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Cor e hierarquia social no reino de Angola: os casos de Novo Redondo e Massangano (finais do século XVIII)

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Academic year: 2021

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Cor e hierarquia social no reino de Angola: os casos de Novo Redondo e Massangano (finais do século XVIII)

Ariane Carvalho da Cruz*

Resumo: Neste trabalho abordo hierarquias sociais de cor no Presídio de Novo Redondo e no Presídio de Massangano, localizados na África “portuguesa” em finais do século XVIII. Noções de hierarquia oriundas do Reino foram remodeladas em África em função da escravidão e do tráfico, o que significa uma formação em âmbito local de hierarquias sociais, dentre as quais de cor.

Palavras-chave: Império português, escravidão, hierarquia, cor.

Abstract: In this paper I discuss social hierarchies of the color in Novo Redondo Presidio and in Massangano Presidio, located in “portuguese” Africa by the ends of the century XVIII. Notions of hierarchies originated of the Kingdom were remodelated in Africa in function of the slavery and the traffic, what means a formation of the social hierarchies in a respective local, and one of this hierarchies is the color.

Key words: Portuguese Empire, slavery, hierarchie, color.

O presente trabalho analisa formas de construção de hierarquias de cor nos Presídios de Novo Redondo1 e de Massangano2, no Reino de Angola, em finais do século XVIII3. Parte integrante do império português, ponto fundamental no funcionamento do tráfico de escravos

* Aluna de Graduação do Curso de Licenciatura em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Instituto Multidisciplinar, bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

1 Novo Redondo, situado entre Benguela, ao Sul, e Luanda, ao Norte, e relativamente próximo à foz do rio Kuvo.

2 Massangano, situado na confluência dos rios Cuanza e Lucala (Pantoja, 2004, p. 121).

3 Este trabalho faz parte de uma pesquisa, em desenvolvimento, financiada pelo CNPq, Processo Nº 568301/2008-0, intitulada Cores da Escravidão no Atlântico Sul de Língua Portuguesa (c. 1720 - c.1850), coordenada pelo Professor Dr. Roberto Guedes.

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no Atlântico Sul, o presídio4, como microcosmo social do Antigo Regime português em África, congregou diferentes habitantes oriundos do reino, da América portuguesa e, evidentemente, da própria África. Súditos e/ou aliados do Rei, ou de seus representantes, seus moradores formaram, em âmbito local, hierarquias de cor, as quais, por seu turno, tinham como parâmetros a escravidão e o tráfico de escravos. Nesse sentido, embora a Coroa informasse as diretrizes gerais de ordenação nos presídios, as populações locais criaram formas de classificação com critérios próprios. Informada pela concepção corporativa de sociedade, baseada na idéia de que o rei representaria o corpo social e seria o responsável por manter a harmonia, constata-se que a cabeça do império era a Coroa Portuguesa, mas havia orientações hierárquicas moldadas em África. Isso possibilita a abertura para um campo de novas categorias sociais, fundadas em relações de poder construídas costumeiramente em âmbito local. Assim, sociedades africanas participaram da monarquia portuguesa a partir de suas estruturas locais e suas formas de hierarquia, afirmando o princípio da naturalização da desigualdade característica fundamental de sociedades de Antigo Regime (MATTOS, 2001: 141-162 ), ainda que tal princípio não lhes seja exclusivo.

Desse modo, faz-se necessária uma reflexão a respeito das hierarquias de cor do outro lado do Atlântico Sul português, ou seja, os critérios que as sociedades usavam para caracterizações de cor, entendidas como qualidades. A hipótese principal é que o peso do tráfico de escravos e a escravidão na África remodelaram os termos classificatórios nos presídios, sendo a cor uma de suas maiores expressões. O que corrobora essa hipótese ainda é o fato de não haver uma constituição colonial unificada, o que havia era um laço com a Coroa, mas com grande diversidade, até mesmo porque o poder central tinha certa dificuldade para controlar suas colônias. O que é importante notar é que com a expansão do Império português em perspectiva atlântica precisava existir a noção de pertencimento. É nesse sentido que os povos das conquistas se inseriam na dinâmica Imperial reconstruindo suas hierarquias, e ainda que lessem a seu favor e a seu modo hierarquias vindas do Reino.

4 Presídio constitui-se como uma unidade político-administrativa com funções militares e comerciais, que servia como ponto de apoio para compra e venda de escravos.

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Para atingir os objetivos e aferir as hipóteses, usa-se como fontes as Notícias do Presídio de Novo Redondo do Reino de Angola5 e as Notícias do Presídio de Massangano do Reino de Angola6, ambas elaboradas em 1797. Informam-se nomes, títulos, patentes, cores, propriedades, etc. dos moradores dos presídios e de sua jurisdição, isto é, abarcam súditos e aliados da Coroa portuguesa. Alude-se a atividades econômicas, a registros paroquiais de batismo, casamento e óbito, a autoridades políticas da jurisdição dos presídios, etc. Complementarmente, há mapas dos mesmos presídios elaborados em 17997, que são uma espécie de tabulação da população, dividida em eclesiásticos, militares e civis, mas também se reportam a despesas com corporações, ao número de animais existentes, a produções cultivadas, a peças artilharia, a armamentos e petrechos, etc. A produção dessas fontes documentações se insere em um contexto de preocupação das monarquias européias em melhor conhecer numericamente a população, seguindo orientações políticas da Coroa nas quais as estatísticas demográficas passaram a ser consideradas como instrumentos de ação do Estado português (MARCÍLIO, 2000.), bem como com a presença estrangeira e com a carga tributária (CURTO, 2002: 85-138), ou seja, expressa a preocupação da Coroa portuguesa com a salvaguarda de suas áreas de influência em África, sobretudo os presídios, cruciais para o comércio de cativos. De qualquer modo, os registros remetem a múltiplas hierarquias presentes nos presídios, já que há menções a patentes militares, a títulos ostentosos (Dona, por exemplo), a gênero, cor, etc. Para compreendê-las, recorre-se aos ensinamentos da micro-história, no sentido de atingir o macro (Império colonial português remodelado nos trópicos) pelo micro (presídios africanos), sem que micro-história a isso se resuma. Como técnica, utiliza-se a quantificação e a análise qualitativa.

As Notícias eram elaboradas, ao menos assinadas, pelo tenente-regente dos presídios. Informado por parâmetros oriundos do reino o tenente-regente ou o tenente comandante regente classificavam a população desses presídios com base em critérios hierárquicos de uma sociedade de Antigo Regime. No entanto, as forças da escravidão em África e do tráfico atlântico de cativos reorientam aqueles parâmetros, fazendo emergir novas

5 Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), DL 31,09. 6 IHGB, DL 31,07

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categorias, como as de cor, por exemplo. Desse modo, a análise do vocabulário social se torna crucial para o entendimento das hierarquias sociais. Aferir a freqüência com que determinados atributos sociais contribuem para o registro da cor contribui para entender hierarquias de cor locais.

No atual estágio da pesquisa é possível perceber que na margem africana do Atlântico Sul português moldado pela escravidão, houve reproduções e algumas especificidades de expressões hierárquicas de cor. O ofício do tenente-regente do Presídio de Novo Redondo, Fernando Silva Correia, a D. Miguel Antônio de Melo, governador de Angola, comunicava a remessa do mapa das pessoas de artilharia. Discorria sobre a imagem da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, o pagamento dos sacerdotes, os nomes dos sobas, dos moradores, os batismos, casamentos e óbitos realizados, os prédios rústicos, o gado, a quantidade e a posse de escravos e os proprietários. Na “Relação dos Moradores de ambos os sexos deste Prezidio com declaração de brancos, pretos e Mulatos” é possível notar que as pessoas são inseridas em categorias de cor abrangentes, mostrando que há uma prévia noção, genérica, de cor. Essa designação genérica pode ser vista também no mapa do mesmo presídio feito pelo Alferes e Regente interino, Pedro Rodrigues da Silva. Neste mapa as cores são designadas como qualidade. Na listagem de moradores, Mulato só aparece no critério geral, mas na caracterização individual o termo usado é pardo. Logo havia dois modos de classificar, um para fazer alusões gerais e outro, para designações pontuais. Nas designações pontuais, expressas na listagem dos moradores, há uma ordenação, pois primeiro registram-se brancos, em seguida os pardos e os pretos no final, ao que se segue uma ordem de gênero. Nota-se, também que não existem homens brancos naturais da África, todos são naturais do Reino, da Ilha da Madeira ou da América portuguesa. Dos 11 homens presentes na relação de moradores, 9 eram brancos, todos tinham casa de negócio ou algum cargo militar.

No entanto, havia duas mulheres brancas naturais de Angola que possuíam o título de Dona. Provavelmente, ambas eram brancas e donas devido a relações sociais que teceram. Dona Thereza Pereira dos Sanctos era casada com um Alferes de Infantaria e Dona Magdalena de Carvalho, com um soldado. Entre 3 mulheres pardas, duas também eram donas, mas por razões diferentes. Dona Joana Maria de Jesus era casada com o almoxarife

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Manoel Izidorio dos Santos, que, além de ser um dos poucos com ofício/cargo, também era o maior proprietário de gado, era senhor de escravos e também padrinho, sendo bem relacionado na comunidade. Dona Josefa Francisca Ferreira era viúva, existia com seu negócio, era senhora de escravos e de gado. Mas, talvez mais importante para ser reconhecida como Dona era o fato de ser comadre (parentesco fictício) de um capitão. Logo, a propriedade de gados e de escravos marcava a diferença no registro de cor, já que os pretos não estavam entre os proprietários ou estes não eram designados como pretos. Mas tão importante era a inserção social pelo casamento ou compadrio. As donas eram brancas ou pardas, mas não eram pretas; estas últimas estavam no final da lista do tenente-regente, nenhuma das quais eram donas, como a mulher preta, Roza Maria da Concepção, natural do sertão, casada com João Pereira Dormundo, natural do Rio de Janeiro, com casa de negócio. O casamento com ele não foi suficiente para possuir o título de Dona, talvez por ela ser natural do Sertão africano.

Cruzando os nomes dos proprietários de gado com as cores da relação de moradores, nota-se que, se nem todos os brancos eram donos de gado, 6 dos 8 proprietários eram brancos, e os demais eram pardos. Talvez ser proprietário possibilitava ser descrito como branco. No dicionário de Raphael Bluteau, no verbete branco, consta a expressão “homem branco”, que é o “bem nascido, e que até na cor se diferencia dos escravos, que de ordinário são pretos, ou mulatos” (Bluteau: p. 183) Antonio Rodrigues e Dona Josefa eram os pardos. Ele era natural do Rio de Janeiro, foi para o presídio estabelecer-se com casa de negócio, ao passo que ela, natural de Angola, viúva, também tinha o seu negócio, como se viu anteriormente. Os pretos estavam excluídos da propriedade de gado ou, o que é provável, no presídio tais proprietários não eram designados como pretos. Isto não ocorria com os pardos, o que indica a tendência de a propriedade marcar a diferença no registro de cor.

O ofício de Fernando Henriques da Piedade, Tenente Comandante e Regente do Presídio de Massangano, se reportava a relações do estado da companhia, do armamento que pertence ao serviço da Majestade, da Fazenda e do dinheiro que existe na feitoria real, das Igrejas daquela vila e sua jurisdição. Há ainda a relação dos moradores existentes, ausentes,

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negociantes, e os impedidos no Real serviço, sobas quilambas, estados e ofícios, batizados, mortos e casados.

Na “Relassam dos Moradores Prezistentez, auzentes, negociantes, Empedidos, no Real Servisso, asistentez, nesta V.ª e na Jurdissão dela, seuz annoz asertenciaz, e averez de cada hum” é possível perceber uma modo mais específico de designar a cor da população demonstrando que há um aspecto local na maneira de classificar. Nessa relação são listados 87 moradores, 33 são de cor honesta, 22 fuscos, 18 pardos, 5 brancos, 2 meio fuscos, 1 pardo ou meio pardo, 5 pretos e 1 escuro. Nota-se que o termo mulato não aparece. Apenas no mapa do presídio de Massangano feito em 1799 e assinado pelo Capitão-Mor José Roiz Vaz o termo mulato aparece de forma genérica e aqui também as cores estão descritas como sendo qualidades. Pelo número é possível perceber que a maior parte dos moradores são classificados como sendo de cor honesta ou como fusco. Essas formas de classificação estão fora dos padrões estabelecidos pela Coroa. O objetivo é saber qual o lugar que esses indivíduos ocupam e que levam a ser designados dessa maneira. Para isso, faz-se necessário um cruzamento de diversos dados como o título, ocupação, naturalidade, dentre outros para melhor entender as organizações expressas na cor e como essas são dispostas.

O que chama a atenção nessa fonte é a classificação “cor honesta”, até mesmo porque os indivíduos classificados dessa maneira constituem a maioria dos descritos na fonte. Do mesmo modo o fusco também aparece de maneira expressiva.

É possível perceber que os títulos, ocupações, propriedade escrava influenciam na maneira pela qual os indivíduos eram hierarquizados pela cor. Os fuscos e os honestos possuem importantes cargos e ocupações neste presídio. Dos 33 de cores honestas, existe um sargento de moradores, um capitão, um vereador, um escrivão da real fazenda e tabelião público do judicial e notas, um juiz almotacel, um feirante legitimado, um quadrilheiro e 12 são cobradores de dízimo. Já os fuscos, dos 22 existentes, há um juiz e presidente do senado da câmara, um procurador, um alcaide, um ocupado na santa casa, um tesoureiro do cofre de Nossa Senhora do Desterro e 10 cobradores de dízimo. Dos 18 pardos, existe um ajudante, dois capitães, um vereador, um almoxarife e 4 cobradores de dízimo. Ainda existe 1 preto que é cobrador de dízimo. 27 moradores do presídio possuem escravos. Desses 27, 9 são de cor

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honesta, 8 são pardos, 6 fuscos e 4 brancos. Não há pretos, escuros, e meios fuscos proprietários de escravos.

Há ainda uma imprecisão em entender os critérios utilizados para hierarquizar esses indivíduos. O que fica claro é que há uma classificação interna do presídio, o que demonstra como as classificações são reconstruídas localmente. Talvez as cores honesta, fusco e pardo sejam uma forma de afastamento da experiência da escravidão. No dicionário de Raphael Bluteau, no verbete fusco, consta a expressão “tirante a negro”, ou seja, se assemelha ao negro, mas que na fonte não tem esta conotação (Bluteau: p. 242).

O que corrobora essa hipótese é o fato de 42 dos moradores serem naturais da vila de Massangano. Desses existem 15 fuscos, 12 pardos, 11 honestos, 1 branco, 1 escuro, 1 pardo ou meio pardo, e 1 preto. Nesse sentido é possível notar que fuscos, pardos e honestos constituem maioria dos naturais de Massangano e não os pretos. O termo preto quase não é usado para os moradores.

Entre moradores, alguns ocupam cargos importantes nessa vila. Antonio de França Pontes é natural da vila de Massangano e é de cor fusca. Possui o título de juiz e é presidente do senado da câmara. Vive ainda de sua negociação e de seus escravos. O também fusco Manoel de São Miguel da Veiga é ocupado no cargo de procurador. Francisco Correa de Souza também é natural da vila de Massangano e é de cor honesta. É escrivão da Real Fazenda, tabelião público do judicial e notas, vive dos seus salários e haveres da terra. João Moreira de Souza também de cor honesta é ocupado no cargo de juiz almotacel, vive de sua agricultura, escravos e arrimos. Antonio de Bastos Ala, natural do Lembo8, de cor honesta, é feirante legitimado e possui escravos. Há ainda o pardo Gonçalo Ferreira de Andrade, que é ajudante e vereador, vive de seus negócios, escravos e arrimos. Os pretos Francisco Gomes Sampaio e Manoel Ferreira da Cruz são, respectivamente, cobrador do dízimo da regulação velha e porteiro do juízo cível. Não possuem escravos e são pobres. Aliás, os cinco pretos listados na fonte são pobres sendo que entre os brancos não há nenhum. Existem pobres também entre os honestos, pardos e fuscos. Não foi o fato de serem pobres que os impediu de

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serem designados dessa forma. Contudo é possível notar que ser pobre não era critério para ser listado como preto mas ser preto foi condição para ser listado pobre.

São poucos os brancos presentes nessa listagem. Dentre eles existe o único branco natural da vila de Massangano. Ele é Domingos José Vilrª [sic] Domingos, além de ser capitão-mor, é “comerciante na praça deste reino e com carregamentos grandes que lhe vem de Lisboa e vive dela”. Vive ainda “de seus bens abundantes de escravos e arrimos e está “a serviço de sua Magestade”. Nesse sentido o fato de ser um grande comerciante, ter escravos e estar a serviço da Majestade potencializou ser descrito como branco, mesmo sendo natural de Massangano.

Pelo exposto, conclui-se que a cor denotava uma hierarquia social na África e os parâmetros dessa hierarquização eram tributários do reino, mas fundamentados pela escravidão. Essa caracterização levava em conta o poder político, as relações pessoais e a propriedade. É possível perceber que havia um modo de classificação generalizada da cor e outra personalizada e essas dependiam dos atributos sociais e jurídicos dos que faziam o registro e dos que eram registrados.

Os termos negro e preto quase sempre eram utilizados para subalternos, ao passo que os brancos geralmente possuíam cargos e propriedade. As formas personalizadas de classificação de cor podiam constituir-se em um mecanismo de inserção nessa estrutura social, ou seja, um modo de ocupar um lugar nas hierarquias sociais do Império Português, uma qualidade destacada. Ao mesmo tempo, pode constituir-se um modo de afastar a experiência da escravidão. Assim, a cor expressava condição social. Nesse sentido essa pesquisa pretende contribuir para um melhor entendimento do Império Português por meio do estudo de hierarquias de cor para áreas pouco exploradas por pesquisadores.

Referências Bibliográficas

Dicionário

BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico ... Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesus, 1712 - 1728. 8 v.

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Manuscritos

Notícias do Presídio em Novo Redondo do Reino de Angola em 1797. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), DL 31,9.

Notícias do Presídio de Massangano do Reino de Angola em 1797. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), DL 31,07.

Bibliografia

BURKE, Peter (org.): A Escrita da História. São Paulo: Editora UNESP, 1992. CURTO, José C., GERVAIS, Raymond R. A dinâmica demográfica de Luanda no contexto do tráfico de escravos do Atlântico Sul, 1781-1844. Topoi, Rio de Janeiro, mar. 2002, pp. 85-138

FERREIRA, Roberto Guedes. Egressos do Cativeiro: trabalho, família, aliança e mobilidade social. Porto Feliz, São Paulo, c.1798-c.1850. Rio de Janeiro: Mauad/FAPERJ, 2008

GOMES, Flávio e FERREIRA, Roquinaldo. A miragem da miscigenação. Novos estudos. - CEBRAP [online]. 2008, n.80, pp. 141-160.

HESPANHA Hespanha, Antônio M. , “O Corporativismo da segunda escolástica”, in: HESPANHA, A. M. (coord.), História de Portugal Antigo Regime. vol IV , Lisboa, Ed. Estampa, 1993.

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MATTOS, Hebe. A escravidão moderna nos quadros do Império português: o Antigo Regime em perspectiva atlântica. In FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima; BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O Antigo Regime nos trópicos. A dinâmica imperial portuguesa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 141-162

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Site consultado

http://www.brasiliana.usp.br/dicionario/edicao/1 consultado na data de 3/06/2010

Referências

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