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Cenário Macro XP Investimentos Março 2021

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Academic year: 2021

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Cenário Macro

XP Investimentos

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Nos Estados Unidos, a alta dos novos casos dá lugar ao número acelerado de imunizados, sustentando projeções de forte crescimento na maior economia do mundo.

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6 Com vacinação mais lenta do que o esperado, e imunização mais robusta esperada para além do segundo

semestre do ano, cidades e estados retomam rígidas medidas de isolamento social.

6

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Dados de confiança sugerem desaceleração a atividade nos primeiros meses de 2021.

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8 Piora da pandemia, aumento da volatilidade dos mercados e perspectiva de alta de juros nos levaram a reduzir

a nossa projeção de crescimento do PIB de 3,4% para 3,2% em 2021 e de 2,0% para 1,5% em 2022.

8

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Varejo recua, em resposta à queda da renda. Indústria segue recompondo estoques. Piora da pandemia deve afetar todos os setores, especialmente a partir de março.

Desaceleração afeta todos os setores, mesmo diante de nova rodada de auxílio

emergencial

60 70 80 90 100 110 120 jan /1 9 fev /1 9 m ar /1 9 ab r/ 19 m ai /1 9 ju n/ 19 ju l/ 19 ag o/ 19 set /1 9 ou t/ 19 nov /1 9 dez/ 19 jan /2 0 fev /2 0 m ar /2 0 ab r/ 20 m ai /2 0 ju n/ 20 ju l/ 20 ag o/ 20 set /2 0 ou t/ 20 nov /2 0 dez/ 20 jan /2 1

Atividade Econômica

(Dessas. Jan19=100)

Fonte: IBGE. Elaboração: XP Investimentos

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Juros longos e commodities no mercado global agregam à volatilidade e risco fiscal doméstico, refletidos no câmbio. Alta acontece primeiro no atacado, gerando pressão no varejo mais adiante. Este repasse deve pressionar o IPCA ao longo de boa parte do ano.

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12 Alta de alguns itens importantes ainda seguem em elevação expressiva

12

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Commodities em alta no mercado internacional, e câmbio mais depreciado resposta à alta dos juros internacionais e risco político pressionam a inflação. Quadro pressiona resposta esperada na política monetária (como descrito adiante).

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O resultado fiscal de 2020 refletiu as respostas do governo aos efeitos da covid-19 na economia, consolidando o pior resultado da série histórica para as contas públicas no Brasil.

Covid reverteu o (incipiente) processo de consolidação fiscal

-14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 2020 2021 2022

Resultado primário governo geral

(% PIB)

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16 A forte resposta ajudou na retomada, mas deixou como legado incerteza sobre a sustentabilidade fiscal, dado a

já delicada situação do Brasil antes da pandemia.

16

Reação à crise foi uma das mais intensas entre países no mundo

0 3 6 9 12 15 18 21 N ov a Zel ân di a Si ng ap ur a Can ad a Es tad os U ni do s Jap ão R ei no U ni do A us tr al ia Ch ile A lem an ha Tai lân di a Br as il Per u D in am ar ca N or ueg a Á fr ic a do S ul Sué ci a Fr anç a It al ia Sui ça H ol and a R ep úb lic a Tc hec a Ch ina Bé lg ic a A rg ent in a Es pa nh a Cor ei a do S ul In dones ia Co lo m bi a A ráb ia Sau di ta R om êni a Em ir ad os Á rab es In di a Eg it o Tu rq ui a

Impulso Fiscal

(% PIB)

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Na esteira da recuperação econômica puxada especialmente por indústria e varejo, a arrecadação se mantém fortalecida, enquanto estados e municípios seguem com caixa abastecido ao longo de 2020. Entretanto, a perda de fôlego da atividade, o uso crescente de compensações tributárias e a normalização dos gastos nos próximos meses devem arrefecer trajetória positiva.

Arrecadação ajuda, mas deve arrefecer nos próximos meses

60 80 100 120 140 160 180 nov -0 7 m ai -0 8 nov -0 8 m ai -0 9 nov -0 9 m ai -1 0 nov -1 0 m ai -1 1 nov -1 1 m ai -1 2 nov -1 2 m ai -1 3 nov -1 3 m ai -1 4 nov -1 4 m ai -1 5 nov -1 5 m ai -1 6 nov -1 6 m ai -1 7 nov -1 7 m ai -1 8 nov -1 8 m ai -1 9 nov -1 9 m ai -2 0 nov -2 0

Arrecadação Real Dessazonalizada

(R$ bilhões)

Fonte: Receita Federal. Elaboração: XP Investimentos

-0,2% -0,1% 0,0% 0,1% 0,2% 0,3% 0,4% 0,5% 0,6% 0,7%

Resultado primário governos regionais (%PIB)

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18 Diante da alta necessidade de financiamento ainda presente após 2020, o Tesouro Nacional aproveita a janela de

oportunidade de juros historicamente baixos para emissões, garantindo o fortalecimento de seu caixa prudencial, e a cobertura do déficit e de vencimentos da DPMF.

18

... E não é suficiente para aliviar a (ainda) elevada necessidade de financiamento

do Tesouro

583 584 514 476 418 341 321 297 334 392 461 581 547 773 811 721 642 662 656 470 771 737 767 829 872 888 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21

Saldo conta única

(R$ bilhões)

Fonte: Banco Central e STN. Elaboração: XP Investimentos

Recursos vinculados a outras despesas Recursos disponíveis para o pagamento da dívida

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%

Juros nominais setor público consolidado

(Acm. 12 meses, % PIB)

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Porém, a dívida se tornou mais atrelada à Selic e mais curta, diante de incertezas fiscais e de um cenário externo de alta de juros longos. Isso se torna um risco de crescente relevância, especialmente frente ao iminente ciclo de alta da taxa Selic – cujo aumento de 1p.p. eleva a dívida bruta em R$ 31,8 bilhões.

Encurtamento da dívida foi preciso, mas é um risco

3,40 3,50 3,60 3,70 3,80 3,90 4,00 4,10

Prazo médio da DPMFi

(Anos)

Fonte: Tesouro Nacional. Elaboração: XP Investimentos 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 jan -1 5 m ai -1 5 set -1 5 jan-1 6 m ai -1 6 set -1 6 jan -1 7 m ai -1 7 set -1 7 jan -1 8 m ai -1 8 set -1 8 jan -1 9 m ai -1 9 set -1 9 jan -2 0 m ai -2 0 set -2 0 jan -2 1

Composição da Dívida Bruta (DBGG)

(% total; por indexador)

Fonte: Banco Central. Elaboração: XP Investimentos

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20

Enquanto isso, despesas pressionam o teto de gastos, mesmo com gatilhos

aprovados. Mas inflação traz alívio em 2022.

A aprovação da PEC Emergencial foi positiva, trazendo aprimoramento do arcabouço fiscal com acionamento de gatilhos de redução de gastos. Porém, sem impacto de curto prazo ou capaz de alterar trajetória da dívida. O

recrudescimento da pandemia e a polarização política elevam pressão por mais gastos. Passado 2021, a inflação ajudará o ano eleitoral.

-20 0 20 40 60 80 100 120 2021 2022

Impactos inflação no orçamento federal

(R$ bilhões)

Fonte: Ministério da Economia. Projeções e elaboração: XP Investimentos

Aumento nominal despesas sujeitas ao teto (corrigidos por IPCA junho em t-1)

Aumento despesas obrigatórias sujeitas ao teto (corrigidas por INPC dezembro em t-1) Diferença

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A sustentabilidade fiscal, refletida na trajetória da dívida pública, segue o maior risco do cenário atual, mesmo após

alívio temporário esperado para 2022. A crescente incerteza e deterioração das expectativas impactam todas as outras variáveis macroeconômicas – tornando-se determinante para o futuro da economia no país.

Porém, não há como fugir. A gestão fiscal segue o principal risco e fator

determinante ao cenário atual.

40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Trajetória Dívida/PIB (DBGG/PIB)

Fonte: Banco Central,. Elaboração e projeções: XP Investimentos

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Setor

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Em 2021, esperamos que o superávit comercial aumente, principalmente pelos altos preços de commodities. Em 2022, a desaceleração dos preços de exportação reduzirão marginalmente o superávit.

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24 24 A recuperação dos principais parceiros comerciais brasileiros também ajudará o setor exportador, enquanto a

China continuará com a demanda em alta em 2021.

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Juntamente com os efeitos positivos da Balança Comercial, os déficits em Rendas e Serviços devem ser menores, tanto pelas restrições da pandemia quanto pelo efeito da taxa de câmbio desvalorizada. Projetamos, portanto, um superávit de US$ 6,9 bi (0,4% do PIB) em transações correntes em 2021; no ano que vem, o déficit deve ser retomado, em US$ 15,7 bi (-0,9% do PIB).

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26 26 Do lado da Conta Financeira, vemos recuperação gradual do IDP, após significativa queda em 2020. Projetamos

US$ 45 bi (2,7% do PIB) para este ano. Para o ano que vem, com a alta liquidez global e a retomada das economias, vemos a retomada do IDP aos patamares pré-pandemia: US$ 60 bi (3,3% do PIB)

(27)

Tanto a

Treasury

americana de 10 anos quanto o CDS brasileiro de 5 anos aceleraram neste início de ano. Maior risco fiscal e recrudescimento da pandemia deterioram o cenário doméstico.

(28)

28 28 As incertezas fiscais e políticas, junto com as mudanças no cenário externo (slide anterior), nos fizeram

revisar a taxa de câmbio de 2021 de R$4,90 para R$5,30; a de 2022, saiu de R$4,80 para R$5,10.

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Política

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30 30 Comparado com nosso cenário do início do ano, esperamos agora uma alta mais rápida e mais intensa da taxa

Selic. Com a reação do Banco Central, projetamos o IPCA na meta de 3,50% em 2022.

Ambiente mais incerto, com câmbio e inflação pressionados, demandam ação mais

pronta do Banco Central

(31)
(32)

32

Disclaimer

Este relatório foi preparado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos”) e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM nº 598/2018. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e análises políticas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra/venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra/venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. A XP Investimentos não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. A XP Investimentos não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. O responsável pela elaboração deste relatório certifica que as opiniões expressas nele refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação a XP Investimentos. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida a sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. Para maiores informações sobre produtos, tabelas de custos operacionais e política de cobrança, favor acessar o nosso site: www.xpi.com.br.

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Caio Megale

Economista-chefe

Lisandra Barbero

Rachel de Sá

Macro Strategy

Alexandre Maluf

Victor Scalet

Referências

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