• Nenhum resultado encontrado

Documento Final da Comissão de Avaliação da Atenção Básica.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Documento Final da Comissão de Avaliação da Atenção Básica."

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica

Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica

Documento Final da Comissão de Avaliação da

Atenção Básica.

Produto do trabalho da Comissão instituída pela Portaria Nº 676 GM/MS de 03 de junho de 2003, publicada no DOU em 04 de junho de 2003.

Outubro 2003

(2)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...3

RESUMO EXECUTIVO ...5

1. SOBRE A CONCEPÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA ...7

2. SOBRE A CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA... 9

3. SOBRE A PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ...10

3. 1. O desenho da proposta

...10

3.2. Matrizes de indicadores

...12

3.3. Fluxos e processos

...27

3.3.1. Pacto da Atenção Básica ...27

4. SOBRE A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA....28

4.1. Estratégias de institucionalização da avaliação da atenção

básica

...28

4.2. Integração do processo de avaliação com outros processos

no âmbito do SUS

...30

(3)

3

Apresentação

A Comissão de Avaliação da Atenção Básica foi constituída pela Portaria GM/MS Nº 676 de 03/06/03 publicada em 04/06/03 (Anexo 1) e instalada em 2 de julho de 2003, tendo como atribuições:

1. definir critérios, mecanismos e fluxos para avaliação da atenção básica, de acordo com o que estabelece a NOAS-SUS 01/2002;

2. elencar um número básico de indicadores para acompanhamento efetivo e avaliação da atenção básica nos municípios;

3. identificar todos os setores do Ministério da Saúde e instrumentos utilizados para acompanhamento das ações da atenção básica;

4. elaborar e propor estratégias para integração e unificação dos processos de controle, acompanhamento e avaliação da atenção básica.

A Comissão foi composta pelos seguintes representantes:

Ø quatro membros da SAS: Eronildo Felisberto (Coordenador), Clelia Maria de Souza Ferreira Parreira, Cristina Sette de Lima e Salete de Andréa;

Ø um representante da Secretaria Executiva: Dário Frederico Pasche; Ø três representantes da Secretaria de Vigilância à Saúde: Gilvânia Westin Cosenza, Isabella Chagas Samico e Rosely Cerqueira de Oliveira;

Ø um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS: Maria Aparecida Carricondo ou José Ênio Servilha Duarte;

Ø um representante do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde – CONASS: Benedito Scaranci Fernandes ou Gisele Onete Marani Bahia.

A criação da Comissão partiu da existência de uma justificada reivindicação dos municípios, principais executores das políticas de saúde, da necessidade de integrar processos, instrumentos e um enorme elenco de indicadores, uma vez que a esfera municipal arca com o maior ônus da fragmentação dos processos de gestão no âmbito federal e estadual. Entretanto, a Comissão considerou que este esforço requeria, inicialmente, que se definisse com clareza o que se compreendia por avaliação, qual o objeto e escopo da avaliação que se quer implementar através desta Comissão, quem seriam os avaliadores, qual o propósito e as conseqüências do processo avaliativo, qual a interface e os limites entre avaliação, controle e monitoramento e, finalmente, que etapas se precisaria cumprir para definir o desenho da avaliação, produto final do trabalho desta Comissão.

Para responder à tarefa da Comissão, foi necessário um investimento cuidadoso e consistente na construção de uma série de consensos, pois não se tratou apenas de reunir um conjunto de instrumentos dispersos, de otimizar recursos ou de minimizar multiplicidades decorrentes de uma pluralidade de ações pouco coordenadas que chegam por vias diversas a lugares comuns.

(4)

Assim, a metodologia de trabalho da Comissão consistiu no desenvolvimento das seguintes etapas:

1. Construção de consensos em torno das concepções de atenção básica e de avaliação.

2. Levantamento dos instrumentos e mecanismos existentes hoje no MS que têm interface com a avaliação da atenção básica (Anexo 2).

3. Análise do Pacto dos Indicadores da Atenção Básica como instrumento de avaliação da atenção básica.

4. Desenho da proposta de avaliação da atenção básica.

5. Discussão dos propósitos, utilidade da avaliação e responsabilidade das três esferas de gestão na perspectiva da institucionalização do processo de avaliação.

Além das reuniões ordinárias da Comissão, neste período, a Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica promoveu a Oficina de Avaliação da Atenção Básica no VII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, contando com a presença de membros da Comissão e de especialistas em avaliação de programas e serviços de saúde, cujos resultados foram encaminhados e discutidos pela Comissão.

Este documento tem por objetivo sistematizar o processo de discussão desenvolvido pela Comissão, ressaltando as questões fundamentais para o estabelecimento das bases da proposta de avaliação da atenção básica, e apresentar os produtos elaborados para responder as atribuições da Comissão definidas em portaria.

(5)

5

Resumo Executivo

Resumo Executivo

Os trabalhos da Comissão foram iniciados identificando-se a necessidade de estabelecer consensos sobre a concepção de atenção básica e de avaliação. Também foram estabelecidos os objetivos que devem ser priorizados na avaliação da atenção básica. Tais consensos nortearam as decisões e recomendações da Comissão.

Para atender ao que determinava o inciso I do artigo 1º da Portaria GMMS Nº 676 de 03/06/03 sobre a definição de critérios, a Comissão partiu de uma análise técnica do atual processo de pactuação. Isto incluiu a discussão e análise dos indicadores do Pacto de Atenção Básica e se consolidou na elaboração do desenho da proposta de avaliação traduzido em duas matrizes de indicadores.

A análise do Pacto dos Indicadores da Atenção Básica permitiu identificar potencialidades e limitações da avaliação a partir do uso deste instrumento. Verificou-se que para atender os outros objetivos necessários para uma efetiva avaliação da atenção básica, seria necessária a construção de uma matriz de indicadores. Nesta matriz, foram estabelecidas dimensões, subdimensões, níveis e unidades de análise, sugerindo-se também as respectivas fontes de informação.

A elaboração desta matriz contempla o elenco de um número básico de indicadores para o acompanhamento e avaliação de que trata o inciso II do artigo 1º da referida Portaria. Define aqueles que serão objeto de pactuação com estados e municípios e aqueles que devem nortear a avaliação no âmbito federal. Optou-se, por fim, em dividí-la em duas: uma que contém os indicadores a serem pactuados, e outra que não os contém. O desenho da proposta contemplou os seguintes eixos:

• o Pacto de Indicadores da Atenção Básica;

• outras estratégias de avaliação, que incluem análise sistemática dos indicadores provenientes dos sistemas de informação de base nacional, o monitoramento de questões específicas em municípios selecionados e a elaboração de estudos avaliativos.

A definição de mecanismos e fluxos de que trata o inciso I do artigo 1º da Portaria GM/MS Nº 676 de 03/06/03 associa-se à definição das responsabilidades das três instâncias de governo no processo de institucionalização da avaliação da atenção básica.

A Comissão compreende que o gestor federal deve induzir a institucionalização da avaliação nas diversas esferas de governos e reforçar o caráter formativo, pedagógico e reorientador das políticas e práticas do processo de avaliação, superando o tradicional enfoque punitivo e burocrático. Deve, também, pensar em possibilidades de apoio financeiro para os estados e municípios, de modo a permitir a estruturação da avaliação. As estratégias para esta missão estão explicitadas no item 5 deste documento.

(6)

A identificação de todos os setores do Ministério da Saúde e instrumentos utilizados para o acompanhamento das ações de atenção básica de que trata o inciso III do artigo 1º subsidiou a análise técnica do Pacto de Indicadores da Atenção Básica, seu papel nestas ações e o diagnóstico sobre a integração das mesmas. Neste caso, foi enviado roteiro aos órgãos do MS representados na Comissão, cujos resultados encontram-se no anexo 2 deste documento.

No sentido da integração das diversas iniciativas de controle, acompanhamento e avaliação proposto no inciso IV do artigo 1o. da Portaria, recomenda-se a implementação de espaços colegiados de integração e a criação de fóruns de informação e de avaliação com a participação de diversos atores institucionais.

Sugere-se, também, a permanência desta Comissão como um espaço de interlocução para o debate sobre os processos de avaliação implementados pela esfera federal, devendo ser desencadeada uma ação política que se articule às diversas comissões e fóruns internos no MS, tais como o Fórum de Descentralização, as áreas de Avaliação, Regulação e Controle do Ministério da Saúde, entre outras, promovendo a integração das ações de controle, regulação e avaliação.

Ainda no sentido da integração dos processos, o Pacto 2003 deve tornar-se instrumento de gestão. Internamente, no MS, o Pacto precisa deixar de ser um instrumento burocrático de prestação de contas dos estados e municípios. Recomenda-se, ainda, a manutenção da atual relação de indicadores, com vistas à construção da série histórica, publicando-se a portaria do Pacto ainda este ano e deflagrando-se o processo de pactuação nos estados e municípios juntamente com os processos de programação (PPI-ECD e outros processos que os estados eventualmente implementem). O documento detalha as etapas do processo de pactuação.

Finalmente, a comissão ressalta a necessidade de estabelecer canais de comunicação entre aqueles que coordenam as atividades de avaliação e os que gerenciam os sistemas de informação. O acesso à informação deve ser assegurado, de forma que ela possa, de fato, apoiar os processos decisórios em saúde. Desse modo, o SIAB, em reformulação, é um instrumento importante do processo de Avaliação da Atenção Básica, cujos desdobramentos do processo de reformulação, após sua finalização, devem ser articulados à proposta aqui apresentada.

(7)

7

1. Sobre a concepção de Atenção Básica

Atenção básica tem sido uma denominação adotada no país, especialmente no âmbito do SUS, para designar uma abordagem, que corresponderia ao que se tem chamado, na literatura internacional, de atenção primária de saúde. Esta elaboração conceitual, no nosso país, no âmbito do Sistema Único de Saúde, está relacionada à necessidade de construção de uma identidade institucional própria, capaz de estabelecer uma ruptura com uma concepção redutora desse nível de atenção, concepção esta que compreende a atenção primária como a prestação de cuidados de saúde a parcelas excluídas da população, apoiadas num padrão de assistência médica (primária) de limitado alcance, baixa densidade tecnológica e pouca efetividade na resolução dos problemas de saúde das populações.

O consenso em torno de uma elaboração conceitual compartilhada (no interior do Ministério da Saúde e com as demais esferas de governo) sobre a atenção básica é fundamental, não só por oferecer bases explícitas para a formulação e implementação de propostas de intervenção dirigidas ao alcance das prioridades políticas de expansão e qualificação da atenção básica, mas para indicar os elementos de referência para o monitoramento e avaliação de tais políticas, no horizonte temporal da atual gestão federal do SUS. Nesse sentido, a concepção delineia a construção do próprio objeto a ser avaliado. Os instrumentos e indicadores de avaliação devem ser coerentes com a concepção de atenção básica e de organização de serviços que a sustenta, com a direcionalidade em relação ao modelo de atenção proposto, com as prioridades estabelecidas no âmbito da política de saúde.

A Comissão apresenta o seguinte conceito de atenção básica:

“ Atenção básica é um conjunto de ações de saúde que englobam a promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. É desenvolvida através do exercício de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios (território-processo) bem delimitados, pelas quais assumem responsabilidade. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde das populações de maior freqüência e relevância. É o contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, acessibilidade (ao sistema), continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, vínculo, eqüidade e participação social.

A atenção básica deve considerar o sujeito em sua singularidade, complexidade, inteireza e inserção sócio-cultural, além de buscar a promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento de doenças e a redução de danos ou de sofrimentos que possam estar comprometendo suas possibilidades de viver de modo saudável”.

Na formulação apresentada, os seguintes aspectos devem ser ressaltados: • o objeto da atenção básica apresenta uma dimensão coletiva - problemas de saúde de populações e potencialidades de organização social para a promoção

(8)

da saúde – e uma dimensão individual – sujeitos portadores de problemas, projetos e/ou de sofrimentos;

• o processo de trabalho da atenção básica deve se pautar, entre outros, pelo princípio da integralidade. Isto significa que: a) deve ser desenvolvido de modo a promover a integração de práticas de promoção e recuperação da saúde, prevenção de doenças e agravos e reabilitação de seqüelas, incorporando ações de assistência, promoção e vigilância da saúde; b) que a atenção básica extrapola seu âmbito de atuação e se articula com os outros pontos de atenção do sistema para assegurar a continuidade da atenção prestada à saúde da população; e c) que para que a atenção básica cumpra sua função, é necessária a articulação do setor saúde com outros setores;

• os meios de trabalho da atenção básica necessitam articular ferramentas e instrumentos, bem como saberes e práticas de natureza diversa, incorporando tanto conhecimentos oriundos das ciências que constituem os diversos campos disciplinares, quanto o exercício concreto de habilidades e valores que envolvem a relação entre sujeitos;

• os agentes do processo de trabalho constituem uma equipe de saúde; • a finalidade da atenção básica deve ser a de resolver os problemas de saúde da população mais freqüentes e relevantes;

• a atenção básica tem um papel fundamental na organização do sistema de saúde, na medida em que constitui o contato preferencial do usuário com o sistema e favorece o acesso dos usuários a todo o sistema; nesse sentido, território e responsabilidade sanitária constituem conceitos fundamentais na formulação da concepção de atenção básica.

(9)

9

2. Sobre a concepção de avaliação da atenção básica

No que diz respeito à avaliação, há uma pluralidade de conceitos na literatura e na prática de avaliação dos serviços de saúde, sendo necessária a explicitação do lugar que ocupa avaliação e dos pressupostos que a orientam no âmbito do SUS. Constata-se que os processos de avaliação são ainda muito incipientes, não tendo sido incorporados às práticas dos serviços de saúde. Quando ocorrem, não resultam, de fato, de processos de negociação, adotando um caráter mais prescritivo, burocrático e punitivo que subsidiário do planejamento e gestão. Não se constituindo, ainda, em instrumento de suporte ao processo decisório nem de formação dos sujeitos que, em tese, deveriam estar envolvidos (profissionais de saúde, gestores e usuários do sistema de saúde).

Especificamente no que se refere à (avaliação da) atenção básica, ressalta-se a dificuldade de conduzir / implementar processos de avaliação, tendo em vista: a) a distância que separa a concepção que constitui a imagem-objetivo da atenção básica e o que vem sendo exercido na prática dos serviços de saúde e b) a necessidade de que a avaliação possibilite a percepção de mudanças na perspectiva de reorganização do sistema e reorientação das práticas de saúde.

A seguinte formulação de avaliação sistematiza o consenso do grupo em torno do conjunto de proposições levantadas na discussão:

A avaliação em saúde é um processo crítico-reflexivo sobre práticas e processos desenvolvidos no âmbito dos serviços de saúde. É um processo contínuo e sistemático cuja temporalidade é definida em função do âmbito em que ela se estabelece. A avaliação não é exclusivamente um procedimento de natureza técnica, embora essa dimensão esteja presente, devendo ser entendida como processo de negociação entre atores sociais. Deve constituir-se, portanto, em um processo de negociação e pactuação entre sujeitos que partilham co-responsabilidades.

O processo de avaliação é mediado por relações de poder. Isto não deve ser ignorado por quem tem a responsabilidade de conduzí-lo, sendo fundamental reforçar a implementação de mecanismos que assegurem a participação democrática dos envolvidos.

A avaliação é uma função importante da gestão. Nesse sentido, não é meramente atribuição de avaliadores externos, devendo fazer parte do conjunto de atividades desempenhadas pelos gestores do sistema e das equipes de saúde.

Em se tratando da avaliação em saúde, e em especial, da avaliação da atenção básica, o objeto da avaliação é um objeto em movimento. As três esferas de governo são co-responsáveis no que se refere à avaliação da atenção básica. Deve-se reforçar seu caráter formativo, pedagógico e reorientador das políticas e práticas, superando o tradicional enfoque punitivo e burocrático. Deve-se ter o cuidado de, ao recortar o objeto, não reduzí-lo, sob o risco de que o processo de avaliação não expresse toda a riqueza das diversidades regionais e locais e os novos valores que vêm sendo incorporados ao SUS.

A pergunta orientadora da avaliação da atenção básica é se ela cumpre, e em quanto cumpre, a sua função, devendo-se proceder a uma análise de que

(10)

fatores estão obstaculizando e que medidas são necessárias para superação das dificuldades observadas.

3. Sobre a proposta de avaliação da atenção básica

3. 1. O desenho da proposta

A avaliação da atenção básica deve ser coerente com a política de saúde do país, tendo como referência os princípios do SUS.

Os seguintes objetivos orientam a proposta de avaliação da atenção básica: • Avaliar o cumprimento da programação da atenção básica;

• Avaliar a resolubilidade dos serviços básicos de atenção;

• Analisar a capacidade do sistema de saúde em prover a infra-estrutura, recursos humanos e equipamentos necessários ao nível básico de atenção; • Analisar a acessibilidade aos serviços de atenção básica;

• Avaliar a ocorrência de mudanças na composição dos serviços ofertados; • Analisar a coerência entre as práticas de saúde implementadas na atenção básica e os seus princípios (humanização, interdisciplinaridade, e estabelecimento de vínculo);

• Avaliar a participação social na gestão do sistema de saúde;

• Analisar a coerência entre as práticas da atenção básica e os princípios do SUS (principalmente quanto à integralidade e eqüidade).

Em âmbito nacional, os principais instrumentos de acompanhamento e avaliação da atenção básica são o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e o Pacto de Indicadores da Atenção Básica. Vale ressaltar que está em curso o processo de reformulação do SIAB, sistema de informação territorializado que, atualmente, reúne indicadores sistemáticos de monitoramento das ações desenvolvidas pelas equipes de saúde da família. Sua nova versão ampliará a abrangência do sistema, com vistas a incorporar o monitoramento do conjunto de ações desenvolvidas em unidades básicas, sejam elas referidas a equipes de saúde da família ou não. As diretrizes e indicadores do SIAB estão sendo definidos num processo participativo, envolvendo os diversos setores do Ministério da Saúde, o CONASS e o CONASEMS, não tendo sido objeto de discussão específico por esta Comissão.

O Pacto, estabelecido entre as três esferas de gestão, cada vez mais tem se constituído num esforço coletivo de incorporação da avaliação à prática da gestão. No período 1999-2002, o processo do Pacto foi aprimorado tecnicamente. A eleição de indicadores mais sintéticos e estratégicos em relação às áreas prioritárias da

(11)

11

atenção básica e a definição de indicadores principais e complementares, permitiram maior adequação da análise às diferentes realidades regionais e locais.

O confronto da análise dos indicadores do Pacto e a concepção de atenção básica adotada pela Comissão expressam uma distância entre a imagem-objetivo formulada e os meios utilizados para a sua avaliação.

Em primeiro lugar, os indicadores de resultado existentes no Pacto não discriminam os efeitos em relação às subdimensões promoção, prevenção e cura; ou seja, não é possível, a partir da análise dos indicadores, concluir que dimensões estão sendo priorizadas.

Em segundo lugar, os indicadores de processo não expressam a qualidade das práticas gerenciais ou sanitárias, nem revelam a natureza do trabalho em equipe (multiprofissional, interdisciplinar ou transdisciplinar).

Em terceiro lugar, em relação às ações programáticas, os indicadores do Pacto avaliam as ações e problemas que mais tradicionalmente vêm sendo assistidos pelos serviços e ações básicas: saúde da criança, mulher e controle de doenças. A inclusão apenas da área de saúde bucal foi insuficiente para avaliar a necessidade de ampliação do elenco das ações básicas, como, por exemplo, saúde mental, saúde ambiental e ações intersetoriais de combate à violência.

E, em quarto lugar, através do Pacto não há como avaliar a coerência das práticas desenvolvidas pela atenção básica com os princípios do SUS: universalidade, acessibilidade ao sistema, continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, vínculo, eqüidade e participação social.

Pode-se concluir que os indicadores do Pacto servem, principalmente, para revelar situações críticas de um elenco mínimo de ações básicas definido pela NOAS. Entretanto, o elenco de indicadores do Pacto é insuficiente para revelar experiências exitosas de mudança nos modelos de atenção e gestão, no sentido da promoção da saúde e qualidade de vida.

A proposta de avaliação da atenção básica formulada por esta Comissão busca fortalecer e aprimorar o Pacto, como instrumento capaz de apontar para a institucionalização da avaliação, e de outro, reconhecendo seus limites, agregar outras estratégias de avaliação que dêem conta da abordagem de aspectos não contemplados por essa ferramenta.

Sumarizando, o desenho da proposta contempla os seguintes eixos: • o Pacto de Indicadores da Atenção Básica;

• outras estratégias de avaliação, que incluem análise sistemática dos indicadores provenientes dos sistemas de informação de base nacional, o monitoramento de questões específicas em municípios selecionados e a elaboração de estudos avaliativos.

O SIAB não foi incluído enquanto um eixo particular desta proposta de avaliação, compreendendo a especificidade do seu processo de reformulação. Entretanto, ressalta-se sua importância enquanto sistema de informação de base nacional, fundamental para a análise sistemática de necessidades de saúde e das ações prioritárias desenvolvidas pelas unidades básicas de saúde, bem como do impacto dessas ações na situação de saúde das populações. Nesse sentido, os

(12)

encaminhamentos e desdobramentos do processo de reformulação do SIAB, após sua finalização, devem ser articulados à proposta aqui está apresentada.

A seguir, apresentam-se duas matrizes que sistematizam os objetivos da avaliação da atenção básica, com seus respectivos critérios/indicadores e meios de verificação. A primeira matriz apresenta os indicadores que devem ser pactuados e utilizados para avaliação da atenção básica pelas três esferas de gestão do SUS. Vale ressaltar que a Comissão propõe que não haja alteração, este ano, dos indicadores da Portaria do Pacto da Atenção Básica. A segunda matriz apresenta um conjunto de indicadores/critérios que orientará o processo de acompanhamento e avaliação da atenção básica implementado pelo gestor federal. As matrizes apresentam:

• Os objetivos de avaliação priorizados pela Comissão.

• As dimensões da avaliação, compreendidas como recortes do objeto avaliado; foram destacadas as seguintes dimensões: a) político-institucional - aspectos relacionados à gestão do sistema de saúde, b) organizacional - aspectos relacionados à organização do sistema, serviços e das práticas de saúde – e c) atenção à saúde - aspectos relacionados às práticas desenvolvidas pelos trabalhadores de saúde; quando pertinente, as dimensões foram desagregadas em subdimensões, qualificando-as.

• Os níveis da avaliação que consistem, também, em recortes do objeto avaliado, classificados em: práticas, serviços, estabelecimentos, programas e sistemas de saúde.

• Os indicadores ou critérios propostos – nem sempre foi possível ou adequado definir os indicadores a serem utilizados na avaliação; nesses casos, apontam-se os critérios que devem orientar a construção posterior de indicadores.

• As unidades de análise – país, estado e município - em que cada indicador/critério necessita ser avaliado.

• Os meios de verificação, de onde serão obtidos os indicadores de avaliação.

3.2. Matrizes de indicadores

A seguir encontram-se as duas matrizes de indicadores. A primeira, contempla os indicadores a serem pactuados entre os entes federados, e a segunda, que deverá nortear a esfera federal diante do processo de avaliação da atenção básica aqui proposto.

(13)

MATRIZ 1

OBJETIVOS, DIMENSÕES, SUBDIMENSÕES, NÍVEIS, INDICADORES, UNIDADE DE ANÁLISE E MEIOS DE VERIFICAÇÃO PARA O PROCESSO DE PACTUAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

Objetivo: Avaliar a resolubilidade dos serviços básicos de atenção

Organizacional Efetividade Sistema de saúde

Indicadores de morbidade:

• Proporção de nascidos vivos com baixo-peso ao nascer

• Taxa de detecção de casos de hanseníase

• Proporção de abandono do tratamento de hanseníase

• Proporção de abandono do tratamento de tuberculose

Nacional, estadual e municipal.

SIAB, SINAN, SINASC, SIH

Organizacional Efetividade Sistema de saúde

Hospitalização por causas sensíveis à atenção básica

• Proporção de internação por cetoacidose e coma por diabetes mellitus

• Proporção de internação por AVC

• Taxa de internação por Infecção Respiratória Aguda em menores de 5 anos de idade

Nacional, estadual

e municipal. SIH

Organizacional Efetividade Sistema de saúde

Indicadores de mortalidade:

• Taxa de mortalidade infantil

• Mortalidade infantil neonatal

• Mortalidade proporcional em menores de um ano por causas mal definidas

• Taxa de mortalidade materna

• Taxa de mortalidade por doenças cerebro-vasculares

• Mortalidade infantil pós-neonatal

Nacional, estadual e municipal.

Sistemas de informação: SIM SINAN

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de

(14)

Objetivo: Analisar a acessibilidade aos serviços de atenção básica

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de

análise Meios de verificação

Organizacional Acesso à atenção básica

Sistema de

saúde Cobertura do Saúde da Família

Nacional, Estadual

e Municipal SIAB

Sistema de saúde

Média anual de consultas médicas nas especialidades básicas por habitante

Cobertura da primeira consulta odontológica;

Razão entre procedimentos odontológicos coletivos e a população de 0 a 14 anos

Proporção de Nascidos Vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal

Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa-etária

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados Nacional, Estadual e Municipal

Sistemas de informação: SIAB, SIA,

SIPNI, SEVISA, Sisprenatal

(15)

15

MATRIZ 2

OBJETIVOS, DIMENSÕES, SUBDIMENSÕES, NÍVEIS, INDICADORES, UNIDADE DE ANÁLISE E MEIOS DE VERIFICAÇÃO PARA SEREM AVALIADOS PELO ÂMBITO FEDERAL.

Objetivo: Avaliar o cumprimento da programação

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/Critério Unidade de análise Meio de Verificação

Proporção de procedimentos realizados em relação ao programado por tipo e programa prioritário da NOAS Atenção à saúde Promoção, prevenção, cura e reabilitação. Programas de Saúde

Proporção de procedimentos realizados em relação a parâmetros mínimos de programação propostos Nacional, Estadual e Municipal Programação da Atenção Básica e SIA/SUS.

(16)

Objetivo: Avaliar a resolubilidade dos serviços básicos de atenção

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de análise Meio de verificação

Integralidade Sistema de saúde

Proporção de pacientes que foram referenciados para serviços de nível secundário e terciário e receberam atendimento

Nacional, estadual e municipal.

Sistemas de informação: Cartão Nacional de Saúde; Relatório de Gestão e estudos e pesquisas.

Organizacional

Resolubilidade Sistema de saúde

Percentual de gestantes inscritas no PHPN que realizaram todos os exames básicos e que possuam pelo menos 240 dias de idade gestacional

Nacional, estadual e municipal.

Sistemas de informação: Cartão Nacional de Saúde; Relatório de Gestão e estudos e pesquisas. Sis-pre-natal

Sistema de Saúde.

Proporção de pacientes que foram referenciados em relação àqueles que foram atendidos na unidade básica de saúde

Municipal

Sistemas de informação: Cartão Nacional de Saúde; Relatório de Gestão e estudos e pesquisas

Organizacional Resolubilidade

Sistema de saúde Percepção da resolubilidade por parte dos usuários

(17)

17

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de análise Meio de verificação

Organizacional Efetividade Sistema de saúde

Indicadores de morbidade:

• Incidência de doenças de notificação compulsória selecionadas

• Proporção de cura de casos de tuberculose

• Proporção pessoas com hipertensão controlada que estão sendo acompanhadas pela Unidade Básica

• Prevalência de desnutrição em menores de 2 anos

Nacional, estadual e municipal.

SIAB, SINAN, SINASC, SIH e

Estudos e Pesquisas

Organizacional Efetividade Sistema de Saúde

Hospitalização por causas sensíveis à atenção básica;

• Proporção de internação por diarréias e suas complicações;

• Proporção de internação por pneumonia

Nacional, estadual e

municipal Sistemas de Informações

Organizacional Efetividade Sistema de Saúde

Proporção de casos de mortalidade materna

(18)

Objetivo: Analisar a capacidade do sistema de saúde em prover a infra-estrutura, recursos humanos e equipamentos necessários ao nível básico de atenção.

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de análise Meio de verificação

Político-institucional Sustentabilidade: Sistema de Saúde

Infra-estrutura da rede básica

Suficiência: Proporção de municípios brasileiros com profissionais, equipamentos e serviços relacionados à Atenção Básica

Nacional, Estadual

Estudos e pesquisas (Port. 397/2003 -

Aval. AB)

Político-institucional Sustentabilidade Sistema de Saúde

Infra-estrutura da rede básica

Suficiência: Proporção de profissionais, equipamentos e serviços suficientes relacionados à Atenção Básica disponível no âmbito municipal Municipal Estudos e pesquisas (Relatórios de gestão e - CNES e Critérios de Programação + Portaria GM/MS N º 1101)

(19)

19

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de análise Meio de verificação

Político-institucional Sustentabilidade

Percepção das esferas municipais quanto a suficiência/qualidade de recursos físicos e financeiros disponibilizados pelo Estado (Cooperação técnica, Supervisões realizadas, Reuniões promovidas e capacitações promovidas com as coordenações municipais da AB, Eventos promovidos, Atividades de Avaliação)

Estadual Estudos qualitativos

Político-institucional Sustentabilidade Sistema de Saúde

Percepção das esferas estaduais e municipais quanto à suficiência/qualidade de recursos físicos e financeiros disponibilizados pelo MS (Número de Publicações, Supervisões realizadas, Reuniões promovidas e capacitações promovidas com as coordenações estaduais da AB, Eventos promovidos, Pesquisas financiadas, Premiações, Atividades de Avaliação) Nacional Estudos qualitativos (avaliação pelos estados)

Político-institucional Sustentabilidade Sistema de Saúde

Qualificação dos Recursos Humanos-

Proporção de profissionais que participaram de processos de educação permanente em atenção básica nos pólos de educação permanente

Estadual CNES e Relatórios dos Pólos de Educação permanente

Político-institucional Sustentabilidade Sistema de Saúde

Qualificação recursos humanos na esfera municipal: Proporção de profissionais que participaram de processos de atualizações nos pólos de educação permanente por categoria

Municipal

Relatórios de gestão e dos Pólos de

Educação Permanente

(20)

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de análise Meio de verificação

Político-institucional Sustentabilidade Sistema de Saúde

Regularidade e suficiência da provisão dos

suprimentos (medicamentos) Municipal

Estudos (Relatórios de gestão, e Sistemas de Informação da assistência farmacêutica)

(21)

21

Objetivo: Analisar a acessibilidade aos serviços de atenção básica

Dimensão Subdimensão Nível Indicador/ Critério Unidade de análise Meios de verificação

Organizacional Acesso Sistema de saúde Proporção de estados com PPI da assistência implantada Nacional SIS-REG

Organizacional Acesso à Atenção Básica

Sistema de Saúde

Cobertura de serviços básicos de saúde (pré-natal, imunização, saúde bucal, consultas básicas, visitas domiciliares, vigilância epidemiológica e sanitária) por tipo PSF e tradicional

Organizacional Acesso à Atenção Básica

Serviços de Saúde

Existência de UBS com horário flexível de atendimento (Saúde

do trabalhador) Municipal Estudos e Pesquisas

Práticas e Serviços de

Saúde

Proporção de UBS que desenvolvem avaliação de risco Municipal Estudos e Pesquisas Práticas e

Serviços de Saúde

Proporção de UBS que possuem mecanismos de agendamento Municipal Estudos e Pesquisas

Serviços de Saúde

Barreiras de acesso aos serviços (geográficas, econômicas e culturais): tempo de percurso até a unidade de saúde, tempo médio para obtenção de consultas, tempo de espera na sala de recepção antes da consulta, turnos de atendimento

Municipal Estudos e pesquisas (Relatórios de gestão)

Práticas e Serviços de

Saúde

Percepção do usuário quanto ao: tempo de percurso até a unidade de saúde, tempo médio para obtenção de consultas, tempo de espera na sala de recepção antes da consulta, turnos de atendimento Municipal Estudos e pesquisas (Cons. Municipais e Locais de saúde) Organizacional Acesso à Atenção Básica Serviços de Saúde

Ofertas de atividades coletivas a grupos populacionais específicos (mulher, adolescente...) tais como atividades físicas e educativas

(22)

Objetivo: Avaliar a ocorrência de mudanças na composição dos serviços ofertados

Dimensão Subdimensão Níveis Indicador/ Critério Unidade de análise Meios de verificação

Sistema de saúde Relação entre ações de promoção, prevenção e tratamento e reabilitação

Nacional, Estadual e

Municipal Estudos e pesquisas

Práticas e Serviços de Saúde

Proporção de UBS que desenvolvem práticas terapêuticas complementares

Nacional

Estadual e Municipal Estudos e pesquisas

Práticas e Serviços de Saúde

Proporção de UBS que desenvolvem atividades coletivas (culturais ou de lazer)

Nacional

Estadual e Municipal Estudos e pesquisas

Sistema de saúde Consultas de saúde bucal na atenção

básica- habitante/ano

Nacional

Estadual e Municipal Estudos e pesquisas Organizacional

Sistema de saúde

Proporção de Procedimentos coletivos de saúde bucal na população coberta pela Saúde da Família

Nacional

Estadual e Municipal Estudos e pesquisas

Integralidade e Intersetorialidade

Práticas e Serviços de Saúde

Proporção de UBS que desenvolvem ações rotineiras de prevenção da violência

Nacional

Estadual e Municipal Estudos e pesquisas Organizacional e

Atenção à Saúde Organizacional

Integralidade e

Intersetorialidade Programas de Saúde Cobertura do Programa Bolsa-alimentação

(*)

Nacional Estadual e Municipal

Sistema bolsa-alimentação

(23)

23

Objetivo: Analisar a coerência entre as práticas de saúde implementadas na atenção básica e os seus princípios (humanização, interdisciplinaridade e estabelecimento de vínculo)

Dimensão Subdimensão Níveis Indicador/ Critério Unidade de análise Meios de verificação

Atenção à Saúde

Humanização Práticas de Saúde

Incorporação dos princípios da humanização da assistência às diretrizes dos processos de educação permanente na atenção básica (**)

Nacional Relatório de Gestão- SGETS Práticas de

Saúde Existência de protocolos clínico-epidemiológicos nas UBS Municipal Relatórios de gestão Serviços de

Saúde

Taxa de Assistência Domiciliar (nº usuários em Assistência

Domiciliar / população X 1.000) Municipal

Pesquisas, S I A (04.012.04) Organizacional Integralidade Práticas e Serviços de Saúde

Proporção de usuários internados que receberam visita do médico ou enfermeiro da ESF em relação ao total de usuários internados, residentes na área de adscrição

Municipal Estudos e SIAB

Atenção à Saúde Humanização / Estabelecimento de vínculo Práticas e serviços de Saúde

Grau de satisfação dos usuários e profissionais - percepção

dos usuários quanto à atenção à saúde Municipal Estudos e pesquisas

(**) Após a implementação das diretrizes da Política de Humanização no âmbito da Atenção básica, indicadores e critérios para avaliação desta política deverão ser incorporados a esta proposta.

(24)

Objetivo: Avaliar a participação social sobre o sistema de saúde

Dimensões Subdimensões Níveis Indicadores / Critérios Unidade de análise Meios de verificação

Participação Social Sistema de

saúde Participação da comunidade no gerenciamento das UBS Municipal

Estudos e pesquisas (relatório de gestão)

Político-institucional

(25)

25

Objetivo: Analisar a coerência entre as práticas da atenção básica e os princípios e diretrizes de integralidade e equidade

Dimensões Subdimensões Indicadores / Critérios Unidade de análise Níveis Meios de verificação

Integralidade

Proporção de UBS por tipo que desenvolvem acompanhamento do processo de reabilitação psicossocial de pessoas com transtorno mental

Nacional, estadual e municipal

Sistemas, Serviços e

Práticas Estudos e pesquisas

Integralidade

Proporção de UBS por tipo que desenvolvem acompanhamento do processo de reabilitação de

pessoas com deficiência

Nacional, estadual e municipal

Sistemas, Serviços e

Práticas Estudos e pesquisas Organizacional

Integralidade

Proporção de UBS por tipo que desenvolvem acompanhamento do processo de reabilitação de

pessoas idosas

Nacional, estadual e municipal

Sistemas, Serviços e

Práticas Estudos e pesquisas

Organizacional Integralidade

Proporção de pacientes atendidos em serviços de nível secundário e terciário que foram contra-referenciados

para o nível básico, e receberam atendimento-

Municipal Sistemas, Serviços e Práticas

Estudos e pesquisas (Cartão Nacional de

Saúde)

Equidade Indicadores que apontem para o monitoramento de

desigualdades na distribuição de recursos Nacional Sistema Estudos e Pesquisas

Político-institucional e Organizacional

(26)
(27)

3.3. Fluxos e processos

3.3.1. Pacto da Atenção Básica

O processo de pactuação de indicadores de avaliação da atenção básica pressupõe o desenvolvimento de algumas etapas. A seguir, apresentam-se as etapas requeridas:

1. Definição dos indicadores de avaliação - No período 1999-2002, o processo de definição de indicadores foi sendo aperfeiçoado. Em geral, tem havido participação das áreas técnicas do Ministério, representantes do CONASS e CONASEMS e o apoio de especialistas em avaliação na formulação dos indicadores de avaliação. Mesmo identificando a necessidade de aprimoramento dos indicadores, a Comissão considera prioritário, neste momento, a permanência da atual relação de indicadores com vistas à manutenção da série histórica.

2. Elaboração de minuta de Portaria contendo o elenco de indicadores fluxos e prazos para a pactuação entre municípios e estados e entre estados e Ministério da Saúde – A Comissão sugere como prazo para a elaboração da minuta a data de 30 de outubro de 2003. Este prazo busca compatibilizar o processo do Pacto da Atenção Básica com a PPI-ECD.

3. Aprovação da minuta da Portaria pela CIT e publicação pelo Gabinete Ministro – A Portaria deve ser apreciada na Reunião da CIT do mês de novembro.

4. Publicação da Portaria – Sugere-se a publicação ainda no ano de 2003.

5. Deflagração do Processo de Pactuação – O processo de pactuação da atenção básica deve ser deflagrado nos estados e municípios juntamente com os processos de programação (PPI-ECD e outros processos que os estados eventualmente implementem). O Ministério da Saúde e os Estados, através das secretarias estaduais de saúde, devem prover o apoio necessário à implementação do Pacto, em termos de suporte técnico e operacional no que for pertinente.

6. Acompanhamento pelo Ministério da Saúde, via participação em oficinas e pela internet, dos processos de pactuação entre municípios e estados.

7. Finalização do processo de estabelecimento de metas nos âmbitos municipal, estadual e federal.

8. Acompanhamento, pelo MS, estados e municípios dos indicadores de avaliação pactuados. Esse processo deve permitir a revisão das metas pactuadas por estados e municípios quando pertinente.

9. Divulgação, pelo MS, dos resultados da análise dos indicadores do Pacto da Atenção Básica de municípios e estados para as Comissões Intergestores e Conselhos de Saúde, em momento prévio ao período de pactuação do ano subseqüente.

(28)

4. Sobre a institucionalização da avaliação da atenção básica

A Comissão compreende que é papel do gestor federal induzir a institucionalização da avaliação nas diversas esferas de governo.

Para tanto, é necessário que se implemente uma política de avaliação de políticas e programas no âmbito do SUS, da qual a atenção básica é parte integrante, entendendo a necessidade de pactuação desta política com os diversos atores e da explicitação do como e do para que se está avaliando. Esse processo de formulação deve se dar de forma participativa, agregando os sujeitos envolvidos (gestores das três esferas, conselhos, técnicos e profissionais de saúde) deixando de ser um mero processo de “prestação de contas”, para estar efetivamente articulado ao processo de gestão, explicitando a utilidade do processo de avaliação e a responsabilidade dos gestores nas diferentes esferas de governo.

Questões como quem são os sujeitos, os objetos, quais os propósitos da avaliação, de como se articula de modo efetivo a avaliação com os processos decisórios, e de quais os compromissos a serem assumidos no processo de avaliação, devem, permanentemente, ser colocadas em pauta.

A seguir, são apresentadas as estratégias propostas pela Comissão para fortalecimento dos processos e institucionalização da avaliação no âmbito do Sistema Único de Saúde.

4.1. Estratégias de institucionalização da avaliação da atenção

básica

A institucionalização da avaliação requer o enfrentamento de aspectos técnicos (definição de critérios, indicadores e instrumentos), culturais-organizacionais (referentes ao modus operandi de como as instituições desenvolvem suas práticas (de avaliação) e políticos (relacionadas às relações de poder que se estabelecem entre as esferas de gestão e os diferentes atores envolvidos nas práticas de saúde) no Sistema Único de Saúde.

É necessário que os sujeitos introjetem o “olhar avaliador” para que a avaliação seja orgânica aos processos de trabalho cotidianos, desde o nível local, na ponta do sistema, até a esfera federal, no Ministério da Saúde. Cada ação ou intervenção proposta deve contemplar a sua avaliação, o como e o para que esta ação vai ser avaliada.

Desenvolvimento de capacidade técnica

Para institucionalização da avaliação, são fundamentais o desenvolvimento de instrumentos e a qualificação em avaliação dos profissionais nas diversas esferas, devendo tal tarefa ser assumida pelo MS, estados e municípios. O Ministério da Saúde

(29)

29 deverá desenvolver um programa de formação de avaliadores nos estados, articulado ao próprio processo de implementação do Pacto da Atenção Básica, reforçando a capacidade técnica dos estados. Recomenda-se, também, a elaboração de documentos técnicos de orientação, que dêem suporte à implementação de processos de avaliação a municípios e estados.

O Ministério da Saúde deve incrementar a integração das diversas iniciativas de avaliação existentes nas diversas esferas do SUS. Especificamente no âmbito do MS, propõe-se a implementação de espaços colegiados de integração e a criação de fóruns de informação e de avaliação com a participação de diversos atores institucionais. Sugere-se a permanência da Comissão de Avaliação do MS como um espaço de interlocução para o debate sobre os processos de avaliação implementados pela esfera federal.

Para apoiar o desenvolvimento de capacidade técnica em avaliação no SUS, o MS deve buscar o estabelecimento de parcerias com instituições de excelência em avaliação, que se constituirão em centros colaboradores em acompanhamento e avaliação. Tais centros apoiarão o desenvolvimento de estudos e pesquisas com base nas prioridades definidas a partir dos objetivos de avaliação, priorizados na matriz apresentada anteriormente, cabendo à Coordenação de Acompanhamento e Avaliação desenhar uma proposta a partir dessas diretrizes. Ressalta-se a importância de manter coerência com os processos e prioridades estabelecidos para a gestão descentralizada do SUS.

Nas relações que se estabelecem entre o MS e os estados, ressalta-se a importância do feedback da informação e dos processos de avaliação para as instituições e os profissionais de saúde. Faz-se necessário o aperfeiçoamento dos mecanismos de divulgação das pesquisas realizadas pelo MS e de experiências exitosas implementadas por estados e municípios.

Dinamização do Pacto

O Pacto precisa deixar de ser um instrumento burocrático de prestação de contas dos estados e municípios ao Ministério da Saúde. Nesse sentido, além dos mecanismos técnicos, acima apontados, o fortalecimento de uma outra concepção do Pacto passa pelo desenvolvimento de mecanismos de fortalecimento político desse processo, conferindo maior visibilidade e aprimorando os mecanismos de participação e responsabilização dos diversos atores envolvidos.

A Comissão apresenta como propostas de dinamização do Pacto:

• Explicitação de responsabilidades a serem assumidas por cada instância de

gestão do SUS, como um pressuposto para um processo nacional de pactuação de metas;

• Divulgação do processo de pactuação de indicadores da Atenção Básica

junto aos pólos de educação permanente e coordenações do PSF, induzindo sua inclusão nas atividades de capacitação e supervisão das equipes de profissionais da Atenção Básica;

(30)

• Incrementar o processo de discussão do Pacto nos fóruns deliberativos do SUS, Conselhos de Saúde e Comissões Intergestores, com vistas ao seu aperfeiçoamento enquanto instrumento de avaliação e de gestão;

• Construir uma agenda, com a definição de ocupação de espaços estratégicos, tais

como a 12ª Conferência Nacional de Saúde, Congressos ABRASCO/Epidemiologia e fóruns próprios para divulgação e debate do Pacto;

• Utilizar o Pacto como instrumento de gestão, articulando-o aos instrumentos de

programação, avaliação e acompanhamento. Especificamente na esfera federal, apresenta-se as seguintes propostas:

- As áreas técnicas do Ministério devem analisar os indicadores, as metas

e os resultados alcançados por estado, como base para a programação de suas intervenções;

- O MS deve promover a realização de macro-oficinas regionais para

avaliação e discussão das ações a serem implementadas;

- Os diversos setores do MS devem utilizar os pactos e sua avaliação de

desempenho para o acompanhamento integrado de estados e municípios.

Financiamento

Um das dificuldades para a institucionalização da avaliação é a ausência de financiamento específico para o desenvolvimento das ações e processos que ela envolve nas três esferas de organização do SUS. Nesse sentido, a Comissão aponta algumas iniciativas que visam dar sustentabilidade à avaliação no âmbito do SUS.

§ Deve-se pensar em possibilidades de apoio financeiro para os estados e

municípios, de modo a permitir a estruturação da avaliação (mecanismos sistemáticos, núcleos de avaliação) no âmbito de secretarias estaduais e municipais de saúde e analisar a pertinência e possibilidade de premiação de experiências inovadoras e de serviços ou unidades com excelência de desempenho, a exemplo da utilização do IVR.

4.2. Integração do processo de avaliação com outros processos

no âmbito do SUS

A integração institucional no âmbito do MS é um elemento chave no processo de institucionalização da avaliação, com repercussões diretas em todas os níveis do sistema de saúde.

Para induzir a articulação do processo de avaliação com o demais processos de planejamento no âmbito do SUS, a Comissão apresenta as seguintes propostas:

(31)

31

• Implementar a articulação entre o Pacto da Atenção Básica e a programação das

ações. A Coordenação de Acompanhamento e Avaliação enviará os resultados do Pacto 2003 às áreas técnicas do Ministério da Saúde, propondo-se a realização de uma oficina interna onde deve ser elaborada uma programação de ações estratégicas para superação das situações analisadas, estabelecendo consensos com estados e municípios.

• Proposição de estudos e elaboração de consensos em torno de parâmetros de

programação. Tais parâmetros servem de referência para processos avaliativos.

• O Ministério deve reformular e dar ampla divulgação às diretrizes para elaboração

dos relatórios de gestão, de forma que eles possam servir de subsídio aos processos de avaliação.

• Deve-se garantir assessoria técnica aos estados, articulando o processo de

avaliação com a supervisão e o desenvolvimento de processos pedagógicos, visando uma melhor qualificação dos profissionais no desempenho de suas atividades.

• Deve ser desencadeada uma ação política que articule as diversas comissões e

fóruns internos no MS, tais como, o Fórum de Descentralização, as áreas de Avaliação, Regulação e Controle do Ministério da Saúde, entre outras, promovendo a integração das ações de controle, regulação e avaliação.

• Finalmente, é importante ressaltar a necessidade de estabelecer canais de

comunicação entre aqueles que coordenam as atividades de avaliação e aqueles que gerenciam os sistemas de informação. O acesso à informação deve ser assegurado, de forma que ela possa, de fato, apoiar os processos decisórios em saúde.

(32)

ANEXOS

(33)

33 Anexo 1.##ATO Portaria nº 676/GM Em 3 de junho de 2003.

## O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais,

Considerando que a transferência direta dos recursos relativos ao Piso de Atenção Básica – PAB para os Municípios é uma ação efetiva de descentralização da gestão do Sistema Único de Saúde – SUS;

Considerando que a Portaria GM/MS nº 384, de 04 de abril de 2003, alterou o item 54 da Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS 01/2002, bem como excluiu o componente “desenho satisfatório do Pacto dos Indicadores no ano anterior” como requisito da avaliação da Atenção Básica para habilitação dos Municípios em Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada – GPAB-A, nos termos da NOAS-SUS 01/02, e

Considerando que uma adequada gestão compartilhada por três instâncias de governo requer a elaboração de instrumentos que possibilitem os consensos na definição de critérios, mecanismos de acompanhamento e avaliação da situação de saúde da população.

RESOLVE:

Art. 1º Constituir uma Comissão, cujas atribuições estão descritas a seguir:

I- definir critérios, mecanismos e fluxos para avaliação da atenção básica, de acordo com o que estabelece a NOAS-SUS 01/2002;

II- elencar um número básico de indicadores para acompanhamento efetivo e avaliação da atenção básica nos Municípios;

III- identificar todos os setores do Ministério da Saúde e instrumentos utilizados para acompanhamento das ações de atenção básica;

IV- elaborar e propor estratégias para integração e unificação dos processos de controle, acompanhamento e avaliação da atenção básica.

Art. 2º Determinar que a referida Comissão será composta pelas seguintes representações sob a coordenação da primeira:

I - 04 (quatro) representantes da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde;

II - 01 (um) representante da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde;

III - 03 (três) representantes do Centro Nacional de Epidemiologia da Fundação Nacional de Saúde –CENEPI -FUNASA/MS;

IV - 01 (um) representante do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde - CONASS;

V - 01 (um) representante do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS.

Art. 3º Estabelecer um prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria, para a Comissão ora constituída apresentar produtos relativos às atribuições definidas no artigo 1º, podendo esse prazo ser prorrogado caso necessário.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. ##ASS HUMBERTO COSTA

(34)

EM INTERFACE COM ATENÇÃO BÁSICA PROCESSOS EM ANDAMENTO

DERAC- CGRA

- Implantação do SISREG – Sistema de Regulação em estados e municípios, onde as USF’s são cadastradas como unidades solicitantes.

- Consolidação do PNASH – Programa de Avaliação dos Serviços Hospitalares – 2002, com avaliação de ambulatórios de hospitais, que fazem atenção básica. Oficinas com os estados e municípios, que operacionalizam as atividades. Federal Estadual Municipal Dependend o da situação. Discussão interna sobre regulação e avaliação da atenção.

CAA Monitoramento através do SIAB (PACS e PSF) Pacto de Indicadores da Atenção Básica (Basicamente: Indicadores epidemiológicos) Estudos e pesquisas realizados por instituições de pesquisa.

PPI Assistência Reformulação do SIAB (DAB, DAPE, SVS, DERAC...) Revisão normativa do SF Estratégias para institucionalização da AB: Comissão de avaliação- Habilitação NOAS ;

(35)

35

SETOR AÇÕES DESENVOLVIDAS

EM INTERFACE COM ATENÇÃO BÁSICA

METODOLOGIA ÂMBITO INSTRUMENTOS PROGRAMAÇÃO OUTROS

PROCESSOS EM ANDAMENTO

DAPE-Saúde Mental

Estão sendo desenhadas ações de AB em Saúde Mental baseada em Experiências locais, oficinas e encontros promovidos pelo MS com a participação de movimentos sociais e várias instituições envolvidas com a reforma psiquiátrica. Ações já foram incentivadas no Proesf

Ainda não foi elaborada forma de acompanhamento e avaliação

Não há Não há A Coordenação de

Saúde Mental pretende realizar conjuntamente com o DAB e SEGTES, o mais breve possível, uma Oficina

específica sobre a política de inclusão da saúde mental na AB, objetivando a elaboração de consensos mínimos entre estas partes envolvidas dentro do MS. Serão objeto desta discussão, as diretrizes gerais sobre esta política no que tange à organização da gestão, definição de instrumentos de avaliação de impacto, processo e monitoramento, capacitação, entre outros.

(36)

SETOR AÇÕES DESENVOLVIDAS

EM INTERFACE COM ATENÇÃO BÁSICA

METODOLOGIA ÂMBITO INSTRUMENTOS PROGRAMAÇÃO OUTROS

PROCESSOS EM ANDAMENTO DAPE-Saúde da Criança, Adolescente e Mulher Instrumento Gerencial de avaliação das ações do PAISC, PAISM e PROSAD. Instrumentos deixaram de ser utlizados. SVS AÇÃO I- PARÂMETROS TÉCNICOS 1- NOTIFICAÇÃO 2- INVESTIGAÇÃO 3- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 4- VIGILÂNCIA AMBIENTAL

5- VIG DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES ANTROPOZOONOSES

6- CONTROLE DE DOENÇAS 7- IMUNIZAÇÃO

8- MONITORIZAÇÃO DE AGRAVOS 9- DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

10- REALIZAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS 11- ALIMENTAÇÃO DOS SIST DE INFORMAÇÃO 12- SUPERVISÃO PPI

13- EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

II- ACOMPANHAMENTO EXECUÇÃO FINANCEIRA

III- ACOMPANHAMENTO ADMINISTRATIVO

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS- REGIONALIZAÇÃO RECURSOS HUMANOS (SUFICIÊNCIA, CAPACITAÇÃO). CONTROLE SOCIAL Através de indicadores obtidos a partir dos Sistemas de Informação de Saúde. SIS-PPI . Através da análise de dados obtidos em Sistemas de informação gerenciais específicos. SINAN, SISMAL, SISPNI, e outros específicos por agravos Outras formas: visitas in loco Estadual e Municipal quando necessário Portaria 1399/99, IN 002/2001. São vários os instrumentos utilizados pelas várias áreas da SVS. A avaliação / acom-panhamento vem sendo feito de forma fragmentada pelas várias áreas do Ministério da Saúde, não havendo um instrumento padronizado e periodicidade, apesar da normatização existente (IN 002/2001) PPI-ECD A SVS encontra-se atualmente em processo de

discussão interna para uniformizar o conceito, instrumentos, e processos de

acompanhamento aos estados e municípios.

Referências

Documentos relacionados

No código abaixo, foi atribuída a string “power” à variável do tipo string my_probe, que será usada como sonda para busca na string atribuída à variável my_string.. O

(2004), para testar o uso de bioestimulantes a base de citocinina, giberilina e ácido indolcanóico na cultura do milho, realizaram uma pesquisa na qual os resultados

Neste contexto, os impactos ocasionados pelo uso e manejo na estrutura física do solo, vêm sendo quantificado através de diferentes propriedades físicas do solo, tais como

É possível argumentar que havia uma tendência conservadora dos governos ditatoriais que vigoraram na América Latina na segunda metade do século XX. Pregavam a

Atualmente vemos um cenário de grande competitividade entre as empresas nos mais diversos segmentos e para que possam obter êxito nessa acirrada disputa em busca de

Esse traço, segundo o modelo auto-segmental (Clements and Hume, 1995), está preso à raiz e pode espraiar de forma autônoma. Temos então em 2, 3 e 4a fatos que ajudam a sustentar