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defensores tiveram maiores percentuais de tempo na direção para trás e para lateral esquerda em relação as outras posições, enquanto para a lateral

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1. INTRODUÇÃO

A distância percorrida em uma partida de futebol varia de 10 a 12-13 Km, enquanto o goleiro em torno de 4 Km. A posição de jogo e o estilo de jogo influenciam nas diferentes demandas físicas de futebolistas (BANGSBO et al., 2006; STOLEN et al., 2005; BLOOMFIELD et al., 2007). O sprint ocorre em média a cada 90 segundos, tendo duração de 2-4 segundos, representando 1-11% da distância total percorrida. No contexto de endurance do jogo, cada jogador realiza 1000-1400 atividades, principalmente curtas alternando-se a cada 4-6 segundos. As atividades realizadas no futebol são: 10-20 sprints; alta velocidade de corrida a cada 70 segundos, cerca de 10 cabeçadas, 50 contatos com a bola, 30 passes e sustentações de equilíbrio e força para manter o controle da bola contra a pressão do adversário (STOLEN et al., 2005). Os meio campistas são os jogadores que percorrem maiores distâncias, porém realizam menos sprints, zagueiros percorrem as menores distâncias, enquanto atacantes e laterais realizam mais sprints, entretanto a resistência de sprint declina em relação a outras posições (BANGSBO et al., 2006; STOLEN et al., 2005; DI SALVO et al., 2007).

A distância percorrida no 1° tempo, em média intensidade (11,2-19 Km/h) é maior do que o 2° tempo (DI SALVO et al., 2007).

O futebol possui como característica diversas contrações excêntricas refletidas em aterrisagens de saltos, paradas bruscas e corridas com mudança de direção. As contrações excêntricas causam maiores lesões musculares resultando em uma elevação da creatina quinase (CK). Os danos musculares provocados pelo impactato mecânico com outros jogadores induzem elevações da CK (MOUGIOUS, 2007).

No estudo de Bloomfield et al. (2007) utilizando análise de vídeo computadorizada do tempo de movimento, adotando a classificação de movimento de Bloomfield verificou-se os movimentos propositais (MP) de jogadores da liga inglesa na temporada 2003-2004. Como movimentos propositais entende-se, posse de bola, disputa de bola, fintar adversários para ter a possibilidade de receber a bola, apoiar os companheiros de equipe em posse de bola, seguir e dificultar os adversários que estão com a posse ou em situação de receber a bola, bem como movimentos técnicos e posicionamentos táticos. Os atacantes possuíram tempo de MP gastos em atividades de alta intensidade maiores do que meio campistas. Os

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defensores tiveram maiores percentuais de tempo na direção para trás e para lateral esquerda em relação as outras posições, enquanto para a lateral direita em relação ao meio campista, assim como menor tempo de MP de corrida e sprints do que outras posições, mas é a posição que executa mais saltos. Os meio campistas realizaram menos MP de giros e mudanças de direção do que as outras posições. A duração dos MP entre os atacantes foi menor do que as outras posições, assim como a frequência dos MP acima de 15 segundos.

O futebol é um esporte intermitente, com predominância do metabolismo aeróbio, entretanto o metabolismo anaeróbio é o determinante em virtude dos sprints, saltos, dribles e chutes nos momentos decisivos da partida. A média e o pico da frequência cardíaca ficam em torno de 85% e 98% da máxima, respectivamente. Bangsbo et al. (2006) relata que o jogo de futebol é composto por 70% de atividades de baixa intensidade, Bloomfield et al. (2007) corrobora mencionando que aproximadamente 80-90% das atividades são realizadas em baixa e media intensidades, e 10-20% em alta intensidade. Contudo, o consumo médio de oxigênio dos futebolistas de elite é 70% do VO2 máx devido às 150-250 ações de curta duração e alta intensidade durante a partida, o que leva a uma alta utilização da creatina Fosfato (CP) e a glicólise (BANGSBO et al., 2006).

O VO2 máx de futebolistas varia entre 50-70 mL/kg/min de acordo com a posição ocupada no campo (STOLEN et al., 2005). Costa et al. (2007) encontrou menores resultados no VO2 máx dos goleiros (50,1mL/kg/min), já laterais e meio campistas apresentaram os mais elevados (média de 59,21 e 57,18 mL/kg/min, respectivamente).

A Frequência cardíaca (F.C.) do jogador durante um jogo raramente é abaixo de 65% da F.C. máx, sugerindo que o fluxo sanguíneo para o músculo da perna exercício é continuamente maior do que em repouso, o que significa que a oferta de oxigênio é alta (BANGSBO et al., 2006).

A média de concentração de lactato sanguíneo na partida é 2-10 mmol.1ˉ¹, indicando altas taxas produções de lactato muscular. A concentração de lactato no sangue pode ser elevada embora a concentração de lactato muscular possa ser relativamente baixa por conta da maior taxa de remoção de lactato muscular do que sanguínea. As altas concentrações de lactato sanguíneo e moderado lactato muscular durante o partida, sugere que a taxa de glicólise é elevada por curtos períodos de tempo durante o jogo (BANGSBO et al., 2006).

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O glicogênio muscular é o principal substrato energético utilizado pelas fibras musculares para a produção de energia. A fadiga ocorrida normalmente nos minutos finais do jogo devido a depleção do glicogênio das fibras musculares envolvidas na atividade. Os ácidos graxos livres circulantes aumentam progressivamente durante a partida, pois existe queda do glicogênio muscular, acarretando queda da performance, com menores distâncias percorridas e velocidades de corrida. A resposta hormonal modula a depleção do glicogênio muscular no jogo com a redução da liberação de insulina e o aumento da liberação de catecolaminas, levando ao aumento dos ácidos graxos livres e glicerol circulante, atuando também com um mecanismo de manutenção da glicemia (GUERRA et al., 2001; BANGSBO et al., 2006).

A temporada competitiva é composta por jogos de altíssima importância para clubes e seleções nacionais, além da exacerbada quantidades de jogos que as equipes são obrigadas a participar, 40 a 76 partidas na temporada europeia. Os jogadores que participaram da copa do mundo 2002 e da temporada europeia 2001/2002 apresentaram em média 36 jogos disputados. Embora, os futebolistas que participaram da Copa não demonstraram um aumento no risco de lesões, entretanto, os futebolistas que possuíram uma baixa performance durante a copa jogaram mais partidas durante as 10 semanas que precederam a copa do mundo, 12,5 partidas, em relação aos que obtiveram uma melhor performance, 9 partidas (EKSTRAND et al., 2004).

No estudo de Ekstrand et al. (2004) com futebolistas da seleção da Suécia, no período entre 1991-1996, verificou-se que a incidência de lesões nos treinamentos foi 6,5/1000h, enquanto o risco de lesões por partida foi 30,3/1000h. Em outro estudo de Ekstrand et al. (2004) com futebolistas na temporada europeia 2001-2002, encontrou-se resultados similares em que a incidência de lesões nos treinamentos foi 3,2/1000h e 5,5/1000h, enquanto o risco de lesões por partida foi 26,7/1000h e 30,3/1000h para jogadores que participaram desta temporada e da copa do mundo de 2002, e jogadores que não disputaram a copa do mundo, respectivamente. A incidência de rupturas musculares foi 1,3/1000h em treinamentos e 4,0/1000h em partidas. Corroborando que um período congestionado de partidas pode levar o jogador a fadiga psicofisiológica, o que pode resultar em lesões e baixo desempenho no período seguinte. (EKSTRAND et al., 2004).

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No estudo de Freitas et al. (2005) com atletas da categoria de base, as lesões musculares acometeram mais os jogares titulares (80%) em relação aos reservas, possivelmente ao maior tempo de exposição e sobrecarga das partidas. Apresentando como característica do futebol brasileiro a pouca rotatividade dos jogadores titulares, diferentemente do europeu que adota por estratégia a rotação de jogadores, o que permite a manutenção do rendimento da equipe e favorecendo o uso dos seus principais jogadores nas principais partidas (EKSTRAND et al., 2004).

Em jogadores de futsal amadores, os segmentos anatômicos mais lesionados foram o tornozelo e o pé, 40% e 16%, respectivamente (ABRAHÃO et al., 2009)

O futebol vem sofrendo grandes exigências físicas nos últimos anos, os atletas são obrigados a atuarem próximos a seus máximos limites de exaustão, predispondo-os a um maior risco de lesão. No Brasil contamos com excesso de treinamentos e jogos, aumentando o risco de lesões musculares e osteoarticulares (COHEN et al., 1997).

Palacio et al. (2009), Cohen et al. (1997) e Raymundo et al. (2005) encontraram as lesões musculares com a maior incidência em atletas profissionais, 46,8%, 39,2% e 47%, respectivamente. Já a lesão meniscal foi a que possuiu menor incidência, no entanto, a que exigiu um maior período de recuperação, com média de 180 dias (±60 dias) (PALACIO et al., 2009). No entanto, Freitas et al. (2005) verificou que a contusão muscular (50%) foi a lesão que ocorreu com maior frequência entre os jogadores.

Cohen et al. (1997) verificou que 56,9% das lesões permitiram ao atleta voltar em menos de 7 dias, 39,4% de 7 a 30 dias e 3,7% mantiveram o jogador afastado por mais de 30 dias. O estudo de Raymundo et al. (2005) é comparável ao de Cohen et al. (1997) onde a fratura e a luxação obtiveram um maior tempo de afastamento, seguidos por entorse.

A alta frequência de lesões no futebol atual, 5/6 dos jogadores de uma equipe profissional do futebol gaúcho, justificadas, provavelmente, pelo acúmulo de jogos e treinamentos, intensidade e movimentos bruscos realizados pelos atletas, assim como devido a curta duração da pré-temporada, 2 semanas. Um total de 84 cadastros de lesões foram preenchidas, sendo nove destas na pré-temporada. Nos 15 dias seguintes à pré-temporada, foram preenchidos 15 novos cadastros, representando aumento de 67% em relação à pré-temporada (RAYMUNDO et al., 2005). Todavia, Waldén et al. (2005) não encontrou diferenças na incidência de

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lesões entre a pré-temporada e a pós temporada europeia, possivelmente pelo maior período de pré-temporada (julho a agosto) em relação ao futebol brasileiro .

O treinamento desportivo tem como intuito alcançar adaptações fisiológicas positivas, mas para que isso aconteça deve existir uma adequada relação estimulo/recuperação. Todavia, existe uma linha tênue entre o ótimo desempenho (supercompensação) e uma diminuição crônica do mesmo (supertreinamento, sobretreinamento ou overtraining). O supertreinamento pode incluir lesão e fraqueza muscular, ativação das citosinas, mudanças hormonais e hematológicas, alterações no humor, depressão psicológica e problemas nutricionais que podem causar diminuição do apetite e diarreia (CUNHA et al., 2006).

A hipótese do surgimento do overtraining é multifatorial. O desequilíbrio neuroendócrino é uma das principais razões do overtraining, nos primeiros estágios do overtraining, o overreaching, ocorre um aumento na liberação de ACTH pela hipófise, elevando os níveis de cortisol. Em um período posterior, que não ainda o overtraining, o aumento da liberação de ACTH permanece, mas a glândula adrenal diminui sua responsividade, resultando em uma menor liberação de cortisol. Já em um estágio mais avançado do supertreinamento ocorre queda da liberação de ACTH e da atividade simpática intrínseca e de marcadores de catecolaminas. Existe também a hipótese da redução da glutamina, ocasionando o aumento de infecções devido à imunossupressão. Está sendo investigado a redução dos níveis circulantes do aminoácido triptofano tem sido interpretados como um aumento da utilização deste pelo sistema nervoso. Outra hipótese também é a depleção do glicogênio muscular que provoca fadiga e queda do desempenho desportivo. O supertreinamento pode ser induzido por treinamentos repetitivos, ocasionando uma monotonia psicológica que pode causar um impacto no desempenho fisiológico do atleta, aumentando a suscetibilidade de lesões. O desequilíbrio de estimulo e recuperação no músculo esquelético pode induzir uma resposta inflamatória aguda, evoluindo para uma inflamação crônica e produzindo uma inflamação sistêmica, resultando na síntese de citosinas inflamatórias provocando queda do apetite e depressão, além de alterações nos níveis circulantes de catecolaminas, glicocorticoides, hormônios gonodais e imunossupressão. E por ultimo os radicais livres de oxigênio atuam como um dos fatores primários da geração da resposta inflamatória induzida por lesões musculares pós-exercício e sua subsequente recuperação (CUNHA et al., 2006).

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O planejamento da temporada torna-se objeto de estudo essencial para a otimização do desempenho, controlar um alto quociente de treinamentos/partidas pode ocasionar um melhor nível de performance e menos lesões, visto que na ocorrência de lesões, o atleta e o clube são prejudicados tanto pela ausência nas partidas, além dos altos gastos financeiros pela falta dos jogadores lesionados (EKSTRAND et al., 2004; PALACIO et al., 2009). Um ótimo calendário de treinamento deve possuir alternância de estimulo e fase de recuperação, além do cuidado em estabelecer o conteúdo do treinamento (HARTMANN & MESTER, 2000).

Como tratamento do overtraining, a diminuição da intensidade, do volume de treinamento ou o repouso completo são os utilizados atualmente. O repouso deve estar entre 6-12 semanas (CUNHA et al., 2006; HARTMANN & MESTER, 2000).

2. REVISÃO DE LITERATURA

Muitos estudos sobre o supertreinamento foram realizados num esforço de identificar suas causas, seus sintomas, hipóteses e marcadores que pudessem identificá-lo, mas este diagnóstico é muito difícil, pois os sintomas do supertreinamento se confundem com os do overreaching e com os do treinamento normal, sendo que é difícil dissociá-los. No momento não existe um simples marcador que possa prever o supertreinamento; dessa forma, a diminuição no desempenho físico ainda é considerada o padrão áureo (CUNHA et al., 2006).

Esse desequilíbrio estresse/recuperação pode acarretar adaptações negativas ao treinamento como o overreaching e o overtraining, desencadeando sinais de fadiga ou exaustão que afetam diferentes mecanismos corporais nos mais variados sistemas, tais como: imunológicos, hematológicos, neuroendócrinos, psicológicos e outros sistemas fisiológicos que se interagem (NUNES, 2010).

No controle da carga de treinamento são preferidos parâmetros econômicos e que possam ser utilizados no repouso e ao menos no exercício submáximo sem prejudicar o processo de treinamento. O controle do peso, situação dietética e balanço hídrico devem ser monitorados e padronizados. Para a maioria dos parâmetros, um estabelecimento do patamar para um grande número de amostras deveria acontecer. Amostras sanguíneas deveriam acontecer pelo menos a cada 3 dias. Níveis elevados por mais de 2-3 dias em paralelo com a redução a tolerância

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ao exercício, apontam para uma situação catabólica ou uma inadequada intolerância ao exercício (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

Diversos marcadores são utilizados na tentativa de monitorar a carga de treinamento, com o objetivo de prevenir o overtraining e otimizar o desempenho.

Este estudo teve como objetivo verificar os diversos marcadores expostos na literatura científica e identificar sua eficácia no monitoramento da carga de treinamento de futebolistas, com o intuito de prevenir o overtraining e otimizar o desempenho desportivo.

2.1 MARCADORES HORMONAIS

A diminuição da razão testosterona/cortisol maior que 30%, bem como aumento do cortisol e da uréia tem sido utilizados como marcadores hormonais. Entretanto a razão testosterona/cortisol deve ser observada com cuidado, levando em conta o desempenho físico e o princípio da individualidade do atleta. Muitas pesquisas foram realizadas com a razão testosterona/cortisol para verificar o estado anabólico/catabólico do treinamento desportivo, mas os resultados são contraditórios em futebolistas (CUNHA et al., 2006; AOKI, 2007).

A saliva vem sendo utilizada recentemente como uma ferramenta para análise de hormônios, já que a coleta de sangue para alguns indivíduos é encarada como um fator estressante ocasionando alterações nos resultados (AOKI, 2007).

2.2 MARCADORES BIOQUÍMICOS

Sintomas bioquímicos relacionados ao overtraining têm sido relatados como diminuição do glicogênio muscular e do conteúdo mineral ósseo. Entre os marcadores bioquímicos, os mais citados são a glutamina plasmática, a atividade da enzima creatina quinase (CK), uréia e o lactato sanguíneo (CUNHA et al., 2006).

A concentração de glutamina plasmática tem sido sugerida como um possível indicador de estresse devido ao treinamento excessivo, sendo que baixos níveis de glutamina plasmática são normalmente reportados em atletas com supertreinamento (CUNHA et al., 2006).

A atividade da CK reflete o impacto mecânico muscular de treinamento do dia anterior e reage a intensidade e o volume do exercício, principalmente em formas

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desabituais de exercício excêntrico. Contudo, alguns atletas não estão respondendo e mostram poucos aumentos na CK. Esses aumentos não são claros indicadores sobretreinamento porque mesmo depois de um aumento da CK até 1500 U/L, um adicional treinamento de força não altera a sua atividade, a força muscular e o relato de dor (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002). A enzima creatina quinase deve ser utilizada como uma ferramenta que auxilia na identificação do estresse e dor muscular, e o estágio inicial de lesão muscular decorrentes da deficiência de força ou coordenação, mais claras no overreaching (CUNHA et al., 2006; URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

Tem sido sugerido que a concentração de resíduos de nitrogênio no plasma sanguíneo (uréia e o ácido úrico) pode indicar uma diminuição das proteínas musculares, podendo assim ser um marcador de supertreinamento por causa da sua associação com um estado catabólico e gliconeogênese resultante da elevação da carga de treinamento. O maior problema é que o exercício agudo prolongado é associado com uma elevação temporária dos níveis de uréia e ácido úrico e ainda pode ser influenciado por uma dieta com ingestão de proteínas (CUNHA et al., 2006; URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

O ácido úrico observado durante 5 meses do período competitivo de futebolistas da categoria sub-20, não apresentaram variações ao longo deste período, inclusive permanecendo dentro dos valores de referência para sujeitos não atletas (ZOPPI et al. 2003).

Urhausen & Kindermann (2002) afirmam que as concentrações séricas de CK e uréia podem inicialmente indicar um prejuízo à tolerância ao exercício, sendo entendido como um mecanismo profilático ao overtraining em longo prazo. Hartmann & Mester (2000) afirmam que nenhum parâmetro isoladamente é útil para detectar o overtraining. Dependendo do parâmetro (CK e uréia) existe variação durante o exercício de um indivíduo para outro. Uma correlação direta entre treinamento e esses parâmetros, aparentemente é mais do que uma ocorrência aleatória. Isso tudo, leva a um problema de tolerância individual ao exercício, no qual, a influência do treinamento é fator fundamental.

A CK não demonstrou alteração durante 5 meses do período competitivo em futebolistas da categoria sub-20, porém os valores estiverem bem acima dos valores de referência para sujeitos não atletas. Sendo assim, sugere-se uma nova faixa de

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referência para futebolistas, já que mesmo com a elevação da CK, as lesões musculares inexistiram (ZOPPI et al. 2003).

Totsuka et al. (2002) sugere que o ponto de ruptura de liberação de CK após exercícios de resistência (90 minutos de duração em bicicleta ergométrica, três dias consecutivos) é 300-500 IU/L, duas ou três vezes maior do que na condição de repouso. CK foi significativamente elevada 3 horas após a sessão do primeiro exercício, e gradualmente aumentou até a terceira sessão. A atividade máxima da CK sérica foi observada imediatamente após a terceira sessão. Posteriormente, CK diminuiu gradualmente até o sétimo dia.

Quando os intervalos de referência foram calculados especificamente no futebol masculino, o limite superior de referência encontrado foi 1492 U/L e o inferior 83 U/L. As amostras de CK foram obtidas no período preparatório e competitivo. Todos os atletas do estudo eram membros de clubes de desporto grego e tinha experiência de treinamento 2-25 anos (mediana 8), 5-10 sessões de treinamento por semana (mediana 6), e duração da sessão de 1-2 horas (mediana de 1,6). Sua utilidade pode ser de grande valor para evitar erros de interpretação de valores elevados e otimizar o treinamento (MOUGIOS, 2007).

No estudo de Mannrich (2007) as concentrações de CK, lactato desidrogenase (LDH) e asparto aminotransferase demonstraram uma grande sensibilidade ao aumento do risco para lesão.

A amônia parece diminuir no repouso em atletas com supertreinamento, porém isso não esta esclarecido. Já durante o exercício a amônia permanece inalterada ou mesmo diminuída. Além disso, o ácido úrico não demonstra alterações significativas nesses sujeitos (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

No monitoramento da carga de treinamento é importante observar que do mesmo modo que a carga de trabalho absoluta e a concentração de amônia estão aumentando, o lactato sanguíneo está diminuindo devido a depleção de glicogênio. Este aumento da amônia ocorre paralelamente a resposta da frequência cardíaca (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

O aumento do consumo de oxigênio induz aumento na produção de espécies reativas oxigênio (EROs). Se a concentração de EROs estiver elevada, esses reagem com as estruturas celulares, oxidando-as (ZOPPI et al., 2003).

O treinamento crônico pode interferir no sistema antioxidante, gerando um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a resposta antioxidante, causando

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assim um estresse oxidativo crônico ou uma resposta inflamatória sistêmica induzida pelo estresse oxidativo induz a fadiga e lesão muscular, que pode interferir no desempenho físico e levar ao supertreinamento (CUNHA et al., 2006).

Para Zoppi et al. (2003) mesmo com a evolução do futebol, aumento da intensidade de treinamentos e maiores quantidades de jogos, a defesa antioxidante dos atletas foi capaz de temponar os EROs produzidos, impedindo a ocorrência de lesões musculares de origem oxidativa ao longo do campeonato. As enzimas antioxidantes, glutationa redutase (GR) e catalase (CAT) atingiram picos de atividade em momentos distintos da temporada, sugerindo uma ação complementar entre elas. À medida que a GR diminui, a CAT aumenta.

Embora a mendição de repouso de marcadores bioquímicos como uréa, ácido úrico, amonia, enzimas (creatina quinase) e hormônios incluindo a razão testosterona/cortisol, pode servir para revelar as circunstâncias que, a longo prazo, prejudicam o desempenho do exercício, contudo eles não são úteis no diagnóstico da síndrome do overtraining (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

A CK, LDH, uréia, glicose aumentam durante a partida de futebol, indicando também que o primeiro possui uma intensidade maior em relação ao segundo tempo (FORNAZIERO, 2009).

No estudo de Nunes (2010) com jogadores profissionais durante 8 dias de uma pré temporada, houve um aumento significativo na CK e LDH, do oitavo dia em relacao a antes ao início do treinamento quando foram coletados os dados. Apenas a CK ultrapassou os valores de referencia propostos pela literatura. Assim, a CK parece ser a variável mais reativa, que acompanha a carga de treino em curto prazo, sendo o parâmetro mais confiavel no monitoramento do treinamento nesse período.

2.3 MARCADORES FISIOLÓGICOS

Muitos sintomas fisiológicos do overtraining têm sido reportados na literatura, fadiga, diminuição do desempenho físico, da força muscular, da coordenação, aumento da percepção de esforço e do período de recuperação, alterações na curva de lactato, sono e anorexia (CUNHA et al., 2006). Sendo assim seria interessante monitorá-los.

Para verificar a diminuição do desempenho físico, padrão áureo adotado para identificar o overtraining, testes máximos até a exaustão podem indicar uma

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diminuição no desempenho específico do esporte, pois atletas em overtraining normalmente apresentam uma diminuição no desempenho anaeróbico láctico, uma redução no tempo de exaustão em testes de alta intensidade e uma pequena diminuição na frequência cardíaca máxima. Assim, testes de alta intensidade e curta duração e a velocidade de corrida têm representado a ferramenta mais sensível para a detecção. A diminuição do desempenho físico está associado a uma queda na concentração de lactato sanguíneo no exercício máximo quanto submáximo, resultando no aumento do limiar anaeróbio, porém deve ser observado cuidadosamente, pois o mesmo pode acontecer como uma adaptação positiva do treinamento. Consequentemente, uma redução do limiar anaeróbio se deve a um erro de treinamento ao em vez do overtraining. Em virtude disso, a razão lactato/percepção de esforço pode ser utilizada como um marcador, sendo que a queda do lactato em um teste de esforço máximo, após um período de treinamento com aumento da carga, se acompanhada de manutenção da razão percepção de esforço, isso poderá indicar o supertreinamento (CUNHA et al., 2006; URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

As concentrações de lactato sanguínea diminuem no segundo tempo, por cauda da redução dos estoques de glicogênio e glicólise, provocando decréscimo na intensidade do jogo, o mesmo acontece com a glicemia. Essas alterações variam de 24-72 horas de acordo com a exigência da partida, nutrição e o estado de saúde do jogador, dependendo do período do próximo jogo, o atleta possuirá alteração no seu status fisiológico (VICTORIAN INSTITUTE, 2003; FORNAZIERO, 2009).

A frequência cardíaca pode ser utilizada para monitorar a carga de treinamento individual dos jogadores, registrando tempo por sessão e treinamento, F.C. absoluta e relativa, e gasto energético. No entanto, cabe salientar que tal monitoramento não fornece uma clara visão sobre a produção energética anaeróbia (BANGSBO et al., 2006). A F.C. máx é reduzida ligeiramente, mas significativamente em atletas com overtraining, dificultando a utilidade deste parâmetro por possuir uma pequena diferença (3 a 5 bpm) (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

Victorian institute (2003) tem utilizado um auto recordatório diário em conjunto com teste de esforço para verificar marcadores sanguíneos (glicemia e lactato) e frequência cardíaca para ajudar a avaliar o estado de recuperação. O teste de esforço foi realizado em duas ocasiões, duas dias após o jogo e quatro dias após jogo. O teste efetuado após 48 horas do jogo apresentou uma supressão pós teste

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da glicose sanguínea, lactato e frequência cardíaca, enquanto o teste de 96 horas não resultou em repostas suprimidas pós teste, já que tanto a média da frequência cardíaca, lactato e glicemia foram mais elevados em relação as 48 horas, mas permanecem inconclusivos os mecanismos fisiológicos, no entanto, eles podem ser úteis no monitoramento da recuperação de atletas de competição. Além do teste de esforço seria recomendável para monitorar as cargas de treinamento e diários de treinamento para estabelecer as tendências das respostas de recuperação, buscando prevenir decréscimos no desempenho.

O aumento percentual do volume plasmático em atletas é maior que o aumento na massa de célula vermelha. Isso explica porque o hematócrito (porcentagem de células sanguíneas em relação ao plasma) nos atletas é menor que em não atletas. O volume plasmático em atletas são em media 20% maiores que de sedentários. Essa expansão do volume plasmático tem sido considerada a principal responsável pela diminuição no numero de células vermelhas, na hemoglobina e volume celular, durante treinamento intenso. O hematócrito, eritrocitos e hemoglobina apresentaram diminuicao significativa em um curto período de treinamento, 8 dias, porém, sem ultrapassar os valores de referência propostos pela literatura (NUNES, 2010).

2.4 MARCADORES IMUNOLÓGICOS

Os sintomas imunológicos do overtraining são aumento de infecções e enfermidades, diminuição da atividade de neutrófilos e macrófagos (CUNHA et al., 2006).

Já o exercício intenso tende a produzir alterações adversas nestes mesmos índices, em particular se a atividade física é acompanhada pelo estresse ambiental ou competitivo (SHEPHARD et al., 1994). Em exercícios prolongados e intensos a função imunológica diminui e o aumenta o risco de infecções de trato respiratório superior. Nessas condições, surge a “janela aberta” (período de 3 a 72 horas pós exercício) comprometendo a imunidade do atleta por aumentar o risco de infecções pelas bacterias e vírus (NIEMAN, 2001).

Longos períodos de treinamento intensos parecem aumentar a incidência de infecções de trato respiratório superior devido a disfunções imunológicas (MACKINONN, 2000; ARAÚJO et al., 2008). Após cada sessão intensa e prolongada

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de exercício de endurance, vários componentes do sistema imunológico parecem demonstrar uma função suprimida por várias horas (NIEMAN, 1997).

Araújo et al. (2008) cita que atletas de elite possuem baixos índices de infecções, já que não existe uma imunossupressão e sim uma adaptação positiva do sistema imunológico. A partida de futebol proporciona aumento da contagem de leucócitos e plaquetas (FORNAZIERO, 2009).

Em um estudo com jogadores profissionais durante oito dias de uma pré-temporada, os leucocitos totais apresentaram diminuicao significativa neste curto período de treinamento. Apesar dessas reducões, os valores de referência não foram ultrapassados (NUNES, 2010).

A glutamina é o principal substrato energético para células do sistema imunológico principalmente para os linfócitos e macrófagos, exercendo importantes funções na manutenção do sistema imunológico, na regulação da síntese e degradação de proteínas, no controle do volume celular, na desintoxicação corporal do nitrogênio e da amônia, entre outras. A deficiência de glutamina deprime o sistema imunológico, podendo levar o atleta a infecções e doenças do trato respiratório. Alguns estudos citam reduções na concentração de glutamina em atletas com overtraining, já outros não (ARAÚJO et al., 2008).

A partida de futebol proporciona aumento da contagem de leucócitos e plaquetas (FORNAZIERO, 2009).

Imediatamente após o exercício as células imunológicas se encontram aumentadas, possivelmente devido a eventuais aumentos dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol. Após um período de recuperação de aproximadamente 30 minutos se verifica queda nos neutrófilos e leucócitos (FORNAZIERO, 2009).

2.5 MARCADORES PSICOLÓGICOS

A escala de POMS de sido um instrumento psicológico de grande utilidade. Este instrumento mede seis fatores de humor: tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão mental. Novas versões abreviadas do POMS como a Escala de Humor de Brunel (BRUMS) foram criadas permitindo sua aplicação em atletas e uma rápida mensuração dos seis estados de humor através de 24 itens (MANNRICH, 2007; NUNES, 2010).

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Sintomas psicológicos como depressão, estresse emocional, medo da competição e apatia geral tem sidos relatados na síndrome do sobretreinamento (CUNHA et al., 2006).

A utilização de parâmetros subjetivos no diagnóstico do overtraining é de certa forma restrito porque dificulta a definição de um valor de referência. A deterioração do estado de humor e típicas queixas como pernas pesadas e distúrbios no sono são marcadores sensíveis e precoces (a deterioração do humor geralmente começa bem antes da queda definitiva no desempenho) que acompanham o aumento da carga de treinamento, contudo ele pode ser manipulado pelos atletas ao sentirem medo de serem substituídos para a próxima partida (URHAUSEN & KINDERMANN, 2002).

A utilização de questionário de acompanhamento psicológico através da escala de BRUMS vem acontecendo paralelamente à coleta sanguínea de marcadores bioquímicos (creatina quinase, lactato desidrogenase, asparto aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), magnésio e cálcio). A escala de BRUMS apresentou boa reprodutibilidade para avaliação do estado psicológico dos atletas sob treinamento, as variáveis de maior importância para a detecção do risco de lesão são fadiga e vigor e apresentam correlação significativa com os marcadores bioquímicos CK, LDH e AST (MANNRICH, 2007).

Parece não existir alterações nas variáveis do estado de humor com futebolistas em um curto período de treinamento. Acredita-se, que a relação inversa entre a fadiga e o vigor no período analisado não foi significativa, porque tais variáveis respondem em tempo e de forma diferentes ao estresse do treinamento, além de possíveis interferências dos jogadores por se tratarem de respostas subjetivas, levando-os a acreditar que tais informações poderiam influenciar sua escalação e utilização pelo treinador (NUNES, 2010).

2.6 CONTROLE DA TERMORREGULAÇÃO E DESIDRATAÇÃO

Pessoas que conhecem a sua temperatura normal e curvas de pulso devem descansar, se a sua temperatura de repouso tem aumento de 0,5-1 º C ou mais e, ao mesmo tempo se sua pulsação em repouso aumentou 10 bpm ou mais, em combinação com sintomas gerais (mal-estar, dores musculares, o músculo ternura, difusa dores nas articulações, dor de cabeça).. (FRIMAN & WÉSLEN, 2000).

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Bangsbo et al. (2006) afirma que a média de consumo de oxigênio de 70% do VO2 máx é sustentado pela temperatura central de 39-40 C° durante a partida, já que a temperatura central é um indicador indireto da produção de energia durante o exercício.

O Acsm (2009) preconiza que a desidratação deve ser controlada, a fim de manter o desempenho desportivo. Uma desidratação excessiva, 2 a 3% da massa corporal, diminui a performance no exercício. Uma ingestão de líquidos, antes, durante e depois do exercício tornar-se essencial para o desempenho. Depois do exercício, aproximadamente para cada perda de 0,5 Kg do peso corporal, deve-se ingerir 450-675 ml de líquido.

3. CONCLUSÃO

O sucesso do treinamento físico depende do controle rígido dos estímulos (cargas de treinamento) utilizados, a fim de promover as adaptações desejadas (supercompensação).

Atualmente, um grande desafio do esporte de alto nível é conciliar o progressivo aumento da sobrecarga de treinamento, a fim de induzir as adaptações desejadas, com os períodos adequados de recuperação. Este equilíbrio é imprescindível para o sucesso do treinamento físico que visa promover o desempenho máximo, minimizando a incidência de lesões por excesso de uso e a etiologia da síndrome do overtraining.

Ainda não existe um protocolo padronizado confiável para o diagnóstico do overtraining, mas tem sido sugerido um acompanhamento em longo prazo do desempenho físico e do equilíbrio entre o metabolismo anabólico e catabólico. Sendo assim, os diversos marcadores aqui apresentados devem ser analisados e utilizados com cautela, nunca isoladamente.

Atualmente é inadmissível treinadores, fisiologistas e preparadores físicos utilizaram-se do feeling. Mesmo com a desvantagem de alguns marcadores que exigem maiores investimentos, diversos parâmetros econômicos, como questionários psicológicos, recordatório individual, controle do peso e análise do desempenho podem ser utilizados, caso o clube não disponha de uma grand estrutura.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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