Matão Dobrada JORNAL COMÉRCIO. Edição de Dezembro de 2020 Distribuição Gratuita

JORNAL COMÉRCIO

DO

Matão • Dobrada

Edição 1353 • 18 de Dezembro de 2020 • Distribuição Gratuita

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www.jcmatao.com.br

Esquetini se prepara para deixar Prefeitura

e faz balanço da gestão

Matão recebe

o Certificado

Município

VerdeAzul

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Comércio, Edinardo Esquetini diz que seu mandato foi extremamente técnico, e revela que, à princípio, não alimenta planos políticos para o futuro

Em final de mandato, Edi-nardo Esquetini se despede de sua gestão, que vai até 31 de dezembro; fala dos principais erros e acertos de sua administração, sobre o trabalho para a transição do comando do Executivo e destaca algumas ações do mandato. Nesta última edição do jornal em 2020, o prefeito avalia a situação financeira que seu sucessor Adauto Scardoelli pegará a Prefeitura em 2021, destaca obras feitas em seu manda-to e algumas ações finais de governo. Confira!

Jornal do Comércio – Qual sua avaliação destes quatro anos de mandato?

Edinardo Esquetini – Faço uma avaliação posi-tiva diante do cenário que pegamos: um cenário eco-nômico totalmente adverso. | Pág 3

Equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos comemorou a conquista nesta quinta

OAB Matão pede

intervenção do MP

contra aumento

de 20,92% nas

tarifas de água e

18 de Dezembro de 2020

2 • OPINIÃO

JORNAL COMÉRCIO

Enfi m, 2020 está chegando

ao fi m

O ano de 2020 foi um ano que difi cilmente será esque-cido, já que nesse ano tive-mos a confi rmação do quão somos frágeis, suscetíveis a adoecer pela ação de um ví-rus microscópico que colo-cou uma civilização de mais de 7,5 bilhões de humanos, que se considera inteligen-te e inteligen-tecnologicameninteligen-te evo-luída, totalmente de joelhos. Mas, apesar da pandemia, apesar do vírus, apesar de todas as difi culdades, esta-mos aqui ainda, de pé, esta- mos-trando que são nas adversi-dades que nos reinventamos e que são nos mares agita-dos que se formam bons marinheiros.

Sim, 2020 não foi um ano para amadores. Isso é fato! No entanto, se tem algo que boa parte de nós aprendeu esse ano foi o signifi cado da palavra “resiliência”, já que envergamos mas não que-bramos.

Nesse ano adverso, muitas coisas boas foram

desenvol-vidas para que continuás-semos a viver com o menor dano possível. As escolas e seus professores descobri-ram e inventadescobri-ram novas for-mas de ensinar à distância, os comerciantes tiveram que se inserir defi nitivamente na internet para continuar a vi-ver, as empresas descobri-ram os benefícios do traba-lho “home offi ce”.

Conosco aqui no Jornal do Comercio não foi diferen-te. Durante o período mais duro do “fi que em casa”, que durou de março até julho, nossas edições deixaram de ser impressas e durante esse período, continuamos com a versão digital e apro-veitamos para tornar nosso portal www.jcmatao.com.br mais dinâmico e conhecido. Aliás, contrariando todas as previsões pessimistas, em novembro, criamos a revis-ta Mundo Melhor, que tem uma missão especial de tra-zer conteúdo somente po-sitivo e boas ações, e ainda põe em prática nossa mis-são de responsabilidade so-cial, onde para cada revista vendida no valor de R$ 5,00, R$ 2,00 são revertidos para a Apae de Matão, e neste fi -nal de semana estamos tra-zendo a Edição nº 2, acre-ditando que assim estamos fazendo a nossa parte para contribuir com um mundo verdadeiramente melhor.

E você? Qual o seu

sen-timento em relação ao ano que está terminando e quais as suas perspectivas para 2021? Ficar parado, chora-mingando e apenas rezan-do para que turezan-do isso pas-se pas-sem te afetar pode até pas-ser uma estratégia, mas pode ter certeza de que se você sair do casulo e enfrentar os problemas de frente, de ca-beça erguida e com o espí-rito guerreiro, tudo isso vai parecer muito menor.

Se as notícias na TV estão te desanimando, pare de ver TV e procure ler bons livros, leia a revista Mundo Melhor, assista a vídeos motivacio-nais pelo YouTube, onde é tudo gratuito. Busque aprender algo novo, uma nova língua, uma nova ap-tidão. Mexa-se!

Só não se deixe contagiar por essa nuvem espessa de negatividade que está pai-rando sobre o mundo. Seja você a luz a iluminar o seu caminho e o caminho da-queles que estão perto de você.

Então, em nome de toda a equipe do Jornal do Co-mércio, quero desejar a você um fi m de ano com muita saúde, tomando todos os cuidados que o momento ainda exige, e que em 2021 você possa despertar o “Eu Superior” que existe dentro de você e que você faça de 2021 o melhor ano de sua vida até então!

Jornal do Comércio: uma publicação da Editora Embassy Ltda. ME

Rua Rui Barbosa, 1860 | Vila Santa Cruz | Matão-SP | CEP 15990-330 | Fone: 16 3382-6787

Presidente Manoel Amoroso Diretor Geral Marcos Nascimento Coordenadora Geral Vanessa Prado jcmatao.financeiro@gmail.com Diagramação Fernanda Mattos artefinal@jcmatao.com.br Jornalistas Bethina Piva - MTB 30.196/SP Natali Galvão - MTB 59.767/SP reportagem@jcmatao.com.br Departamento Comercial comercial@jcmatao.com.br Colaboradores Gerrá Maccagnan Kuka Possari Representante Comercial REVESP (11) 5051-4611

O conteúdo dos artigos assinados é de total responsabilidade de seus autores e, não representam, ne-cessariamente, a opinião do jornal. Reservamo-nos o direito de resumir os artigos ou não publicá-los. Cola-boradores com colunas ou editorias assinadas, editoriais ou sociais, não possuem vínculo empregatício com a empresa.

ARTIGO

Marcos Nascimento Analista de Perfil Comportamental e Diretor Geral do JC Matão

De olho no futuro

A democracia é um dos principais valores da nossa sociedade e ela nos impõe

responsabilidades. O respei-to à vontade popular e ao es-tado de direito são básicos para convivência no regime democrático. Uma dose de bom senso e humildade tam-bém é importante.

Apesar das decisões em pri-meira instância e sua expressi-va confi rmação pelo TRE, um dos candidatos derrotados na eleição e seu advogado – ex--promotor de justiça em nossa cidade – recorreu ao TSE bus-cando amparo para a tese de inelegibilidade da minha

can-didatura a prefeito. Como não poderia ser diferente, foram mais uma vez derrotados. O TSE, por ampla maioria, se-quer reconheceu o recurso, por entendê-lo desprovido de razões técnicas e de direito. De minha parte sigo no processo de transição para a posse como prefeito de Ma-tão em 1º de janeiro. Vamos resgatar o orgulho de nossa cidade, trazendo mais desen-volvimento e alegria para o nosso povo. Você me conhe-ce. Pode confi ar.

ARTIGO

Adauto Scardoelli Professor, advogado e prefeito eleito de Matāo

"Assistimos agora a escaramuças,

de novo, em torno de uma vacina"

Passados 116 anos da Re-volta da Vacina, que teve 30 mortes, 110 feridos e 12.400 prisões no Rio de Janeiro e fez o governo recuar da obrigato-riedade da imunização contra a varíola, assistimos, agora, a escaramuças, de novo, em tor-no de uma vacina. De um lado, o governo federal e, de outro, o governo de São Paulo. O secre-tário-executivo do Ministério da Saúde, como porta-voz do Executivo, disse que, quando houver vacina licenciada, a es-trutura habitual do governo, que aplica 300 milhões de do-ses anuais de 19 vacinas, será acionada via SUS, em seus 38 mil postos. E acusou Doria de vender sonhos e se aprovei-tar da esperança do povo. Em meio à pandemia, a população

divide-se entre os que espe-ram salvação na vacina e os que preferem esperar, diante de vacinas tão pouco testadas em tão pouco tempo. E ainda temos as de engenharia gené-tica, que nunca tomamos. A produtora alega, no contrato, que não se responsabiliza por efeitos colaterais.

Sempre citada, a Agência Nacional de Vigilância Sani-tária, que é autônoma, não está submetida a governos e muito menos à política, como salientou seu diretor-geral. Os funcionários da Anvisa fi ze-ram uma nota reiterando isso. A agência tem por obrigação a defesa da saúde da popula-ção, assumindo a responsabi-lidade pela segurança de vaci-nas. Se liberar uma vacina que cause danos à saúde das pes-soas, será responsabilizada. Se permitir que o governador Doria aplique a vacina chine-sa sem que ela esteja licencia-da na China e aqui, também será responsabilizada. E se as pessoas a serem vacinadas as-sinarem um termo de respon-sabilidade, como fazem antes de cirurgias?

A lei da pandemia prevê

au-torização emergencial, que não é a vacinação em massa. Assim, não se pode atropelar, por ânsia política, o rito cien-tífi co que visa à segurança da vacina. O próprio governador de São Paulo, que havia pro-metido entregar dados da fase III da vacina chinesa, adiou o prazo, embora já tenha anun-ciado início da vacinação para 25 de janeiro, o que é uma pre-cipitação ou desejo de apres-sar a Anvisa. Enquanto isso, há resultados marcantes nos tratamentos preventivo e precoce. Nenhum laborató-rio, até agora, entrou na agên-cia pedindo registro para uso emergencial e experimental. No entanto, o relator de ações no Supremo, ministro Lewa-ndowski, deu 48 horas para o governo marcar data de início e fi m da vacinação. Parece que vivemos no país do faz de con-ta. Faz de conta que temos a vacina, faz de conta que ela é segura, faz de conta que está aprovada, faz de conta que até sabemos quando a vacinação vai começar e terminar. Brin-ca-se com a saúde e a esperan-ça do povo, como se fôssemos cordeirinhos descerebrados.

ARTIGO

Alexandre Garcia Jornalista

18 de Dezembro de 2020

JORNAL COMÉRCIO

POLÍTICA • 3

Esquetini se prepara para deixar Prefeitura e

faz balanço da gestão

Em final de mandato, Edinardo Esquetini se despede de sua gestão, que vai até 31 de dezem-bro; fala dos principais erros e acertos de sua administração, sobre o trabalho para a transi-ção do comando do Executivo e destaca algu-mas ações do mandato. Nesta última edição do jornal em 2020, o prefeito avalia a situação financeira que seu sucessor Adauto Scardoelli pegará a Prefeitura em 2021, destaca obras fei-tas em seu mandato e algumas ações finais de governo. Confira!

Jornal do Comércio – Qual sua avaliação destes quatro anos de mandato?

Edinardo Esquetini – Faço uma avaliação positiva diante do cenário que pegamos: um cenário econômico totalmente adverso - nós atravessamos a pior crise econômica do Brasil, pegamos a Prefeitura totalmente endividada, com a maior dívida herdada por um prefeito na história do município, e o pior, uma pandemia junto com tudo isso. Aí você coloca a casa em ordem e quando tudo ia acontecer, neste últi-mo ano de mandato, veio a pandemia.

São 250 mil metros de recape, construção de uma das maiores creches que veio para Ma-tão, trouxemos três faculdades para a cidade (Uniara, Fatec e Univesp), distrito industrial li-berado, estamos entre as 100 melhores cidades em eficiência da gestão ambiental no Progra-ma Município VerdeAzul, o nível educacional: a meta era 7 para 2022, nós atingimos 7,4 em pleno 2020 de pandemia. Nós tivemos muitos pontos positivos durante essa gestão, apesar de todas as dificuldades.

Neste último ano, a população ia ver o dis-trito industrial povoado, as escolinhas esporti-vas, quando ia aparecer os trabalhos culturais, os serviços que fizemos nos Cras [Centros de Referência de Assistência Social]... Tudo ia co-meçar aparecer agora nesse último momento, mas aí veio a pandemia.

JC – Como será a situação financeira que seu sucessor Adauto Scardoelli receberá a Pre-feitura?

EE – Ele vai pegar uma situação financeira muito melhor do que a nossa. Ele pega uma Prefeitura mais equilibrada financeiramente, hoje temos um equilíbrio fiscal muito melhor do que em 2017; sem bloqueios nas contas, porque sofremos bloqueios incessantes. Nós pagamos mais de R$ 70 milhões de dívidas, e ele não vai ter essa dificuldade.

Outra vantagem é que ele pega um orçamento muito melhor do que o nosso. Ele pode ter um

aumento na receita de R$ 25 milhões no ano que vem e de R$ 80 milhões em 2022. Ou seja, uma situação muito mais tranquila para ad-ministrar e sem as problemáticas que tivemos como com bloqueios de contas e fornecedores. Hoje estamos em 21% no índice de partici-pação do ICMS do Estado, a tendência é que ele pegue em 25% no ano que vem, podendo chegar a 32% em 2022 – isso representa um au-mento da receita em 2022 de R$ 80 milhões. Se-gundo as informações que o Moacir Bertaci me passou, estamos falando em R$ 80 milhões a mais do que nós em 2020. Além disso, o ISS de cartão de crédito e leasing passa a ficar para o município a partir de 2021 (risos). Toda a nossa luta em 2017, 2018, 2019, uma discussão fer-renha com o STF, vai se refletir agora em 2021. Já está selado, Matão deve ficar com 25%, de-pois sobe para 75%, até ficar com 100% do ISS do cartão de crédito e leasing. Isso representa, num primeiro momento, de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões a mais. Quando for integral, estamos falando de cerca de R$ 12 milhões a mais no orçamento.

JC – Você diria que seu mandato foi um man-dato técnico ou popular?

EE – Foi extremamente técnico, 24 horas por dia técnico. Não tive um mandato popular e nem político, foi totalmente técnico, burocrá-tico, não tinha outro meio, não dava para se fa-zer política, não dava para se fafa-zer visita, não dava para fazer nada além de administrar pro-blemas. Era convênio que tinha rompido e teve que fazer convênio novo, era buscar parceiro para não parar o Samu, não parar um ESF, bus-car a Uniara. Então, foi o tempo todo técnico, não teve nada de popular.

JC – A sua votação foi histórica em Matão.

Você foi eleito popularmente e teve recorde de votos para um prefeito na cidade. Você acredi-ta que o fato de ter sido eleito popularmente e depois manter 4 anos de mandato técnico foi o que refletiu nas urnas esse ano?

EE – Acredito. Tenho quase certeza de que

o sentimento da população foi: “ah! Ele nos abandonou. Ele nos deixou de lado.”

E isso aconteceu porque antes eu era muito presente em campo de futebol, em igreja, em velório, era muito presente em tudo! E a partir do momento em que os problemas foram me jo-gando para dentro de uma sala, a burocracia foi me trancando no gabinete, não consegui mais fazer o que fazia antigamente. Aí tive que deci-dir se ia resolver os problemas e sair em busca

de solução, ir atrás de dinheiro para a cidade. Tive que tomar uma decisão: ou ficava na parte populista e política ou ia cuidar de fazer as coisas acontecerem. Optei por ir atrás de tra-zer a Fatec, a Uniara, a Univesp, 250 mil metros de recape, recuperação da creche. Estamos dei-xando um monte de convênios prontos para o ano que vem – serão recapeadas três ruas na Vila Maria, a rua Alexandre dos Santos Pires, a Elias Raimundo de Brito, a Pedro Guerreiro, a revitalização da Estação Ferroviária – tudo isso são convênios que vão ficar para o próxi-mo governo.

Nós trabalhamos muito, muito mesmo. E você acaba deixando não só a sua vida social de lado, você acaba encostando a família e tra-zendo sérios problemas para dentro de casa também, porque você acaba se distanciando de filhos, de esposa, de casa. No início do man-dato, eu chegava às 7h da manhã na Prefeitura e saía às 2h, 2h30 da manhã. Era comum sair meia-noite da Prefeitura no início do mandato. O dia que saía às 9h da noite era cedo...

JC – Quais foram as principais fraquezas do

seu governo?

EE – O pessoal fala que fui austero demais, muito briguento. Não sei.

Talvez uma fraqueza minha tenha sido ceder, no início do meu mandato, quando um verea-dor ameaçou deixar a presidência da Câmara se um outro vereador não fizesse parte da base do governo. Talvez não devesse ter cedido a essa situação. Acho que talvez uma grande fraque-za, uma grande falha foi essa junção naquele

momento. Mesmo assim, teve conquistas. Há aqueles que dizem que esse vereador que veio para a base foi o grande entrave do meu gover-no, mas por outro lado, enxergo que teve muitas coisas que foram aprovadas porque ele estava do nosso lado. Eu cedi para trazer o cara para dar tranquilidade ao presidente da Câmara, para que ele continuasse como presidente da Câmara naquele momento. Talvez esse tenha sido um erro de estratégia.

JC – Quais foram os principais acertos da

sua gestão?

EE – A compra dos veículos, ambulância,

transporte de qualidade. Isso foi dar dignidade para a população. Ver como era antes e como é hoje, como os pacientes são tratados hoje...

JC – Essa entrevista continua em nosso site. Basta acessar no QR Code.

| Natali Galvão

Natali Galvão

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Comércio, Edinardo Esquetini diz que seu mandato foi extremamente técnico, e revela que, à princípio, não alimenta planos políticos para o futuro

18 de Dezembro de 2020

4 • DEFESA DO CONSUMIDOR E SAÚDE

JORNAL COMÉRCIO

OAB Matão pede intervenção do MP contra

aumento de 20,92% nas tarifas de água e esgoto

A OAB Matão pediu ao Ministério Público (MP) providências em relação à proposta de aumento de 20,92% nas tarifas de água e esgoto na cidade. A 82ª Subseção da OAB enviou na segunda-feira (14) um ofício ao promotor da área de defesa do consumidor do município.

O presidente da OAB Ma-tão, Paulo Bernardi, expli-ca o motivo da solicitação. “A OAB Matão entende que o aumento proposto com base na variação do IGP-M deve ser revisto, mesmo existindo um contrato de concessão, devido à situa-ção econômica atual gerada pela pandemia da Covid-19. A estimativa inflacionária para 2020 está em torno de 4,35%. Não existe aumen-to acima de 6% em dissí-dios de categorias, como, por exemplo, dos metalúr-gicos e dos comerciários. E também houve pouca

varia-ção do salário mínimo, que foi de cerca de 4%.”

Dessa maneira, a OAB Matão entende que o im-pacto do aumento de 20,92% está fora de todo o contexto econômico e so-cial, e acarretará sérias con-sequências para a comu-nidade. “Os aposentados, por exemplo, terão apenas 4% de aumento; a taxa de desemprego é de 14,6%; 9 milhões de brasileiros dei-xaram de comer duran-te a pandemia, segundo o Ibope e o Unicef. Assim, a OAB Matão solicita uma intervenção do Ministério Público para verificar se o aumento proposto pode e deve ser revisto, inclusive apurando, dentro dos com-ponentes da estrutura ta-rifária, se houve aumentos que justificassem tal índice, adequando-se à realidade econômica do matonense, e não causando uma one-rosidade excessiva”,

acres-centa Bernardi.

O presidente da OAB Ma-tão afirma ainda que aguar-da a providência do MP. “A expectativa é que o MP dê o encaminhamento neces-sário para verificar se efeti-vamente consigamos, por

acordo ou por demanda de natureza judicial, redu-zir esse índice ou se possí-vel zerá-lo. Sei que existe um contrato, mas nenhum contrato é tão engessado que não possa ter algumas cláusulas discutidas e

mo-dificadas”, explica.

“Nós fizemos uma peti-ção online e no Facebook da OAB Matão está a expli-cação de como assiná-la. Quem quiser, pode

assiná--la e nós encaminharemos ao MP. Na noite de terça-fei-ra (15) já tinha 1.200 assina-turas”, finaliza o presidente da OAB Matão.

| Natali Galvão

Justiça nega liminar da

Águas de Matão

Decisão publicada na segunda-feira (14) no Diário de Justiça Eletrônico revela que o juiz de Direito Mar-cos Therezeno Martins indeferiu a liminar impetrada pela Águas de Matão contra o Decreto 5.292/2020, do prefeito Edinardo Esquetini, que mantém as tarifas de água e esgoto em Matão sem reajuste enquanto durar a pandemia da Covid-19.

Na liminar, a Águas de Matão solicitou “a concessão de medida liminar, inaudita altera pars, que determine a suspensão dos efeitos do Decreto 5.292/2020 (Ato Co-ator), de modo a permitir que as Cláusulas do Contrato de Concessão sejam cumpridas, incluindo as cláusulas 16.1 e seguintes, e garantindo à Impetrante o direito de aplicar o reajuste tarifário solicitado por meio da Carta AMTC-JUR-2020/00079 (Doc. 06).”

O juiz também deu o prazo de 10 dias para o muni-cípio se manifestar e apresentar todos os documentos que embasaram o Decreto que impediu o reajuste au-tomático das tarifas.

Paulo Bernardi: “Nós fizemos uma petição online e no Facebook da OAB Matão está a explicação de como assiná-la.”

Divulgação

Matão tem aumento de 33 novos casos de Covid-19 na semana

De 10 a 17 de dezembro, a Secretaria de Saúde de Matão registrou aumento de 33 novos casos de Co-vid-19 em relação à sema-na anterior (de 3 a 10 de de-zembro).

Houve crescimento de 14 novos casos oficiais confir-mados pelo Instituto Adol-fo Lutz e pela Unesp.

Também houve aumento de 19 novos casos não ofi-ciais positivados por testes rápidos feitos em laborató-rios particulares.

O aumento de novos ca-sos na semana foi maior do que na semana anterior.

De 3 a 10 de dezembro, a Secretaria contabilizou crescimento de 21 novos casos em relação ao perí-odo de 26 de novembro a

3 de dezembro.

Última atualização

Até ontem (17), a Secre-taria notificou 1.711 casos suspeitos, sendo que 1.188 foram descartados, 511 fo-ram confirmados pelos ins-titutos credenciados e 12 aguardavam resultado. A maioria dos casos confir-mados (405) já está curada. A Secretaria contabili-zou também 881 casos po-sitivados por laboratórios particulares. A maior parte (807) já está curada.

Portanto, Matão registra-va até ontem (17) 1.392 ca-sos de Covid-19, somando oficiais e não oficiais.

Ontem (17), o Hospital Carlos Fernando Malzoni

tinha 8 pacientes interna-dos, sendo 2 de cidades da região.

Dos 8, 1 estava na UTI,

correspondendo a 12,5% da ocupação dos leitos reser-vados para Covid-19.Os ou-tros 7 ocupavam leitos de

Enfermaria, equivalendo a 70% da ocupação dos leitos reservados para a doença.

A cidade tinha até ontem

(17) 30 óbitos confirmados, 16 descartados e nenhum suspeito.

| Natali Galvão

Cidade registrava até ontem (17) 1.392 casos de Covid-19, somando oficiais e não oficiais

18 de Dezembro de 2020

JORNAL COMÉRCIO

MEIO AMBIENTE • 5

Certificação ambiental

‘Green Company’ é entregue

a 5 empresas e uma escola

Ato reconhece as instituições matonenses que realizaram ações de

sustentabilidade e educação ambiental

Na quarta-feira (16), a Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Re-cursos Hídricos e o Conselho Municipal de Meio Ambiente realizaram a entrega da cer-tificação ambiental ‘Green Company’ a 5 empresas e uma escola do município.

“A entrega do certificado é o reconhecimento às institui-ções matonenses que reali-zaram ações em prol da sus-tentabilidade e da educação ambiental”, explica o secre-tário de Meio Ambiente, Sa-neamento e Recursos Hídri-cos, Marcelo Favaro Orvietti.

Neste ano, por causa da pandemia da Covid-19, o evento foi online. Foram certificadas a escola Sesi e

as empresas CPKelco, Elite Confecções, Grupo Palomax, Marchesan e Citrosuco.

A certificação ambiental ‘Green Company’ está pre-vista no Código Municipal

de Meio Ambiente. A primeira edição aconte-ceu em 2019, quando 12 em-presas receberam o certifi-cado em evento presencial. | Natali Galvão

Divulgação

A escola Sesi e as empresas CPKelco, Elite Confecções, Grupo Palomax, Marchesan e Citrosuco foram certificadas em 2020

PEV de pneus inservíveis é

disponibilizado

Objetivo é evitar que os materiais sejam jogados em locais impróprios

por intermédio da Secre-taria de Meio Ambiente, Sa-neamento e Recursos Hí-dricos e do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Vetores, dis-ponibilizam à população o Ponto de Entrega Volun-tária (PEV) de pneus inser-víveis.

O secretário de Meio Am-biente, Saneamento e Re-cursos Hídricos, Marce-lo Favaro Orvietti, explica a importância do local. “A Prefeitura disponibilizou o PEV para que os munícipes tenham um local apropria-do para descartar os pneus que não têm mais utilidade. O objetivo é evitar que esses materiais sejam jogados em locais impróprios e causem danos ao meio ambiente e à saúde da população.”

Para a implantação do PEV, a Prefeitura fez um convênio com a Reciclanip, que ficará responsável por coletar e destinar correta-mente os pneus, sem ge-rar custos para o município.

O PEV fica na Rodovia José Vieira Priosti Júnior, 2.173, Bom Retiro. O horá-rio de funcionamento é das 8h às 11h e das 13h às 16h, de segunda a sexta-feira. | Natali Galvão

Divulgação

Matão recebe o Certificado Município VerdeAzul

Em 2020, cidade subiu 11 posições no ranking ambiental dos municípios paulistas, composto por 645 cidades

o Certificado Município Ver-deAzul por atingir nota supe-rior a 80 pontos e preencher os requisitos pré-definidos pelo Programa Município VerdeAzul (PMVA).

A cidade obteve 80,83 pon-tos e ficou na posição 95 no ranking ambiental dos mu-nicípios paulistas, composto por 645 cidades.

Com esse resultado, a ci-dade avançou 11 posições em relação ao ano passado, quando ficou na posição 106, com 75,73 pontos.

Em 2020, 100 municípios receberam o Certificado Mu-nicípio VerdeAzul, dentre eles São José do Rio Preto, que fi-cou em 1° lugar com 96,61 pontos; e Ibitinga, que ficou na 100ª (centésima)

coloca-ção com 80,15 pontos. A pon-tuação máxima é 100.

O Certificado Município VerdeAzul reconhece a boa gestão ambiental munici-pal e garante às prefeitu-ras premiadas preferência na captação de recursos do Fundo Estadual de Preven-ção e Controle da PoluiPreven-ção (FECOP).

A cerimônia online de en-trega dos Certificados foi rea-lizada nesta quinta-feira (17), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

Sobre o PMVA

O PMVA avalia ações fun-damentadas em 10 diretivas: esgoto tratado, resíduos só-lidos, biodiversidade, arbo-rização urbana, estrutura e

educação ambiental, cidade sustentável, gestão das águas, qualidade do ar, uso do solo e conselho ambiental.

Lançado em 2007 pelo Go-verno do Estado de São Paulo, o PMVA tem o inovador pro-pósito de medir e apoiar a efi-ciência da gestão ambiental com a descentralização e va-lorização da agenda ambien-tal nos municípios.

Assim, o principal objetivo do PMVA é estimular e au-xiliar as prefeituras paulis-tas na elaboração e execução de suas políticas públicas es-tratégicas para o desenvolvi-mento sustentável do Estado de São Paulo.

A participação de cada um dos municípios paulis-tas ocorre com a indicação de um interlocutor e um

suplen-te, por meio de ofício encami-nhado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Para a consecução do seu

objetivo, o PMVA oferece ca-pacitação técnica aos interlo-cutores indicados pela muni-cipalidade e, ao final de cada

ciclo anual, publica o ranking ambiental dos municípios paulistas.

| Natali Galvão

Equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos comemorou a conquista nesta quinta

PEV funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11 e das 13h às 16h

18 de Dezembro de 2020

6 • CULINÁRIA

JORNAL COMÉRCIO

Rabanada de forno com chocolate

• 5 pães franceses ama-nhecidos

• 5 ovos • 1 litro de leite

• 1 lata de leite conden-sado • 1 xíc. de açúcar • 1 c. de chá de baunilha • 1 c. de sopa de choco-late em pó • 100g de coco ralado • 1 barra de chocolate meio amargo (90g) • 1 barra de chocolate branco (90g)

• Açúcar e canela (para polvilhar)

Modo de fazer

Retire a casquinha do pão e depois fatie. Colo-que em uma forma unta-da com manteiga, açúcar e canela.

No liquidificador, bata os ovos, o leite, o leite condensado, a baunilha,

o chocolate em pó e o coco ralado. Regue as fatias de pão com esse líquido e

leve para a geladeira por 2 horas.

Leve ao forno

preaqueci-do a 180ºC por 40 minutos. Para finalizar, coloque pedaços de chocolate em

barra e polvilhe açúcar e canela. Leve rapidamente ao forno apenas para

der-reter o chocolate. Servir com uma bola de sorvete fica ainda melhor!

18 de Dezembro de 2020

JORNAL COMÉRCIO

COLUNA SOCIAL

por GERRA.COM.BR • 7

Alice completou 4 anos e recebeu o carinho dos pais, Rafael e Daniela, e da irmã, Elisa Fábio, Fernanda, Zaira, Mochele e Carlos Henrique com a aniversariante Alice

18 de Dezembro de 2020

8 • COLUNA SOCIAL

por Kuka Possari

JORNAL COMÉRCIO

Seu Ademar no Bar do Pipão Daniel Possari

Kauan Fernando (RS Estúdio Fotográfico) Carlos Aparecido (Xonado)