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100 Respostas Bíblicas Para Adventismo e Sabatismo

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PEDIDOS: (19) 3255-1758\32521738

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 Autortor: : PdPdinino o MeMelolo Colaboradores: Edgar Matheus

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1. A GUARDA DO SÁBADO HOJE

1. A GUARDA DO SÁBADO HOJE

Deus estabeleceu o sábado como dia de descanso. E isso é Deus estabeleceu o sábado como dia de descanso. E isso é maravilhoso. O descanso não é apenas uma necessidade. Ele é maravilhoso. O descanso não é apenas uma necessidade. Ele é  pa

 parte rte nanaturtural al da da vida. vida. Do Do cocontrntráriário, o, comcomo o se se expexpliclicaria aria que que DeusDeus também descansou, se Ele não se cansa, nem se fadiga (Is 40.28). também descansou, se Ele não se cansa, nem se fadiga (Is 40.28). Além desta importância, o sábado foi criado para ser um dia Além desta importância, o sábado foi criado para ser um dia separado para Deus. Sagrado. Santificado ao Senhor. Este, na separado para Deus. Sagrado. Santificado ao Senhor. Este, na verdade

verdade, teria que ser o , teria que ser o proppropósito ósito principal do sábado: nada fazer,principal do sábado: nada fazer, além de cultuar o Criador,

além de cultuar o Criador, p poois is nelnele e vivevivemomos, s, nos nos momovemvemos os ee existimos

existimos  (At 17.28). Assim, este livro não é contra aqueles que  (At 17.28). Assim, este livro não é contra aqueles que

santificam o sábado como dia de descanso, nem tem nada contra santificam o sábado como dia de descanso, nem tem nada contra os sabatistas e adventistas, que com zelo seguem a fé na qual os sabatistas e adventistas, que com zelo seguem a fé na qual intentam

intentam agradar a Deusagradar a Deus. Na verdade, . Na verdade, no mundo secularizado emno mundo secularizado em que vivemos, é preciso repensar a importância do dia do Senhor. que vivemos, é preciso repensar a importância do dia do Senhor. Visa, antes, avaliar à luz da Bíblia o valor do sábado na época da Visa, antes, avaliar à luz da Bíblia o valor do sábado na época da graça que adveio com o fim da Lei. Analisa também algumas graça que adveio com o fim da Lei. Analisa também algumas doutrinas adventistas e confronta outras posturas sabatistas, doutrinas adventistas e confronta outras posturas sabatistas, antibíblicas, que atribuem à guarda do sábado a condição antibíblicas, que atribuem à guarda do sábado a condição indispensável para servir a Deus. Esta é, portanto, apenas uma indispensável para servir a Deus. Esta é, portanto, apenas uma literatura de

literatura de natureza natureza apologapologética esclarecedora, nada mais.ética esclarecedora, nada mais.

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SoSobre a quebra do sábado nos dias atuaisbre a quebra do sábado nos dias atuais

Como uma pessoa pode guardar o sábado e ainda assim usar o Como uma pessoa pode guardar o sábado e ainda assim usar o ônibus para ir ao culto nesse dia? Utilizar o trabalho do motorista ônibus para ir ao culto nesse dia? Utilizar o trabalho do motorista não seria o mesmo que tornar-se cúmplice da quebra do sábado? não seria o mesmo que tornar-se cúmplice da quebra do sábado? Usar o serviço do próximo não seria o mesmo que depender do Usar o serviço do próximo não seria o mesmo que depender do  pe

 pecacado do alhalheioeio? ? AfAfininalal, , ele ele não não esestartaria ia ququebebranrando do o o sábsábado ado aoao atendê-lo? O mesmo não serve para as compras feitas no sábado, atendê-lo? O mesmo não serve para as compras feitas no sábado, uso da luz elétrica, do serviço de telefonia? Por acaso não há uso da luz elétrica, do serviço de telefonia? Por acaso não há  pe

 pessssoaoas s tratrababalhlhanando do nesneste te peperíoríododo? ? Se Se todtodos os guguarardadassssem em oo sábado, o que ocorrería? Pense no caos que ocorrería com o sábado, o que ocorrería? Pense no caos que ocorrería com o sistema de segurança. Neste caso, a polícia não poderia prender sistema de segurança. Neste caso, a polícia não poderia prender ninguém, caso contrário,

ninguém, caso contrário, não estaria quebrando o Sábado?não estaria quebrando o Sábado?

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SobSobre a ordenança da re a ordenança da guaguarda rda do sábado sábado do parpara a os cristos cristãosãos

A Bíblia mostra que Jesus foi a última pessoa que teve a obrigação de A Bíblia mostra que Jesus foi a última pessoa que teve a obrigação de gua

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3aresposta -A guarda do sábado na Bíblia

Será que os sabatistas guardam realmente o sábado? E claro que

não. Ex 35.3 diz:  Não acendereis fo go em nenhuma das vossas

moradas no dia de sábado. Leia Ex 20.10. Em Números 15.32 a 35

vemos o castigo em consequência da transgressão dessa Lei: Um homem é morto a pedrada por apanhar lenha em um dia de Sábado. Ainda bem que Deus não leva mais em conta essas práticas rudimentares. Imagine, o que ocorrería se Ele ainda fosse agir assim com quem guarda o Sábado. Voaria pedra para todo o lado!

4aresposta - A guarda do sábado e o exclusivismo religioso

Se o adventismo foi fundado no século XIX, desde então defende-se a guarda do sábado como um mandamento inegociável. Os que não o guardam, como observa Tácito da Gama Leite Filho, constituem a Babilônia rejeitada por Deus. Segundo creem, guardar o sábado é o selo de Deus e guardar o domingo é o sinal da  besta. Pense: neste caso os batistas, presbiterianos, assembleianos, e os demais cristãos vão todos para o inferno?Absurdo! Tal crença não passa de puro legalismo. Cristo morreu por todos (Rm 5.6-8).

5aresposta - Sobre a guarda do sábado e o legalismo

O legalismo religioso é mortal à Igreja. Ele castra impiedosamente a capacidade de recebermos o amor de Deus e nos confina em formas religiosas frias e vazias. Toma-nos arrogantes e estéreis. Facciosos. Ele põe o peso das regras nas costas de quem já está liberto; impõe o freio das divergências na comunhão entre os dife rentes segmentos cristãos e nos deixa tapados para a multiforme graça de Deus, rica para com todos. O legalismo transforma o Cristianismo em religião. Congela o amor e em lugar de refrigerar a alma, ele a seca; ossifica e institucionaliza a ação de Deus, colocando-a debaixo do monopólio de uns poucos líderes. Que Deus livre os irmãos e a nós também deste mal. Do contrário nos tomaremos como os fariseus: hipócritas, condutores cegos, copos limpos por fora, mas sujos por dentro, sepulcros caiados, insensa tos e víboras, como diz Jesus em Mt 23. Que Deus nos liv re!

(7)

F.D. Harris explica em seu livro Será Que o Cristão Deve Guardar  o Sábado?  SP: Edições Cristãs, 1999, pág 5-7, que a palavra sábado  significa descanso após o trabalho ou terminar o

trabalho. O que se conclui dai? Que Deus colocou de lado o sétimo

dia para ser o sábado, ou dia dc descanso. Mas a Escrituras nos mostra que havia outros dias também chamados de Sábado. Deus também ordenou ao povo guardar outros dias como dias de descanso (e que são chamados sábados, sem serem, contudo, o sétimo dia da semana a que pertenciam - Lv 23.

 resposta -

Sobre o primeiro dia do mês como sábado

F.D. Harris mostra que o primeiro dia do sétimo mês era o sábado de descanso. O povo não deveria trabalhar, mas reunir-se e ofere cer um sacrifício ao Senhor e tocar as trombetas (Lv 23.23-25).

8aresposta -

Sobre o décimo dia do mês como sábado

O décimo dia do mesmo mês era chamado um sábado. Novamente tinham que descansar do seu trabalho e reunir-se para adorar ao Senhor (Lv 23.26,27,32). Este foi chamado o dia da expiação.

9aresposta -

Sobre o décimo quinto dia do mês como sábado

 No décimo quinto dia do mesmo mês, Israel guardou a festa dos tabemáculos por uma semana. O décimo quinto dia e o vigésimo

terceiro dia eram chamados de sábado (Lv 23.33,34,39).

10aresposta -

Sobre o Sábado como um dia normal da semana

 Note, pois, que o primeiro, o décimo, o décimo quinto e o vigé simo terceiro dias do sétimo mês são chamados sábados. Pense: Se o primeiro dia do mês fosse um sábado (sétimo dia da semana), então os outros sábados não seriam o oitavo, o décimo quinto e o vigésimo segundo dias? Nesse caso, o dia que se estaria guardando não seria um dia comum, isto é, segunda, terça, quarta, etc?

(8)

11aresposta - Sobre os sábados

F.D. Harris explica ainda em seu livro Será Que o Cristão Deve

Guardar o Sábado? SP: Edições Cristãs, 1999, pág. 5-7, que Deus

disse: Certamente guardareis Meus sábados (Ex 31.13). Deus não disse: Certamente guardareis Meu sábado , mas Certamente

guardareis Meus sábados.  Veja que a palavra sábado está no

 plural. Se a pessoa disser que guarda o sábado de acordo com a Bíblia, neste caso, ela não precisaria guardar mais do que um dia na semana como sábado?

12a resposta -Sobre o sábado como questão de consciência

Veja o que Paulo diz em Rm 14.4-6:

Quem é você para julgar o servo alheio? E para o seu senhor que ele está em pé ou cai. E ficará em pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar. Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus (NVI).

O que se conclui dessa passagem? Que a guarda do sábado é questão de consciência e não de fé! Você é livre para guardá-lo e não é condenado por não guardá-lo.

13aresposta - Sobre a legitimidade do uso da lei na vida cristã

 Não diz Paulo em 1Tm 1.8: A lei é boa, se alguém usar dela legiti mamente? Logo no versículo seguinte, porém, diz: sabendo isto, que a lei não foi dada para os justos, mas para os injustos e obstinados para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas e para os homicidas (lTm 1.9). Ora, se os verdadeiros cristãos são tidos como justos e santos perante a palavra de Deus, justificados em Cristo Jesus (Rm 5.1), então a Lei lhes é desnecessária e com ela a guarda do sábado.

(9)

2. JESUS EA GUARDADO SÁBADO

Ao ser acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou:

...o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem  por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor 

também do sábado ( Mc 2.27,28 ).

14aresposta -

Sobre o valor dado por Jesus à guarda do sábado

Quando o jovem rico perguntou a Jesus quais os mandamentos que deveria guardar, Ele enumerou a maioria deles. Se o sábado é tão indispensável, porque Jesus não o citou? ( Mt 19.18-19)

15aresposta

-Sobre a ordem de Jesus para aguarda do sábado

Amilton Justos questiona: “Se fosse para o cristão guardar o sábado, como alguns afirmam, porque será que Jesus não o ordenou? Teria Ele cometido tamanho lapso de memória? Que tipo de Mestre seria esse que, iria exigir de seus discípulos a guarda de um preceito, sem nunca tê-lo ensinado? Ridículo, não acha? Um simples homem poderia esquecer, todavia ficaria sem moral para exigir cumprimento por parte dos seguidores. Todavia, Jesus não esqueceu, porque jam ais teve intenção de ensiná-lo. Jesus não foi e nem é algum tolo como alguns o querem fazer. Ele é o filho de Deus que tudo sabe” (Jo 2.25).

16aresposta -

Sobre Jesus e a quebra do sábado

Veja o que está registrado em Jo 5.16-18:

 E por esta causa os judeus perseguiam a Jesus, e procuravam matá-lo;  porque fazia estas coisas no sábado. E Jesus lhes respondeu: Meu Pai  trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda

 mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado

,

 mas

 também dizia que Deus era seu próprio Pai,fazendo-se igual a Deus.

(10)

17aresposta - Sobre o trabalho feito no dia de sábado

F.D. Harris comenta o caso do paralítico de João 5. “Ele estava

doente havia 38 anos, o mesmo período que os israelitas

vaguearam no deserto (Dt 2.14-16). Este homem estava doente por

mais de L900 semanas e cada semana teve um sábado, mas os

sábados não ajudaram o homem fracoE Então o Senhor Jesus

Cristo veio a ele e lhe disse:

 Levanta-te.

 Também lhe disse:

Toma a

tua cama e anela.

  O homem sarou imediatamente, tomou a sua

cama e andou, mas o dia era Sábado (Jo 5.8-9). Por isso, esse fato

desencadeou uma grande revolta por parte dos judeus. Afinal, na

mente deles Jesus não o teria induzido ao trabalho, ao mandá-lo

carregar a cama? Porquanto dizia a Lei:

 Nem tireis cargas de

vossas casas no dia de sábado, nem façais obra alguma, antes

santificai o dia de sábado, como Eu ordenei a vossos pais

  (Jr

17.22). É óbvio que não! Ele finalizou a Lei e inaugurou a graça (Jo

E l7). Com isso, a guarda do Sábado ficou irrelevante. Paulo

conclui:

 De maneira que a lei nos sennu de aio, para nos conduzir 

a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados (Gl 3.24). Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fa zer po r estar enfraque

cida pela carne, Deus o fez, en viando seu próprio Filho, à seme lhança do homem pecador, como oferta pelo pecado (Rm 8.3).

18aresposta -Sobre o trabalho feito po r Jesus e pelo Pai

 Assim, porque Jesus fazia estas coisas no sábado, os judeus o  perseguiram. Jesus lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por este motivo os judeus ainda mais procuravam matá-lo; não só quebrava o sábado, mas também dizia que Deus era

seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus

 (Jo 5.16-18).

 Note que Jesus não só disse que estava trabalhando no Sábado,

como o Pai também. Há duas conclusões prováveis nesse texto: Ou

o Pai e Jesus quebraram o sábado dentro da Lei, o que é impossível,

ou o Pai e Jesus não quebraram o sábado, apesar de trabalharem

nesse dia, por não haver mais sábado para quebrar. A idéia de que

Jesus quebrou o sábado veio dos judeus. Como foi possível

finali-zar-se a guarda do Sábado? Com a vinda de Jesus, que satisfez toda

a justiça divina, a Lei perdeu sua validade e com ela, o sábado.

(11)

19aresposta -

Sobre a inauguração de um novo tempo

,

 apontado peta Lei e pelos Profetas

George Eldon Ladd diz na Teologia do Novo Testamento,  São Paulo: Editora Magnos, 2003, pág. 404-405, que ao analisarmos o texto de Jo 1.17, ficam evidentes alguns pontos:

“que Jesus inaugurou um novo tempo, que é maior do que a era da Lei mosaica. Jesus é aquele a quem tanto a Lei quanto os profetas apontam (Jo 1.45; 5.39). Em lugar da Lei como um guia para orientar a conduta, colocam-se as palavras de Jesus (Jo 8.51; 12.47;

15.7), as quais são, de fato, as palavras do próprio Deus (Jo 17.8). Os discípulos de Jesus devem ouvir essas palavras, recebê-las, e guardá-las. Jesus fala também dos seus mandamentos, que devem ser guardados pelos seus discípulos (Jo 14.15,21; 15.10). Além do mais, a fé em Jesus que conduz à vida eterna é obediência a Ele (Jo 3.36). Esse tipo de vida também pode ser descrito como fazer a vontade de Deus (Jo 7.17). Essas declarações levaram um estudante de ética à conclusão de que João considera Jesus como um segundo outorgador da Lei, tendo autoridade plena na fé e na moral, e que as palavras de Jesus constituem uma segunda Lei, dada por um segundo Moisés. 20aresposta

-Sobre Jesus e o fim da Lei

George Eldon Ladd diz ainda em sua repeitada obra Teologia do

 Novo Testamento, São Paulo: Editora Hagnos, 2003, pág. 678, que

Paulo diz em Rm 10.4: "telos gar nomou Christos eis dikaiosynen  panti tã pisteuontV' (Porque o fim da lei é Cristo para ju stiça de

todo aquele que crê). Veja o que Ladd declara:

Esse versículo pode ser traduzido de dois modos diferentes: Cristo é o  fim da Lei, com o objetivo de ju stiça para todo aquele que crê. Isto é, Cristo trouxe a Lei ao seu término, para que a justiça baseada na fé possa, sozinha, estar disponível a todos os homens. Uma outra tradução possível seria: Cristo é o fim da Leiy no que diz respeito à  ju stiça, para todo aquele que crê. Isto é, a Lei não é, em si mesma, abolida, mas chegou ao seu fim como um modo de justiça, pois, em Cristo, a justiça é pela fé, e não pelas obras. Ele afirma o fim da Lei em sua conexão com a justiça em Cristo, fora da Lei, de forma que a Lei não deve mais ser um modo de justiça para o crente.

(12)

Com base na autoridade de Sua própria Palavra, afirma Ladd,

“Jesus rejeitou as interpretações que os escribas fizeram da Lei, as

quais foram consideradas como parte integrante da própria Lei.

Isso inclui os ensinos dos escribas a respeito da observância do

sábado (Mc 2.23-28; 3.1-6; Lc 13.10-21; 14.1-24), do jejum (Mc

2.18-22), sobre a purificação c lavagem cerimonial (Mt 15.1-30;

Mc 7.1-23; Lc 11.37-54), e as distinções entre justos e pecadores

(Mc 2.15-17; Lc 15.1-32). Ele reinterpretou a importância do papel

da Lei no novo tempo da salvação messiânica (Mc 7.15, 19),” o

qual, conforme conclui Ladd, “foi previsto pelos profetas, mas que

agora se encontra em processo de realização no evento de sua

 própria missão.”

22a resposta -Sobre o modo de Deus trabalhar

Em Cristo, no tempo da graça, Deus trabalha com um novo povo

(Ef 2.15), com homens novos (Ef 4.24 e Cl 3.10), que possuem um

novo coração (Ez 36.26), vivem a realidade de um novo

mandamento (Jo 13.34), sob uma nova lei (Rm 8.1, 2 e G 16.15),

com um novo e eterno mediador (Hb 9.15; 8.8; 12.24), embalados

 por uma nova esperança (2 Pe 3.13 e Ap 2.1), buscando uma nova

cidade (Ap 3.12; 21.2), onde se tem um novo nome (Ap 2.17) e

onde tudo é novo (Ap 21.5). É perfeitamente compreensível, pois,

que o sábado perca o seu valor, afinal ele é parte da

velha

 aliança.

23a resposta -Sobre a chegada do Reino dos Céus

Com Jesus, os famintos foram alimentados (Jo 6.1-15), os órfãos

tornaram-se filhos (Jo 1.12); os forasteiros, cidadãos de uma nova

 pátria (Ef 2.19); os encarcerados pelo pecado, tomaram-se livres

(Jo 8.32); os tortos foram endireitados (Mt 3.3, Lc 3.1-9); os

oprimidos, libertos (Mc 5.1-20); os rejeitados, sentiram-se amados

(Rm 5.8). Com a chegada de Jesus, também chegaram boas

notícias, cânticos de alegria para toda a tema. O Reino dos Céus

anuncia que o fim está próximo e os sinais e milagres denunciam o

início de um novo tempo com Deus e o fim da Lei.

10

(13)

3. A GUARDA DO SÁBADO E A SALVAÇÃO

Dizem alguns adventistas modernos que a guarda do sábado não é condição para a pessoa salvar-se. Entretanto, no livro de Arnaldo

B. Christianini, famoso escritor adventista, intitulado Sutilezas do

 Erro, encontramos na página 79: “Conquanto nós não ensinemos

que se guarde os mandamentos a fim de ser salvo, positivamente ensinamos que aquele que c salvo toma evidente a sua salvação guardando os mandamentos de Deus. Embora não haja salvação

em guardar a lei, há condenação em não guardá-la". No livro Do

Sábado Para o Domingo, de Carlyle B. Haines, tradução de Almir

da Fonseca, lemos nas páginas 9 e 14: “Esta lei deve ser guardada como condição para se ter vida eterna ". “O sábado torna-se, para o crente em Cristo, um símbolo de tudo aquilo que o evangelho encerra para ele em Cristo

24aResposta -

Sobre a salvação pela guarda do sábado

Mostre-me alguém que será salvo por guardar o Sábado e eu lhe mostrarei alguém que derruba um elefante, atirando-lhe um grão de feijão num estilingue; alguém que pesca uma baleia com um anzól de lambari; alguém que consegue chegar à Lua num

teco-teco; alguém que sobe no pico do Everest  numa escada de bambu;

alguém que arranca um pé de jequitibá de 50 metros de altura com uma machadinha de plástico e alguém que quebra a barreira do som nos 100 metros rasos (Tt 3.3-7; Rm 3.20). Simplesmente impossível. De fato, é simplesmente impossível! Não acha?

25aresposta -

Sobre a salvação sem a guarda do sábado

Se a guarda do sábado é essencial á salvação, por que Deus não ordenou essa prática a Abraão, o pai da fé? Alirmar que a pessoa que não guarda o sábado não será salva, seria o mesmo que condenar Abraão, Isaque, Jacó, Noé, etc. ao inferno, uma vez que o Decálogo só foi dado com Moisés. Os dez mandamentos vieram 430 anos depois de Abraão. Os que viveram neste período estariam condenados por causa da não guarda do sábado? (G1 3.16-17 ) Confiar nas obras para se salvar é como pendurar-se numa linha de

(14)

26aresposta -

Sobre a justificação do homem por meio da

 guarda do sábado

 Ninguém é justificado pela Lei; o crente está liberado da lei. Leia Rm 3.20; G12.16; 5.1, 4, 6, 9; Mb 7.19; 8.6-13).

Por isso ninguém serei justificado diante dele pelas obras da lei (Rm 3.20); sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas  pela fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé cm Cristo, c não pelas obras da lei, porque  pelas obras da lei ninguém será justificado (Cl 2.16).

27aresposta -

Sobre a queda da graça e a guarda do Sábado

A graça é o meio pelo qual o homem é salvo (Veja Ef 2.8-10). A guarda do Sábado, porém, pertence à velha aliança, sendo chamada de sombra (Cl 2.6-10). Além disso, Paulo alerta que aquele que  procura justificar-se guardando preceitos da Lei, separa-se de

Cristo. O que implica separar-se de Cristo? Não significa cair na unha do diabo? Você quer ficar ao lado de quem? Paulo também diz que a pessoa cai da graça. Você deseja estar fora da graça, por conta  própria? E a graça que nos livra do inferno. Você quer ir para lá?  Nem eu! Quem cai da graça, fica sem graça. Veja o que Paulo diz:

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permane çam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça (Gl 5.1,4 - NVI)

28aresposta -

Sobre a salvação por méritos

Você não é salvo por méritos (Tt 3.3-7). “Comparado à perfeição de Deus, nossa bondade assemelha-se a um esgoto ao ar livre que corre ao lado de um riacho da montanha de águas cristalinas.” “Você não impressiona a NASA com um avião de papel; não se orgulha de seus desenhos a lápis na presença de Picasso. Você não se iguala a Einstein apenas porque sabe escrever EPO.” Assim, “você não se vangloria de sua bondade na presença do Perfeito.”

(15)

Veja o que C.S. Lewis diz sobre ser bom e ser salvo:

“Nem inesmo o melhor de todos os cristãos age por suas próprias forças. Só o que ele faz é conservar ou proteger uma vida que ele jamais tcria adquirido por seus próprios esforços. E isso tem conseqüências práticas. Enquanto a vida natural está no nosso corpo, é muito importante fazer reparos nele. Se ele sofre um corte, saberá se curar até certo ponto, de uma forma tal, que nenhum corpo morto saberia fazer. Um cristão, à semelhança disso, também não é uma pessoa que jamais erra, e sim, alguém capacitado a se arrepender, reerguer-se e começar de novo depois de cada queda. A vida de Cristo está dentro dele, reparando-o o tempo todo, capacitando-o a repetir (até certo ponto) o tipo de morte voluntária que Cristo mesmo tomou sobre si. Eis a razão por que o cristão se encontra em circunstâncias diferentes de outras pessoas que tentam ser boas. Elas acham que sendo boas podem agradar a Deus (se é que existe algum); ou, se elas acham que não existe Deus algum, elas esperam ao menos merecer a aprovação das pessoas boas. Mas o cristão atribui à vida de Cristo no seu interior toda boa obra que faz. Ele não tem a ilusão de que Deus irá nos amar porque somos bons, mas que Deus nos fará bons por que nos ama; da mesma forma que o telhado de uma estufa não atrai os raios do sol porque é brilhante, mas se torna brilhante porque o sol brilha nele.”

30aresposta -

Sobre a salvação independente do Sábado

Se o Sábado é tão indispensável, por que há pessoas que foram

salvas na época de Jesus, sem serem do povo judeu e, portanto,

sem guardarem o sábado? E por que ao serem salvas, Jesus não as

recomendou para que o fizessem? A Bíblia fala de casos como o da

cananéia (Mt 15.21-28), do leproso estrangeiro, que retornou do

grupo dos dez leprosos ao ser curado (Lc 17.11-19). E quanto à

samaritana que divergia das ordenanças judaicas, e conclusi

vamente, da guarda do sábado? Ela levou muitos samaritanos à

salvação, sem ao menos se mencionar a necessidade de guardarem

o sábado (Jo 4.1-42). Finalmente, temos o ladrão da cruz, que foi

salvo numa sexta-feira,

antes

 do Sábado (Lc 23.39-43).

31aResposta -

Sobre a imoralidade da moral para a salvação

É uma imoralidade dizer que o homem alcança a redenção pela

moralidade. Somos salvos pela fé em Jesus, somente (Rm 1.1 -6).

29aresposta -

Sobre o ser bom diante de Deus e a salvação

(16)

4 .0 CRISTÃO, A LEI EA GUARDA DO SÁBADO

D. M. Canright, que deixou o adventismo, apresenta diversas

 passagens bíblicas, utilizadas ou não pelos adventistas, que,

estudadas pelos crentes, podem esclarecê-los quanto à lei e ao

sábado: Gn 2.1-3; 26:5; Êx 16.23-30; 20.1-17; 31.16,17; Lv23;

D t31.24-26; 2Rs21.8; IC r 16.15-18; Ne9.13,14; SI 19.7;40.8;

89.27-36; 119; Pv28.9; Ecl2.l3,l4; Is42.21; 56.1-8; 58.12,13;

66.22,23; Ez 22.26; Dn 9.25; Mt 5.17-19; 19.16-22; 24:20;

28.1; M c2:27,28; L c23.56; At 13.14; 18.4; Rm3.31; 6.14,15;

7.12; 14:5; I C o 7.19; 2C o3; G13.19; E f2.14,15; Cl 2.14-16;

Tg2.8-12; IJo2.3-6; 3:4; IJo3.22; Ap 12.17; 14.12.

32aresposta -

Sobre a lei cerimonial 

Os sabatistas ensinam que a lei está dividida em Lei cerimonial e

Lei moral. Contudo, a Lei de Deus mantém-se única tanto nos

cinco livros escritos por Moisés, que constituem o Pentateuco, até

Salmos, como em todo o Antigo Testamento. Não existe um só

versículo bíblico que autorize aos sabatistas dividirem a Lei de

Deus. Para eles as Leis cerimoniais foram abolidas, mas as Leis

morais permanecem. Sc este é o caso então por que Paulo diz em

Rm 6.14:

 Não estais debaixo da lei?

33a resposta -

Sobre o sábado como lei mutável 

Os gentios têm a Lei escrita em seus corações, isto é, a lei cuja

moral é imutável; a Lei do sábado não está escrita em seus

corações, porque a sua moral é mutável.

34 a resposta -

Sobre o sábado como conceito perpétuo

Seria bom um conhecimento mais adequado das Escrituras. Por

exemplo, o conceito perpétuo defendido pelos sabatistas inclui

outras coisas além do Sábado, como a festa da páscoa (Êx 32:14);

as purificações (Êx 30.21); os festivais sagrados (Lv 23:21); a festa

dos tabemáculos (Lv 23.41); a circuncisão (Gn 17:12, 13). Neste

caso, eles não deveríam observá-los também?

(17)

35aresposta

-Sobre a guarda do sábado

,

 a bênção e a maldição

Paulo diz: é evidente que, pela Lei, ninguém éjustificado diante de  Deus, porque o justo viverá pela fé. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, pois está escrito:  Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (G1 3.11, 13).

O que ele quis dizer com essas afirmações? Quem se sujeita às  práticas da lei está debaixo de maldiçào. Isso decorre do fato de

que Cristo morreu para nos resgatar dessa maldiçào. Veja: para quem discerne bem a Palavra de Deus as coisas são claras. 1lá dois  problemas aqui: primeiro, a pessoa que guarda os preceitos da Lei tem a maldição em lugar da bênção; segundo, ela anula o sacrifício de Jesus. Para terminar, pense: a guarda do sábado foi dada como um preceito da Lei Mosaica, ou como um princípio da graça? A resposta a essa pergunta mostrará se você deve ou não guardar o

Sábado.

36aResposta -

Sobre o Sábado e as nossas transgressões

 Logo, qual a razão de ser da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões... (G13.19a).

O que Paulo nos ensina nessa Escritura? Que as ordenanças da Lei vieram por causa das transgressões. Neste caso, pense: se eu tenho as transgressões perdoadas, logo, por que precisaria de tais ordenanças? Paulo revela em Cl 2.13-14 que  Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu,  pregando-a na cruz [...]  Talvez para alguns que continuam em

ordenanças da lei, o sacrifício de Jesus de nada valeu.

37aresposta -S ob re Cristo e o resgate da maldição da lei

Foi necessário que Cristo guardasse a lei toda por nós, como nosso substituto perante a justiça divina? O apóstolo Paulo responde:  Deus enviou seu filh o, nascido de mulher, nascido sob a lei, para

(18)

...até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita.

 E foi ordenada por intermédio de anjos,  pela mão de um

mediador. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados

debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de

manifestar  (Gl 3.19b, 23).

O que a Escritura nos alerta nessa passagem? Que a Lei já passou.

Veja, o texto diz: até que viesse o descendente a quem a promessa

tinha sido feita.  O que você entende quando ele diz antes que

viesse a f é que se havia de manifestar ? Pense: se a Lei veio antes da

fé, agora com a sua chegada, ela não se tomou obsoleta, dispen sável com todas as suas ordenanças, inclusive com a guarda do sábado? Evidente. De outro modo, não seria necessário a chegada da fé. Mas, uma vez que ela chegou, a outra perde a sua relevância.

39 aresposta - Sobre a permanência da guarda do Sábado

 De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela f é fô ssemos justificados (Gl 3.24).

Algumas pessoas confundem aio  com alho,  e outras, alho com

(,

bugalho  (ramalhete)! São duas coisas bem diferentes.  Aio  signi

fica tutor.  Bom, quanto ao alho, é recomendável usá-lo especial

mente num arroz bem quentinho acompanhado daquela deliciosa  picanha. O desconhecimento do papel da Lei como tutor, talvez seja a chave de toda a questão. O tutor é um tipo de babá que tem o  papel legal de educá-lo, enquanto criança. Por isso, Paulo diz que a Lei teve o seu propósito. Qual foi esse propósito? O texto

responde:  para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé 

 fôssemos justificados. A não ser que você insista nessa idéia, não

 precisamos mais de babá. Pelo menos, eu não. Hoje temos o Pai na pessoa de Seu Filho, e, indubitavelmente, Ele dispensa qualquer tipo de tutor, por melhor que seja, inclusive a Lei.

40aresposta -O sábado e o Concilio de Jerusalém

 No Concilio de Jerusalém não houve prescrições acerca do sábado (At 15.1 -34). Logo, ele não deve ser prescrito. Não acha?

16

(19)

5. O NOVO TESTAMENTO E A GUARDA DO SÁBADO

Willian Miller fundador do Adventismo não observava o sábado como dia de descanso e não aceitava a doutrina adventista do "santuário”, diz J. Cabral. Depois dc 1X44, quando sua profecia sobre a volta de Jesus falhou pela última vez, os seguidores de Miller se dividiram em pequenos grupos, liderados por Hiram Edson, que reinterpretou a profecia de Miller, baseado numa revelação que recebera. Joseph Bates foi quem instituiu a observação do sábado, reafirmada posteriormente por Ellen White.

41aresposta -

Sobre a guarda do sábado no Novo Testamento

Se fizermos um levantamento das referências dos dez manda-mentos no Novo Testamento, encontraremos o seguinte quadro:

* 50 vezes o dever de adorar somente a Deus

* 12 vezes a advertência contra a idolatria

* 4 vezes a advertência para não tomar o nome do

Senhor em vão

* 6 vezes a advertência contra o homicídio

* 12 vezes a advertência contra o adultério

* 6 vezes a advertência contra o furto

* 4 vezes a advertência contra o falso testemunho

* 9 vezes a advertência contra a cobiça

Por que não há qualquer mandamento para guardar o sábado?

42a resposta -

Sobre os escritores do N. T e o sábado

Faça uma leitura rápida e você verá: não há nenhuma recomen-dação quanto à guarda do Sábado no N.T. Você não acha que se esse  ponto fosse tão relevante para o relacionamento com Deus e para a

vida cristã, haveria maior atenção dos escritores do Novo Testamento? Nem Jesus, nem Lucas, nem Paulo, nem Pedro, nem Tiago, nem João, ninguém, absolutamente ninguém, faz qualquer referência sobre a guarda do Sábado como uma prática normal da igreja. Se eles não recomendam a guarda do Sábado, quem sou eu  para discordar? E você, discorda de Jesus, Paulo e dos apóstolos?

(20)

/V

Sobre os dez mandamentos registrados em Exodo 20, o Novo Testamento ratifica apenas nove:

43a resposta - Sobre o valor que o Novo Testamento  dá ao sábado

1. ”Não terás outros

deuses diante de mim” (Ex 20.3) 2. "Não farás para tí 

imagens de escultura” (Ex 20.4 ) 3. "Não tomarás o nome do Senhor

teu Deus em vão (Ex 20.7)

4. "Lembrei-vos do dia do Sábado (Ex 20.8)

5. "Honra a teu pai e tua mãe (Ex 20.12)

6. "Não matarás (Ex 20.13 ) 7. "Não adulterarás ( Ex 20.14 ) 8. "Não furtarás" (Ex 20.16) 9. "Não dirás falso testemunho"

(Ex 20.16 )

10. "Não cobiçarás" (Ex 20.17)

1. "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu e a terra" (At 14.15) 2. "Filhinhos, guardai-vos

dos ídolos"( 1 Jó 5.21 )

3. "...não jureis nem pelo céu nem pela terra" (Tg 5.12) 4. ?

5. "...obedecei a vossos pais" (Ef 6.1)

6. "Não matarás" (Rm 13.9)

7. "Não adulterarás" (Rm 13.9) 8. "Não furtarás" (Rm 13.9)

9. "Não mintais uns aos outros" (CL 3.9)

10. "Não cobiçarás (Rm 13.9)

44aresposta - Sobre o valor do sábado para a doutrina cristã

O N.T. descreve diversas práticas inegociáveis da fé cristã. Inclusive o livro de Atos nos dá conta de que a Igreja primitiva  perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do  pão e nas orações. Mas não há nada sobre o sábado,

absoluta-mente nada (At 2.42). Talvez seja porque, de fato, nada há. Como você pode apontar uma prática que nem mesmo é encontrada na Igreja de Cristo? Se essa prática não é encontrada entre o povo de Deus, onde a encontraremos então? Fique alerta!

(21)

De acordo com o N.T. o sábado está presente na doutrina de Cristo? Veja o que diz Hb 6.1 -2:

Pelo que, deixando os ensinos elementares da doutrina de Cristo,

 prossigam os para a perfeição, não lançando de novo o

 fundamento do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre a ressurreição dos mortos e o juízo eterno.

Você não acha que tem alguma coisa errada com o ensino de que devemos guardar o sábado? Não é curioso falarem tanto dessa doutrina, mas não a encontrarmos em lugar nenhum na lista das doutrinas de Cristo? Se ela não está na lista da doutrina de Cristo, estará então em que lista? Só há duas respostas possíveis para essa  pergunta: ou ela estará na lista das doutrinas de homens, ou estará na lista das doutrinas satânicas (1 Tm 4.1-5). Penso que se não encontramos uma determinada doutrina no ensino de Jesus, é melhor não arriscar. Bom, eu não arrisco. E você arrisca?

45aresposta -

Sobre a doutrina de Cristo no N.T 

e a guarda do sábado

46aresposta -

Sobre o sábado e as práticas escravizadoras

Veja o que o apóstolo Paulo diz:

Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou â celebração das luas novas ou dos dias de sábado (Cl 2.S, 16).

O que se conclui desse texto? Ninguém deve escravizá-lo com  práticas descentralizadas de Cristo, inclusive com a guarda do

sábado. Pense numa pessoa que foi absolvida da cadeia. Ela está livre. Mas, mesmo assim ela insiste: eu quero ficar atrás das grades, eu quero ficar presa pelo resto da vida, ver o sol nascer quadrado, tomar café de canequinha. O que vão pensar dela?

(22)

Veja o que o apóstolo Paulo revela:

[...] Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz [...] (Cl 2.13-14).

O que se conclui desse texto? E simples: Que estamos livres das ordenanças, inclusive da guarda do sábado, uma vez que Jesus cancelou a nossa dívida na cruz. Pagar sem dever não é um bom negócio. De fato, seria uma tolice. Pense: você tinha uma dívida contraída pelo financiamento do seu carro. Seu pai foi e quitou essa dívida. Mas, mesmo assim você insiste em pagar o carnê para a financeira. O que vão pensar de você? A divida já foi pag a!

48aresposta - Sobre a guarda do sábado e a liberdade em Cristo

Veja o que o apóstolo Paulo mostra:

Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado (Cl 2.17).

O que se conclui desse texto? Que ninguém deve julgá-lo caso você não guarde o sábado! Mas, imagine que alguém insiste em julgá-lo  por uma infração de trânsito que você não cometeu. Você não ultrapassou a velocidade permitida porque nem mesmo passou por lá; o seu trajeto era outro. Aquele caminho tinha buracos demais, era íngrime, a curva era muito fechada e, logo à frente, havia um abismo. Você sabia que não conseguiría manter-se no caminho, que  perdería o controle, enfim, seu carro acabaria caindo no despenhadeiro. Mas, apesar disso, alguém quer julgá-lo. Absurdo! A Lei é assim: você simplesmente não consegue andar por ela. Tente guardar o sábado e verá. O carro é a sua vida, o pecado são os  buracos revelados no caminho, o abismo é o que o espera. Há uma

alternativa: Jesus é o caminho, e ninguém pode julgar você por escolhê-Lo. Absolutamente, não!

20

(23)

Veja o que o apóstolo Paulo revela:

Ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo (Cl 2.16-17).

O que você, que é inteligente, conclui? Que a guarda do sábado se encaixa nessas práticas. Que práticas? Aquelas que são considera das sombras. Isso mesmo, apenas sombras, nada mais! Pense nisso: o sábado não passou de uma sombra. Qual é o valor de uma sombra? O que ela acrescenta a sua vida? Responda você mesmo. Ela nem mesmo tem vida própria.

50aresposta -

Sobre o que Deus pensa do sábado

49aresposta -

Sobre a guarda do sábado e a liberdade em Cristo

Amilton Justus argumenta que o profeta Isaías, guiado pelo Espírito de Deus, oferece-nos a seguinte informação no capítulo 1.13,14: Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso épara mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações, não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou

cansado de as sofrer  “Se a guarda do sábado fosse, como alguns

dizem, um mandamento moral, isto é, algo que não pode ser violado, como poderia Deus dizer que o aborrecia? Como poderia Deus, que é santo, perfeito, imutável, em quem não há sombra de variação, aborrecer e ficar saturado da observância de uma Lei que Ele mesmo estabeleceu com caráter moral e imutável?”, questiona Amilton Justos. Conclui, dizendo: “Só quem não raciocina com boa lógica poderá admitir tal absurdo. O sábado foi

instituído por Deus para ser guardado pelos judeus como um cerimonial, no qual a sinceridade e a pureza do coração tinham de

estar presentes quando o mesmo fosse observado. E por isso que em várias ocasiões o sábado era violado, e os transgressores ficavam sem culpa” (Mc 2.23-28; Mt 12.5,11,12; Jo 7.22,23).

(24)

6 .0 CRISTÃO, A CARNE EA GUARDA DO SÁBADO

A palavra sábado significa descanso. Até a terra tinha também o sábado, que era um ano em cada sete anos. Deus ordenou a Moisés que a terra deveria guardar um sábado ao Senhor (Lv 25.1, 2). Aqui, o sábado significa “um descanso” e não “um dia de descanso”. No Velho Testamento a palavra sábado é usada cerca de cem vezes. Frequentemente significa o sétimo dia da semana, o dia normal de descanso, mas muitas vezes é também usada para dias festivos especiais. Quanto ao Novo Testamento, porém, não há referencias que o tomem relevante para a vida cristã.

51a resposta -

Sobre a guarda do sábado e a carne

 ...por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivésseis no  mundo, como: não toques, não pro ves, não manuseies? Todas estas  coisas estão fadadas ao desaparecimento pelo uso...Tênt, na verdade,  aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e  severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a  satisfação da carne (Cl 2.20-23).

Esse texto diz que as ordenanças não têm efeito sobre as inclina ções da carne. Se não têm valor contra a satisfação da carne, e se em Cristo morremos para o pecado, logo, as ordenanças que inclu em o sábado não o destinaram ao desaparecimento? Evidente!

52 aresposta -

Sobre a lei do pecado

A carne conspira para que o corpo se insurja contra Deus e a  pessoa. Os membros (olhos, mãos, pés) estão amotinados sob o

comando dessa natureza alienígena. E alienígena, por que é invasora. O pecado não estava no programa de Deus. Rm 5.12 diz que ele entrou no mundo pela senha de acesso cedida pelo  primeiro homem. Ao entrar, infectou o coração humano e tenta reprogramá-lo contra Deus. Aqui o inimigo não está fora, mas

dentro, como revela Paulo: “...mas vejo outra lei atuando nos

membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente,

tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus

membros ”(Rm 7.23).Assim, a ordenança não tem efeito sobre ele.

(25)

53a resposta

- Sobre a L eix a graça

Em Rm 7 e 8 Paulo revela que a guarda das ordenanças deixadas  pela Lei, inclusive o sábado, é ineficiente no combate à carne. B.

Hirth faz um quadro comparativo cm Catecismo Anti-sabático,

SP: 1937, sobre a Lei ca graça. Veja:

A LEI

1. A Lei foi dada por Moisés (Jo 1.17).

2. A Lei c santa, justa e boa (Rm 7. 12).

3. A Lei dá conhecimento do pecado (Rm 3.20).

4. A Lei é o pedagogo que guia a Cristo (G1 3.24). 5. A Lei a ninguém justifica

(Rm 3.20).

6. A Lei coloca o homem debaixo da maldição (G1 3.10).

7. A Lei não é da fé (G1 3.12). 8. A Lei é o ministério da

morte (2 Co 3.7). 9. A Lei produz a ira

(Rm 4.15).

10. A Lei inclui o Sábado (Ex 20.8)

AGRAÇA

1. A Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo 1.17). 2. A Graça é a benignidade de

Deus em Jesus (Ef 2.7).

3. A Graça traz a salvação aos pecadores (Tt 2.11).

4. A Graça mantém-nos em Cristo (Tt 2.12).

5. A Graça justifica

gratuitamente (Rm 3.24). 6. A Graça salva os pecadores

mediante a fé (Ef. 2: 8).

7. A Graça gera fé (Rm 10.17). 8. A Graça é o ministério

da vida (Rm 5.17).

9. A Graça produz a paz (Jo 14.1 e 27).

10. A Graça dispensa o Sábado (Cl 2.17)

A Lei foi ordenada até que viesse a posteridade de Cristo (G13.19),  porque o fim da Lei é Cristo (Rm 10.4). Já a graça nos trouxe a lei

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54aresposta -Sobre a incapacidade da Lei diante  da gravidade do pecado

Deus enviou Seu Filho por causa da incapacidade de a Lei solucionar o problema do pecado através das suas ordenanças.

 /.../  Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fa zer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à  semelhança do homem pecador,  como oferta pelo pecado. E assim  condenou o pecado na carne, a fim de que as ju stas exigências da Lei  fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a

 carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.1, 3-4)

55aresposta -Sobre o poder da carne

Wlliam Barclay diz que “nenhum exército invade uma fortaleza a não ser que obtenha uma ponte de acesso. A tentação não afetaria os homens, a não ser que houvesse algo já no homem. O pecado não obteria nehuma cabeça de ponte no coração do homem a não ser que houvesse um inimigo dentro dos portões. A carne é, pois, a cabeça de ponte pela qual o pecado invade a personalidade humana. A carne é como o inimigo do lado de dentro e que abre o caminho para o inimigo que está forçando a porta.” Assim é a essência da carne (Rm 7.18,25; 8.8,13; G1 5.17; 6.8; 1Jo 2.16). A Lei, porém, não tem eficiência sobre a carne (Cl 2.16,23).

56aresposta -Sobre a síndrome do pecado

Se você conseguir domesticar uma cascavel, tampar o sol com uma  peneira, pôr a água do Oceano Atlântico num coco, escoar a areia

do Saara numa ampulheta, parar uma onda tsunami com blocos de

açúcar, manter uma pedra de gelo intacta a 100° C, segurar uma  bala de canhão no peito, ainda assim você não vencerá o pecado com as próprias forças, nem com a guarda do Sábado (Rm 3.23). Jesus mostra que o pecado é inerente à constituição do homem caído. Seus membros estão comprometidos por causa do que há no coração. O pecado é um alienígena que se instalou no cerne do ser humano e sabotou o corpo para a sua autodestruição. Pense: não é o olho que vê, o problema está em quem vê pelo olho. O olho por si só,nada vê. L eiaT gl.15 .

(27)

57aresposta -

Sobre as obras da carne e o fruto do Espírito

Paulo diz que para aqueles que são guiados pelo Espírito não há

Lei. Veja o que ele diz:

Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,  fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não

há lei (Gl 5.19-23)

58aresposta -

Sobre a malignidade da carne

Paulo alerta sobre o poder que a carne exerce sobre o homem:

“Eu

sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum, “...os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é  sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode sei: Portanto, os que

estão na carne não podem agradar a Deus

 ” (Rm 7.18; 8.5-8).

59aresposta

-Sobre a irrelevância das ordenanças diante

 da suficiência da obra redentora de Jesus

Jesus dispensa a Lei, porque Ele retira a condenação do pecado.

Ora, se não há condenação do pecado, a Lei perde o seu efeito,

visto que a Lei age como advogado de acusação. Pense: O que

ocorrería se o pecador que ó o réu, tivesse a culpa retirada por ter o

seu pecado perdoado? É simples: não haveria advogado de

acusação, pois não haveria do que acusá-lo. Uma vez que Jesus nos

absolveu dos nossos pecados, do mesmo modo, a Lei perde o seu

valor. Se a guarda do sábado foi dada com a Lei, e se ela perdeu o

seu valor, então, por que eu guardaria o sábado? Ele também não

tornou-se ineficaz?

 Agora já não há condenação para os que estão

(28)

7 .0 CRISTÃO E O ADVENTISMO

Em 1818, começou Miller a dizer que, dentro de vinte anos, Cristo voltaria à terra para o julgamento. Em 1831, determinou a data: 10 de dezembro de 1843. Deduziu isso das passagens encontradas em Números

14.34, Ezequiel 4.6 e Daniel 8.13,14, chegando à conclusão de que os 2.300 dias de Daniel significavam anos, contados a partir de 457 a. C., quando Esdras subiu a Jerusalém, vindo da Babilônia. Com a data da volta de Cristo marcada, muitos fazendeiros venderam suas terras, e grande foi o número de pessoas que viajaram para outras localidades, com o objetivo de se despedirem de seus parentes e amigos. Tudo foi uma decepção! Novas datas foram marcadas: outubro de 1844, 1847, 1850, 1852,1854, 1855, 1863, 1866, 1877, mas Cristo não voltou, pois a Bíblia diz que ninguém sabe o dia da volta de Cristo nem a hora. Miller até começara, a dar aulas sobre o método de fixar datas, mas deu tudo errado!

60aresposta

-Sobre a volta de Jesus eaSua manifestação

Com base em Mt 24 a volta de Jesus se dará da seguinte forma:

1. Será física, portanto visível (Mt 24.30 )

2. Será gloriosa (Mt 24.27, 30)

3. Será em grande poder (Mt 24.30)

4. Será um evento rápido (Mt 24.27)

61aresposta -

Sobre a repercussão mundial da volta de Jesus

Com relação à repercussão da Sua volta, Jesus revela os seguintes fatos, com base em Mt 24:

1. Será acompanhada de hostes angelicais (Mt 24.31)

2. Terá um impacto global (Mt 24.31)

3. Estará relacionada ao amadurecimento de Israel

para a chegada do Messias (Mt 24.32)

4. Será precedida por sinais específicos (Mt 24, 33, 34)

62aresposta -

Sobre as implicações da volta de Jesus

A volta de Jesus desencadeará o final da história que definirá o destino dos homens (Mt 24.40-41).

(29)

63aresposta -

Sobre o momento em que Jesus voltará

Jesus não deixa qualquer sombra de dúvida quanto ao momento em que Ele voltará. Veja o que diz Mt 24:

1. Será inesperada, isto é, ela se dará uniu dia e horário que ninguém sabe exceto o Pai (Ml 24.35-36)

2. Ela se dará num dia absolutamcnlc comum (Ml 24.37)

64aresposta -

Sobre o dia da Sua manifestação

Esse dia será inesquecível. Veja o que Jesus afirma claramente ainda em Mateus 24 e 25:

1. Será um dia para o qual Iodos devem se preparar (Mt 24.42-44 )

2. Será um dia de prestação de contas (Mt 24.45-51) 3. Srá um dia de festa para os salvos e tristeza para

os perdidos (Mt 25.1-13)

4. Será um dia de grandes recompensas (Mt 25.14 - 46)

65a resposta -

Sobre a espera da volta de Jesus

Millard Erickson diz em sua obra  Introdução à Teologia Sistemática, SP: Vida Nova, 2005, pág. 501 a 502, dois fatos sobre a volta do Senhor:

1. Jesus exortou seus discípulos a estarem prontos para sua volta, uma vez que não sabiam quando isso ocorrería (Mt 24 e 25).

2. Destaca-se repetidas vezes que devemos esperar com ansiedade,

pois a vinda do Senhor está próxima (Rm 8.19-25; ICo 1.7; Fp 4.5; Tt 2.13; Tg 5.8,9; Jd 21)

66a resposta -

Sobre os sinais ligados à geopolítica

A Bíblia revela que haverá sinais ligados à geopolítica: haverá grande incidência de conflitos internacionais (Mt 24.6), multi  plicação da maldade na Terra (Mt 24.12) e transformações geo- políticas, envolvendo a nação de Israel (Mt 24.15-22; 32-35).

(30)

Em Mt 24, Jesus lista sinais fortemente ligados à apostasia. Veja:

66aresposta - Sobre os sinais ligados à apostasia e à fé

1. O aumento da apostasia (Mt 24.4-5).

2. Aumento da oposição ao cristianismo (Mt 24.8-9) 3. Alta incidência de escândalos (Mt 24.10).

4. Crescimento das seitas e heresias (Mt 24.11). 5. Esfriamento por parte de muitos (Mt 24.12). 6. Crescimento da proclamação do evangelho com

o avanço da igreja fiel (Mt 24.13-14).

7. Emergência de falsos sinais e prodígios, preparando o mundo para a chegada do anti-Cristo ( Mt 24.24-26 ). 67aresposta - Sobre os sinais ligados à natureza

Jesus aponta ainda sinais ligados à natureza como terremotos, aquecimento global (Mt 27.7) e o agravamento da fome no mundo (Mt24.7).

68aresposta -Sobre a doutrina do santuário

Depois que Millcr falhou ao proferir a profecia sobre a volta de Cristo, com base em Daniel 8.13,14, criou-se a doutrina de que Cristo ao invés de vir à Terra, entrou no santuário celeste em 1844,  para purificação dos pecados. A Sra. White escreve: “a tarefa do  juízo de investigação e do perdão de pecados há de terminar antes da segunda vinda do Senhor. Posto que os mortos hão de ser  julgados na base das coisas escritas nos livros, é impossível que os

 pecados dos homens sejam riscados (ou perdoados), senão depois do juízo, que é quando seus casos hão de ser investigados. No tempo estabelecido para o juízo ao final dos 2.300 dias, em 1844 -começou o trabalho de investigação e de perdão dos pecados. A obra de Cristo, nesse período de graça, é de intcrcessão e não de  purificação - Hb 7.25”. A Sra. White está só um pouquinho atrasada. Além de Jesus ter feito a purificação dos pecados (Hb 1.3; 9.23-28), Ele já entrou no santuário celeste quarenta dias após sua ressurreição (At 1.11; 7.55; E f4 .10). A Sua obra foi completa!

(31)

8 .0 CRISTÃO, O ADVENTISMO EA VIDAAPÓSAMORTE

Bruce Milne diz em sua obra Estudando as Doutrinas da Bíblia, SP: ABU, 1998, que “a Bíblia sempre liga a morte ao pecado (Gn 2.17; SI 90.7-11; Rm 5.12; 6.23; 1Co 15.21; Tg I. I5). A morte não é natural ao homem, mas surgiu devido à nossa rebelião contra Deus; ela é uma forma de juízo de Deus. Para a Bíblia, porém, embora a morte seja inevitável, ela não é o fim de tudo, porque o homem é por natureza um ser imortal” (I Ib 9.27).

69aresposta

-Sobre o termo dormir de acordo com a Bíblia

O adventismo afirma que entre a morte e a ressurreição dos mortos os crentes dormem. O termo dormir   no Senhor, usado algumas vezes para quem morreu em Cristo, é apenas figurativo, pois se trata do descanso das lutas desta vida. Não é dificil ver como o termo veio a ser usado, diz Milne, porque “a morte certamente implica algumas das características do sono: descanso do trabalho, alívio das responsabilidades, abstração do envolvimento imediato nos acontecimentos e um tipo de percepção diferente (At 7.60; 1 Co 15.51; 1Ts 4.14). Todavia, vale a pena notar que o sono pode ser uma ocupação bastante significativa (Gn 28.10-17; 41; Dn 2; Mt 1.20s; 2.13). A Bíblia faz referência a uma existência consciente durante o período intermediário (Lc 16.22ss;2C o5.8;Fp 1.23)”.

70aresposta

-Sobre o sono depois da morte

Jesus disse ao ladrão da cruz: “hoje mesmo estarás comigo no

Paraíso”(Lc 23.43). Sem dúvida não seria dormindo! Paulo disse:

“Tendo o desejo de partir e estar com Cristo” (Fp 1.23). Evidente

que não seria para tirar uma soneca depois dessa vida. Sabe, como aquela sesta  que alguns tiram após o almoço. Pense no caso de inúmeras cenas de Apocalipse, em que os crentes falecidos adoram o Pai e o Cordeiro. Certamente eles não aparecem num berçário ou numa pousada celestial (Ap 6.9-10, 7.9-10). Como pode ser verdade que as pessoas dormem após a morte, se Moisés e Elias falaram com Jesus no monte da transfiguração (Mt 17.1-8), e se Jesus pregou aos espíritos em prisão após sua morte? (1 Pe 17-20)

(32)

Paulo usa diversas expressões que tomam impossível a idéia de

que a pessoa que morre em Cristo dorme. Ele usa o termo deixar o

corpo (2 Co 5.8). Pense: uma pessoa só dorme de fato se tiver um

corpo, ou não? O outro termo que Paulo usa é habitar com o

Senhor.  Como você vai habitar dormindo? Habitar é morar.  Ninguém mora dormindo o tempo todo. Imagine dormir por mil

anos ou mais. Morrer para Paulo é partir para estar com Cristo, o

que é incomparavelmente melhor  (Fp 1.23).

72aresposta - Sobre a vida após a morte

Há vários outros textos bíblicos que enfatizam que a alma continua depois da morte, pois ocorre a separação do corpo e da alma (At 7.59; Fp 1.21; Lc 23.42-43; Hb 12.22,23; Ap 7.9,14; Lc 16.19-31; Ec 12.7; 2Co 5.1,6 8; lTs 5.10). Outro detalhe é que Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos, pois para Ele todos vivem (Mt 22.31,32; Lc 20.37,38).

73a resposta -Sobre o rico e Lázaro

Há razões de sobra para afirmarmos que a história do Rico e Lázaro, que retrata a eternidade, não é uma parábola. Primeiro, Jesus não colocou nome nos personagens das parábolas. Qual é o nome do semeador (Mtl3), do filho pródigo (Lc 15), do administrador negligente (Lc 16) e das virgens (Mt 25)? Veja: não há qualquer referência do nome desses personagens. Jesus disse que o mendigo chamava-se Lázaro. Segundo, em nenhuma das  parábolas encontramos uma pessoa histórica, como é o caso de

Abraão. Ele é o pai da fé. Além do mais, Jesus não daria qualquer margem de interpretação subjetiva como pode ocorrrer com a linguagem figurada, pois aqui Ele trata das duas únicas opções do homem após a morte. Se Jesus não está contando uma parábola, trata-se de uma história. Se Lc 16.19-31 refere-se a uma história, então ninguém dorme depois da morte, pois seria meio difícil dormir no fogo, não acha? Se fosse verdade, Abraão e o rico ao se comunicarem estariam sofrendo de sonambolismo! Absurdo!

71aresposta -Sobre estar em Cristo

(33)

74aresposta -

Sobre a aniquilação dos ímpios

Os adventistas dizem que os ímpios ressuscitarão, serão julgados e totalmente aniquilados em seguida. Tácito da (iama Leite Filho argumenta que “a doutrina da aniquilação total dos ímpios é completamente contrária ao ensino das Lscrituras. Fia apresenta Deus como impotente para resolver o problema do mal.” Ele explica que é fácil verificar que morte eterna na Bíblia não significa aniquilamento, mas separação. De lato, a morte sempre tem o sentido de separação: a morte física é a separação do espírito do corpo, enquanto a morte espiritual é a separação do espírito de Deus. Assim, a Bíblia é clara: a morte eterna significa a separação eterna do espírito da comunhão com Deus, ou seja, a segunda morte do Apocalipse (Mt 5.22,29,30; Ap 14.10, II).

75a resposta

-Sobre a condenação ao inferno

Jonathan Edwards escreveu: “Os condenados no inferno troca riam o mundo todo, se pudessem, para se livrarem de pelo menos umpecado”(Mt 10.28; 13.40).

76a resposta

-Sobre o inferno e o amor de Deus

“O amor de Deus exige o inferno. Um Deus de amor não pode for çar as pessoas a amá-Lo. Os que escolhem não amar a Deus devem ter o direito de ficar longe dEle. O inferno permite esta separação de Deus.” Como diz C.S. Lewis: “Ele não pode forçar, só pode atrair” (Os 11.1-4;] Jo 4.16; Jr 31.3; SI 36.5,89.1 -2).

77a resposta

-Sobre o inferno e a dignidade humana

A dignidade humana exige o inferno. C. S. Lewis comenta: “Há dois tipos de pessoas: os que dizem a Deus ‘Seja feita a Tua vontade’, e aqueles a quem Deus diz: 4A tua vontade seja feita’. “Deus não envia pessoas para o inferno, apenas honra a escolha que fazem”(Mt 23.37; Jo 3.17-18).

(34)

“Ajustiça divina exige o inferno. Nem toda justiça é feita nesta

vida (SI 73). Logo, a existência de um lugar de castigo é necessária

 para manter ajustiça de Deus (Rm 2.11; Gn 18.25).

Pense:

 como

Stalin

e

 Hitler 

  receberíam a justa punição, se não houvesse o

inferno? Anão ser que haja inferno, não há vitória sobre o mal (Dn

12.2;Mt20.11-15).

79aresposta -Sobre a imortalidade da alma

78aresposta -Sobre o inferno e a justiça divina

A Bíblia diz:

Tudo fe z formoso em seu tempo. Também pôs a

eternidade no coração dos homens; contudo, não podem desco brir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim

 (Ec 3.11). Ora

o que é eterno não pode ser aniquilado. Jesus ensinou que a alma é

imortal (Mt 10.28; 17.1-3; 22.32; Lc 16.19-31; 23.43, 46; Jo

11.26). O ensino de Jesus sobre o inferno inclui expressões como:

fogo (ls 33.14; Jr 17.4; Mt 18.8; Jd 7), horror (Dn 12.2), destruição

(2Ts 1.9), algemas (Jd 6), tormento (Ap 14.11; 20.10) e punição

(Mt 25.46). É obvio que não se algema nem põe em cadeia quem

está aniquilado (Jd 6; 1Pe 17-20). Os discípulos não só ensinaram

a imortalidade, como tinham certeza dc estarem com Cristo (2 Tm

1.9,10; Fp 1.23,24; 2 Pc 1.13, 14; At7.59;2Co5.8; 1Ts4.14).

80aresposta -Sobre a eternidade sem Cristo

Muitas pessoas questionam como o castigo divino pode ser 

eterno. E simples, uma alma eterna que pcca contra Deus que é

eterno, certamente terá conseqüências eternas, do mesmo modo

que uma alma que é eterna, que crê no Deus que é eterno,

desfrutará das riquesas da vida eterna. Nossa decisão por Jesus

tem peso eterno (Jo 3.16-18, 36; 5.24). Além do mais, Deus não

manda ninguém para o inferno, a pessoa vai com os próprios pés.

Mt 25.46 é particularmente interessante:

 E irão estes para o

castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.

(35)

9 .0 CRISTÃO E O DIADE DESCANSO

Gordon Lindsay diz em Os Fatos Sobre o Sétimo Dia  que sem

dúvida, Cristo tinha alguma coisa a dizer sobre o sábado. Ele chamou a Si mesmo Senhor do sábado, quando eslava defendendo Seus discípulos da acusação de terem quebrado o sábado. Sendo tanto o Criador quanto o Filho de Deus, Ele linha o direito de definir o propósito do sábado, c o fez. Jesus dá algumas ilustrações adequadas para mostrar que o sábado devia ser servo do homem, não o homem servo do sábado. Como um exemplo, ele citou o caso de Davi, que comeu do pão consagrado, que era ilegal comer, exceto para os sacerdotes. Mas as necessidades de Davi na emergência eram superiores á guarda do sábado (Mc 2.25). Outra vez, o Senhor fala de um homem cuja ovelha caiu cm um  precipício, no sábado. Era mais importante resgatar a ovelha do abismo do que guardar a letrada lei (Lc 14.5). Assim, vemos que o Senhor, Ele próprio, era contra a rígida interpretação dos fariseus, que queriam pôr a guarda do sábado acima de qualquer outra coisa.

81aresposta

-Sobre o sábado como estatuto perpétuo

Diversas festas e práticas ritualistas como a circuncisão (Gn 17.13), ofertas queimadas (Lv 24.9), entre outras, que são consideradas como estatuto perpétuo, foram extintas com a chegada do Messias. Do mesmo modo, de acordo com Ex 31.16 e Lv 23.31, o sábado é colocado como ordenança perpétua, ou seja, que não teria fim. Em Oséias 2.11, porém, Deus diz que acabaria com os dias de sábado. Como isso seria possível? Não parece uma contradição? Não! Por quê? Por que a ordenança estava condicio nada à aliança que por sua vez deveria ser perpétua também, mas que, por causa da dureza do coração humano, foi substituída pela  Nova Aliança. Essas ordenanças eram perpétuas enquanto durasse a Velha Aliança. Quando algo que é perpétuo é comparado a Deus, toma-se temporário e passageiro. Ele é o Pai da eternidade. Assim, é perfeitamente compreensível que os cristãos adotassem o domingo como o sádado para descanso, já que para o Senhor, que habita na eternidade, agora na Nova Aliança, datas, dias e anos não são mais critérios para julgamento divino (Cl 2.17).

(36)

Muitos adventistas argumentam que foi a Igreja Católica que

nasceu em 313 d.C. que introduziu o domingo como o dia cristão

de descanso. Contudo, a

 Epístola de Barnabé 

, que foi muito

utilizada na igreja primitiva, escrita durante o reinado de Adriano,

entre 107-126a.D. diz:

“Incenso é uma abominação vã para mim e

as vossas luas novas e sábados não po sso suportar. ”

 Ele, portanto,

aboliu estas coisas.[...] Por esta razão, também, nós guardamos o

oitavo dia com alegria, o dia em que também Jesus ressurge outra

vez da morte”.

82aresposta -Sobre o sábado e a Igreja Católica

83aresposta -Sobre o domingo e a Igreja do século I 

O apologista Justino Mártir escreveu em 140 a.D.: “Mas o

domingo é o dia em que nós todos fazemos assembléia comum...

Jesus Cristo, nosso Senhor, nesse mesmo dia ressuscitou dentre os

mortos (

The First Apology o f Justin,

 cap 67).

84aresposta -Sobre aguarda do sábado praticada por Paulo

Alguns defendem que Paulo guardava o sábado porque ia à

sinagoga nesse dia (At 13.14; 14.1; 17.1,2). Obviamente que ele

fazia isso para evangelizar os judeus (ICo 9.20). Foi com esse

objetivo em mente que ele pediu a Timóteo que fosse circuncidado

(At 16.3), mas esclareceu que a circuncisão nada era. Do mesmo

modo, também, guardou a

Festa de Pentecostes

  (At 18.21;

20.16), rapou a cabeça (At 18.18) e deu ofertas (At 21.2 - 26).

85aresposta -Sobre o pacto de Deus com Israel e o sábado

Outro ponto importante é que há grande indício de que o sábado

fez parte de um pacto de Deus com Israel (Êx 20.1; 19.1; Rm 2.14).

86aresposta -Sobre a transitoriedade do sábado

Passagens como Oséias 2.11 e Isaías 1.13-14 já preparavam o povo

 para a transitoriedade do sábado.

Referências

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