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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR NAS MARGENS DO RIO M BOICY, EM FOZ DO IGUAÇU - PR

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PROGRAMA

​ ​DE​ ​RECUPERAÇÃO​ ​DA​ ​MATA​ ​CILIAR

NAS

​ ​MARGENS​ ​DO​ ​RIO​ ​M’BOICY,​ ​EM​ ​FOZ​ ​DO

IGUAÇU

​ ​-​ ​PR

Alunos(as):

Maria​ ​Paula​ ​Brugnera​ ​-​ ​6º​ ​Período Pamela​ ​Felicia​ ​Bossa​ ​-​ ​10º​ ​Período

Robson​ ​Oliveira​ ​-​ ​3º​ ​Período

Professor(a):

Caroliny​ ​Matinc​ ​-​ ​Eng.​ ​Ambiental

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1. INTRODUÇÃO

O impacto direto na mata ciliar de um corpo hídrico - sendo ausência, interferência ou dano - é um dos mais prejudiciais para o mesmo, pois ele acarreta diversos​ ​outros​ ​impactos​ ​direta​ ​e​ ​indiretamente.

Esse projeto trata-se do plano de mitigação desse tipo de impacto em corpos hídricos de qualquer classe. No caso, o Rio M’Boicy, é um rio de classe 2 - conforme a Resolução CONAMA Nº 357/2005 - que contempla sua nascente e foz dentro do município de Foz do Iguaçu. Possui cerca de 9,5 Km e braços por todo sua​ ​extensão​ ​que​ ​somam​ ​cerca​ ​de​ ​8,7​ ​Km.

Sua vegetação ripária está bastante prejudicada pela ocupação indevida e irregular do solo nas áreas de preservação permanente, e da constante degradação do córrego em questão, devido a seus despejos de efluentes domésticos não-tratados​ ​que​ ​acarretam​ ​impactos​ ​severos​ ​como​ ​erosão​ ​e​ ​assoreamento.

Essas APPs (Áreas de Preservação Permanente) possuem diversos benefícios como o equilíbrio climático intra-urbanos - excesso de aridez e o desconforto térmico e ambiental (o efeito "ilha de calor") - proteger as restingas ou veredas, várzeas, abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção, e muitos outros benefícios citados também no Novo Código Florestal LEI Nº 12.651, DE​ ​25​ ​DE​ ​MAIO​ ​DE​ ​2012.

Com o intuito de recuperar e preservar a vegetação remanescente nativa da mata ciliar do Rio M’Boicy, a equipe do curso de Engenharia Ambiental da faculdade UNIAMÉRICA elaborou um plano de Mitigação. Partindo do pressuposto de que as moradias irregulares no entorno do Rio M’boicy já estivessem remanejadas. E espera, como resultado, índices satisfatórios que demonstram que essa recuperação da mata ciliar - e consequentemente do solo das margens do rio também - está de acordo com o planejado pela equipe. Foi estabelecido um período médio​ ​de​ ​5​ ​anos,​ ​para​ ​a​ ​implementação​ ​completa​ ​do​ ​Programa.

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2. PROGRAMA​ ​DE​ ​RECUPERAÇÃO​ ​DA​ ​MATA​ ​CILIAR

Os Programas de Mitigação são métodos de reduzir ou remediar um determinado impacto ambiental, nocivo - na grande maioria feitos através de intervenção​ ​humana.

Essa recuperação é de extrema importância para a preservação da qualidade plena de um corpo hídrico, incluindo dela a fauna e população que dela dependem. E, tal qual, também previne as margens - e o solo - de sofrer impactos como erosão, lixiviação e outros. Separado em quatro projetos principais, o programa de recuperação da mata ciliar tem como objetivo comum a remediação, controle e recuperação, propriamente dita, das áreas de preservação permanente ribeirinhas do Rio M’Boicy. Esses quatro projetos, conforme descritos abaixo, são elaborados em forma de etapas que devem ser seguidas em respectiva ordem para uma melhor eficácia​ ​do​ ​projeto.

Conforme fluxograma e tabelas apresentados a seguir, alguns os Projetos podem ter mais de uma etapa, sendo que cada etapa deve possuir um cronograma de organização própria, responsabilidade técnica definida e demais providências específicas.

2.1.​ ​PROJETO​ ​1:​ ​ISOLAMENTO​ ​DA​ ​ÁREA.

Antes que seja iniciado o processo de recuperação da mata ciliar, é preciso que seja isolado a área a ser recuperada. Por esse motivo foi pensado no fluxograma​ ​de​ ​atividade,​ ​conforme​ ​figura​ ​1.

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Figura​ ​1:​​ ​Projeto​ ​de​ ​Isolamento​ ​da​ ​APP.

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

A tabela 1 apresenta o projeto de isolamento da APP, que ficará de responsabilidade da secretaria do meio ambiente, secretaria de agricultura e a secretaria de planejamento urbano, para realizar as 04 etapas do projeto como: delimitar a área a ser isolada, informar a população desse isolamento, isolar a área e​ ​sinalizar​ ​a​ ​área​ ​com​ ​placas.

Tabela​ ​1:​ ​​Projeto​ ​de​ ​isolamento​ ​da​ ​App.

Projeto Etapa​ ​1 Etapa​ ​2 Etapa​ ​3 Etapa​ ​4

Isolamen to​ ​da

APP

Delimitar​ ​a​ ​área​ ​a​ ​ser isolada​ ​-​ ​seguindo​ ​a

normatização Informar​ ​a população​ ​desse isolamento Isolar​ ​a área Sinalizar​ ​a área​ ​isolada com​ ​placas. Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

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A pesquisa por delimitação é de suma importância pois deve seguir a legislações pertinentes quanto a esse cálculo. O segundo passo deve ser informar a população​ ​quanto​ ​a​ ​essa​ ​ação​ ​pública​ ​de​ ​recuperação​ ​e​ ​a​ ​área​ ​que​ ​será​ ​isolada.

Foi constatado que existe uma pequena área já isolada em um ponto da pesquisa do Rio M’boicy, pode ser usado aquele ponto como referência para o isolamento​ ​do​ ​resto​ ​da​ ​mata​ ​ciliar.

A terceira etapa, a qual é o isolamento, pode ser feito com materiais como grade de arame - resistente e não prejudicial ou perigoso. A equipe que fará essa implantação pode ser terceirizada, contratada pela principal responsável por esse projeto,​ ​a​ ​prefeitura.

Terminada de isolar, deve ser elaborado sinalizações em forma de placas ou informativos publicamente expostos para que a população esteja ciente do limite que pode acessar e entender do que se trata o espaço isolado. Tem como principal indicador desse projeto a fiscalização de invasões no território isolado, podendo ser medido​ ​trimestralmente​ ​por​ ​planilhas​ ​e​ ​fotos​ ​comparativas.

2.2.​ ​PROJETO​ ​2:​ ​RETIRADA​ ​DAS​ ​“PRAGAS”.

A retirada de plantas exóticas invasoras é a principal ferramenta para uma recuperação adequada da mata ciliar afetada. As plantas exóticas invasoras possuem uma alta resistência, e capacidade de reprodução, germinação e dispersão das sementes, elas têm um crescimento rápido e baixo desfolhamento. Elas são facilmente encontradas ocupando espaço de outras espécies nativas da região e é por esse e outros motivos que diversas plantas exóticas são consideradas​ ​indesejáveis.

A mais frequentemente vista no entorno do rio em questão é a de espécie Tradescantia zebrina​, originadas na América do Norte e no México. De acordo com Raquel Patro, em seu site de jardinaria, a zebrina é uma planta muito rústica, de folhagem prostrada e suculenta. Suas folhas são muito decorativas, ovaladas, brilhantes, de coloração verde escura, com duas listras de variegação prateadas na face​ ​superior​ ​e,​ ​completamente​ ​arroxeadas​ ​na​ ​face​ ​inferior,​ ​conforme​ ​a​ ​figura​ ​2.

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Figura​ ​2:​​ ​Zebrina

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

Elas não são adequadas para uma Mata Ciliar em nossa região de floresta estacional semidecidual. Sendo essa planta uma das primeiras na lista de “pragas” a serem retiradas das margens do Rio M’Boicy. O programa então foi elaborado visando dois planos principais sobre o projeto de retirada de pragas, conforme a figura​ ​3.

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Figura​ ​3:​​ ​Projeto​ ​de​ ​Retirada​ ​de​ ​“Pragas”

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

O projeto de retirada das pragas, foi dividido em 5 etapas, que deverá ser de responsabilidade da secretaria do meio ambiente, secretaria da agricultura e CCZ. Os​ ​responsáveis​ ​deverão​ ​seguir​ ​as​ ​orientações​ ​descritas​ ​conforme​ ​a​ ​tabela​ ​2.

Tabela​ ​2:​​ ​Projetos​ ​de​ ​retiradas​ ​de​ ​pragas.

Projetos Etapa​ ​1 Etapa​ ​2 Etapa​ ​3 Etapa​ ​4 Etapa​ ​5 Retirada​ ​de exóticas invasoras​ ​e ervas​ ​daninhas indesejadas. Elaboraç ão​ ​da equipe técnica; Catalogação das​ ​espécies​ ​a serem

retiradas;

Cronograma para​ ​a​ ​retirada da​ ​vegetação invasora; Etapa​ ​de retirada​ ​da vegetação invasora; Etapa​ ​de verificaçã o​ ​e manutenç ão; “Reequilíbrio” químico​ ​e biológico​ ​do​ ​solo.

Levantamento físico-químico do​ ​solo;

Cronograma para​ ​a​ ​correção delas;

Etapa​ ​de correção​ ​das caract.​ ​do​ ​solo;

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

O programa de “Reequilíbrio” químico e biológico do solo da mata ciliar não foi colocada como um projeto a parte pois ela pode ser feita em simultâneo com a eliminação das plantas exóticas. Mas é indispensável uma vez que a análise do solo

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é de grande importância para o inventário de plantio e a correção da mesma também. Uma análise de resultado para esse projeto, pode ser: calcular a quantia de​ ​plantas​ ​invasoras​ ​retiradas​ ​em​ ​relação​ ​a​ ​área​ ​total​ ​da​ ​mata​ ​ciliar.

2.3.​ ​PROJETO​ ​3:​ ​IMPLANTAÇÃO​ ​DE​ ​MATA​ ​CILIAR

Esse programa tem como objetivo restaurar a APP realizando a recuperação ambiental do local - através de plantio de novas mudas nativas - e trazer de volta a capacidade​ ​de​ ​auto​ ​regeneração​ ​da​ ​mata​ ​ciliar​ ​do​ ​rio​ ​M’Boicy.

O plantio de espécies arbóreas possui um papel importante na conservação da biodiversidade, com isso, esse projeto procura introduzir plantas diversificadas de espécies que podem ajudar nas características do solo, na qualidade das águas, no ambiente em entorno - podendo ainda auxiliar em diversos aspectos da cidade como a climatização natural dela - e ainda no crescimento e vivência da fauna. Essa diversidade genética das espécies de árvores favorecem todos os seres vivos que podem habitar a região. O programa de implantação da mata ciliar, segue conforme figura​ ​4.

Figura​ ​4:​​ ​Projeto​ ​de​ ​Implantação​ ​da​ ​Mata​ ​Ciliar.

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Para se descrever melhor a figura 4 , foi realizada uma tabela descritiva que está divida em 04 etapas conforme a tabela 3. Que explica sobre projetos de implantação da mata ciliar, voltado para a área manejo e controle da mata ciliar da área.

Tabela​ ​3:​​ ​Projetos​ ​de​ ​implantação​ ​da​ ​mata​ ​ciliar.

Projetos Etapa​ ​1 Etapa​ ​2 Etapa​ ​3 Etapa​ ​4

Implantaçã o​ ​de​ ​Mata Ciliar Levantame nto Florestal​ ​à ser Implantado Elaboração​ ​do Cronograma​ ​a​ ​ser seguido,​ ​devendo conter: ● Responsável ● Cálculo​ ​de Mudas​ ​e Fornecedor(es), ● Orçamento ● Etapas​ ​do Plantio ● Estabelecer prazo​ ​para levantamento​ ​de resultados. Seguir​ ​o cronograma elaborado​ ​de implantação da​ ​nova​ ​mata ciliar. Atualizar​ ​o Inventário Florestal,​ ​com informações​ ​de quantas​ ​plantas foram​ ​incluídas na​ ​Mata​ ​Ciliar do​ ​Rio​ ​M’Boicy. Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

Foi levantado uma listagem de espécies que serviriam como plantas nativas auxiliadoras nesse processo de recuperação da Mata ciliar do Rio M’boicy. Algumas possuem benefícios mútuo sendo boas para o solo e algumas sendo boas como atrativos de animais e insetos. Elaborado através de uma tabela, ela caracteriza cada​ ​espécie​ ​por​ ​Família,​ ​Origem,​ ​Ecologia​ ​e​ ​Benefício.

O Benefício ao qual “Solo” se refere é referido ao grau de profundidade que as raízes podem chegar, auxiliando na sustentação e aeração dela. O benefício de “Fauna”​ ​pode​ ​ser​ ​referida​ ​desde​ ​alimentação​ ​e​ ​moradia​ ​até​ ​atrativo​ ​reprodutivo.

Algumas colunas da tabela estão em branco sendo que a informação não pode ser encontrada até o momento da entrega deste Projeto. As espécies de plantas​ ​aconselhadas​ ​podem​ ​ser​ ​conferidas​ ​na​ ​tabela​ ​4.

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Tabela 4: Espécies de plantas identificadas como auxiliadoras no processo de

recuperação.

Nome Nome​ ​científico Família Origem Ecologia Benefício

Alecrim-de-ca mpinas

Holocalyx​ ​balansae Fabaceae América

do​ ​sul

Climácica Solo​ ​/ Fauna Capixingui Croton​ ​floribundus Euphorbiaceae América

do​ ​sul Pioneira Fauna Solo​ ​/ Canafístula Peitophorum

dubium

Caesalpinaceae América

do​ ​Sul Pioneira Fauna Solo​ ​/ Louro-pardo Cordia​ ​trichotoma Boraginaceae América

do​ ​Sul

Secundária Solo

Sangra D’Água

Croton​ ​urucurama Euphorbiaceae América

do​ ​Sul

Pioneira

Fauna

Angico-Branco Anadenanthera

colubrina Fabaceae América do​ ​sul Pioneira Solo

Embaúba Cecropia​ ​(Gênero) Urticaceae América

do​ ​sul Pioneira Fauna Solo​ ​/ Sapuvinha Machaerium stipitatum Fabaceae América do​ ​Sul Pioneira​ ​- secundária​ ​inicial Solo Cedro Pinophyta (Divisão) Pinaceae América do​ ​Sul Pioneira​ ​- secundária​ ​inicial Solo Monjoleiro Senegalia

polyphylla Fabaceae América do​ ​Sul -- Solo

Guabiroba Campomanesia xanthocarpa Myrtaceae América do​ ​Sul -- Solo​ ​/ Fauna Painera Ceiba​ ​(Gênero) Malvaceae América

do​ ​sul

Pioneira​ ​- secundária​ ​inicial

Solo

Cerejeira-do-M

ato Eugenia​ ​involucrata Myrtaceae América do​ ​sul -- Fauna Solo​ ​/

Ingá-Macaco Inga​ ​sessilis Legominosae Mimosoidaea

América

do​ ​Sul secundáriaPioneira​ ​inicial ​ ​- Fauna Espinheira-Sa

nta

Maytenus​ ​ilicifolia Celastraceae América

do​ ​Sul

-- Solo​ ​/ Fauna Grandiuva Trema​ ​micrantha Cannabaceae América

do​ ​Sul

-- Fauna

Araçá Psidium​ ​cattleianum Myrtaceae América

do​ ​Sul -- Fauna Canela-preta Ocotea

catharinensis

Lauraceae -- Não​ ​Pioneira Solo

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De acordo com a tabela 4, sobre as diferentes espécies de plantas que podem ser plantadas no local, foram escolhidos as principais, para serem descritas quanto a função, o modo de crescimento e demais funções quando plantadas na área​ ​de​ ​preservação​ ​permanente.

O Alecrim-de-campinas é uma planta semidecídua, climácica, apesar do seu crescimento lento, tem sido largamente empregada na arborização urbana. A árvore Capixingui é uma planta decídua ou semidecídua, pioneira, possui alta capacidade de resistência que permite indicá-la para o plantio de reflorestamento de áreas degradadas​ ​ou​ ​preservação​ ​permanente.

A Canafístula é uma planta decídua a semi decídua, pioneira, apresenta dispersão ampla e abundante, principalmente nas proximidades de corpos d’água. Ela pode alcançar de 15 a 40 metros de altura, com crescimento rápido e se encontra quase ameaçada. As raízes são pivotantes, muito desenvolvida em comprimento e espessura, da qual saem umas poucas raízes laterais, curtas e bem mais finas. No Paraguai, menciona-se que suas raízes têm nódulos grandes e que fixam​ ​nitrogênio.

O Louro-Pardo é uma planta decídua, secundária, possui característica de formação mais aberta das florestas pluviais, pouca exigência para solos e pode ser utilizada no paisagismo e reflorestamento heterogêneo destinados a recuperação de áreas de preservação permanentes. E a Sangra D’Água é um planta semidecídua, pioneira,​ ​é​ ​indicada​ ​em​ ​arborização​ ​em​ ​geral.

E as demais plantas mencionadas na tabela possuem seus respectivos origem, ecologia e benefícios, alguns deste focados somente na questão da ramificação e sustentação do solo, outros no atrativo de insetos e pássaros para a proliferação​ ​de​ ​sementes​ ​-​ ​como​ ​anteriormente​ ​dito.

Para a Implantação da Mata Ciliar, é preciso obter alguns dados como: Metragem quadrada na área a ser plantada e cálculo da quantidade de Mudas. Conforme estabelecido no cronograma - informado na Figura 4 e na Tabela 3 - para obter​ ​o​ ​orçamento​ ​médio,​ ​e​ ​principal,​ ​do​ ​Programa.

O levantamento da Metragem quadrada na área a ser plantada foi feita através do cálculo da área que não possui uma quantia de vegetação satisfatória em modelo de Georreferenciação. Como pode ser visto grafado em vermelho na

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imagem destacada da região ao qual o corpo hídrico se encontra, denominado figura​ ​5.

Figura 05: Demonstra o Rio M’boicy e os 35 pontos que deverá ser implantado a área​ ​de​ ​preservação​ ​permanente,​ ​o​ ​total​ ​da​ ​área​ ​é​ ​de​ ​13.211​ ​m.

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Através da soma de toda área marcada em vermelho foi possível calcular, em média, a metragem quadrada da área que não possui uma vegetação ripária satisfatória do rio M’Boicy. E, a partir desses dados, foi então adotado um espaçamento​ ​de​ ​2​ ​por​ ​2​ ​metros​ ​entre​ ​cada​ ​muda,​ ​conforme​ ​a​ ​tabela​ ​5.

Tabela​ ​5:​ ​​ ​​Área​ ​total​ ​a​ ​ser​ ​plantada.

Área​ ​informada 13211

Medida​ ​escolhida metro(s)​ ​quadrado(s)

Espaçamento​ ​previsto 2​ ​X​ ​2​ ​metros

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

Na tabela 6 é possível analisar o resultado do cálculo acima mencionado, já com a contabilização das mudas e com uma porcentagem de risco de perda condicionante, logo, totalizando que será necessário 3467.89 mudas para ser plantadas​ ​no​ ​local.

Tabela​ ​6:​ ​​Quantidade​ ​de​ ​mudas​ ​a​ ​ser​ ​plantada.

Cálculo​ ​da​ ​quantidade​ ​de​ ​mudas​ ​florestais​ ​para​ ​plantio

Mudas​ ​para​ ​área​ ​informada 3302,75

Replantio​ ​(considerando​ ​5%​ ​de​ ​perda inicial)

165.14

Total​ ​de​ ​mudas​ ​para​ ​plantio 3467.89

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

O levantamento dos indicadores pode ser feito na etapa 4 mencionado na Tabela 3 deste projeto. De início, para que seja obtido resultados é necessário fazer uma atualização no Inventário Florestal, analisando o total de plantas que haviam

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anteriormente e somar as mudas plantadas - detalhando sua quantidade, espécies, tamanho​ ​e​ ​a​ ​área​ ​ao​ ​qual​ ​foi​ ​inserida​ ​-​ ​após​ ​a​ ​última​ ​etapa​ ​de​ ​implantação​ ​delas.

Questões quanto a adaptação delas, positiva ou negativa, o grau de crescimento médio delas, a taxa de perda e direta, ou indiretamente, seu efeito no solo e na fauna local - podendo ser analisado pontos de concentração de insetos, anfíbios, pássaros e outros tipos de mamíferos da região - só poderão ser iniciada após o período pré-estabelecido no cronograma, onde a equipe responsável pelo plantio e monitoramento deve voltar para fazer um levantamento de resultados após o período estipulado. No cronograma em anexo a esse Programa, o prazo estabelecido​ ​de​ ​exemplo​ ​é​ ​de​ ​8​ ​ou​ ​mais​ ​meses,​ ​passível​ ​de​ ​prorrogação.

2.4. PROJETO 4: VERIFICAÇÃO, MONITORAMENTO E MANEJO DA MATA​ ​CILIAR.

Este programa, tem como objetivo estabelecer um monitoramento constante para verificação do bem-estar e da necessidade de possíveis manejos, como podas​ ​e​ ​limpezas,​ ​dentro​ ​da​ ​Área​ ​de​ ​Preservação​ ​Permanente.

Uma das ferramentas mais utilizadas para esse tipo de monitoramento é o Inventário Florestal - ao qual já foi préviamente estabelecido nas etapas primárias do projeto 3, e atualizada após o término da mesma - pois auxilia muito na verificação das mudanças que ocorrem em uma determinada área florestal, em um determinado espaço de tempo. As medições devem ser realizadas periodicamente, e é nessa etapa que, após o período estabelecido pelo cronograma, será levantado as questões quanto a adaptação das mudas na mata ciliar ao qual foram inseridas. Para se realizar o levantamento será necessário monitorar os dados que possuem conforme​ ​tabela​ ​7.

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Tabela 7: Os dados de monitoramentos de parcelas permanentes executados

periódicamente.

1 Incremento periódico médio anual em diâmetro (IPD), por classe de diâmetro,​ ​por​ ​espécie​ ​e​ ​por​ ​grupo​ ​de​ ​espécies;

2 Incremento periódico médio anual em área basal (IPB), por classe de diâmetro,​ ​por​ ​espécie​ ​e​ ​por​ ​grupo​ ​de​ ​espécies;

3 Incremento periódico médio anual em volume (IPV), por classe de diâmetro, por​ ​espécie​ ​e​ ​por​ ​grupo​ ​de​ ​espécies;

4 Crescimento bruto(Cb) e líquido (Cl), em número de árvore, em área basal e​ ​em​ ​volume;

5 Mudança ou evolução do número de árvores (N), diâmetro médio (Dg), da área basal (B), do volume (V), por espécie, por grupo de espécies e por classe​ ​de​ ​diâmetro;

6 Taxa de ingrowth (I%), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de espécie;

7 Taxa de mortalidade (M%), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de​ ​espécies;

8 Dinâmica​ ​da​ ​composição​ ​e​ ​da​ ​diversidade​ ​de​ ​espécies;

9 Dinâmica​ ​da​ ​estrutura​ ​da​ ​floresta;

10 Dinâmica​ ​da​​ ​regeneração​ ​natural.

​ ​​Fonte:​ ​​(Matanativa,​ ​2017).

Para se Identificar novas áreas de erosão é necessário também verificar se houve aumento das áreas impermeabilizadas dentro da APP, esses locais acabam contribuindo ainda mais com o processo de assoreamento e erosão. Considerar fatores ambientais tais como relevo, uso da terra adjacente, tipo de solo, declividade do​ ​terreno​ ​e​ ​riscos​ ​de​ ​erosão.

E caso ocorra alagamentos ou enchentes, existe uma maneira de se medir o nível do rio através de réguas, que deverá ser implantada em vários trechos dentro e​ ​fora​ ​do​ ​rio,​ ​como​ ​demonstra​ ​a​ ​figura​ ​6.

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​ ​Figura​ ​6:​​ ​Régua​ ​de​ ​medir​ ​o​ ​nível​ ​da​ ​água.

​ ​Fonte:​(Atribunamt,​ ​2013).

3.​ ​RESULTADOS​ ​ESPERADOS

Com base nos programas elaborados (Tabela 8), acredita-se que a área onde foi implantado a nova camada florestal de mata ciliar do Rio M’boicy, esteja de acordo com a legislação vigente de 30 metros da margem, dentro do prazo de 5 anos​ ​-​ ​conforme​ ​demonstrado​ ​no​ ​cronograma​ ​em​ ​anexo​ ​ao​ ​artigo.

Espera-se também que nas observações de campo e levantamento de dados quanto ao crescimento positivo das mudas e recuperação natural da área de preservação permanente, sejam notados melhorias na qualidade do solo ripário para evitar novas erosões. Que as novas espécies plantadas na mata ciliar estejam em estágio de crescimento médio de 15 a 30 cm mensais, e que não haja uma propagação​ ​incontrolável​ ​de​ ​novas​ ​pragas.

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Tabela​ ​8:​​ ​Programa​ ​de​ ​recuperação​ ​da​ ​mata​ ​ciliar​ ​nas​ ​margens​ ​do​ ​rio​ ​M’Boicy.

​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Planos​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Etapas

Isolamento​ ​da​ ​área Isolamento​ ​da​ ​mata​ ​ciliar​ ​e​ ​APP

Recuperação​ ​da​ ​área Retirada​ ​de​ ​“pragas”

Introdução​ ​das​ ​espécies Implantação​ ​de​ ​nova​ ​Mata​ ​Ciliar

Verificação,​ ​Monitoramento​ ​e​ ​Manejo Levantamento​ ​de​ ​dados​ ​e

indicadores

Fonte:​ ​​(Autores,​ ​2017).

4.​ ​REFERENCIAL​ ​BIBLIOGRÁFICO

AMBIENTAIS.​ ​Instituto​ ​Brasileiro​ ​de​ ​Estudos.​​ ​Identificação​ ​dos​ ​impactos

ambientais​ ​da​ ​ocupação​ ​irregular​ ​na​ ​área​ ​de​ ​preservação​ ​permanente​ ​(app)​ ​do córrego​ ​tamanduá​ ​em​ ​aparecida​ ​de​ ​goiânia.​ ​​Disponível​ ​em:

<​www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2011/VI-009.pdf​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov. 2017.

BRAS,​ ​Bio.​ ​​Apostila​ ​de​ ​reserva​ ​legal​ ​e​ ​mata​ ​ciliar.​ ​​Disponível​ ​em:

<​http://www.biobras.org.br/pdf/apostila_reserva_legal_e_mata_ciliar.pdf​>.​ ​Acesso em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017.

BRASIL,​ ​Ambiente.​ ​​Espécies​ ​nativas​ ​indicadas​ ​para​ ​a​ ​recuperação​ ​de​ ​matas

ciliares.​ ​​Disponível​ ​em:

<​http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/recuperacao_de_matas_ciliares/es pecies_nativas_indicadas_para_a_recuperacao_de_matas_ciliares.html​>.​ ​Acesso em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017.

BRASIL,​ ​Árvores.​ ​​Lista​ ​de​ ​árvores​ ​região​ ​do​ ​rio​ ​doce,​ ​MG.​​ ​Disponível​ ​em: <​http://www.arvores.brasil.nom.br/new/lista.htm​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017. FIA,​ ​Fundação.​ ​​Lista​ ​de​ ​espécies​ ​florestais​ ​nativas​ ​para​ ​plantio​ ​em​ ​área​ ​de

brejo.​ ​​Disponível​ ​em:

<​http://www.fundacaofia.com.br/gdusm/lista_florestas_brejo.pdf​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22 nov.​ ​2017.

NATIVA,​ ​Mata.​ ​​Monitoramento​ ​ou​ ​Inventário​ ​Florestal​ ​Contínuo.​ ​​Disponível​ ​em: <​http://www.matanativa.com.br/blog/monitoramento/​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017.

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NET,​ ​Jardineiro.​ ​​Classe​ ​árvores.​​ ​Disponível​ ​em:

<​https://www.jardineiro.net/classe/arvores​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017. REDALYC,​ ​UAEM.​ ​​Estratificação​ ​e​ ​caracterização​ ​ambiental​ ​da​ ​área​ ​de

preservação​ ​permanente​ ​do​ ​rio​ ​guandu/rj.​ ​​Disponível​ ​em:

<​http://www.redalyc.org/html/488/48818882007/​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017. RURAL,​ ​Globo.​ ​​7​ ​árvores​ ​para​ ​plantar​ ​em​ ​um​ ​ambiente​ ​urbano.​ ​​Disponível​ ​em: <​http://revistagloborural.globo.com/Cidades-Verdes/noticia/2015/09/7-arvores-para-p lantar-em-um-ambiente-urbano.html​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017.

RURAL,​ ​Globo.​ ​​GR​ ​responde:​ ​árvores​ ​para​ ​conservação​ ​de​ ​nascentes. Disponível​ ​em:

<​http://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/gr-responde/noticia/2016/11/gr-r esponde-arvores-para-conservacao-de-nascentes.html​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017. SONYA,​ ​Planta.​ ​​Plantas​ ​invasoras.​​ ​Disponível​ ​em:

<​http://www.plantasonya.com.br/category/invasoras​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017. TERRA,​ ​Sonda.​ ​​Hydrosense​ ​II.​​ ​Disponível​ ​em:

<​http://www.sondaterra.com/produto-245-Hydrosense%20II.xhtml​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​22 nov.​ ​2017.

CARPANEZZI,​ ​Antonio​ ​A.​ ​​Espécies​ ​para​ ​recuperação​ ​ambiental​.​ ​Artigo disponível​ ​em:

<​https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja &uact=8&ved=0ahUKEwjKydGvoN_XAhWCnJAKHbrxAO0QFggnMAA&url=https%3 A%2F%2Fwww.alice.cnptia.embrapa.br%2Fbitstream%2Fdoc%2F307861%2F1%2F EspeciesRecuperacao0001.pdf&usg=AOvVaw12bUJDwZhI-CWUTvsGgwL6​>. Acesso​ ​em:​ ​22​ ​nov.​ ​2017.

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ANEXO​ ​1:​ ​​Tabela​ ​de​ ​Resumo​ ​do​ ​Programa​ ​de​ ​Recuperação​ ​da​ ​Mata​ ​Ciliar​ ​do​ ​Rio

M’Boicy.

Título​ ​do​ ​Programa Programa​ ​de​ ​Recuperação​ ​da​ ​Mata​ ​Ciliar​ ​nas​ ​Margens​ ​do​ ​Rio M’Boicy,​ ​em​ ​Foz​ ​do​ ​Iguaçu​ ​-​ ​Pr

Objetivos​ ​e resultados esperados

Recuperar​ ​a​ ​mata​ ​ciliar​ ​do​ ​rio​ ​M’Boicy​ ​através​ ​da​ ​limpeza​ ​e implementação​ ​de​ ​nova​ ​cobertura​ ​vegetal​ ​nas​ ​áreas​ ​de​ ​proteção permanente​ ​do​ ​rio.

Descrição Isolar​ ​as​ ​área​ ​de​ ​preservação​ ​permanente​ ​do​ ​Rio​ ​M’Boicy;​ ​Realizar​ ​o manejo​ ​e​ ​retirada​ ​das​ ​espécies​ ​exóticas​ ​invasoras​ ​na​ ​APP;

Implementar​ ​uma​ ​nova​ ​mata​ ​ciliar​ ​por​ ​toda​ ​a​ ​extensão​ ​da​ ​APP​ ​do Rio​ ​M’boicy;​ ​Elaborar​ ​e​ ​seguir​ ​um​ ​cronograma​ ​de​ ​monitoramento​ ​e levantamento​ ​de​ ​resultados​ ​para​ ​medir​ ​a​ ​eficiência​ ​do​ ​programa. Indicadores​ ​de

avaliação​ ​dos resultados

1. Crescimento​ ​vegetal​ ​através​ ​de​ ​catalogação​ ​e​ ​inventário florestal.

2. Controle​ ​de​ ​pragas​ ​ou​ ​invasões​ ​bienal​ ​por​ ​método​ ​de​ ​análise visual.

3. Identificar​ ​se​ ​houve​ ​novas​ ​erosões.

4. Analisar​ ​o​ ​índice​ ​de​ ​permeabilização​ ​de​ ​água​ ​no​ ​solo. 5. Medir​ ​o​ ​nível​ ​do​ ​rio​ ​e​ ​realizar​ ​relatórios​ ​semestralmente. Procedimento​ ​de

mensuração​ ​dos indicadores

Através​ ​de​ ​visitas​ ​periódicas,​ ​dados​ ​serão​ ​levantados​ ​para​ ​resultar ou​ ​não​ ​nos​ ​indicadores​ ​esperados.​ ​A​ ​equipe​ ​deve​ ​ser​ ​previamente estabelecida​ ​pelos​ ​responsáveis.

Cronograma ANEXO​ ​2

Responsabilidades 1. Prefeitura​ ​Municipal

2. Secretaria​ ​do​ ​Meio​ ​Ambiente 3. Polícia​ ​Civil/Ambiental 4. Centro​ ​de​ ​Zoonose 5. Bombeiros

(20)

ANEXO​ ​2:​ ​​Cronograma​ ​do​ ​Programa​ ​de​ ​Recuperação​ ​da​ ​Mata​ ​Ciliar​ ​do​ ​Rio​ ​M’Boicy.

Referências

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