• Nenhum resultado encontrado

Visão por Computador. WWW: gec.di.uminho.pt/lesi/vpc, gec.di.uminho.pt/mcc/vpc. LESI/LMCC - 5º Ano. Introdução

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Visão por Computador. WWW: gec.di.uminho.pt/lesi/vpc, gec.di.uminho.pt/mcc/vpc. LESI/LMCC - 5º Ano. Introdução"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Visão por Computador

WWW: gec.di.uminho.pt/lesi/vpc, gec.di.uminho.pt/mcc/vpc

LESI/LMCC - 5º Ano

Introdução

João Luís Ferreira Sobral

Departamento do Informática

Universidade do Minho

(2)

Programa

Introdução e objectivos

Pretende-se com esta disciplina complementar a formação dos alunos com conhecimentos da área de Visão por Computador. Designadamente, pretende-se introduzir conhecimentos relativos aos métodos de processamento de imagens, utilizados para melhorar as características de imagens, e os processos que visam a extracção automática de informação de imagens.

Para atingir estes objectivos, e sendo o processamento de imagem uma área de índole bastante experimental, existirá uma forte ligação entre a componente teórica e a componente prática: os conceitos introduzidos na componente teórica serão experimentados na aula prática seguinte, utilizando uma ferramenta de processamento de imagem, o sistema Khoros. Desta forma são experimentadas as diversas técnicas, permitindo ao aluno obter as suas próprias conclusões relativamente a cada método.

Componente Teórica

I. Processamento de Imagem

o Introdução aos sistemas de processamento de imagem. o Natureza de uma imagem digital. Calibração de imagem.

o Propriedades estatísticas das imagens: brilho e contraste. Histograma.

o Filtros no domínio do espaço. Convolução digital. Filtros passa-alto e

passa-baixo. Suavização de imagens. Detecção e realce de contornos. Filtros não lineares.

o Filtros no domínio das frequências. Transformada de Fourier e Teorema da

convolução.

o Restauração de imagem. Compressão de imagem: compressão não destrutiva e

compressão destrutiva.

o Processamento de imagens a cor. II. Análise de Imagem

o Binarização simples múltipla e adaptativa.

o Operadores morfológicos: erosão, dilatação e esqueletização. o Análise de texturas: modelos estrutural, estatístico e espectral.

o Segmentação de imagens em regiões. Detecção de formas: verificação de

padrões, pirâmides de resolução e transformada de Hough.

o Descrição de formas: chain codes, assinaturas, polígonos e convex hull. o Reconhecimento de objectos

III. Visão por Computador em Tempo Real

o Requisitos de processamento em termos de hardware e software para efectuar

visão por computador em tempo real.

Componente Prática

(3)

Programa

Equipa Docente

João Luís Ferreira Sobral (jls@di.uminho.pt, ext. 4439)

Planeamento

Aula Dia Teórica Prática Bibliogr.

1 4/10

Apresentação da disciplina, caracterização da área, natureza e características de uma

imagem digitalizada Introdução ao Khoros LPS 1, 2, 3. GZ 1, 2 2 11/10

Propriedades estatísticas das imagens, alteração do brilho e contraste, convolução

digital Histograma e convolução LPS 4, 5, 6 *GZ 3 3 18/10

Transformadas de imagem, transformada de Fourier, filtros no domínio das frequências,

teorema da convolução

FFT, teorema

da convolução GZ 4.1-4.4

4 25/10 Restauração de imagem Restauração

de imagem GZ 5.1-5.4

- 1/11 Feriado - -

5 8/11 Compressão de imagem Exemplos de compressão

GZ 7.1-7.2, GZ 8.1-8.6

6 15/11 Segmentação de imagens, binarização,

operadores morfológicos Binarização

LP 7. *GZ

10.1-10.3

7 22/11 Texturas, segmentação baseada em divisão e junção de regiões

Análise de texturas

LP 7. *GZ 10.4

8 29/11 Detecção de formas, descrição de formas Detecção de formas

LP 8, 9. *GZ 11

9 6/12 Reconhecimento de objectos, transformação de perspectivas, visão estéreo Algoritmos GZ 12, SK

10 13/12 Visão por computador em tempo real Direct X

11 20/12 Livre

* Adicional

Bibliografia

LP Luís Paulo Santos. Visão por Computador, Universidade do Minho, UM-DI-TA-95-02, 1995. (Disponível na página da disciplina)

GZ2e R. Gonzalez, R. Woods. Digital Image Processing, 2ª Ed, Prentice Hall, 2002. (http://www.imageprocessingbook.com/)

SK2e M. Sonka, V. Hlavac, R. Boyle. Image Processing Analysis and Machine Vision, 2ª edição, Prentice Hall, 1999.

Avaliação

(4)

Caracterização da área

Principais aplicações

• Realçar informação contida na imagem para facilitar a sua percepção • Obter informação da imagem para apoio a modelos de decisão

Três níveis de processamento

• Baixo nível (processamento de imagem) • Nível intermédio (análise de imagem) • Alto nível (compreensão de imagem)

Alguns exemplos de aplicações de processamento de imagem/visão

• Medidas antropométricas

• Contagem de pessoas

• Reconhecimento de matrículas • Vigilância remota

(5)

Natureza de uma imagem digitalizada

Sistema de aquisição e processamento de imagens

O processo de digitalização

• Amostragem de uma imagem 3D numa superfície 2D • Obtenção de pixels quadrados ou rectangulares

• Tipicamente obtém imagens de 256x256 a 1024x1024 pixels • Existem vários tipos de sensores (luz visível, infravermelho, etc.) • Podem existir vários tipos de sensores operando em simultâneo

Alguns problemas do processo de digitalização

• Limites dos sensores (amplitude e tempo de resposta) • Período de amostragem

• Desfasamento temporal entre os vários sensores • Ruído de quantificação (aliasing)

Operações típicas a aplicar às imagens

• Remover ruído

• Melhorar o contraste da imagem

• Alterar o tamanho ou forma da imagem • Corrigir a distorção espacial

• Retirar rastos do movimento • Corrigir focagens deficientes • Codificar imagens

(6)

O nosso sistema de visão

Formação da imagem no nosso olho

• A luz proveniente do exterior é projectada na retina, depois de ter atravessado a córnea e a lente

• O olho adapta a forma da lente para focar objectos mais distantes (lente mais plana) ou mais próximos (lente mais curva).

• A distância entre a lente e a retina varia entre 14 mm e 17mm

• A parte da retina responsável por detectar os detalhes da imagem tem cerca de 150 000 elementos por mm2 e uma área de 1.5mm x 1.5mm

Adaptação de brilho e discriminação

• O nosso olho não utiliza um sistema de brilho proporcional à intensidade da luz (os contornos são realçados e o brilho não depende apenas de sua intensidade)

(7)

O nosso sistema de visão

Adaptação de brilho e discriminação (cont.)

• O nosso olho sofre de ilusões ópticas, fenómenos que ainda não estão completamente explicados

(8)

O nosso sistema de visão

A luz e o espectro electomagnético

• O nosso olho apenas é sensível a uma parte reduzida do especto.

• O nosso olho capta as ondas (na gamas do espectro visível) reflectidas pelos objectos. Os objectos brancos reflectem de forma balanceada todas as cores visíveis.

(9)

Aquisição de Imagem

Sensores

• Elementos sensíveis à energia, transformando-a numa voltagem.

• Cada sensor é sensível a um determinado tipo de energia (i.é., gama do especto). • A aquisição pode ser efectuada por um único sensor, por uma linha de sensores ou

(10)

Aquisição de Imagem

Sensores

• Captação de imagem com uma linha de sensores

(11)

Aquisição de Imagem

Amostragem e discretização

• A voltagem produzida pelos sensores tem que ser amostrada (i.é., detectado o seu valor em intervalos fixos) e discretizada para valores inteiros, uma vez que a voltagem é um sinal contínuo.

• Quando são utilizados vários sensores, o número de sensores estabelece o número de amostragens.

(12)

Aquisição de Imagem

Representação de uma imagem digital

• Representação de uma imagem de M linhas por N colunas:

• Tipicamente o número de tons associado a cada pixel é geralmente uma potência de 2. • Resolução espacial (i.é., amostragem)

Referências

Documentos relacionados

Tabela 4 apresenta, de forma decrescente, os valores dos coeficientes de r para cada uma das interseções estudadas entre quantidade de conflitos de tráfego e acidentes

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

No desenvolvemento deste proxecto realízase primeiro unha revisión da situación do turismo en España e en Galicia (cunha puntualización sobre o destino Ferrolterra - Rías Altas), a

Este trabalho tem como objetivo realizar uma leitura da obra Macunaíma, de Mário de Andrade, observando e ressaltando a relação dos valores presentes na obra

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

Fonte: Elaboração própria (2018).. A Tabela 20 traz a decomposição do Índice de Concentração para as quatro deficiências físicas estudadas e para as limitações provocadas

mecanicamente ao solo, ou se for aplicado em solo com textura arenosa e com baixo teor de matéria orgânica, poderá entrar em contato com o sistema radicular do algodoeiro e