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Brasília, 28 de outubro de 2015.

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Nota Técnica nº 106/2015-COBRHIDIDE-CGOB-DAQ

Brasília, 28 de outubro de 2015.

Assunto: Material Técnico para subsidiar o Procedimento Licitatório para Contratação

de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT.

1 Introdução

A presente Nota tem como objetivo subsidiar a Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT.

2 Exposição de Motivos

A navegação fluvial sempre foi considerada vital para o progresso e fortalecimento da economia das nações. Destaca-se por apresentar elevada capacidade de transporte a custos reduzidos, menores emissões de gases poluentes, de percentual de acidentes, de perda e de roubo de cargas durante o transporte, entre outros. Ou seja, a utilização das vias navegáveis interiores é decisiva para a prosperidade econômica e social da região onde se insere, além, por certo, do país como um todo.

O Brasil apresenta uma das maiores redes fluviais navegáveis do mundo, com mais de 40 mil km de extensão (Rusteberg, 2000). O Governo Federal brasileiro vem realizando esforços crescentes para melhorar a infraestrutura hidroviária nacional, uma vez que a hidrovia, combinada adequadamente com os modais rodoviário e ferroviário, reduzirá o custo final do transporte de insumos e produtos com baixo valor unitário e grandes volumes.

Nesse cenário, cumpre destacar o papel das Administrações Hidroviárias federais. Esses órgãos, hoje pertencentes à estrutura do DNIT, sucederam as antigas Diretorias Regionais do extinto Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis - DNPVN. Passaram a ser então denominadas Administrações Hidroviárias com a criação da Empresa de Portos do Brasil S. A. (Portobras), constituída em 1975 pela Lei no 6.222, ficando divididas em:

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- Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental -AHIMOR; - Administração das Hidrovias do Nordeste - AHINOR;

- Administração das Hidrovias do Sul - AHSUL;

- Administração da Hidrovia do Tocantins e Araguaia - AHITAR; - Administração da Hidrovia do São Francisco - AHSFRA; - Administração da Hidrovia do Paraná - AHRANA;

- Administração da Hidrovia do Paraguai - AHIPAR.

A área de atuação de cada administração hidroviária pode se visualizada na figura abaixo:

Figura 1: Área de atuação das Administrações Hidroviárias

As Administrações Hidroviárias atuam, entre outras atividades, no acompanhamento, fiscalização e controle do desenvolvimento dos estudos, projetos, dragagens, sinalização, balizamento, melhoramentos, obras, manutenção, operação e exploração das vias navegáveis interiores e das instalações portuárias públicas de pequeno porte – IP4, de competência do DNIT.

A seguir serão apresentadas algumas poucas particularidades de cada uma das Administrações Hidroviárias:

- AHIMOC - tem na hidrovia do rio Madeira seu principal campo de atuação, sendo esta a maior via fluvial de escoamento da produção de soja do

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Centro-Oeste, bem como da própria região amazônica, para os portos da região norte, por meio dos quais são direcionados para a navegação de longo curso ou de cabotagem. Sua jurisdição compreende os rios da Amazônia Ocidental, localizados nos Estados do Amazonas, Rondônia, Acre e Roraima. Além disso, a AHIMOC hoje é a responsável pela manutenção e operação de 40 (quarenta) Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte - IP4 construídas pelo DNIT na área sob sua jurisdição;

- AHIMOR - cuida das atividades destinadas a propiciar a navegação nos rios Tapajós, Tocantins, Xingu, Capim e outros. A AHIMOR é responsável pela manutenção e operação de 3 (três) IP4 construídas pelo DNIT, sendo que estão em construção/projeto outras 16 (dezesseis), o que totalizará, em breve, 19 (dezenove) IP4 a serem mantidas e operadas pela Administração Hidroviária; - AHINOR - desenvolve atividades destinadas a propiciar a navegação nos rios e

nos pequenos atracadouros, sem retro porto, mas que permitem que os passageiros embarquem e desembarquem de forma muito mais segura do que se fossem fazê-lo em um barranco do rio, sob sua jurisdição;

- AHSUL – cuida das atividades destinadas a propiciar a navegação interior nos cursos d’água dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A AHSUL também mantém e opera, diretamente, quatro barragens com eclusas destinadas unicamente à navegação, ou seja, sem aproveitamento energético;

- AHITAR – cuida das atividades destinadas a propiciar a navegação dos rios Araguaia e Tocantins, entre outros, tendo sua área de influência os Estados do Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Pará e Maranhão. Cabe, ainda, à Administração Hidroviária a operação e manutenção do sistema de transposição de nível de Tucuruí, composto por duas eclusas e um canal intermediário;

- AHSFRA - cuida das atividades destinadas a propiciar a navegação dos rios que compõem a bacia do rio São Francisco, com jurisdição nos estados de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, Sergipe, Alagoas e o Distrito Federal. Além do mais, lhe cabe manter e operar a eclusa de Sobradinho;

- AHRANA - cuida das atividades destinadas a propiciar a navegação no rio Paraná e seus afluentes até a foz do rio Iguaçu e bacias costeiras desde o Estado do Espírito Santo até Santa Catarina. Abrange os Estados do Goiás, incluindo o Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, tendo como fronteiras internacionais o Paraguai e Argentina. Também cabe à AHRANA a manutenção e operação das eclusas no rio Paraná (Porto Primavera e Jupiá), no rio Paranaíba (Ilha Solteira)

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e no rio Tietê (Três Irmãos).

- AHIPAR - cuida das atividades destinadas a propiciar a navegação pela hidrovia do Paraguai, que possui, no território brasileiro, uma extensão de 1323 km, constituindo-se na principal via de transporte de cargas da região. Inicia-se em Cárceres – MT e vai até a foz do Rio Apa, na fronteira entre o Estado do Mato Grosso do Sul – Brasil com a República do Paraguai.

As atividades descriminadas acima estiveram sob responsabilidade da Portobras até 1990, quando esta foi dissolvida e suas obrigações e direitos passaram a ser da União. O Decreto nº. 99.475/1990 (fls. 03), além de dispor sobre a descentralização da administração dos portos, hidrovias e eclusas, deu origem aos Convênios de Descentralização de Serviços Hidroviários, celebrados entre a União, por intermédio do extinto Departamento Nacional de Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura - Minfra e as Companhias Docas. Esses convênios foram, a partir de então, sendo aditivados, constituindo-se a base legal para o repasse de recursos do DNIT para as Companhias Docas para financiamento das atividades de manutenção das hidrovias. Dessa forma, as Companhias Docas assumiram a responsabilidade pelas atividades e instalações dos objetos dos convênios, além de absorverem o quadro funcional da antiga Portobras.

Contudo, com a edição da Lei nº 10.223, de 05 de junho de 2001 (fls. 04), regulamentada pelo Decreto no 4.749, de 17 de junho de 2003 (fls. 05/08), foi criado o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, que possui, dentre outras atribuições, a tarefa de administrar os programas hidroviários. O artigo 109, parágrafo único, desse normativo, por sua vez, transfere ao DNIT as atividades das Administrações Hidroviárias vinculadas às Companhias Docas.

No entanto, em vista da carência de uma infraestrutura técnica e operacional adequada à incumbência de manter e administrar as Administrações Hidroviárias, decidiu-se pela manutenção da delegação da sua gestão às Companhias Docas. Esse arranjo se manteve até meados de 2007, época em que essas Companhias, com exceção da Companhia Docas do Maranhão – CODOMAR, foram incorporadas à Secretaria de Portos da Presidência da República - SEP, impossibilitando a continuidade dos ajustes.

Ainda sem capacidade técnica e de pessoal suficiente, então, em 30 de janeiro de 2008 foi assinado com a CODOMAR o Convênio nº 007/2008/DAQ/DNIT de Apoio Técnico e Financeiro para Gestão das Hidrovias e Portos Interiores (fls. 10/18). O objeto do aludido Convênio era a descentralização dos serviços portuários e hidroviários, delegando para a CODOMAR a administração da AHIMOC, da AHINOR, da AHIMOR, da AHITAR, da AHIPAR, da AHRANA, da AHSFRA e da AHSUL.

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A descentralização dos serviços especificados no Convênio nº 007/2008DAQ/DNIT ocorreu mediante a transferência, do DNIT para a CODOMAR, da execução das atividades de administração das hidrovias e dos portos fluviais, bem como da cessão de uso de bens integrantes do patrimônio do MT/DNIT.

Ocorre que o Tribunal de Contas da União - TCU vem, desde 2006, requisitando ao DNIT providências necessárias para que as atividades e atribuições das Administrações Hidroviárias passem a fazer parte da sua estrutura, conforme preceitua o citado art. 109, parágrafo único, da Lei nº. 10.233/2001. Tal posicionamento é visto no Acórdão nº. 351/2006-Plenário (fls. 71/90).

Não obstante a alegação do DNIT acerca da sua carência de infraestrutura técnica e operacional adequada, a Corte de Contas, em seu Acórdão nº. 2831/2014-TCU-Plenário, (fls. 91/100v) passou a questionar a estratégia administrativa de delegação de competência adotada por esta Autarquia.

Dessa forma, no intuito de atender a determinação do TCU, o Ministério dos Transportes - MT propôs a criação de um Grupo de Trabalho - GT cujo foco estaria na proposição de uma nova estrutura de gestão do modal hidroviário.

O relatório final (fls. 102/116) desse GT apontou a necessidade de se reincorporarem as Administrações Hidroviárias no DNIT, primeiramente como uma seccional das Superintendências Regionais do DNIT – maneira como elas constavam no Regimento do DNIT – e, posteriormente, elevando-as ao estatuto de Superintendências Aquaviárias.

Desse modo, deu-se início ao processo de extinção do Convênio nº. 007/2008/DAQ/DNIT1, com o decorrente retorno das Administrações ao DNIT. Esse

procedimento foi concluído em 29 de junho de 2015, sendo as Administrações Hidroviárias incorporadas, como Coordenações Hidroviárias, às Superintendências Regionais do DNIT mais próximas de suas sedes. E os contratos, que até aquele momento eram gerenciados pela CODOMAR, foram sub-rogados ao DNIT para evitar a descontinuidade dos serviços, conforme documentos às folhas 118/129.

Posteriormente, no dia 13 de julho de 2015, foi publicado o Decreto DNIT nº. 8489, de 10 de julho de 2015 (fls. 131/136). Nesse instrumento, as Administrações Hidroviárias foram alçadas ao mesmo nível das Superintendências Regionais, passando o então Coordenador Hidroviário a ser denominado Coordenador-Geral Hidroviário.

Com esse decreto, não só as Administrações Hidroviárias se tornaram Unidades

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Descentralizados do DNIT, como ganharam uma estrutura própria, conforme figura abaixo:

Figura 2: Estrutura da Administração Hidroviária

Para cada setor do organograma apresentado na figura 2, há a descrição detalhada das atribuições conforme minuta do regimento interno do DNIT (fls. 138/139) com previsão de publicação em novembro do corrente ano.

No entanto, no DNIT não há servidores disponíveis para manter a plena execução das atividades técnicas/administrativas exercidas nas Administrações Hidroviárias, já que boa parte deles atuam nos demais setores que também apresentam carência de mão de obra. Ou seja, há um risco iminente de descontinuidade das ações nessas Unidades, o que ocasionaria um ônus não só para a Administração como também, e principalmente, para o setor do agronegócio que, atualmente, é responsável pelo bom resultado da balança comercial brasileira. Além disto, a população da região norte do país depende, fundamentalmente, das hidrovias e das instalações portuárias públicas de pequeno porte – IP4 para o seu deslocamento com segurança e dignidade.

Diante da notória necessidade, no tópico seguinte são apresentadas as atividades e seus respectivos produtos para que as Administrações Hidroviárias continuem cumprindo suas competências. COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO HIDROVIÁRIA COORDENAÇÃO DE

ENGENHARIA SERVIÇO DE GESTÃO DE PESSOAS CONTABILIDADE E SERVIÇO DE FINANÇAS NÚCLEO DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL, CADASTRO E LICITAÇÃO

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3 Detalhamento das Atividades e seus Respectivos Produtos

Para o bom desempenho das Administrações Hidroviárias é imprescindível a realização das atividades seguidas dos seus respectivos produtos, conforme detalhado a seguir:

Atividades Produtos

01

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva Relacionada ao Modal

Aquaviário

P01

Relatório de Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva Relacionada ao

Modal Aquaviário 02

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva no Monitoramento do Comportamento Hidrológico dos Corpos

Hídricos e na Análise de Informações

P02

Relatório de Monitoramento do Comportamento Hidrológico dos Corpos

Hídricos

03

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva no Treinamento para Utilização dos Equipamentos de Topobatimetria, para Subsidiar os Levantamentos Preliminares do

Modal Aquaviário

P03 Relatório de Treinamento para Utilização de Equipamentos de Topobatimetria

04

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva no Desenvolvimento de Composições de Custos Unitários do Modal

Aquaviário

P04 Desenvolvimento de Composições de Custos Unitários do Modal Aquaviário

05

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Elaboração, Atualização e Implementação de Plano de Manutenção da

Sinalização Hidroviária

P05 Plano de Manutenção da Sinalização Hidroviária

06

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Análise de Projeto de Terceiros que Interfiram na Infraestrutura

Aquaviária

P06 Relatório de Análise de Projetos de Interferência no Modal Aquaviário

07

Assessoramento Técnico na Identificação e Especificação de Intervenções Necessárias em Trechos Aquaviários com Deficiência de

Navegação

P07 Relatório de Oportunidade de Melhoramentos Hidroviários

08

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Elaboração dos Manuais de Operação das Eclusas sob a Jurisdição das

Administrações Hidroviárias

P08 Manual de Operação de Eclusa

09

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Elaboração, Atualização e Implementação de Plano de Manutenção

Periódica das Eclusas

P09 Plano de Manutenção Periódica das Eclusas

10

Assessoramento Técnico na Consolidação dos Dados Relativos aos Indicadores de

Desempenho do Modal Hidroviário

P10 Relatório de Indicadores de Desempenho

11

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Elaboração de Catalogação das

Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte – IP4

P11 Catálogo das IP4

12

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Elaboração de Plano de Manutenção Periódica das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte – IP4

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Atividades Produtos

13

Assessoramento Técnico de Engenharia Consultiva na Identificação de Áreas Vocacionais Portuárias nas Localidades sob a

Competência de cada Administração Hidroviária

P13 Relatório de Identificação de Áreas Vocacionais Portuárias

14

Assessoramento Técnico Administrativo, Contábil e Financeiro Relacionados aos

Empreendimentos sob Gestão da Administração Hidroviária

P14

Relatório de Assessoramento Administrativo, Contábil e Financeiro

15

Assessoramento Técnico Administrativo na Gestão na Obtenção e Manutenção das

Licenças Ambientais das Obras e Empreendimentos do Modal Aquaviário

P15

Relatório de Gestão na Obtenção e Manutenção das Licenças Ambientais das

Obras e Empreendimentos do Modal Aquaviário

16

Assessoramento Técnico Administrativo na Gestão de Processos de Regularização dos

Terrenos nos Órgãos Competentes

P16 Gestão de Processos de Regularização dos Terrenos

17

Assessoramento Técnico Administrativo na Organização e Manutenção do Acervo Técnico de cada Administração Hidroviária

P17 Relatório de Organização e Manutenção do Acervo Técnico

18

Assessoramento Técnico Administrativo na Elaboração de Inventário Patrimonial das

Administrações Hidroviárias

P18 Inventário Patrimonial da Administração Hidroviária

19

Assessoramento Técnico Administrativo na Elaboração e/ou Padronização dos Procedimentos Operacionais Inerentes à

Rotina da Administração Hidroviária.

P19 Roteiro de Atividades da Administração Hidroviária

20 Coordenação Geral P20 Relatório Gerencial

Diante da quantidade de atividades e de sua extensão no amplo território nacional, a Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias se apresenta como uma necessidade da Autarquia. Até que o DNIT possa estruturá-las adequadamente, esse serviço é crucial para que elas desempenhem satisfatoriamente suas atribuições.

Assim sendo, é correto afirmar que subsiste o interesse público nas referidas contratações, pois elas permitem a adequada continuidade dos serviços da área aquaviária, de forma a garantir a uma maior segurança à navegação, com reflexos na redução de acidentes, angariando benefícios econômicos ao valor final do produto transportado.

As contratações propostas são imprescindíveis para a continuidade das ações do modal hidroviário de forma que o Coordenador Geral da Administração Hidroviária tenha um melhor suporte para tomada de decisão.

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4 Esclarecimentos sobre o Dimensionamento dos Produtos por Administração Hidroviárias

O dimensionamento dos 20 produtos levou em consideração o percentual de dedicação de determinado nível de profissional para desenvolvê-lo. Em função das atribuições e especificidades de cada Administração Hidroviária determinamos quais atividades são coerentes para serem desenvolvidas. De forma que a distribuição dos 20 produtos pelas oito administrações consta no quadro abaixo:

Adm Hidroviárias PRODUTOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 AHIMOC X X X X X X X X X X X X X X X X X X AHIMOR X X X X X X X X X X X X X X X X AHSUL X X X X X X X X X X X X X X X X X AHINOR X X X X X X X X X X X X X X AHSFRA X X X X X X X X X X X X X X AHITAR X X X X X X X X X X AHRANA X X X X X X X X X X X X X X X X AHIPAR X X X X X X X X X X X X X

Na elaboração da planilha orçamentária as folhas 179v/183v, destacamos: - A data-base do orçamento é de AGOSTO/2015;

- Os preços unitários são referenciados pela Tabela de Preços de Consultoria do DNIT, conforme Instrução de Serviço DG nº 03, de 07 de março de 2012;

- Consta declaração sobre a lista de serviços e quantitativos à fl. 158;

- O valor total para Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT atinge R$ 58.757.255,13 (cinquenta e oito milhões e setecentos e cinquenta e sete mil e duzentos e cinquenta e cinco reais e treze centavos).

- O cronograma físico-financeiro consta às folhas 184/195v, sendo o prazo de conclusão dos serviços de 36 (trinta e seis) meses consecutivos.

Diante do exposto, o material técnico apresentado está apto para subsidiar a Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT.

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5 Origem dos Recursos

Os recursos para Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT estão previstos na Lei Orçamentária Anual de 2015, sob as rubricas 26.784.2126.4349.0001 – Administração Hidroviária – Dotação 2015 e 26.784.2073.20LN.0010 – Manutenção e Operação de Terminais Hidroviários – Na Região Norte, constantes na LOA 2015 às folhas 151/152.

Também constam no processo:

- Declaração de Existência de Recursos Orçamentários (fl. 154); - Declaração Exigida na Lei de responsabilidade Fiscal (fls. 155); - Estimativa de Impacto Orçamentário – Financeiro (fls.156).

6 Justificativa para Adoção de Pregão Eletrônico

O DNIT adotou a modalidade Pregão Eletrônico para agilizar o procedimento licitatório com base no princípio da eficiência da Administração Pública, seguindo todos os parâmetros indicados na legislação vigente e normas do DNIT, inclusive respeitando os limites previstos na Lei 10.520/2002 (fls. 141/142):

“Art. 3 A Fase Preparatória do Pregão Observará o seguinte:

I – a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

II – a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

III – dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e IV – a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.”

Dessa maneira, o DNIT instruiu o processo para Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT.

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7 Justificativa quanto à Necessidade de Dividir a Licitação em Grupos

Conforme ilustrado na figura 01, a área de atuação das oito Administrações Hidroviárias corresponde a todo o território nacional. Cada administração tem uma área definida por macro bacias hidrográficas que apresentam peculiaridades que demandam conhecimentos específicos sobre as mesmas.

Devido à heterogeneidade do comportamento dos corpos hídricos, do tipo de carga transportada em cada um, das embarcações tipo utilizadas, da utilização, ou não, como meio de transporte de passageiros, entre outras, não se vislumbrou motivos técnicos e operacionais que justifiquem ao DNIT realizar uma licitação, com um único grupo, para atender a todas as oito Administrações Hidroviárias.

Assim, o termo de referência proposto apresenta a licitação em oito grupos, sendo cada grupo voltado para uma Administração Hidroviária.

8 Documentos Técnicos

O Termo de Referência e demais anexos constam as folhas 159/198. Para realizar a licitação em Pregão Eletrônico foram juntados ao presente processo os itens especificados abaixo documentos para licitação em mídia digital (fls. 202) composta por:

- Arquivo em formato .doc denominado “Termo de Referência e Anexos – Pregão Eletrônico – Assessoria Adm Hid.doc” contendo:

 Anexo I – Termo de Referência

 Anexo II – Nota Técnica nº 106/2015-COBRHIDIDE-CGHPAQ-DAQ

 Anexo III – Quadros de 01 a 11.

- Arquivo em formato .xls denominado “Orçamento – Pregão Eletrônico - Assessoria Adm Hid.xls” contendo:

 Orçamento Resumo

 Orçamento Estimado Referencial por Grupo - Planilha de Quantidades e Produtos do Contrato

 Planilha de Composição de Custos e Formação de Preços dos 20 Produtos

 Cronograma Físico-Financeiros – Critério de Pagamento de cada Grupo

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9 Conclusão

Conforme exposto acima, as contratações propostas traduzem-se em necessidade iminente e, portanto, são imprescindíveis para a continuidade das ações do modal hidroviário de forma que o Coordenador Geral de cada Administração Hidroviária tenha Assim, sugiro que presente processo , que subsidia o procedimento licitatório na modalidade de Pregão Eletrônico e Regime “Menor Preço” para Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Assessoramento a Gestão Técnica e Administrativa junto às Administrações Hidroviárias do DNIT, seja encaminhado à CGCL para dar o prosseguimento aos trâmites licitatórios.

À CGOB,

Em 28 de outubro de 2015

ANDREA SOAREZ BARNEZ

Coordenadora de Obras Hidroviárias Diretas e Delegadas

À DAQ,

Ciente e de acordo. Sugiro o encaminhamento do presente processo para a CGCL/DIREX.

Em 29 de outubro de 2015

FERNANDO VITOR C. DE CARVALHO

Coordenador Geral de Obras Aquaviárias

À DIREX,

Para dar prosseguimento ao trâmite licitatório.

Em 29 de outubro de 2015

VALTER CASIMIRO SILVEIRA

Referências

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