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Avaliação do impacto ambiental para um empreendimento ferroviário

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Academic year: 2021

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Avaliação do impacto

ambiental para um

empreendimento ferroviário

TAV trecho: Campinas - Jundiaí

Disciplina: IC559 - Instrumento de Gestão Ambiental em Transportes Profa.Dra. Maria Lucia Galves

Discentes: Luciano Aparecido Barbosa Mariana da Silva Gigliotti Milton Rodrigues Gonçalves

(2)

Agenda

Introdução

Metodologia

Caracterização do contexto decisório

Caracterização do empreendimento

Identificação preliminar dos impactos ambientais

Identificação das questões relevantes

Definição do indicadores ambientais

Considerações Finais

(3)

Introdução

O objetivo do trabalho é planejar a elaboração de uma Avaliação de Impacto

Ambiental para um projeto ferroviário, considerando o trecho de implantação do

TAV (Trem de Alta Velocidade) que liga os municípios de Campinas - SP a

Jundiaí - SP.

(4)
(5)
(6)
(7)

Metodologia

O planejamento para o estudo ambiental do empreendimento foi realizado de

acordo com as 5 etapas descritas no trabalho de SANCHÉZ (2004):

1ª Etapa – Reconhecimento do meio;

2ª Etapa – Reconhecimento do empreendimento;

3ª Etapa – Identificação dos atores;

4ª Etapa – Identificação dos impactos ambientais relevantes;

5ª Etapa – Escolha de indicadores Ambientais

(8)

Metodologia

A avaliação ambiental realizada constitui, basicamente, em:

Estimar os custos socioambientais associados ao traçado do trecho

considerado;

Analisar em detalhe as interferências ambientais do traçado do trecho

considerado;

Avaliar a adequação ambiental geral do trecho do traçado considerado,

concluindo a respeito dos pontos fortes e das questões relevantes que

requerem estudos adicionais e ajustes;

Obter os indicadores ambientais do traçado do TAV para apontar medidas

mitigadoras para os impactos ambientais identificados nas fases de

implantação e operação do empreendimento.

(9)

Caracterização do contexto decisório

● Nível de decisão = Projeto

● Limite Temporal = 2 a 3 + 6 (9 anos)

○ de 2 a 3 = Fase de Implantação;

○ 3 + 3 = Fase de Operação

(10)

Caracterização do contexto decisório

Município Extensão TAV (metros)

Viaduto Superfície Túnel TOTAL

Campinas 2050 24539 3455 30044

Itupeva 2774 8070 0 10844

Jundiaí 9067 14312 1285 24663

Fonte Adaptada: Prime Engenharia.

Tabela 01 - Extensões por município.

Município Extensão TAV (metros)

Área Natural Afetada (ha)

APP Fragmentos Florestais Várzea Áreas Prioritárias Campinas 30044 19,57 0,27 0 0 Itupeva 10844 12,82 15,26 0 0 Jundiaí 24663 20,98 27,73 0 27,90

Fonte Adaptada: Prime Engenharia.

(11)

Localização

da

APA

Jundiaí

pertencente

as

bacias

dos

rios

Piracicaba, Jundiaí e Capivari.

(12)

Caracterização do ambiente na área de estudo

Meio Físico:

Relevo de colinas dissecadas e morros baixos, sem a presença dos terrenos acidentados das serras e posicionado em

cotas um pouco mais baixas, entre 650 e 750 metros.

(13)

Caracterização do ambiente na área de estudo

Hidrografia

Principais características das bacias consideradas:

Localização região sudeste: (MG e SP)

Extensão: Piracicaba-250km, Jundiaí-110km e Capivari-85 km

Área de drenagem: 15.303,67 km2

Abrangência: 62 municípios

População: cerca de 5 milhões de

habitantes

Principais Usos das Águas da Bacia:

abastecimento urbano, uso industrial e agricultura.

Uso e Ocupação do Solo

● Predominante rural (grandes extensões de pastos e matas).

● Culturas predominantes: cana de açúcar, produção de flores para corte e plantas ornamentais, de hortifrutigranjeira

(14)

Caracterização do ambiente na área de estudo

Fauna

Principais características:

Anfíbios: (Ordem Anura)

Aves: (Ordem Passeriformes e Não-Passariformes)

Mamíferos: (8 Ordens - Carnivora) e,

Répteis: 3 Ordens - Sauria; Amphisbaenia;

Serpentes.

Flora

Principais características:

● Fragmentos florestais descontínuos.

● Representada pela Mata Mesófila Semidecídua (espécies típicas, tanto da Mata Atlântica, como da Mata Semicaducifólia).

● São florestas altas com indivíduos emergentes de 20 a 25m de altura (como o Jequitibá Rosa, Peroba Rosa, Cedro).

Meio Biótico:

(15)

Caracterização do ambiente na área de estudo

Meio Socieconômico

População estimada 2015 1.164.098 População 2010 1.080.113 Área da unidade territorial (km²) 794,571 Densidade demográfica (hab/km²) 1.359,60

População estimada 2015 54.128 População 2010 44.859 Área da unidade territorial (km²) 200,816 Densidade demográfica (hab/km²) 223,38

População estimada 2015 401.896 População 2010 370.126 Área da unidade territorial (km²) 431,207 Densidade demográfica (hab/km²) 858,42

Fonte: IBGE Itupeva:

Campinas:

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Caracterização do empreendimento

(17)

Caracterização do empreendimento

Características Gerais:

-

Seções com dois pares de trilho - Plataforma de 14,58m

- Seções com quatro pares de trilho - Plataforma de 24,18

- Bitola de 1,435m

- Superstrutura com lastro

Seções Tipo:

(18)

Caracterização do empreendimento

Especificações do traçado:

- Inclinação máxima de projeto: 3,5 %; - Raio horizontal mínimo: 7.228 m; - Raio vertical mínimo: 42.875 m;

Lista das etapas de implementação:

Construção da via (Subleito, Leito, e Trilhos)

- Compra e alocação de material. - Construção de estradas de serviço. - Compactação.

- Instalação de dormentes e trilhos.

Obras de arte - Limpeza e conformidade de pátios de construção.

- Despejo e conformidade de material excedente (bota-fora).

- Construção de estradas de serviço. - Fundação.

- Compra e alocação de material.

Destaques:

- Movimentação de Terra; - Compactações;

(19)

Identificação preliminar dos impactos ambientais

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Identificação preliminar dos impactos ambientais

Identificação dos Atores

Desvalorização/Valorização Imobiliária Ruído e Criminalidade

Aumento do Lucro

(21)

Identificação das questões relevantes - Implantação

Meio Biótico

Impactos na Fauna Destruição da Flora Manutenção do Equilíbrio Ecológico Perda de Registros Fósseis Destruição Afugentamento Local Regional

(22)

Identificação das questões relevantes -

Implantação

Meio Socioeconômico Aumento da Lucratividade Aumento da Arrecadação Tributária Empregabilidade Danos a saúde Perda da memória cultural

Aumento dos Gastos de Implementação

Novos Empregos

Trabalhadores Antigos

Desconforto por Ruídos

(23)

Identificação das questões relevantes -

Implantação

Meio Físico

(24)

Identificação das questões relevantes -

Operação

Meio Biótico

Afugentamento da Fauna Manutenção do Equilíbrio Ecológico

Local

(25)

Identificação das questões relevantes -

Operação

Meio Socioeconômico Diminuição da Lucratividade Aumento da Arrecadação Tributária Diminuição das Atividades de Lazer Aumento dos Gastos de Manutenção Geração de Novos Empregos Poluição Visual

(26)

Identificação das questões relevantes -

Operação

Meio Físico

(27)

Indicadores Ambientais -

Biótico

-

Implantação

Indicador Unidade de Medida Tipo Composição

Afugentamento da Fauna

Número de espécies Direto Contagem in loco

Destruição da Flora Número de espécies Direto

Perda de registros fósseis

Número de fósseis afetados

(28)

Indicadores Ambientais -

Meio Socioeconômico

-

Implantação

Indicador Unidade de Medida Tipo Composição

Lucratividade Percentual anual Direto

Desconforto pelos ruídos Número de reclamações Direto Ocorrência de acidentes Número de acidentados (mensal) Direto

(29)

Indicadores Ambientais -

Meio Físico

-

Implantação

Indicador Unidade de Medida Tipo Composição

Contaminação dos recursos hídricos Cálculo de IQA* - Cetesb Construído Índice de poluição do ar Padrões de qualidade Cetesb

Construído Padrões de qualidade do ar - Decreto Estadual 59.113 de 23/04/2013

Índice de poluição sonora

Medição por aparelho - Db: Decibéis

Direto

(30)

Indicadores Ambientais - Biótico - Operação

Indicador Unidade de Medida Tipo Composição

Afugentamento da Fauna

Número de espécies Direto Contagem in-loco

Indicadores Ambientais - Socioeconômico - Operação

Indicador Unidade de Medida Tipo Composição

Diminuição da Lucratividade

Percentual Anual Direto

Indicador Unidade de Medida Tipo Composição

Poluição sonora Medição por aparelho - Db: Decibéis

Direto

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Conforme afirma Sánchez (2004), a elaboração de um EIA é etapa que mais

tempo consome nos estudos do AIA. Neste trabalho verificamos que cada etapa

proposta tem relevância impar para se alcançar os melhores resultados. Sendo

que as etapas que requerem maior tempo e melhores reflexões são:

1.

Identificações preliminares

2.

Questões relevantes

3.

Indicadores ambientais

(32)

Dentre essas reflexões, as questões relevantes torna-se prioritária neste

processo, chamada também na literatura internacional de scoping. Beanlands

(1993) destaca a importância de scoping que podemos resumir em:

Escolher ⇒ Selecionar ⇒ Classificar ⇒ Os itens de maior Relevância.

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CETESB - Qualidade do ar. Disponível em http://ar.cetesb.sp.gov.br/ Acessado em 15 jun 2016.

EMBRAPA - Inventário e Caracterização da Fauna de Vertebrados Selvagens de Campinas. Disponível em http://www.faunacps.cnpm.embrapa.br/index.html Acessado em 28 jun. 2016.

IAC - Instituto Agronômico de Campinas: Solos do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.iac.sp.gov.br/solossp/ Acessado em 19 jun 2016.

iRRIGART: Áreas Protegidas por Lei. Disponível em: http://www.agenciapcj.org.br/antigo/download/RS-02-03_Cap-2-6_Areas-Protegidas.pdf Acessado em 19 jun 2016.

Ministério dos Transportes: Trem de Alta Velocidade. 2014. Disponível em:

http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario/52-sistema-de-transportes/2850-trem-de-alta-velocidade.html.Acessado em 22 jun 2016. Prefeitura de Campinas: Caracterização Ambiental das Macrozonas. Disponível em:

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/planos-locais-de-gestao/doc/mz2/PARTE_I_CARACTERIZACAO.pdf Acessado em 19 jun 2016. Prefeitura de Campinas: Plano de Gestão da Área de Proteção Ambiental da Região de Souzas e Joaquim Egídio APA Municipal 1996. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/planos-locais-de-gestao/doc/plgapa.pdf Acessado em 28 jun 2016.

SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental. Oficina de Textos, 2004.

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FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

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