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LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO DE MATA SECA SEMIDECÍDUA EM ÁREA DE RESERVA LEGAL DO MUNICÍPIO DE DIORAMA, REGIÃO OESTE DE GOIÁS, BRASIL

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Academic year: 2021

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LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO DE MATA SECA SEMIDECÍDUA EM ÁREA DE RESERVA LEGAL DO MUNICÍPIO DE DIORAMA,

REGIÃO OESTE DE GOIÁS, BRASIL

Vania Sardinha dos Santos-Diniz1 & Tatiane Duarte de Sousa2

1.Professora do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Goiás, UnU de Iporá. Av.R-2, s/n, CEP:76200-000, Iporá, Goiás, Brasil.

e-mail: vsardinhasantos@yahoo.com.br

2.Acadêmica do Curso de Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Goiás, UnU Iporá. Av. R-2, s/n, CEP:76200-000, Iporá, Goiás, Brasil.

e-mail: tati_duarte06@hotmail.com

Data de recebimento: 02/05/2011 - Data de aprovação: 31/05/2011

RESUMO

O Cerrado é um dos domínios morfoclimáticos com maior diversidade e mais ameaçados do planeta, e conhecer a diversidade vegetal de fragmentos torna-se importante, pois, a maior parte desse domínio é representado por pequenas áreas fragmentadas. Para avaliar a composição e a estrutura da comunidade vegetal nativa de um fragmento florestal do Oeste Goiano, o presente trabalho teve como objetivo fazer o levantamento florístico e fitossociológico em área de Reserva Legal, de mata seca semidecídua da fazenda Jacaré, município de Diorama, GO. A Reserva Legal da fazenda possui 45,0604ha. Foram demarcadas 50 parcelas de 10x20m (um hectare) nas quais foram registrados indivíduos com diâmetro dos troncos iguais ou superior a 5 cm, na altura de 30cm do solo. Foi feita a análise dos valores absolutos e relativos de: densidade, frequência e dominância. Foi calculado o Valor de Importância (VI) e o Índice de Shannon (H’). Foram registradas no levantamento florístico 49 espécies distribuídas em 45 gêneros, 28 famílias, sendo duas espécies não identificadas. A densidade total da área amostrada no levantamento fitossociológico, foi de 1463 plantas/hectare-1. Essas plantas perfazem 47 espécies, 43 gêneros, 27 famílias e duas espécies não identificadas. A família Fabaceae foi a que apresentou o maior número de espécies. As cinco espécies com maior VI foram Curatella americana, Heteropterys byrsonimifolia, Luehea grandiflora, Qualea parviflora e Pseudobombax longiflorum. O padrão de distribuição dos indivíduos nos intervalos de classes de diâmetro foi no formato “J” invertido. O Índice de Diversidade (H') foi igual a 3,49, índice considerado alto quando comparado com outros fragmentos de Cerrado.

PALAVRAS-CHAVE: Diversidade, Cerrado, Formação Florestal.

FLORISTIC AND PHYTOSOCIOLOGICAL IN FLOREST AREA OF LEGAL RESERVE OF THE CITY DIORAMA, WEST GOIAS REGION, BRAZIL

ABSTRACT

The Cerrado (Brazilian savannah) is one of the areas with the greatest diversity morphoclimatic and most threatened of the planet and experience the diversity of

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plant fragments becomes important, because most of this area is represented by small fragmented areas. To evaluate the composition and structure of the native plant community of a forest west of Goiás, this study aimed to survey the flora and in phytosociological Legal Reserve area of dry forest semideciduous “Jacaré” farm, municipality of Diorama, Goiás.The legal reserve of the farm has 45.0604 hectares. There were 50 plots of 10x20m (1hectare) in which individuals were registered with trunk diameters equal to or greater than 5cm in height of 30cm of soil. Was the analysis of absolute and relative density, frequency and dominance. We calculated the Importance Value Index (VI) and the Shannon (H '). Were recorded in the floristic survey 49 species distributed in 45 genus, 28 families including two unidentified species. The total density of the sampled area in the phytosociological was 1463 specimens/hectare distributed in 47 species, 43 genus, 27 families and two unidentified species. The Fabaceae family was the one with the largest number of species. The five species with the highest VI were Curatella americana, Heteropterys byrsonimifolia, Luehea grandiflora, Qualea parviflora and Pseudobombax longiflorum. The pattern of distribution of individuals within the ranges of diameter classes was in the shape inverted "J". The Diversity Index (H ') was equal to 3.49, a rate considered high when compared with other fragments of the cerrado.

KEYWORDS: Diversity, Brazilian savannah, Forest formation.

INTRODUÇÃO

O Cerrado é o segundo maior domínio do Brasil, superado apenas pela Amazônia e ocupa praticamente todo o Planalto Central brasileiro (CARUSO, 1997), estendendo-se por uma área de 1,7 a 1,9 milhões de Km² (AB’SABER, 2003). Sua região é um ponto de encontro entre as regiões Amazônica, o Nordeste e o Sul. O planalto, revestido de Cerrado é recortado pelos rios das três grandes bacias brasileiras (Amazonas, Paraná e São Francisco) acompanhadas de Mata de Galeria (BARBOSA & SCHMIZ, 1998). Este domínio abrange os estados de Goiás, Tocantins, Distrito Federal e porções dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, parte do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Pará e Rondônia, com pequena inclusão no Paraguai e na Bolívia (BUSCHBACHER, 2000).

O clima predominante no Cerrado é tropical sazonal (COUTINHO, 2002), com uma marcada alternância entre uma estação seca (abril a setembro) e outra chuvosa (outubro a março). A precipitação média anual varia em torno de 1.500mm, dos quais quase 75% distribuem-se no período de novembro a janeiro. A temperatura média anual varia entre 18°C a 20ºC. A umidade do ar varia de 70% a 85% no verão e parte da primavera, caindo para cerca de 50% a 65% durante o inverno, quando valores menores que 20% podem ser registrados. A evapotranspiração anual varia de 1700 a 1800mm e sempre resulta em déficits hídricos (SILVA JÚNIOR et al., 2001). Os solos são tipicamente latossolos vermelhos ou amarelos, com muito, médio ou pouco conteúdo de argila. Até 90% do solo em estado natural é bem drenado, porque a argila é agregada em grãos do tamanho de areia. Os solos do Cerrado originam-se de quase todos os tipos de

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rocha, como arenito, ardósia, folhelho, quartzo, quartzito, granito, xisto, micaxisto e certas formas de gnaisse, ou de matéria de solo depositado (EITEN, 1993).

O presente domínio foi classificado como um dos “pontos quentes de biodiversidade”, devido a dois importantes aspectos: sua alta concentração de espécies endêmicas (sobretudo vegetal) e o acentuado grau de perda de habitats, sendo considerado um domínio de absoluta importância para a conservação por sua alta riqueza biológica e pela alta pressão antrópica a que vem sendo submetido (MYERS et al., 2000).

A vegetação apresenta fisionomias que englobam as formações florestais: Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão; as formações savânicas: Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda; e as campestres: Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre. A Mata Seca é uma formação florestal caracterizada por diversos níveis de caducifolia durante a estação seca, dependentes das condições químicas, físicas e principalmente da profundidade do solo. A Mata Seca não possui associação com cursos de água, ocorrendo nos interflúvios em solos geralmente mais ricos em nutrientes. Em função do tipo de solo, da composição florística e, em consequência da queda de folhas no período seco, a Mata Seca pode ser de três subtipos: Mata Seca Sempre-Verde, Mata Seca Semidecídua, a mais comum, e Mata Seca Decídua. Em todos esses subtipos a queda de folhas contribui para o aumento da matéria orgânica no solo, mesmo na Mata Seca Sempre-Verde (RIBEIRO & WALTER, 2008).

As formações florestais têm mostrado que, embora variável de local para local, exibem composição florística semelhantes com padrões taxonômicos definidos. Por outro lado, a estrutura fitossociológica e a importância das espécies tem apresentado variações mais conspícuas, evidenciando que fatores locais de clima, solo e sociabilidade específicas são de grande importância (RIBEIRO & WALTER, 1998).

Os levantamentos florísticos permitem comparações relativamente simples, mas, eficientes entre um grande número de áreas (VAN DEN BERG & OLIVEIRA-FILHO, 2000) e os estudos fitossociológicos fornecem, além da composição florística da vegetação que se deseja estudar, as relações quantitativas entre os táxons e a estrutura horizontal e vertical da comunidade. É útil não só para o diagnóstico atual sobre o estado da vegetação em áreas submetidas a impactos, mas, também oferece subsídios para futuros projetos de recuperação de áreas degradadas (VUONO, 1985).

Assim, o presente trabalho teve como objetivo fazer o levantamento florístico e fitossociológico de uma área de Mata Seca Semidecídua em Reserva Legal do Município de Diorama, localizado na Região Oeste do Estado de Goiás, a fim de contribuir para o maior conhecimento da estrutura da vegetação das formações florestais do domínio Cerrado.

METODOLOGIA

O estudo foi realizado na Fazenda Jacaré, Município de Diorama, região Oeste do estado de Goiás, em um hectare da área de Reserva Legal constituída por 45,0604 hectare, que apresenta como fitofisionomia Mata Seca Semidecídua. A área está localizada entre as coordenadas de 16º11’662” S e 1º31’256” W, com altitude

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de 390m, cujo acesso se dá pela GO – 060 (sentido Barra do Garças) e distando cerca de 65km da cidade de Iporá, Goiás.

A área de Reserva Legal é um percentual da área da propriedade rural, estabelecida pelo Código Florestal (Lei 4.771/1965), necessária para a conservação dos recursos naturais. Nas áreas determinadas como Reserva Legal, a vegetação não pode ser desmatada, podendo apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável (AQUINO & OLIVEIRA, 2006).

Os dados foram coletados entre o mês de julho de 2009 a agosto de 2010. Para o levantamento fitossociológico foram demarcadas 50 parcelas de 10 x 20m, totalizando um hectare. Estas foram demarcadas com barbantes amarrados em estacas fincadas no solo em cada um dos vértices. Dentro de cada parcela foram considerados todos os indivíduos com diâmetro dos troncos igual ou superior a cinco cm, a uma altura de 30cm do solo. As alturas foram medidas com barbante e fita métrica, considerando a projeção da copa até o solo, e para isso os indivíduos tinham que possuircinco cm ou mais de diâmetro, e altura igual ou superior a 30cm.

Os indivíduos foram identificados in loco de acordo com o sistema de classificação Angiosperm Phylogeny Group II (APG II, 2003). Também coletou-se ramos férteis (contendo flores e/ou frutos), para a montagem de exsicatas que foram enviadas ao Herbário da Universidade Estadual de Goiás (HUEG), Unidade de Anápolis.

Os dados coletados foram utilizados para análise fitossociológica através dos cálculos de densidade, área basal, dominância, frequência (MUELLER-DOMBOIS & ELLEMBERG (1974):

a) Densidade Total por Área (DTA): representa o número total de indivíduos de todas as espécies, por unidade de área, normalmente expressa em relação a 1 ha, calculada pela fórmula:

DTA = N / 1ha, onde: N = número total de indivíduos amostrados.

b) Densidade Específica Relativa (DRs): representa a proporção percentual do número de indivíduos de uma determinada espécie, em relação ao número total de indivíduos amostrado de todas as espécies, calculada pela formula:

DRs= (ns / N). 100, onde: ns = número de indivíduos amostrados da espécie s; N = número total de indivíduos amostrados.

c) Área Basal Individual (ABIs) = representa a área ocupada pelo tronco de cada indivíduo, assumindo-se que o tronco tem forma cilíndrica. Desse modo, corresponde à área da secção transversal do tronco.

ABIs = D2 π / 4, onde: D = diâmetro de cada indivíduo da espécie s.

d) Área Basal Média por Espécie (ABs) = representa a média das áreas basais dos indivíduos de uma espécie.

ABs = Σ ABIs / ns, onde: ns = número de indivíduos amostrados da espécies.

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e) Dominância por Área (DoAs) = segundo o conceito mais usual, baseia-se no espaço ocupado pelos troncos das árvores de cada espécie, utilizando, portanto, os valores da área basal.

DoAs = DRs . ABs, onde: DRs = densidade por área da espécies; ABs = área basal média da espécie s.

f) Dominância Relativa por Espécie (DoRs) = representa a relação percentual entre a área basal total de uma espécie e a área basal total de toda as espécies amostradas.

DoRs = (Σ ABIs / ABT) . 100, onde ABI = área basal de cada indivíduo da espécie s; ABT = soma das áreas basais de todas as espécies amostradas (= Σ ABI).

g) Frequência Absoluta (FAs) = representa em que grau a espécie ocorre nas parcelas de amostragem.

FAs= (Ps / Pt) . 100, onde: Ps = número de parcelas ou pontos com ocorrência da espécie s; Pt= número total de parcelas ou pontos.

h) Frequência Relativa (FRs) = obtida da relação entre a frequência absoluta de cada espécie e a soma das frequências absolutas de todas as espécies amostradas.

FRs = (FAs / FAT). 100, onde: FAs = frequência absoluta da espécie s;FAT=frequência total (soma das FAs de todas as espécies amostradas).

Para avaliar o Valor de Importância (VI) que indica em que grau a espécie se encontra estabelecida na comunidade, foi utilizada a fórmula segundo KENT & COKER (1992):

VI = DRs + FRs + DoRS, onde: DRs=densidade relativa, FRs=frequência relativa, DoRs= dominância relativa por espécie

Para a obtenção de uma estimativa da heterogeneidade florística da área estudada, utilizou-se o Índice de Diversidade de Shannon (H’) (MAGURRAN, 1988) dado pela equação:

H’ = - Σ Ps x Ln(Ps), onde: Ps = ns/N, onde: ns = número de indivíduo da espécie s; N= número total de indivíduos e Ln é o logarítimo neperiano.

As alturas e os diâmetros foram divididos em intervalos de classe para a observação da estrutura etária da comunidade. Os intervalos foram de três centímetros para o diâmetro e dedois metros para altura.

Os cálculos foram realizados com o auxílio do Microsoft Office Excel Windows XP.

Juntamente com o levantamento fitossoiológico foi feito o levantamento florístico onde foram coletadas e identificadas as espécies que não constaram no

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levantamento fitossociológico por não apresentarem as medidas estabelecidas para coleta dos dados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram registradas no levantamento florístico 49 espécies distribuídas em 45 gêneros, 28 famílias, sendo duas espécies não identificadas (Quadro 1). A família Fabaceae foi a que apresentou o maior número de espécies (9), seguida por Bignoniaceae (4), Malvaceae (4), Anacardiaceae (3) (Figura 1).

QUADRO 1- Espécies encontradas no levantamento florístico e fitossociológico

em área de Mata Seca Semidecídua da Reserva Legal da Fazenda Jacaré, Município de Diorama, GO, Brasil.

FAMÍLIA ESPÉCIE NOME POPULAR

Anacardiaceae Anacardium humile Mart. Cajú-do-cerrado

Astronium graveolens Jacq. Guaritá

Myracrodruon urundeuva (Engler) Fr. Allem Aroeira

Asteraceae Vernonia polyanthes Less. Assapeixe branco Bignoniaceae Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hooker f. ex. Moore Caraíba

Tabebuia chrysotricha (Mart. ex. DC.) Standl var.

obovota Ipê amarelo

Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith Taipoca

Tabebuia sp. Ipê

Bixaceae Cochlospermum regium (Mart. ex Scharank.) Algodãozinho do campo Burseraceae Protium heptaphyllum March. Amesca Caryocaraceae Caryocar brasiliense St. Hil. Pequi

Celastraceae Plenkia populnea Ressek. Marmelo Chrysobalanaceae Licania cf. spicata Hook.f Cafezinho

Clusiaceae Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Pau Santo

Combretaceae Terminalia argentea Mart. & Succ. Capitão do mato Dilleniaceae Curatella americana L. Lixeira

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Euphorbiaceae Cnidoscolus urens (L.) Arthur Urtiga Fabaceae Acosmium dasycarpum (Vog.) Yakovlev Chapadinha

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Angico branco

Bauhinia longifolia (Bong.)Steud. Pata de vaca

Bowdichia virgilioides Kunth. Sucupira - preta

Dipteryx alata Vogel Barú

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Jatobá-do-cerrado

Mimosa pudica L. Dormideira

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr Pau Jacaré

Vataiera macrocarpa (Benth.) Ducke Amargosa

Icacinaceae Emmotum nitens (Benth.) Miers Sobro

Loganiaceae Strychnos sp. Quineira

Lythraceae Lafoensia pacari St. Hill. Didal

Physocalymma scaberrimum Pohl. Nó-de-porco

Malpighiaceae Byrsonima pachyphylla A. Juss. Murici

Heteropterys byrsonimifolia A Juss. Murici macho

Malvaceae Eriotheca pubescens (Mart .& Zucc.) Schott & Endl. Paineira-do-cerrado

Guazuma ulmifolia Lamb. Mutamba

Luehea grandiflora Mart. & Zucc. Açoita cavalo

Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns Umburuçu

Moraceae Brosimum gaudichaudii Trécul. Mama-cadela

Myrtaceae Psidium sp. Goiabinha

Proteaceae Euplassa inaequalis (Pohl.) Engl. Fruto de morcego Rubiaceae Alibertia sessilis (Vell.) K. Shum Marmelada

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Salicaceae Casearia sylvestris SW. Erva de Lagarto Sapindaceae Dilodendron bipinnatum Radkl. N. Maria pobre Sapindaceae Magonia pubescens A. St. – Hil. Tingui

Sapotaceae Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Curriola Solanaceae Solanum atropurpureum at. Jena Botanical Garden Juá

Vochysiaceae Qualea grandiflora Mart. Pau terra de folha grande

Qualea parviflora Mart. Pau terra de folha

miúda Não identificado 2 2 9 4 4 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fa ba ce ae Bi gn on iac ea e M alv ac ea e An ac ar di ac ea e Ly th ar ac ea e M al pi gh iac ea e Ru bi ac ea e Sa pi nd ac ea e V oc hy sia ce ae As ter ac ea e Bi xa ce ae Bu rse ra ce ae Ca ry oc ar ac ea e Ce las tra ce ae Ch ry so ba lac ea e Cl us iac ea e Co m br ea ta ce ae Di lle ni ac ea e Eb en ac ea e Eu ph or bi ac ea e Ic ac in ac ea e Lo ga ni ac ea e M or ac ea e M yr tac ea e Pr ot ea ce ae So lic ac ea e sa po ta ce ae So lan ac ea e Famílias Nú m er o de E sp éc ie s

FIGURA 1-. Número de espécies por família botânica em área de Mata Seca

Semidecídua da Fazenda Jacaré no município de Diorama, GO. Fonte: pesquisa dos autores.

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Fabaceae tem sido a família mais encontrada na maioria dos levantamentos realizados no domínio Cerrado (RIBEIRO et al., 1985, SILVA & SCARIOT, 2004; VALE et al, 2006) embora outras famílias já tenham sido citadas como sendo as com maiores riquezas de espécies como Myrtaceae e Rubiaceae (SILVA et al., 2002). A predominância da Família Fabace pode estar relacionada à presença de nódulos radiculares, que funcionam como mecanismos de retenção e transferência de nutrientes no ecossistema (MARTINS, 1993), favorecendo o estabelecimento e crescimento destas espécies na área.

A densidade total da área amostrada no levantamento fitossociológico, foi de 1463 plantas/hectare distribuídas em 47 espécies, 43 gêneros, 27 famílias e dois indivíduos não identificados (Tabela 2).

As cinco espécies com maior VI (Valor de Importância) foram: Curatella americana (VI=34,4), seguida de Heteropterys byrsonimifolia (VI=26,9), Luehea grandiflora (VI=20,7), Qualea parviflora (VI=15,4) e Pseudobombax longiflorum (VI=15,3), juntas essas espécies totalizaram 37,5% do VI total da área. Essas espécies podem ser consideradas como as melhores adaptadas para nessa área (Tabela 2).

Já as cinco espécies com maior número de indivíduos foram H. byrsonimifolia (123), C.americana (114) Q. parviflora (85), P. longiflorum (72) e Q. grandiflora Mart. (64) (Tabela 2).

TABELA 1- Parâmetros fitossociológicos, ordenados de acordo com o Valor de

Importância (VI) das espécies encontradas em área de Mata Seca Semidecídua da Reserva Legal da Fazenda Jacaré, Município de Diorama, Goiás, Brasil.

ESPÉCIE N DRs(%) ABIs DoAs DoRs FAs FRs(%) VI

Curatella americana L. 114 8,0 1093219,3 76716,8 21,0 68 5,4 34,4

Heteropterys byrsonimifolia

A. Juss. 123 8,4 712794,1 48678,8 13,7 60 4,8 26,9

Luehea grandiflora Mart. &

Zucc. 63 4,3 621658,8 42430,6 11,9 56 4,5 20,7

Qualea parviflora Mart. 85 5,8 315834,1 21551,1 6,1 44 3,5 15,4

Pseudobombax longiflorum

(Mart. & Zucc.) A. Robyns 72 5,0 287994,9 19999,5 5,5 60 4,8 15,3

Terminalia argentea Mart. &

Succ. 52 3,5 360851,9 24287,9 6,9 48 3,8 14,2

Qualea grandiflora Mart. 64 4,4 269381,8 956,6 5,2 54 4,3 13,9

Strychnos sp. 50 3,4 119459,7 8123,3 2,3 52 4,1 9,8

Astronium graveolens Jacq. 48 3,3 128187,9 8812,9 2,5 38 3,1 8,9

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Anadenathera colubrina

(Vell.) Brenan 33 2,2 116417,1 7761,2 2,2 24 2,0 6,4

Vatairea macrocarpa

(Benth.) Ducke 33 2,2 79582,2 5305,5 1,5 32 2,5 6,2

Tabebuia aurea (Manso)

Benth. & Hooker f. ex Moore 24 1,6 130802,3 8720,2 2,5 20 1,6 5,7

Dipteryx alata Vogel 23 1,6 93218,1 6484,6 1,8 26 2,1 5,5

Byrsonima pachyphylla A.

Juss. 32 2,2 58591,1 4027,9 1,1 26 2,1 5,4

Myracrodruon urundeuva

(Engler) Fr. Allen 33 2,2 48709,8 3247,4 0,9 28 2,2 5,3

Diospyros sp. 32 2,2 47004,3 3231,4 0,9 26 2,1 5,2

Pouteria ramiflora (Mart.)

Radlk. 24 1,6 70697,1 4713,1 1,3 28 2,2 5,1

Kielmeyera coriacea Mart. &

Zucc. 27 1,9 29910,8 2104,8 0,6 32 2,5 5

Lafoensia pacari St. Hill. 27 1,9 24621,1 1732,6 0,5 30 2,4 4,8

Piptadenia gonoacantha

(Mart.) J. F. Macbr 21 1,4 66565,9 4437,7 1,3 22 1,7 4,4

Physocalymma

scabervimum Pohl. 20 1,4 49771,5 3484 1,0 18 1,5 3,9

Cnidoscolus urens (L.) Artur 26 1,8 14776,7 1022,9 0,3 22 1,7 3,8

Protium heptaphyllum

March. 20 1,4 9139,3 639,6 0,2 24 2,0 3,6

Humenaea stigonocarpa

Mart. ex Hayne 21 1,4 24040,6 1602,7 0,5 22 1,7 3,6

Eriotheca pubescens (Mart.

& Zucc.) schott e Ende. 19 1,3 33247,6 2274,7 0,6 20 1,6 3,5

Dilodendron bipinnatum

Radkl. N. 20 1,4 27892,8 1952,4 0,5 18 1,5 3,4

Psidium sp. 18 1,2 15584,4 1038,9 0,3 22 1,7 3,2

Casearia sylvestris SW. 20 1,4 9021 631,5 0,2 20 1,6 3,2

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Acosmium dasycarpum (Vog.)

Yakov 20 1,4 11703,1 819,1 0,2 16 1,3 2,9

Cochlospermum regium

(Mart. ex Schrank.) Pelger 19 1,3 8167,1 558,7 0,1 18 1,5 2,9

Brosimum gaudichaudii

Trécul. 15 1,0 41815,8 2787,7 0,8 14 1,1 2,9

Licania cf. Spicata Hook. F 18 1,2 10435,8 695,7 0,2 18 1,5 2,9

Bauhinia

longifolia(Bong.)Steud. 14 1,0 4899,2 349,9 0,1 18 1,5 2,6

Magonia pubescens A. St.

Hill. 13 0,8 16030,1 986,1 0,3 16 1,3 2,4

Euplassa inaesqualis (Pohl.)

Engl. 15 1,0 17851,4 1190,1 0,3 14 1,1 2,4

Guazuma elmifolia Lamb. 12 0,8 18568,7 1237,9 0,4 12 1,0 2,2

Tabebiua roseo-alba (Ridl.)

Sandwith 13 0,8 15650,8 963,1 0,3 14 1,1 2,2

Anacardium humile Mart. 13 0,8 16733,1 1029,6 0,3 12 1,0 2,1

Emmotum nítens (Benth.)

Miers 10 0,7 7771,7 544,1 0,1 12 1,0 1,8

Alibertia sessilis (Vell.) K.

Shum. 10 0,7 4727,1 330,9 0,1 12 1,0 1,8

Cydonia oblonga Miller 10 0,7 4310,3 301,8 0,1 10 0,8 1,6

Vernonia polyanthes Less. 13 0,8 4510,3 277,5 0,1 8 0,7 1,6

Tabebuia chrysotricha (Mart.

ex DC.) Sandl var obovota 7 0,5 6731,2 480,8 0,1 10 0,8 1,4

Tabebuia sp. 8 0,5 1690,1 105,6 0,1 10 0,8 1,4

Caryocar brasiliense St. Hil. 3 0,2 2461,7 164,1 0,1 4 0,3 0,6

Não identificada 41 3,0 71074,5 5200,5 1,4 32 2,5 6,9 Total 1463 100 5212116 339943 100 1248 100 300

Foi feita a comparação da composição e estrutura da comunidade arbórea de algumas áreas com a área do presente trabalho. Entre elas: de uma floresta estacional decidual sobre afloramento calcário no Brasil Central (SILVA & SCARIOT, 2004), a florística e fitossociologia de uma área de Cerrado sensu stricto na região da borda do oeste do Pantanal, Corumbá, MS, Brasil (LEHN et al., 2008), a fitossociologia de um trecho de floresta estacional semidecidual em Itatinga, São Paulo, Brasil (IVANAUSKAS et al., 1999), e o levantamento florístico e fitossociológico em duas áreas de Cerrado sensu stricto no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, Goiás (SILVA et al.,2002). Comparando as famílias com maior número de indivíduos, obtivemos resultados diferentes em quase todas os estudos. Em todas essas áreas diferiu-se a posição das espécies mais e menos importantes, de acordo com VI, mostrando que tornam-se importantes estudos

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florísticos e fitossociológicos em diferentes áreas, pois, cada uma possui condições específicas e estruturas populacionais próprias (Quadro 2).

QUADRO 2. Comparações dos números de indivíduos (N), Valor de Importância (VI)

e a família com maior número de espécies em estudos realizados no domínio Cerrado.

Local de estudo N Espécies com maior VI Espécies com menor VI

Família com maior número de espécies Área de Reserva Legal da Fazenda Jacaré Diorama,GO (presente estudo) 1463 Curatella americana L. Caryocar brasiliense St. Hil. Fabaceae Heteropterys

byrsonimifolia A. Juss. Tabebuia sp.

Luehea grandiflora

Mart. & Zucc.

Tabebuia chrysotricha

(Mart. Ex DC.) Sandl var oborota

Qualea parviflora Mart. Vernonia polyantes Less.

Pseudobombax longiflorum (Mart. &

Zucc.) Robyns Cydonia oblonga Miller

Floresta estacional decidual sobre afloramento calcário no Brasil Central (SILVA &SCARLOT, 2004) 860 Pseudobombax tomentarum (Mart. &

Zucc.) A. Robyns Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg.

Fabaceae Dilodendron bipinnatum Radlk. Priogymmanthus hasslerianus (Chodat)P. S. Green Tabebuia impetiginosa

(Mart. Standl. ) Casearia repestris Eichl. Combretum

duarteanum Cambess. Byrsonima sp.

Luehea divoricata Mart. Jatropha sp.

Região da borda oeste do Pantanal Corumbá, MS (LEHN et al., 2008)

1449 Styrax ferrugineus Ness

& Mart. Erythroxylum decideum A. St. Hil VochysiaceaeVochysiaceae

Qualea parviflora Mart. Aiouea trinervis Meissn.

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Hil

Byrsonima intermedia

A. Juss. Aspilia grazielae Santos

Qualea grandiflora Mart. Byrsonima verbascifolia Rich. ex A. Juss.

Trecho da floresta estacional semidecidual em Itatinga , Itatinga SP (IVANAUSKAS et al., 1999) 954 Copaifera langsdorffii Desf. Myrciaria sp. Myrtaceae Matayba elaeagnoides

Radlk. Ocotea miarum Mez. Lithraea molleoides

(Vell.) Engl. Euterpe edulis Mart. Dendropanax cuneatum

Decn. & Planch. Eugenia blastantha (Berg.) Legr.

Protium almecega March. Eugenia sp. Parque Estadual da Serra de Caldas Novas Caldas Novas, GO (SILVA at al., 2002) 1200 Kielmeyera coriacea

Mart. (área 1) Miconia sp. (área 2)

Vochysiaceae

Pouteria ramiflora

(Mart.) Radlk. (área 2) Casearia sylvestris SW. (área 2)

Qualea grandiflora

Mart. (área 1) Andira humilis Mart. ex Benth. (área 2)

Qualea parviflora Mart.

(área 2) Vochysia tucanonum Mart. (área 1)

Caryocar brasiliense

Cambess. (área 1) Psidium australe Camb.(área 1)

A distribuição por classes das alturas dos indivíduos nas parcelas, mostrou a existência de uma maior frequência entre as classes de 4,1 a seis metros (563 indivíduos) e uma menor frequência entre as classes de 10,1 a 12m (seis indivíduos) (Figura 2). Já na distribuição por classes dos diâmetros houve uma maior frequência entre as classes de cinco a oito centímetros (741 indivíduos), e uma menor frequência na classe acima de 32cm com apenas um indivíduo (Figura 3).

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187 440 563 242 25 6 0 100 200 300 400 500 600 0 a 2 2, 1 a 4 4, 1 a 6 6, 1 a 8 8, 1 a 10 10 ,1 a 1 2

Classes das Alturas (m)

N úm er o de in di ví du os

FIGURA 2- Distribuição das classes das alturas (m), das espécies da área de Mata

Seca Semidecídua da Reserva Legal na Fazenda Jacaré, Município de Diorama, GO. 741 417 171 71 20 15 14 8 5 1 0 100 200 300 400 500 600 700 800 5 a 8 8,1 a 11 11 ,1 a 1 4 14 ,1 a 1 7 17 ,1 a 2 0 20 ,1 a 2 3 23 ,1 a 2 6 26 ,1 a 2 9 29 ,1 a 3 2 Ac im a d e 3 2 Classes de Diâmetros (cm) N úm ero de in div íd uo s

FIGURA 3- Distribuição das classes de diâmetros (cm) das espécies em área de

Mata Seca Semidecídua da Reserva Legal na Fazenda Jacaré, Município de Diorama, GO.

(15)

O padrão de distribuição dos indivíduos nos intervalos de classes de diâmetro foi o “J” invertido. Fala-se em “J” invertido quanto há uma grande concentração dos indivíduos nas primeiras classes de diâmetro, indicando uma população em equilíbrio na comunidade e com altas taxas de recrutamento para as espécies indicando que esses indivíduos formam um banco de plântulas que mantém a população auto-regenerativa (SCHIAVINI et al., 2001).

O Índice de Diversidade de Shannon (H’) foi de H’= 3,49, valor superior ao encontrado em outros trabalhos realizados no domínio Cerrado, como o de SILVA & SCARIOT (2004) onde o índice em uma floresta estacional decidual sobre afloramento calcário no Brasil Central foi de 3,18, já em região da borda Oeste do Pantanal LENH et al. (2008) encontrou o índice de 2,51. Portanto, a área estudada pode ser comparada com áreas mais preservadas do Cerrado que segundo FELFILI et al. (2001) o Índice de Diversidade para essas áreas pode variar de 3,44 até 3,73. O índice de 3,49 indica que esse fragmento de mata do Cerrado apresenta alta diversidade e que deve continuar sendo preservado garantido a manutenção de parte da biodiversidade do Cerrado na Região Oeste do Estado de Goiás.

CONCLUSÃO

Neste estudo foi possível encontrar diversas espécies que caracterizam a fitofisionomia de Mata Seca Semidecidua do Cerrado, como: Curatella americana (lixeira), Heteropterys byrsonimifolia (murici-macho), Luehea grandiflora (açoita-cavalo), Qualea parviflora (pau-terra) e Pseudobombax longiflorum (paineira). O Índice de Diversidade encontrado demonstrou que a área é mais preservada que a maioria das áreas estudadas deste domínio e que é uma formação que continua se regenerando, fato indicado pelo grande número de indivíduos pequenos nas primeiras classes de diâmetro, sendo, portanto, uma área de interesse para a manutenção da biodiversidade dos remanescentes de Cerrado que ainda restam na região.

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