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AGREGADOS PARA CONCRETO - DETERMlNAC/%O DE SAIS, CLORETOS E SULFATOS SOLtiVElS
SUMARIO 1 Objetivo 2 Normar complementares 3 Aparelhagem 4 Execuq% do ensaio 5 Resultados
ANEXO - Determina& de clorefos
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma prescreve o metodo para determina& do tear de sais solCvcis e,n aqua, em agregados para concrete, dosando-se particulannente 05 teores de clorc
- to5 e sulfates solGvei5.
1.2 A determinaCao do tear de cloretos sol&eis inclui OS teores de iodetos e brometvs sol;veis em aqua, eventualmente presentcs no agregado,
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplica& desta Norma 6 neccssario consultar: NBR
5734
- Peneiras para ensaio - Especifica&oNBR
7216
- Amostragem de agregados - MGtodo de ensaio3
APARELHAGEMA aparelhagem necessaria 6 a seguinte: a) moinho;
b) peneira 2,4 mm conforme NBR 5734;
5) estufa capaz de manter a temperatura na faixa de (105 ? 5)'C;
Origem: ABNT 18:02.23-001/87
CB-18 - Cornit Brasikiro de Cimento, Concrete e Agregados
CE-18: 02.23 - ComirsZca de Enudo de Agregados -Tear de Cloreto e Sulfates Sob&is em Agua
SISTEMA
NACIONAL
DE
ABNT
- ASSOCIACAO
BRASILEIRA
METROLOGIA.
NORMALlZAQ=iO
DE NORMAS
T&ZNlCAS
E hALlDADE
INDUSTRIAL
@
Palawassbave: agcegado. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
2
NBR 991711997d) balansas corn resolu& de 0,l g e 0,OOOl g; e) bal&s volumetricos de 1 L e 500 ems;
f) potenciGmetr0, corn escala em mV e resolugao de 0,l mV, corn leitura digi tal ;
g) eletrodo de prata metalica combinado corn eletrodo de referencia de prata/ cloreto de prata;
h) agitador magnetico;
i) microbureta, classe A, corn capacidade de 10 cm3 e resolu& de 0,02 c+; j) pipetas de 200 cm3, 100 cm3 e 2 cm3.
4
EXECUC/iO DO ENSAIO4.1
Reagentes
OS reagentes a serem utilizados devem ser todos puros para analise (p.a). 4.1.1 agua
Entende-se sempre agua destilada ou deionizada.
4.1.2
solu&
padGo
de cLoreto
de sddio
INaClI
0,05
NSecar cloreto de sodio a 105’C - 1lO’C at6 massa constante. Pesar exatamente 2,9222 g do reagente seco, dissolver em agua e diluir a exatamente 1 L em balao volumitrico. Esta solugao 6 padrao primario, nao necessi tando ser padroni zada. 4.1.3 Solu& 0,05 N
de nitrate
de prata
iAgN03)Dissolver 8,s g de nitrato de prata em agua. Diluir a I L em balk volumetric0 e homogeneizar.
4.1.4
Acid0 nitric0
i~N0~i,
SO~UC~OI:I
Diluir 50 cm3 de acido nitric0 concentrado corn 50 cm3 de sgua.
4.1.5
Solu&io
de vemnelho de metila
O,Z%
Dissolver 0,2 g de vermelho de metila em 100 cm3 de etanol.
4.1.6
Acido ctoridrico
HCI, soZu&o
I:1
Diluir 50 cm3 de acido cloridrico concentrado corn 50 cm3 de .Zgua.
4.1.7
~oluccio de cloreto
de bdrio
a 10% (BaClz)
Dissolver 100 g de cloreto de bario em 1 L de agua.
4.2
Prepare
da amostra
4.2.1 A amostra representativa do late, retirada conforme NBR 7216, a ser v-2 parada para ensaio, conforme 4.2.2, 4.2.3 e 4.2.4, deve ter cerca de 1 kg. 4.2.2 A amostra deve ser seca a (105 + 5)‘C at: massa constante~e, a segui r, passada na peneira 2,4 mm de abertura (n? 8), conforme NBR 5734.
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NBR 991711987 3
4.2.3
A fra& retida na peneira 2,4 mm dew ser moida at6 passar nessa pene - i ra, e deve-se tentar reduzir ao minimo a fra& de finos.4.2.4 As fra&s da amostra seca, corn granulometria inferior a
2,4 mm
obt idas nas se~&s4.2.2
e4.2.3,
devem set- misturadas e homogeneizadas e reservadasPC ra ensaio.
4.3 Procedimento
4.3.1
Extra&o
dos sais soiheis
4.3.1.1 Transferir 20,O g da amostra, preparada conforme recomendado em
4.2,
pa -ra urn erlenmeyer de 250 cm3 e adicionar 100 cm3 de igua a uma temperatura de
(80
? 5)OC. Arrolhar o fiasco corn rolha de borracha e agitar continuamente, manu - almente, durante 10 minutos.4.3.1.2 Filtrar a sol&o atraw& de papel de filtro de filtra&o mGdia (faixa branca), recolhendo o filtrado em balao volumetrico de 500 cm3. Lavar o material no papel de filtro corn agua a (80 ? 5)OC at6 volume de cerca de 300 ems.
4.3.1.3
Deixar o conteiido do balao esfriar at6 temperatura ambiente e completar o volume corn Ggua. Reservar esta solu~ao para as determina@zs de sais, cloretos e sulfates soluveis.4.3.2
Determina&
dos sais soZ&eis
4.3.2.1 Da solu&o obtida em 4.3.1.3 retirar “ma aliquota de 100 cm3 e transfe - rir para uma capsula de porcelana previamente tarada a (105 ?r 5)OC. Evaporar a solu@o em banho-maria.
4.3.2.2 Secar a capsula corn residue em estufa a (105 ? 5)OC, at& massa constan - te. Esfriar em dessecador e pesar corn aproximaGao de 0,OOOl g.
4.3.2.3
C&x10
A porcentagem de sais soliveis dew ser~calculada pela seguinte f6rmula: % sais sol&is =
m2 x 5
. 100“1 Onde:
ml = massa da amostra original (4.3.1.1), em g; m2 = massa de sais sol&is, em g;
5 = fator de aliquota.
4.3.3
Detemina&o
de cloretos
soZ~&eis (CL-)
4 NBR9917/1987
rir para urn bequer de 250 ems. Adicionar cerca de 50 cm3 de agua, exatamente 2,00 cm3 de solu& de cloreto de Gdio 0,05 N e algumas gotas de solu~ao de a - cido nitric0 1:l. No case do material possuir tear elevado de cloreto, nao 6 ne - cessaria a primeira adiGs da solu5ao de cloreto de s6dio.
4.3.3.2 Colocar o bequer sobre o agitador magnetico, introduzir urn bastao de - a gita&o recoberto de teflon, imergir o eletrodo de prata combinado na sol”5a0, verificando que o bastao de agitagao na”o toque no eletrodo. Colocar a ponta da torneira da bureta de 10 cm3, preenchida corn a solu~ao 4e nitrato de prata 0,05 N, dentro da solu@o do b6quer. Se a ponta da bureta estiver fora da solu~ao du
- rante a titulaGao as goticulas de solu~ao aderida devem ser transferidas ao b6
- quer de titulaG:o corn alguns mililitros de agua, ap6s cada adiG de AgN03.
4.3.3.3 Conectar o eletrodo ao potenci&netro, ligar o agitador, e titular len - tamente corn pequenas adi$es de solusao de nitrato de prata, por exemplo 0,50 cm3, anotando o potential ap6s cada adi5ao. Marcar o volume e o potential COT -
respondente nas colunas 1 e 2 de urn papel corn quatro colunas. Deixar transcor - rer tempo suficiente para que OS eletrodos entrem em equilibria corn a so1ugao de amostra.
4.3.3.4 A medida que se aproxima o ponto de equivalencia, o potential cresce mais rapidamente; deve-se entao adicionar o titulante em volumes menores, Par 5
xemplo 0,lO cm3. Al&m do ponto de equivalencia, a mudan5a de voltagem para cada increment0 de volume deve novamente diminuir. Continuar a titula&o at& cerca de 0,5 cm3 al&m do ponto de equivalencia. Adicionar por meio de uma pipeta mais 2,DO cm3 de solu~~o de cloreto de Gdio 0,05 N e continuar a titulaG:o corn a so -
lu$ao de nitrato de prata, seguindo o procedimento anterior. Durante a titula - sao 6 aconselhavel manter a temperatura da solu5ao no bequer constante, pois a solubilidade do cloreto de prata, em baixas ConcentraGoes, varia muito corn a temperatura.
4.3.3.5 Calcular a diferen5a de potential por volume (AE/AV) entre adi@es su - cessivas de titulante e colocar OS valores na 3G coluna do papel onde estao sen - do anotados OS resultados. Calcular a diferewa entre valores consecutivos na coluna 3 (A’E/AV’) e marcar OS resultados na coluna 4. OS pontos de equival& - cia da titulaG:o devem ser nos pontos de AE/AV maximos na coluna 3. 0 ponto de equivalencia exato pode ser interpolado dos resultados listados na coluna 4 con - forme exemplo de c~lculo constante no Anexo. Para cada titulasao Go determina
- dos dois pontos de equivalkcia.
4.3.3.6 0 c~lculo da porcentagem de Cl- dew ser conforme o prescrito a se - guir:
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Nl3R9917/1987
5
a) COG duas adi&Gs de cioreto de sodio, utiliza-se a formula seguinte:
% cl- =
0,035453 x (2V1 - V,) x N x V x 5 . 100 ml x (V, - VI)
b) quandofor realizada apenas "ma adisk de cloreto de sodio, utiliza- se a formula: % cl- = 0,035453 x VI x N x V x 5 . 100 ml x (V, - VI) Onde:
VI = volume de nitrato de prata gasto ate o primeiro ponto de equivalencia, em clTP;
V, = volume de nitrate de prata gasto at6 o Segundo ponto de equivalencia, em cm3;
N = normalidade da solu& de cloreto de Gdio;
V = volume de solu~.k de cloreto de sodio adicionado cada vez, em ems; ml = massa da amostra original (4.3.1.1), em g;
0,035453 = miliequivalente de cloreto, em g/cm3; 5 = fator de aliquota.
4.3.4.1 Da solug% obtida em 4.3.1.3 retirar uma aliquota de 200 cm3 e transfe - rir para urn bGquer de 400 cm3. Adicionar algumas gotas de vermelho de metila e 5
- cido cloridrico 1:l at6 mudanCa do indicador para vermelho; colocar 4 a 5 gotas de acido cloridrico em excesso e ;igua ate completar certa de 250 cm3.
4.3.4.2 Aquecer a solus% 2 ebuli& e adicionar lentamente, gota a gota,lO cm% de solu& de cloreto de bario quente, mantendo em ebuli& ate que o precipita - do esteja bem formado. Digerir a solusao por 12 h a 24 h 5 temperatura pr&ima a ebuligao, tendo-se o cuidado de manter o volume entre 230 cm3 e 260 cm3 corn adi - 520 de agua.
4.3.4.3 Filtrar o precipitado atravss de papel de filtra& lenta (faixa azul) e lavar corn agua quente. Colocar o papel corn precipitagk em cadinho de porcela
- na previamente tarado, queimar lentamente sem inflamar ate desaparecimento do pa - pel e calcinar a 800°C - YOO'C durante 1 h. Esfriar em dessecador e pesar Can0 8aS04.
6, NBR 6917/1967 % so;- = m2 x 2,5 x 0,412 . 100 ml Onde:
ml = massa da amostra original (4.3.1.1), em g; 58 = rnassa de BaS04, em g;
295 '= fator de aliquota;
0,412 = fator de transform&o de BaS04 para S04.
5 RESULTADOS
OS resultados dos ensaios devem ser a media de pelo menus duas determina&s,
realizadas em duas solu@es diferentes, expresses como porcentagem de sais, clo retos (Cl-) e sulfates (SO:-) sol&is presentes no agregado sea. OS
- valores individuais devem estar compreendidos dentro de uma faixa de mais ou menus 10% do valor media. Case isso nk ocorra, dew-se repetir a determinagao.
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NBR 991711987 7
ANEXO - DETERMINACAO DE CLORETOS
A-l Ver Tabela.
TABELA - Exemplo de tilculo dos pontos de equivahcia - Duas adiMes de solu@c~ de &r&o de Gdio
Coluna 1 Volume de solug.%
de Ag(NO+ V (cm3)
Coluna 2
Coluna
3
Coluna
4
Potential AE/AV b2E/&U2
E (&) .~ (mV/cm3) AdiG& de 2 0,oo
0,50
1 ,ooI,50
1,80
2,00 2,202,3o
2,40
2,5o
2,60
2,7o
2,80 Adi& de ma3,oo
3,50
4,00
4,lO
4,20
4,30
4,40
4,50
4,60
4,7o
4,80
0 cm3 de solug% E- 75,5
-
62,0
-52,6
-43,8
-35,3
-27,l
-l5,l
-5,6
+8,1
+28,1
+46,5
+59,1
+ 67,8
tis 2,00 cm3 de sol- 52,o
-
41,8
-23,2
-17,o
-837
+3,0
+2o,7
+39,8
+53,v
+64,o
+71,o
lad ra”o de cloreto
27,o
18,8
17,6
28,3
41 ,o60,o
95,o
137,o
200 ,o184,o
126,087,O
20,4
37,2
62,0
83,0
117,o
117,o
191 ,o
141,o
101,o
7o,o
sodio -8,~
- 1,2 +IO.7
+12,7
+ 19,o +35,o
+42,0
+63,0
-16,o
-58,0
-39,o
gdio+ 16,8
+
24,8
+ 21,o+ 34,o
+
60,O
+ 14,o
- 50,o
- 40,o
- 31,o
8 NBR 991711987
0 ponto de equivalkcia esti no interval0 de AE/AV m.&imo (coluna 3) e portanto entre 2,40 cm3 e 2,50 cm3 para o primeiro ponto de equivalkcia e entre 4,40 cm3 a 4,50 cm3 para o Segundo ponto de equivalencia. 0 valor exato dos pontos de e quivalencia nesses hcrementos de O,,lO cm3 & calculado a partir dos valores de A2E/AV2 (coluna 4), corn0 segue:
VI = 2,40 + 63,0 x 0,l = 2,48 cm3 63,0 + 16,0
v, = 4,40 + l4,O x 0,l = 4,42 cm3 14,o + 50,o