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A partir de agora vamos dar um apelido ao hipoclorito de sódio, vamos chamá-lo de HIPO

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COMO USAR HIPOCLORITO DE SÓDIO (HIPO) NO TRATAMENTO DE PISCINAS

A palavra piscina nos causa a impressão de verão, calor e muita diversão, mas se a água não for devidamente tratada, toda essa imagem pode se tornar um pesadelo. Para isso devemos ter sempre o cuidado de desinfetar e limpar a água, do ponto de vista sanitário.

Deve-se tomar muito cuidado pois as aparências podem enganar. Uma água aparen-temente limpa pode conter muitos microorganismos e contaminantes prejudiciais à saúde daqueles que frequentam a piscina.

Há mais de um século, o cloro vem sendo usado como desinfetante de água de pis-cinas, com muito sucesso.

Entre os diversos compostos clorados, o hipoclorito de sódio ou “cloro líquido”, como é popularmente conhecido, destaca-se pelo baixo custo, baixa periculosidade e pela não formação de resíduos, que causam turbidez na água e mais manutenção em equipamentos como bombas e filtros.

A partir de agora vamos dar um apelido ao hipoclorito de sódio, vamos chamá-lo de HIPO

COMO USAR HIPOCLORITO DE SÓDIO (HIPO) NO TRATAMENTO DE PISCINAS

Desinfecção de Água

O Tratamento da Água de Piscina

Tratamento Físico

(2)

Cloração com Hipoclorito de Sódio (HIPO)

Utilizando o Hipoclorito de Sódio (HIPO)

Conhecendo o Hipoclorito de Sódio (HIPO)

Preservação da Qualidade

Vantagens do Hipoclorito de Sódio (HIPO)

Como saber se o Hipoclorito de Sódio (HIPO) é mais Econômico?

Perguntas e Respostas

Problemas e Soluções

Cálculo do Volume da Piscina

Cuidados com Equipamentos e Produtos Químicos

Desinfecção de Água

A desinfecção tem por finalidade a destruição de microorganismos nocivos à saúde, tais como bactérias, vírus, protozoários, vermes, fungos, algas, entre outros.

Apesar de muitos microorganismos não serem nocivos à saúde, alguns podem causar in-fecções e doenças (faringite, conjuntivite, pé de atleta, micoses, meningite etc).

Os microorganismos existem, naturalmente, nas superfícies expostas ao ar, inclusive na água. As piscinas são particularmente vulneráveis às doenças causadas por alguns destes

microorganismos, introduzidos na água pelos seus usuários. O uso apropriado do HIPO

evita a transmissão de doenças.

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O Tratamento da Água de Piscina

Os objetivos do tratamento da água da piscina são:

Obter e manter a qualidade estética da água (água cristalina, sem resíduos e sem

odores desagradáveis).

Obter e manter a qualidade sanitária da água, ou seja, mantê-la saudável e segura

para a saúde dos usuários. As Etapas do Tratamento:

Basicamente, há três etapas de tratamento:

Tratamento Físico Controle de pH Cloração com HIPO

Tratamento Físico

É a limpeza física da água, ou a remoção da sujeira visível. Divide-se em:

Filtração: passagem da água pelo filtro para remoção de impurezas

visí-veis, suspensas na água.

Aspiração: o processo tem o objetivo de aspirar poeira e sedimentos das

paredes e do fundo da piscina. Estas impurezas não estão suspensas na água e sim, de-positadas nas superfícies das paredes e do fundo.

Peneiramento: serve para retirar da água, folhas, insetos e outros resíduos maiores

que estejam em suspensão, ou depositados no fundo da piscina.

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Escovação: serve para remover a poeira depositada nas paredes e no fundo da piscina,

objetivando facilitar a aspiração.

Controle de pH

A água tem fórmula química H2O, ou seja, H-O-H e quando dissociada forma H+ e OH-.

À essa concentração de íons de hidrogênio (H+) damos o nome de potencial

Hidrogeniô-nico ou seja, pH. A escala de medição varia entre 0 e 14.

O pH indica se a água está ácida (pH menor que 7), neutra (pH igual a 7) ou básica (pH maior que 7). Esse potencial deve ser mantido na faixa de 7,0 a 7,6 para garantir a eficá-cia da cloração. Para tanto, é preciso fazer a medição, com kits de análise disponíveis no mercado, e se necessário, fazer o acerto.

Para aumentar o pH, pode-se adicionar Carbonato ou Bicarbonato de Sódio;

Para diminuir o pH, pode-se adicionar o Ácido Clorídrico (Muriático) diluído.

O pH deve ser medido, pelo menos uma vez por semana.

Cloração com Hipoclorito de Sódio (HIPO)

Os três objetivos da cloração são:

1 – Desinfecção: destruir os microorganismos existentes.

2 – Oxidação: Eliminação de materiais orgânicos que podem alterar a cor da água, ou gerar odores ou formar limo.

A oxidação transforma estes materiais em substâncias insolúveis que podem ser removidas fisicamente por filtração ou aspiração.

3 – Manutenção do residual de cloro livre: este residual, que evita novas contaminações. A cloração é subdividida em três tipos:

Cloração Inicial –é realizada no primeiro tratamento da água que já deve estar

previamente tratada (filtração, aspiração, acerto de pH etc). Essa cloração também é apli-cada em piscinas que não tenham sido tratadas há mais de cinco dias.

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Cloração de Manutenção – repõe na água a quantidade de cloro que foi consumi-da pela sua ação sobre microorganismos e matérias orgânicas.

Esta cloração também repõe o cloro desativado pela ação dos raios solares e temperatura. Eventualmente poderá ocorrer que o teor de cloro livre de uma piscina seja superior ao teor recomendado, principalmente logo após a adição de HIPO.

Supercloração ou Cloração de Choque –esta operação consiste na súbita de teor

de cloro residual livre a um nível elevado, de maneira a oxidar as substâncias cloradas chamadas de “cloraminas”. Essas, são geradas pela reação do cloro livre com o suor, óleos de bronzear, urina, cosméticos etc. A aplicação da supercloração é mais necessária durante o verão, devido á maior frequência de banhistas. Em alguns casos basta uma su-percloração quinzenal; em outras ocasiões será necessária a aplicação semanal, depen-dendo de vários fatores, tais como as chuvas, presença de banhistas, contaminações com matéria orgânica etc.

Utilizando o Hipoclorito de Sódio (HIPO)

Qual a quantidade de HIPO a ser usada e qual a frequência de uso?

A quantidade de hipoclorito de sódio a ser usada depende muito do uso da piscina e do número de banhistas. É muito importante o controle de cloro residual, que deve ser man-tido entre 1,0 e 1,5 ppm. Recomenda-se pelo menos duas análises por dia, principalmente no verão. Como referência recomendamos a tabela a seguir.

É importante também consultar as informações complementares sobre piscinas aquecidas e públicas, que estão na seqüência deste trabalho.

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Volume da

Cloração Inicial Cloração de Manutenção Supercloração Piscina No início ou no reinício do

tratamento

Verão Inverno

Semanal ou Quinzenal Piscina não tratada há mais

de dez dias

Diariamente Dias Alternados

Litros (l) Mililitros (ml) Mililitros (ml) Mililitros (ml) Mililitros (ml)

10.000 1200 200 200 800 a 1200 20.000 2400 400 400 1600 a 2400 30.000 3600 600 600 2400 a 3600 40.000 4800 800 800 3200 a 4800 50.000 6000 1000 1000 4000 a 6000 60.000 7200 1200 1200 4800 a 7200 70.000 8400 1400 1400 5600 a 8400 80.000 9600 1600 1600 6400 a 9600 90.000 10800 1800 1800 7200 a 10800 100.000 12000 2000 2000 8000 a 12000

P.S.: O HIPO utilizado como base de cálculo foi o Hipoclorito de Sódio com 10% de clo-ro ativo.

Piscinas Públicas

Piscinas Públicas (Clubes, Hotéis, Condomínios)

Devido à maior freqüência de uso, pode ser necessária uma maior dosagem de HIPO . Em alguns casos, como no verão, por exemplo, a dosagem diária pode aumentar em até 100%. Por isso, é muito importante a análise do residual de cloro livre ao longo do dia. Nos dias de uso intenso da piscina, adicionar o mesmo volume 2 vezes ao dia (Cloração de Manutenção).

Piscinas Aquecidas

Devido ao aquecimento da água, o consumo na cloração de manutenção aumenta. Neste caso, a dosagem deve ser aumentada: 500ml de HIPO para cada 10.000 litros de água, diariamente.

Recomenda-se ainda que a dosagem seja distribuída ao longo do dia, da seguinte manei-ra:

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Noite : 250 ml / 10.000 l Meio-dia : 250 ml / 10.000 l

Pela manhã recomenda-se análise de cloro livre. Caso o teor esteja abaixo de 1 ppm,

adi-cionar 125ml de HIPO. A dosagem então será:

Noite : 250 ml / 10.000 l Manhã : 125 ml / 10.000 l Meio-dia : 125 ml / 10.000 l

Qual o melhor horário para se aplicar o HIPO ?

O teor de cloro livre é afetado pela qualidade da água, pela temperatura, pH e luz solar. O melhor horário do dia para se aplicar o HIPO seria ao entardecer ou à noite.

Como saber se o teor de cloro livre está correto? E se não estivercorreto, o que fazer?

A análise pode ser feita com kits próprios encontrados à venda, nas lojas especializadas em produtos para piscinas ou em revendedores de produtos químicos.

IMPORTANTE: A análise deve ser feita na manhã seguinte à adição do HIPO.

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Cloro Livre

(ppm) O que fazer?

Acima de 3,0 Não usar a piscina. Aguardar um tempo até o teor

abai-xar.

3,0 Nível máximo permitido para uso da piscina.

1,0 a 1,5 Faixa ideal para uso.

1,0 Nível mínimo permitido para uso.

Abaixo de 1,0 Impróprio para uso.

Quando reaplicar o HIPO?

Quando o teor de cloro livre residual for inferior a 1,0 ppm, é necessária uma nova

adi-ção de HIPO para elevar o teor aos níveis recomendados.

Mas como efetuar tal adição?

Primeiramente existe uma fórmula para a determinação desta dosagem de manutenção:

Q = [(1,5 – x) * 1050] / (P * 1,2)

Onde:

Q - quantidade de HIPO (em ml) a ser adicionado a 10.000 ml de água.

X - residual de cloro livre encontrado, inferior a 1 ppm.

P - percentual de cloro ativo no HIPO(em geral P=10).

Em seguida, devemos efetuar análise do teor de cloro livre residual utilizando-se o estojo encontrado à venda em casas especializadas. Trata-se de um aparelho simples e de baixo custo, servindo para se determinar simultaneamente o teor de cloro ativo e pH da água.

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Conhecendo o Hipoclorito de Sódio (HIPO)

A Ação Química do HIPO

Propriedades e Características do HIPO Armazenamento do HIPO Segurança e Manuseio

A Ação Química do HIPO

O cloro livre disponível reage com os microorganismos e com as matérias orgâni-cas , sempre presentes na água, sendo consumido nesta reação. Esta quantidade de cloro consumido é denominada “demanda de cloro”. Esta demanda de cloro depen-de da qualidadepen-de inicial da água. Uma água fortemente contaminada com microor-ganismos e matérias orgânicas apresenta uma elevada demanda de cloro; enquanto que a água proveniente de uma nascente, por exemplo, terá uma demanda de cloro bastante reduzida. Teoricamente, uma vez satisfeita esta demanda, a água estará em condições de ser utilizada. No entanto isto não ocorre na prática.

A água de piscina está sempre sujeita a novas contaminações trazidas pelos ventos, chuvas, pela própria água de reposição e pelos banhistas. Sendo assim, é necessário adicionar à água um teor de cloro maior que a demanda, para que permaneça certo residual que atue sobre as novas contaminações.

Este teor de residual de cloro é denominado cloro livre.

Este cloro livre, agindo sobre os microorganismos e outras matérias orgânicas, dará origem ao “cloro combinado”, o qual, apesar de ter certa atividade anti-microbiana, necessita de muito tempo de contato para que possa atuar sobre os microorganis-mos.

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O cloro combinado ou “cloraminas” originam-se, principalmente de contaminações provenientes dos banhistas, tais como suor, urina, bronzeadores, oleosidades natu-rais da pele.

Na verdade, o cheiro forte de cloro, presente em algumas piscinas, é gerado pelas “cloraminas” e não por um excesso de cloro. Normalmente, até 15 ppm de cloro li-vre não há cheiro.

Quando há a presença deste odor forte, é necessária uma “supercloração” para re-por o teor de cloro livre.

O teor de cloro livre, considerado ideal para piscinas, está entre 1 e 1,5 ppm (partes por milhão), desde que o pH seja mantido na faixa de 7,0 a 7,6.

Propriedades e Características do HIPO

O HIPO tem fórmula química NaClO. É um produto instável e por isso decompõe-se. No entanto, tomando-se os devidos cuidados, a taxa de decomposição pode ser reduzida.

Sua estocagem deve ser feita em lugares arejados, abrigado do sol e em baixas temperaturas. O HIPO não pode entrar em contato com materiais metálicos pois estes aceleram a decomposição.

Os produtos da decomposição são inofensivos; constituindo-se principalmente de sal (cloreto de sódio) e oxigênio.

Vale lembrar que a formação de bolhas na solução, principalmente quando é expos-ta à luz e meexpos-tais, é devido ao desprendimento de oxigênio e não de cloro, como po-deria se imaginar.

Armazenamento do HIPO

O produto pode ser estocado , em tanques de polietileno, resina reforçada com fi-bra de vidro ou em bombonas opacas ou escuras. O local da estocagem deve ser

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fresco, protegido da luz e bem ventilado. Pode-se também utilizar tanques metáli-cos revestidos com resinas reforçadas com fibra de vidro ou PVC.

O uso de tanques constituídos em cimento-amianto não são adequados para a

es-tocagem do produto, uma vez que estes materiais são ricos em substâncias que

de-compõem o HIPO.

As embalagens (bombonas e frascos) de HIPO devem preferencialmente ter

respi-ro devido à formação do gás oxigênio, originário da decomposição do hipoclorito de sódio (NaClO) em cloreto de sódio (NaCl) e oxigênio (O2 ). O oxigênio não

tendo por onde sair estufa a embalagem podendo causar seu rompimento.

Segurança e Manuseio

Primeiros Socorros

 CONTATO COM OS OLHOS - Lavar os olhos imediatamente com água, por pelo

menos 20 minutos, mantendo os olhos abertos durante a lavagem. Procurar um mé-dico imediatamente.

 CONTATO COM A PELE - Remover as roupas contaminadas. Lavar a área

afeta-da com água e sabão, por no mínimo 20 minutos. Se persistir a irritação, ou se grandes partes do corpo estiverem afetadas, procurar um médico.

 INGESTÃO - Beber grande quantidade de água ou leite. Não dar vinagre ou outros

ácidos. Não provocar vômito. Procurar socorro médico.

 INALAÇÃO - Em caso de inalação de gás (só ocorrerá se houver mistura do

hipo-clorito de sódio com outro produto químico, principalmente ácido) e se houver irri-tação, encaminhar a vítima para um local com ar fresco e procurar socorro médico.

Riscos para Seres Humanos e Animais Domésticos

Corrosivo, pode causar irritações na pele e nos olhos ou queimaduras químicas na pele. Usar óculos de proteção e luvas de borracha na utilização do produto. La-var as mãos após utilização do mesmo. Evitar a inalação de vapores.

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Riscos Ambientais

Este produto é tóxico para peixes e organismos aquáticos. não descarregar efluen-tes que contenham este produto em sistemas de esgotos, rios, córregos, lagos ou mar sem ter notificado a autoridade local.

Riscos Físicos ou Químicos

Forte agente oxidante: Evitar misturar o hipoclorito de sódio com ácidos (ácido muriático, vinagre, etc) ou material orgânico (removedores, tintas, etc) pois o con-tato pode liberar gás cloro o qual provoca irritação nos olhos, pulmões e membra-nas mucosas.

Manuseio e Estocagem

 Não contaminar água ou produtos alimentícios com hipoclorito de sódio.

 Estocar o produto em local seco, fresco e bem ventilado, distante de fontes de

calor, agentes oxidantes, álcalis fortes, ácidos e peróxidos orgânicos.

 Utilizar dique de contenção e respiro para os tanques de estocagem.

 Armazenar em bombonas com tampas que tenham respiro, em locais frescos

(abaixo de 30ºC) bem ventilados e protegidos dos raios do sol. Evite danificar os frascos (bombonas). As tampas das bombonas devem ter respiro para permitir a saí-da do gás (oxigênio), evitando uma possível ruptura saí-da bombona.

Não utilizar frascos de vidro, somente de plástico. Evitar inalar os vapores. Evitar o contato com os olhos e a pele, e nunca beber o produto. Não deixar os frascos ao al-cance de crianças e animais. Não utilizar o vaso sanitário se houver hipoclorito de sódio no seu interior, dar a descarga antes de usar.

 EM CASO DE FOGO: Usar aparato próprio de respiração e Equipamento de

Proteção Individual. Usar “spray” de água, espuma, pó químico ou CO2. O fogo em

contato com o produto libera gases tóxicos.

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 EM CASO DE DERRAMAMENTO: Usar Equipamento de Proteção Individual.

Conter o derramamento e recolhê-lo, quando possível, para descarte apropriado. Evi-tar descargas em esgotos ou córregos.

Preservação da Qualidade

O HIPO é um produto instável, e por isso, o consumidor deve entender as razões que

levam à decomposição do produto. Desta maneira espera-se que o usuário possa ad-quirir e utilizar o produto, com sucesso.

O HIPO decompõe-se de duas maneiras, sendo que a consequência imediata é a redu-ção do teor de cloro ativo ou hipoclorito.

REAÇÕES DE DECOMPOSIÇÃO

Ocorrem dois tipos de decomposição do produto - A reação dominante forma clorato de sódio:

3 NaClO 2NaCl + NaClO3

clorato de sódio

- A reação secundária, que ocorre em menor escala, gera oxigênio:

2 NaClO 2 NaCl + O2

Fatores que influenciam na Decomposição:

- Concentração inicial; - pH (alcalinidade residual) - Temperatura de estocagem, - Luz solar,

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- Contaminantes: metais, sólidos em suspensão tais como cálcio e magnésio.

O consumidor pode minimizar a decomposição através de alguns cuidados, mas nun-ca evitá-la totalmente.

- Concentração Inicial

A concentração inicial do produto influencia muito na decomposição. Quanto or a concentração, maior será a decomposição inicial. (Ver gráfico).

- pH (Alcalinidade Residual)

A Carbocloro já fabrica o HIPO com um pequeno excesso de soda cáustica

objeti-vando aumentar e estabilidade do produto. - Temperatura de Estocagem

A temperatura tem forte influência na decomposição do produto. É muito importante que a estocagem seja coberta, em local fresco e arejado, e sem a incidência de luz solar.

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- Luz Solar

A luz também acelera a decomposição. Deve-se evitar e exposição de tanques e bombonas à luz solar.

- Contaminantes

O pior tipo de contaminação seriam os metais, principalmente níquel, cobre, ferro

entre outros. Deve-se evitar o contato do HIPO concentrado com equipamentos

me-tálicos.

- Concentração (teor)

A única maneira confiável de controlar a concentração é através de análise química, por titulação.

Vantagens do Hipoclorito de Sódio (HIPO)

- Baixo custo; o menor entre os desinfetantes usados ; - Rápida ação germicida;

- Não deixa resíduos nocivos; - Efetivo em altas diluições;

- Têm atividade contra vários microorganismos, inclusive esporos e bacteriófagos; - Tem baixa toxidade;

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- Concentrações facilmente determinadas;

Desvantagens do Hipoclorito de Cálcio (PÓ) - Cloro Granulado

- Incrustações em equipamentos e tubulações - formação de hidróxido de cálcio;

- Deixa resíduos quando dissolvido em água;

- Pode ser explosivo quando aquecido repentinamente, na forma sólida, acima de 100ºC;

- Na forma sólida, a poeira é irritante para os olhos e vias nasais;

- Toxidez é maior do que a do HIPO;

- Riscos de incêndio quando em contato com matéria orgânica (óleo, por exemplo);

- Calor e/ou umidade podem gerar combustão espontânea;

- Risco de geração de cloro gás se o recipiente estiver aberto em lugar fechado, quente e úmido;

- Quedas de embalagens fechadas podem ocasionar explosões.

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Como Saber se o Hipoclorito de Sódio HIPO é mais econômico?

Vamos calcular agora se o Hipo é mais barato que o produto clorado concorrente, levando-se em conta o teor de cloro ativo contido em cada um.

Para facilitar o cálculo, vamos considerar que o Hipo tem, em média, 10% de cloro ativo.

Para saber o teor de cloro ativo do produto clorado concorrente, basta observar o ró-tulo.

A conta é simples. Vamos usar as seguintes fórmulas e nomenclaturas: H = Quantidade de Hipo comprada em kilogramas

P(Hipo )= Preço total do Hipo comprado, em Reais

C = Quantidade de “produto clorado concorrente” comprada, em kilogramas Cl = Teor de cloro ativo presente no “produto clorado concorrente”,

em porcentagem/100

P(Conc.) = Preço total do “produto concorrente” em Reais

X = Preço do kg de cloro ativo contido no Hipo

Y = Preço do kg de cloro ativo contido no “produto clorado concorrente”.

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Roteiro de Cálculo:

1 - Calcula-se a quantidade de cloro ativo contido no Hipo:

Multiplica-se H por 0,1 : 0,1* H

2 - Calcula-se o preço do kg de cloro ativo contido no Hipo

Divide-se P(Hipo) pelo resultado do item 1:

P(Hipo)

0,1H = X

3 - Calcula-se a quantidade de cloro ativo contido no “produto clorado concorrente”:

Multiplica-se Cl por C:

Cl * C

4 - Calcula-se o preço do Kg de cloro ativo contido no “produto clorado corrente”:

Divide-se P(Conc) pelo resultado do item 3:

P(Conc.)

Cl*C = y

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Exemplo Prático

Em uma loja de produtos para piscina, vendiam baldes de 10kgs de cloro granulado, a R$ 60,00 cada um. O cloro líquido estava sendo vendido na mesma loja a R$10,00 a bombona de 50,00kgs. Qual dos dois produtos fica mais barato para tratar uma pisci-na?

Resolução:

- Observando-se o rótulo do cloro granulado, estava escrito que o teor de cloro ativo era de 65%

- O cloro líquido é o nome popular do Hipo (Hipoclorito de Sódio) - Seguindo-se o roteiro de cálculo apresentado anteriormente:

1- Cloro Ativo encontrado no Hipo:

H = 50kgs

50 x 0,1 = 5 kgs de cloro ativo

2- Preço do kg de cloro ativo no Hipo: P (Hipo) = R$10,00 X = R$ 10,00 = R$ 2,00/kg cloro ativo 5kgs

3- Cloro ativo contido no “produto clorado concorrente”:

Cl = 0,65 C = 10

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4- Preço do kg do cloro ativo no “produto clorado concorrente”: P(Conc) = R$ 60,00 Y = R$ 60,00 = R$ 9,23/ kg cloro ativo 6,5kgs

5- Comparação entre os preços dos dois produtos:

X = R$ 2,00/ kg cloro ativo ( Hipo)

Y = R$ 9,23/ kg cloro ativo ( Produto Clorado Concorrente)

Perguntas e Respostas

Qual a quantidade de HIPO a ser usada e qual a frequência de uso?

Qual é o melhor horário para se aplicar o HIPO?

Como saber se teor de cloro livre está correto? E se não estiver correto, o que fazer?

Quando reaplicar o HIPO?

E se a piscina for pública (clubes, hotéis, condomínios)?

E se a piscina for aquecida?

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O que se deve fazer quando há um forte cheiro de cloro na piscina?

Problemas e Soluções

A água está: Causa mais Provável: Solução:

Com forte cheiro de Cloro.

Cloro insuficiente para oxidar con-taminações. Formação de clorami-nas que são geradas por reações de cloro com suor, urina, bronzeadores etc.

- Supercloração e Filtração - Manter o teor de cloro li-vre entre 1 e 3 ppm. Vide o item:

Utilizando o Hipoclorito de Sódio(HIPO)

Causando irritações nos olhos e na pele.

- pH inadequado (alto ou baixo). - Excesso de cloro

- Ajustar pH para faixa de

7,0 a 7,6.

- Vide o item: Controle de pH.

- Baixar o teor de cloro Verde e turva, manchas

pretas ou verdes nas pa-redes; juntas dos azule-jos escurecidas, bordas sujas.

Presença de algas devido à insufici-ência de cloro.

- Supercloração. - Escovação.

- Manter o teor de cloro

li-vre entre 1 e 3 ppm. Vide o item: Utilizando o Hipoclorito de Sódio(HIPO). Colorida (verde azulada, vermelha, marrom, preta)

Presença de ferro, manganês ou co-bre, combinados com cloro.

- Supercloração. Vide o item:

Utilizando o Hipoclorito de Sódio HIPO).

- Ajustar o pH para faixa de 7,0 a 7,6.

Vide o item: Controle de pH.

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Manchas escuras nas juntas e outras su-perfícies submersas.

Excesso de algicida de cobre ou pH desajustado.

- Ajustar pH para faixa de

7,0 a 7,6.

- Vide o item: Controle de

pH.

- Não usar algicidas a base de metais.

Turva e esverdea-da, mesmo após super-cloração.

Filtração ou circulação insuficiente; partículas em suspensão.

- Filtre a água da piscina. - Retrolave o filtro.

- Se não melhorar, utilizar produtos auxiliares de fil-tração.

- Verificar bomba de circu-lação.

Corroendo os materiais metálicos.

pH abaixo do indicado. - Ajustar o pH para faixa de

7,0 a 7,6.

- Vide o item: Controle de

pH.

Gordura espalhada na superfície da água.

Bronzeadores e fuligem. - Coar a superfície da água

com a peneira enrolada em um pano

- Supercloração. Vide o

item: Utilizando o Hipo-clorito de Sódio (HIPO).

Com espuma. Acúmulo de material orgânico

devi-do à falta de cloro. Detergentes ou limpadores de baixa qualidade.

- Supercloração. Vide o item: Utilizando o Hipoclorito de Sódio(HIPO). Causando infecções (conjuntivite, se etc). Presença de microorganismos na água. Ausência de cloro. - Supercloração.

- Manter o teor de cloro livre entre 1 e 3 ppm. Vide o item:

Utilizando o Hipoclorito

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Com baixo residual de cloro.

Devido a ação dos raios UV a pisci-na perde mais rapidamente o resi-dual de cloro.

- Ajustar o pH para a faixa

de 7,0 a 7,6.

- Vide o item: Controle de

pH e manter o teor de cloro na faixa de 1 e 3 ppm. Vide o item:

Utilizando o Hipoclorito de Sódio(HIPO).

Turva e leitosa. pH alto. - Ajustar o pH para faixa de

7,0 a 7,6. Vide o item: Con-trole de pH.

Cálculo do Volume da sua Piscina

Piscinas Retangulares ou Quadradas

Volume em Metros Cúbicos (m3) = Comprimento (m) x Largura (m) x Profundidade Média* (m)

Piscinas Redondas

Volume em Metros Cúbicos (m3) = Diâmetro (m) x Diâmetro (m) x Profundidade Média* (m) x 0,785

Piscinas Ovais

Volume em Metros Cúbicos (m3) = Diâmetro Maior (m) x Diâmetro Menor (m) x Profundidade Média (m) x 0,785

 Profundidade Média = (Profundidade Menor + Profundidade Maior)/ 2

1 m3 = 1.000 litros

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Utilização de Equipamentos:

A cloração não substitui, em nenhum instante, o uso inteligente dos equipamentos acessórios da piscina, tais como filtros, aspiradores, bombas de circulação etc. Estes devem ser usados conforme as instruções dos fabricantes.

Como Realizar a Adição de Reagentes:

Em qualquer caso, os reagentes deverão ser adicionados sempre separadamente, previamente dissolvidos ou diluídos na própria água da piscina, contida em um recipiente de plástico. Não se deve utilizar

recipientes metálicos.

A mistura dos reagentes em um mesmo recipiente, além de ser perigoso, pode inu-tilizá-los. Após a adição dos reagentes à piscina, deve-se sempre permitir um tempo adequado para a homogeinização completa dos reagentes na água.

Cuidados na Utilização de Produtos Químicos

Alguns produtos químicos usados em piscinas podem ser perigosos se usados indevi-damente. As instruções dos fabricantes e fornecedores para a aplicação do produto devem ser lidas e seguidas, bem como as precauções que constam nas embalagens. O fabricante ou fornecedor deve ser sempre consultado em caso de dúvida.

-

As quantidades prescritas devem ser seguidas rigorosamente. Quantidades a menos são

inúteis , e quantidades excessivas podem prejudicar o tratamento da piscina.

-

Conserve as embalagens bem fechadas após o uso e mantenha longe de crianças e

ani-mais domésticos, em local fresco e seco.

-

Nunca use o conteúdo de embalagens sem rótulos.

(25)

-

Sempre adicione os produtos químicos à água. Jamais o contrário.

-

Lave bem as mãos depois de manusear os produtos químicos. Recomenda-se o uso de

luvas de plástico e de sapatos durante o manuseio dos produtos.

-

Lave sempre as embalagens antes de jogá-las fora. As embalagens não devem ser queimadas.

-

Use sempre utensílios limpos, para manusear os produtos químicos. Não use utensílios

metálicos, pois pode haver corrosão contaminando assim o produto que está sendo dosa-do.

-

A água usada para fazer medida do pH e do cloro livre, não deve ser jogada de volta à piscina. Esta água deve ser jogada no esgoto, acompanhada de abundante água de lava-gem.

-

Não utilize produtos químicos ou reagentes cujos prazos de utilização já expiraram.

Referências

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