• Nenhum resultado encontrado

Método Harmonia EDBLUES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Método Harmonia EDBLUES"

Copied!
37
0
0

Texto

(1)

Harmonia

Harmonia

Conceitos e Idéias

Conceitos e Idéias

O principal foco deste livro esta

O principal foco deste livro esta nos conceitos e idéias apresentnos conceitos e idéias apresentados nele;ados nele; ele trata de maneira simplificada as m

ele trata de maneira simplificada as matérias do estudo musical atérias do estudo musical se atendose atendo mais

mais a objetividade e ma objetividade e maneira de enxergar um aneira de enxergar um assunto.assunto. O aprofundamento nas term

O aprofundamento nas terminologias inologias e classificações dos vários asse classificações dos vários assuntosuntos contidos aqui , pode ser encontrada

contidos aqui , pode ser encontrada em uma serie de outras publicaçõem uma serie de outras publicações.es.  Nosso objetivo é cria

 Nosso objetivo é criar uma r uma visão dos assuntos visão dos assuntos atravéz de comentáatravéz de comentários erios e exemplos musicais

(2)
(3)

Harmonia é Matemática!

Harmonia é Matemática!

Falo isso, no intuito de mostrar que como na

Falo isso, no intuito de mostrar que como na matemática, é possívelmatemática, é possível sistematizar

sistematizar as notas atraas notas atravéz de funçõvéz de funções e aproximes e aproximar qualquer ear qualquer estudante studante dosdos conceitos do funcionalism

conceitos do funcionalismo o usado nos séculos (XVIII – XXI) .usado nos séculos (XVIII – XXI) . A harmonia na musica significa

A harmonia na musica significa a organização de sons consecutivos (Acordes)a organização de sons consecutivos (Acordes) e o

e o encadeamento deencadeamento deles (Condução das vles (Condução das vozes)ozes) Assim como na matemática ,

Assim como na matemática , as notas possuem lógica as notas possuem lógica nos seus encadeamentosnos seus encadeamentos ,e varias idé

,e varias idéias de comias de como o combiná-las.combiná-las. E como na

E como na matemática estas combinações são exponenciais.matemática estas combinações são exponenciais.  Neste livro vam

 Neste livro vamos abordar seus fundamos abordar seus fundamentos e suas principais entos e suas principais estruturasestruturas  passando CONCEI

 passando CONCEITOS E IDÉIAS TOS E IDÉIAS que ajudem o leitor que ajudem o leitor a ter umaa ter uma compreensão razoáve

compreensão razoável de harmonia l de harmonia e sua aplicação , de maneira lógica ee sua aplicação , de maneira lógica e direta , com exemplos extraídos

direta , com exemplos extraídos de onde esta toda de onde esta toda a verdadeira informação,a verdadeira informação, que são as próprias composições .

que são as próprias composições . O livro é

O livro é voltado para guitarristas ,violonistas e instrumentos com trastes emvoltado para guitarristas ,violonistas e instrumentos com trastes em geral, acostumados ao sistem

geral, acostumados ao sistema cifrado e a musica popular que a cifrado e a musica popular que mesmo commesmo com seu escasso acesso a

seu escasso acesso a informações sólidas criam os mais inesperadosinformações sólidas criam os mais inesperados movimentos e soluções harmônicas.

movimentos e soluções harmônicas.  No entanto, pode e

 No entanto, pode e deve ser usado por qdeve ser usado por qualquer musico quualquer musico que tenha interessee tenha interesse  pelo conheciment

 pelo conhecimento harmônico e suas o harmônico e suas implicações na comimplicações na composição eposição e interpretação.

interpretação.

Grande abraço a todos e bons estudos! Grande abraço a todos e bons estudos!

Edson Vieira- “Edblues” Edson Vieira- “Edblues”

Semitom Semitom

O menor intervalo entre duas

O menor intervalo entre duas notas musicais, no sistema ocidentalnotas musicais, no sistema ocidental (dodecafônico) é denominado SEMITOM (meio-tom)

(dodecafônico) é denominado SEMITOM (meio-tom) gosto de pensar em

gosto de pensar em semitons como se fossem o "centímsemitons como se fossem o "centímetro" da musica.etro" da musica. ele é nossa unidade de medida; com ele começamos a entender como se ele é nossa unidade de medida; com ele começamos a entender como se relacionam às notas entre si , suas distâncias e sonoridades obtidas. relacionam às notas entre si , suas distâncias e sonoridades obtidas. desta maneira a escala com suas 12 notas passa a

desta maneira a escala com suas 12 notas passa a ser encarada como umaser encarada como uma “régua” e as notas passam a ter entre si uma relação de distâ

“régua” e as notas passam a ter entre si uma relação de distância ncia relativarelativa (assim

(assim como como 2 2 para para 4 4 e e 6 6 para para 8)8) com isso começamos nossa visão

com isso começamos nossa visão matemática sobre as notas.matemática sobre as notas.  Nos instrumentos de t

 Nos instrumentos de traste ele é a distancraste ele é a distancia de um traste a oia de um traste a outro na mesmautro na mesma corda , nos instrumentos de teclas é a

corda , nos instrumentos de teclas é a distância de uma tecla a outradistância de uma tecla a outra consecutiva .

consecutiva .

Esta visão matemática

Esta visão matemática ajuda a compreender os procesajuda a compreender os processos e formulas desos e formulas de construção de escalas e acordes

construção de escalas e acordes

Casas no braço de um violão ou guitarra. Casas no braço de um violão ou guitarra.

12

12 11 11 10 10 9 9 8 8 7 7 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 00

na guitarra a distância entre cada casa é de um na guitarra a distância entre cada casa é de um semitom.semitom.

(4)

Acidentes

Acidentes

Existem vários tipos de acidentes , sinais de dinâmica , intensidade , formulas Existem vários tipos de acidentes , sinais de dinâmica , intensidade , formulas de compasso

de compasso entre tantos outros... (Maentre tantos outros... (Mais usados na escrita clássica)is usados na escrita clássica)  No livro usarei ape

 No livro usarei apenas os mais usados nas os mais usados no sistema cifrado.no sistema cifrado.  para maiores conhec

 para maiores conhecimentos dos sinais imentos dos sinais recomendo (Paschrecomendo (Paschoal Bona- ISBN: 85-oal Bona- ISBN: 85-7407-070-X)

7407-070-X)

O Sustenido (#) aumenta uma

O Sustenido (#) aumenta uma nota em meio-tomnota em meio-tom

Usamos o sustenido quando acendemos uma escala em meio tom de sua nota Usamos o sustenido quando acendemos uma escala em meio tom de sua nota natural

natural

O Bemol (b) abaixa a nota em meio- tom O Bemol (b) abaixa a nota em meio- tom

Usamos o Bemol quando descendemos uma escala em meio tom de sua nota Usamos o Bemol quando descendemos uma escala em meio tom de sua nota natural

natural ( | ) -

( | ) - Barra de compassoBarra de compasso Usada para separar os acordes

Usada para separar os acordes obedecendo a sua formula de comobedecendo a sua formula de compassopasso ( || :

( || : ) – Barra dupla com dois pontos usada para marcar a repetição de um) – Barra dupla com dois pontos usada para marcar a repetição de um trecho

trecho de de acordes acordes duas duas vezes vezes .. ( % ) –

( % ) – sinal de repetição do compasso anterior.sinal de repetição do compasso anterior. ( n X

( n X ) ) - indicação de qu- indicação de quantas ( n) vezes (Xantas ( n) vezes (X) devera ser repetid) devera ser repetido o trecho ouo o trecho ou compasso

compasso quando mais quando mais de duas.de duas. (----| 1° vez)

(----| 1° vez) indicação de repetição de trecho difindicação de repetição de trecho diferente; na primeira vez comerente; na primeira vez com uma cifra e da segunda com outra cifra .

uma cifra e da segunda com outra cifra .

Cifras

Cifras

O sistema de grafia das notas que irei usar

O sistema de grafia das notas que irei usar por todo o livro.por todo o livro. O sistema de escrita por partitura é o

O sistema de escrita por partitura é o mais completo que permite passar todo omais completo que permite passar todo o tipo de expressão musical, rítmica, dinâmica, harmônica e

tipo de expressão musical, rítmica, dinâmica, harmônica e melódica;melódica; recomendo seu aprendiza

recomendo seu aprendizado do pelo numero de peças e material de qualpelo numero de peças e material de qualidadeidade escritos neste sistema, mais não o vejo mais como imprescindível no escritos neste sistema, mais não o vejo mais como imprescindível no aprendizado dos músicos de instrumentos com traste.

aprendizado dos músicos de instrumentos com traste. (principalmente devido(principalmente devido às novas tecnologias de áudio e sistemas de escrita como a tablatura) às novas tecnologias de áudio e sistemas de escrita como a tablatura) como o livro se propõe a t

como o livro se propõe a traçar principalmente a parte harmônicraçar principalmente a parte harmônica , a utilizaçãoa , a utilização do sistema de cifras

do sistema de cifras simplifica o processo de entendimento, por uma gamasimplifica o processo de entendimento, por uma gama maior de músicos tanto o

maior de músicos tanto os de formação acadêmica (acostumados à escritas de formação acadêmica (acostumados à escrita clássica) como os de

clássica) como os de formação autodidata e popular (habituados com as formação autodidata e popular (habituados com as cifras)cifras)

As Cifras usam as letras do alfabeto para representar as notas musicais onde: As Cifras usam as letras do alfabeto para representar as notas musicais onde: A = Lá A = Lá B = Si B = Si C = Dó C = Dó D = Ré D = Ré E = Mi E = Mi F = Fá F = Fá G = Sol G = Sol

As letras símbolos e números usados junto às cifras As letras símbolos e números usados junto às cifras (#) ao lado das letras indica Sustenido

(#) ao lado das letras indica Sustenido (b) ao lado das letras indica Bemol (b) ao lado das letras indica Bemol (m) indica que o acorde é menor (m) indica que o acorde é menor (M) é usada na marcação da 7

(M) é usada na marcação da 7 maior nos livros brasileiros (vide Almirmaior nos livros brasileiros (vide Almir Chediak- harmonia e

(5)

(°) indica acorde diminuto

(números ao lado das cifras) indica intervalos adicionais ou indicativos (Add 9)

( ou maj ) indica 7 maior em algumas cifragens

(# ou +) ao lado de números na cifra indica Aumentado (b ou -) ao lado de números na cifra indica Menor

A Cifra não define a posição (oitava) onde será tocado o acorde nem a disposição das notas dentro dele.

a cifra só define a categoria do acorde (maior , menor , aumentado ou diminuto) e a nota do baixo (em acordes invertidos)

existem muitos métodos e sistemas de cifragem pelo mundo , com situações que geram duvidas na sua interpretação , vou colocar algumas formas de marcação mais comuns.

1° cifragem diferentes para o mesmo acorde C7+ = C7M = C maj 7 = C 7 ...

dependendo do autor do livro, ele pode adotar alguma dessas cifragens ou ainda outras...

2° Cifragem de acordes invertidos C/E , G7/B ...

uma das notas do acorde (Tônica,3º,5°,7º) vai para o baixo sem mudar a função do acorde

no acorde invertido C/E , C é o acorde básico e E é a nota do baixo. 3° Estrutura superior (Tríades de estrutura superior)

é um tipo de cifragem onde temos uma cifra "Sobre" a outra como numa fração.

a primeira estrutura, é o nosso acorde até a sua sétima. as estruturas superiores

são as 9° 11° e 13° , que formam tríades

são chamados também de tríades de estrutura superior ex.: E_

A7+ (Mi maior sobre lá com sétima maior) mais comum aos pianistas por conterem sete notas no acorde ;eles também podem ser usados com tétrades ou outras combinações

Este modo de cifragem é especialmente utilizado em acordes politonais (Acordes híbridos)

4°acordes híbridos

são também conhecidos como acordes politonais por possuírem notas comuns a geralmente duas escalas .

ex.: Am9/Bb

esta acorde tem a particularidade de possuir as nota Bb , B , C na sua formação nos levando a pensar que pode vir da mistura das escalas de F maior e C maior por exemplo (a combinação pode vir de outros modos)

gerando um modo que poderia ser chamado de lídio add9b ou eólio add9b (idéia conhecida como compressão modal)

Escala cromática

é a seqüência completa das notas com os 12 tons; começando do A ficaria: A (A#/Bb) B C (C#/Db) D (D#/Eb) E F (F#/Gb) G (G#/Ab) A

A escala cromática é formada por semitons ,quando tocamos um trecho com mais de três notas consecutivas chamamos de cromatismo

(6)

 Notas no braço no violão ou guitarra

Intervalos

intervalo é a distancia entre duas notas.

estas distâncias são classificadas usando os termos: maiores ,menores ,aumentados, diminutos e justos.

o mais interessante de se observar nos intervalos são suas sonoridades, vou colocar os intervalos e dar minha opinião sobre eles.

C - C uníssono

(é um som justo de sonoridade forte; na guitarra é possível tocar este intervalo sozinho. mais pode se conseguir efeitos interessantes fazendo uma linha de uníssonos com instrumentos diferentes como sax e guitarra ou voz e guitarra tipo George Benson)

C - (C#/Db) 1/2 tom 2ºmenor / 9ºmenor

(Dissonância forte! mais pode ter a sua utilidade como nos acordes com V7. e inversões como C7+ (E,B_C,G) tem um intervalo de 2m/9b bem ali entre o B e o C e o som fica muito bom .)

C-D 1tom 2ºmaior / 9ºmaior

(é um intervalo de dissonância branda suave. o preferido da bossa nova)

C-(D# / Eb) 1 1/2 tom 3ºmenor / 9ºaumentada (9#)

(é o intervalo que caracteriza o som menor (triste melancólico lírico) a 9# na estrutura superior do acorde causa uma dissonância ambígua (pela mistura maior menor) quando usado com um acorde maior ela geralmente aparece  junto a um acorde X7 (conhecido como acorde Jimi Hendrix pelo uso

extensivo que ele fazia deste acorde ·)).

C-E 2 tons 3ºmaior / 10°maior

(7)

C-F 2 1/2 tons 4ºjusta / 11ºjusta

(o intervalo justo tem um som forte imponente coeso; lembra algo marcial como trombetas

tem sido muito usado agora no new metal e suas guitarras de 7 cordas , experimente um C5/G power puro! bem mais pesado que o velho C5)

C-(F#/Gb) 3tons 4aumentada / 5diminuta /11aumentada. * trítono

* (o famoso e importante trítono (tri-tonos) a divisão da escala ao meio,o som que causa a tensão nos acordes dominantes, a razão das avoid notes no I , II , III ,VI graus da escala maior! a razão de eu adorar o blues)!

uma curiosidade: ele era proibido na idade média chamava-se (diabulos in musica)

(o movimento de 4# entre dois acordes era proibido por gerar um som tido como demoníaco experimente tocar E e depois Bb tenso não é!) C-G 3 1/2tons 5º justa / 12ºjusta

(intervalo de som forte usado nos powerchords (“bordões”)).

C-(G#/Ab) 4tons 5ºaumentada/ 6ºmenor /13ºmenor

(intervalo de dissonância moderada tende para um som triste)

C-A 4 1/2 tons 6ºmaior / 7ºdiminuta /13ºmaior

(intervalo de dissonância branda muito usado em blues country e rock and roll)

C-(A#/Bb) 5tons 7ºmenor / 14ºmenor

(intervalo de dissonância branda por ser menor tende a ser melancólico)

C-B 5 1/2 tons 7º maior / 14º maior (intervalo de dissonância moderada)

C-C 6tons OITAVA!

(é um som justo de sonoridade forte como o uníssono muito usados no jazz (wes montegomeri) e no rock)

os intervalos MAIORES tendem a ser alegres ou de dissonância branda ou moderada

os intervalos MENORES tendem a ser tristes e dissonantes

(8)

Inversão de intervalos

os intervalos maiores quando invertidos viram menores e os menores maiores os justos permanecem justos

C-C# = 2menor C#-C = 7maior C-D = 2maior D-C = 7menor C-D# = 3menor D#-C = 6maior C-E = 3maior E-C = 6menor C-F = 4justa F-C = 5justa

C-F# = 4aumentada F#-C = 4 aumentada C-G = 5justa G-C = 4justa

C-G# = 6menor G#-C = 3maior C-A = 6maior A-C = 3menor C-A# = 7menor A#-C = 2maior C-B = 7maior B-C = 2menor

(9)

assim nos saberemos como mudar as características de um acorde usando os intervalos.

(tipo: C7+ = C,E,G,B) C-E terça maior E-G terça menor G-B terça maior C-G quinta justa E-B quinta justa C-B sétima maior

Em (C7+ = E,B,C,G) E-B quinta justa /(B-C 2menor) C-G quita justa / E-C 6menor

B-G 6menor / E-G (terça menor / 9aumentada)

a 2 menor da um efeito interessante na sonoridade do acorde quando suas notas são dispostas assim .

agora que sabemos a sonoridade dos intervalos da pra buscar o efeito desejado nas vozes do

acorde !

“as disposições das notas dentro de um acorde podem mudar a sua

sonoridade, mas não mudam a sua função!”

O uso das inversões valoriza a linha do baixo e tende a deixar a harmonia com uma “cara” mais sofisticada; pois “ilude” nossos ouvidos acostumados a ouvir a Tonica de um acorde.

“encaramos” a inversão como uma nova Tonica e as outras notas do acorde como dissonâncias em sua formação.

Mais na realidade o acorde é o mesmo com a mesma função que lhe é inerente.

O conhecimento das inversões e das relações de inversões entre as vozes internas de um acorde ajuda a compreender a melhor condução de vozes e a conseguir efeitos mais suaves ou dramáticos

As vozes externas dos acordes nos dão a direção da harmonia e da melodia respectivamente, as vozes do baixo geram uma melodia do caminho harmônico e as vozes do soprano nos mostram a melodia ou um contraponto a elas

(10)

Intervalos na Improvisação

Quando estamos improvisando (solando com notas isoladas ou acordes) nossas notas soam diretamente sobre a harmonia que esta sendo tocada; e isso gera os intervalos (entre as notas que estamos tocando e a harmonia do momento)

qualquer nota que tocamos gera um intervalo mais ou menos tenso sobre o acorde em que aplicamos.

as diferentes escalas ou modos que usamos geram uma sonoridade sobre o acorde em que estamos solando porque elas seguem uma ordem de aplicação de suas notas .

Ex. se tocamos as notas C , E melodicamente estaremos usando um intervalo maior;

e se aplicarmos sobre um Dm7 elas serão respectivamente a 7° e 9° do Dm7 e soarão de uma determinada maneira, harmonicamente falando sobre o Dm7. e se aplicarmos as mesmas notas sobre um Am7 elas serão respectivamente 3° e 5° do Am7 gerando outro efeito harmonicamente falando.

mais a intenção intervalar da melodia que tocamos permanece a mesma. o que nos remete a importância sobre a maneira que aplicamos nossos intervalos pela escala para obtermos a sonoridade desejada.

É comum o estudo de escalas com intervalos regulares de 2° diatônicas e cromáticas 3°s maiores e menores 4°s justas e aumentadas 5°s justas e diminutas 6°s maiores e menores 7°s maiores e menores.

Os intervalos mais comuns a nossos ouvidos são os de 3°s e 6°s por sua característica suave

Já os intervalos de 4°s 5°s e 7°s tem sonoridade forte de difícil assimilação na nossa cultura popular estão mais associados ao jazz e a musica erudita. Guitarristas (Joe Diorio Mike Stern...) e pianistas (herbie hancock chich corea...) com sonoridade “moderna” fazem largo uso destes intervalos

Escalas Maiores

a escala maior também conhecida como escala natural ,tem origem nas notas naturais (da escala pitagorica)

C ,D ,E ,F ,G , A, B

entre as notas da escala natural existe uma distância que é medida em tons e semitons e que dão origem a formula da escala maior.

T – T – ST – T – T – T – ST

todas as outras tonalidades da escala maior são construídas a partir dessa formula.

curiosidade : as escalas são apenas uma maneira de se dividir a oitava. ex: 12 divisões de 1/2tom escala cromática , 6 divisões de tom inteiro = hexafônica

(11)

ESCALAS MAIORES , NAS 12 TONALIDADES (ainda existem outros 5 tons enharmônicos Gb =F# , Db = C# , Eb=D# , Ab=G# , Bb=A#) 1-C D E F G A B C 2-D E F# G A B C# D 3-E F# G# A B C# D# E 4-F G A Bb C D E F 5-G A B C D E F# G 6-A B C# D E F# G# A 7-B C# D# E F# G# A# B 8-Db Eb F Gb Ab Bb C Db 9-Eb F G Ab Bb C D Eb 10-F# G# A# B C# D# E# F# 11-Ab Bb C D Eb F G Ab 12-Bb C D Eb F G A Bb

o que torna uma escala maior é o fato de ela possuir uma terça maior (vide intervalos)

o que caracteriza a sonoridade de uma escala maior é a maneira como ela foi dividida dentro da oitava (vide modos gregos)

Tríades

são as três notas básicas para se denominar um acorde.

existem quatro tipos de tríades ; maior,menor ,aumentada e diminuta. ainda podemos alterar essas tríades mudando suas terças para segundas ou quartas criando uma " tríade 2 " ou " tríade 4 "

as tríades nos mostram a formação básica dos acordes; com elas poderemos verificar se uma seqüência de notas forma um acorde maior menor...

vamos as formulas: Maior

tônica (nota principal do acorde)

terça maior (nota que esta a 2 tons da tônica) quinta justa (nota que esta a 31/2 tons da tônica)

note que todos os intervalos são medidos a partir da tônica! Menor

tônica

terça menor (nota que esta a 1 1/2tom da tônica) quinta justa.

Aumentada tônica terça maior

quinta aumentada (nota que esta a 4 tons da tônica) Diminuta

tônica terça menor

(12)

Eu prefiro marcar essas distâncias (por motivos didáticos) desta maneira. Maior = T - 2tons - 3ºmaior - 1 ½ tom - 5ºjusta

Menor = T - 1 ½ tom - 3ºmenor - 2tons - 5ºjusta Aumentada = T - 2tons - 3ºmaior - 2tons – 5ºaumentada Diminuta = T - 1 ½ tom - 3ºmenor - 1 ½ tom -5ºdiminuta assim a maior começa maior 2 e 1 ½

a menor começa menor 1 ½ e 2. a aumentada fica maior que a maior 2 e 2. a diminuta fica menor que a menor 1 ½ e 1 ½ Assim fica mais fácil de decorar.

A tríade tem uma grande importância no estudo da harmonia ela é a nossa estrutura básica de um acorde; a sobreposição continua delas nos fornece tétrades e as outras dissonâncias da escala , com elas também começamos a compreender a construção dos poliacordes.

Campo Harmônico Maior Diatônico

Campo = local harmônico = acordes campo harmônico = local dos acordes é isso ai pra começar;

às vezes a etimologia das palavras ajuda a gente a entender melhor algumas coisas.

 bom ,por local nos podemos entender que são as escalas. E acordes são as tríades em sua formação básica.

Ele é chamado diatônico por conter apenas as notas de um determinado modo (no caso o Jônio) isso confere a ele uma homogeneidade entre as notas do tom.

(13)

Construção do campo harmônico maior diatônico

1° pegamos uma escala maior de qualquer tom e faremos um empilhamento de terças pela escala.

ex.: escala de G maior T G A B C D E F# 3° B C D E F# G A 5º D E F# G A B C

2° analisamos os intervalos entre tônicas e terças e tônica e quintas tônica-terças : G-B = 2TONS A-C = 1 ½ B-D = 1 ½ C-E = 2TONS D-F# = 2TONS E-G = 1 ½ F#-A = 1 ½ tônica - quintas : G-D = 3 ½ A-E = 3 ½ B-F# = 3 ½ C-G = 3 ½ D-A = 3 ½ E-B = 3 ½ F#-C = 3TONS

3° usamos as formulas das tríades para saber o que encontramos com o empilhamento de terças.

G - 2tons – B - 1 ½ tons – D = tríade maior = G A - 1 ½ tons - C – 2tons – E = tríade menor = A m B -1 ½ tons - D - 2tons - F# = tríade menor =B m C - 2tons – E - 1 ½ tons -G = tríade maior =C D - 2 tons - F#-1 ½ tons -A = tríade maior =D E -1 ½ tons - G - 2 tons - B = tríade menor =E m

F# - 1 ½ tons - A -1 ½ tons -C = tríade diminuta = F#º = Tríade DIMINUTA

os acordes das escalas são marcados por graus (números romanos que indicam o posicionamento de uma nota em relação a uma tônica) ex.:

G = I Am = II Bm = III C = IV D = V Em = VI F#m/5- = VII

assim quando montarmos o campo harmônico em outros tons , encontraremos os mesmos resultados ;

afinal vamos usar o mesmo processo de montagem com o mesmo tipo de escala (maior)

(14)

obs.: 1°-os acordes se relacionam bem entre si pois foram todos feitos com um mesmo tom de escala

2°- se foram todos feitos com a mesma escala então esta escala serve para solar (criar melodias) sobre todos eles.

este é um principio básico da improvisação: a relação escala acorde. O acorde enquanto tríade esta em sua estrutura mais básica, por exemplo em um caso de uma tríade de G estar sozinha não saberíamos dizer se ela esta no tom de G maior de D maior ou de C maior...

ela consta de todas estas tonalidades, mais sem mais detalhes, não podemos explicitar a verdadeira intenção sonora dela, só saberíamos se ela fosse inserida em um contexto com mais acordes de um determinado tom ex.; | G | D | Am| C | ....(estaria em G maior)...

a tonalidade de progressões de tríades que pertençam a mais de um tom só são definidas pela melodia que elas acompanham ex.:

||Am| Dm | C | Am|| poderia estar em F maior ou C maior ...

(no caso esta em C maior; exemplo retirado da musica “ainda é cedo” da legião urbana)

Isto nos leva a compreender que:

“quanto mais notas de extensão possue um acorde, mais definida é a sua sonoridade”

Tétrades

ao pé da letra quer dizer acorde com 4 notas não necessariamente T 3° 5° 7°;mas nosso primeiro contato com tétrades costuma ser geralmente com acordes deste tipo 7,7+

então vamos montar um campo harmônico empilhando até a sétima e analisar o resultado.

(lembrando que pra analisar os resultados é necessário conhecer bem a tabela de intervalos vista anteriormente) EX.: escala de C maior

T C D E F G A B 3° E F G A B C D 5° G A B C D E F 7° B C D E F G A

como nós já havíamos visto os resultados do campo em tríades só vou analisar os de sétima e adicionar. C-B = 7MAIOR D-C = 7MENOR E-D = 7MENOR F-E = 7MAIOR G-F = 7MENOR A-G = 7MENOR B-A = 7MENOR então ficamos com: C 7maior (C7M)

(15)

Dm 7menor (Dm7) Em 7menor (Em7) F 7maior (F7M) G 7menor (G7) Am 7menor (Am7) Bm5- 7menor (Bm5-/7)= B meio-diminuto

analisando os resultados encontramos quatro famílias de acordes : X7M = I ,IV graus

Xm7 = II ,III ,VI graus X7 = V grau

Xm5-/7 = VII grau

nesse ponto já devemos ter em mente que é preciso montar os acordes e arpejos (tanto das tríades como agora das tétrades) para se ter um maior domínio da musica principalmente na hora da improvisação.

Eu costumo usar um método de montagem das tríades e tétrades pelo braço da guitarra que vai cobrindo regiões de cordas

Ex.: separo as quatro primeiras cordas (E,B,G,D para as tétrades) e vou  procurando as notas do acode em questão por elas

ex.: Bm5-/7(B,D,F,A) --9--9--7--3--0-- D -10--7--7--4--2-- G -10--6--6--3--0-- B -10--5--7--5--1-- E

depois repito o processo pelas próximas quatro e assim por diante. dessa maneira acho pelo menos 15 maneiras de tocar um acorde!!! é claro que existem outras combinações possíveis e outros esquemas de montagem, mas considero este esquema de montagem, básico para se ter um  bom vocabulário de acordes .

Com as tétrades fechamos a chamada 1° estrutura dos acordes ; esta primeira estrutura nos da as informações básicas sobre as categorias de acordes (suas Famílias)

Inversões

inversão é quando colocamos uma nota do acorde que não a tônica como nota mais grave na sua formação.

existem três tipos de inversão:

1° quando a terça do acorde vai para o baixo EX.: C/E

2° quando a quinta do acorde vai para o baixo EX.:E/B

3°quando a sétima do acorde vai para o baixo EX.:A/G

“A DISTRIBUIÇÃO DAS OUTRAS NOTAS DO ACORDE MODIFICAM A SONORIDADE ;MAS NÃO A FUNÇÃO DO ACORDE ,ESTANDO ELE INVERTIDO OU NÃO.” ·

ex:Bm5-/7 = T-B 3º-D 5º-F 7º-A 1°INV. = 3º-D 5º-F 7º-A T-B 2°INV. = 5º-F 7º-A T-B 3º-D 3°INV. = 7º-A T-B 3º-D 5º-F

(16)

“A principal função de um acorde invertido é suavizar o movimento harmônico entre as vozes dos acordes” ·

ex.: ||F#m | G | E/G# | A | F#/A# | Bm ||

Obs-2.: a única inversão que eu não gosto é a da sétima maior no baixo,  porque forma um intervalo de 9b entre a sétima e a tônica do nosso acorde

7M

Obs-3 um erro muito comum de cifragem é o famoso G/A que na realidade é um A7/9/11. pois a nona ,décima primeira e décima terceira de um acorde não vão para o baixo.

isso mudaria sua função na harmonia .

quando vemos uma cifra assim (G/A) logo pensamos que ela tem algo a ver com a tonalidade de G exclusivamente quando na realidade ela pode ser o V grau da tonalidade de D ou ainda o II grau na tonalidade de G ou VI grau no tom de C maior

Campo Harmônico Total

campo harmônico total é o empilhamento de todas as notas da escala em terças, para "vermos" todas as notas de extensão de um acorde (Sua 2° Estrutura 9° 11° 13°)

EX.: escala de C maior T C D E F G A B 3° E F G A B C D 5° G A B C D E F 7° B C D E F G A 9° D E (F) G A B C 11°(F) G A B C D E 13° A (B) C D E (F) G

*as notas entre parênteses são as notas do trítono da escala. os graus com suas dissonâncias ficam assim:

I7+/9/11/13 IIm7/9/11/13 IIIm7/9b/13b IV7+/9/11#/13 V7/9/11/13 VIm7/9/13b

(17)

VII5-/7/9b/11/13b

agora sabemos todas as extensões possíveis para os acordes da escala maior. mas algumas notas das extensões não soam bem harmonicamente não é mesmo, como: no tom de C maior

a 11°(F) no I a 13°(B) no II a 9°b (F) no III a 13°b (F) no VI

isto acontece por causa do trítono = (intervalo de três tons entre d uas notas que causa o som preparatório nos acordes dominantes)

Imagine o seguinte, o trítono tem a função de tensionar e se ele ocorrer em um momento que não seja de tensão como no I , III ,VI II (dependendo do momento) não vai soar bem não é mesmo!

essas notas são chamadas de “avoid notes” (notas de passagem) em um sentido melódico.

harmonicamente falando, nos evitamos usar essas notas na formação dos nossos acordes por causarem uma tensão de preparação .

(note que tiramos apenas as notas da extensão dos acordes (2° estrutura)).

Funções Harmônicas

Os acordes dentro de uma musica tem funções que nos ajudam a entender "onde esta a musica".

As principais funções são as de Tônica Subdominante e dominantes. nós podemos reconhecer estas situações em qualquer estilo musical.  Normalmente é associado um grau à determinada função mais ATENÇÂO  para não confundir :

Grau (posicionamento da nota em relação a uma tônica) com Função (sensação de afastamento ou aproximação de uma "Tônica") O I °grau tem função tônica (relaxamento resolução de uma cadencia geralmente o inicio ou fim de uma musica)

IV° grau tem função subdominante (situação intermediaria entre a tônica e a  preparação)

V° grau tem função dominante (tensão de preparação pede resolução geralmente o ápice da musica ou uma tensão para ir para outro trecho)

(18)

Relativos

relativos são acordes que cumprem a mesma função harmônica de outro. o primeiro passo para entendermos porque um acorde é relativo do outro é conhecermos suas notas.

(formação dos acordes, campo harmônico!)  para exemplificar vamos montar o de C

maior

T- C D E F G A B 3- E F G A B C D 5- G A B C D E F 7- B C D E F G A

-- I 7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm5-/7

os graus principais no tom maior são : I IV V respectivamente I = Tônica

IV = Subdominante V = Dominante

a Tônica tem como principal função o relaxamento a resolução de uma seqüência harmônica

a Subdominante tem a função intermediaria de acorde de ligação entre a função tônica e dominante

a Dominante tem como principal função preparar para a Tônica

note que falamos aqui de FUNÇÂO dos acordes ,e normalmente essas funções são cumpridas pelos acordes do I IV e V de uma tonalidade.

mais isso não é uma obrigação inflexível !

Há uma confusão muito comum de se associar a função harmônica a uma determinada família de acorde. ex.: o G7 ser dominante.

O G7 é dominante na tonalidade de C maior no momento em que ele prepara o C7M em um momento em que ele não faça a resolução ele deixa de ser dominante .

Ex. em Garota de Ipanema (Tom Jobim) || F7M | % | G7 | %| Gm | C7 | .... O G7 aparece sem função dominante.

outra coisa que devemos entender é:

“QUALQUER FAMILIA DE ACORDE PODE CUMPRIR QUALQUER FUNÇÂO (T SD D)”

Vamos analisar os principais graus e seus relativos. (exemplos em C maior)

Iº GRAU TÔNICA

vamos olhar as notas que formam um C 7M e um Am7 C7+ = T-C 3º-E 5º-G 7º-B

Am7 = T-A 3º-C 5º-E 7º-G

note que temos 3 notas de um acorde dentro do outro a tônica a terça e a quinta do acorde C maior dentro do acorde.

Am7 por isso chamamos o VIm7 de relativo primário da tônica. mas se olharmos bem vamos encontrar outro acorde bem parecido com a Tônica,

(19)

C7+ = T-C 3º-E 5º-G 7º-B Em7 = T-E 3º-G 5º-B 7º-D

note que temos a terça, quinta e sétima maior de C dentro do Em então chamamos o III de relativo secundário de tônica

então I = VI , III

IV° GRAU SUBDOMINANTE F7+ = T-F 3º-A 5º-C 7º-E Dm7 = T-D 3º-F 5º-A 7º-C

II = relativo primário da subdominante

F7+ = T-F 3 º-A 5º-C 7º-E Am7 = T-A 3º-C 5º-E 7º-G

IV = relativo secundário da subdominante então IV = II , VI

Vº DOMINANTE

o quinto grau eu considero um caso especial (que vai gerar algumas  polemicas!)

a principal função do V7 é preparar a tônica e é exclusivamente isso que eu levo em consideração na hora de buscar os seus relativos.

se fossemos usar o mesmo processo usado na busca dos relativos dos dois casos acima( I IV )

encontraríamos o III e VI Graus (relativos primário e secundário do V ) mas quando tentamos, em uma cadencia II V I usar o III no lugar do V , pro meu ouvido não prepara muito bem?!?!?!!!!

 porque o que causa realmente a tensão de preparação no V7 é o TRÍTONO então na hora de buscar o relativo do V eu levo primeiro em consideração o trítono (que no tom de C esta entre as notas F- B)

o primeiro acorde que eu encontro com as notas F e B em sua formação na  primeira oitava é o VII Bm5-/7

então eu considero como relativo primário do V7 o VII Grau e não o III e para relativo Secundário?

 bom, das duas notas do trítono a que causa maior instabilidade no tom é o IV (F) então considero o II (Dm7) como relativo secundário.

E agora que conclusão chegamos?

I = VI , III IV = II VI V = VII II ou I = VI = III = RESOLUÇÃO V = VII = II = IV = TENSÃO

“Assim como tudo na vida, a musica é feita de tensão e resolução”. a dualidade, o apolíneo e o dionisíaco o leve e o pesado...

(20)

 o equilíbrio disso é o nosso estudo.”

é isso ai ou a musica esta em um acorde que relaxa ou esta tencionando pra outro

 por isso considero o estudo da função de preparação um dos principais assuntos em harmonia e improvisação.

Exemplos de preparação no II V I tonal Dm7 | G7 |C7+

F7+13 | Bm5-/7(11) | Am79 F7+/A |G7(11) |C6(7+)/E F7+/A | Bm5-/7/A | Am7(11) G7911 | F7+/A | C69 F7+/A | Bm5-/7 / D | Em7

e muitas outras inversões e substituições por acordes relativos.

Modos Gregos

modo é a maneira como se divide uma oitava levando em consideração a sua  primeira nota como tônica.

JÔNIO ,DÓRICO ,FRÍGIO ,LÍDIO ,MIXOLÍDIO, EÓLIO ,LÓCRIO. exemplo pela escala de C maior

JÔNIOS- C D E F G A B DÓRICOS- D E F G A B C FRÍGIOS- E F G A B C D LÍDIOS- F G A B C D E MIXOLÍDIOS- G A B C D E F EÓLIOS- A B C D E F G LÓCRIOS- B C D E F G A

então os intervalos para construir cada modo ficam: Jônios – T ,2 ,3 ,4 ,5 ,6 ,7M

Dóricos- T, 2 ,3b ,4 ,5 ,6 , 7

frígios-T ,2b ,3b ,4 ,5 ,6b ,7

lídios-T, 2 ,3 ,4# ,5 ,6 ,7+

(21)

eólios-T, 2 ,3b ,4 ,5 ,6b, 7

lócrios-T, 2b ,3b ,4 ,5b ,6b ,7

assim você pode buscar cada modo (sonoridade) em qualquer tonalidade da escala maior.

usando a formula do dórico por exemplo

dórico-T ,2 ,3b ,4 ,5, 6 ,7 começando pela nota A temos A dórico que fica A-T B-2 C-3m D-4 E-5 F#-6 G-7

que corresponde a escala de G maior começando pelo II grau.

então montando outros exemplos percebemos que cada grau da escala maior corresponde a um modo.

Generalizando temos: I grau jônio

II grau dórico III grau frígio IV grau lídio V grau mixolídio VI grau eólio VII grau lócrio

se começarmos uma musica pelo II grau da escala e usarmos ele como centro tonal teremos uma musica com "sabor" dórico.

(isso não quer dizer que estamos fazendo musica modal, seria sim uma mistura com a musica tonal; o que chamaria de “neomodalismo”). os modos têm sonoridades associadas a alguns estilos?!?!?!!! Jônio (clássico no tom maior popular tradicional)

dórico (jazz blues funk) frígio (musica flamenca) lídio (jazz jazz-rock)

mixolídio (blues rock jazz baião)

eólio (clássico no tom menor heavy metal tradicional) lócrio (escutei alguma coisa no deth metal?!?!)

 bom na minha opinião você dizer que em um II V I usou dórico /mixolídio /  jônio é apenas redundância.

 pois na verdade você só usou um tom de escala ! então como utilizá-los de verdade?

ai eu volto a falar no esquema tensão resolução que vai ser o nosso principal  parâmetro na utilização dos modos.

vamos esmiuçar mais um pouco os modos: (notas características entre  parênteses( ) )

Jônio -é um modo maior(7+/4Justa) dórico é um modo menor( 6 ) frígio é um modo menor (2b / 6b)

(22)

lídio é um modo maior (7+ / 4# ) mixolídio é um modo maior ( 7 ) eólio é um modo menor ( 6b ) lócrio é um modo menor (2b/ 5b /6b)

É importante sabermos se um modo é maior ou menor e suas notas características para

entendermos a matéria a seguir

Acorde De Empréstimo Modal- A. E. M.

acorde de empréstimo modal é um acorde emprestado de outro modo da tonalidade usada.

Ex. usar acordes do modo C mixolídio dentro de uma musica feita a partir de C jônio.

quantas vezes já nos deparamos com uma situação assim : Dm7 /Fm6 / C7M

e nos perguntamos da onde saiu este Fm6?  porque ele prepara para C7M também ?

a resposta! ele é um acorde de empréstimo modal. mas de que modo? como eu  busco?

toda vez que buscamos um A.E.M. para o tom em que estamos vamos buscar um modo que possua nossa tônica .(no caso acima o A.E.M . veio do modo eólio de C )

Posso buscar A.E.M em qualquer modo que possua a Tonica do meu tom.  Normalmente eles estão associados aos modos menores do tom que estou

usando; mais podem vir de qualquer um .

“OS A.E.M. SERVEM PARA ENCADEAR QUAISQUER ACORDES DA TONALIDADE A QUALQUER MOMENTO!”

ex: Dm |Bb7M Eb7M Ab7M Db7M | C7M ou

ex: Dm | Eb7M Dm5-/7 Db7M Ab69 | C7M um tempo pra cada acorde na preparação.

(23)

Dm7 / Fm6/ C7M se super impormos esta harmonia sobre Dm7/ G7/ C7M onde Fm6 é A.E.M.do modo eólio de (Cm) teremos um G Frígio aplicado sobre o G7.

dai a pergunta: mais isto não da errado?

Vamos ver que dissonâncias causam a escala de Eb maior(G frígio)sobre um G7 T = G 2m/9m = Ab 3m/9# = Bb 4J = C 5J = D 6b/13b = Eb 7 = F

ganhamos uma 9b / 9# 13b e a terça do acorde que é uma nota importante vai soar como blues note.

”nas super imposição de acordes e no uso de relativos procure sempre tocar as vozes dos acordes mais altas do que da harmonia principal.cuidado com os clusters!” ·

Escala menor harmônica

Formula da escala menor harmônica:T – ST – T – T – ST – T ¹/² - ST Ex: Am

A B C D E F G# A

Campo Harmônico Total Menor Harmônica seguindo o esquema já apresentado na escala maior; ai vai o campo harmônico total da escala menor harmônica. T- A B C D E F G# 3°- C D E F G# A B 5°- E F G# A B C D 7°- G# A B C D E F 9°- B C D E F G# A 11°- D E F G# A B C 13°- F G# A B C D E

Graus na Menor Harmônica Im7+ 9 11 13b

IIm5-/7 9b 11 13 III5# 7+ 9 11 13 IVm7 9 11# 13 V7 9b 11 13b

(24)

VI7+ 9# 11# 13 VII°9b 11b 13b

a escala menor harmônica não tem avoid notes (notas de passagem) então. “todas as dissonâncias estão disponíveis para todos os graus da escala.” os modos na escala maior são Jônio ,Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio, Eólio, Lócrio.

e como ficariam os modos na escala menor harmônica?

 bom uma boa maneira de se criar uma nomenclatura para os modos da menor harmônica é fazendo uma comparação entre os modos da escala menor natural (que é a escala maior começando pelo 6 grau) e a escala menor harmônica! vamos lá

Am natural = A B C D E F G Am harmônica= A B C D E F G#

como da pra notar a única nota que muda é a 7° (G#)

então o primeiro modo da menor natural que era modo eólio, passa a se chamar "eolio7+" na menor harmônica.

 pois o G# em relação ao lá é uma sétima maior(7+)

o segundo modo da menor natural é o lócrio mas como a nota G# é uma¨6 maior em relação ao B(segunda nota da menor natural) ficamos com "locrio6" o terceiro modo da menor natural é o jônio mas como a nota G# é uma 5# em relação ao C (terceira nota da menor natural) ficamos com "Jonio5#" O quarto modo da menor natural é o dórico mas como a nota G# é uma 4# em relação ao D (quarta nota da menor natural) ficamos com "Dorico4#" o quinto modo da menor natural é o frígio

mas como a nota G# é uma 3°maior em relação ao E (quinta nota da menor

natural)ficamos com "Frígio maior" ( também conhecido como mixolídio 9b 13b)

o sexto modo da menor natural e o lídio

mas como a nota G# é uma 9# em relação ao F (sexta nota da menor natural) ficamos com "Lidio9#"

o sétimo modo da menor natural é o mixolídio mas como a nota G# é uma 9b em relação ao G (sétima nota da menor natural) ficamos com “Diminuto Alterado” ( Um diminuto que possui também a (terça maior)

(25)

Aplicações da menor Harmônica

escala menor harmônica Provavelmente surgiu devido a dificuldade de  preparação do acorde de tônica nas tonalidades menores ok! (a indicações de

que ela tenha aparecido primeiro como modo )

então ela é uma escala que tem por natureza a preparação correto? então qualquer acorde da escala seria um possível relativo do seu acorde de  preparação principal.

a primeira e mais comum aplicação da menor harmônica esta na preparação do acorde menor.

ex: na famosa seqüência //Dm /C7 /Bb7+ /"A7"// (sultans of swing - dire straits)

o A7 é V7 da M.H. (Menor Harmônica)

e nesta sequência que esta em F maior no momento em que tocarmos o A7 devemos usar a escala de Dm M.H.

a segunda mais popular aplicação da menor harmônica esta seguinte sequência //A7+/ A#°/ Bm7/ E7// muito comum em vários sambas!

o A#° é VII° da escala de Bm M.H.

ele aparece ali como um substituto do F#79b que é a preparação normal V° de Bm M.H.

outras aplicações não muito comuns são as do I° III° VI° da M.H. geralmente eles aparecem como finalizações ou passagens tensas de algumas musicas Ex.; na segunda parte da musica papel marche (de João Bosco) ele começa o trecho com um Am7+9 que é o I° da escala de Am M.H.

 Na musica Encontros e despedidas ( recentemente gravada pela cantora Maria Rita) na parte em que ele faz os vocalizes / Dm7 / G713 / C7+5# / F7+....tem

um acorde C7+5# que é o III° da escala de Am M.H.

Em varias finalizações de musicas de jazz costuma-se usar o VI° da menor harmônica para dar um ar tenso e de suspensão no final da musica. Ex .: em uma musica que fosse terminar normalmente em G7+. Am7 / D7 / G7+ usamos Am7 / D7 / G7+9# 11#(F#/G)

o II° e o IV° São os mais raros de se encontrar em aplicações diretas como os outros mostrados acima

o II° normalmente aparece como cadencial do V7.

e o IV° como acode de passagem em situações de Vamp ex.: /Dm711 /Dm711#/Dm7/...

(26)

Função dos acordes da menor harmônica

os acordes da menor harmônica tem por função principal a preparação . como já havia comentado anteriormente então qualquer acorde da escala seria um possível relativo do seu acorde de preparação principal.

vamos para um exemplo usando um acorde da menor harmônica para substituir um acorde de preparação do tom maior.

Em7/ A7(9b13b) da menor harmônica / D7+

 pela idéia acima eu poderia usar qualquer acorde da menor harmônica sobre o meu A7(9b13b) pois seriam todos relativos entre si.

Em7 / Dm7+ / D7+ Em7 / Em5-/7 / D7+ Em7 / F7+5# / D7+ Em7 / Gm7 11# / D7+ Em7 / A79b 13b / D7+ Em7 / Bb7+ 9# 11# (A/Bb) /D7+ Em7 / C#°13b / D7+

lembra de empréstimo modal?

existem ainda varias outras idéias mas vamos ficar por aqui por enquanto para dar seqüência nas outras escalas

Escala menor Melódica

a escala menor melódica (também conhecida como menor bachiana ou jazz minor) foi criada para resolver um problema de melodia da menor harmônica; que tem entre o sexto e sétimo grau um intervalo de 1 ¹/² tom.

que causa uma sonoridade forte e característica desta escala (Som Árabe, Mouro)

na escala menor melódica este intervalo foi modificado para um tom entre o 6° e 7° ficando assim

menor harmônica T ST T T ST 1¹/²T ST menor melódica T ST T T T T ST

EX.: MENOR MELÓDICA EM "D” · D E F G A B C# D

CAMPO HARMÔNICO TOTAL DA MENOR MELÓDICA EX: EM "D"

T - D E F G A B C# 3°- F G A B C# D E 5°- A B C# D E F G 7°- C# D E F G A B 9°- E F G A B C# D 11°-G A B C# D E F 13°-B C# D E F G A

(27)

Graus na escala menor melódica: Im7+ 9 11 13 IIm7 9b 11 13 III5# 7+ 9 11# 13 IV7 9 11# 13 V7 9 11 13b VIm5-/7 9 11 13b VIIm5-/7 9b 11b 13b

lembrar sempre que 9 = 2 11 = 4 e 13 = 6

agora vamos "nomear" os modos da escala menor melódica comparando com os modos da escala maior

Modos na Menor Melódica

dórico da escala maior ex: Dm dórico D E F G A B C = T 2° 3°m 4° 5° 6° 7°

menor melódica - D E F G A B C# = T 2° 3°m 4° 5° 6° 7+

com base nisso posso considerar o primeiro grau da menor melódica como sendo um "Dórico com 7+” ·

seguindo este raciocínio comparativo vou ficar com os modos desta maneira sobre os graus da menor melódica

I dórico 7+ II frígio 6 III lídio 5# IV mixolídio 4#

V Eólio maior ou mixolídio 13b VI lócrio 9

VII= bom este é um caso especial dentro desta escala a principio ele também é um lócrio (Xm5-/7 9b 11b 13b) seria "lócrio 11b"

mas acontece que rearranjando as suas notas podemos montar um acorde x7 com alterações

T - C# 3°- F 7°- B 9°b - D

(28)

9°# - E 11°# ou 5b - G 13°b ou 5# - A

então se convencionou chamar o ultimo grau da menor melódica de modo alterado; o famoso X7alt !

Aplicações da menor melódica

Podemos pensar nos modos da menor melódica comparando e trocando com os da maior

onde usamos dórico ou eólio na maior podemos trocar pelo dórico 7+ da menor melódica ou usá-lo dentro do mesmo compasso nos outros tempos (fraco meio forte e fraco)

Ex. (primavera Tim maia) | C7M| Em7 | Dm7 Dm7M | G713|

Ele mantem as características de sonoridade e função do modo dórico original acrescentando a dissonância de 7M

onde usamos lídio ou jônio da maior podemos trocar pelo lídio 5# da menor melódica

onde usamos mixolídio da maior usamos o mixolídio 4# ou o mixolídio 13b ou o alterado da menor melódica (ele é muito utilizado como substituto do V7)

o (mixolídio 4# ou lídio b7 como também é conhecido) é muito usado no  baião por ter uma sonoridade típica da musica nordestina.

O acorde Mixo 4# possui uma característica muito interessante de ser um acorde flutuante ele é capaz de resolver a sua tensão em qualquer tonalidade . Quando tocamos um “Vamp” (acorde estático por vários compassos) sobre ele podemos ir para qualquer outro acorde ou tonalidade.

Geralmente em acorde X7 que não resolvem na sua Tonica é usado o modo Mixo4# pra fazer seus improvisos

onde usamos o lócrio da maior podemos usar o lócrio 9 ou o lócrio 11b da menor melódica

(29)

O Superlócrio ou Alterado (Alt) da menor melódica é o modo mais utilizado desta escala.

Ele geralmente é usado para substituir os acordes X7 tanto da escala maior como os da menor harmônica ele possui a característica de preparar tanto para acordes maiores quanto menores por isso sua larga utilização .

Ex.: | Dm7 | G7alt | C7M || (no G7 alt usamos escala de Abmenor melódica) Assim como na escala menor harmônica a escala menor melódica não possui “avoid notes” e todos os acordes são relativos entre si.

Escala Dominante diminuta - Dom-Dim

escala diminuta (Dominante-Diminuta , diminuta-dominante.) esta é uma das chamadas escalas artificiais

ela é formada por tons e semitons ( a diminuta-dominante) e semitons e tons ( a dominante-diminuta )

Formula da dominante diminuta. ST - T - ST - T - ST - T - ST - T ex.: em "C"

C ,C#, D#, E ,F#, G , A, Bb, C

Campo harmônico .

se empilharmos as notas da escala em terças vamos ter T - C C# D# E F# G A Bb 3° - D# E F# G A Bb C D# 5° - F# G A Bb C C# D# E 7° - A Bb C C# D# E F# G I° = C° II° = C#° III° = D#° IV° = E° V° = F#° VI° = G° VII° = A° VIII° = Bb°

(30)

ou seja teremos todos os acordes diminutos .

Mais se pensarmos de uma maneira aleatória e simplesmente analisarmos os intervalos que as notas da escala formam com suas tônicas poderemos montar um "campo harmônico hipotético".

C tônica C# = 9b D# = 3° Menor ou 9# E = 3° Maior F# = 11# ou 5°menor G = 5° justa A = 6° maior ou 7° Dim Bb = 7° menor

Analisando os intervalos acima podemos montar alguns acordes diferentes alem do próprio diminuto.

C 7 (9b 9#) 11# 13 Cm6 (7) 11# Cm5-/7 13 C° 7° 10° 12° 13°

e como a escala se repete de T1/2 em T1/2 estas possibilidades de acorde se repetiram nos

III° V° VII° da escala dom-dim.  No II grau C# C# - Tônica D# = 2° ou 9° E = 3° menor F# = 4°justa G = 5° menor ou 11# A = 5° aumentada ou 13° menor Bb = 6° ou 7° diminuta ou 13° maior C = 7° maior

Analisando os intervalos temos C#° 7+ 9° 11° 13°b

e estas possibilidades se repetiram nos IV° VI° VII graus da escala Dom -Dim  Na escala diminuta - dominante ( Dim-Dom )

teremos as mesmas relações de acorde só que começando pelo acorde diminuto.

(31)

Escala Hexafônica (Tons inteiros)

esta também é uma escala artificial formada por tons inteiros conhecida também como hexafônica.

formula da escala de tons inteiros . T - T - T - T - T - T

ex.: em C

C - D - E - F# - G# - A# - C Campo Harmônico

se empilharmos as notas da escala em terças teremos T° C D E F# G# A# C 3° E F# G# A# C D E 5° G# A# C D E F# G# I° = C5# II° = D5# III° = E5# IV° = F#5# V° = G#5# VI° = A#5#

teremos todos os acordes aumentados.

Mas podemos montar um campo harmônico hipotético C = Tônica D = 9° E = 3° F# = 11# , 5b G# = 13b , 5# A# = 7

Analisando os intervalos temos C 5# 7 ,9 , 11#, 13b

como a escala é formada por tons inteiros todos os acordes da escala ficaram do mesmo jeito.

(32)

Escalas pentatônicas

Escalas pentatônicas são escalas com 5 notas elas têm origem asiática (provavelmente chinesa) ela foi um arredondamento das notas naturais da escala Pitagorica em quintas justas,para se obter um som harmonioso quando tocado melódica ou harmonicamente.

Escala pitagorica em quintas justas (C G D A E B)

como os intervalos entre as notas B e C eram muito próximos e causavam uma dissonância entre si houve um arredondamento e suprimiram a nota B nascendo assim à escala pentatônica.

Rearranjando as notas :

(C D E G A) pentatônica de C maior.

Em relação à escala maior como conhecemos (C D E F G A B) foram retiradas às notas do trítono (F B) que causam tensão ao tom (C) Em uma escala maior é possível construir escalas pentatônicas sobre cada grau da escala C = T 2° 3° 5° 6° (C D E G A) Penta Maior Dm = T 3°m 4° 5° 7° (D F G A C) Penta Menor 7 Em = T 3°m 4° 5° 7° (E G A B D) Penta Menor 7 F = T 2° 3° 5° 6° (F G A C D) Penta Maior G = T 3° 4° 5° 7° (G B C D F) Penta Maior 7 Am = T 3°m 4° 5° 7° (A C D E G) Penta Menor 7

Bm5-/7 = T 3°m 4° 5°b 7° (B D E F A) Penta Meio Diminuta

As mais usadas são a penta menor 7 ,penta maior que é apenas a mesma escala começando por outra nota (vide C maior e Am) e a penta maior 7 .

Podemos ainda acrescentar notas a elas como adicionar uma 9 maior a uma  pentatônica menor 7

Outras pentatônicas de uso corrente são as pentatônicas Menor 6 e a  pentatônica Diminuta

Ex.:

Dm6 = T 3°m 4° 5° 6° (D F G A B) A° = T 3°m 4° 5°b 7°dim ( A C D Eb Gb)

(33)

Monotonalidade

Monotonalidade é um conceito criado por Arnold Schoenberg que sugere uma unidade tonal a uma composição por meio de ligações funcionais ao tom inicial.

A maneira como irei abordar este conceito é uma mistura dos conceitos funcionais com os modais que permitem a meu ver um entendimento e aplicação melhor desta matéria .

Vamos as considerações iniciais

1º-nós temos 12 graus e dois tipos de tonalidades: Maior ou Menor. isto na musica ocidental de qualquer tipo (da folclórica a Dodecafônica) 2º-podemos considerar que cada grau pode cumprir varias funções harmônicas ex.: um I grau maior ou menor pode ser xm7,x7,x°,x7M,xm5-/7 ...etc

3º- os graus são denominados sempre levando em consideração a escala maior .

em uma armadura de clave, você não é capaz de dizer se uma tonalidade é menor, até que haja o acidente que a identifique .

se você só tiver a grade só vai ser possível de dizer em que tom MAIOR ela esta.

 portanto as tonalidades menores serão sempre relativas. 4º-classificaremos os 12 graus desta maneira.

I,IIb,II,IIIb,III,IV,(IV#/Vb),V,(V#/VIb),VI,VIIb,VII.

obs.: os graus não são pré-estabelecidos quanto a sua categoria (Maior ,menor ,com 7 ,diminuto...) apenas quanto a sua POSIÇÃO!

Para compreender estas possibilidades e esta maneira de pensar devemos conhecer algumas funções harmônicas e de onde elas vieram;

este método que proponho, é a associação do método tradicional de analise mais com uma “nova visão”, para facilitar o uso na pratica e em composições.

vamos as regras básicas.

1°"TODO ACORDE MAIOR OU MENOR PODE SER PRECEDIDO PELO SEU V7"

esta regra surgiu ao se verificar que tanto na tonalidade maior quanto na menor o V7 prepara o I grau.

É dai que tiramos outra matéria muito conhecida da harmonia funcional que é a cadência sobre grau.

onde a primeira e mais famosa é a V-I vou usar o exemplo no tom de C maior. o campo harmônico de C maior é C7M |Dm7| Em7| F7M| G7| Am7 |Bm5-/7|  podemos cadenciar seus graus assim

||G7 | C7M | A7 | Dm7 | B7| Em7 | C7| F7M | D7| G7 | E7 | Am7 |Não se cadencia o VII Grau

Bom Agora temos Novos acordes dentro do meu tom C maior que não estão  propriamente dentro do campo harmônico de C como conhecemos,estes

acordes tem ligação direta ao tom de C maior devido a 1° regra (V-I ). Meus graus agora podem ser : (I7M / I7) , (IIm7 / II7) , (IIIm7 / III7) , IV7M , V7 , (VIm7 / VI7) , (VIIm5-/7 / VII7) .

(34)

Isto nos mostra uma permutabilidade de acordes ; em um mesmo “tom” o acorde pode aparecer de seu modo tradicional ou alterado devido a essa  possibilidade ,

vinda da regra (V-I)

obs.: os acordes com 7 que preparam os acordes menores vieram da escala menor harmônica. Pois eles preparam os acordes menores.

A7 – veio da tonalidade de Dm Harmônico para preparar o Dm7 E7 – veio da tonalidade de Am Harmônico para preparar o Am7 B7 – Veio da tonalidade de Em harmônico para preparar o Em7

os acordes que preparam o I e o IV graus vieram de escalas maiores G7 – da própria escala de C maior

C7 - da escala de F maior

eles preparam os acordes X7M do tom isso confere a eles um caráter mixolídio

O acorde que prepara o V grau normalmente vem do IV° da menor melódica  pois ele resolve em outro acorde instável (que possui o trítono)

D7 11# - IV grau da escala Am melódica Agora temos os relativos destes acordes X7

O primeiro relativo a se pensar de um acorde X7 que veio da escala menor harmônica é um acorde diminuto X°

 portanto temos para A7= C#°,E°,G°,Bb°

E7= F°,G#°,B°,D° B7= F#°,A°,C°,Eb°

“QUALQUER GRAU DE UMA MUSICA PODE ASSUMIR A FUNÇÃO DIMINUTA!!!” ·

| C7M | C° C7M | C7M C#° | Dm7 A7 | Dm7 | D° Dm7 | Dm7 G7 | C7M | (introdução hino nacional)

Os relativos dos acordes com 7 que preparam os acordes Maiores 7 M do tom São

C7= Em5-/7 G7= Bm5-/7

Relativo do acorde X711# que prepara o acorde X7 do tom D711# = F#m5-/7 (9)

Cadência II V I

O segundo cadencial de um acorde é o subdominante ou relativo dele que  precede sua preparação

Ex.: | F7M | G 713| C 7M| ou | Dm | G713 |C7M| IV V I II V I

Este tipo de cadencia também é conhecido como cadencia autentica. O II é o mais usado nestas situações

(35)

O II de um acorde X 7M é um acorde II m7 Ex. |Em5-/7 | A 79b | Dm7 | G713 | C7M |

IIm5-/7 V79b II V I

Então teremos o acordes de II Cadencial para o tom C

Em5-/7 = II de A79b Am6 = II de D79 (11#) F#m5-/7 = II de B79b

Bm5-/7 = II de E79b Dm7 = II de G713 Gm7 = II de C713 SubV (substituto do V7)

É o acorde que substitui o V7 ele se encontra a meio tom acima do acorde de resolução.

Este acorde é o IV°da escala menor melódica , o que tornam todos os acordes de preparação um acorde alt. e como todos os acordes da menor harmônica e da menor melódica são relativos entre si, temos todos estes graus acrescidos na nossa “tonalidade”.

subV dos acordes acrescidos à tonalidade Db711# = subV de G713

Eb711# = SubV de A79b F711# = SubV de B79b Ab711# = SubV de D711# Bb711# = SubV de E79b F#711# = SubV de C713

ACORDES DE EMPRÉSTIMO MODAL.

significa pegar acordes emprestados de outro modo (Maior ou menor) e usá-los no seu tom de partida.

Para o método iremos utilizar os 28 modos vindos das escalas : maior, menor harmônica, menor melódica, dominante diminuta e hexafônica; por serem as escalas estabelecidas como as mais utilizadas na musica popular . obs.: ainda poderíamos usar outras centenas de modos vindos das mais diversas culturas para o método.

 Neste momento vale observar a importância da Cifragem dos Acordes! As cifras devem possuir a dissonância Característica do modo usado para diferenciar as sonoridades de um mesmo tipo de acorde.

Portanto as cifras neste método ficaram assim,(levando em consideração os modos) :

(36)

Modos escala maior

---X7M= Jônio (Modo maior)

Xm6= Dórico Xm7(9b)=Frígio X7M11# = Lídio X713 = Mixolídio

Xm7 = Eólio (Modo menor) Xm5-/7 = Lócrio

Modos menor melódica Xm6(7M) = Dórico 7M Xm7 13 (9b) = Frígio 6 X5#7M(11#) = Lídio 5# X711# = Mixolídio 4# / Lídio 7b X713b = Mixolídio 13b Xm5-/7(9) = Lócrio 9 X7 Alt = Alterado Modos Menor Harmônica Xm7M = Eólio 7M Xm5-/7(6) = Lócrio 6 X5#7M = Jônio 5# Xm7(11#) = dórico 4#

X7(9b) = Mixolídio 9b 13b / Frígio Maior X7M(9#) = Lídio 9#

X° (13b) = diminuto alterado

Acordes de escalas Artificiais : Dom Dim / Hexafônica X°(4b) = Dom Dim

X7 Alt (13) =Dom Dim X7 9b (13) = Dom Dim Xm5-/7 (6 ) 11b = Dom Dim Xm7 (11b) = Dom Dim X° 7M = Dim Dom X711# (13b) = Hexafônica

Funções harmônicas dentro da Monotonalidade

Como o método envolve agora as 12 notas temos que observar como ficam as funções harmônicas de seus acordes.

a principio elas permanecem as mesmas do sistema funcional como conhecemos.

ex: Relativos( I = VIm , IIIm ) , Cadências ( IIm | V | I ) ,Tônicas , Subdominantes , Dominantes ... etc...

o principal diferencial, esta nos graus que foram adicionados ou modificados,tendo como referencia a escala maior.

qualquer dos graus que foram adicionados ou modificados do campo harmônico como conhecemos, adquire um sentido de preparação seja por empréstimo modal, subV , dominante direto ou relativo e servem de ligação entre os acordes nas suas respectivas funções.

(37)

 Regiões da monotonalidade

o conceito de monotonalidade visa observar a ligação de todas as tonalidades dentro de uma composição com ligações diretas, indiretas ou remotas. as regiões diretas são aquelas que tem ligação modal com o tom ou com as mediantes do tom pelo conceito de permutabilidade entre maior ou menor ancoradas pela força da dominante , as que não possuem nenhum tipo de relação são de ligação remota, mais poderão ser inseridas conforme a condução de vozes .

Uma maneira simples de observar quais regiões (tonalidades) abrangem o conceito de monotonalidade é pegarmos as escalas maiores , menor Harmônica e menor melódica na sua forma retrograda.

Exemplo em : C maior Escala maior na forma normal :

T – T – ST – T – T – T - ST C D E F G A B C Escala maior na forma retrograda :

ST – T – T – T – ST – T – T C Db Eb F G Ab Bb C Db = C lócrio Eb = C eólio F = C mixolídio G = C lídio Ab = C Frígio Bb = C dórico

Todos os tons de escalas maiores , menores hamônico , melódicas e artificiais resultantes aparecem diretamente ligadas à tonalidade de C maior por Empréstimo Modal ou função de preparação de um grau da escala.

Os tons de D7M (II 7M) F#7M (IV#7M) B7M (VII7M) da escala maior São tons de ligação indireta ou remota o aparecimento deles

momentaneamente ou a modulação para estas tonalidades traçam um afastamento mais forte da tonalidade principal mais eles só caracterizarão uma modulação de fato se forem cadenciados e

 permanecerem mais de dois compassos em uma composição lembrem-se a musica é livre!!!

O conceito de monotonalidade é apenas uma maneira de buscar unidade em uma composição e conhecer parâmetros que ampliem nosso conceito de tonalidade, mostrando conexões diretas, indiretas ou remotas de um “tom”. Outro termo /conceito criado pela monotonalidade é o de.

Referências

Documentos relacionados

Com o fomento de políticas voltadas o contexto da Língua de Sinais nos cursos de Ensino Superior tem como fator de observação a prática docente e o uso de

Solfejo: Solfejo não modulante, nos modos maior ou menor (formas natural, harmônica e melódica) em compassos simples ou composto com divisão e subdivisão das unidades de tempo em 4

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado

Em conclusao, o requerente devera completar/reformular o projecto com as seguintes pecas em falta: - Caderneta predial/ /titulo de propriedade; Reformulacao da area de

Na primeira parte da seção (39-48), a escala é utilizada de forma mais melódica e livre, não havendo uma harmonia muito clara. A partir do compasso 49, os instrumentos

A) Escala menor harmônica; Escala menor natural; Escala menor melódica. B) Escala menor melódica; Escala menor natural; Escala menor harmônica. C) Escala menor harmônica; Escala

Na concorrência entre os fornecedores de TI para a atualização da infraestrutura da Ibiuna Investimentos, a Planus se destacou não só pela proposta mais completa, mas pela

“Bifurcações e encruzilhadas: progressão geométrica: um episódio, três relatos, nove versões” in Gagarin #14, Antuérpia, Bélgica, 2007.. Ensayo