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ANEXO AO EDITAL Nº1/2010 ÍNDICE ÍNDICE 2 1. DISPOSIÇÕES GERAIS 4 2. ARRIBADAS 4 3. AVARIAS E REPARAÇÕES A BORDO 5

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ANEXO AO EDITAL Nº1/2010

ÍNDICE

ÍNDICE 2

1. DISPOSIÇÕES GERAIS 4

2. ARRIBADAS 4

3. AVARIAS E REPARAÇÕES A BORDO 5

4. VISITA A BORDO PELA AUTORIDADE MARÍTIMA (AM) 5

a. Visita de entrada 5

b. Documentos de bordo 6

c. Despacho de largada 6

d. Visita de saída 7

5. SERVIÇOS EFECTUADOS POR MERGULHADORES 7

6. VISTORIAS A EMBARCAÇÕES 8

7. POLUIÇÃO 9

8. REABASTECIMENTO, EMBARQUE E DESEMBARQUE DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS OU POLUENTES 10

9. EMBARCAÇÕES DE ALTA VELOCIDADE (EAV’S) 11

10. PROVAS DESPORTIVAS OU EVENTOS CULTURAIS 13

11. PRÁTICA DE DESPORTOS NÁUTICOS 13

a. Natação 13

b. Instruções para a prática de “Windsurf” 13

c. Instruções para a prática de “Kitesurf” 14

d. Utilização de motas de água e pranchas motorizadas (jet ski) 14

e. Prática de desportos náuticos motorizados 15

12. PORTO DE ABRIGO 16

13. MERGULHO AMADOR 16

14. COMUNICAÇÃO DE ACHADO DE OBJECTO SUSPEITO 16

15. SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO 16

a. Disposições gerais 16

b. Procedimentos respeitantes à entradas e saída de navios 17

(1) Período de movimento 17

(3)

c. Fundeadouros 18 (1) Fundeadouros proibidos 18 (2) Fundeadouro exterior 19 (3) Manobra de fundear 19 d. Dragagens 19 e. Navegação nocturna 20 16. PROIBIÇÃO DE PESCA 20 a. Pesca profissional 20 b. Pesca lúdica 21

(1) Margem Direita (Concelho do Porto) 21

(2) Margem Direita (Concelho de Gondomar) 21

(3) Margem Esquerda (Concelho de Vila Nova de Gaia) 21

17. METEOROLOGIA E AVISOS À NAVEGAÇÃO 22

a. Sinais de aviso 22

b. Boletins, análise e previsão meteorológica 22

c. Avisos à navegação 22

LISTA APÊNDICES

APÊNDICE A – QUADRO I – Sinais de aviso meteorológicos

APÊNDICE B – QUADRO II – Sinais da situação da Barra

APÊNDICE C – QUADRO III – Contactos da Capitania do Douro, da Delegação Maritima da Régua e do Comando Local da Policia Maritima

APÊNDICE D – QUADRO IV – Locais Interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro (Foz a Crestuma)

(4)

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

a. As presentes normas aplicam-se em todo o espaço de jurisdição da Capitania do Porto do Douro, adiante designada por Capitania, de acordo com o estabelecido no quadro nº 1 anexo ao Decreto-Lei nº 265/72, de 31 de Julho (Regulamento Geral das Capitanias - RGC), sem prejuízo das competências específicas de outras entidades.

b. Para efeitos de protecção ambiental no espaço de jurisdição da Capitania, fora da área portuária, aplicam-se subsidiariamente as disposições constantes nos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC’s), respectivamente, de Caminha – Espinho, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 25/99, de 7 de Abril, alterada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 154/2007, de 2 de Outubro e de Ovar – Marinha Grande, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 142/2000, de 20 de Outubro.

Relativamente ao curso do rio Douro deverá ser considerado o Regulamento da Via Navegável do Douro aprovado pelo Decreto-Lei n.º 344-A/98, de 6 de Novembro, o Plano de Ordenamento das Albufeiras da Régua e do Carrapatelo (POARC), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 62/2002 e Plano de Ordenamento da Albufeira de Crestuma (POACL), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 187/2007, de 21 de Dezembro.

É ainda de considerar a legislação aplicável à Reserva Natural Local do estuário do Douro cf. Regulamento nº 82/2009, DR II nº 30 12FEV2009.

c. Todas as coordenadas geográficas apresentadas no presente Edital são referidas ao Datum WGS 84.

d. Os contactos da Capitania do Douro, da Delegação Maritima da Régua e do Comando Local da Policia Maritima constam no QUADRO III do APÊNDICE C.

2. ARRIBADAS

Os navios que pretendam demandar o Porto do Douro na situação de arribadas, para além de darem cumprimento ao estabelecido nas normas de segurança portuária da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) deverão enviar à Capitania o respectivo termo ou declaração de arribada, para que, no âmbito da segurança da navegação, sejam estabelecidas eventuais formas de acesso ao espaço de jurisdição da Autoridade Marítima ou a sua interdição.

(5)

3. AVARIAS E REPARAÇÕES A BORDO

a. Qualquer deficiência ou avaria a bordo de um navio ou embarcação que afecte, de algum modo, a segurança marítima ou o ambiente, deverá ser prontamente comunicada à Capitania e à APDL e/ou ao Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos – Delegação Norte e Douro (IPTM-DND), dependendo da sua localização em conformidade com a respectiva área de jurisdição.

b. A realização de trabalhos a bordo, que pela sua natureza e/ou pelos equipamentos a reparar, possam pôr em causa a segurança do navio de outros navios ou do porto, implica a necessidade de acompanhamento e vistoria por parte de peritos da Capitania, mediante prévio licenciamento da Autoridade Marítima, sem prejuízo das competências próprias da Autoridade Portuária.

c. Qualquer embarcação que necessite de ser colocada a seco em estaleiro autorizado, precisa de prévio licenciamento da Capitania – Licença de Encalhe.

4. VISITA A BORDO PELA AUTORIDADE MARÍTIMA (AM)

a. Visita de entrada

Conforme previsto no art.º 2º do Decreto-Lei n.º 370/2007, de 6NOV, a visita de entrada pela AM aos navios que acedam a um porto Nacional, às águas territoriais e a águas interiores, serão efectuadas nos seguintes termos:

(1) Ficam sujeitos a visita de entrada os navios e embarcações que: (a) Tenham avaria;

(b) Pretendam efectuar trabalhos a bordo; (c) Arvorem bandeira de país não comunitário; (d) Transportem cargas ou substâncias perigosas;

(e) Arvorem bandeira de país comunitário, quando proveniente de porto de país não comunitário;

(f) Pretendam aceder a águas territoriais e a águas interiores, que nelas pretendam fundear ou navegar em direcção a um porto nacional e, ainda, àqueles sobre os quais exista algum tipo de suspeita quanto a avaria ou relativa à tripulação, carga, ou à prática de algum ilícito penal ou contra-ordenacional.

(2) Os navios ou embarcações que peçam arribada estão sempre sujeitos à visita de entrada da AM.

(6)

(3) Salvo por determinação expressa da AM, a visita de entrada não impede qualquer actividade comercial ou outra, do navio com terra.

(4) Estão isentos de visita de entrada:

(a) Os navios das marinhas de guerra e outros navios de Estado;

(b) Os navios e embarcações de tráfego local, rebocadores e embarcações auxiliares, locais e costeiras, e, bem assim, as embarcações de pesca, com excepção das embarcações do largo;

(c) Os navios de comércio nacionais e os que arvorem bandeira de país comunitário, excepto se estiverem em alguma das condições definidas em 4.a.(1) e 4.a.(2).

b. Documentos de bordo

(1) Nos termos do art.º 10º do Decreto-Lei n.º 370/2007, de 6NOV, não se exige aos navios estrangeiros que entreguem na Repartição Maritima (RM) os documentos e certificados de bordo.

(2) Por ocasião da visita de entrada, quando prevista, deverá o Agente da Policia Maritima (PM) efectuar a verificação dos documentos de bordo.

(3) Quanto aos documentos de bordo dos navios nacionais, enquanto não for promulgada a Portaria referida no art.º 12º do Decreto-Lei n.º 370/2007, de 6NOV, mantém-se o procedimento estabelecido no art.º 151º do RGC, o qual obriga à apresentação dos referidos documentos na RM.

c. Despacho de largada

(1) Não estando ainda criado no porto do Douro o acesso à "janela única portuária", para emissão do despacho de largada o Agente de Navegação deverá requerer o despacho de largada nos termos do art.º 6º; ou seja, requerendo através do aviso de saída e fornecendo para o efeito a hora estimada de saída (ETD) e a declaração que atesta a conformidade do navio nos termos do Decreto-Lei nº 73/2004, de 25MAR (formulários FAL OMI).

(2) Deverá ainda ser entregue pelo Agente de Navegação ou serem recebidas na RM as autorizações das demais entidades envolvidas no processo de despacho. (3) Na eventualidade do Agente de Navegação do navio não efectuar a entrega da

Declaração de Conformidade deverão ser exigidos os documentos e certificados do navio para verificação dessa conformidade.

(7)

(4) Quando o Cais de Lamego for reactivado para efeitos de navegação comercial, o Despacho de Largada será efectuado pela Delegação Marítima da Régua (DMR), de acordo com o procedimento constante no presente edital.

d. Visita de saída

(1) Nos termos do n.º 1 do art.º 8º do Decreto-Lei nº 370/2007, de 6NOV, a largada de navios pode, por decisão fundamentada do capitão do porto, ser antecedida de uma visita de saída a efectuar pelo órgão local da AM.

(2) Considera-se que, face à especificidade do Porto do Douro, ocorrerá sempre uma visita de saída com os fundamentos seguintes:

(a) O trânsito entre o cais de largada (a montante da Ponte D. Luiz I) e a Ponte D. Luiz I é efectuado com um Prático embarcado ao qual não está cometido o encargo de verificação se o navio possui o despacho de largada;

(b) Os navios, após carregados, navegam várias milhas em águas restritas (Via Navegável do Douro entre os Cais da Várzea ou Sardoura e a Foz do Douro);

(c) Efectuam uma eclusagem na Barragem de Crestuma, cuja operação envolve risco acrescido no âmbito da segurança de pessoas e embarcações;

(d) Os factos mencionados em (b) e (c) aconselham a uma verificação das linhas de carga com o navio carregado assim como da sua efectiva operacionalidade junto do respectivo Comandante.

5. SERVIÇOS EFECTUADOS POR MERGULHADORES

a. A realização de quaisquer trabalhos subaquáticos está sujeita a prévio licenciamento da Capitania, devendo o respectivo pedido ser efectuado pela empresa de mergulho, de forma a ser emitido aviso à navegação e arbitradas as condições de navegação na proximidade do trabalho.

b. Quando os trabalhos tenham lugar na área de jurisdição da Administração Portuária da APDL deverá também ser obtida autorização dessa entidade.

c. Após a realização de trabalhos subaquáticos em embarcações, a empresa responsável pela sua execução deverá remeter à Capitania um relatório sumário da intervenção e dos resultados obtidos.

(8)

6. VISTORIAS A EMBARCAÇÕES

a. No âmbito da actividade de inspecção e vistoria, as Capitanias, como órgãos locais da Direcção-Geral da Autoridade Marítima (DGAM), asseguram os seguintes actos técnicos e administrativos:

(1) Vistorias de manutenção, para renovação ou prorrogação dos certificados de navegabilidade, certificados especiais de navegabilidade (os previstos nos Artigos 26º e 129º do RGC), certificados de linhas de água carregada (quando aplicável), vistoriais às inscrições e vistorias para emissão de certificados de lotação de segurança das seguintes embarcações nacionais:

(a) Embarcações de pesca local e costeira até 24m de comprimento; (b) Embarcações de recreio tipos 5 e 4;

(c) Embarcações registadas no tráfego local com excepção das que transportam mais de 12 passageiros;

(d) Embarcações auxiliares locais incluindo marítimo-turísticas; (e) Rebocadores locais;

(f) Embarcações auxiliares costeiras, incluindo marítimo-turísticas, e rebocadores costeiros, excepto para emissão do Certificado de lotação de segurança.

(2) Vistoria para efeitos de demolição ou desmantelamento de embarcações nacionais, comunitárias ou de países terceiros.

(3) Vistorias de registo das seguintes embarcações: (a) Motas de água e jet-skis;

(b) Embarcações de recreio dos tipos 4 e 5; (c) Embarcações de pesca local até 9 metros;

(d) Embarcações AL, incluindo MT, até 10 TAB com motor fora-de-borda; (e) Embarcações TL (até 12 passageiros).

(4) Vistorias para verificação de condições de segurança em embarcações nacionais, comunitárias e de países terceiros, de qualquer tipo, que tenham solicitado trabalhos cuja natureza afecte a segurança das mesmas (por exemplo: intervenções no aparelho propulsor, trabalhos a fogo na vizinhança de ou em tanques de combustível).

(9)

(5) Vistorias a embarcações e outro material flutuante, de pavilhão não nacional envolvidas em obras portuárias (dragagens, por exemplo) para efeitos da emissão de certificados de navegabilidade.

(6) Vistorias para arqueação de embarcações do tráfego local (com excepção das que transportem mais de 12 passageiros), auxiliares locais sem motor e pesca local, desde que estejam dispensadas da apresentação de projecto de construção ou modificação (arqueação inferior a 10 TAB).

(7) Vistorias previstas no Artigo 26.º do RGC, com vista à emissão de certificados de navegabilidade especiais, que incluem os requisitos impostos para a viagem, designadamente no que respeita a reforço de lotação de segurança, meios de bordo e condições de mar e tempo, para as embarcações locais poderem efectuar navegação costeira.

O Certificado de navegabilidade especial pode ser válido para viagens redondas entre portos, após acordado entre os respectivos Capitães de Porto. Nestes casos, tal facto deve estar especificamente registado em apostilha no certificado.

b. As restantes vistorias serão da exclusiva responsabilidade do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM).

7. POLUIÇÃO

a. Sem prejuízo da eventual qualificação da conduta poluente como crime à luz do disposto nos art.os

278º e 279º do Código Penal, constitui contra-ordenação de poluição do meio marinho, ao abrigo do Decreto-lei n.º 235/2000, de 26 de Setembro, toda a descarga ou derrame de produto poluente susceptível de provocar alterações às características naturais do meio marinho e ainda qualquer prática que introduza ou deposite no meio marinho directa ou indirectamente, substância, organismo que contribua para a degradação do ambiente e possa fazer perigar ou danificar bens jurídicos, nomeadamente:

(1) Que produza danos nos recursos vivos e no sistema ecológico marinho;

(2) Que cause prejuízo às outras actividades que nos termos da lei se desenvolvam no meio marinho.

b. Em caso de ocorrência de poluição, para além das coimas que venham a ser aplicadas pela Entidade responsável, são ainda devidos os pagamentos das despesas resultantes das medidas tomadas no combate à poluição, bem como o pagamento de eventuais indemnizações.

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8. REABASTECIMENTO, EMBARQUE E DESEMBARQUE DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS OU POLUENTES

a. As embarcações, que pretendam efectuar operações de abastecimento de combustível, lubrificantes ou outras substâncias perigosas para consumo próprio, ou pretendam levar a efeito o desembarque de óleos queimados ou outros resíduos poluentes, fora dos terminais especializados, deverão requerer com, pelo menos, 24 horas de antecedência autorização à Capitania.

b. Os referidos embarques ou desembarques só poderão ser executados após autorização e sob vigilância da Polícia Marítima.

c. Assim, por razões de segurança, a Capitania procederá a uma vistoria nas situações de abastecimento de combustíveis ou de outros produtos poluentes, inflamáveis ou explosivos de uma embarcação, fora de terminais especializados, com recurso a camião cisterna ou a trasfega a partir de bidões. Nessa vistoria, destinada a avaliar a viabilidade de se efectuar, em segurança, a operação pretendida, será verificada a existência e conformidade de:

(1) Quanto ao camião cisterna: (a) Protecção de escape; (b) Ligação à terra;

(c) Corte de corrente geral;

(d) Cabos de escoamento de electricidade estática; (e) Extintor de incêndio na cabina;

(f) Extintor de incêndio no atrelado; (g) Extintores de incêndio (2) na cisterna; (h) Calço para ajudar imobilização do veículo;

(i) Existência das etiquetas de perigo e se estão em bom estado.

(2) Quanto às mangueiras a usar: (a) Se estão certificadas;

(b) Se existem tabuleiros de retenção de fugas de líquidos que possam ocorrer nas uniões entre mangueiras.

(3) Quanto à documentação do motorista: (a) Bilhete de identidade;

(b) Carta de condução; (c) Fichas de segurança.

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(4) Quanto ao tractor: (a) Livrete;

(b) Título de Registo de Propriedade; (c) Licença de aluguer;

(d) Certificado R.P.E. ou A.D.R.; (e) Seguro;

(f) Inspecção periódica (isento 1º ano).

(5) Quanto à cisterna: (a) Livrete;

(b) Título de Registo de Propriedade; (c) Licença de aluguer;

(d) Seguro;

(e) Inspecção periódica (isento 1º ano).

d. Para além do cumprimento das medidas acima referidas deverão também ser adoptadas as seguintes normas de segurança pela embarcação a abastecer de combustíveis/lubrificantes:

(1) Içar a bandeira Bravo do Código Internacional de Sinais (CIS) de dia e uma luz vermelha à noite, durante a operação de abastecimento;

(2) Instituir a bordo a proibição de fumar ou fazer lume no exterior da embarcação; (3) As tomadas de combustível da embarcação, bem como os respiradouros dos

tanques receptores, deverão estar munidos de tabuleiros de retenção de fugas de líquidos;

(4) A ligação às tomadas de bordo deve ser estanque. Caso contrário é necessário dispor de válvula de disparo automático;

(5) O circuito de incêndios do navio deve estar em carga;

(6) O Capitão/Mestre/Arrais da embarcação deve manter prontos a intervir, em caso de necessidade, 2 tripulantes do destacamento da embarcação ou, em alternativa, 2 bombeiros.

9. EMBARCAÇÕES DE ALTA VELOCIDADE (EAV’S)

a. São consideradas Embarcações de Alta Velocidade (EAV), aquelas que possuam sustentação dinâmica e utilizem um aparelho propulsor que satisfaça qualquer das seguintes condições:

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(1) Aparelho propulsor de três ou mais motores, sendo a potência efectiva de qualquer um deles igual ou superior a 125 c.v. (92 Kw);

(2) Aparelho propulsor com qualquer número de motores, sendo a potência efectiva em cavalos vapor superior a qualquer um dos seguintes valores:

(a) 175 c.v. (129 Kw), no caso de embarcações com menos de 6 metros de comprimento;

(b) 350 c.v. (257Kw) ou mais, no caso de embarcações com mais de 6 metros de comprimento fora a fora;

(c) O valor resultante da aplicação da fórmula 65 x L – 300 (c.v.) ou (65 x L – 300) x 0,7355 (Kw), sendo L o comprimento fora a fora em metros, no caso das embarcações com mais de 10 metros de comprimento fora a fora.

b. Entende-se por potência efectiva a potência máxima que os fabricantes dos motores a utilizar neste tipo de embarcações fizerem constar da respectiva documentação e especificações técnicas, em resultado de provas efectuadas nos motores em bancos de ensaios.

c. São igualmente consideradas EAV aquelas embarcações que, pela sua estrutura, característica do seu sistema de propulsão ou relação peso/potência efectiva, se diferenciem claramente das restantes embarcações e sejam susceptíveis de representar um perigo para a navegação.

d. Contém legislação específica sobre EAV o Decreto-Lei nº 249/90, de 1 de Agosto, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei nº 274/93, de 4 de Agosto.

e. As EAV estão obrigadas a despacho de largada (desembaraço) nos termos da legislação em vigor, sendo ainda obrigadas a:

(1) Informar o Capitão do Porto da hora prevista de chegada (ETA) com, pelo menos, duas horas de antecedência;

(2) Apresentar ao Capitão do Porto comunicação de chegada no prazo máximo de uma hora após a atracação;

(3) Permanecer atracadas entre as 21.00 e as 07.00 horas locais, salvo autorização expressa, por escrito, do Capitão do Porto;

(4) Solicitar ao Capitão de Porto autorização de saída do Porto com, pelo menos, duas horas de antecedência.

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10. PROVAS DESPORTIVAS OU EVENTOS CULTURAIS

a. A realização de eventos de natureza desportiva ou cultural na Via Navegável do Douro, que possa resultar a concentração de embarcações na referida via, está sujeita à autorização do IPTM-DND e parecer prévio da Capitania.

b. Sem prejuízo de outras autorizações legalmente exigíveis, para a realização de quaisquer eventos desportivos, culturais ou de outra natureza que ocorram em zonas balneares ou áreas de jurisdição marítima (exceptuando a área acima referida), é necessária a autorização do Capitão do Porto, devendo os requerimentos dar entrada na Capitania com a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis relativamente à data da realização do evento.

c. Nos casos em que os eventos ocorram em locais de navegação significativa, como é o caso da Via Navegável do Douro, a Capitania emite o correspondente Aviso à Navegação e assegura a presença de embarcação própria, para efeitos de policiamento e segurança da navegação, a qual deverá ser requisitada pela organização do evento.

11. PRÁTICA DE DESPORTOS NÁUTICOS a. Natação

Nos termos do n.º 1 do artº 85º do Regulamento da Via Navegável, é interdita a prática de natação a distância inferior a 15 metros quer das embarcações ou material flutuante em movimento quer dos equipamentos flutuantes a trabalhar.

b. Instruções para a prática de “Windsurf”

(1) A prática de “Windsurf” no espaço de jurisdição da Capitania, fora do porto do Douro, está condicionada ao cumprimento das seguintes disposições:

(a) Só é permitida durante o período diurno com boa visibilidade, bom tempo e mar de pequena vaga até 1 metro de altura;

(b) Todas as pranchas de “Windsurf” deverão dispor de vela com tela transparente que permita a visibilidade para sotavento;

(c) Só é permitido o afastamento até 2 milhas da costa. Os praticantes que se afastem mais de 1000 (mil) metros da costa usarão obrigatoriamente cinto com cabo e gato fixo à prancha;

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(d) Os praticantes deverão transportar uma pequena bandeira cor-de-laranja, confeccionada em material de rápida secagem para utilizar como meio de pedir socorro;

(e) Durante a época balnear não é permitida a prática de “Windsurf” nas zonas de banhos a menos de 300 (trezentos) metros da praia;

(f) Durante a época balnear, nas zonas de banhos, os praticantes de “Windsurf”, para largarem ou abicarem à praia, utilizarão obrigatoriamente, quando existam, os corredores demarcados destinados às embarcações de recreio; no caso de não existirem os referidos corredores, os praticantes, para largarem ou abicarem às zonas de banhos, terão respectivamente, de se afastar ou aproximar da praia a nado, num percurso a ela perpendicular e não inferior a 100 (cem) metros. (2) No interior do Porto do Douro não é permitida a prática de “Windsurf”.

c. Instruções para a prática de “Kitesurf”

A prática de “Kitesurf” não está regulamentada em Portugal nem tem federação que superintenda a actividade, pelo que não é permitida a sua prática no espaço de jurisdição desta Capitania.

d. Utilização de motas de água e pranchas motorizadas (jet ski)

A utilização destas embarcações no espaço de jurisdição da Capitania, fora do porto do Douro, está condicionada, por razões de segurança, ao cumprimento das seguintes disposições:

(1) As motas de água e pranchas motorizadas só podem navegar entre o nascer e uma hora antes do pôr-do-sol;

(2) Durante a época balnear, não é permitida a utilização de motas de água e pranchas motorizadas nas zonas de banhos a menos de 300 (trezentos) metros da praia, exceptuando-se as embarcações de socorro e polícia;

(3) Durante a época balnear, junto das zonas de banhos, os utilizadores de motas de água e pranchas motorizadas utilizarão obrigatoriamente para largar ou abicar à praia, os corredores demarcados destinados às embarcações de recreio. No caso de não existirem os referidos corredores a travessia da zona de banhos deve ser feita à velocidade mínima e numa direcção perpendicular à praia, na zona de menor concentração de banhistas ou onde haja menor perigo para

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estes. Sempre que o número de praticantes o justificar, serão designados e assinalados locais na praia para aqueles praticantes largarem ou abicarem.

e. Prática de desportos náuticos motorizados

(1) Para a prática de desportos náuticos motorizados ou praticados com o auxílio de embarcação a motor, são consideradas “zonas de banhos” toda a orla marítima e margens, sendo portanto aplicável o determinado no “Regulamento da Náutica de Recreio” (anexo ao Decreto-Lei n.º 124/2004, de 25MAI), para a prática de esqui aquático, nomeadamente o seu art.º 48º.

(2) Não é permitido às embarcações de recreio navegar ou fundear nas seguintes áreas:

(a) Durante a época balnear, nas zonas destinadas exclusivamente à prática de banhos e de natação nas praias concessionadas, até 300 metros da linha de costa;

(b) Durante a prática de esqui aquático, ao conjunto embarcação-esquiador, nas zonas de banhos, até 300 metros da linha de borda de água;

(c) Durante a época balnear, só é autorizada a entrada na zona de banhos das embarcações com arqueação inferior a 2 toneladas, desde que tenham velas arreadas e/ou os motores parados e levantados, e dos esquiadores em manobras de abicagem, pelos corredores para o efeito demarcados. No caso de não existirem os referidos corredores a travessia da zona de banhos deve ser feita à velocidade mínima e numa direcção perpendicular à praia, na zona de menor concentração de banhistas ou onde haja menor perigo para estes;

(3) Os praticantes de esqui aquático devem ainda cumprir com as seguintes instruções:

(a) Durante a prática de esqui aquático ou de actividades análogas, sendo o praticante rebocado, as ER rebocadoras devem ter a bordo dois tripulantes, devendo um deles vigiar em permanência os praticantes; (b) É obrigatório o uso pelos praticantes de colete de salvação ou de ajudas

flutuantes apropriadas;

(c) O Cabo de reboque deve ser fixado na ER, de modo a permitir a sua manobra em todas as circunstâncias.

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12. PORTO DE ABRIGO

Nos termos da alínea f) do art.º 2º do Regulamento da Náutica de Recreio, anexo ao Decreto-Lei n.º 124/2004, de 25 de Maio, o porto do Douro é considerado porto de abrigo.

13. MERGULHO AMADOR

Ao abrigo do art.º 8º do Decreto-lei n.º 16/07, fica interdita por razões de segurança e de navegação, a prática de mergulho amador em toda a Via Navegável do Douro.

14. COMUNICAÇÃO DE ACHADO DE OBJECTO SUSPEITO

Qualquer indivíduo que, no mar, na orla marítima ou em qualquer outro local sob jurisdição da autoridade marítima encontrar objecto cuja aparência leve a admitir tratar-se de material de guerra, engenho explosivo, ou outro de natureza suspeita, deverá:

(1) Abster-se de lhe tocar, ou de o meter a bordo se o achado for no mar ou rio. (2) Assinalar, se possível, o local e providenciar, tanto quanto as circunstâncias lho

permitam, para que ninguém dele se aproxime.

(3) Comunicar o achado, com a maior brevidade, à Autoridade Marítima mais próxima (Capitania, ou Comando Local da Polícia Marítima), ou, se isso não for viável, a qualquer autoridade militar, civil ou força de segurança, descrevendo o objecto e sua localização, o melhor que puder.

15. SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO a. Disposições gerais

(1) As presentes instruções aplicam-se ao porto do Douro designadamente na zona de fundeadouro, nas áreas de aproximação, de manobra e adjacentes a todos os cais, e ao porto de pesca da Afurada e marina do Freixo.

(2) Designa-se por "área portuária" o espaço do rio Douro compreendido entre 200 metros a montante da Ponte D. Luís I e as testas dos molhes exteriores do porto.

(3) As presentes instruções não prejudicam o disposto no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar – 1972 (RIEAM), salvo quando tal for especificamente indicado, chamando-se desde já a especial atenção dos navegantes para a regra 2 daquele Regulamento.

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(4) Igualmente deverão ser observadas as regras estabelecidas no Regulamento da Via Navegável do Douro publicado pelo Decreto-lei nº 344-A/98, de 6 de Novembro.

(5) Nestas instruções as designações de "navio" e "embarcação" serão aplicadas indistintamente, tendo ambas o mesmo significado da alínea a. da Regra 3 do RIEAM, a saber: "todo o veículo aquático de qualquer natureza, incluindo os veículos que não mergulham na água e os hidroaviões, utilizado ou susceptível de ser utilizado como meio de transporte sobre a água...".

(6) No porto do Douro consideram-se navios desgovernados, para além dos designados na alínea f. da Regra 3, do RIEAM-72, o trem de reboque em que o navio rebocado não disponha de máquina e/ou leme.

(7) No porto do Douro são considerados navios com capacidade de manobra reduzida, além dos consignados na alínea g. da Regra 3, do RIEAM- 72, os que tenham mais de 50 metros de comprimento fora a fora ou superior a 3 metros de calado (10 pés), e os que, rebocados, não disponham de máquina e leme. (8) Em caso de acidente grave, nomeadamente explosão e/ou incêndio a bordo de

navios, abalroamento, encalhe ou afundamento, o Capitão do Porto assumirá o controlo e a coordenação das operações relacionados com a situação de emergência criada.

b. Procedimentos respeitantes à entrada e saída de navios (1) Período de movimento

O movimento de entrada e saída de navios no Porto do Douro, exceptuando as embarcações de pesca local, costeira e de recreio é permitido durante o arco diurno, salvo se o Capitão do Porto, por motivos meteorológicos ou qualquer anomalia determinar o contrário, facto que será divulgado por AVISO AOS NAVEGANTES e içado o correspondente sinal de barra fechada na estação salva-vidas da Foz do Douro conforme APÊNDICE B – QUADRO II.

(2) Aviso de movimento

(a) Toda a navegação, exceptuando as embarcações de pesca local, costeira, de recreio e marítimo-turísticas na sua actividade normal, deverá efectuar comunicação prévia de movimento, à Autoridade Marítima (A.M.), através do respectivo agente de navegação, com o mínimo de 2 horas, sem prejuízo da comunicação à Autoridade Portuária. As embarcações de recreio estrangeiras também são obrigadas a comunicar a sua saída,

(18)

sendo que na sua primeira entrada em porto Nacional, a AM deve entregar ao Comandante da ER, o necessário Livrete de Trânsito, a fim de ser por ele devidamente preenchido e assinado.

(b) Os agentes de navegação deverão comunicar com uma antecedência mínima de 72 horas o movimento de navios que transportem cargas perigosas, se forem cargas constantes no código IMDG ou poluentes, sem prejuízo da comunicação à Autoridade Portuária.

(c) Consideram-se cargas perigosas, as mercadorias ou substâncias constantes do código IMDG, do capitulo 17 do código IBC e do capítulo 19 do código IGC, incluindo os materiais radioactivos incluídos no código INF e as “Mercadorias Poluentes” os hidrocarbonetos, as substâncias líquidas nocivas e as substâncias prejudiciais como vêem definidas respectivamente nos anexos n.º 1, 2 e 3 da Convenção Marpol.

(d) Sempre que surjam dúvidas sobre os avisos em vigor (barra fechada ou aberta ou outras informações), deverão ser contactados os serviços da Capitania, do Piquete da Policia Marítima ou o Departamento de Pilotagem da APDL.

c. Fundeadouros

(1) Fundeadouros proibidos

No espaço de jurisdição da Capitania do Porto do Douro é proibido fundear nos seguintes locais:

(a) Zona de aproximação ao porto.

(b) Canal de Navegação da Via Navegável do Douro e locais previstos no n.º 1 do art.º 79º do respectivo regulamento.

(c) Área do emissário submarino de V.N. de Gaia, limitada por: (i) Limite Norte: paralelo 41º 07.1’ N;

(ii) Limite Sul: paralelo 41º 06.4’ N; (iii) Limite Oeste: meridiano 008º 41.6’ W; (iv) Limite Este: linha de costa.

(19)

(i) Limite Norte: paralelo 40º 58.8’ N; (ii) Limite Sul: paralelo 40º 58.0’ N; (iii) Limite Oeste: meridiano 008º 41.6’ W; (iv) Limite Este: linha de costa.

(2) Fundeadouro exterior

(a) O Porto do Douro não tem estabelecido qualquer fundeadouro exterior, sendo utilizado que está definido para o Porto de Leixões, salvaguardando a proibição de fundear, definida por aquele porto, na área delimitada por: (a) Limite Norte: paralelo 41º13.6’ N;

(b) Limite Sul: paralelo 41º11.1’ N, entre os meridianos 008º43.4’ W e 008º46.6’ W e pelo paralelo 41º09.6’N entre a linha de costa e o meridiano 008º43.4’ W;

(c) Limite Oeste: pelo meridiano 008º46.6’ W entre os paralelos 41º13.6’ N e 41º11.1’ N e pelo meridiano 008º43.4’ W entre os paralelos 41º11.1 N e 41º09.6’ N.

(b) O fundeadouro exterior destina-se aos navios previamente autorizados a entrar nos Portos do Douro e de Leixões e que necessitam de aguardar a sua entrada. Para fundearem deverão seguir os procedimentos referidos nas Normas de Segurança Marítima e Portuária da APDL.

(3) Manobra de Fundear

Qualquer manobra de fundear no espaço de jurisdição da Capitania do Porto do Douro, fora da área de fundeadouro autorizada ou efectuada no troço do rio Douro entre a Foz do Douro e a Barragem do Carrapatelo deverá ser de imediato comunicada ao Comando Local da Policia Marítima.

d. Dragagens

(1) A manutenção das dragagens na área de jurisdição da Autoridade Portuária é da competência da APDL e do IPTM-DND (no que respeita à manutenção da Via Navegável), dando conhecimento à Capitania, que emite parecer e fiscaliza o cumprimento do estabelecido quanto à execução destas actividades.

(20)

(2) As dragas a operar nesta área deverão dar conhecimento prévio dos movimentos que pretendam efectuar ao Comando Local da Polícia Marítima do Douro, via VHF, através do canal 12.

(3) Toda a navegação deverá dar resguardo conveniente para que as operações decorram com segurança, devendo as embarcações de pesca manter a área desimpedida de quaisquer artes de pesca.

e. Navegação Nocturna

(1) Nos termos do n.º 1 do art. 55.º do Regulamento da Via Navegável, as embarcações de comércio e marítimo-turísticas apenas podem navegar no arco diurno.

(2) Excepcionalmente, pode ser autorizado pelo IPTM-DND, de acordo com as regras estabelecidas e em articulação com a Autoridade Marítima, a navegação nocturna entre o pôr-do-sol e a meia-noite, devendo o interessado requerer o acompanhamento da embarcação por parte da Polícia Marítima.

(3) Todas as embarcações não abrangidas nos números anteriores e que podem navegar à noite devem, obrigatoriamente, ter iluminação adequada, nomeadamente faróis de borda, farol de popa e farol de mastro.

(4) No caso de se tratar de embarcações de boca aberta de comprimento inferior a 7 metros, têm, no mínimo, de ter uma luz de cor branca visível em todo o horizonte.

(5) As embarcações sem iluminação apenas podem navegar de dia.

(6) No caso de embarcações da prática de remo, em que os treinos se prolonguem para além do pôr-do-sol, constituindo um perigo para a navegação e para os atletas, deverão os cascos ter fita reflectora colocada no sentido longitudinal e em local visível e as pessoas embarcadas envergarem coletes reflectores.

16. PROIBIÇÃO DE PESCA a. Pesca profissional

De acordo com o estipulado no Regulamento de Pesca do Rio Douro (Portaria 568/90, de 19JUL), Regulamento da Pesca em águas oceânicas e interiores marítimas (Decreto Regulamentar n.º 7/2000, de 30 de Maio, na redacção actual) e para garantir a segurança da navegação, é expressamente proibida a pesca profissional e a pesca lúdica com embarcação, nas seguintes zonas:

(21)

(1) Na área do fundeadouro exterior.

(2) No corredor de acesso à entrada da barra, até meia milha para sul do alinhamento dos farolins dos molhes exteriores, assim como num raio de meia milha nas águas oceânicas, centrado em cada farolim.

(3) Na área onde ocorram operações de dragagens.

b. Pesca lúdica

A publicação da Portaria n.º 144/2009, de 05 de Fevereiro, alterada pela Portaria nº 458-A/2009, de 4MAI, veio regulamentar o Decreto-Lei n.º 246/2000, de 29 de Setembro, com as alterações introduzidas pelos Decreto-Lei n.º 112/2005, de 8 de Julho, e Decreto-Lei n.º 56/2007 de 13 de Março, que definiu o quadro legal da pesca lúdica.

A pesca submarina não é permitida em toda a Via Navegável do Douro.

O Apêndice D do Anexo do presente Edital, apresenta em croqui a interditação da pesca lúdica apeada nas margens do rio Douro em determinadas zonas.

No espaço de jurisdição da Capitania do Porto do Douro, é interdita a pesca lúdica apeada nas margens do rio Douro especificamente nas seguintes zonas:

(1) Margem Direita (Concelho do Porto):

(a) Do topo de montante da Cantareira, a partir do Marégrafo, até à curva da Rua do Passeio Alegre situada após a 3ª lingueta;

(b) A partir da curva na Rua de Sobreiras (junto à estátua do Anjo) até inicio do Cais da Secil;

(c) No Heliporto (Massarelos);

(d) Em Massarelos, em todo o viaduto, de ambos os lados e na margem entre o inicio e o fim do mesmo;

(e) Do Cais de Banhos (situado no topo de montante do parque de estacionamento da Alfândega) até à Ponte D. Luís;

(f) Da Ponte do Freixo até ao topo de jusante do Palácio do Freixo.

(2) Margem Direita (Concelho de Gondomar):

Entre a Barragem de Crestuma e 250 metros a jusante.

(3) Margem Esquerda (Concelho de Vila Nova de Gaia):

(a) Na Afurada, entre 100 metros a jusante dos tanques públicos e o início do viaduto pedonal situado na Rua da Praia;

(22)

(c) No Areínho, entre 100 metros a jusante do caneiro e a última estaca a montante do Cais;

(d) Na Fluvina de Avintes; (e) Na Fluvina de Arnelas;

(f) No espaço entre 100 metros a jusante e 100 metros a montante do Cais de Crestuma;

(g) Entre a Barragem de Crestuma e 250 metros a jusante.

17. METEOROLOGIA E AVISOS À NAVEGAÇÃO

a. Sinais de aviso

(1) Sinais de aviso de mau tempo

Em caso de aviso de mau tempo, são mostrados no mastro de sinais posicionado na Cantareira os sinais respectivos constantes do APENDICE A -QUADRO I

(2) Sinais de estado da barra

Quando for determinado o encerramento da barra, serão mostrados no mastro de sinais posicionado na Cantareira os sinais respectivos constantes do APENDICE B - QUADRO II.

b. Boletim, análise e previsão meteorológica

É afixado diariamente, na Capitania do Porto do Douro, em local próprio de acesso público, a análise meteorológica de superfície e o prognóstico para as próximas 24 horas.

c. Avisos à navegação

(1) Sempre que se justificar, o Capitão do Porto promulgará os necessários avisos locais à navegação (segurança da navegação, assinalamento marítimo, interdição de áreas, fechos/aberturas da barra, etc), sendo afixados na Capitania e na Estação Salva-Vidas da Foz do Douro.

(2) Os comandantes dos navios, directamente ou através dos agentes de navegação, podem obter na Capitania do Porto do Douro os Avisos aos Navegantes (NAVAREAS e outros) em vigor.

(3) O Posto de Rádio de Leixões transmite em VHF o Boletim Meteorológico e os avisos à navegação local em vigor respeitante à área, diariamente às 07h05m e

(23)

19h05m e sempre que promulgado novo aviso importante ou vital à hora certa mais 05 minutos e à hora certa mais 35 minutos após promulgação.

O aviso preliminar é feito em canal 16 e posteriormente a transmissão de avisos é efectuada no canal 11. As horas são sempre do fuso ZULU.

Em apêndice:

A. QUADRO I - Sinais de aviso meteorológico. B. QUADRO II - Sinais da situação da Barra.

C. QUADRO III- Contactos da Capitania e do Comando Local da PM.

D. QUADRO IV - Locais Interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro (Foz a Crestuma).

(24)
(25)

APENDICE A QUADRO I

Sinal nº Força e direcção do vento

Sinal Diurno Sinal Nocturno

1 Vento de força 8 ou superior começando no quadrante noroeste (NW) 2 Vento de força 8 ou superior começando no quadrante sudoeste (SW) 3 Vento de força 8 ou superior começando no quadrante nordeste (NE) 4

Vento de força 8 ou superior começando no

quadrante sueste (SE) 5 Vento de força 12 de qualquer direcção 6 Vento de força 7 de qualquer direcção 7 Vento rondando no sentido do movimento dos

ponteiros do relógio

8

Vento rondando no sentido do movimento contrário ao dos ponteiros

(26)
(27)

APENDICE B QUADRO II

Sinais de Barra fechada

Sinais especiais: embarcações de pesca autorizadas a procurar abrigo no

Diurno Diurno

(28)
(29)

APENDICE C

QUADRO III

CONTACTOS DA CAPITANIA, COMANDO LOCAL DA PM E DELEGAÇÃO MARÍTIMA DA RÉGUA

CAPITANIA DO PORTO DO DOURO

Telefone Fax Email

222070970 222003426 capitania.douro@marinha.pt

COMANDO LOCAL DA POLICIA MARÍTIMA DO DOURO

Telefone Telemóvel Fax Email

222070970 916352954 222088077 policiamaritima.douro@marinha.pt

DELEGAÇÃO MARÍTIMA DA RÉGUA

Telefone Fax Email

254322622 254322622 delegmar.regua@marinha.pt

POSTO DA POLÍCIA MARÍTIMA DA RÉGUA

Telefone Telemóvel Fax Email

(30)
(31)

APÊNDICE D

QUADRO IV

Croquis com locais interditos à Pesca lúdica no Rio Douro (entre a Foz e a Barragem de Crestuma-Lever)

(32)

Locais interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro

(entre a Foz e a Barragem de Crestuma)

Troço entre Barra do Douro e Massarelos

Troço entre Sobreiras e Massarelos

Jusante do cais da Secil

100 metros a jusante dos Tanques Públicos

Inicio do viaduto pedonal

Topo de montante da Cantareira até à curva

após a 3ª lingueta

AFURADA

Curva de Sobreiras (Junto à estátua do Anjo) até inicio do Cais da Secil

Pedra do Pato (Junto à Baia de Sampaio)

Topo o Molhe Sul (Cabedelo)

(33)

Locais interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro (entre a Foz e a Barragem de Crestuma)

Troço entre Massarelos e a Ponte D. Luís

Troço entre a Ponte D. Luís e a Ponte de S. João

Em todo o viaduto, em ambos os lados, e na margem entre o inicio

e o fim do viaduto Heliporto

Do Cais de Banhos até à Ponte D. Luís

100 m a jusante do Estaleiro da Socrenaval

(34)

Locais interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro (entre a Foz e a Barragem de Crestuma)

Troço entre a Ponte de S. João a Oliveira do Douro

Troço entre Oliveira do Douro e Avintes

100 metros a jusante do fio de água até final das estacas

Entre a Palácio do Freixo

Entre a Ponte do Freixo e o Palácio do Freixo

(35)

Locais interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro (entre a Foz e a Barragem de Crestuma)

Troço entre Avintes e Marecos

Troço entre Marecos e a Foz do Rio Sousa

Fluvina de Avintes

(36)

Locais interditos à pesca lúdica apeada no rio Douro (entre a Foz e a Barragem de Crestuma)

Troço entre a Foz do Rio Sousa e Zebreiros

Troço entre Zebreiros e a Barragem de Crestuma

Fluvina de Arnelas Entre a Barragem e 250 m a jusante Entre a Barragem e 250 m a jusante entre 100 m a jusante e 100 m a

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