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A PRESENÇA MASCULINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES INTRODUTÓRIAS

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

A PRESENÇA MASCULINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES

INTRODUTÓRIAS

Nilson Sousa Cirqueira1 - UESB José Valdir Jesus de Santana2 - UESB Grupo de Trabalho - Educação da Infância Agência Financiadora: Não contou com financiamento

Resumo

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa que estamos desenvolvendo no Município de Itapetinga, localizado da região Sudoeste da Bahia, no contexto da educação infantil, e busca refletir acerca da presença (ou não) da figura masculino neste nível de ensino e dos discursos que são acionados por diferentes sujeitos, a exemplo de professores, diretores e coordenadores pedagógicos frente a este presença/ausência, posto que, como tem demonstrado diferentes pesquisas que têm sido realizadas, a educação infantil tem se constituído como um espaço de mulheres, atravessado por concepções de gênero e de representações construídas sobre o masculino e o feminino e sobre concepções de crianças e infâncias produzidas socialmente. Ademais, nesta pesquisa, interessa-nos compreender como os homens se constituem professores de Educação Infantil em uma profissão que é caracterizada como tipicamente feminina, como já referido. Nesse texto, especificamente pretendemos fazer uma revisão da literatura, portanto, uma discussão bibliográfica, produzida sobre essa questão: a presença masculina na Educação Infantil. Tivemos como fonte de pesquisa autores como Jane Felipe, Guacira Lopes Louro, Carvalho, Sayão, Finco, Cerisara, dentre outros que têm se dedica a pensar a relação entre gênero, docência educação infantil e, nesse sentido, as pesquisas têm demonstrado que, na educação infantil, a presença feminina se apresenta de forma majoritária, fruto de concepções de gênero hegemônicas e do patriarcalismo que atuam na produção de meninos e meninas na educação infantil e, consequentemente, refletem em concepções de gênero (também hegemônicas) de quem deve educar meninos e meninas neste nível de ensino.

Palavras-Chave: Educação infantil. Gênero e docência. Professores.

1

Graduando em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e bolsista do Programa de Iniciação à Docência – PIBID nesta mesma Universidade. E-mail: noslinhoforever@hotmail.com

2

Graduado em Pedagogia e mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia; doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos; professor assistente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; e-mail: santanavaldao@yahoo.com.br.

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Introdução

Esta pesquisa tem como objetivo compreender como se dá a presença masculina na Educação Infantil, posto que, historicamente, a educação infantil tem sido um espaço dominado pela presença da mulher e, nesse sentido, esse espaço é totalmente generificado fruto, também, das representações produzidas socialmente sobre o corpo feminino e funções consideradas como sendo exclusiva de mulheres.

Outro fator que contribuiu bastante para a realização dessa pesquisa foi ter passado por um ato de preconceito, na condição de bolsista do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), do subprojeto Educação Infantil. Quando eu e um colega, ao chegarmos a uma sala de aula para iniciarmos as nossas atividades, fomos questionados pela supervisora do subprojeto se não seria melhor que trocássemos de dupla, uma vez que segundo a supervisora seria melhor que cada um de nós ficássemos com uma bolsista mulher, porque o nosso trabalho ficaria mais fácil e porque a mulher tem um espírito maternal e sobressaia mais nas atividades na sala de aula. Situações assim acontecem corriqueiramente na vida de muitos professores homens nas instituições brasileiras. Nesse sentido, esta pesquisa busca refletir acerca da presença (ou não) da figura masculino neste nível de ensino e dos discursos que são acionados por diferentes sujeitos, a exemplo de professores, diretores e coordenadores pedagógicos frente a este presença/ausência e compreender como os homens se constituem professores de Educação Infantil em uma profissão que é caracterizada como tipicamente feminina.

Nesse texto, especificamente, pretendo fazer uma revisão da literatura, portanto, uma discussão bibliográfica, produzida sobre essa questão: a presença masculina na Educação Infantil. Nesse sentido segundo Candiotto, Bastos e Candiotto,

A pesquisa bibliográfica pode ter duas orientações. Na primeira, enquanto fonte primária é a revisão prévia, a busca de referencial teórico já registrado e documentado a partir dos quais formas de pesquisas podem ser desenvolvidas, segunda orientação. Na primeira orientação, a pesquisa bibliográfica tem por termo uma monografia (forma de texto que se inicia e fecha-se na pesquisa bibliográfica mesma). Na segunda orientação, a pesquisa bibliográfica é suporte para outras formas como laboratório e campo que se apóiam em técnicas de pesquisa específicas. [...] O objetivo básico da pesquisa bibliográfica é instituir o corpus científico, um sistema de idéias; é delimitar o tema e o campo de pesquisa propriamente dito, possibilitando sua integração com as outras formas de conhecimento (CANDIOTTO, BASTOS e CANDIOTTO, 2011, p. 115-116).

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A pesquisa bibliográfica, nesse sentido, exige do pesquisador certo cuidado com as fontes, com a escolha da literatura, com o olhar que se quer imprimir à discussão que, no limite, pode ser traduzida na necessidade de certa competência no manuseio da documentação e dos referenciais teóricos, nas escolhas que são feitas. Entendemos os limites desta pesquisa, mas esperamos contribuir, de alguma forma, com o debate em relação às questões que buscamos tratar ao longo do trabalho

Gênero e docência: reflexões introdutórias

Falar de gênero na escola e na educação é por sinal uma discussão bastante pertinente, pois, ainda se discute o porquê da baixíssima presença masculina nessa área de ensino, o infantil. Segundo Louro,

As diferentes instituições e práticas sociais são constituídas pelos gêneros (e também os constituem), isso significa que essas instituições e práticas não somente "fabricam" os sujeitos como também são, elas próprias, produzidas (ou

engendradas) por representações de gênero, bem como por representações étnicas,

sexuais, de classe, etc. De certo modo poderíamos dizer que essas instituições têm gênero [...]. (LOURO, 2012, p.92)

Sobre isso faço a seguinte pergunta, qual será mesmo o gênero da escola? Louro responde o seguinte:

Ora, respondem imediatamente alguns/as, a escola é feminina, porque é, primordialmente, um lugar de atuação de mulheres — elas organizam e ocupam o espaço, elas são as professoras; a atividade escolar é marcada pelo cuidado, pela vigilância e pela educação, tarefas tradicionalmente femininas. Ao contrário, dizem outras/os, a escola é masculina, pois ali se lida, fundamentalmente, com o conhecimento— e esse conhecimento foi historicamente produzido pelos homens (LOURO, 2012, p.92).

Podemos perceber que há um impasse sobre essa questão de saber qual é verdadeiramente a função do homem e da mulher na escola. Muito se tem discutido sobre gênero, mas qual o seu significado, como e onde se originou esse termo? Segundo a estudiosa brasileira nos estudos de gênero Jane Felipe (1995):

O conceito de gênero surgiu entre as estudiosas feministas para se contrapor à idéia de essência, recusando assim qualquer explicação pautada no determinismo biológico, que pudesse explicar os comportamentos de homens e mulheres, empreendendo desta forma, uma visão naturalizada, universal e imutável dos comportamentos. Tal determinismo serviu muitas vezes para justificar as desigualdades entre ambos, a partir de suas diferenças físicas (FELIPE, 1995, p.3).

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Como podemos perceber, o termo gênero vem desconstruir a visão normativa da sociedade de que o indivíduo era determinado biologicamente. Sabemos que nós não nascemos homens e mulheres, nossa identidade sexual é construída socialmente mesmo antes de nascermos, através das imposições da sociedade, nos ditando através de normas o que é ser homem e mulher, e o cidadão que desvia dessa norma é considerado anormal, desprovido dos mesmos direitos daqueles considerados normais. Foi essa questão de divisão dos papéis sociais, a reivindicação de uma cidadania feminina em igualdade com a masculina, o ponto principal das lutas feministas.

Mas será que esse novo tema “gênero,” tão debatido pelas feministas, conseguiria romper com o modelo historicamente construído e arraigado nas sociedades contemporâneas de que somos definidos biologicamente? Na concepção de Joan Scott (1995),

[...] “gênero” é um novo tema, um novo domínio da pesquisa histórica, mas não tem poder analítico suficiente para questionar (e mudar) os paradigmas históricos existentes. Alguns/mas historiadores/as estavam, certamente, conscientes deste problema; daí os esforços para empregar teorias que pudessem explicar o conceito de gênero e dar conta da mudança histórica. (SCOTT, 1995, p.76).

A meu ver, ainda não tivemos essa mudança histórica citada por Scott (1995) temos, ainda, um logo percurso para que a sociedade mude essa visão preconceituosa e machista de que homem e mulher devem ocupar papeis distintos na sociedade, a partir de supostas diferenças naturais e, portanto, biológicas, existentes entre os sexos.

Um exemplo disso é o que acontece na área educacional, sabemos que desde a era medieval o papel de educador era majoritariamente masculino, era ele o detentor do saber, responsável pela formação intelectual do indivíduo e o cuidado do mesmo, porém, esse cuidado todo só passou a ser visto no início dos tempos modernos como aborda Louro (2012),

O processo educativo escolar, que se instala no início dos tempos modernos, se assenta, pois, na figura de um mestre exemplar. Diferentemente dos antigos mestres medievais, ele se tornará responsável pela conduta de cada um de seus alunos, cuidando para que esse carregue, para além da escola, os comportamentos e as virtudes que ali aprendeu. Para que isso aconteça, não basta que o mestre seja conhecedor dos saberes que deve transmitir, mas é preciso que seja ele próprio, um modelo a ser seguido (LOURO, 2012, p.96).

Como podemos perceber, com o processo educativo bem mais estruturado que se constrói na era moderna a figura masculina passou a ter um papel principal não só como responsável pela formação intelectual do sujeito, mas como cuidador, tornando um

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especialista em infância, devido a isso a instituição educacional moderna se tornou um ambiente frequentado majoritariamente por homens.

Ainda segundo Louro (2012),

A escola, como um espaço social que foi se tornando, historicamente, nas sociedades urbanas ocidentais, um locus privilegiado para a formação de meninos e meninas, homens e mulheres é ela própria, um espaço generificado, isto é, um espaço atravessado pelas representações de gênero. Em nosso país, como em vários outros, esse espaço foi, a princípio, marcadamente masculino (LOURO, 2012, p. 77).

Porém, o que observamos hoje, a situação é totalmente ao contrário, com as mudanças ocorridas nesse local e com a feminização do magistério ao longo da segunda metade do século XIX, permitiu não apenas a entrada das mulheres nas salas de aula, mas, pouco a pouco, o seu predomínio como docentes e a mulher passou a ser a maioria nesse ambiente, considerado como tipicamente feminino. Para se entender como se deu essa feminização, Fonseca (2010) entende que um dos principais motivos está relacionado às relações de cuidado que passam a ser associadas à figura da mulher. Nesse sentido,

Cuidar, tomar conta (das crianças) é um papel social atribuído às mulheres já que se aproximam dos atributos maternos, ao lado de outras que socialmente se atribuem ao gênero feminino e que pode ser uma das bases para ser entender a feminização do magistério (FONSECA, 2010, p.69).

Ainda sobre isso Carvalho (1998) diz,

Podemos afirmar que hoje, na prática escolar em nosso país, predomina uma visão maternal e feminina da docência no Curso Primário, colocando em relevo os aspectos formadores, relacionais, psicológicos, intuitivos e emocionais da profissão, frente aqueles aspectos socialmente identificados com a masculinidade, tais como a racionalidade, a impessoalidade, o profissionalismo, a técnica o conhecimento cientifico. Não se trata aqui de estabelecer uma hierarquia de valor entre esses aspectos, uma vez que todos eles são constitutivos do trabalho docente, embora socialmente sejam valorizados diferenciadamente [...] (CARVALHO, 1998, p.4). Hoje, essa visão é bastante questionada, pois notamos que há um preconceito do professor homem atuando na educação infantil. Estudos mostram que ele ocupa um número bem reduzido nessa área, é o que relata Sayão (2002):

[...] há aproximadamente 94% de mulheres que atuam na docência na educação pré-escolar no Brasil. No entanto, embora em um número bastante reduzido - em torno de 6% - constata-se a presença de homens atuando como docentes. (SAYÃO, 2002, p.1).

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É indiscutível que a nossa sociedade ainda tem atitudes preconceituosas, normatizadoras tanto no que diz respeito à atuação de mulheres em outros setores como a atuação de homens numa área ainda tida como feminina. Nós sabemos que um espaço onde haja homens e mulheres como profissionais docentes, e crianças pequenas, se torna um ambiente rico, pois ali existem diferenças, e assim os pequeninos aprenderão a respeitar as diferentes identidades, pois a sociedade é formada por ambos os sexos (FINCO, SILVA e DRUMOND, 2011).

Segundo Bufalo (1997), o convívio com as diferenças entre os profissionais de educação infantil, possibilita a construção da pedagogia das diferenças, em que não só as crianças produzem culturas e conhecimentos, mas um espaço também da educação de adultos. Por isso precisamos acabar com esse pensamento preconceituoso e retrógado e lutar pela diversidade, pois só assim estaremos lutando por uma educação boa e de qualidade para todos.

Gênero, segundo Scott, é um elemento constitutivo e constituidor das relações sociais fundadas a partir das diferenças percebidas entre os sexos, que “fornece um meio de decodificar o significado e de compreender as complexas conexões entre as várias formas de interação humana” (FINCO, SILVA e DRUMOND, 2011, p. 63). Do mesmo modo, ao pensar na educação de bebês e das crianças pequenas, essa questão fica mais evidente, pois existe ainda a compreensão de que a educação de meninos e meninas na educação infantil é exclusiva para as mulheres, uma vez que estas já nascem com o instinto materno, algo natural da mulher (FINCO, SILVA e DRUMOND, 2011). Ademais, segundo os autores,

Se a presença masculina na educação infantil ainda é vista com estranhamento, principalmente quando se têm homens como profissionais docentes nas creches e/ou pré-escolas, o mesmo ocorre quando pais, tios, avôs ou outra figura masculina levam meninos e meninas para esses espaços. Estudantes/estagiários/as de pedagogia revelam em suas anotações a ausência dos homens nos espaços de educação infantil, e problematizam em suas observações os papéis masculinos e femininos na educação da infância. [...] A imagem da mulher como precursora do cuidado e da educação de meninos e meninas é ainda existente, e isso é visto como papel exclusivo dela, numa sociedade machista e colonialista, na qual vivemos imersos em costumes ditos como tradicionais (geracional), e preconceitos ditos como normais (FINCO, SILVA e DRUMOND, 2011, p. 64-65).

Nos últimos anos, portanto, como nos revela a literatura, diversas pesquisas têm sido realizadas no intuito de abarcar a relação entre gênero e docência, a exemplo de Sayão (2003, 2005), Cerisara (1996), Louro (2012), Finco (2004, 2010), o que demonstra que, no contexto atual, se faz necessário pensar essa relação, especialmente quando se trata da educação

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infantil. A feminização do magistério, como já nos apontou Louro (2012), acabou por produzir representações perversas e contraditórias acerca da professora, dentre estas a de solteirona, assexuada, mal- resolvidas, bruxa, bondosa, que, no limite, expressam concepções que recaem sobre determinado gênero em um dado momento histórico. Ao homem que atua na educação de crianças, paira certa vigilância, sobretudo porque como disse Cruz (1998) apud Silva, Finco e Drumond (2011, p. 66) quando os homens se dedicam ao trabalho educativo com crianças pequenas, passam a ser suspeitos tanto sobre sua identidade masculina, quanto sobre a sua moralidade. Quando o homem é mais sensível, surgem diversos questionamentos tanto sobre a sua sexualidade ou da desconfiança de que o homem cometer algum abuso sexual.

Considerações Finais

Diante as reflexões apresentadas, podemos afirmar que a presença ou a ausência do homem na educação infantil é atravessa por representações que recaem sobre o que é considerado como sendo de homem e de mulher na sociedade e isso tem dificultado que homens assumam funções de professor na educação de crianças. Nisso, como já nos disse Louro (2012) a docência é um espaço atravessado por relações generificadas. As implicações, a partir dessa constatação, são muitas e de variadas ordens, que recaem sobre homens e mulheres que atuam na educação infantil, mas também na formação de meninos e meninas que estão nesse nível de ensino, e isso impede a construção de relações mais simétricas e igualitárias entre homens e mulheres em uma sociedade marcadamente machista e patriarcal.

REFERÊNCIAS

BUFALO, J.M. P. Creche: lugar de crianças, lugar de infância. Um estudo sobre as práticas educativas em um CEMEI de Campinas. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997.

CANDIOTTO, César; CANDIOTTO, Kleber B; BASTOS, Cleverson Leite. Fundamentos da Pesquisa: teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

CARVALHO, Marília. Vozes masculinas numa profissão feminina: o que têm a dizer os professores. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 406-422, 1998.

<http://biblioteca.clacso.org.ar/ar/libros/lasa98/PintodeCarvalho.pdf>.Acesso em:28 Maio 2014.

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CERISARA, Ana Beatriz. A construção da identidade das profissionais de educação infantil. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.

FELIPE, Jane. Gênero e Sexualidade nas Pedagogias Culturais: Implicações para a Educação Infantil, Silva, p. 195 -110, 1995, Disponível em:

http://www.titosena.faed.udesc.br/Arquivos/Artigos_gensex/SexualidadeInfantil.pdf. cesso

em?27 Maio 2014.

FINCO, Daniela; SILVA, Peterson Rigato da; DRUMOND, Viviane. Repensando as relações na educação infantil a partir da ótica de gênero. IN: SILVA, Adriana [et al.]. Culturas

infantil em creches e pré-escolas – estágio e pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2011.

FINCO, Daniela. Faca sem ponta, galinha sem pé, homem com homem e mulher com mulher: relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na pré-escola. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 2004.

_________. Educação infantil, espaços de confronto e convívio com as diferenças: análise das interações entre professoras e meninas e meninos que transgridem as fronteiras de

gênero. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 2010.

FONSECA, Thomaz Spartacus Martins. O professor homem nos anos iniciais do ensino fundamental, formação e feminização: questões de gênero? In: Fazendo Gênero: Diásporas, diversidades, deslocamentos, Florianópolis, 2010.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes. 2012.

SAYÃO, Deborah Thomé. Relações de gênero na creche. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Grupo de Trabalho: Educação das crianças de 0 a 6 anos, Caxambu, MG: 2002. Disponível

em:http://www.lapeade.com.br/publicacoes/artigos/A%20FEMINIZA%C3%87%C3%83O%2 0NA%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20INFANTIL. Pdf.Acesso em : 28 Maio 2014. ________. Pequenos homens, pequenas mulheres? Meninos e menias? Algumas questões para pensar as relações de gênero na infância. Pro-Posições. Campinas, vol. 14, n. 3(42), 2003. ________. Relações de gênero e trabalho docente na educação infantil: um estudo de professores em creche. Tese (Doutorado) – Faculdade de educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.

SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, n. 16 v. 20 (2), p. 5-22, julho/dezembro 1995.

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