Seus Cartões de Memória ... 160

5.2.10. 10 Dicas Sobre Cartões de Memória ... 161

5.3. Como Recuperar Fotos Apagadas ... 162

5.4. Revisão de Conceitos ... 162

5.5. Outros Tipos de Sensores ... 163

5.6. Dicas para Preparar uma Viagem Fotográfica ... 165

5.6.1. Cuidados com o Equipamento ... 166

5.6.2. Câmeras Recomendadas ... 167

5.6.3. Objetivas ... 167

5.6.4. Filtros ... 168

5.6.5. Acessórios ... 168

5.6.6. Fotos com Velocidade Rápida ... 169

(22)

22

F

otograFia

D

igital

5.6.8. Fotos Noturnas ... 171

5.6.9. Fogos de Artifício ... 172

5.6.10. Composição ... 172

5.6.11. Cartões de Memória ... 172

5.6.12. Planejar com Antecedência ... 173

5.7. Tomando Decisões ... 174

5.7.1. Aprendendo a Linguagem ... 174

5.8. Melhore as Fotos de suas Férias! ... 175

5.9. Aprenda a Analisar seu Portfólio ... 176

6.

L

eNtes

... 179

6.1. O Que é Distância Focal? ... 182

6.2. Zoom Óptico e Digital ... 183

6.3. Conheça Melhor as Lentes ... 187

6.4. Cartier-Bresson e a Lente Normal 50 mm ... 188

6.4.1. 50 mm, Mas Nem Tanto! ... 189

6.5. Uma Palavra Sobre as Objetivas Grande Angular ... 189

7.

a

justesde

e

xposição

... 191

7.1. Abertura e Velocidades do Obturador ... 193

7.1.1. Velocidade Recíproca do Obturador ... 198

7.1.2. Diafragma e Seus Controles ... 199

7.1.3. Complementando o Básico Sobre a Exposição ... 200

7.1.3.1. Alcance Dinâmico Digital ... 201

7.1.3.2. Meios-tons ... 201

7.1.3.3. Padrões de Medição ... 202

7.1.3.4. Abertura e Velocidade de Obturador ... 202

7.2. Fotômetro ... 203

7.3. Sensibilidade de ISO ... 204

7.3.1. Minimizando o Ruído Digital ... 205

7.4. Manipule a Profundidade de Campo ao seu Gosto! ... 205

7.5. Compensando a Exposição ... 206

7.6. Modos Semiautomáticos de Exposição ... 207

7.7. Expondo Para Fins Estéticos ... 209

7.8. Utilizando Seu Flash ... 209

7.9. Pensando Digitalmente ... 210

7.10. Fotometrando Corretamente ... 211

7.11. Fotógrafo: O Que o Fotômetro Vê ... 212

7.11.1. No Meio de Todas essas Opções, Qual é Afinal o Melhor Sistema? ... 213

7.12. Conheça os Picos no Histograma ... 214

7.13. Saindo do Modo Automático ... 216

7.14. Como Operar os Modos de Exposição ... 217

8.

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b

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F

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... 219

8.1. Uso do WB em Situações Adversas... 225

9.

a

rQuivosde

i

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... 227

9.1.1. Sobre Arquivos RAW ... 229

9.1.2. Mas, Você já Pensou em Fazer Tudo em RAW? ... 231

9.2. Pixels e Resolução ... 232

9.3. Tamanho de Imagem e Compressão ... 232

9.4. Menu da Reflex Digital APSC Canon Rebel ... 233

(23)

23

F

otograFia

D

igital

9.6. Produzindo Cores mais Corretas ... 235

9.7. A Cor em Primeiro Lugar ... 237

9.8. Controle Sobre a Imagem ... 241

9.8.1. Não Somos Bom em Tudo! ... 242

9.9. Criatividade Fotográfica ... 242

9.9.1. Um Fotógrafo Criativo ... 243

9.9.2. A Mídia Digital e o Compartilhamento de Imagens ... 244

9.10. Fotografando a Natureza ... 245

9.11. Arquivos Digitais e Gama de Cores ... 246

9.12. Fotógrafo Amador ou Profissional? ... 246

10.

i

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ecNoLogia

... 249

10.1. Filme e Sensor ... 252

10.1.1. A Grande Vantagem! ... 252

10.1.2. Sobre as Câmeras DLSR ... 253

10.2. Uma Questão de Cor ... 254

10.3. Mais Sobre CCD ou CMOS ... 254

10.4. Diafragma e Obturador ... 255

11.

F

otograFia

d

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... 257

11.1. A Escolha Digital ... 259

11.2. Funções Básicas da Fotografia Digital ... 260

11.2.1. O que é ISO? ... 260

11.2.2. O Que é Abertura? ... 262

11.2.3. O Que é Profundidade de Campo? ... 264

11.2.4. O Que é Velocidade do Obturador? ... 271

11.2.5. O Que é Distância Hiperfocal? ... 272

11.3. Do Primeiro Plano até o Fundo ... 272

11.4. Aberturas que Contam uma História ... 273

12.

r

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oNceitos

... 275

12.1. Ajustando Manualmente a Exposição ... 277

12.1.1. Obturador ... 277

12.1.2. A Abertura do Diafragma ... 280

12.2. Escala de Velocidade ... 285

12.3. Dicas ... 287

12.3.1. Velocidade Mínima sem Tremor ... 287

12.3.2. Velocidade e Distância Focal ... 288

12.3.3. Diafragma ... 288

12.4. Utilização Específica de ISO em Alta Sensibilidade ... 289

12.4.1. Fotos com Velocidade Rápida ... 289

12.4.2. Tabela Sunny 16 ... 290

12.4.2.1. Como Determinar a Velocidade? ... 290

12.4.2.2. Como Determinar a Abertura? ... 291

12.4.2.3. Interpretação da Tabela Sunny 16 ... 291

12.4.2.4. Usando a Sunny 16 Para Equilibrar a Luz com a Sombra ... 292

12.4.3. 40 Dicas para Melhorar suas Fotos ... 292

12.4.4. Distância e Profundidade Visual ... 296

12.5. A Qualidade da Sua Foto ... 296

12.6. Aberturas que Destacam ... 297

12.7. Conheça os Extremos de Velocidade! ... 297

12.7.1. Conseguindo Fotos Nítidas ... 298

(24)

24

F

otograFia

D

igital

12.7.1.2. Sabendo Expor para o Digital ... 299

12.8. A Fotografia, a Luz e a Lei do Quadrado Inverso ... 300

12.9. Você Conhece o “DNA” das Digitais? ... 301

12.9.1. Raio X da Imagem ... 302

13.

c

omposição

F

otográFica

... 305

13.1. Pintor ou Fotógrafo? ... 307

13.1.1. Analise Sua Cena ... 308

13.2. Todo o Processo Começa pelo Enquadramento ... 309

13.2.1. Dicas Importantes ... 310

13.2.2. Trabalhando Texturas ... 311

13.2.3. Terapia na Fotografia de Natureza ... 312

13.2.4. Composição e Resultados ... 312

13.2.5. Explorando Texturas ... 313

13.2.5.1. Encontrando a Luz para Texturas ... 313

13.2.6. Desenvolva um Visual Cativante ... 314

13.3. Principais Sugestões Compostas ... 316

13.4. A Plasticidade na Fotografia ... 328

13.4.1. Padrões Compositivos ... 329

13.4.2. Olhar de Fotógrafo ... 330

13.5. Cores Vavá ... 330

13.5.1. Entenda o Diálogo de Elementos na Imagem ... 332

13.5.2. Harmonizando Fotograficamente as Cores ... 333

13.5.3. Quebrando as Regras Compositivas ... 333

13.6. Critérios para Análise de Fotos ... 334

13.6.1. Sobre a Beleza ... 334

13.6.2. Da Próxima Vez... ... 335

13.7. Sobre Ansel Adams - Estética com Rigor Técnico ... 336

13.7.1. Edward Weston - A Fotografia Enquanto Arte ... 337

13.7.2. Brett Weston: O Garoto Prodígio da Fotografia ... 339

13.8. Fotografando na Chuva ... 340

13.8.1. Após a Chuva ... 341

13.8.2. Retrato de Reflexos em Poças D’Água ... 341

13.8.3. Projetos de Fotos em Dias de Chuva ... 342

13.8.4. Dois Exemplos de Fotógrafos que Clicam em Dias Nublados e com Chuva ... 343

13.9. Treine Seu Olhar Sempre ... 345

13.10. Uma Foto Realmente Vale Mais do Que Mil Palavras? ... 346

13.11. Fotografia e Mídia ... 346

14.

s

eNsibiLidadee

r

uído

... 349

14.1. ISO Digital Comparativo ... 353

14.2. Preservação Fotográfica Digital ... 355

14.2.1. Uma Revolução Atrás da Outra ... 355

14.2.2. Revolução que Nunca Acaba ... 355

14.2.3. Revolução dos Países Emergentes ... 356

14.2.4. Fotografia e Revolução Industrial ... 357

14.2.5. Imagem Digital e Preservação ... 357

14.2.6. Preservação Preventiva ... 358

14.2.7. Centros de Memória Iconográfica ... 359

14.2.8. Síndrome do Vinagre ... 360

(25)

25

F

otograFia

D

igital

14.3. Impressão de Jato de Tinta ... 360

14.4. Conhecendo Seu Monitor ... 362

14.4.1. Durabilidade ... 363

15.

o

peraNdo

c

âmeras

d

igitais

... 365

15.1. Acompanhamento pela Câmera (Panning) ... 369

15.1.1. Botão Para Travamento da Exposição: AE Lock ou Foco AF Lock ... 371

15.2. A Lei dos Terços ... 372

15.3. Importante... 372

15.3.1. EV Equivalentes ... 373

15.3.2. Resumo... 373

15.3.3. O Bom Senso Fotográfico ... 374

15.4. Variações na Percepção ... 374

15.5. Viver em um Mundo sem Fotografia? ... 375

16.

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QueLaQue

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a

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... 377

16.1. Dicas Mercado de Trabalho ... 381

16.1.1. Como Migrar de Profissão ... 381

16.1.2. Fotógrafo: Por onde Começar? ... 382

16.1.3. Outras Opções que Ajudam a Pagar os Estudos ... 382

16.1.4. Abrindo seu Próprio Negócio ... 383

16.1.4.1. Capacitação ... 383

16.1.5. MEI, Você é? ... 384

16.1.6. De Trabalhador para Empresário ... 384

16.1.7. Quem são os MPMEs ... 384

16.1.8. Novos Investimentos Bancados por Financiamentos ... 384

16.1.8.1. Linhas de Financiamento BNDES ... 384

16.1.8.2. Bens de Capital ... 385

16.2. Fotógrafo Polivalente ... 385

16.2.1. Estratégias de Marketing ... 387

16.3. Aprenda a Calcular Orçamentos ... 390

16.3.1. Estimativas de custos... 390

16.3.2. Orçamento ... 391

16.3.3. Contrato ... 391

16.4. Mude de Profissão, mas Mantenha sua Paixão! ... 392

16.4.1. Então, Apaixone-se pela Fotografia! ... 393

16.4.2. Aprendendo a Agir sob Pressão ... 394

16.5. Tenha Cuidado com as Opções de Estratégias de Marketing ... 394

16.5.1. Mas a Pergunta é: Será que Esta Estratégia de Preços Baixos Funciona? ... 395

16.5.2. Como Solucionar o Problema ... 396

16.5.3. Como Lidar com Clientes que Não Pagam ... 397

16.6. 10 Maneiras de Melhorar o Marketing do Seu Negócio de Fotografia ... 399

17.

h

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F

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b

rasiL

... 403

17.1. Como Tudo Começou ... 405

17.1.1. A Nova Invenção Veio para Ficar ... 407

17.1.2. A Chegada da Fotografia no Brasil ... 408

17.1.3. A Fotografia Brasileira, de Dom Pedro II a Santos Dumont ... 409

17.2. A Descoberta Isolada no Brasil ... 410

17.3. Fotograma - A Fotografia sem Câmera ... 412

(26)

26

F

otograFia

D

igital

17.5. História da Fotografia Digital... 416

17.5.1. Digital um Mercado Estável ... 417

17.6. Conclusão ... 419

18.

c

roNogramada

F

otograFia

d

igitaL

... 421

18.1. Como Será o Futuro da Fotografia Digital? ... 424

18.1.1. Primeiro Clique Digital ... 424

18.1.2. Ataque dos Megapixels ... 425

18.2. Tudo sem Fio ... 426

18.2.1. Poder dos Periféricos ... 426

18.2.2. Futuro que Nunca Acaba ... 426

18.3. 19 de Agosto Dia Mundial da Fotografia... 427

18.4. Direito Autoral ... 427

18.4.1. 10 Questões Básicas que o Fotógrafo deve Saber Antes de Fotografar ... 427

18.4.2. A Fotografia é Protegida por Lei? ... 428

18.4.3. 10 Maneiras de Melhorar o Marketing do seu Negócio de Fotografia ... 428

18.4.4. O Negócio da Fotografia ... 430

18.4.5. Sobre Direito de Imagem ... 431

18.5. Fotógrafo, Quanto Vale seu Trabalho? ... 432

18.6. Um Conselho ... 433

18.6.1. Vendo o Futuro... 434

18.6.2. Sua Maneira de Ver ... 434

18.7. Haja com Profissionalismo! ... 434

18.7.1. Organização ... 435

18.8. Iniciando na Carreira ... 436

18.9. Desenvolva um Método Mais Pessoal ... 436

19.

a

vaLiação

... 439

g

Lossário

... 449

c

uriosidades

... 475

r

eFerêNcias

... 477

a

Nexo

... 481

L

istade

F

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... 513

(27)

27

F

otograFia

D

igital

L

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igLas

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breviaturas

ASA ��������������American Standart Association.

AWB ��������������Auto White Balance. CCD ��������������Charge Coupled Device.

CERN �������������Organização Européia Para a Pesquisa Nuclear. CF ����������������Compact Flash.

CI ����������������Circuito Interno.

CMOS �������������Complementary Metal Oxide Semicondutor. DIN ��������������Deutsch Industrie Norm.

DPI ���������������Dots per Inch. EV ����������������Valor de Exposição. GB ����������������Gigabyte.

GIF ���������������Graphics Intchange Format. ISO ���������������International Standard Association. JIS ����������������Japan Industry Standard.

JPEG ��������������Joint Photographics Experts Group. MMC ��������������MultiMediaCard.

MS ����������������Memory Stick.

MTb ���������������Ministério do Trabalho. Pixel ��������������Picture Element. PPI ���������������Pixels Per Inch. SD ����������������Secure Digital.

SDMI �������������Secure Digital Music Initiative.

SEBRAE �����������Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas.

SM ����������������SmartMedia.

SSFDC ������������Solid State Floppy Disk Controller. TIFF ��������������Tagged Image File Format. WB����������������White Balance.

WIR ���������������Wilhelm Imaging Research, Inc. XD ����������������eXtreme Digital.

(28)
(29)

A F

otogrAFiAé

N

ecessáriA

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F

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A

PreseNtAção

1

(30)
(31)

31

F

otograFia

D

igital

Nesse capítulo apresentamos breve introdução sobre alguns aspectos históricos, problemas léxicos e tecnológicos da fotografia digital.

1.1. a F

otograFia é

N

ecessária

A fotografia é necessária... Se ao menos se soubesse para quê! Com este encantador e paradoxal epigrama, o fotógrafo parisiense Nadar, em 1866, resumiu, ao mesmo tempo, a necessidade da nova arte e seu discutível papel dentro da emergente sociedade industrial.

A modernidade adquiriu o hábito de tomar a fotografia como substituto do real e não como obra fotográfica; ou construção imaginária e estética. Nesse sentido, o advento da fotografia permitiu o questionamento da dogmática clássica, substituindo a “Arte Pura” pelo “Discurso da Arte”, gerado pelas novas demandas desse momento histórico.

A fotografia antes de tudo é uma linguagem; um sistema de códigos verbais ou visuais; um instrumento de comunicação. A primeira função de toda a linguagem é “significar”, a segunda é “afirmar o eu” e a terceira é “comunicar”.

Desde os primórdios, o homem se apodera da natureza transformando-a. O trabalho é a transformação da natureza. O homem sonha com uma transformação, com a capacidade de mudar os objetos e dar-lhes novas formas e sentidos. Trata-se de um equivalente, na imaginação, daquilo que o trabalho significa na realidade; o homem, a princípio, apresenta grande paixão pelo fantástico.

O homem evoluiu por meio da criação manual. Ele se aperfeiçoou produzindo novos utensílios. Não há ferramenta sem o homem e vice-versa. Os dois passaram a coexistir indissoluvelmente ligados. A imaginação é a sua essência. Ela é tão importante para o domínio da arte quanto da própria natureza. Criar, desde o momento em que homem se tornou homem, sempre foi uma necessidade vital: algo como respirar.

Com a fotografia, pela primeira vez, a mão se liberou das tarefas artísticas essenciais, concernentes à reprodução das imagens que desde então foram apreendidas pelo olho fixo sobre a objetiva.

A

PreseNtAção

1

(32)

32

F

otograFia

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No advento da fotografia já estava contido o germe do futuro cinema, da televisão, das imagens digitais, dos novos discursos visuais e de outras tecnologias que estão por vir. Inaugurava-se assim, o instrumento mágico capaz de produzir sonhos.

A fotografia ressalta aspectos do original que escapam ao olho humano e só podem ser apreendidos por uma câmera que se mova livremente para obter diversos ângulos de visão. Graças a procedimentos, como ampliação, velocidades lentas e outros recursos técnicos podem-se atingir realidades despercebidas por qualquer visão natural.

Seus recursos na reprodução de imagens são capazes de criar efeitos ou situações que não são percebidos na cena real. Seu poder de impacto permite maior aproximação da obra e do seu espectador.

A subjetividade pode mentir, provocar, chocar, gerar cumplicidade, evocar sensações sensuais ou de dor, movimento, odor, som, etc. Proporciona prazer estético, e também, manipula a opinião pública em favor dos interesses do próprio fotógrafo ou de seus respectivos clientes.

Toda arte é condicionada pelo seu tempo em consonância com ideias, aspirações, necessidades e esperanças de uma situação histórica em particular. Mas ao mesmo tempo, a arte supera essa limitação e dentro do momento histórico, cria também um momento de superação que permite continuidade no seu desenvolvimento.

O próprio fotógrafo exercita um trabalho intelectual. Raciocina, sente e produz por meio de seu intelecto criativo, padrão cultural, técnica e experiência de vida. A boa fotografia é resultado de árduo projeto e não um mero “acidente fotográfico”.

A fotografia é um dos inúmeros modos de divulgar cultura e produzir conhecimento. A obra do fotógrafo não necessita de discursos e, menos ainda, das justificativas de seu autor. Ela antes de tudo, informa, fala por si mesma.

É autossuficiente. É coesa, objetiva, bem lapidada. Esteticamente perfeita. Dispensa, aliás, tais adjetivos ou outras atribuições. Arte e fotografia andam juntas. Estão em plena cumplicidade.

Por mais que se queira apreender a realidade em toda a sua amplitude, qualquer tentativa técnica é parcial, mesmo porque cada um de nós a concebe e interpreta de modos distintos. E tudo aquilo que não é real ou análogo, passa a estar a serviço das mitologias, das manifestações imaginárias, culturais ou artísticas contemporâneas.

Originariamente, a preponderância absoluta do valor de culto fizera da obra de arte, sobretudo um instrumento mágico, restrito às elites de cada época. Muito mais tarde, até certo ponto, ela seria reconhecida como tal. Na modernidade, a preponderância absoluta de seu valor expositivo lhe empresta funções inteiramente

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novas. Entre as quais pode ocorrer que aquela da qual temos consciência – a função artística – apareça depois como acessória, meros produtos gerados pela indústria cultural, com o propósito de democratização do saber, já que a fotografia, e mais ainda o cinema, desde o seu advento, são claros testemunhos nesta vertente. Deve-se, contudo ponderar que toda a produção artística, cultural, intelectual ou mesmo científica, sempre se apresentou, de algum modo, antagônica. Ora, em sintonia com os interesses econômicos e políticos de seu respectivo momento histórico, ou como instrumento de contestação e superação.

Portanto, a imagem fotográfica não é, a princípio, uma forma de arte. Como linguagem, ela é o meio pelo qual a obra de arte é realizada.

A fotografia é sempre uma imagem de algo. Está atrelada ao referencial que atesta a sua existência e todo o processo histórico que o gerou. Ler uma fotografia implica reconstituir no tempo seu assunto, derivá-lo no passado e conjugá-lo a um futuro virtual. Assim, a linguagem fotográfica é essencialmente metafórica: atribui novas formas, novas cores e novos sentidos conotativos ou denotativos; comprova que a fotografia não está limitada apenas ao seu referente.

Ela o ultrapassa na medida em que o seu tempo presente é reconstituído, que o seu passado não pode deixar de ser considerado, e que o seu futuro também estará em jogo. Ou seja, a sobrevivência de sua imagem está intimamente ligada à genialidade criativa e ao potencial cultural e intelectual de seu autor.

A mensagem fotográfica deve transpor sua condição documental, de verossimilhança e sempre transmitir algo mais forte, com maior impacto, que supere sua própria imagem. A fotografia como toda arte contemporânea, é uma ferramenta de percepção para transformar e abrir novos horizontes.

Sarah Bernhardt (Paris, 22 de outubro de 1844 – Paris, 26 de março de 1923) fez sua reputação nos palcos da Europa na década de 1870, e logo passou a ser exigida pelos principais palcos do continente e dos Estados Unidos. Conquistou uma fama de atriz dramática, em papéis sérios, ganhando o epíteto de “A Divina Sarah”.

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Foto de Felix Nadar, 1872. Figur

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Seu papel mais marcante foi o da peça A Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Visitou o Brasil quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. Na última visita, durante uma encenação, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas em sua perna e que culminou, anos depois, em sua morte. Sarah Bernhardt foi representada em dois filmes brasileiros, O Xangô de Baker Street e Amélia.

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A palavra “câmera” surgiu dos manuais em inglês quando o primeiro “a” manteve o acento circunflexo e o segundo virou “e”. O “Manual de Redação e Estilo do Estado de São Paulo” de autoria do mato-grossense Eduardo Martins, uns 40 anos moldando textos de jornalistas daquele jornal, recomenda o uso de “câmera” para equipamento fotográfico, recomenda Câmara dos Deputados, Câmara Municipal e Música de Câmara. Câmara é um quarto ou recipiente onde não entra luz. Câmara Clara, no original A Câmara Clara, obra de Roland Barthes.

A Revista Veja utilizava câmara. Borris Kossoy usa câmara em sua literatura. Os pesquisadores Mônica Junqueira de Camargo e Ricardo Mendes, em sua obra “Fotografia”, utilizam câmara. Vilém Flusser, filósofo da imagem, sempre usou “câmara”, embora tenha se voltado para o “aparelho” com seu sentido próprio de “conjunto de máquinas ou órgãos”, como, por exemplo, aparelho digestivo.

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Esta abordagem poderia não ter fim se enveredar pela filosofia da técnica. Assim, voltando à gramática ninguém melhor do que um conhecido fotógrafo Mário de Andrade, que se vale de “câmara” em toda sua correspondência pessoal (“Cartas a Manuel Bandeira – 1922-1924”), como também nas publicações da revista “Klaxon”, onde escrevia a coluna “Cinema”, sob diversos pseudônimos (M. de A.; G. de N. e R. de M.).

No início do século XX época áurea dos caminhos de ferro, no lado oeste dos Estados Unidos, a fotografia dá os primeiros passos. De uma ligação improvável, sob o mote “A maior fotografia no mundo, do mais belo comboio no mundo”, eis que nasce a Câmera Mamute, com o intuito singular de fotografar em grande plano a composição estrela da Chicago & Alton Railway: The Alton Limited. O seu autor, George Raymond Lawrence (1868-1938) é, provavelmente, um nome pouco familiar para a maioria das pessoas, mas decerto muito importante na História da Fotografia.

Câmera Mamouth, George R. Lawrence, Estados Unidos; 1900.

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Comecei a brincar com imagens de prata muito cedo. Um dia, por mera curiosidade, em 1965, então, com 12 anos, “roubei” a câmera fotográfica de meu pai, uma Contax III, alemã, com objetiva sonnar f/2.0, top de linha dos anos 50. Meu pai adorava aquela maravilha da micro mecânica e óptica alemã. Utilizava apenas filmes Ilford inglês ou Adox alemão. Para ele filmes da Kodak não tinham qualidade, apenas valor comercial. Só não comprou a Leica M3, pois era muito cara e estava além de suas posses.

Referências

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