• Nenhum resultado encontrado

Relatório. Salas de Estudo da FEUP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório. Salas de Estudo da FEUP"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

Relatório

Salas de Estudo da FEUP

O que será possível melhorar?

Autores

: Eduardo Almeida ; Eduardo Leite ; Filipe Gama ; Guilherme Routar ; João

Bandeira ; Luís Pina ; Marco Jorge ; Pedro Camoezas

Supervisor

:

Professor A. Miguel Gomes

Monitora

: Beatriz Oliveira

MIEIC E MIEIG

Porto, Outubro 2012

(2)

ii

Grupo GL14

Agradecimentos

Gostaríamos de agradecer especialmente:

 Ao supervisor professor A. Miguel Gomes, pela ajuda constante, quer durante as aulas, através de inúmeras sugestões para um melhor funcionamento do grupo e para o sucesso do trabalho, quer no envio dos inquéritos por email.

 À monitora Beatriz Oliveira, também por todo apoio dado durante e fora das aulas.

 A todos os alunos que responderam ao inquérito, e que foram uma das chaves para o sucesso do trabalho.

 Aos professores que dirigiram as sessões de formação na primeira semana do Projeto FEUP, e que ajudaram os alunos na aprendizagem de várias técnicas utilizadas ao longo do trabalho.

(3)

iii

Grupo GL14

Resumo

As salas de estudo são um dos muitos recursos que a FEUP fornece aos seus alunos e são, como o próprio nome indica, salas constantemente disponíveis para qualquer aluno que tencione estudar no seu tempo livre, nas instalações da faculdade.

As salas de estudo são de crucial importância na medida em que permitem que os alunos aproveitem os seus espaços “mortos” - frequentes nos horários - ou mesmo após as aulas. Tendo em conta que as salas de estudo estão disponíveis durante todo o ano letivo, podem ser utilizadas pelos alunos não apenas durante a época de exames, como também durante o resto do ano, para rever a matéria lecionada e/ou estudar para os testes que vão ocorrendo.

Tendo em conta a grande importância das salas de estudo da FEUP para os alunos, este estudo tentou descobrir de que maneiras seria possível melhorar a sua utilização, de modo a assegurar as melhores condições possíveis para aqueles que delas usufruem.

Para tal, tentou-se encontrar, junto dos utilizadores, os maiores problemas que estes encontram nas salas de estudo, através da realização de um inquérito.

O inquérito conduzido teve sucesso, tendo o grupo, através da análise das respostas ao mesmo, conseguido identificar os principais problemas das salas de estudo, e sugerir algumas soluções para os mesmos.

(4)

iv

Grupo GL14

Índice

Agradecimentos ... ii

Resumo ... iii

Índice de Gráficos ... v

Índice de Tabelas ...vi

Introdução ... 1

Objetivos e Metodologias ... 2

Método Científico ... 4

Inquérito ... 4

Apresentação dos Dados ... 6

Discussão dos resultados ... 12

Conclusão ... 15

Referências Bibliográficas ... 17

Apêndices ... 18

(5)

v

Grupo GL14

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Número de respostas por curso ... 7

Gráfico 2 - Percentagem dos alunos que já usaram uma sala de estudo ... 8

Gráfico 3 - Frequência da utilização das salas de estudo fora da época de exames ... 8

Gráfico 4 - Frequência da utilização das salas da estudo em época de exames ... 9

Gráfico 5 - Métodos de estudo dos alunos ... 10

(6)

vi

Grupo GL14

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Respostas válidas ... 6 Tabela 2 - Salas Disponíveis na FEUP ... 6

(7)

1

Grupo GL14

Introdução

Com a entrada na universidade e consequente aumento da complexidade dos conteúdos aí lecionados, o estudo autónomo e eficaz torna-se subitamente uma necessidade ainda mais notória do que anteriormente para aqueles que pretendam manter o nível académico trazido do ensino secundário.

Como tal, tendo em conta essa necessidade acrescida dos estudantes, a FEUP optou por disponibilizar salas de estudo (funcionais de dia e de noite) com objetivo de possibilitar uma maior rentabilização do tempo dos alunos. Por exemplo, os tempos livres entre diferentes aulas, que de outro modo poderiam ser desperdiçados, passam assim a ser aproveitados para o estudo.

Porém, e apesar desta sua já presente eficiência e qualidade física e social, é possível tornar as salas de estudo ainda melhores e mais eficazes.

Foi com esse intuito que, no âmbito do projeto FEUP, iniciamos um estudo pormenorizado acerca dos pontos mais fracos destas salas, com base na perspetiva daqueles que delas usufruem.

O presente relatório aborda não apenas os resultados finais desse estudo, mas também todo o percurso percorrido na sua realização. Sendo assim, o relatório foi dividido em várias partes. Numa primeira parte são referidos os objetivos e metodologias utilizadas, bem como as razões científicas que levaram à escolha dessas mesmas metodologias. Posteriormente são expostos os dados recolhidos e é feita a sua análise, retirando daí conclusões.

(8)

2

Grupo GL14

Objetivos e Metodologias

No contexto mencionado, este trabalho teve como objetivo detetar os principais defeitos apontados pelos alunos às salas de estudo de modo a que estes possam ser resolvidos, ou simplesmente atenuados.

Para tal, e tendo em conta que os conhecimentos dos membros do grupo sobre as salas de estudo eram (antes da realização do trabalho) praticamente nulos, decidiu-se recolher informação daqueles que poderiam eventualmente deter uma maior experiência no assunto.

O processo de trabalho iniciou-se com uma pesquisa pela FEUP com o objetivo de registar todas as salas de estudo disponíveis para os alunos. Registamos a sua localização, o seu horário, a sua capacidade (estimativa), a sua limitação em relação a quem a podia usar e recursos que possuíam. Da pesquisa obtivemos diversos resultados. A FEUP oferece salas de estudo de modo a que todos os alunos possam usufruir delas sempre que necessitarem.

Posteriormente, foi elaborado um inquérito. Após debatidas em conjunto as perguntas que seriam mais adequadas, decidiu-se que o inquérito se iria destinar a alunos da universidade de outros cursos e anos, tendo em vista a obtenção do maior número de dados possível. De modo a encontrar qualquer irregularidade nas perguntas do inquérito, quer em termos formais, quer em termos da verbalidade, realizou-se um inquérito piloto presencial a alguns alunos, após o qual se verificou que as perguntas do inquérito estavam bem formuladas e encadeadas, não existindo necessidade de qualquer alteração, tendo assim o grupo o modelo do inquérito final pronto para ser distribuído (o inquérito encontra-se nos apêndices deste relatório, página 17).

Os inquéritos destinaram-se a um público-alvo constituído por todos os alunos do 2º ao 5º ano, visto que são a amostra mais indicada para responder a perguntas sobre as salas de estudo, tendo em conta que os alunos do 1º ano não tiveram ainda muito contacto com as mesmas. O inquérito baseou-se num objetivo comum: qualidade e quantidade de informação na medida em que fosse possível identificar e classificar os problemas com a maior eficácia possível. Para isso, realizaram-se inquéritos online que, segundo a opinião do grupo, representam a forma mais rápida e simplificada de divulgar as perguntas propostas por um maior número de pessoas, e da forma mais eficaz de organizar as respostas obtidas.

Os dados obtidos através do inquérito foram detalhadamente analisados ao longo deste relatório, e após esta análise conseguiram-se retirar algumas conclusões. Para além

(9)

3

Grupo GL14

disso, propuseram-se, igualmente, algumas medidas que poderão ser tomadas para solucionar os problemas apresentados, para que desta forma seja possível otimizar ao máximo o funcionamento das salas de estudo.

(10)

4

Grupo GL14

Método Científico

Nesta parte do relatório será feita uma breve revisão científica da principal ferramenta utilizada para o trabalho: o inquérito.

Inquérito

O inquérito estatístico é a técnica de recolha de dados mais simples e acessível, “sendo um dos instrumentos mais utilizados no domínio da investigação aplicada, nomeadamente na área social.” (Ferreira & Campos, 2010)

Utiliza-se para conhecer uma grande diversidade de atitudes, opiniões, preferências ou comportamentos de uma determinada população que se pretende entender e estudar.

Tem diversas vantagens pela estrutura que apresenta: perguntas ordenadas logicamente e, normalmente, de resposta curta e objetiva que permitem tirar conclusões válidas e concretas. Deste modo, o inquérito permite uma coleta muito abrangente de informação (que sofrerá posteriormente uma triagem) que não se restringe a um determinado assunto, isto é, permite um leque abrangente de temas abordados. Apresenta também uma estrutura pouco vulnerável a erros e desformatações, constituindo, por isso, um dos métodos mais eficazes de recolha de informação (Wikipédia, 2012).

Há, no entanto, determinados aspetos que tornam o inquérito desconfortável em determinadas temáticas. O estado de espírito e seriedade do utilizador/entrevistado constitui um fator fundamental na validade das respostas. Para além disso, não garante um número fixo de respostas, o que o torna irregular e pouco viável quanto à quantidade desejada de informação (Fátima Leitão, 2008).

O inquérito deve ter um planeamento prévio: quem se irá inquirir, o que se pretende saber, o que se irá perguntar, como se irá fazer a recolha de dados e como estes irão ser tratados. Deve ser tida em conta a qualidade e quantidade das perguntas de modo a que se transmitam fielmente as , atitudes, condições e/ou os comportamentos dos inquiridos (Anon., 2012). Só então é que se deverá proceder à realização do inquérito.

(11)

5

Grupo GL14

Para além disso, um inquérito é constituído por três tipos de questões: fechadas, abertas e semiabertas, que apresentam determinadas desvantagens:

 As questões fechadas não permitem uma elevada profundidade da informação, apesar do tratamento de dados ser fácil;

 As questões abertas, apesar de divulgar uma profundidade de informação significativa, constituem um método dificilmente analisável, isto é, de difícil tratamento;

 As questões semiabertas são, de certa forma, uma conjugação das anteriormente referidas, apresentando, portanto, as mesmas desvantagens.

(12)

6

Grupo GL14

Apresentação dos Dados

Durante a recolha de dados foram inquiridos 93 estudantes da FEUP de 9 cursos diferentes, dos quais 89 apresentaram respostas válidas ao questionário. Para uma melhor apresentação dos dados recolhidos, recorreu-se à elaboração de tabelas e gráficos a partir dos inquéritos respondidos.

Tabela 1 - Respostas válidas

A tabela 1 revela, resumidamente, as respostas totais, válidas e inválidas geradas pelo questionário.

Antes do início efetivo da recolha de informação relativa às condições das salas de estudo, investigou-se quais as salas de estudo existentes na FEUP, apresentadas na tabela 2.

Tabela 2 - Salas Disponíveis na FEUP

Salas disponíveis Bloco B B 316 B 317 B 320 B 321 B 324 B 325 B 328 B 329 B 120 Departamentos E108 F110 F206 L201 L202 L203 Biblioteca C 1-20 (1, 2, 3, 4, (...), 20) Respostas Totais 93 Respostas Válidas 89 Respostas Inválidas 4

(13)

7

Grupo GL14

Relativamente aos cursos, através da análise do gráfico 1 é possível verificar uma variação na quantidade de respostas concordante, na sua maioria, com a quantidade de estudantes de cada curso.

Deste modo, o MIEEC apresenta o maior número de respostas (19), seguido do MIEC e MIEIC, que registaram o mesmo valor, 12. A partir destes valores não se verificam grandes variações no número de respostas de curso para curso, apresentando o MIEA 10 respostas, seguido do MIEM e MIEQ ambos com 9. O MIB e o MIEIG apresentam, igualmente, um número igual de respostas correspondente a 7. E, por fim, o MIEMM com um número igual a 2, equivalente à abstenção denotada no inquérito. As respostas adquiridas conferem um total de 89, como já foi referido.

Assim, e começando pela primeira pergunta do inquérito “Já usaste uma sala de estudo?”, obtiveram-se 86 respostas afirmativas contra apenas 3 respostas negativas. Os alunos que responderam ao inquérito e que nunca utilizaram uma sala de estudo (3), não responderam ao resto das questões por razões óbvias. Daí que apenas serão analisadas as respostas dos alunos que já utilizaram uma sala de estudo pelo menos uma vez.

Calculados os valores em percentagem, dentro da amostra inquirida 96,6% dos alunos que responderam ao inquérito já utilizaram uma sala de estudo, contra apenas 3,4% que nunca utilizaram. O respetivo gráfico (gráfico 2) encontra-se apresentado na página seguinte.

0 5 10 15 20 MIB MIEA MIEC MIEEC MIEIC MIEIG MIEM MIEMM MIEQ Sem Resposta

Respostas por Curso

(14)

8

Grupo GL14

Já quanto à segunda pergunta presente no inquérito realizado, “Com que frequência utilizas as salas de estudo?”, verificou-se que a opção com maior número de respostas, mais especificamente trinta, foi a opção “Raramente”. 27 alunos responderam que frequentavam as salas de estudo várias vezes por semana, 5 alunos apenas uma vez por semana, 11 várias vezes por mês, também 5 apenas uma vez por mês e 7 não frequentam as salas de estudo nesta época. Os seguintes resultados evidenciam-se no gráfico 3, abaixo representado.

0 10 20 30 40

Frequência de utilização das

Salas de Estudo

Gráfico 2 - Percentagem dos alunos que já usaram uma sala de estudo

Gráfico 3 - Frequência da utilização das salas de estudo fora da época de exames

Sim 96,6% Não

(15)

9

Grupo GL14

Quanto ao gráfico 4, relativo às respostas dos inquiridos à pergunta “E na época de exames, relativamente a fora da mesma?” (qual era a frequência de utilização das salas de estudo na época de exames em relação a fora desta), podemos verificar que a maioria dos estudantes respondeu que utiliza com mais frequência as salas de estudo quando em época de exames (29 responderam que a frequência é muito superior, 20 responderam que a frequência era ligeiramente superior). Para 19 alunos é indiferente seja nas épocas de exame ou fora delas, e 4 responderam que frequentavam bastante menos as salas de estudo na época de exames. Quanto ao facto de os alunos preferirem estudar sozinhos ou em grupo, os resultados obtidos foram os abaixo apresentados no gráfico 5:

0 5 10 15 20 25 30 35 Muito sup. Ligeiram. Sup. Igual Ligeiram. Inf. Muito Inf. N/F

Frequência de utilização das

Salas de Estudo na época de

exames

(16)

10

Grupo GL14

Já no que toca aos defeitos apontados pelos alunos, foi também elaborado um gráfico (gráfico 6) no qual é possível verificar quais os problemas mais referidos por estes. Sendo que cada aluno poderia enunciar vários defeitos para as salas de estudo, é natural que o número de respostas neste caso seja superior ao número de alunos inquiridos.

Como é evidenciado pelo gráfico, os problemas mais apontados pelos alunos foram o barulho presente nas salas de estudo bem como a falta de capacidade das salas e/ou da quantidade de salas disponíveis. Menos referidos, mas também importantes, foram os

27%

73%

Método de Estudo dos Alunos

Sozinho/a Em grupo 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Horários Barulho Quantidade/Capacidade Temperatura Limpeza Falta de material e seu estado

Gráfico 5 - Métodos de estudo dos alunos

(17)

11

Grupo GL14

problemas associados aos horários, temperatura das salas, limpeza e as condições materiais das salas disponibilizadas.

(18)

12

Grupo GL14

Discussão dos resultados

Após recolhidos os dados a partir dos inquéritos, que estão devidamente explicitados neste relatório, procedeu-se a uma análise detalhada dos mesmos, de modo a poderem ser interpretados e consequentemente poderem ser apresentadas algumas possíveis soluções.

Quanto ao gráfico 1, resultado da primeira pergunta presente no inquérito "Qual o teu curso?”, podemos concluir que, na maioria dos cursos, a utilização das salas de estudo está de acordo com a quantidade de alunos do curso, isto é, a relação entre o número de alunos do curso e o número de respostas do mesmo curso é aparentemente proporcional. Estes dados são também importantes, na medida em que demonstram a larga abrangência do inquérito realizado e garantem a consequente fiabilidade do mesmo.

Os restantes gráficos não são tanto de carácter apenas informativo, são já de um carácter decisivo para se retirarem conclusões acerca do tema abordado.

Começando pelo gráfico 2, relativo à questão "Já usaste uma sala de estudo?", chegou-se à conclusão que 97% dos alunos inquiridos já frequentou uma sala de estudo. Pode-chegou-se portanto admitir que a grande maioria dos alunos já utilizou uma sala de estudo portanto, não há (ou haverá poucos) alunos que não usam salas de estudo porque desconhecem a sua existência ou as suas condições.

Estabelecendo relação entre esta questão e o gráfico 3, relativo à frequência da utilização das salas de estudo, chegou-se à conclusão que mais de metade dos alunos que já experimentou usar uma sala de estudo, utiliza-as raramente. Isto indica que, apesar de tudo, as salas de estudo não satisfizeram as necessidades e/ou preferências destes alunos, que apesar de terem experimentado as salas, optaram por não recorrer a elas com frequência. Este é um facto importante que demonstra que há diversos aspetos que devem ser melhorados.

Nas épocas de exame, há naturalmente uma maior afluência no que respeita à utilização das salas de estudo. A falta de espaço é sentida, ao ponto de haver alunos que não frequentam as salas de estudo nesta altura, apesar de frequentarem o resto do ano, devido à maior afluência às salas de estudo. Uma possível solução para o problema da falta de espaço seria a abertura de algumas salas de aula nos seus tempos "mortos", isto é, quando não está a decorrer nenhuma aula nas mesmas. Apesar de esta ser uma medida que requer um esforço adicional na gestão e controlo das salas, poderia ser muito benéfica para os alunos, essencialmente durante a época de exames.

(19)

13

Grupo GL14

É também importante referir que uma parte dos alunos prefere estudar sozinho a estudar em grupo (cerca de 27%, como é possível verificar no gráfico 5). Este pode ser também um dos motivos pelos quais esta minoria (significativa, no entanto) não gosta de frequentar as salas de estudo, dado que os restantes alunos tem o hábito de estudar em grupo, o que tende a originar mais conversa e barulho, incomodativo para quem se encontra a estudar sozinho.

Outra questão abordada pelos alunos foi a falta de material e/ou seu estado de conservação. Quanto à falta de material foi referido, por exemplo, que deveria haver quadros em cada sala de estudo, para os alunos poderem utilizar livremente. Isto seria positivo na medida em que um qualquer aluno poderia facilmente explicar a vários colegas em simultâneo uma determinada dúvida, ou matéria, rentabilizando mais o estudo pela partilha de conhecimentos. Apesar do seu lado positivo, esta medida teria também desvantagens, pois seria um incentivo ao estudo em grupo, o que iria inevitavelmente provocar mais barulho nas salas.

Sendo assim, e de forma a resolver os dois últimos problemas referidos, seria benéfico que existisse a criação de zonas destinadas ao estudo em grupo, isto é, zonas previamente destinadas para os alunos estudarem em grupo, e nas quais já saberiam ter de se sujeitar a algum barulho. Desta forma iriam existir zonas destinadas ao estudo individual, em que os alunos que preferem estudar sozinhos saberiam encontrar um espaço silencioso, onde não seriam incomodados (apesar de já existir este tipo de zona na Biblioteca da FEUP, os gabinetes de estudo são ainda poucos para a procura que têm), e zonas de estudo em grupo, onde os restantes alunos poderiam desenvolver o seu estudo em grupo, e onde já saberiam encontrar algum barulho, o que não seria evidentemente um problema para quem estuda acompanhado. Quanto à degradação do material, vários alunos se queixaram da falta de civismo de colegas, como por exemplo falta de cuidado com os materiais ou mesmo atos de vandalismo. Este é um problema especialmente grave, que deve ser resolvido. Uma solução para este problema passaria por colocar sistemas de videovigilância nas salas de estudo, de maneira a ser possível encontrar os autores de tais atos, sempre que fosse detetado algum dano nos materiais.

A limpeza, ou neste caso a falta dela, foi também uma crítica apontada diversas vezes no inquérito. Dado que ter empregados constantemente a limpar as salas não é uma solução viável para o problema, pensou-se que talvez fosse mais eficaz colocar mais caixotes do lixo em cada sala, e tentar sensibilizar os alunos para que ajudem na limpeza da sala, tentando produzir a menor quantidade de lixo possível.

(20)

14

Grupo GL14

Para além de tudo o que foi referido até agora, foi também criticada a temperatura nas salas de estudo. Este é um problema que poderia ser resolvido juntamente com o da quantidade de salas disponíveis, dado que salas menos cheias aqueceriam menos.

As queixas dos alunos relativamente aos horários das salas de estudo não têm fundamento, na medida em que há salas abertas dia e noite, para qualquer aluno poder utilizar. A partir deste dado, pode-se concluir que talvez as informações sobre os horários das salas de estudo não estejam bem claras para os alunos, sendo que certamente seria benéfica uma maior divulgação das mesmas.

Por último, o mais referido problema das salas de estudo, a questão do barulho. Este é um problema de difícil resolução, dado que a maioria dos alunos estuda em grupo e utiliza as salas de estudo para o fazer, o que implica comunicação e consequentemente algum barulho. Para além de uma possível criação de mais zonas de estudo individual e zonas de estudo em grupo (como já referido), uma solução possível para este problema poderia ser, por exemplo, a existência de uma campainha nas salas ou qualquer outro método para chamar um segurança, caso houvesse excesso de barulho.

(21)

15

Grupo GL14

Conclusão

Com o intuito de aprimorar o espaço físico e social da FEUP, mais especificamente as salas de estudo, foi proposto avaliar as condições por estas apresentadas e, consequentemente, procurar soluções para evitar um hipotético desagrado e descontentamento dos utilizadores.

Deste modo, foi recolhida informação através de inquéritos online e verificação das condições e número de salas de estudo existentes na FEUP, o que permitiu retirar as informações necessárias relativas ao tema “O que será possível melhorar na utilização das salas de estudo na FEUP?”. De seguida, apresentam-se, sucintamente, os principais problemas enunciados desde o mais notável até ao menos notável:

-Barulho; provocado maioritariamente pela aglomeração de grupos com um número elevado de pessoas, computadores, telemóveis e outros dispositivos que têm tendência a perturbar os utilizadores das salas de estudo.

-Capacidade; este defeito foi apontado como um dos principais enunciados pelos utilizadores das salas de estudo, estando associado à falta de espaço das salas de estudo e, consequentemente, reduzido número das salas de estudo existentes/abertas.

-Temperatura; a inexistência de aparelhos reguladores da temperatura, nomeadamente AC (Ar condicionado) e a própria estrutura que envolve as salas de estudo, faz com que se verifiquem temperaturas muito altas, o que constitui um fator adversativo para os utilizadores.

-Lixo; a existência de detritos no chão não é dos problemas mais notáveis, mas existe. É algo facilmente remediável, desde que os estudantes demonstrem o mínimo de civismo.

-Jogos de Computador; estão frequentemente relacionados com o barulho existente e contribuem para uma utilização indevida do espaço, dado que existem locais mais apropriados que as salas de estudo para serem feitos.

Depois da recolha e consequente análise da informação surge o núcleo do relatório, que consiste na divulgação e apresentação de potenciais soluções, que poderão tornar as salas de estudo num local mais agradável:

(22)

16

Grupo GL14

-Separação de zonas de estudo individual/grupo. Isto é, atribuir salas específicas à realização de trabalhos de grupo e outras à realização de trabalhos individuais. Em caso de eventual lotação do espaço teria que se optar pela mistura de ambas.

-Aumento do número de salas disponíveis. A capacidade das salas, problema evidenciado em grande escala, seria facilmente resolvido pela criação de novas salas de estudo. Não está diretamente envolvido a dispensa de algum investimento, dado que se poderia tornar as salas com menos uso/raramente usadas em salas de estudo.

-Aumento do número de caixotes do lixo por sala. Parte do civismo apresentado (ou não) pelos utilizadores passa pelas condições do espaço apresentadas. Deste modo, a implementação de caixotes do lixo em maior número seria uma medida que iria, definitivamente, reduzir a quantidade de lixo nas salas.

-Sensibilização para boas práticas na utilização das salas de estudo. A introdução de palestras na semana inicial dos alunos de 1º ano apeladoras de uma boa conduta na faculdade e tudo o que faz parte dela (nomeadamente as salas de estudo e afins) seria uma medida extremamente eficaz para sensibilizar os estudantes da importância que o civismo toma nas nossas vidas, quer a nível académico, social ou mesmo pessoal.

(23)

17

Grupo GL14

Referências Bibliográficas

 Maria João Ferreira e Pedro Campos. “Dossiês Didáticos”.

http://homepage.ufp.pt/cmanso/ALEA/Dossier11.pdf (consultado em 21 Outubro, 2012)

 “Inquérito estatístico”. 25 Maio, 2012.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inqu%C3%A9rito_estat%C3%ADstico (consultado em 11 Outubro, 2012)

 Fátima Leitão. “Vantagens e desvantagens de um inquérito por questionário”. 19 Maio 2008. http://fatimaleitao700984.blogspot.pt/2008/05/vantagens-e-desvantagens-de-um-inqurito.html (consultado em 11 Outubro, 2012)

(24)

18

Grupo GL14

Apêndices

Inquérito

Inquéritos a realizar, a alunos de qualquer ano (excepto 1º), de qualquer curso:

Ano: _____ Curso: _____ Género: _____

Questões:

1 - Já usaste uma sala de estudo?

(se resposta for negativa, avançar para pergunta 6)

2 - Com que frequência utilizas as salas de estudo na época de exames?

2.1 - E ao longo do resto do ano?

3 - Costumas estudar sozinho/a ou em grupo?

4 - Que defeitos apontas às salas de estudo? (perguntar se aspectos como horários, material disponível, temperatura, capacidade ou barulho são os aspectos que consideram negativos)

4.1 - Dos defeitos apontados no ponto anterior, algum deles é mais notável durante a época de exames?

5 - Que sala de estudo costumas usar mais? (terminar aqui o inquérito)

6 - Quais as razões porque não utilizas as salas de estudo? (perguntar se não utiliza por alguns dos seguintes aspectos: horários, material disponível, temperatura, capacidade ou barulho)

Referências

Documentos relacionados

1 – O subscritor do presente é pós-graduando do curso de especialização em gestão pública municipal, junto à Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Assim sendo, o

Este trabalho apresenta um modelo matemático para representação de um tecido em função da aplicação de forças e sua interação com elementos sólidos não deformáveis visando

Com o intuito de aperfeic¸oar a realizac¸˜ao da pesquisa O/D, o objetivo do presente trabalho ´e criar um aplicativo para que os usu´arios do transporte p´ublico informem sua origem

Desta maneira, foi possível perceber que existe uma diferença significativa (P< 0,05) entre o comportamento da cola A relativamente à cola A com 5% e com 10% m/m de

Here, we aim to understand how expression of RA degradation enzymes (Cyp26) can be correlated with RA distribution and functions during amphioxus (B. lanceolatum)

No cenário apresentado, o objetivo deste estudo foi analisar a relação da qualidade de vida com problemas de saúde mental (estresse, Síndrome de Burnout e depressão) em

CONCLUSÕES: A classificação do estilo de vida obtido pelo PBE pode ser sensível para identificar alterações em variáveis que assinalam estado de risco para o desenvolvimento

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à