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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros) Provisões, Activo imparid

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em Euros)

2006 2005

Provisões,

Activo imparidade e Activo Activo

ACTIVO Notas bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2006 2005

(Pró-forma) (Pró-forma)

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 5.970.031 - 5.970.031 6.617.796 Passivos financeiros detidos para negociação 7 419.230 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 4 157.764.017 (5.869) 157.758.148 82.910.871 Recursos de outras instituições de crédito 16 333.154.768 222.173.021 Activos financeiros detidos para negociação 5 121.112.989 - 121.112.989 89.579.031 Recursos de clientes e outros empréstimos 17 315.242.052 201.305.255 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 5 255.635.795 - 255.635.795 206.625.270 Provisões 18 1.537.915 1.152.991 Activos financeiros disponíveis para venda 6 989.662 (227.790) 761.872 646.003 Passivos por impostos correntes 14 827.268 402.071 Aplicações em instituições de crédito 8 150.955.015 - 150.955.015 90.016.659 Passivos por impostos diferidos 14 58.840 378.472 Crédito a clientes 9 148.658.360 (9.853) 148.648.507 110.855.355 Outros passivos subordinados 19 7.517.975 7.508.623 Activos não correntes detidos para venda 10 14.675.878 - 14.675.878 - Outros passivos 20 207.278.538 202.194.746 Outros activos tangíveis 11 7.794.190 (3.912.053) 3.882.137 1.415.964 Total do passivo 866.036.586 635.115.179 Activos intangíveis 12 4.697.928 (4.195.644) 502.284 434.872

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 13 21.392.453 - 21.392.453 21.399.208 Capital 21 125.000.000 125.000.000 Activos por impostos correntes 14 8.986.603 - 8.986.603 6.416.388 Outros instrumentos de capital 22 993.285 662.190 Activos por impostos diferidos 14 702.428 - 702.428 894.461 Reservas de reavaliação 23 29.009 (2.180) Outros activos 15 129.060.884 (8.670) 129.052.214 163.635.843 Outras reservas e resultados transitados 23 13.303.908 12.343.415 Resultado do exercício 23 14.673.566 8.329.117 Total do capital próprio 153.999.768 146.332.542 Total do activo 1.028.396.233 (8.359.879) 1.020.036.354 781.447.721 Total do passivo e do capital próprio 1.020.036.354 781.447.721

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2006 2005

(Pró-forma)

Juros e rendimentos similares 24 24.497.688 16.517.314

Juros e encargos similares 24 (15.946.216) (9.733.395)

MARGEM FINANCEIRA 8.551.472 6.783.919

Rendimentos de instrumentos de capital 25 10.586.434 8.379.441

Rendimentos de serviços e comissões 26 17.333.794 13.003.062

Encargos com serviços e comissões 26 (1.386.175) (1.047.218)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 27 1.470.335 (210.025)

Resultados de reavaliação cambial 28 1.634.818 300.437

Outros resultados de exploração 29 (86.321) 1.458.615

PRODUTO BANCÁRIO 38.104.357 28.668.231

Custos com pessoal 30 (9.009.097) (7.949.020)

Gastos gerais administrativos 31 (9.602.788) (8.346.720)

Amortizações do exercício 11 e 12 (917.310) (789.418)

Provisões líquidas de reposições e anulações 18 (384.924) (232.159)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 18 (17.620) 7.133

Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 18 - (86.963)

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 18.172.618 11.271.084

Impostos

Correntes 14 (3.637.937) (3.269.965)

Diferidos 14 138.885 327.998

RESULTADO APÓS IMPOSTOS 14.673.566 8.329.117

(66)

Outros Outras reservas e resultados transitados

instrumentos Reserva de Reserva Reserva Resultados Lucro do

Notas Capital de capital justo valor legal livre transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2004 - PCSB 125.000.000 - 2.572.289 10.464.533 - 13.036.822 8.828.067 146.864.889

Impacto da adopção das NCA em 1 de Janeiro de 2005 34 - 331.095 - - - (1.134.809) (1.134.809) - (803.714)

125.000.000 331.095 - 2.572.289 10.464.533 (1.134.809) 11.902.013 8.828.067 146.061.175

Distribuição do lucro do exercício de 2004:

Distribuição de dividendos 23 - - - - (441.403) - (441.403) (7.945.262) (8.386.665)

Transferência para reservas e

resultados transitados - - - 882.805 - - 882.805 (882.805)

-Valorização de activos financeiros disponíveis para venda:

Reduções 6 - - (3.007) - - - (3.007)

Efeito fiscal 6 e 14 - - 827 - - - 827

Outros instrumentos de capital 22 - 331.095 - - - 331.095

Lucro do exercício de 2005 (re-expresso) - - - 8.329.117 8.329.117

Saldos em 31 de Dezembro de 2005 - pró-forma 125.000.000 662.190 (2.180) 3.455.094 10.023.130 (1.134.809) 12.343.415 8.329.117 146.332.542

Distribuição do lucro do exercício de 2005:

Distribuição de dividendos 23 - - - (7.368.624) (7.368.624)

Transferência para reservas e

resultados transitados - - - 818.736 - 141.757 960.493 (960.493)

-Valorização de activos financeiros disponíveis para venda:

Anulação do efeito de anos anteriores 6 - - 2.180 - - - 2.180

Acréscimos 6 - - 39.468 - - - 39.468

Efeito fiscal 6 e 14 - - (10.459) - - - (10.459)

Outros instrumentos de capital 22 - 331.095 - - - 331.095

Lucro do exercício - - - 14.673.566 14.673.566

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 125.000.000 993.285 29.009 4.273.830 10.023.130 (993.052) 13.303.908 14.673.566 153.999.768

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em Euros)

2006 2005

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Juros e comissões recebidas 44.098.206 23.612.536

Juros e comissões pagas (17.807.556) (8.437.659)

Pagamento ao pessoal e fornecedores (18.306.647) (16.186.846)

Pagamento de impostos sobre os lucros (5.782.955) (8.033.183)

Outros resultados 3.272.519 587.852

Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais 5.473.567 (8.457.300)

(Aumentos) diminuições de activos operacionais

Activos financeiros ao justo valor através de resultados (83.660.049) (185.714.208)

Activos financeiros disponíveis para venda (115.869) (646.003)

Aplicações em instituições de crédito (60.879.705) 10.132.110

Créditos a clientes (37.529.811) (21.172.872)

Outros activos 35.140.479 (100.721.619)

(147.044.955) (298.122.592)

Aumentos (diminuições) de passivos operacionais

Passivos financeiros detidos para negociação 419.230

-Recursos de outras instituições de crédito 110.018.743 46.989.244

Recursos de clientes e outros empréstimos 115.384.318 121.869.323

Outros passivos 4.778.554 152.455.466

230.600.845 321.314.033

Caixa líquida das actividades operacionais 89.029.457 14.734.141

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Aquisições líquidas de alienações de activos tangíveis e intangíveis (3.378.632) (610.968)

Aquisição de activos não correntes detidos para venda (14.675.878)

-Alienação de investimentos em filiais e associadas 6.755 9.550.349

Dividendos recebidos 10.586.434 8.379.442

Caixa líquida das actividades de investimento (7.461.321) 17.318.823

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Pagamento de dividendos (7.368.624) (7.945.262)

Caixa líquida das actividades de financiamento (7.368.624) (7.945.262)

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes 74.199.512 24.107.702

Caixa e seus equivalentes no início do período 89.528.667 65.420.965

Caixa e seus equivalentes no fim do período 163.728.179 89.528.667

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

1 1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Banco Privado Português, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “Sociedade”) é uma sociedade anónima, com sede social em Lisboa, constituída em 9 de Agosto de 1996, por alteração da denominação e objecto social da Sigma Capital - Sociedade de Investimentos, S.A., a qual iniciou a sua actividade em 12 de Setembro de 1995. A constituição do Banco foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Maio de 1996.

Em 22 de Dezembro de 2004, na sequência da deliberação em Assembleia Geral de Accionistas de 31 de Maio de 2004, a totalidade das acções representativas do capital social do Banco foram entregues para realização em espécie do capital da Privado Holding, SGPS, S.A. (Privado Holding), tendo recebido os seus detentores em troca acções representativas do capital desta sociedade. Deste modo, o Banco é detido integralmente pela Privado Holding, sendo as suas operações e transacções influenciadas pelas decisões do seu accionista único.

O Banco tem por objecto social a obtenção de recursos de terceiros, os quais aplica essencialmente sob a forma de títulos, em instituições de crédito e de créditos sobre clientes. Adicionalmente, dedica-se à gestão de activos financeiros de investidores institucionais e particulares, à prestação de serviços financeiros, à administração de fundos de investimento e outras actividades consentidas por lei à actividade bancária.

Para a realização das suas operações, o Banco dispõe de dois balcões, um em Lisboa e um no Porto, e um escritório de representação na África do Sul. Adicionalmente, dispõe de duas sucursais, a Sucursal Financeira Exterior na Zona Franca da Madeira e uma Sucursal em Espanha.

As demonstrações financeiras individuais do Banco em 31 de Dezembro de 2006 encontram-se pendentes de aprovação pela Assembleia Geral. No entanto, o Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras individuais do Banco foram preparadas no pressuposto da

continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existe a seguinte excepção com impacto nas

demonstrações financeiras do Banco:

i) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo

definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 2.3. a)). Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga.

As demonstrações financeiras individuais relativas ao exercício de 2006 são as primeiras

apresentadas pelo Banco de acordo com as NCA. Deste modo, tal como definido na Norma “IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro”, foram utilizadas as Normas e Interpretações em vigor em 31 de Dezembro de 2006. Até 31 de Dezembro de 2005, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB), nos termos da instrução 4/96, de 17 de Junho, do Banco de Portugal e demais disposições emitidas. As principais diferenças entre os dois normativos e os impactos de transição para as NCA são explicados na Nota 34.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

2

De acordo com a Norma IFRS 1, as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2005 apresentadas para efeitos comparativos (demonstrações financeiras pró-forma), foram elaboradas e re-expressas com base nas normas em vigor em 31 de Dezembro de 2006.

2.2. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira

As contas do Banco são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em que opera (denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro.

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados ao custo histórico permanecem registados ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tal como acções, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação.

2.3. Instrumentos financeiros

a) Crédito a clientes e valores a receber de outros devedores

Estes activos são registados de acordo com as disposições do Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal. Deste modo são registados pelo valor nominal, sendo os respectivos proveitos, nomeadamente juros e comissões, reconhecidos ao longo do período das operações de acordo com o método pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são igualmente periodificados ao longo do período de vigência dos créditos.

O regime de provisionamento corresponde ao definido no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro, e inclui as seguintes provisões:

- Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a cobrir os riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos são função crescente do período decorrido após o respectivo vencimento e do facto de estarem ou não cobertos por garantias.

Esta provisão não é aplicada aos juros vencidos e não cobrados de créditos sobre clientes, com contrato de gestão discricionária celebrado com o Banco, que apresentem património líquido (deduzido das respectivas responsabilidades) credor.

- Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se a fazer face aos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos a clientes que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

3

De acordo com o Aviso nº 3/95 (com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/03, de 30 de Junho, do Banco de Portugal), consideram-se como créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

(i) excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos; (ii) estarem em incumprimento há mais de:

. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco e inferior a dez anos;

. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Estes créditos de cobrança duvidosa são provisionados de acordo com a percentagem das provisões constituídas para crédito vencido.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se o crédito e juros vencidos de todas as operações relativamente a esse cliente, acrescidos do crédito vincendo abrangido pela alínea anterior, excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Estes créditos de cobrança duvidosa são provisionados com base em 50% da percentagem média das provisões constituídas para crédito vencido.

- Provisão para risco país

Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e

extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

- Das participações financeiras;

- Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;

- Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do Artigo 15º do Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, desde que a garantia abranja o risco de transferência;

- Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal.

As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco.

- Provisão para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo, e destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do crédito concedido, assim como a outros riscos resultantes da actividade do Banco, tais como garantias e avales prestados. O montante a provisionar é calculado por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales:

- 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada;

- 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;

(71)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

4

- 1% no que se refere ao restante crédito concedido.

A partir de 1 de Janeiro de 2003 o reforço desta provisão deixou de ser aceite como custo para efeitos fiscais. Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor, a partir de 1 de Janeiro de 2001 quando se verifique a reposição de provisões para riscos gerais de crédito, são consideradas proveitos do exercício em primeiro lugar aquelas que tenham sido custo fiscal no exercício da respectiva constituição.

b) Outros activos financeiros

Os restantes activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor, acrescido de custos directamente atribuíveis à transacção. Estes activos são classificados no reconhecimento inicial numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39:

i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria inclui:

• Activos financeiros detidos para negociação, os quais incluem essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os

instrumentos financeiros derivados, com excepção daqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e

• Activos financeiros classificados como ao justo valor através de resultados (“Fair Value Option”).

Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas rubricas apropriadas de “Juros e rendimentos similares”.

ii) Empréstimos e contas a receber

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. Dada a restrição imposta pelo Aviso nº 1/2005, esta categoria inclui apenas valores a receber de outras instituições financeiras.

No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos

incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade e provisões para risco país.

Reconhecimento de juros

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

iii) Activos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui títulos de rendimento variável não classificados como activos ao justo valor através de resultados, incluindo participações financeiras com carácter de

estabilidade, bem como outros instrumentos financeiros aqui registados no reconhecimento inicial e que não se enquadrem nas restantes categorias previstas na Norma IAS 39 acima descritas.

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Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade, que permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício.

Os dividendos de instrumentos de capital próprio classificados nesta categoria são

registados como proveitos na demonstração dos resultados quando é estabelecido o direito do Banco ao seu recebimento.

Justo valor

Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Activos financeiros disponíveis para venda” são registados pelo justo valor.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.

O justo valor de activos financeiros é determinado pela Direcção de Asset Managment sendo sujeito a revisão por parte da Direcção de Risco e Auditoria, com base nos seguintes critérios:

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos;

• Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:

i) Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira,

nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis em transacções recentes;

ii) Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers;

iii) Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.

• Os restantes instrumentos de capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzidos de eventuais perdas por imparidade.

c) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo valor, deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos são classificados nas seguintes categorias:

i) Passivos financeiros detidos para negociação

Os passivos financeiros detidos para negociação correspondem a instrumentos financeiros derivados com reavaliação negativa e vendas de títulos a descoberto, os quais se

encontram reflectidos pelo justo valor.

ii) Outros passivos financeiros

Esta categoria inclui recursos de outras instituições de crédito e de clientes e passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos.

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6 d) Derivados e contabilidade de cobertura

O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional.

Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.

Derivados embutidos

Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são

destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:

• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e

• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as variações no justo valor reflectidas em resultados.

Derivados de cobertura

Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do Banco a um determinado risco inerente à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o Banco não se encontrava a utilizar instrumentos financeiros de cobertura.

Derivados de negociação

São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:

• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objectivo de trading.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respectivamente.

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7 e) Imparidade de activos financeiros

Activos financeiros ao custo amortizado

O Banco efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente para as aplicações em instituições de crédito.

A identificação de indícios de imparidade é efectuada numa base individual.

Os seguintes eventos podem constituir indícios de imparidade:

• Incumprimento das cláusulas contratuais, nomeadamente atrasos nos pagamentos de juros ou capital;

• Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida;

• Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do emissor da dívida;

• Concessão de facilidades ao devedor em resultado das suas dificuldades financeiras que não seriam concedidas numa situação normal;

• Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal nunca será recuperado na totalidade;

• Dados indicativos de uma redução mensurável no valor estimado dos cash-flows futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu registo inicial, embora essa redução não possa ser identificada nos activos financeiros individuais do grupo.

Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em activos analisados individualmente, a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor inscrito no balanço no momento da análise e o valor actual dos fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efectiva original do activo.

Activos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 2.3. b), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas directamente em capital próprio, na “Reserva de justo valor”.

Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas na Reserva de justo valor devem ser transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade.

Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em activos de rendimento variável:

• Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado; e

• Um declínio prolongado e significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda.

As perdas por imparidade em activos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na Reserva de justo valor.

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Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Banco efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.

O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas.

2.4. Outros activos tangíveis

São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.

As amortizações são calculadas e registadas em custos do exercício numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é:

Anos

Obras em edifícios arrendados 10

Mobiliário e material 8 e 10 Máquinas e ferramentas 5 e 7 Equipamento informático 4 Instalações interiores 4 a 8 Material de transporte 4 Equipamento de segurança 8 2.5. Locação financeira

As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma:

Como locatário

Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor no activo e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.

Como locador

Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

2.6. Activos intangíveis

Esta rubrica compreende custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do Banco. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período entre 3 e 6 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício no momento em que são incorridas.

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2.7. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Esta rubrica inclui as participações em empresas nas quais o Banco exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.

Estes activos são registados pelo custo de aquisição, sendo objecto de análises de imparidade periódicas.

Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição pelas filiais.

2.8. Impostos sobre lucros

O Banco está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente derrama. Porém, a Sucursal Financeira Exterior da Região Autónoma da Madeira beneficia, ao abrigo do Artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto no Artigo 33º A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira.

O Banco encontra-se abrangido pelo regime de preços de transferência, o qual exige que os preços a adoptar sejam aqueles que seriam estabelecidos em condições de plena concorrência, que

assegurem que são adoptadas condições de mercado nas relações comerciais e financeiras entre entidades relacionadas, introduzindo os devidos mecanismos de correcção quando tal não suceda (Artigo 58º do Código do IRC). Caso não sejam, a administração tributária está autorizada a proceder aos ajustamentos ao lucro tributável do Banco que se revelem necessários para reflectir a aplicação do princípio de livre concorrência.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:

• Diferenças temporárias resultantes de goodwill;

• Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;

• Diferenças temporárias resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que o Banco tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha ocorrer num futuro previsível.

As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível do Banco correspondem a provisões não aceites para efeitos fiscais e imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal privilegiado.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

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Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

2.9. Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

2.10. Pensões de reforma e sobrevivência

Conforme indicado na Nota introdutória, o Banco assumia anteriormente a designação de Sigma Capital - Sociedade de Investimentos, S.A., a qual estava abrangida pelo regime geral da Segurança Social. Consequentemente, pelo facto de o Banco não ter subscrito o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, continua a estar abrangido pelo Regime Geral da Segurança Social não tendo, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, quaisquer responsabilidades com pensões ou com complementos de reforma para com os seus empregados.

2.11.Programa de atribuição de acções

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o Banco Privado Português, S.A. tem em curso um programa de atribuição de 8.960.413 acções aos seus colaboradores e a três dos seus administradores, relativamente ao quadriénio 2004-2007.

As acções correspondentes a este programa, encontram-se na posse do Partners Equity Trust (Trust), entidade constituída sob as leis da República da Nova Zelândia, que tem como objecto social exclusivo a gestão do programa de atribuição de acções a colaboradores do Banco (Notas 22 e 30). A atribuição deste programa está subordinada ao desempenho dos colaboradores no referido quadriénio.

O número de acções atribuídas a cada colaborador não está estabelecido. A Sociedade informará por escrito os colaboradores, ao abrigo do programa de atribuição de acções, do número de acções que estes poderão adquirir ao valor unitário de 2 Euros. As acções não adquiridas pelos

colaboradores serão transaccionadas pelo Trust segundo instruções dos dois responsáveis pela gestão do mesmo, sendo um membro da Administração, e outro quadro directivo do Banco.

Os custos com o programa de atribuição de acções são periodificados em custos com pessoal, em contrapartida da rubrica “Outros instrumentos de capital”, conforme definido na IFRS 2 para programas de share-based payment. O prémio das opções na data de atribuição é periodificado de forma linear desde o início do programa (1 de Janeiro de 2004) até à respectiva data de

disponibilização ao colaborador (31 de Dezembro de 2007).

2.12. Comissões

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o Grupo Privado Holding não cobrava comissões nas operações de crédito.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos únicos.

Os proveitos associados a comissões de performance pela gestão de Sociedades cuja actividade consiste exclusivamente no investimento em valores mobiliários representativos de partes de capital de outras sociedades são apenas reconhecidas após liquidação destes investimentos.

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11 2.13. Valores recebidos em depósito

Os valores mobiliários de terceiros recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais ao valor de mercado ou, no caso de títulos não cotados, ao valor nominal.

2.14. Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa individuais, o Banco considera como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”.

2.15. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração do Banco. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais do Banco incluem as abaixo apresentadas:

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos

De acordo com a Norma IAS 39, o Banco valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com excepção dos registados pelo custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados os modelos e técnicas de valorização descritos na Nota 2.3 b). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.3 b), a valorização destes instrumentos financeiros é determinada pela Direcção de Asset Managment sendo revista pela Direcção de Risco e Auditoria.

Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes

interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento do Conselho de Administração do Banco sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais.

3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2006 2005

Depósitos à ordem no Banco de Portugal 5.422.361 6.088.711

Depósitos à ordem no Banco de Espanha 531.355 524.062

Caixa 16.315 5.023

--- --- 5.970.031 6.617.796 ======== ========

Os depósitos à ordem no Banco de Portugal, de carácter obrigatório, visam satisfazer os requisitos legais de constituição de reservas mínimas. De acordo com o Aviso nº 7/94, do Banco de Portugal, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis.

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4. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2006 2005 Depósitos à ordem: . Em instituições no País 5.291.755 966.890 . Em instituições no estrangeiro 152.472.262 81.948.798 --- --- 157.764.017 82.915.688

Provisões para risco-país (Nota 18) ( 5.869 ) ( 4.817 )

--- --- 157.758.148 82.910.871 ========= =========

Os depósitos à ordem em instituições de crédito no País e no estrangeiro são remunerados às taxas de juro vigentes no mercado.

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os depósitos à ordem eram denominados por moeda de acordo com as seguintes percentagens:

2006 2005

Euros 96,33% 86,37%

USD 1,97% 9,9%

Outras moedas 1,70% 3,73%

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as provisões para risco-país destinam-se a cobrir o risco inerente aos activos detidos pelo escritório de representação na África do Sul.

5. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2006 2005

Ao justo Ao justo

Detidos para valor através Detidos para valor através

negociação de resultados Total negociação de resultados Total

Instrumentos de dívida - De emissores públicos:

. Obrigações de dívida pública portuguesa 14.392 11.714.186 11.728.578 284.960 11.731.079 12.016.039

. Obrigações de dívida pública estrangeira - - - - 5.301.922 5.301.922

- De outros emissores: . Obrigações: De residentes 10.208.934 4.028.395 14.237.329 1.579.457 2.518.689 4.098.146 De não residentes 99.311.374 239.893.214 339.204.588 83.484.082 187.073.580 270.557.662 109.534.700 255.635.795 365.170.495 85.348.499 206.625.270 291.973.769 Instrumentos de capital . Acções: De residentes 1.382.416 - 1.382.416 1.283.419 - 1.283.419 De não residentes 2.707.983 - 2.707.983 - - -Unidades de participação 6.938.383 - 6.938.383 2.529.971 - 2.529.971 11.028.782 - 11.028.782 3.813.390 - 3.813.390

Instrumentos derivados com

justo valor positivo (Nota 7) 549.507 - 549.507 417.142 - 417.142

121.112.989 255.635.795 376.748.784 89.579.031 206.625.270 296.204.301

O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é apresentado nos Anexos I e II, respectivamente.

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13 6. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Valor % Aumentos/diminuições

médio de Valor de participação Custo da reserva de Valor de Imparidade Valor de Quantidade Moeda aquisição mercado efectiva de aquisição justo valor mercado (Nota 18) balanço Instrumentos de capital:

Valorizados ao custo histórico

SOC MERCANTIL CLUB FINC. VIGO, S.A. 1 EUR 18.631,38 18.631,38 Inf. 1% 18.631 - 18.631 - 18.631

UNITENIS 1 EUR 3.990,38 3.990,38 Inf. 1% 3.990 - 3.990 - 3.990

MADISON MERCHANT PARTNERS 100 USD 3.000,00 3.000,00 10,00% 300.000 - 227.790 (227.790) -322.621 - 250.411 (227.790) 22.621 Unidades de participação:

Valorizadas ao justo valor

PREF PAN EUROPEAN RL EST F.OF FND.C 6.998 EUR 100,00 105,64 25,40% 699.783 39.468 739.251 - 739.251 1.022.404 39.468 989.662 (227.790) 761.872

2006

Valor % Diminuições

médio de Valor de participação Custo da reserva de Valor de Imparidade Valor de Quantidade Moeda aquisição mercado efectiva de aquisição justo valor mercado (Nota 18) balanço Instrumentos de capital:

Valorizados ao custo histórico

SOC MERCANTIL CLUB FINC. VIGO, S.A. 1 EUR 18.631,38 18.631,38 Inf. 1% 18.631 - 18.631 - 18.631

UNITENIS 1 EUR 3.990,38 3.990,38 Inf. 1% 3.990 - 3.990 - 3.990

MADISON MERCHANT PARTNERS 100 USD 3.000,00 3.000,00 10,00% 254.302 - 254.302 (254.302) -276.923 - 276.923 (254.302) 22.621 Unidades de participação:

Valorizadas ao justo valor

PREF PAN EUROPEAN RL EST F.OF FND.C 6.264 EUR 100,00 99,52 35,80% 626.389 (3.007) 623.382 - 623.382 903.312 (3.007) 900.305 (254.302) 646.003

2005

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios descritos na Nota 2.3. d). Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a seguinte desagregação:

Montante nocional Valor contabilístico

Derivados Derivados Activos Passivos

de de detidos para detidos para

negociação cobertura Total negociação negociação Total

(Nota 5) Instrumentos financeiros derivados:

Forwards cambiais - (371.473) (371.473) Compras 168.254.274 - 168.254.274 - - -Vendas 168.189.115 - 168.189.115 - - -Swaps 70.000.000 - 70.000.000 450.933 - 450.933 Opções 4.943.500 - 4.943.500 98.574 (47.757) 50.817 411.386.889 - 411.386.889 549.507 (419.230) 130.277

Montante nocional Valor contabilístico

Derivados Derivados Activos Passivos

de de detidos para detidos para

negociação cobertura Total negociação negociação Total

(Nota 5) Instrumentos financeiros derivados:

Forwards cambiais 390.059 390.059 Compras 197.299.398 - 197.299.398 - - -Vendas 196.973.388 - 196.973.388 - - -Swaps 2.000.000 - 2.000.000 27.083 - 27.083 396.272.786 - 396.272.786 417.142 - 417.142 2006 2005

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

14

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo da rubrica “Passivos financeiros detidos para negociação”, inclui a reavaliação negativa dos instrumentos financeiros derivados, bem como o valor de mercado de 15.000 acções da Antena 3 Television, nos montantes de 103.873 Euros e 267.600 Euros, respectivamente. O Banco procedeu à venda destas acções a descoberto pelo montante de 290.463 Euros.

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2006 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe por montante nocional:

2006

> 3 meses > 6 meses > 1ano

<= 3 meses <= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total

Instrumentos financeiros derivados: Forwards cambiais Compras 168.254.274 - - - 168.254.274 Vendas 168.189.115 - - - 168.189.115 Swaps 20.000.000 - - 50.000.000 70.000.000 Opções 4.943.500 - - - 4.943.500 361.386.889 - - 50.000.000 411.386.889

Em 31 de Dezembro de 2005, os instrumentos financeiros de derivados venciam-se no primeiro trimestre de 2006.

O Banco Privado realiza operações com produtos derivados como parte normal da sua actividade, bem como para satisfazer as necessidades dos seus clientes e gerir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações de títulos.

8. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a a seguinte composição

2006 2005

Depósitos a prazo em instituições de crédito no estrangeiro 150.886.500 90.006.795

Juros a receber 68.515 9.864

---

---150.955.015 90.016.659

========= ========

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as “Aplicações em instituições de crédito” tinham vencimento no primeiro trimestre do exercício seguinte, eram denominadas em Euros, e remuneradas às taxas de juro médias anuais de 3,59% e 2,73%, respectivamente.

9. CRÉDITOS A CLIENTES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2006 2005

Crédito interno e externo – particulares e empresas:

. Empréstimos 103.884.927 103.269.826

. Descobertos em depósitos à ordem 43.010.319 6.085.756

--- ---

146.895.246 109.355.582

Juros a receber de empréstimos 1.763.114 1.499.773

--- ---

148.658.360 110.855.355

--- ---

Provisões para crédito vencido (Nota 18) ( 9.853 ) -

--- ---

148.648.507 110.855.355

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

15

Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, o Banco tem constituída uma provisão para riscos gerais de crédito a qual, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, ascende a 1.537.915 Euros e 1.152.991 Euros, respectivamente (Nota 18).

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, em termos de prazos residuais de vencimento:

2006 2005

Até três meses 58.879.561 31.637.082

De três meses a um ano 22.228.021 76.497.825

De um a cinco anos 64.690.778 1.220.675

Mais de cinco anos 2.860.000 -

--- --- 148.658.360 110.855.355 ========= =========

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica “Crédito interno e externo – particulares e empresas” apresenta a seguinte decomposição em termos do colateral associado ao crédito concedido:

2006 2005

Valores mobiliários ou activos financeiros 129.041.581 101.460.317

Acções da Privado Holding 4.861.956 9.071.946

Sem colateral 12.991.709 323.092

--- ---

146.895.246 109.355.582 ========= =========

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o crédito concedido a accionistas da Privado Holding ascende aos montantes de 25.018.015 Euros e 27.949.237 Euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Sem colateral” refere-se aos créditos concedidos à

Holma – Serviços de Consultoria, Lda. bem como a colaboradores e órgãos de gestão nos montantes de 12.550.092 Euros (Nota 33) e 441.617 Euros, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2005, o saldo desta rubrica refere-se a créditos concedidos a colaboradores.

10. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

M. Dias Branco 8.313.758

Privado Holding 6.362.120

---

14.675.878 =========

A sociedade M. Dias Branco, é o principal fabricante e vendedor de biscoitos e massas alimentícias do Brasil, actuando ainda nos segmentos de moagem de trigo, refinação de óleo, gorduras, margarinas e cremes vegetais. O Banco dispõe de uma participação de 0,971% do capital desta empresa.

O Banco pretende transferir a sua participação nesta empresa para uma sociedade a constituir, a qual será detida por clientes, ficando o Banco responsável pela sua gestão.

No âmbito de uma operação de liquidez realizada no exercício de 2006, os accionistas da Privado Holding foram convidados a transmitir intenções de compra/venda de acções. Na sequência desta operação, a Sociedade adquiriu um lote de 3.001.000 acções pelo valor de 2,12 Euros cada, correspondentes a 2% do capital da Privado Holding. O Conselho de Administração prevê alienar este lote de acções durante o primeiro semestre de 2007.

(83)

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16 11. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2006 e 2005 foi o seguinte:

2006

31-12-2006

Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valor

bruto acumuladas Adições bruto acumuladas exercício líquido

Imóveis serviço próprio 1.023.471 (425.056) 2.257.310 (120.229) 64.555 (215.606) 2.584.445

Equipamento: - - -Mobiliário e material 1.480.408 (1.053.299) 461.897 (2.945) - (154.637) 731.423 Máquinas e ferramentas 411.854 (377.207) 76.000 - (18.572) 92.075 Equipamento informático 1.695.270 (1.448.621) 213.864 - - (155.378) 305.135 Instalações interiores 184.722 (89.710) 88.173 - - (25.638) 157.547 Material de transporte 7.708 (7.708) - (7.708) 7.708 - -Equipamento de segurança 18.379 (6.346) 420 - - (2.342) 10.111 Outro equipamento 5.596 (3.497) - - - (699) 1.400 4.827.408 (3.411.444) 3.097.664 (130.882) 72.263 (572.872) 3.882.137 2005 31-12-2005

Valor Amortizações Adopção Valor Amortizações Amortizações Valor

bruto acumuladas das NCA Adições bruto acumuladas exercício líquido

(Nota 34)

Imóveis serviço próprio 676.742 (303.139) - 346.729 - - (121.917) 598.415

Obras em edifícios arrendados 115.098 (77.161) (37.937) - - - -

-Equipamento: Mobiliário e material 1.443.977 (911.711) - 36.431 - - (141.588) 427.109 Máquinas e ferramentas 391.470 (355.505) - 20.384 - (21.702) 34.647 Equipamento informático 1.604.346 (1.295.485) - 107.158 (16.234) 3.737 (156.873) 246.649 Instalações interiores 180.026 (66.870) - 4.696 - - (22.840) 95.012 Material de transporte 7.708 (5.781) - - - - (1.927) -Equipamento de segurança 18.362 (4.017) - 17 - - (2.329) 12.033 Outro equipamento 5.596 (2.798) - - - - (699) 2.099 4.443.325 (3.022.467) (37.937) 515.415 (16.234) 3.737 (469.875) 1.415.964 Saldo em 31-12-2005

Saldo em 31-12-2004 Abates e alienações

Abates e alienações

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica imóveis de serviço próprio pode ser detalhada como se segue:

Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Valor

bruto acumuladas líquido bruto acumuladas líquido

Imóvel Mouzinho da Silveira, nº 12 - Lisboa 1.018.339 (458.357) 559.982 1.023.471 (425.056) 598.415

Imóvel Avenida Alexandre Herculano nº 27 - Lisboa 2.142.213 (117.750) 2.024.463 - -

-3.160.552 (576.107) 2.584.445 1.023.471 (425.056) 598.415

2006 2005

O valor bruto inclui o custo de aquisição acrescido das obras de beneficiação realizadas nos imóveis.

Durante o exercício de 2004, o Banco Privado realizou um contrato de suprimentos com a Imoprivado no valor de 2.361.016 Euros, através do qual a Imoprivado adquiriu o imóvel sito na Avenida Alexandre Herculano nº 27 – Lisboa. Este imóvel passou a ser utilizado pelos Serviços do Banco Privado em Novembro de 2006.

(84)

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17 12. ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Activos intangíveis” durante os exercícios de 2006 e 2005 foi o seguinte:

2006

31-12-2006

Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valor

bruto acumuladas Adições bruto acumuladas exercício líquido

Sistemas de tratamento

automático de dados 4.286.078 (3.851.206) 411.850 - - (344.438) 502.284

31-12-2005

Valor Amortizações Adopção Valor Amortizações Amortizações Valor

bruto acumuladas das NCA Adições bruto acumuladas exercício líquido

(Nota 34) Despesas de estabelecimento 736.782 (403.024) (333.758) - - - - -Custos plurianuais 518.937 (518.937) - - - -Investigação e desenvolvimento 88.975 (83.251) (5.724) - - - - -Sistemas de tratamento automático de dados 4.059.193 (3.568.547) - 263.769 (36.884) 36.884 (319.543) 434.872 Outras 30.710 (29.561) (1.149) - - - - -5.434.597 (4.603.320) (340.631) 263.769 (36.884) 36.884 (319.543) 434.872

Saldo em 31-12-2004 Abates e alienações

2005

Saldo em 31-12-2005 Abates e alienações

13. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o saldo desta rubrica apresenta a seguinte composição:

2006 2005

Banco Privado Português (Cayman), Ltd. 18.564.930 18.564.930

Imoprivado 2.280.985 2.280.985

Privado Fundos – S. G. F. I. M., S.A. 414.032 414.032

B.P.P. – Escritório de Representação no Brasil, Ltda 94.540 96.877

Privado Development Capital Advisers, Ltd. 37.966 42.384

--- --- 21.392.453 21.399.208

========= ========

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os dados financeiros mais significativos, retirados das contas individuais destas empresas (incluindo participações indirectas), podem ser resumidos da seguinte forma:

Total do Situação Lucro/

Entidade Sede directa efectiva activo líquida (Prejuízo)

Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Ilhas Cayman 100,0% 100,0% 259.246.289 18.574.591 (14.229)

Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 8.759.172 715.926 (47.740)

Privado Development Capital Advisers, Ltd. Ilhas Cayman 100,0% 100,0% 802.709 630.955 592.990

B.P.P. – Escritório de Representação no Brasil, Ltda Brasil 99,9% 100,0% 505.123 (112.910) (47.757)

Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos

de Investimento Mobiliário, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 466.492 401.190 (5.340)

Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 518.851 67.681 3.340

Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 523.797 71.538 3.035

Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 520.257 68.171 3.215

2006

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