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JOSÉ P A C H E C O PEREIRA
U M A B I O G R A F I A P O L Í T I C A
«Duarte», o Dirigente Clandestino
(1941-1949)
VOLUME 2
índice
Nota : XV Introdução: A «felicidade pela coerência» 3 PARTE I
A «REORGANIZAÇÃO» D O PCP ( 1 9 4 0 - 1 9 4 2 ) 21 1. Contra «essa podridão que ainda
se chamava o PCP» 22
A «reorganização» 22 Do Tarrafal contra «essa podridão que
ainda se chamava o PCP» 25 Havia ou não «provocação»? 33 O papel de Fogaça 36 Adesagregação da Direcção do PCP 41 As razões políticas da crise 44 A «capitulação» da Direcção 51 A ruptura e o papel dos «internacionais» 62
2. Os dois PCP 6 7 Osdois Avante! 71
As campanhas contra os homens 71 Irotsky, Zinoviev e Radek -.-. 76 A ofensiva dos «reorganizadores» 80 Contra as «hesitações» 82 O papel de Cunhal na «reorganização» 84 A resposta dos dois partidos à «nova fase da guerra» 93 Sabotagem ou «unidade»? 99 O PCP que resistiu à «reorganização» 107
3. A construção do partido «reorganizado» 110
Condições da clandestinidade no início dos anos 40 110 Funcionários e «companheiras» 113
VIII ÁLVARO CUNHAL
O Secretariado da «reorganização» 118 Aparelhos centrais 122 O crescimento da organização 124 O «trabalho de sapa» 125 O papel dos estudantes e intelectuais 127 A caminho de um «partido nacional» 130 Centro 130 Sul 135 Norte 141 FJCP 145 Nas cadeias 145 4. O contexto internacional da «reorganização» 148
A terceira «reorganização» pela IC 148 Fogaça tenta contactar a IC 153 O silêncio sobre os «internacionais» 158 As operações espanholas em Portugal 160 O Unitarian Service Committee 164 A primeira tentativa: o «centro»
de «Teixeira» e «António» 169 A segunda tentativa: uma Direcção do PCE
em Portugal 178 O caso «Quinones» 183
5. A ascensão de Álvaro Cunhal
ao poder 1 88
Cunhal «funcionário» .-.-.-. 188 O fim da «reorganização» e da Direcção: as prisões de 1942 193 A prisão da Direcção e o desaparecimento
dos «internacionais» 194 A recomposição de Velez Grilo r..l96 As divisões no Tarrafal e a morte de Bento Gonçalves 204 Cunhal entra no Secretariado 212 Um partido clandestino de «funcionários» 216 O papel do Secretariado 218 Entrar para a clandestinidade 223
ÍNDICE I X
PARTE II
TODAS AS ESPERANÇAS (1943-1946) 227 6. A viragem da guerra: as greves 228 A viragem para as empresas 232 0 papel dos conflitos sociais 235 As greves de 1941 236 As greves de 1942 238 As greves de 1943 244 Do Barreiro para Lisboa 246 Greve de S. João da Madeira 270 Divergências sobre a condução da greve 279 7. O ano do I Congresso Ilegal (1943) 286 0 1 Congresso Ilegal 287 O decorrer do Congresso 292 A «unidade da nação portuguesa» 295 A «reorganização» da «reorganização» 304 A discussão das greves 305 Uma revolução organizativa 309 O falhanço da «reorganização» da FJCP 313 OnovoCC 317 Expulsão de José de Sousa 320 Os contactos do PCE com
o PCP «reorganizado» 323 A viagem de Santiago Camilo 332 Os espanhóis em trânsito 336 8. O PCP e a política de «unidade»
- a criação do MUNAF 340 O caminho para o MUNAF 345 Que programa para a «unidade»? 352 O programa do MUNAF 356 Papel do CNUAF 359 Carácter do governo provisório 361 Objectivos do governo
X ÁLVARO CUNHAL
O «estabelecimento duma ordem
democrática em Portugal» 370 Política externa 371 Debate sobre organização do MUNAF 373
9. As greves de 8 e 9 de Maio de 1944:
a «greve do pão» 379
A preparação do movimento grevista 381 As greves de 8e9deMaio 399 Lisboa-geral 400 Amadora e Pêro Pinheiro 403 Margem Sul do Tejo 403 Ribatejo 405 A marcha da Covina 408 EmSacavém 410 A marcha da Cimentos Tejo 411 Na Praça de Touros 416 9deMaio 418 Arepressão 423 O balanço da greve 430 30 de Maio de 1944-reunião do CC 432 Lutas operárias e conquista
dos Sindicatos Nacionais 438
10. O preço da ambiguidade: entre o «golpe palaciano»
e a insurreição 444
Unidade, putschismo e luta armada 445 A «badogliada» 451 Os GAC e o «levantamento popular nacional» 457 A rectificação da linha dos GAC 464 «Política de transição»: a «reorganização» que
não chegou a haver 470 A «transição» em vários países da Europa 477 As críticas à política «insurreccional» do Secretariado 479 A alternativa da «transição» 484 O mesmo caminho de Browder 487
ÍNDICE X I
11. O ano da «vitória»:
entre quase tudo e quase nada 491
O dia do fim da guerra 491 As divisões internas:
a reunião do CC de Maio de 1945 498 Piteira Santos e o «browderismo» 503 O manifesto «aos patriotas» e as cedências
à «política de transição» 506 Organização do Movimento de Unidade Nacional 517 O regresso de Manuel Domingues 520 O significado da reunião de Maio de 1945 524 O outro lado da euforia - os desastres
conspirativos de 1945 525 À procura de «Duarte» 525 Um erro conspirativo de Cunhal 532 APVDEatingeoCC 536
12.MUNAF ou MUD? 550
O Movimento de Unidade Democrática 550 As listas do MUD 562 As eleições de Novembro de 1945 570 A resposta comunista ao MUD 578 Forçar a legalidade 580 Quem dirige o MUD? 583 O fim dos anarquistas e o retorno dos socialistas 588 A União Socialista 591 Partido Socialista Português 594
13.1946: O apogeu
do comunismo português 600
Da reunião de Maio de 1945 ao Congresso:
um ambiente de «fracção» 600 OII Congresso Ilegal (FV Congresso)
do PCP (Julho de 1946) 607 «O caminho do derrubamento do fascismo» 615 O mundo de 1946: os prenúncios da guerra fria 616 «Não somos um país pobre» 617
XII ÁLVARO CUNHAL
Como derrubar o fascismo e a «política de transição» 618 O papel das lutas de massas 626 Erros do Secretariado 629 O estado do partido 632 Membros 632 Organização 636 «Organizações de massas» 637 Imprensa, tipografias, distribuição 638 Aparelho central 639 Fundos 639 Defesa do partido 642 O novo CC 643 O encerramento 645 OMUDJ 646 A questão da juventude no Congresso 646 O movimento juvenil e o MUD 651
PARTE III
A TEMPESTADE (1947-1949) 659 14. Os sinais da guerra fria 660
O início da guerra fria 660 O fim do golpismo, a «viragem» e os novos
problemas no MUD 668 O último golpe 679 A «prova» - Se Fores Preso, Camarada 682 Abjuração 688 As torturas 692 As mulheres na prisão 698 Um dilema claro: «herói» ou «traidor» 700 O castigo dos traidores - a vergonha 702 O prémio dos «heróis» - a «honra» e a «alegria» 704 As greves de 1947-o último fôlego 709 0 PCP e os católicos: «Católicos, UNAMO-NOS!» 722 1 Reunião Ampliada do CC-Junho de 1947 730 Outra vez Browder e a «política de transição» 732
ÍNDICE X I I I
Problemas com a «unidade» - papel do MUNAF e do MUD 736 O conflito com os socialistas 742 0 início da grande repressão 746 1 5. Reatamento de relações internacionais
na época do Cominform: «a Tarefa I» 749 A «Tarefai» 749 O Cominform, instrumento da guerra fria 754 Opapeldosjugoslavos 758 A viagem 764 Belgrado... 767 Moscovo 774 Encontro com Suslov 775 Francisco Ferreira e a Rádio Moscovo 781 Paris 783 Os artigos na imprensa comunista internacional 790 O regresso 792 16. Os últimos dias — o fim de uma época
— a prisão de Álvaro Cunhal 794 A reunião do CC de Fevereiro de 1948 794 Ilegalização do MUD .' 797 Ocortecomosjugoslavos 803 Campanha de Norton de Matos -1948-49 805 Reuniões da Direcção do PCP: a não ida às
urnas e a criação do MND 834 O «pardal dentro do ninho de andorinhas» 841 Depois das eleições, a divisão 851 Recrudescimento da repressão 853 Um partido fragilizado ...858 A casa do Secretariado no Luso 860 As últimas tarefas de Cunhal 864 O apertar do cerco 869 ANEXOS 873
A. Evolução dos membros e organizações do PCP 873 1. Número de militantes 873
X I V ÁLVARO CUNHAL
2. Distribuição geográfica e por sectores 874 B. Órgãos de Direcção do PCP (1941-1949) 875 1. Secretariado 1941-1943 875 2. CC eleito pelo I Congresso Ilegal (III) Novembro 1943 875 3. CC alterado por cooptações na reunião de Maio 1945 875 4. CC alterado depois das prisões de 1945 876 5. CC eleito no II Congresso (1946) 876 6. Alterações na Reunião Ampliada de Junho 1947 877 7. Alterações nas reuniões de Direcção de 1948-1949 877
Siglas... 878 Pseudónimos e nomes falsos 880 índice remissivo 883