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Supremo Tribunal Federal

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Academic year: 2021

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(1)

Ementa e Acórdão

17/12/2013 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398 SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. ROSA WEBER

AGTE.(S) :FTS SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) :LEONARDO WERNER

AGDO.(A/S) :UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA FAZENDA NACIONAL

EMENTA

DIREITO TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 04.8.2010.

O Tribunal de origem decidiu em sintonia com a jurisprudência firmada por esta Corte, no sentido de que, por se tratarem, receita bruta e faturamento, de termos juridicamente equivalentes, significando, ambos, o total dos valores auferidos com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços, afigura-se inviável a exclusão dos salários e encargos sociais dos trabalhadores temporários da base de cálculo do PIS e da COFINS devido pelas empresas prestadoras de serviço de locação de mão de obra temporária.

Agravo regimental conhecido e não provido.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em Primeira Turma, sob a Presidência do Senhor Ministro Luiz Fux, na conformidade da ata de julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora.

Brasília, 17 de dezembro de 2013.

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

(2)

Ementa e Acórdão

RE 635398 AGR / SC

Ministra Rosa Weber Relatora

2

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

RE 635398 AGR / SC

Ministra Rosa Weber Relatora

2

Supremo Tribunal Federal

(3)

Relatório

17/12/2013 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398 SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. ROSA WEBER

AGTE.(S) :FTS SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) :LEONARDO WERNER

AGDO.(A/S) :UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA FAZENDA NACIONAL

R E L A T Ó R I O

A Senhora Ministra Rosa Weber (Relatora): Contra decisão por

mim proferida, mediante a qual negado seguimento ao recurso extraordinário, maneja agravo regimental a Fts Serviços Ltda.

A agravante insurge-se contra a decisão monocrática sustentando a violação dos arts. 195, I, “b” e 239, da Constituição Federal.

Aduz, in verbis, que: “(...) é necessário pronunciamento do STF para que

decida, se os reembolsos recebidos pelas empresas que prestam cessão de mão-de-obra (temporária ou não), integram ou não, a base de cálculo do PIS e do COFINS, de acordo com conceito constitucional de receita/faturamento”.

Acórdão recorrido publicado em 04.8.2010.

É o relatório.

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

17/12/2013 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398 SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. ROSA WEBER

AGTE.(S) :FTS SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) :LEONARDO WERNER

AGDO.(A/S) :UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA FAZENDA NACIONAL

R E L A T Ó R I O

A Senhora Ministra Rosa Weber (Relatora): Contra decisão por

mim proferida, mediante a qual negado seguimento ao recurso extraordinário, maneja agravo regimental a Fts Serviços Ltda.

A agravante insurge-se contra a decisão monocrática sustentando a violação dos arts. 195, I, “b” e 239, da Constituição Federal.

Aduz, in verbis, que: “(...) é necessário pronunciamento do STF para que

decida, se os reembolsos recebidos pelas empresas que prestam cessão de mão-de-obra (temporária ou não), integram ou não, a base de cálculo do PIS e do COFINS, de acordo com conceito constitucional de receita/faturamento”.

Acórdão recorrido publicado em 04.8.2010.

É o relatório.

Supremo Tribunal Federal

(4)

Voto - MIN. ROSA WEBER

17/12/2013 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398 SANTA CATARINA

VOTO

A Senhora Ministra Rosa Weber (Relatora): Preenchidos os

pressupostos genéricos, conheço do agravo regimental e passo ao exame do mérito. Transcrevo o teor da decisão que desafiou o agravo:

“Vistos etc.

Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, FTS Serviços Ltda. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, XXII, 145, § 1º, 149, 150, IV, 153, 154, 155, 195, I, b, 239, da Lei Maior.

É o relatório. Decido.

Preenchidos os pressupostos extrínsecos.

Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido: RE 621.652-AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mandes, 2ª Turma, DJe 22.5.2012; e ARE 643.823-AgR/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 20.3.2013, cujas ementas transcrevo:

Agravo regimental no recurso extraordinário. 2. Direito Tributário. 3. PIS e COFINS. Empresas prestadoras de serviços terceirizados. Base de cálculo. Inclusão das despesas com pagamento de salários e encargos sociais e trabalhistas referentes à mão-de-obra que fornece a terceiros. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

Agravo regimental no recurso extraordinário. Análise do conceito de receita bruta para fins da identificação da base de

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

17/12/2013 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398 SANTA CATARINA

VOTO

A Senhora Ministra Rosa Weber (Relatora): Preenchidos os

pressupostos genéricos, conheço do agravo regimental e passo ao exame do mérito. Transcrevo o teor da decisão que desafiou o agravo:

“Vistos etc.

Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, FTS Serviços Ltda. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, XXII, 145, § 1º, 149, 150, IV, 153, 154, 155, 195, I, b, 239, da Lei Maior.

É o relatório. Decido.

Preenchidos os pressupostos extrínsecos.

Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido: RE 621.652-AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mandes, 2ª Turma, DJe 22.5.2012; e ARE 643.823-AgR/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 20.3.2013, cujas ementas transcrevo:

Agravo regimental no recurso extraordinário. 2. Direito Tributário. 3. PIS e COFINS. Empresas prestadoras de serviços terceirizados. Base de cálculo. Inclusão das despesas com pagamento de salários e encargos sociais e trabalhistas referentes à mão-de-obra que fornece a terceiros. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

Agravo regimental no recurso extraordinário. Análise do conceito de receita bruta para fins da identificação da base de

Supremo Tribunal Federal

(5)

Voto - MIN. ROSA WEBER

RE 635398 AGR / SC

cálculo do PIS e da COFINS. Valores repassados a terceiros por empresa de agenciamento de mão-de-obra. Incidência. 1. Segundo o entendimento firmado nesta Corte, a receita bruta e o faturamento são termos equivalentes para fins jurídicos, sem embargo de haver distinções técnicas entre as referidas espécies na seara contábil. Para fins de incidência, ambos os termos refletem a totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. 2. Não obstante a jurisprudência desta Corte já ter sinalizado pela incidência das contribuições na forma como ficara consignado pelo juízo monocrático, cumpre ressaltar relevante precedente no sentido de que a pretensão de reduzir a base de cálculo por força de repasse de valores a terceiros não encontra ressonância constitucional, devendo ser dirimida no âmbito da legalidade. 3. O Superior Tribunal de Justiça já assentou em recurso especial repetitivo que a base de cálculo do PIS e da COFINS, independentemente do regime normativo aplicável (Leis Complementares nºs 7/70 e 70/91 ou Leis nºs 10.637/02 e 10.833/03), abrange os valores recebidos pelas empresas prestadoras de serviços de locação de mão-de-obra temporária (regidas pela Lei nº 6.019/74 e pelo Decreto nº 73.841/74), a título de pagamento de salários e encargos sociais dos trabalhadores temporários. Não existem fundamentos constitucionais para ilidir tal conclusão. 4. Agravo regimental não provido..

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art.

557, caput )“.

Nada colhe o agravo.

O acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência firmada por esta Corte, no sentido da impossibilidade de exclusão dos salários e 2

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

RE 635398 AGR / SC

cálculo do PIS e da COFINS. Valores repassados a terceiros por empresa de agenciamento de mão-de-obra. Incidência. 1. Segundo o entendimento firmado nesta Corte, a receita bruta e o faturamento são termos equivalentes para fins jurídicos, sem embargo de haver distinções técnicas entre as referidas espécies na seara contábil. Para fins de incidência, ambos os termos refletem a totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. 2. Não obstante a jurisprudência desta Corte já ter sinalizado pela incidência das contribuições na forma como ficara consignado pelo juízo monocrático, cumpre ressaltar relevante precedente no sentido de que a pretensão de reduzir a base de cálculo por força de repasse de valores a terceiros não encontra ressonância constitucional, devendo ser dirimida no âmbito da legalidade. 3. O Superior Tribunal de Justiça já assentou em recurso especial repetitivo que a base de cálculo do PIS e da COFINS, independentemente do regime normativo aplicável (Leis Complementares nºs 7/70 e 70/91 ou Leis nºs 10.637/02 e 10.833/03), abrange os valores recebidos pelas empresas prestadoras de serviços de locação de mão-de-obra temporária (regidas pela Lei nº 6.019/74 e pelo Decreto nº 73.841/74), a título de pagamento de salários e encargos sociais dos trabalhadores temporários. Não existem fundamentos constitucionais para ilidir tal conclusão. 4. Agravo regimental não provido..

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art.

557, caput )“.

Nada colhe o agravo.

O acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência firmada por esta Corte, no sentido da impossibilidade de exclusão dos salários e 2

Supremo Tribunal Federal

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Voto - MIN. ROSA WEBER

RE 635398 AGR / SC

encargos sociais dos trabalhadores temporários da base de cálculo do PIS e da COFINS devido pelas empresas prestadoras de serviço de locação de mão de obra temporária. Nessa perspectiva, para definição da base de cálculo na incidência do PIS e da COFINS, receita bruta e faturamento são termos juridicamente equivalentes e consistem na totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços.

Corroborando esse entendimento, cito os seguintes precedentes:

“CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - ARTIGO 3º, § 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998. O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente. TRIBUTÁRIO - INSTITUTOS - EXPRESSÕES E VOCÁBULOS - SENTIDO. A norma pedagógica do artigo 110 do Código Tributário Nacional ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PIS - RECEITA BRUTA - NOÇÃO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ARTIGO 3º DA LEI Nº 9.718/98. A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. É inconstitucional o § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada.” (RE 390.840, Relator o Ministro Marco Aurélio, 1ª Turma, DJ de 15.8.06).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

3

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

RE 635398 AGR / SC

encargos sociais dos trabalhadores temporários da base de cálculo do PIS e da COFINS devido pelas empresas prestadoras de serviço de locação de mão de obra temporária. Nessa perspectiva, para definição da base de cálculo na incidência do PIS e da COFINS, receita bruta e faturamento são termos juridicamente equivalentes e consistem na totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços.

Corroborando esse entendimento, cito os seguintes precedentes:

“CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - ARTIGO 3º, § 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998. O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente. TRIBUTÁRIO - INSTITUTOS - EXPRESSÕES E VOCÁBULOS - SENTIDO. A norma pedagógica do artigo 110 do Código Tributário Nacional ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PIS - RECEITA BRUTA - NOÇÃO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ARTIGO 3º DA LEI Nº 9.718/98. A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. É inconstitucional o § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada.” (RE 390.840, Relator o Ministro Marco Aurélio, 1ª Turma, DJ de 15.8.06).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

3

Supremo Tribunal Federal

(7)

Voto - MIN. ROSA WEBER

RE 635398 AGR / SC

EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO.

CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS E PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – PIS. BASE DE CÁLCULO. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS. RECEITA BRUTA E FATURAMENTO: SINONÍMIA DE TERMOS, SIGNIFICANDO AMBOS O TOTAL DOS VALORES AUFERIDOS COM A VENDA DE MERCADORIAS, DE SERVIÇOS OU DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”. (RE 608.830-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 07.04.11).

“Agravo regimental no recurso extraordinário. 2. Direito Tributário. 3. PIS e COFINS. Empresas prestadoras de serviços terceirizados. Base de cálculo. Inclusão das despesas com pagamento de salários e encargos sociais e trabalhistas referentes à mão de obra que fornece a terceiros. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 621.652-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe de 22.05.12)

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que receita bruta e faturamento são sinônimos, significando ambos o total dos valores auferidos com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. Precedentes.

2. Agravo regimental desprovido. (RE 656.284-AgR, Relator o Ministro Ayres Britto, 2ª Turma, DJe de 21.06.12)

Agravo regimental conhecido e não provido .

4

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

RE 635398 AGR / SC

EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO.

CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS E PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – PIS. BASE DE CÁLCULO. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS. RECEITA BRUTA E FATURAMENTO: SINONÍMIA DE TERMOS, SIGNIFICANDO AMBOS O TOTAL DOS VALORES AUFERIDOS COM A VENDA DE MERCADORIAS, DE SERVIÇOS OU DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”. (RE 608.830-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 07.04.11).

“Agravo regimental no recurso extraordinário. 2. Direito Tributário. 3. PIS e COFINS. Empresas prestadoras de serviços terceirizados. Base de cálculo. Inclusão das despesas com pagamento de salários e encargos sociais e trabalhistas referentes à mão de obra que fornece a terceiros. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 621.652-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe de 22.05.12)

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que receita bruta e faturamento são sinônimos, significando ambos o total dos valores auferidos com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. Precedentes.

2. Agravo regimental desprovido. (RE 656.284-AgR, Relator o Ministro Ayres Britto, 2ª Turma, DJe de 21.06.12)

Agravo regimental conhecido e não provido .

4

Supremo Tribunal Federal

(8)

Extrato de Ata - 17/12/2013

PRIMEIRA TURMA

EXTRATO DE ATA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398

PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. ROSA WEBER

AGTE.(S) : FTS SERVIÇOS LTDA ADV.(A/S) : LEONARDO WERNER AGDO.(A/S) : UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos

termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luiz Fux. 1ª Turma, 17.12.2013.

Presidência do Senhor Ministro Luiz Fux. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Rosa Weber e Roberto Barroso.

Subprocuradora-Geral da República, Dra. Cláudia Sampaio Marques.

Carmen Lilian Oliveira de Souza Secretária da Primeira Turma

Supremo Tribunal Federal

PRIMEIRA TURMA

EXTRATO DE ATA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398

PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. ROSA WEBER

AGTE.(S) : FTS SERVIÇOS LTDA ADV.(A/S) : LEONARDO WERNER AGDO.(A/S) : UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos

termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luiz Fux. 1ª Turma, 17.12.2013.

Presidência do Senhor Ministro Luiz Fux. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Rosa Weber e Roberto Barroso.

Subprocuradora-Geral da República, Dra. Cláudia Sampaio Marques.

Carmen Lilian Oliveira de Souza Secretária da Primeira Turma

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