George Matsas
Instituto de Física Teórica Unesp
Quatro Paradoxos Clássicos
em
Índice
• I. PARADOXO DOS GÊMEOS
• II. PARADOXO DO SUBMARINO RELATIVÍSTICO
• III. PARADOXO DE EINSTEIN-POLDOLKY-ROSEN
• IV. PARADOXO DA RADIAÇÃO SEGUNDO OBSERVADORES CO-ACELERADOS COM UMA CARGA
PARADOXO DOS GÊMEOS I
A
B
PARADOXO DOS GÊMEOS II
A
B
• Relógio é lançado e viaja livremente
PARADOXO DOS GÊMEOS III
A
B
• Relógio viaja num Universo com topologia toroidal
Teoria Física
• {estado do sistema, observável (observador) } predição
• predição = (# real) (observável padrão 1)x (observável padrão 2)y
Teoria Física
• {estado do sistema, observável (observador) } predição
• predição = (# real) (observável padrão 1)x (observável padrão 2)y
• {predição; observável padrão1, observável padrão2} teste experimental
• Pergunta: Quais são usualmente os observáveis padrão na mecânica não relativística?
Teoria Física
• {estado do sistema, observável (observador) } predição
• predição = (# real) (observável padrão 1)x (observável padrão 2)y
• {predição; observável padrão1, observável padrão2} teste experimental
• Pergunta: Quais são usualmente os observáveis padrão na mecânica não relativística?
• Pergunta: Quais são os observáveis padrão naturais na mecânica relativística?
Observáceis Padrão da relatividade
1. Relógios honestos
Magna Provocatio
Teorias de Espaço-Tempo devem estabelecer
relações absolutas entre os eventos
Eventos no espaço-tempo
T E M P O ESPAÇO EVENTO DO ENCONTRO LINHAS DE MUNDO Partícula B Partícula AEstrutura causal do espaço-tempo de Galileu
T E M P O ESPAÇO Futuro de p1 p1 Passado de p1 Presente de p1Estrutura causal do espaço-tempo de Einstein
T E M P O ESPAÇO p1 Passado de p1 Futuro de p1Distância espaço-temporal
p T E M P O ESPAÇO q t2 t1 x t2 = # segundo2 t1Distância espaço-temporal
p T E M P O ESPAÇO q t2’ t1’Distância espaço-temporal
p T E M P O ESPAÇO q t2’ t1’ t1’ x t2’ = t1 x t2Estrutura causal do espaço-tempo de Einstein
T E M P O ESPAÇO p1 Passado de p1 Futuro de p1 0 2 1 t t 0 2 1 t t 0 2 1 t t 0 2 1 t tDiagrama espaço-temporal
T E M P O ESPAÇO t2 t1 t2’ t1’ 1 -1 t1’ x t2’ = t1 x t2T E M P O ESPAÇO t2 t1 t2’ t1’ A aazão entre as 2 escalas é de cos(2a), onde tg(a) = v/c t1’ x t2’ = t1 x t2
Diagrama espaço-temporal
1 -1 1 -1PARADOXO DOS GÊMEOS
PERGUNTA
• Relógio viaja num foguete rápido?
OU
• Relógio é lançado e viaja livremente?
PARADOXO DOS GÊMEOS III
A
B
• Relógio viaja num Universo com topologia toroidal
PARADOXO DOS GÊMEOS III
A
B
• Pergunta: O que quebra a simetria permitindo ao Universo privilegiar um dos observadores?
Lei de Arquimedes
l s
l s
l s
Considerado um dos maiores filósofos naturais da antiguidade e pai da hidrostática nasceu em aprox. 287 aC em Siracusa e estudou provavelmente em Alexandria com os seguidores de Euclides.
Submarino Parado
l
s
Submarino Relativístico
l
s
l
s
Versão dos Marinheiros Embarcados?
• R. Especial + L. de Arquimedes
paradoxo
• R. Geral + L. de Arquimedes relativística
RELATIVIDADE GERAL e a
Estrutura causal GLOBAL do espaço-tempo
T E M P O ESPAÇOT E M P O ESPAÇO
Estrutura causal do espaço-tempo de Einstein
T E M P O ESPAÇO p1 Passado de p1 Futuro de p1 0 2 1 t t 0 2 1 t t 0 2 1 t t 0 2 1 t tRELATIVIDADE GERAL =
TEORIA DE GRAVITAÇÃO
Equações de Einstein
T
c
G
g
4
2
8
G
16
2
Espaço-tempo
2 2 2 1 2 2 ) / 2 1 ( ) / 2 1 ( M r dt M r dr r d ds Simetria esférica: Simetria plana: ds2 e2Z (dT 2 dZ 2) dx2 dy2 Zx
Problema da Trajetória
2 1 a a x t Extremidades da cordaTrajetória
un Z un ZT
T
p
T
v
e
v
x
T
T
p
T
e
x
T
p
x
x
/
1
0
/
0
/
)
(
0 2 2 0 0 2 2 2 0 0 0 0
Zx
Forças Envolvidas
a a m Fg 1 | | ; ; ) ( x u x A x x T FA 1 | | ; ; ) ( x u x A x x T FA Cabos Ideais em RG
F
F
0 ; 0 T F F 0 w Solução do Paradoxo
0
1
)
(
2 2 0 2 2 0
O O Z Z l l l O totale
v
e
v
a
P
V
F
O SUBMARINO AFUNDA O g F O A F O A FExplicação Heurística
(relatividade especial - Supplee)
Versão do Pessoal Desembarcado
0 ) / 1 ( " "newtoniano mg total F
Versão do Pessoal Embarcado
0 ) / 1 ( " " mg newtoniano total F
Buracos Negros
(estrutura causal)
T E M P OUniverso
(estrutura causal)
big bang 14 bilhões de anos depois
PARADOXO de EINSTEIN PODOLSKY ROSEN
Teoria Física
• {estado do sistema, observável (observador) } predição
teoria clássica:
espaço de fase Re
fO
Teoria Física
• {estado do sistema, observável (observador) } predição
teoria clássica: espaço de fase Re fO teoria quântica: espaço de Hilbert Re <f|Ô |f> Observável O Observável O
PARADOXO de EINSTEIN PODOLSKY ROSEN
Segundo a mecânica quântica, observáveis associados a operadores que não comutam são ditos incompatíveis,
PARADOXO de EINSTEIN PODOLSKY ROSEN
Segundo a mecânica quântica, um sistema não pode ter valores simultâneos de dois observáveis incompatíveis.
Segundo a mecânica quântica, observáveis associados a operadores que não comutam são ditos incompatíveis,
PARADOXO de EINSTEIN PODOLSKY ROSEN
Segundo a mecânica quântica, um sistema não pode ter valores simultâneos de dois observáveis incompatíveis.
O paradoxo EPR sugere uma forma de contornar essa característica sugerindo que a mecânica quântica estaria errada ou incompleta.
Segundo a mecânica quântica, observáveis associados a operadores que não comutam são ditos incompatíveis,
PARADOXO de EISNTEIN PODOLSKY ROSEN
1 2
zˆ
xˆ Sistema de 2 partículas c/ spin total nulo
0 y z x S S S 0 2 S
Estratégia para determinar simultaneamente os valores associados a observáveis incompatíveis, e.g x,p ou sx, sz
Desigualdades de Bell
As desigualdades de Bell provam experimentalmente que a mecânica quântica não está contida em nenhuma teoria de variáveis ocultas
Medida de Polarização
POLARÍMETROS 0 y z x S S S 0 2 S 1 1 Medida de Polarização
1 1 0 y z x S S S 0 2 S
““For me, it is so reasonable to assume that the photons in those experiments carry with them programs, which have been
correlated in advance, telling them how to behave.””
John S. Bell (1928-1990)
Descrição Clássica (intuitiva)
1
1
T.V.O.L.
M.Q.
Teoria de Variáveis Ocultas
cˆ bˆ 1 2 zˆ # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] N2 [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] N3 [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] N4 [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] N6 [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] N7 [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] N8 [-z,-b,-c] [+z,+b,+c] zˆ cˆ bˆTeoria de Variáveis Ocultas
1 2 zˆ # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] N2 [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] N3 [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] N4 [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] N6 [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] N7 [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] N8 [-z,-b,-c] [+z,+b,+c] bˆTeoria de Variáveis Ocultas
bˆ 1 2 # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] N2 [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] N3 [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] N4 [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] N6 [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] N7 [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] N8 [-z,-b,-c] [+z,+b,+c] bˆTeoria de Variáveis Ocultas
cˆ 1 2 # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] N2 [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] N3 [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] N4 [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] N6 [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] N7 [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] N8 [-z,-b,-c] [+z,+b,+c] zˆ1 2
Teoria de Variáveis Ocultas
cˆ bˆ # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] N2 [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] N3 [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] N4 [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] N6 [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] N7 [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] N8 [-z,-b,-c] [+z,+b,+c]
1 2 # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] XX [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] N3 [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] XX [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] XX [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] N7 [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] XX [-z,-b,-c] [+z,+b,+c]
Teoria de Variáveis Ocultas
cˆ
bˆ
1 2 # P 1 2 N1 [+z,+b,+c] [-z,-b,-c] XX [+z,+b,-c] [-z,-b,+c] XX [+z,-b,+c] [-z,+b, -c] XX [+z,-b,-c] [-z,+b,+c] N5 [-z,+b,+c] [+z,-b,-c] XX [-z,+b,-c] [+z,-b,+c] XX [-z,-b,+c] [+z,+b,-c] XX [-z,-b,-c] [+z,+b,+c]
Teoria de Variáveis Ocultas
cˆ
bˆ
1 2 1 ˆ a 1 2 ˆ ˆ b a 1 ˆ2 ˆ a b 2 ˆ b
Clauser-Horne-Shimony-Holt
1 2 1 ˆ a 1 2 ˆ ˆ b a 1 ˆ2 ˆ a b 2 ˆ b
Clauser-Horne-Shimony-Holt
N a1 a2 b1 b2 1 +1 -11 2 1 ˆ a 1 2 ˆ ˆ b a 1 ˆ2 ˆ a b 2 ˆ b
Clauser-Horne-Shimony-Holt
N a1 a2 b1 b2 1 +1 -1 2 +1 -11 2 1 ˆ a 1 2 ˆ ˆ b a 1 ˆ2 ˆ a b 2 ˆ b
Clauser-Horne-Shimony-Holt
N a1 a2 b1 b2 1 +1 -1 2 +1 -1 3 -1 -1 4 +1 -1 5 -1 +1 ... 1.000.000 +1 -11 ˆ b 1 ˆ a 2 ˆ a 2 ˆ b
Clauser-Horne-Shimony-Holt
N a1 a2 b1 b2 1 +1 -1 2 +1 -1 3 -1 -1 4 +1 -1 5 -1 +1 ... 1.000.000 +1 -11 2
Clauser-Horne-Shimony-Holt
1 ˆ a 2 ˆ a bˆ1 2 ˆ b2
)
(
F
ˆ 1 ˆ 2 ˆ 1 ˆ 2
2 1 z z z z Estado Emaranhado 0 y z x S S S 0 2 S
EXPERIÊNCIA
Quantum cryptography Quantum teleportation Quantum computation …
PARADOXO DA RADIAÇÃO SEGUNDO
OBSERVADORES CO-ACELERADOS COM UMA CARGA
Stanford Linear Accelerator Center
Efeito Unruh
(Phys. Rev. D 14(1976)870)2 U a T kc 20 4 10 ( / )K U T a g
Oscilador Harmônico
0 2 x x (2 k / m), x ~ sin(t), cos(t) 2 / 1 0 Ehttp://www.math.okstate.edu
) cos( ), sin( ~ ) cos( ), sin( ~ 2 2 2 2 1 1 1 1 t t x t t x
Teoria quântica de campos em 4D
M.C. Esher, lithography (1925)F
F
F
F
F
F
F
F
F
F F FF = 0 Am = 0 m A m = 0 M.C. Esher, lithography (1925)
F
F
F
F
F
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F
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F
F F FF = 0 Am = 0 m A m = 0 M.C. Esher, lithography (1925)
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F F FTeoria quântica de campos em 4D
Normal modes ) cos( ), sin( ~ ) cos( ), sin( ~ ) cos( ), sin( ~ 2 2 2 2 1 1 1 1 t t t t t t N N N N
(Crispino, Higuchi, GEAM, Rev. Mod. Phys. 80, 787 (08)) 0 0 ) 4 ( ) ( , , . . ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) , ( 0 ) / / ( 2 / 1 0 modes mov. l. 2 2 2 2 2 2 2 M k ikV k k k b e k V f z t V c H V f b dk V V U V z t z t dx dt ds 0 : ) , ( Minkowski de espaço no 2D em massa sem escalar Campo 2 a a R 0 0 , 0 0 L R for repeat ) 4 ( ) ( , , . . ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) , ( 0 ) / / ( ) ( 2 / 1 0 modes mov. l. 2 2 2 2 2 2 2 2 R L R R v i R R R R R R R R R a a a e v g v c H v g a d v v u v d d e ds
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Courtesy Stanford Linear Accelerator
) 1 /( 1 0 0M R M 2 i/a i e N R R R i i i a a N *
Feynman last blackboard
e n p a 0 0 n e p 0 n e p n e p 0 Ciência Hoje (GEAM, Vanzella)
e n p a 0 0 n e p 0 n e p n e p 0 Ciência Hoje (GEAM, Vanzella)
Solução do paradoxo se observadores co-acelerados
com uma carga medem radiação
Ponto de vista de observadores inerciais