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O JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO

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O “JUS POSTULANDI” NA JUSTIÇA DO TRABALHO

Letícia Amaral Ferreira costa1 Alcides de Oliveira Júnior2

Palavras–chave: “Jus Postulandi”

Pela presente pesquisa, verifica-se que pelo “Jus Postulandi” é oferecido às partes o direito de postularem diretamente suas ações na Justiça do Trabalho (e, por exceção, em outras esferas do Direito), acompanhando todo o processo até o final, inclusive nos recursos e eventual Processo de Execução. Assim é que, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar os benefícios e os prejuízos às partes em postularem em Juízo, sem a presença do advogado, especialista no assunto. Por decorrência, a problemática enfrentada é justamente a parte postular, comparecer em audiência, produzir provas, bem como participar dos demais atos do processo, inclusive de recursos e da execução, sem a devida representação e assistência do advogado. Ainda mais quando se trata do empregado, justamente para o qual foi especialmente criado o “Jus Postulandi”, o qual utilizando-se desse direito, se depara com o empregador, na grande maioria das vezes, representado por advogados instruídos, o que, consequentemente, pode levá-lo ao não êxito em sua justa demanda, salientando que muitas das vezes são processos complexos, e, de todo modo, estão sempre sofrendo alterações legais, então desconhecidas por pessoas leigas. A metodologia utilizada é a bibliográfica e para maior entendimento e detalhamento do instituto pesquisado, o trabalho foi divido em quatro capítulos trazendo neles os estudos das Partes e Procuradores no Processo do Trabalho, as Raízes Históricas do “Jus Postulandi”, os conflitos que ainda permanecem contra o instituto e o Acesso à Justiça no Brasil. Assim concluir-se-á que o instituto “Jus Postulandi” na esfera trabalhista é prejudicial às partes que postulam sem o advogado, especialmente ao empregado hipossuficiente, tendo um falso Acesso à Justiça. Na verdade, o ideal seria sempre a postulação judicial por meio de advogado particular, dativo ou do sindicato correspondente, ou ainda por uma defensoria publica trabalhista a ser criada, sendo assim, necessária a revogação do instituto e do artigo 791 da CLT – Decreto-Lei nº 5.452/1943.

1 Graduando em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo, leticiaafcosta@hotmail.com, (35) 38324432, (35) 91258009.

2 Graduado em Direito pela Universidade de Direito de Varginha – FADIVA, Pós Graduado em Direito

Públicos PUC Minas, Mestre pela Fundação Eurípides de Marilia – SP, Professor na Universidade José Ramiro Vellano e Advogado, alcidesjunior.direito@gmail.com, (35) 988081176.

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PRISÃO PREVENTIVA NO PROCESSO PENAL MILITAR

Allyson CamiloSouza.3 Daniel Limongi Alvarenga Alves 4

Palavras-chave: Processo Penal Militar; Prisão Preventiva; Liberdade Provisória.

As prisões processuais, cautelares ou provisórias são aquelas utilizadas pelo Estado para garantir a efetiva prestação jurisdicional durante o transcurso da investigação preliminar e do processo. O

artigo 254 do Código de Processo Penal Militar autoriza que a prisão preventiva pode ser decretada pelo Auditor ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade encarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fase deste ou do processo. Para tanto, devem concorrer os requisitos seguintes: prova do fato delituoso e indícios suficientes de autoria. Este modelo de prisão somente pode ser

decretado por órgão do Judiciário, conforme os requisitos legais. Busca-se com a presente pesquisa descrever as peculiaridades referentes ao processo penal militar e ainda fazer um comparativo com a lei processual penal comum, para ao final demonstrar que o procedimento penal militar possui um rigor maior, principalmente no que se concerne à liberdade provisória.

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Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG - allysonsouza@ymail.com.

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Mestre em Direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM). Pós-Graduado em Ciências Penais pela Universidade Anhanguera UNIDERP LFG. Pós-Graduado em Direito Empresarial pela Universidade Cândido Mendes (UCAM/RJ). Pós-Graduado em Direito Constitucional e das Relações Sociais pela UNIFENAS. Graduado em Direito pela UNIFENAS. Professor da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Curso Direito e da ALOE Cursos Preparatórios, Pós-Graduação lato sensu. Professor pesquisador do Grupo de Pesquisa denominado Ordem Social. Direito Penal Mínimo e Garantismo Penal são suas principais áreas de interesse.

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LIBERDADE DE EXPRESSÃO: DIREITOS DA PERSONALIDADE E PROIBIÇÃO DA APOLOGIA AO ÓDIO E A VIOLÊNCIA

Daniela de Lima Campos5

Daniel Limongi Alvarenga Alves **

Palavras-chave: Direitos fundamentais; Liberdade de expressão; Discurso de ódio.

A liberdade de expressão está inscrita no art. 5° da Constituição Federal de 1988 como direito fundamental e reveste-se pelo fundamento da legitimidade dos poderes, sendo um verdadeiro indicador da democracia e item essencial para o seu exercício. Porém é utilizada de maneira desvirtuada, na medida em que alguns emissores cometem condutas que lesam outrem, através de discursos de ódio que instigam o preconceito e a discriminação. Resta demonstrada clara violação a outros direitos fundamentais, que também são protegidos pela Constituição, como o direito a personalidade, sustentado no princípio da dignidade da pessoa humana. Percebe-se então que a ocorrência do discurso de ódio autoriza a limitação da liberdade de expressão, pois além de ferir a dignidade dos indivíduos, faz com que a convivência com a diversidade não seja respeitosa e equilibrada. Assim observa que há uma colisão entre estes direitos fundamentais. E para resolver tal conflito recorre-se ao princípio da proporcionalidade, que revela a busca do equilíbrio e consenso, da avaliação de direitos e interesses à luz do caso concreto como melhor maneira de aproveitamento e efetivação de tais direitos.

5Acadêmica do curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Campus de Campo Belo. 6

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HOMOFOBIA: VIOLAÇÃO DE DIREITOS E CRIMINALIZAÇÃO DAS CONDUTAS HOMOFÓBICAS

Maiara Franciele Silva6 Daniel Limongi Alvarenga Alves**

Palavras-chave: Homofobia; Tutela jurídica; Criminalização.

As leis vão surgindo na medida em que se necessita organizar as relações sociais, bem como assegurar o bem estar de todo cidadão e proporcionar a segurança de que seus direitos serão respeitados. Porém pode-se afirmar que no Brasil as leis não garantem segurança a todos, pois existe um vazio no ordenamento jurídico, quando este não prediz condenação para condutas de natureza homofóbica. As pessoas com orientação homossexual sofrem com a discriminação e o preconceito por parte daqueles que não respeitam esta condição, daqueles que não admitem que as diferenças existem e que devem ser respeitadas. Diante da presença de interesses multifacetados, atributo característico dessa minoria, não incomum, a tutela jurídica que lhe é prestada precisa ser distinta, para que haja a satisfação de interesses diversos e efetividade da ordem democrática. O ordenamento jurídico assim como a sociedade não pode privar-se de um problema social que a homofobia representa, relegada apenas como questão de minorias, negligenciando aqueles que necessitam da proteção jurídica. Pois a Carta Magna de 1988 tem como alicerce a dignidade da pessoa humana, princípio soberano, regente, alicerce do estado democrático de direito. Respeitar a diversidade mesmo que não concordando com elas é um passo importante para se alcançar uma convivência mais equilibrada e harmônica. Para isso é dever do Estado restringir as condutas homofóbicas, tendo em vista assegurar a dignidade da pessoa humana às minorias.

6 Acadêmica do curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Campus de Campo Belo. **

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PROSTITUIÇÃO: PROFISSÃO RECONHECIDA, PORÉM SEM LOCAL DE TRABALHO. SINALIZAÇÃO PARA MODIFICAÇÃO DO CÓDIGO PENAL

Tarlei Ribeiro da Silva Junior7 Daniel Limongi Alvarenga Alves8

Palavras-chave: Artigo 229 do CP; Profissionais do sexo; Descrédito judiciário.

A Prostituição é considerada a profissão mais antiga do mundo e no Brasil o seu exercício não configura crime. Por outro lado, por meio do artigo 229 do Código Penal, incriminam-se os que mantêm estabelecimento onde ocorra a prostituição ou outra forma de exploração sexual, com ou sem fins lucrativos. Esta condição contribui para que os profissionais do sexo utilizem as ruas para prestação de serviços. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo investigar a aplicabilidade do artigo 229 do CP em detrimento à atuação do profissional do sexo. O referido dispositivo legal fere o princípio da dignidade da pessoa humana, uma vez que dificulta a prestação de serviços em locais mais adequados. Desta maneira, futuras pesquisas poderão positivar este propósito referente a um novo olhar na condição existencial do artigo 229 do CP ou redimensioná-lo à visão atual da realidade social brasileira.

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Acadêmico do Curso de Direito – UNIFENAS – Campo Belo 8

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REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

Igor Ribeiro Martins de Abreu 9 Daniel Limongi Alvarenga Alves 10

Palavras-chave: Maioridade Penal. Cláusula Pétrea. Impunidade.

O presente trabalho buscou abordar as disposições legais sobre a redução da maioridade penal, para tanto, mister se fez, explanarmos sobre as possibilidades de tal redução e a influência, ou não, nos índices de criminalidade. Para obtermos embasamento, foi explanado sobre a inimputabilidade e o sentimento da sociedade, de impunidade. Buscou-se por fim, através da comparação entre as várias searas jurídicas, mostrar que o menor, com dezesseis anos completos é inimputável, porém pode exercer o direito eleitoral de voto. Desta forma, percebe-se que esse menor é considerado pela justiça eleitoral plenamente capaz, responsável, mas ao mesmo tempo, inalcançável no que se refere à justiça criminal, acobertado pelo manto da menoridade.

9 Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG - igorabreu88@gmail.com. 10 Mestre em Direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM). Pós-Graduado em Ciências Penais pela

Universidade Anhanguera UNIDERP LFG. Pós-Graduado em Direito Empresarial pela Universidade Cândido Mendes (UCAM/RJ). Pós-Graduado em Direito Constitucional e das Relações Sociais pela UNIFENAS. Graduado em Direito pela UNIFENAS. Professor da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Curso Direito e da ALOE Cursos Preparatórios, Pós-Graduação lato sensu. Professor pesquisador do Grupo de Pesquisa denominado Ordem Social. Direito Penal Mínimo e Garantismo Penal são suas principais áreas de interesse.

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ANÁLISE DO JUÍZO PRÉVIO DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIO E ESPECIA: PROJETO DE LEI Nº 2.384/2015, ATUAL LEI Nº 13.256/2016

Joyce Brandão Pereira11 Danielle Bastos Corrêa Belchior12

Palavras-chave: Juízo de admissibilidade – recurso extraordinário e especial – Projeto de Lei nº

2.384/2015 - Lei nº 13.256/2016; Princípio da Proibição do Retrocesso; Acesso à justiça.

A presente pesquisa teve como escopo a análise do Projeto de Lei nº 2.384/2015, atual Lei nº

13.256/2016, que altera a Lei nº 13.105/2015, com objetivo de modificar a sistemática do juízo

prévio de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário. O intuito do estudo foi verificar se as mudanças são benéficas ou estariam desrespeitando o princípio da proibição do retrocesso. O Projeto de Lei altera o Código de Processo Civil no modelo de admissibilidade prévia dos recursos realizado diretamente pelos Tribunais Superiores, sendo que este foi criado com o fito de acelerar o fluxo das demandas e uniformizar critérios do juízo de admissibilidade. Nessa medida, importa avaliar se a falta da triagem pelos Tribunais a quo e a necessidade de obter efeito suspensivo causaria um impacto inviável, com proliferação de agravos regimentais e o ajuizamento de ações cautelares, o que acarretaria um acúmulo de processos nos Tribunais Superiores. A pesquisa se justifica pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.384/2015 pelo Senado Federal, com afronta ao princípio da proibição do retrocesso, em tese, provocando prejuízos aos jurisdicionados. Interessa, portanto, averiguar a necessidade de manutenção do painel democrático do CPC/2015 no sentido de conceder proteção a direitos fundamentais, maior segurança jurídica, eficiência e adequado acesso à justiça. Para a realização do presente trabalho, utilizou-se pesquisas bibliográficas e estatísticas, tendo como base o método analítico.

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Acadêmica do Curso de Direito – Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS – Campo Belo

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O MERO ABORRECIMENTO COMO FORMA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO DANO MORAL

Johnnatan Antonio Martins Furtado13 Deivison Resende Monteiro²

Palavras-chave: dano moral; indenização; mero aborrecimento.

Este trabalho aborda sobre o dano moral fazendo uma análise completa sobre o instituto e sua forma de quantificação e constatação. É uma espécie de sentimento ruim suportado pelo ofendido, no qual foge da normalidade e por isso é plausível a indenização. Apesar de ser um instituto relativamente novo, já que foi efetivamente reconhecido com a promulgação da Constituição Federal em 1988, o dano moral vem sendo objeto de grandes controvérsias na atualidade. Isto tudo devido a falta de parâmetros objetivos em nosso ordenamento jurídico para quantificar e constata-lo. Estudando melhor o tema constata-se que com a ausência de normas regulamentadoras cabe ao magistrado a difícil tarefa de quantificar e constatar este instituto jurídico. Para isso o mesmo se vale de parâmetros subjetivos, tais como, análise ao caso concreto, o bom senso, além das jurisprudências que contribuem de forma importante para dar efetividade ao dano moral. Salienta-se que já houve a tentativa de trazer para o ordenamento jurídico parâmetros objetivos para quantificar a indenização como a “tabela de valores” que tenta padronizar a quantificação da indenização do dano moral, e também o Projeto de Lei de nº 334/2008, que visam trazer parâmetros concretos para o ordenamento jurídico, amenizando assim a dura tarefa do magistrado em mensurar e quantificar o dano moral. Contudo, apesar de tais tentativas, seria praticamente impossível efetivar tal feito com eficiência, já que o dano moral age no interior de cada indivíduo, pois, cada ser humano é diferente de outro, cada um sente o dano moral de uma forma, o que para um pode ser dano moral, para outro pode não ser. Ocorre que, com essa discussão o dano moral vem se banalizando a cada dia, se transformando em uma indústria, devido a subjetividade do magistrado, desta forma conclui-se que para o dano moral ser quantificado e mensurado de forma correta o juiz deve se utilizar dos mecanismos subjetivos, contudo tais mecanismos devem ser maleáveis, flexíveis de acordo com cada caso.

¹Graduando em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo,

johnnatanfurtado@gmail.com, (35) 99191-6802, (35) 3831-6290.

² Orientador: Prof. Me. Deivison Resende Monteiro. Professor de Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo. deivison.monteiro@unifenas.br

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POSSIBILIDADE DA USUCAPIÃO DE IMÓVEIS PÚBLICOS FRENTE À VEDAÇÃO CONSTITUCIONAL

Deivison Resende Monteiro14 Rodrigo Franco Braga15

Palavras-chave: Usucapião. Bens públicos. Possibilidade.

O estudo concentra esforços na abordagem acerca da possibilidade ou não da aquisição da propriedade de imóveis públicos por meio da ação de usucapião. Como se sabe a vedação constitucional é expressa (art. 183, § 3º e art. 191, parágrafo único, CR/88). Ademais, também a Súmula 340 do STF veda a usucapião dos bens públicos dominicais e os demais bens públicos. Tratando-se ainda da impossibilidade da usucapião de bens públicos o Código Civil traz em seu art. 102 o mesmo impedimento de usucapir bens públicos. No entanto, verificou-se, ao longo da pesquisa que doutrinadores mais recentes sustentam a tese de usucapião dos bens públicos. Assim, o propósito deste estudo é a exposição de posições doutrinárias favoráveis e contrárias que permeiam o tema. Buscou-se analisar a dimensão de tais posicionamentos, a partir da definição das várias modalidades de usucapião e seus requisitos. Abordou-se, ainda, a questão da função social da propriedade e a classificação dos bens públicos, em busca de plausibilidade da tese que admite a utilização da ação de usucapião em face dos bens públicos. A pesquisa permitiu concluir que o texto constitucional não desincumbiu a Administração Pública da obrigação de dar aos imóveis públicos sua função social. Desta perspectiva, a administração ineficaz dos bens públicos, bem como a destituição de sua finalidade pública e ociosidade poderão ensejar, justificadamente, a transferência da propriedade por meio da ação de usucapião.

14 Orientador: Prof. Me. Deivison Resende Monteiro. Professor de Direito pela Universidade José do Rosário

Vellano – Campus Campo Belo. deivison.monteiro@unifenas.br

15 Rodrigo Franco Braga rodrigofrancobraga@gmail.com (035) 3831-2849 acadêmico da Universidade José do

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AÇÕES AFIRMATIVAS E COTAS RACIAIS UNIVERSITÁRIAS FRENTE AO PRÍNCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL

Haroldo Resende de Sousa Martins16

Deivison Resende Monteiro Brasil17

Palavras-chave: Ações afirmativas, políticas públicas, cotas raciais, discriminação, minorias,

afrodescendente.

Ações afirmativas são políticas públicas ou privadas cujo objetivo é combater à discriminação racial, de gênero, por deficiência física e de origem nacional de corrigir ou minimizar os atuais efeitos da discriminação que fora praticada no passado, de modo a alcançar a igualdade material em contraposição da igualdade formal, tratando os desiguais de forma desigual na medida em que se desigualam. O conceito de ações afirmativas é todo e qualquer mecanismo de políticas públicas que têm por objetivo a concretização do principio constitucional da igualdade material e a neutralização de qualquer forma de discriminação, seja ela por raça, gênero, deficiência, etnia, etc. Ou seja, é a forma de se resguardar os direitos à igualdade, garantidos às chamadas minorias de classe. Dentre as ações afirmativas encontram-se as cotas para estudantes negros em universidades públicas do Brasil. O presente trabalho visa analisar a questão das ações afirmativas e cotas raciais universitárias frente ao princípio da igualdade, uma vez que a questão é complexa e exige uma análise das posições divergentes com relação ao tema. Trata-se de um estudo conceitual sobre as ações afirmativas, surgimento do termo, e sua aplicabilidade no atual panorama constitucional do Brasil, analisando ainda os conceitos de minoria e de igualdade no sentido formal e material com objetivo específico traçar um paralelo entre as políticas públicas e ações afirmativas que visam incluir as minorias de gênero, idade e compleição física nos quadros profissionais e estudantis do país, enfatizando, contudo, as cotas em universidade para egressos afrodescendentes, apresentando tanto os argumentos favoráveis quanto os argumentos contrários ao sistema em questão. É necessário igualar as condições de ingresso em instituições de ensino superior tendo em vista a segregação que ainda se faz presente em nossos dias, e a precariedade do ensino ao qual o negro é submetido por questões sociais, econômicas e culturais.

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Acadêmico do curso de Direito da Universidade Jose Do Rosário Velano – Unifenas- Tel: 35-3832-6462 E-mail: campobelo@unifenas.com.br.

Orientador: Prof. Me. Deivison Resende Monteiro. Professor de Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo. deivison.monteiro@unifenas.br Tel: 35-38326462 - Currículo Lattes:

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INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS

Henrique Cardoso Costa Mendonça 18 Denilson Victor Machado Teixeira19 Deivison Resende Monteiro20

Palavras-chave: Serviços advocatícios; contratação; inexigibilidade de licitação.

A pesquisa visa refletir acerca da inexigibilidade de licitação para a contratação de serviços advocatícios. O fato é que a Administração Pública precisa realizar a celebração de contratos, que tem por finalidade os suprimentos das demandas sociais, e dessa forma prover o desenvolvimento de atividades estatais, atendendo às necessidades da população. Nesse contexto, por regra, a licitação deve ocorrer (art. 37, inc. XXI, da CRFB/1988) para que seja possível a contratação de um serviço, aquisição de um bem, dentre outros, e para isso é necessário observar uma série de princípios preconizados em lei. No entanto, existem situações em que tal procedimento licitatório se torna inviável, como no caso da inexigibilidade de licitação para que se tenha a contratação de serviços advocatícios, tal como prevê o art. 25, inc. II, da Lei Ordinária Federal n. 8.666/1993, conquanto a Súmula n. 4/2012 do Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em que pesem questionamentos jurisprudenciais nesta temática, inclusive sobre limites do poder discricionário.

18

Aluno do 10º período do Curso de Direito da UNIFENAS Câmpus Campo Belo – MG. E-mail: henriquecm89@gmail.com. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0724651403886666.

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Pós-Doutorando em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra (Portugal). Doutor em Direito pela PUC-SP. Mestre em Direito do Estado pela UNIFRAN. Especialista em Direito Processual pela PUC Minas. Bacharel em Direito pela UNIFENAS. Professor Universitário na Graduação (UNIFENAS, Campi de Alfenas – MG e de Campo Belo – MG) e na Pós-Graduação (UNIFENAS, FESJF e UEL). Doutrinador Jurídico. Associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). Membro da Academia Dorense de Letras, Artes e Ciências (ADLAC), de Boa Esperança – MG. Advogado (OAB/MG 76.787). E-mail: denilson.teixeira@unifenas.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1531426167408480.

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Revisor: Prof. Me. Deivison Resende Monteiro. Professor de Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo. deivison.monteiro@unifenas.br

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RESPONSABILIDADES SOCIAL E CIVIL OBJETIVA EM MATÉRIA AMBIENTAL

Thais Lopes dos Santos21 Denilson Victor Machado Teixeira22 Deivison Resende Monteiro23

Palavras-chave: Direito Ambiental; responsabilidade civil; teoria objetiva.

A pesquisa tem por objetivo analisar a responsabilidade social e civil em matéria ambiental, a qual, neste último contexto, figura-se como objetiva (conduta comissiva ou omissiva, dano material e/ou moral e nexo causal). Atualmente, a responsabilidade civil se destaca como o instituto jurídico mais importante na defesa e na reparação do meio ambiente, já que obriga aquele que alterou as propriedades do meio ambiente, de modo a prejudicar a saúde ou as condições de vida da população, a restaurar o que foi degradado ou também a indenizar com uma quantia compensatória os que foram prejudicados pela degradação. Trata-se do princípio do poluidor-pagador. Por assim dizer, as empresas são agentes de promoção do desenvolvimento econômico de um país, uma vez que criam e geram recursos para o bem estar comum. Porem, aludido desenvolvimento vem atrelado ao uso indiscriminado de recursos naturais, bem assim à prática de poluição ambiental (atmosférica, hídrica, do solo, sonora e visual). Logo, a questão da responsabilidade social e ambiental empresarial, vem sendo amplamente discutida, inclusive no contexto judicial. Destarte, a manutenção de uma política de responsabilidade social com relação ao meio ambiente é extremamente vantajosa não somente para as empresas, mas principalmente para a sociedade, inclusive em obediência ao art. 225 da CRFB/1988.

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Aluna do 10º período do Curso de Direito da UNIFENAS Câmpus Campo Belo – MG. E-mail: tatasorriso31@hotmail.com.

22

Pós-Doutorando em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra (Portugal). Doutor em Direito pela PUC-SP. Mestre em Direito do Estado pela UNIFRAN. Especialista em Direito Processual pela PUC Minas. Bacharel em Direito pela UNIFENAS. Professor Universitário na Graduação (UNIFENAS, Campi de Alfenas – MG e de Campo Belo – MG) e na Pós-Graduação (UNIFENAS, FESJF e UEL). Doutrinador Jurídico. Associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). Membro da Academia Dorense de Letras, Artes e Ciências (ADLAC), de Boa Esperança – MG. Advogado (OAB/MG 76.787). E-mail: denilson.teixeira@unifenas.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1531426167408480.

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Revisor: Prof. Me. Deivison Resende Monteiro. Professor de Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo. deivison.monteiro@unifenas.br

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GUARDA COMPARTILHADA

Giannalucy Giannasi24 Dimas Messias de Carvalho25

Palavras-chave: Evolução do Direito de Família. Guarda Compartilhada. Interesse do Menor.

O presente trabalho teve por objetivo primordial estudar a guarda compartilhada no Brasil, em virtude das mudanças no âmbito familiar e em razão da importância da elaboração de um modelo de guarda mais favorável ao menor. Para tanto, faz-se uma abordagem às modificações ocorridas nas relações familiares, no decorrer do tempo, para maior compreensão da evolução do instituto no ordenamento jurídico brasileiro, seus fundamentos, sua aplicabilidade, dentre os quais se destaca a necessidade de consenso entre o casal e a importância da busca da mediação familiar. Apresenta-se, ainda, uma análise de questões relacionadas ao modelo de guarda compartilhada, tais como, a fixação de residência, educação e alimentos, apontar os aspectos positivos e negativos do instituto, dando maior atenção a importância do diálogo entre o casal, vez que o objetivo central da guarda compartilhada é minorar os danos ocasionados com a ruptura familiar e promover a responsabilidade conjunta dos pais. Buscou-se, por fim, demonstrar que o instituto da guarda compartilhada, apesar de visar o melhor interesse do menor, possui aplicabilidade restrita no judiciário. Na grande maioria dos casos, ocorrem atos de alienação parental, onde os pais buscam denegrir a imagem um do outro para os filhos, dificultando a aplicação da guarda compartilhada.

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Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG

25 Mestre em Direito Constitucional pela FDSM. Promotor de Justiça aposentado - MG. Advogado especialista em

Direito de Família e Sucessões. Autor de obras jurídicas - Editora Saraiva/SP. Professor de Direito de Família e Sucessões na UNIFENAS. Professor convidado em cursos de especialização na AJURIS – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, FMP – Fundação Escola Superior do Ministério Público e FADERGS (Porto Alegre/RS), EJEF – Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - TJMG, CAD, FUMEC e Faculdade Arnaldo (Belo Horizonte/MG), no IPOG (Goiânia/GO), CESUSC (Florianópolis/SC), FDSM (Pouso Alegre/MG), ABDConst (Curitiba/PR) e Damásio Educacional (São Paulo/SP). Pós-graduado em Direito Público, em Direito Processual, em Ciências Jurídicas e em Direito de Família e Sucessões. Membro do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Membro da ALL - Academia Lavrense de Letras. Palestrante.

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ADOÇÃO HOMOAFETIVA SOB A ÓTICA DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Josielle Garcia de Melo Cassiano 26 Dimas Messias de Carvalho27

Palavras-chave: homoafetividade; adoção; relevância social e jurídica.

Existem múltiplos e variados fatores, de inúmeras matizes, que permeiam a formação familiar, não existindo um modelo uniforme, o que faz crer que a família precisa ser compreendida de acordo com as necessidades sociais inerentes a cada época sócio histórica. O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância do reconhecimento do instituto da Adoção nas relações homoafetivas diante das evoluções sociais. O caminho metodológico que orientará a construção deste trabalho irá abranger aspectos qualitativos, buscando uma reflexão dos pressupostos teóricos sobre a adoção homoafetiva e a legislação específica sobre adoção e constituição da família. O tema apresentado é de suma importância e encontra respaldo no princípio da dignidade humana e no princípio do melhor interesse da criança, por isso é tão merecida uma discussão a respeito, sendo o assunto ainda alvo de preconceitos. Busca-se através do presente estudo combater a discriminação e o tratamento diferenciado, utilizando como fundamento, além do já mencionado princípio da dignidade da pessoa humana, a aplicação dos corolários do tratamento isonômico e da concessão da adoção visando o melhor interesse do adotado.

26 Aluna do 10º período do Curso de Direito da UNIFENAS Câmpus Campo Belo – MG. E-mail:

josiellemelo@yahoo.com.br. Telefone (35) 99974-6116.

27 Mestre em Direito Constitucional pela FDSM. Promotor de Justiça aposentado - MG. Advogado especialista em

Direito de Família e Sucessões. Autor de obras jurídicas - Editora Saraiva/SP. Professor de Direito de Família e Sucessões na UNIFENAS. Professor convidado em cursos de especialização na AJURIS – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, FMP – Fundação Escola Superior do Ministério Público e FADERGS (Porto Alegre/RS), EJEF – Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - TJMG, CAD, FUMEC e Faculdade Arnaldo (Belo Horizonte/MG), no IPOG (Goiânia/GO), CESUSC (Florianópolis/SC), FDSM (Pouso Alegre/MG), ABDConst (Curitiba/PR) e Damásio Educacional (São Paulo/SP). Pós-graduado em Direito Público, em Direito Processual, em Ciências Jurídicas e em Direito de Família e Sucessões. Membro do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Membro da ALL - Academia Lavrense de Letras. Palestrante.

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TESTAMENTO VITAL

Luciano Luiz Cassiano Paixão28 Dimas Messias de Carvalho29

Palavras-chave: forma, validade e eficácia.

A evolução dos últimos anos trouxe benefícios, comodidades e cura de muitas doenças. Porém, depara-se com situações que, mesmo decorrentes de avanços científicos, podem se tornar inconvenientes para alguns, como no caso de paciente em estado terminal, que muitas vezes, se submetem a tratamentos dolorosos e invasivos, sem perspectiva de cura, apenas prolongando um estado de vida sem qualidade. Com este cenário, o prolongamento no momento da morte dos pacientes em estado terminal foge dos parâmetros de humanidade e naturalidade, em que se retira dos mesmos sua autonomia e direito de escolha das condições em que preferem morrer. O testamento vital é um documento de vontade antecipada que possui fundamentos jurídicos, no princípio da dignidade humana, que deve ser garantida para estabelecer o instante da morte, preservando a autonomia privada. Considera-se que a vontade manifestada pela pessoa precisa ser realizada, tanto pela equipe médica quanto pela família do doente. Portanto, defende-se o uso e implantação do testamento vital, que se mostra como importante documento para eximir a responsabilidade dos médicos mediante a vontade do paciente. Portanto, a vontade antecipada do paciente deve ser respeitada, demonstrando a relevância e validade do Testamento Vital para garantir a autonomia privada e o objetivo de morrer com dignidade.

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Bacharelando em Direito na Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS. Email: lucianocandeias.cds@gmail.com Telefone: (35) 9 98077614. Link para currículo na plataforma Lattes:

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Mestre em Direito Constitucional pela FDSM. Promotor de Justiça aposentado - MG. Advogado especialista em Direito de Família e Sucessões. Autor de obras jurídicas - Editora Saraiva/SP. Professor de Direito de Família e Sucessões na UNIFENAS. Professor convidado em cursos de especialização na AJURIS – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, FMP – Fundação Escola Superior do Ministério Público e FADERGS (Porto Alegre/RS), EJEF – Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - TJMG, CAD, FUMEC e Faculdade Arnaldo (Belo Horizonte/MG), no IPOG (Goiânia/GO), CESUSC (Florianópolis/SC), FDSM (Pouso Alegre/MG), ABDConst (Curitiba/PR) e Damásio Educacional (São Paulo/SP). Pós-graduado em Direito Público, em Direito Processual, em Ciências Jurídicas e em Direito de Família e Sucessões. Membro do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Membro da ALL - Academia Lavrense de Letras. Palestrante.

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UNIÃO ESTÁVEL: EM BUSCA DO RECONHECIMENTO REAL

Priscila Ferreira Santana30 Dimas Messias de Carvalho31

Palavras-chave: Instituto familiar; união estável; direito de família.

O tema desenvolvido é referente à União Estável, que era conhecida pela sociedade no século passado como concubinato. Diante da grande evolução no direito de família e a muitos que se adequaram a esse estilo de vida, o legislador sentiu-se na obrigação de regulamentar esse instituto familiar. Foi a partir da Constituição Federal de 1988 que a união estável foi reconhecida como entidade familiar e regulada pela Lei nº 8.971/94 e a Lei nº 9.278/96. Posteriormente foi acolhida pelo Código Civil de 2002. A pesquisa tratará da evolução histórica desse instituto até os dias atuais, demonstrando que a União Estável nos seus direitos é semelhante ao casamento e a busca do seu verdadeiro reconhecimento.

30

Aluna do 10º período do Curso de Direito da UNIFENAS Campus Campo Belo. Email: priscilafs.10@gmail.com.

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Mestre em Direito Constitucional pela FDSM. Promotor de Justiça aposentado - MG. Advogado especialista em Direito de Família e Sucessões. Autor de obras jurídicas - Editora Saraiva/SP. Professor de Direito de Família e Sucessões na UNIFENAS. Professor convidado em cursos de especialização na AJURIS – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, FMP – Fundação Escola Superior do Ministério Público e FADERGS (Porto Alegre/RS), EJEF – Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - TJMG, CAD, FUMEC e Faculdade Arnaldo (Belo Horizonte/MG), no IPOG (Goiânia/GO), CESUSC (Florianópolis/SC), FDSM (Pouso Alegre/MG), ABDConst (Curitiba/PR) e Damásio Educacional (São Paulo/SP). Pós-graduado em Direito Público, em Direito Processual, em Ciências Jurídicas e em Direito de Família e Sucessões. Membro do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Membro da ALL - Academia Lavrense de Letras. Palestrante.

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DIVÓRCIO E A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 66/2010

Sarah Raquel Mendes Moreira32 Dimas Messias de Carvalho33

Palavras-chave: Emenda constitucional n. 66/2010; divórcio; separação.

A presente monografia tem como tema falar sobre o Divórcio e a Emenda Constitucional n. 66/2010. Seu objetivo geral é analisar de forma geral baseado em doutrinas e jurisprudências as mudanças que a EC n. 66/2010 trouxe para o instituto do divórcio e da separação após a sua promulgação. A análise se dará em alguns parâmetros: extinção da separação judicial e extrajudicial do sistema jurídico, o fim da culpa no casamento e à abolição dos prazos para decretação do divórcio. Sobre as questões controvertidas entre os juristas, foi analisado as questões intemporais e se a manutenção da separação ainda é possível no sistema brasileiro.

32 Aluna do 10º período do Curso de Direito da UNIFENAS Câmpus Campo Belo – MG. E-mail: sarahraquelmendes@hotmail.com.

33 Mestre em Direito Constitucional pela FDSM. Promotor de Justiça aposentado - MG. Advogado especialista em

Direito de Família e Sucessões. Autor de obras jurídicas - Editora Saraiva/SP. Professor de Direito de Família e Sucessões na UNIFENAS. Professor convidado em cursos de especialização na AJURIS – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, FMP – Fundação Escola Superior do Ministério Público e FADERGS (Porto Alegre/RS), EJEF – Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - TJMG, CAD, FUMEC e Faculdade Arnaldo (Belo Horizonte/MG), no IPOG (Goiânia/GO), CESUSC (Florianópolis/SC), FDSM (Pouso Alegre/MG), ABDConst (Curitiba/PR) e Damásio Educacional (São Paulo/SP). Pós-graduado em Direito Público, em Direito Processual, em Ciências Jurídicas e em Direito de Família e Sucessões. Membro do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Membro da ALL - Academia Lavrense de Letras. Palestrante.

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A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA CONTRA O IDOSO NAS RELAÇÕES DOMÉSTICAS E FAMILIARES

Rheysla Ester de Almeida Neves34 Edinéia Aparecida Pereira Rodrigues²

Palavras-chave: violência simbólica; direitos do idoso; Código Penal.

O aumento da longevidade é um fenômeno que vem sendo observado no Brasil e no mundo. Diante disso, os ordenamentos jurídicos começaram a se preocupar com a realidade, uma vez que tal fato é aliado à falta de estrutura das famílias em relação aos cuidados que muitas pessoas nessa etapa da vida necessitam. Esta pesquisa teve por objetivo analisar a aplicação do art. 129, § 9° do Código Penal (CP) nos casos referentes à violência simbólica contra idosos. No tocante às questões de medidas de proteção e amparo aos idosos, foram editados vários instrumentos legais, culminando na promulgação do Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/03, o qual dispõe sobre as questões referentes à violência praticada tais como, maus-tratos, negligência, abandono, enfim, todas as formas de exclusão. Contudo, tais medidas previstas na legislação especial tem-se se mostrado insuficientes para, por si só, coibir esse tipo de violência. Não trazem em seu texto legislativo a conceituação dos tipos de violência que poderão sofrer o idoso, como é o caso da violência simbólica, necessitando da aplicação de outros dispositivos legais mais completos e eficazes. O art. 129, § 9º do CP é vago ao tratar da violência simbólica, não se amoldando devidamente a grande maioria dos casos concretos que surgem na realidade, o que o torna ineficaz nesses casos. Defende-se então uma reforma no Estatuto do Idoso, incluindo dispositivos mais eficazes no combate à violência simbólica contra o idoso ou então, a criação de normas infraconstitucionais que tratem do tema de forma pormenorizada.

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Acadêmica do curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, campus Campo Belo/MG. Email: rheyslaneves@yahoo.com.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3672854783168158.

² Orientadora docente do curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, campus Campo Belo/MG. Email: edineia.pereira@unifenas.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1105586326754595.

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EUTANÁSIA: UMA QUESTÃO POLÊMICA

Amanda Aguiar Pereira35 Glícia Paula Resende**

Palavras-chave: Direito, Eutanásia, Dignidade da Pessoa humana.

Este estudo tem por finalidade abordar a eutanásia, que significa morte suave e sem sofrimento. É um assunto polêmico e muito discutido em todo o mundo. Diante dos avanços tecnológicos no campo da medicina, debate-se se o melhor para o paciente é estender sua vida, apesar de sua aflição e sofrimento. De forma contraditória neste singular cenário, o que assusta não é a morte e, sim, a vida sem dignidade do ponto de vista do paciente que já não tem mais forças e que deseja por fim ao seu sofrimento. O Estado, que tem por objetivo para assegurar uma vida digna aos cidadãos, também deveria assegurar uma morte digna, contudo o Estado reconhece a eutanásia como homicídio privilegiado. É preciso observar que o direito de viver não é oposto ao direito de morrer, sendo, na realidade, duas extensões de um mesmo direito, já que todo o interesse pela morte e pela enfermidade não passam de uma maneira de expressar o interesse que se tem pela vida. A atual discussão a respeito da “boa morte” paira, fundamentalmente, na dimensão entre a liberdade pessoal, traduzida pelo princípio da autonomia individual e a visão sagrada da vida. Mas, deixando de lado a esfera religiosa e considerando uma visão laica, onde a vida teria valor em si e, portanto, não tendo como medir, não sendo alienável, estaria assegurado não somente a autonomia quanto o sagrado: é a vida perante o pedido do paciente em estado terminal. O Direito deve compreender que, não existe um direito fundamental à imortalidade. O que existe é um direito fundamental à dignidade humana, que abrange a autonomia, a autodeterminação, e que não distingue vida e morte, mas considera a morte como algo natural e próprio ao ciclo de existência e, assim, o direito de viver a própria vida e o direito de morrer a própria morte, conforme um plano selecionado pelo indivíduo.

35Acadêmica do curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Campus de Campo Belo. ** Orientadora, docente do curso de direito da Unifenas/Campo Belo, mestre em Direito, Advogada.

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O TRATAMENTO PENAL DO TERRORISMO FRENTE A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

Camila Aparecida Pires 36 Glícia Paula Resende 37

Palavras-chave: 1. Terrorismo. 2. Atos terroristas. 3. Apenação.

O estudo do presente tema tem por finalidade analisar os diversos tipos penais identificados como atos terroristas e os seus reflexos no direito penal, face aos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana. Terá destaque neste trabalho a necessidade de expressa tipificação legal do que vem a ser atos terroristas. Far-se-ão presentes também: como e quando surgiu o terrorismo no mundo com foque no brasil; caracterizar os atos terroristas presentes no âmbito doutrinário e seus reflexos no direito penal; descrever sobre as várias formas de sua propagação criadas e admitidas pela doutrina;

36 Graduando o curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG, (035)999264096,

kamylla_sonhadora@hotmail.com

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Orientadora, docente do curso de direito da Unifenas/Campo Belo, mestre em Direito, Advogada.

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SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENAS ALTERNATIVAS NO CASO DE PRISÃO PREVENTIVA

Cassiano João da Trindade 38

Glícia Paula Resende39

Palavras-chave: Prisão Preventiva. Presunção de Inocência. Cautelares Diversas da Prisão.

A Lei n. 12.403/2011 que trata da prisão preventiva define esta como uma espécie de prisão cautelar. Assim, tomando por base o fato de que para o Direito Penal Brasileiro a prisão é exceção, sendo regra a liberdade, o Código de Processo Penal elenca em seu artigo 319 as medidas cautelares diversas da prisão. Neste sentido, tendo em vista o problema enfrentado no Brasil em relação ao número recorde de pessoas segregadas em cadeias espalhadas pelo país, demonstrando, portanto, uma crise no sistema carcerário, este trabalho possui o objetivo de demonstrar a possibilidade de substituição da prisão preventiva por penas alternativas. Tal substituição desafogaria o sistema carcerário, além de não punir o agente sem que o mesmo tenha sido julgado, preservando o direito Constitucional da presunção de inocência.

38 Graduando em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus de Campo Belo, cassianoojt@hotmail.com

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A EXECUÇÃO DA PENA DE ACORDO COM A LEI DE EXECUÇÃO PENAL E OS DIREITOS HUMANOS

Graziela Alves Moreira40 Glícia Paula Resende41

Palavras-chave: Lei de Execução Penal. Sistema Carcerário. Direitos Humanos.

Tendo em vista o atual modelo carcerário do país, que a cada dia está mais lotado e mal estruturado, busca-se com este trabalho chamar a atenção para essa falha, para que o sistema possa se tornar adequado, pois fica evidente que o atualmente utilizado é considerado péssimo e não atinge de maneira eficaz os seus objetivos. Mas, com todos esses erros em questão, atrelam a motivação à busca de benefícios, obtendo um resultado eficaz e positivo aos cidadãos deste país, onde é possível um sistema penitenciário modelo, no qual os condenados estudem, trabalhem e mantenham-se produtivos, pois assim a resposta poderá ser positiva. A presente pesquisa busca avaliar o sistema penitenciário brasileiro, baseando-se em aspectos internos e externos referentes ao cárcere. E a seguir poderá apresentar maneiras e motivações para um desenvolvimento nesse meio, como base na correta aplicação da Lei de Execução Penal e nos Direitos Humanos.

40 Graduando em direito pela Universidade José do Rosário Vellano, Campus de Campo Belo,

grazi_a.moreira@yahoo.com.br

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A LEI DA PALMADA E A INTERVENÇÃO ESTATAL NO PODER FAMILIAR

Joyce Kelen de Melo42 Glícia Paula Resende**

Palavras-chave: Família; Poder familiar; Lei 13.010 “Lei da Palmada”.

Este trabalho tem por objetivo abordar a polêmica da intervenção Estatal no poder familiar trazida pela “Lei da Palmada”. Além do contexto histórico sobre a instituição familiar também se analisou a questão da educação dos filhos, onde pode-se observar que a família é uma instituição que vem se transformando no decorrer da história, antes, ela constituída por um homem e uma mulher e seus filhos, onde o homem detinha o poder, que é conhecido como pátrio poder, sobre eles e os agregados, e os laços de sangue era importante. Hoje se modificou, possui novas configurações, o pátrio poder transformou em poder familiar, onde pai e mãe tem autoridade sobre os filhos, e a questão do laço de sangue deu lugar a afetividade. A família é uma instituição protegida pelo Estado em razão dos seus membros serem importantes na construção da sociedade, pois aos pais incumbe o dever de educar seus filhos para convivência na comunidade. E em algumas vezes para educar os filhos os pais utilizam da famosa “palmada”, que tem sido muito criticada, pois eram cometido abusos no uso desta ferramenta de educação, tanto que foi criada a Lei n°13.010 de 26 de junho de 2014 que veio coibir esta pratica para evitar tais abusos. Porém esta esbarra em questão é polêmica que é a interferência na liberdade da família em educar os filhos, que é uma obrigação dos pais, disciplinar e exigir obediência, e as vezes para que sejam cumprido de forma satisfatória fazem uso da palmada, que neste caso está procurando o bem da criança e do adolescente. Ao restringir a autonomia particular nesta área por meio de mudanças em lei é uma postura indevida por parte do Estado, pois se bem intencionada e procurando o bem estar, ele não deveria reduzir a autoridade dos pais, o Estado só deve intervir para assegurar liberdade e bem estar, criando dispositivos de proteção sem interferir na família.

42Acadêmica do curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Campus de Campo Belo. **

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A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DA LEI 11.340/06

Laiz Sousa Ferreira de Morais43 Glícia Paula Resende44

Palavras chaves: avanços; desafios; violência doméstica

A temática acerca da violência praticada contra a mulher brasileira é alvo de constantes debates e discussões, haja vista os atuais dados estatísticos que demonstram que esta é uma questão extremamente preocupante, uma vez que, faz parte do cotidiano de inúmeras cidadãs brasileiras. É preciso notar que a Lei 11.340/06 representa um importante avanço no que se refere a essa questão, pois a partir de sua elaboração e consequente aprovação, diversas inciativas passaram a ser realizadas, o que sem dúvida, contribuiu para a coibição dos atos de violência praticados contra a mulher. Porém sabe-se que na prática os dispositivos previstos não são executados, desse modo a relevância da matéria trazida a exame nesse trabalho que reside no fato de que é necessário refletir em que medida a citada legislação realmente tem produzido resultados. O objetivo deste é, portanto, compreender e explorar os mecanismos de amparo e proteção às mulheres que sofrem agressões físicas, psicológicas e morais, em seu seio familiar, tendo como base a Lei Maria da Penha. Destacando os possíveis avanços e retrocessos existentes desde a implantação da legislação. Por fim, analisar a problemática da violência doméstica contra a mulher nos seus aspectos sociais e jurídicos, contextualizando-o com a relevante aplicação da Lei 11.340/06. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, através da leitura de materiais referentes à esta, tendo por base os autores: Dias (2010), Silveira (2006) e Souza (2009). Conclui-se que a violência doméstica pode ser considera um grave problema, presente na sociedade brasileira, e que precisa ser fortemente combatida, sendo primordial o investimento em prevenção e no devido apoio prestado à vítima.

43 Graduanda em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo, E-mail:

laizsousa89@hotmail.com.

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A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NAS DECISÕES DO TRIBUNAL DO JÚRI

Larissa Azevedo Pereira 45 Glícia Paula Resende46

Palavras-chave: decisões; mídia; Tribunal do Júri.

Este trabalho aborda a influência da mídia nas decisões proferidas pelo Tribunal do Júri. Sabe-se que a atual sociedade caracteriza-se pela forte presenta dos veículos midiáticos, dessa forma quando ocorrem crimes dolosos contra a vida e que geram a comoção nacional, a mídia sensacionalista acaba por divulgar uma série de notícias a respeito do fato, e dessa forma aquele sujeito que é apontado como suspeito acaba sendo socialmente condenado, antes mesmo que se realize o julgamento. Justamente por isso, discute-se que os jurados, por se encontrarem inseridos na sociedade e serem cidadãos sem conhecimento acerca do Direito, acabam sendo influenciados em suas decisões por meio das informações divulgadas pela mídia. Dessa forma, o objetivo do estudo é apurar ao certo esta influência. Verificando - se, o poder da mídia em influenciar o julgamento final, pois a mesma além de divulgar os fatos ocorridos em evidência, julga - os, fazendo que muitas das vezes o público acredite, podendo ser um julgamento distorcido. Metodologicamente, realizou-se pesquisa bibliográfica através de consulta feita em livros, periódicos, artigos e materiais publicados na internet, através do uso de palavras chaves e utilizando como critério de seleção a relevância do material, bem como sua similaridade com o tema pesquisado. A pesquisa fora realizada com base nos autores Castro (2014), Leite (2011) e Santos (2012). Conclui-se que, existe a necessidade de realizar-se uma reforma no que se referem os procedimentos atinentes ao Tribunal do Júri, com a finalidade de garantir que os cidadãos brasileiros que estão sendo julgados pelos crimes cometidos possam dispor de todas as garantias legais que se encontram sistematizadas na Constituição Brasileira. Tem-se, pois, que a mídia sensacionalista, acaba se aproveitando de determinadas situações para conseguir destaque. Em especial, nos casos de homicídio que geram a comoção social observa-se a intensa divulgação dos fatos, e a subliminar condenação do suspeito, antes mesmo que sejam confirmados os fatos. Verificou-se dessa forma, que as decisões do Tribunal do Júri infelizmente podem ser influenciadas pela mídia.

45 Graduanda em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo, larissa.pereira@educacao.mg.gov.br

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A CONFISSÃO NA FASE DO INQUÉRITO POLICIAL E SUA VALIDADE

Yasmin Luiza Giannasi Bastos 47

Glícia Paula Resende48

Palavras-chave: Direito Processual Penal. Provas. Inquérito Penal.

O presente trabalho busca analisar a validade e a credibilidade da confissão na fase do Inquérito Policial, como um meio probatório, demonstrar a sua eficácia juntamente com as demais provas materializadas. O inquérito policial é um procedimento administrativo, inquisitório realizado em geral pela policia judiciária, e possui como principal objetivo, obter informações a respeito da materialidade delitiva, bem como a sua autoria, para que assim a segunda fase do processo possa ser realizada através da ação penal por intermédio do seu titular. Sendo de caráter preparatório e provisório da ação penal, o inquérito policial se reveste de inquisitoriedade, ou seja, não se aplicando como regra geral os Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa, princípios estes garantidos na fase seguinte. Isto pode ser evidenciado por inúmeros motivos, como exemplo, não existe um condenado ou acusado, mas tão somente investigado ou indiciado. É por este motivo que surgem incontáveis controvérsias quanto ao valor das provas produzidas nesta fase.

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Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG

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O DIREITO DE MANIFESTAÇÃO E SUAS LIMITAÇÕES

Marília Sonia Gomes Alves 49 Glícia Paula Resende 50

Palavras-chave: Manifestação Popular. Garantia Constitucional. Crime.

O artigo 5º da Constituição da república Federativa do Brasil de 1988 prevê os direitos de reunião, liberdade de expressão e de manifestação, os quais também são dispostos na Convenção Americana, ou Interamericana de Direitos Humanos, conhecida como Pacto de San José da Costa Rica (art. 15 do Decreto nº 678/1992), presente do mesmo modo no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 21 do Decreto nº 592/1992), ocorre porém que existem questões polêmicas envolvendo tais institutos, tais como, até que ponto o exercício do direito de reunião, de liberdade de expressão e da livre manifestação é configurado como exercício da cidadania, bem como em que momento tais exercícios passam a configurar tipos penais. Para tanto, fez se necessário explanar sobre os tipos penais envolvidos, bem como os direito e garantias constitucionais. Buscou-se, com o presente trabalho, delimitar o ponto divisório entre o exercício da cidadania e a prática de crimes, ou seja, existem regras e responsabilidade que precisam ser seguidas, caso contrário as condutas podem e devem ser analisadas sob o ponto de vista criminal.

49

Graduanda em Direito pela UNIFENAS-Universidade José do Rosário Vellano, Campus Campo Belo,

marilia_1525@hotmail.com,

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FEMINICÍDIO E SUA EFICÁCIA

Micheli Iodhevauhe Siqueira51 Glícia Paula Resende 52

Palavras-chave: Violência contra a mulher. Feminicídio. Prevenção.

Este trabalho pretende analisar o instituto do Feminicídio. As principais motivações para esse trabalho é que em um país onde se mata mulheres todos os dias, passou a contar com uma legislação mais dura para punir esse tipo de crime. O problema a ser abordado é que se com essa nova lei, irá reduzir as taxas de homicídio feminino no país. A lei de feminicídio inclui no rol dos crimes hediondos, o assassinato de mulheres por razão do seu gênero .Cabe ressaltar que além de uma lei mais dura para punir, deve-se investir na prevenção com uma ampla aposta na educação, políticas sociais de enfrentamento da violência e campanhas educativas. As principais motivações para esse trabalho é que em um país onde se mata mulheres todos os dias, passou a contar com uma legislação mais dura para punir esse tipo de crime. O problema a ser abordado é que se com essa nova lei, irá reduzir as taxas de homicídio feminino no país. Mostrar a importância das políticas públicas de segurança que devem ser desenvolvidas para reduzir esse índice de homicídio que fazem do Brasil, o país com o maior número de mortes de mulheres com a utilização de arma de fogo por habitantes. A lei de feminicídio inclui no rol dos crimes hediondos, o assassinato de mulheres por razão do seu gênero . Cabe ressaltar que além de uma lei mais dura para punir, deve-se investir na prevenção com uma ampla aposta na educação, políticas sociais de enfrentamento da violência e campanhas educativas.

51 Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG -

micheliiodhevauhe@yahoo.com.br.

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ALIMENTOS GRAVÍDICOS E DIREITO DE DEFESA DO REQUERIDO

Nayara Couto Faria Xavier53 Glícia Paula Resende 54

Palavras-chave: Alimentos Gravídicos. Procedimento. Contraditório e Ampla Defesa.

O comprometimento de proporcionar alimentos ao filho passa a ser exigido até mesmo antes de seu nascimento, e é exatamente o que retrata a inovadora Lei de Alimentos Gravídicos, a qual , a partir do nascimento com vida é convertida em simples alimentos. Deste modo, a mencionada norma jurídica é de grande relevância social, uma vez que determina condições para que a gestante possa conseguir manter-se financeiramente no decorrer de sua gestação, fase esta que são acrescidos os gastos materiais, sobretudo com alimentação, vestuário e acompanhamento médico, com a única finalidade de oferecer ao nascituro um desenvolvimento saudável dentro do ventre materno. O presente trabalho busca adentrar nessas questões, analisando cada uma delas sob a óptica Constitucional.

53

Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG - nayaracouto_07@hotmail.com.

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CHEQUE PÓS-DATADO: PRESCRIÇÃO E SEUS ASPECTOS JURIDICOS

Pedro Henrique de Souza55 Glícia de Paula Resende56

Palavras-chave: Título de Crédito. Cheque Pós- Datado. Prescrição.

O cheque pós-datado se mostra cada vez mais usual no comércio, inclusive a Súmula 370 do Superior Tribunal de Justiça considera dano moral a apresentação antes da data de cheque “pré-datado”. Por vias oblíquas, o Superior Tribunal de Justiça, com sua Súmula vêm influenciar a Lei do Cheque, pois esta ainda não criara a figura do cheque pós-datado, como visto no artigo 32 da referida norma o cheque é ordem de pagamento á vista e se considera não escrita qualquer menção em contrário. Surgem questões acerca de tal instituto tais como o marco inicial para contagem da prescrição para cobrança e execução do título. Neste norte, o presente trabalho se proporá a analisar o cheque pós-datado sob a óptica da Lei Cambiária, a qual não prevê tal instituto, e das normas contratuais, dando maior ênfase na questão sobre o marco para contagem da prescrição, para tanto, imperioso se faz, explanarmos sobre os títulos de crédito existentes, destacando as peculiaridades relacionadas ao cheque.

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Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG - pedrohenrique26@uai.com.br –

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A CONSTITUCIONALIDADE DA INSTITUIÇÃO DA LEI 11.096/05, VISTA SOBRE A ÓTICA DO STF

Rodrigo Rostelato da Silva57

Irene Gonçalves Martins de Paula58

Palavras - chave: Constitucionalidade – STF – PROUNI

O presente trabalho busca demonstrar que o programa do governo federal que visa conceder bolsas de estudos a alunos carentes, não é inconstitucional. Este que ao ser criado, além de ter trago esperança para todos que dele necessitavam, gerou em alguns setores da heterogênea sociedade brasileira grande preocupação, já que foi objeto de vários questionamentos, uma vez que se alegou que traria às instituições particulares que aderissem ao programa certas prerrogativas que, em tese, iriam contra preceitos fundamentais da constituição. Assim, referida lei ao dar imunidade às instituições estaria indo contra preceitos constitucionais de que somente pode ser dado algum beneficio fiscal mediante lei complementar, sendo inconstitucional a exoneração fiscal concedida mediante lei complementar. Desta feita, pesquisando a fundo o tema, verificou-se que o parâmetro adotado pela Superior Tribunal Federal para declarar constitucional a lei 11.096/05, não foi apenas um e sim vários dentre os quais destaco a igualdade, conquistada com o advento dos direitos de 2ª geração, em foco, a educação. Os ministros do STF afirmaram ao julgar a ADI 3330, que para que pudesse atingir um estado realmente igualitário era necessário que o acesso a universidade fosse facilitado. Sustentaram que ao instituir as isenções previstas na Lei, foi utilizada uma técnica normativa de sanção positiva como forma de estimular a adesão das instituições privadas de ensino superior ao programa de ação afirmativa, assim declararam legítima à luz dos princípios e valores constitucionais, uma vez que pretendia reduzir as desigualdades socioeconômicas, estando desta forma compartilhando com os objetivos da República Federativa do Brasil.

57 Graduando em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo

Belo. rodrigorostelato@yahoo.com.br

58 Procuradora do Municipio de Campo Belo – MG, Professora na Universidade José do

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O CRIME DE RACHA SOB A LUZ DA LEI 12.971/14

Edmar Pereira Santos Júnior 59 Santos Fiorin Netto60

Palavras-chave: Crimes de Trânsito Brasileiro; Racha; Dolo e Culpa.

Antes de o Novo Código de Trânsito entrar em vigor, o racha ou pega podia caracterizar a contravenção penal de direção perigosa de veículo na via pública. A nova redação colocou fim na questão. Neste sentido, a conduta poderá advir de dolo eventual ou do dolo direto. Ocorre que como se trata de norma nova, poderá surgir contradições e vários posicionamentos em relação a nova redação dada ao tipo. Assim, busca-se com a presente pesquisa demonstrar que a alteração da Lei de Trânsito trouxe ambiguidade em relação à pena, e que portanto necessita de muito cuidado em sua interpretação. O presente trabalho se compromete a diferenciar o dolo direto eventual, bem como analisar o conceito de “racha”.

59 Acadêmico do 10º período do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG, juniorjanaina@hotmail.com, tel.

035 99835 9838.

60

Professor Orientador do curso de Direito, UNIFENAS, Campo Belo – MG,

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UMA REFLEXÃO SOBRE A CAPACIDADE CIVIL COM A ALTERAÇÃO DA LEI Nº: 1.3146 DE 06 DE JULHO DE 2015 QUE INSTITUI A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO

DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Jéssica Ariany Soares Martins 61 Paulo Engel Vieira62

Palavras-chaves: capacidade civil; deficientes; menores de 16 anos.

No dia 06 de julho de 2015 a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que criou o chamado Estatuto da Pessoa com Deficiência, com a finalidade de assegurar os direitos de cidadãos que possuem algum tipo de necessidade especial. Com a nova legislação o Código Civil sofre profundas alterações no que concerne ao seu capítulo referente à capacidade civil, visto que o deficiente anteriormente considerado incapaz passa a ser tido como capaz. Analisar a questão da capacidade civil, com a alteração provocada pela Lei 13146/15, que entrará em vigor no ano de 2016, uma vez que esta inclui a pessoa com deficiência. Desta forma, a reflexão se dá entorno do fato de discutir as modificações geradas pela legislação uma vez que, o deficiente deixou de ser incapaz ao passo que o menor de 16 anos não. A metodologia adotada foi a de revisão bibliográfica, que fora desenvolvida com base principalmente em material publicado na rede mundial de computadores (internet) devido ao fato de se tratar de um tema recente, ainda com pouco material disponível para consulta. Assim, baseou-se basicamente nas reflexões desenvolvidas por: Paiva e Cezário (2015), Tartuce (2015), Requião (2015). As conclusões a que se chegam é que a Lei 13146/15 imprimiu modificações consideráveis e importantes no que tange o Código Civil, em especial na questão das capacidades. Considerando o princípio da dignidade da pessoa humana o legislador deixa de considerar os deficientes como sendo incapazes. Destaca-se ainda, a instituição da tomada de decisão, através da qual é assegurado ao deficiente a possibilidade de expressar sua vontade através da orientação de pessoas em que ele confia. No que se refere os menores de 16 anos, estes continuam sendo considerados incapazes, o que gera uma grande polêmica, visto que o que norteou a decisão é justamente a capacidade de expressar sua vontade, independentemente de seu desenvolvimento mental, seria preciso, portanto, conferir aos menores de 16 anos a mesma lógica aplicada aos deficientes, ou rever a nova sistemática.

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Acadêmica da Faculdade de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo - MG,

jessicaarianysoares@hotmail .

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Mestre em Direito Ambiental pela Escola Superior Dom Helder Câmara e Especialista em Direito Processual Civil pelo CEAJUFE/Universidade de Itaúna. e-mail: prof.paulo.engel@gmail.com. Currículo Lattes:

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ALIMENTOS GRAVÍDICOS: CABIMENTO DE CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS AO HOMEM CONDENADO INDEVIDAMENTE AO PAGAMENTO DOS

MESMOS

Marina Werneck Silva Paiva63 Paulo Engel Vieira64

Palavras-chave: Alimentos gravídicos; danos morais

O tema surge da hipótese em abstrato, devido à tutela jurisdicional concedida pela Lei 11804/08, que possibilitou às gestantes representando os nascituros titulares da pretensão do direito material, a postularem em face do suposto pai de seu filho, requerendo verba em caráter alimentar durante todo o período de gravidez. Mesmo com as inovações trazidas por esta Lei, muitas lacunas sobre o tema ainda restaram, vez se tratar de um tema tão delicado. Após a extirpação de alguns artigos que a lei supra continha, restou estabelecido que não se poderia mais condicionar à procedência da ação a realização do exame de DNA, o que pode acabar gerando uma instabilidade enorme nos litigados, pois, no caso de uma condenação, serão condenados apenas por indícios de provas, e isto pode gerar consequências ainda maiores, como por exemplo, uma condenação indevida. Deste modo, o objetivo deste trabalho, é sistematizar os direitos do suposto pai que foi condenado ao pagamento de alimentos gravídicos, indevidamente. Teriam eles direitos à restituição dos valores pagos indevidamente? Haveria a possibilidade de serem ressarcidos pelos abalos morais sofridos? De certo que sim. Mesmo após o veto do art. 10, que condenava em danos morais e materiais, objetivamente, a mulher que indicava outro homem, que não era o verdadeiro pai do seu filho, para pleitear em face dele os alimentos gravídicos, ainda é possível que esta sofra a consequência de seus atos, caso reste comprovado a sua má-fé, ou em alguma das modalidades de culpa, em especial a negligência ou imprudência em indicá-lo, utilizando por analogia a responsabilidade civil subjetiva.

63 Acadêmica da Faculdade de Direito da Universidade José do Rosário Vellano – Campus Campo Belo - MG,

e-mail: ninawerneck@hotmail.com Curriculum Lattes:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4013916D0.

64 Professor da Universidade José do Rosário Vellano, professor da Escola Superior Dom Helder Câmara e editorial do Instituto Direito de Saber, e-mail: prof.paulo.engel@gmail.com, Tel.: (31) 25260412, Curriculum Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4177225E6

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