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CATÁLOGO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DE ÁGUA DOCE DO BRASIL

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(1)

SÉRIE LIVROS 23

Museu Nacional

Universidade Federal do Rio de Janeiro

CATÁLOGO DAS ESPÉCIES

DE PEIXES DE ÁGUA DOCE

DO BRASIL

EDITORES

Paulo Andreas Buckup, Naércio Aquino Menezes,

Miriam Sant’Anna Ghazzi

Rio de Janeiro

Museu Nacional

2007

Catálo

go

das

Espécies

de

Peixes

de

Á

gua

Doce

d

o

Brasil

2007

Buckup,

Menezes

&

G

hazzi

Produzido com apoio do

Impresso com apoio de

O Brasil destaca-se pela riqueza e diversidade de sua fauna de peixes

de água doce. Neste catálogo, elaborado por 39 especialistas,

registra-se a ocorrência de 2.587 espécies pertencentes a famílias peixes que

ocorrem exclusivamente em ambientes de água doce. Este total inclui

2.481 espécies formalmente descritas e 106 em fase de descrição no

início do ano de 2007. Estas espécies distribuem-se em três classes de

vertebrados, totalizando 517 gêneros válidos em 39 famílias

pertencentes a nove ordens. O catálogo documenta o significativo

aumento no conhecimento da biodiversidade brasileira registrado nos

últimos anos. Atualmente descreve-se em média uma nova espécie de

peixe de água doce ocorrente no Brasil a cada semana. Diante desta

diversidade biológica, o catálogo é uma ferramenta essencial não

apenas para ictiólogos especialistas, mas também para todos os

profissionais que necessitam de informações básicas sobre a identidade

e distribuição das espécies de peixes brasileiros.

De cada espécie são apresentados o nome científico válido, o autor e

data de descrição, a localidade-tipo, a distribuição geográfica e a

documentação primária utilizada para estabelecer sua ocorrência no

Brasil.

Além disto, informa-se a categoria de ameaça de todas as

espécies incluídas na Lista da Fauna Brasileira Ameçada de Extinção, e

em listas oficiais de estados e municípios.

9 7 8 8 5 7 4 2 7 0 1 8 0

(2)

CATÁLOGO DAS ESPÉCIES

DE PEIXES DE ÁGUA DOCE

(3)
(4)

SÉRIE LIVROS 23

Museu Nacional

Universidade Federal do Rio de Janeiro

CATÁLOGO DAS ESPÉCIES

DE PEIXES DE ÁGUA DOCE

DO BRASIL

EDITORES

Paulo Andreas Buckup, Naércio Aquino Menezes,

Miriam Sant’Anna Ghazzi

Rio de Janeiro

Museu Nacional

(5)

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Reitor – Aloísio Teixeira

Museu Nacional

Diretor – Sérgio Alex K. Azevedo

Editores – Miguel Angel Monné, Ulisses Caramaschi

Editores de Área – Adriano Brilhante Kury, Alexander Wilhelm Armin Kellner, Andrea Ferreira

da Costa, Cátia Antunes de Mello Patiu, Ciro Alexandre Ávila, Débora de Oliveira Pires,

Guilherme Ramos da Silva Muricy, Izabel Cristina Alves Dias, João Alves de Oliveira, João

Wagner de Alencar Castro, Marcela Laura Monné Freire, Marcelo de Araújo Carvalho, Marcos

Raposo, Maria Dulce Barcellos Gaspar de Oliveira, Marília Lopes da Costa Facó Soares, Rita

Scheel Ybert, Vânia Gonçalves Lourenço Esteves

Normalização – Vera de Figueiredo Barbosa

Diagramação e arte final – Paulo Andreas Buckup

Apoio editorial - Lia Ribeiro

Secretaria – Thiago Macedo dos Santos

MUSEU NACIONAL – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Quinta da Boa Vista, São Cristóvão

20940-040 Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Copyright © 2007 by

Paulo Andreas Buckup

Naércio

Aquino

Menezes

Miriam Sant’Anna Ghazzi

Todos os Direitos Reservados

Impreso no Brasil – Printed in Brazil 2007

Ficha catalográfica

Ilustração da capa: Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824), desenho de Oscar A.

Shibatta

ISBN978-88-7427-018-0

C357

Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil / editores

Paulo Andreas Buckup, Naércio Aquino Menezes,

Miriam Sant’Anna Ghazzi. – Rio de Janeiro : Museu Nacional, 2007.

195 p. : il. ; 25 cm. – (Série Livros ; 23)

Bibliografia: p. 149

ISBN 978-85-7427-018-0

1. Peixes de água doce – Brasil. I. Buckup, Paulo Andreas. II.

Menezes, Naércio Aquino. III. Ghazzi, Miriam Sant’Anna. IV.

Museu Nacional (Brasil). V. Série.

(6)

PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA – PRONEX

PROJETO: CONHECIMENTO, CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO

RACIONAL DA DIVERSIDADE DA FAUNA DE PEIXES DO BRASIL

• Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT

• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

• Financiadora de Estudos e Projeto – FINEP

• Ministério de Educação – MEC

• Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

• Divisão de Vertebrados, Laboratório de Peixes, Museu de Zoologia da

Universidade de São Paulo

• Laboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto, Departamento de Biologia,

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Universidade de São Paulo –

Ribeirão Preto

• Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade de São

Paulo

• Department of Ecology and Evolutionary Biology, The University of Arizona

• Division of Fishes, National Museum of Natural History, Smithsonian

Institution

• Setor de Ictiologia, Departamento de Vertebrados, Museu Nacional,

Universidade Federal do Rio de Janeiro

• Seção de Peixes, Museu de Ciências e Tecnologia, Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul

• Museu de História Natural, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de

Campinas

(7)

AUTORES

Alberto Akama

Depto. de Biologia Aquática e Limnologia

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Avenida André Araújo, 2936

69083-000 Manaus, AM

E-mail aakama@gmail.com

André Luiz Netto-Ferreira

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail alnferreira@gmail.com

Angela Zanata

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail a_zanata@yahoo.com.br

Carla Simone Pavanelli

Nupélia

Universidade Estadual de Maringá

Av. Colombo, 5790

87020-900 Maringá, PR

E-mail carlasp@nupelia.uem.br

Carlos Alberto Santos de Lucena

Museu de Ciências e Tecnologia

Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul

Av. Ipiranga, 6681

90619-900 Porto Alegre, RS

E-mail lucena@pucrs.br

Cristiano Rangel Moreira

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail cmoreira@ib.usp.br

Flávio Alicino Bockmann

Lab. de Ictiologia de Ribeirão Preto – LIRP

Departamento de Biologia, FFCLRP

Universidade de São Paulo

Av. dos Bandeirantes, 3900

14040-901 Ribeirão Preto, SP

E-mail fabockmann@ffclrp.usp.br

Flávio Cesar Thadeo de Lima

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail fctlima@usp.br

Francisco Langeani Neto

Depto. de Zoologia e Botânica

IBILCE-UNESP

Rua Cristovão Colombo, 2265

15054-000 São José do Rio Preto, SP

E-mail langeani@ibilce.unesp.br

Heraldo A. Britski

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail heraldo@usp.br

João Marcelo S. Teixeira

Departamento de Vertebrados

Museu Nacional / UFRJ

Quinta da Boa Vista

20940-040 Rio de Janeiro, RJ

Julio Cesar Garavello

Depto. de Ecologia e Biologia Evolutiva

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Universidade Federal de São Carlos

Rodovia Washington Luis, km 235

13565-905 São Carlos, SP

E-mail garavelo@power.ufscar.br

Leonardo Ferreira da Silva Ingenito

Departamento de Vertebrados

Museu Nacional / UFRJ

Quinta da Boa Vista

20940-040 Rio de Janeiro, RJ

E-mail lfsi@uol.com.br

Luisa Maria Sarmento-Soares

Departamento de Ecologia

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Av. São Francisco Xavier, 524, sala 525

20550-013 Rio de Janeiro, RJ

E-mail luisa@nossacasa.net

Luiz Roberto Malabarba

Departamento de Zoologia

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Av. Bento Gonçalves, 9500

91501-970 Porto Alegre, RS

E-mail malabarb@ufrgs.br

Marcelo R. Britto

Departamento de Vertebrados

Museu Nacional / UFRJ

Quinta da Boa Vista

20940-040 Rio de Janeiro, RJ

E-mail mrbritto2002@yahoo.com.br

(8)

Marcelo Rodrigues de Carvalho

Departamento de Biologia, FFCLRP

Universidade de São Paulo

Av. Bandeirantes, 3900

14040-901 Ribeirão Preto, SP

E-mail mrcarvalho@ffclrp.usp.br

Mario Cesar Cardoso de Pinna

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail pinna@ib.usp.br

Mauro Luis Triques

Departamento de Zoologia, ICB

Universidade Federal de Minas Gerais

Av. Antônio Carlos, 6627

31270-901 Belo Horizonte, MG

E-mail triques@mono.icb.ufmg.br

Michael Jegu

Antenne IRD

ULRA, Universidade Mayor de San Simón

Casilla Postale 2352

Cochabamab, Bolívia

E-mail jegu@mnhn.fr

Miriam Sant'Anna Ghazzi

Departamento de Ecologia e Zoologia

Universidade Federal de Santa Catarina

Campus Universitário - Trindade

88010-970 Florianópolis, SC

E-mail ghazzi@yahoo.com.br

Mônica Toledo-Piza

Departamento de Zoologia

Instituto de Biociências

Universidade de São Paulo

Caixa Postal 11461

05422-970 São Paulo, SP

E-mail mtpiza@usp.br

Murilo de Carvalho

Lab. de Ictiologia de Ribeirão Preto – LIRP

Departamento de Biologia, FFCLRP

Universidade de São Paulo

Av. dos Bandeirantes, 3900

14040-901 Ribeirão Preto, SP

E-mail mcarvalho79@gmail.com

Naércio Aquino Menezes

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Caixa Postal 42594

041218-970 São Paulo, SP

E-mail naercio@usp.br

Oscar Akio Shibatta

Depto. de Biologia Animal e Vegetal

Centro de Ciências Biológicas, UEL

86051-990 Londrina, PR

E-mail shibatta@uel.br

Osvaldo Takeshi Oyakawa

Museu de Zoologia

Universidade de São Paulo

Av. Nazaré, 481

04263-000 São Paulo, SP

E-mail oyakawa@usp.br

Paulo Andreas Buckup

Departamento de Vertebrados

Museu Nacional / UFRJ

Quinta da Boa Vista

20940-040 Rio de Janeiro, RJ

E-mail buckup@acd.ufrj.br

Paulo H.F. Lucinda

Laboratório de Ictiologia Sistemática

Universidade Federal do Tocantins

Campus de Porto Nacional, rua 3, quadra 17

Jardim dos Ipês, Caixa Postal 136

77500-000 Porto Nacional, TO

E-mail lucinda@uft.edu.br

Ricardo Campos da Paz

Departamento de Vertebrados

Museu Nacional / UFRJ

Quinta da Boa Vista

20940-040 Rio de Janeiro, RJ

E-mail rcpaz@ig.com.br

Ricardo de Souza Rosa

Depto. Sistemática e Ecologia

Universidade Federal da Paraíba

58059-900 João Pessoa, PB

E-mail rsrosa@dse.ufpb.br

(9)

Ricardo M. C. Castro

Lab. de Ictiologia de Ribeirão Preto – LIRP

Departamento de Biologia, FFCLRP

Universidade de São Paulo

Av. dos Bandeirantes, 3900

14040-901 Ribeirão Preto, SP

E-mail rmcastro@ffclrp.usp.br

Richard P. Vari

Division of Fishes

National Museum of Natural History

Smithsonian Institution

Washington, D.C. 20560-0159, USA

E-mail varir@si.edu

Roberto E. Reis

Faculdade de Biociências

Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul

Av. Ipiranga, 6681

90619-900 Porto Alegre, RS

E-mail reis@pucrs.br

Rosana Souza Lima

Faculdade de Formação de Professores

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Rua Dr. Francisco Portela, 794

24435-000 São Gonçalo, RJ

E-mail rosanasl@yahoo.com.br

Sandra Elisa Favorito

Universidade Bandeirante de São Paulo

Av. Dr. Rudge Ramos, 1501

09360-000 São Paulo, SP

E-mail sfavorito@terra.com.br

Tiago Pinto de Carvalho

Museu de Ciências e Tecnologia

Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul

Av. Ipiranga, 6681

90619-900 Porto Alegre, RS

E-mail tiagobio2002@yahoo.com.br

Wilson José E.M. Costa

Departamento de Zoologia

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Caixa Postal 68049

21944-970 Rio de Janeiro, RJ

E-mail wcosta@acd.ufrj.br

Wolmar Benjamin Wosiacki

Laboratório de Ictiologia

Museu Paraense Emílio Goeldi

Av. Magalhães Barata, 376, Bairro São Braz

66040-170 Belém, PA

E-mail wolmar@museu-Goeldi.br

Zilda Margarete S. de Lucena

Museu de Ciências e Tecnologia

Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul

Av. Ipiranga, 6681

90619-900 Porto Alegre, RS

E-mail margarete@pucrs.br

(10)

Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

SUMÁRIO

AUTORES

...6

SUMÁRIO

...9

INTRODUÇÃO

...11

METODOLOGIA

...14

CATÁLOGO

...17

Classe Chondrichthyes

...17

Ordem Rajiformes

...17

Família Potamotrygonidae

...17

Classe Sarcopterygii

...18

Ordem Lepidosireniformes

...18

Família Lepidosirenidae

...18

Classe Actinopterygii

...18

Ordem Osteoglossiformes

...18

Família Osteoglossidae

...18

Ordem Characiformes

...18

Família Parodontidae

...18

Família Curimatidae

...19

Família Prochilodontidae

...23

Família Anostomidae

...23

Família Chilodontidae

...28

Família Crenuchidae

...28

Família Hemiodontidae

...31

Família Gasteropelecidae

...32

Família Characidae: Agoniatinae

...32

Família Characidae: Aphyocharacinae

...32

Família Characidae: Bryconinae

...33

Família Characidae: Characinae

...34

Família Characidae: Cheirodontinae

...36

Família Characidae: Clupeacharacinae

...38

Família Characidae: Glandulocaudinae

...38

Família Characidae: Iguanodectinae

...39

Família Characidae: Serrasalminae

...40

Família Characidae: Stethaprioninae

...43

Família Characidae: Tetragonopterinae

...43

Família Characidae: Triportheinae

...43

Família Characidae incertae sedis

...44

Família Acestrorhynchidae

...62

Família Cynodontidae

...63

Família Erythrinidae

...63

Família Lebiasinidae

...64

Família Ctenoluciidae

...65

Ordem Siluriformes

...66

Família Cetopsidae

...66

Família Aspredinidae

...66

(11)

Família Trichomycteridae: Tridentinae

...67

Família Trichomycteridae: Trichogeninae

...68

Família Trichomycteridae: Trichomycterinae

...68

Família Trichomycteridae: Stegophilinae

...72

Família Trichomycteridae: Vandelliinae

...73

Família Trichomycteridae: Sarcoglanidinae

...74

Família Trichomycteridae: Glanapteryginae

...74

Família Callichthyidae

...75

Família Scoloplacidae

...82

Família Loricariidae: Neoplecostominae

...82

Família Loricariidae: Hypoptopomatinae

...82

Família Loricariidae: Loricariinae

...87

Família Loricariidae: Hypostominae

...91

Família Loricariidae: Ancistrinae

...98

Família Loricariinae: Delturinae

...102

Família Pseudopimelodidae

...103

Família Heptapteridae

...104

Família Pimelodidae

...109

Família Doradidae

...113

Família Auchenipteridae

...116

Ordem Gymnotiformes

...120

Família Gymnotidae

...120

Família Sternopygidae

...121

Família Rhamphichthyidae

...122

Família Hypopomidae

...123

Família Apteronotidae

...123

Ordem Cyprinodontiformes

...125

Família Rivulidae

...125

Família Poeciliidae

...134

Família Anablepidae

...137

Ordem Synbranchiformes

...138

Família Synbranchidae

...138

Ordem Perciformes

...138

Família Polycentridae

...138

Família Cichlidae

...139

LITERATURA CITADA

...149

ÍNDICE REMISSIVO

...171

(12)

Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

INTRODUÇÃO

Paulo Andreas Buckup,

Naércio Aquino Menezes &

Miriam Sant’Anna Ghazzi

O Brasil destaca-se pela riqueza e diversidade de sua fauna de peixes. O estudo,

conservação e uso da enorme diversidade de espécies exige a disponibilidade de fontes de

referência que permitam acessar o conhecimento disponível de forma rápida e eficiente. O

presente catálogo apresenta uma síntese do conhecimento sobre a ocorrência e distribuição de

espécies de peixes nativos dos ambientes de água doce do Brasil baseado nos conhecimentos

de 39 especialistas. Além disto, o catálogo apresenta informações sobre a inclusão destas

espécies em categorias de ameaça conforme listas oficiais. A classificação e nomenclatura

são padronizados de acordo com os trabalhos de revisão mais recentes, visando proporcionar

uma base de referência unificada da nomenclatura das espécies em estudos sobre peixes

brasileiros.

O Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil articula-se com o

Catálogo das Espécies de Peixes Marinhos do Brasil publicado anteriormente (Menezes et al.,

2003), que incluiu as famílias de peixes marinhos, assim como aquelas famílias que possuem

representação tanto no ambiente marinho como no ambiente de água doce. Estes catálogos

constituem-se em parte dos resultados do projeto “Conhecimento, Conservação e Utilização

Racional da Diversidade da Fauna de Peixes do Brasil” iniciado em 1997 no âmbito do

Programa de Apoio de Núcleos de Excelência – PRONEX, patrocinado pela Financiadora de

Estudos e Projeto – FINEP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico, e coordenado por Naércio A. Menezes.

DIVERSIDADE DOS PEIXES BRASILEIROS

No presente catálogo registra-se a ocorrência de 2.587 espécies válidas pertencentes

a famílias de peixes que ocorrem exclusivamente em ambientes de água doce. Este total inclui

2481 espécies formalmente descritas e 106 em fase de descrição no final do ano de 2006.

Estas espécies distribuem-se em três classes de vertebrados, totalizando 517 gêneros válidos

em 39 famílias pertencentes a nove ordens (Tabela 1). Este elevado número de espécies

reflete não apenas a grande diversidade existente nas bacias hidrográficas tropicais e

sub-tropicais da Região Neotropical, na qual o Brasil está inserido, como também um constante e

significativo aumento do conhecimento sobre a ictiofauna brasileira. O número de espécies

aqui registradas é muito superior ao número de espécies registradas no primeiro catálogo de

peixes da Região Neotropical publicado por Eigenmann (1910), que contabilizou 1.917

espécies conhecidas em junho de 1909. No Brasil, o catálogo de Fowler (1948, 1950, 1951 e

1954) já registrava 1.334 espécies de peixes de água doce conhecidas no final da primeira

metade do Século 20. A diversidade de espécies registradas no presente catálogo representa

um incremento de 1.253 espécies num período de pouco mais de 50 anos transcorridos desde

a publicação do catálogo de Fowler. Este número é ainda mais significativo se considerarmos

que ele reflete apenas as espécies consideradas válidas atualmente, não incluindo as

numerosas espécies nominais incluídas em sinonímias e as espécies de grupos estuarinos já

incluídos no Catálogo de Peixes Marinhos (Menezes et al., 2003).

Comparativamente a fauna de peixes pertencentes a famílias exclusivas de água doce

no Brasil é muito mais diversa do que a fauna de peixes pertencentes a famílias com

representação marinha, que incluem 1.297 espécies (Menezes et al., 2003), e representa

aproximadamente 55 % das espécies de água doce registradas na Região Neotropical (Reis et

al

. 2003a). Assim como nos demais continentes, exceto Austrália, a esmagadora maioria das

espécies pertence ao grupo dos Ostariophysi (2.099 espécies) e está distribuída nas ordens

Siluriformes (1.056 espécies), Characiformes (948 espécies) e Gymnotiformes (95 espécies).

(13)

As famílias mais numerosas são Characidae (597 espécies), Loricariidae (418 espécies),

Cichlidae (220 espécies) e Rivulidae (174 espécies), pertencentes às ordens Characiformes,

Siluriformes, Perciformes e Cyprinodontiformes, respectivamente. Dentre os grupos pouco

representados, destacam-se por sua importância biogeográfica e filogenética as arraias de

água doce (Família Potamotrygonidae) pertencentes ao grupo Elasmobranchii, a pirambóia

(Família Lepidosirenidae) pertencente ao grupo de “peixes” pulmonados mais próximos,

filogeneticamente, dos Tetrapoda, e os aruanãs e pirarucus (Família Osteoglossidae) que se

destacam tanto por seu grande tamanho e valor comercial e ornamental, como pelo fato de

representarem uma das principais linhagens de peixes teleósteos.

TABELA 1.

Distribuição taxonômica das espécies de peixes de famílias exclusivamente

dulcícolas ocorrentes no Brasil.

Grupo Número

de

espécies

Classe Chondrichthyes

16

Ordem Rajiformes

16

Família Potamotrygonidae 16

Classe Sarcopterygii

1

Ordem Lepidosireniformes

1

Família Lepidosirenidae 1

Classe Actinopterygii

2570

Ordem Osteoglossiformes

3

Família Osteoglossidae 3

Ordem Characiformes

948

Família Parodontidae 19 Família Curimatidae 75 Família Prochilodontidae 12 Família Anostomidae 92 Família Chilodontidae 5 Família Crenuchidae 52 Família Hemiodontidae 25 Família Gasteropelecidae 5 Família Characidae 597 Família Acestrorhynchidae 14 Família Cynodontidae 10 Família Erythrinidae 8 Família Lebiasinidae 29 Família Ctenoluciidae 5

Grupo Número

de

espécies

Ordem Siluriformes

1056

Família Cetopsidae 16 Família Aspredinidae 14 Família Trichomycteridae 144 Família Callichthyidae 123 Família Scoloplacidae 4 Família Loricariidae 418 Família Pseudopimelodidae 18 Família Heptapteridae 100 Família Pimelodidae 83 Família Doradidae 62 Família Auchenipteridae 74

Ordem Gymnotiformes

95

Família Gymnotidae 23 Família Sternopygidae 21 Família Rhamphichthyidae 9 Família Hypopomidae 12 Família Apteronotidae 30

Ordem Cyprinodontiformes

139

Família Rivulidae 174 Família Poeciliidae 54 Família Anablepidae 11

Ordem Synbranchiformes

7

Família Synbranchidae 7

Ordem Perciformes

222

Família Polycentridae 2 Família Cichlidae 220

A análise das datas de descrição das espécies mostra que o número de espécies

conhecidas continua a aumentar significativamente (Figura 1), registrando-se crescimento

superior a 20% na última década (411 espécies). O período de 2001 a 2005 foi o mais

produtivo da história da ictiologia brasileira, tendo sido descritas 267 espécies de peixes. Este

período supera inclusive o de 1911 a 1915, quando os ictiólogos, principalmente europeus e

norte-americanos, descreveram 177 espécies de peixes ocorrentes no Brasil. O ritmo de

crescimento do conhecimento sobre peixes brasileiros continua a aumentar, registrando-se,

aqui, a descrição de 64 espécies durante o ano de 2006, o que representa uma média superior

(14)

Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

a uma espécie a cada seis dias. O crescimento registrado na última década reflete

principalmente o avanço do conhecimento sobre a fauna de pequenos peixes de cabeceiras e

ambientes especializados, destacando-se as famílias Characidae (96 espécies), Loricariidae

(84 espécies) e Rivulidae (55 espécies). Particularmente significativo nos últimos anos foi a

realização de diversas viagens para coleta intensiva em áreas de cabeceiras, especialmente

aquelas associadas às cabeceiras dos tributários da margem direita do rio Amazonas,

principalmente na região do Estado do Mato Grosso. Estes inventários ictiofaunísticos têm

propiciado a descrição de inúmeras espécies endêmicas das bacias do Tapajós, Xingu e

Araguaia.

Do ponto de vista da infra-estrutura de pesquisa brasileira, o avanço observado é

conseqüência de vários fatores, destacando-se o crescimento do sistema de pós-graduação no

Brasil, o crescimento dos grupos de pesquisa estimulado pelas atividades da Sociedade

Brasileira de Ictiologia, os investimentos governamentais feitos através das agências de

fomento à pesquisa acadêmica, bem como a intervenção da tecnologia da informação. Este

último elemento não apenas facilitou a produção de descrições e revisões taxonômicas através

do emprego de computadores, como permitiu o estabelecimento de redes colaborativas de

pesquisadores, tais como o Projeto “An Inter-institutional Database of Fish Biodiversity in the

Neotropics - NEODAT”, que deu origem ao sistema de dados que serviu de base ao presente

catálogo. Neste contexto, destacam-se como núcleos formadores de ictiólogos o Museu de

Zoologia da USP, o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, e o Museu Nacional da UFRJ,

e seus respectivos programas de pós-graduação. Os profissionais formados por estes núcleos

de renome internacional têm organizado grupos emergentes de pesquisa no interior do Brasil, o

que tem produzido um efeito multiplicador na capacidade de inventariamento e descrição da

biodiversidade dos peixes brasileiros. Todos estes fatores têm contribuído para eliminar o

chamado “impedimento taxonômico” e demonstram a excelência dos sistematas brasileiros no

âmbito mundial (Carvalho et al., 2005).

0

500

1000

1500

2000

2500

17

65

178

5

18

05

18

25

18

45

18

65

188

5

19

05

19

25

19

45

19

65

198

5

20

05

FIGURA 1. Crescimento do conhecimento sobre as espécies de peixes de água doce ocorrentes no Brasil,

representado pelo acúmulo de descrições de espécies atualmente consideradas válidas.

Por outro lado o elevado crescimento do número de espécies de peixes confirma a

expectativa de que a biodiversidade da Região Neotropical é muito elevada, existindo ainda

muitas espécies desconhecidas. Em seu clássico diagnóstico sobre o estado do conhecimento

da ictiologia sul-americana na segunda metade do Século 20, Böhlke et al. (1978) sugeriram

(15)

que 30 a 40% da fauna de peixes de água doce ainda não havia sido descrita. Baseado em

aumentos de 50% até 300% do número de espécies em grupos taxonômicos que foram

detalhadamente estudados, R.P.Vari sugeriu que o número de espécies de Characiformes

poderia aumentar de 1.300 para 2.000 espécies (Vari & Malabarba, 1980). Schaefer (1998),

baseado na compilação de espécies nominais feita durante o Projeto NEODAT, estimou que o

número total de espécies da Região Neotropical poderia chegar a 8.000, número muito superior

ao total de 6025 estimado por Reis et al. (2003a) na Região Neotropical. A estimativa de Reis

et al

. (2003a) incluiu 4475 espécies formalmente descritas e reconhecidas como válidas no

final de 2002, bem como 1550 espécies não descritas, porém com existência estimada pelos

especialistas. Embora a taxa de crescimento do conhecimento taxonômico dependa do grau

de esforço dedicado aos estudos taxonômicos, o elevado crescimento no número de espécies

registrado no presente catálogo sugere que o número de espécies de peixes ocorrentes no

Brasil ainda é muito superior ao de espécies efetivamente conhecidas, e que a projeção feita

por Schaefer (1998) para a Região Neotropical é bastante razoável.

Um aspecto preocupante, do ponto de vista da conservação da biodiversidade, é o fato

de que um significativo número de espécies registradas neste catálogo estão incluídas em

listas de espécies ameaçadas de extinção, seja em nível nacional ou regional. Um

considerável número de espécies é conhecido apenas através do material tipo, mesmo em

áreas continuamente amostradas como é o caso da bacia do rio Paraíba do Sul. Um exemplo

emblemático é Oligobrycon microstomus, espécie conhecida apenas do material descrito há

mais de 90 anos, apesar da localidade-tipo estar situada no eixo Rio - São Paulo. Entretanto,

muitas espécies estão nesta mesma situação. Diante do elevado número de espécies ainda

desconhecidas implícito na análise da Figura 1, é possível que algumas espécies estejam em

processo de extinção mesmo antes de serem descritas. Fatores preponderantes na alteração

dos ambientes ainda pouco explorados são a expansão da fronteira agrícola que tem levado à

eliminação de extensas áreas de cobertura vegetal original das bacias hidrográficas,

principalmente na região do Brasil Central, a construção de grandes empreendimentos

hidroelétricos que eliminam os ambientes de água corrente e alteram as oscilações naturais do

nível dos rios, e a agricultura intensiva relacionada com a produção de fontes de energia

baseadas na fixação de carbono. Neste contexto, é importante que os esforços para a

descrição da diversidade dos peixes de água doce brasileiros sejam mantidos até que se

possam eliminar as principais lacunas de conhecimento sobre sua taxonomia. Por outro lado,

o crescimento do conhecimento documentado no presente catálogo permite apresentar uma

visão otimista sobre a capacidade da comunidade científica no sentido de produzir as

descrições necessárias num futuro próximo.

METODOLOGIA

Estão incluídas no catálogo as espécies de peixes que obedecem a pelo menos uma

das seguintes condições: (1) a espécie possui localidade tipo situada no Brasil; (2) a ocorrência

da espécie no Brasil é documentada através da existência de material depositado em coleções

científicas, com identificação validada pelos especialista autores do catálogo; (3) a ocorrência

da espécie no Brasil é documentada em bibliografia especializada baseada em material

testemunho disponível em coleções científicas, tais como estudos de revisão taxonômica e

sistemática. De modo geral evitou-se incluir espécies com base apenas em citações

incidentais de ocorrência não documentada e válida. Foram incluídas as espécies cuja

descrição formal chegou ao conhecimento dos autores e editoras até 4 de janeiro de 2006.

Também estão incluídas 106 espécies em fase de descrição, cuja existência tem sido

mencionada na literatura ou foi considerada relevante pelos autores. A inclusão de espécies

não descritas, no entanto, está longe de ser exaustiva.

Taxonomicamente o catálogo inclui todas as espécies das classes Chondrichthyes,

Sarcopterygii e Actinopterygii ocorrentes em ambientes de água doce do Brasil, exceto aquelas

pertencentes a famílias que também incluem representantes marinhos. Estas últimas já foram

incluídas no Catálogo das Espécies de Peixes Marinhos do Brasil (Menezes et al., 2003).

(16)

Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

As espécies são apresentadas em ordem alfabética, agrupadas em famílias, exceto

aquelas pertencentes às famílias Characidae, Trichomycteridae e Loricariidae, que, por seu

tamanho e complexidade taxonômica, foram agrupadas em unidades taxonômicas menores.

Espécies ainda não descritas porém reconhecidas como distintas pelos autores são listadas

após as espécies válidas de cada gênero. As famílias estão ordenadas de acordo com a

classificação adotada por Reis et al. (2003a), exceto no caso de Osteoglossiformes em que

adotou-se a classificação de Nelson (2006).

De cada espécie são apresentados o nome científico válido, acompanhado do autor e

data de descrição, sua localidade-tipo, a distribuição geográfica e a documentação primária

utilizada para estabelecer a ocorrência da espécie no Brasil. A taxonomia e as distribuições

geográficas apresentadas correspondem a uma avaliação do conjunto de informações aceitos

pelos autores como representativos da real distribuição das espécies, evitando-se a listagem

de registros questionáveis de ocorrência nominal de espécies citadas na literatura. Quando a

ocorrência da espécie é baseada em lote de referência depositado em coleção científica, o

respectivo número de catálogo é apresentado entre parênteses. Nos casos em que a

ocorrência da espécie no Brasil foi estabelecida com base em bibliografia, porém a

localidade-tipo não está localizada em território Brasileiro, são apresentadas até três referências

bibliográficas utilizadas como fonte da documentação. Também são apresentadas referências

bibliográficas consideradas relevantes para o estabelecimento da distribuição geográficas

registrada. Entretanto, não são apresentadas referências bibliográficas quando a distribuição

geográfica foi estabelecida pelos autores com base em conhecimento proveniente de coleções

científicas, ou quando não existem informações confirmadas sobre a distribuição geográfica

das espécies além daqueles disponíveis nas descrições originais ou nos lotes de referência.

Na maior parte dos casos, as referências bibliográficas direcionarão o leitor para publicações

que contém diagnoses, sinonímias e chaves de identificação. É importante observar, no

entanto, que o catálogo não pretende apresentar uma compilação extensiva de referências

bibliográficas, nem tampouco apresentar listas sinonímicas.

Os códigos de coleções científicas utilizados na identificação dos lotes de referência

correspondem aos códigos citados no documento “Standard International Codes” da American

Society of Ichthyologists and Herpetologists (http://www.asih.org/files/codons.pdf), exceto pelos

códigos LIRP (Coleção do Laboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto, Universidade de São

Paulo, Ribeirão Preto, SP), UFPB (Coleção Ictiológica da Universidade Federal da Paraíba,

João Pessoa) e UFRJ (Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio

de Janeiro, Rio Janeiro, RJ).

A listagem das localidades-tipo reflete as restrições ou alterações impostas pelas

designações de lectótipos e neótipos, realizadas posteriormente à descrição original das

espécies. As descrições das localidades foram traduzidas para o Português, atualizando-se a

grafia atualizada de topônimos sempre que possível nos casos em que não há dúvidas sobre a

interpretação da descrição original. De modo geral, a ordem de apresentação dos elementos

da descrição da localidade foi padronizada, de forma a apresentar primeiro o corpo d’água,

seguido pelos dados de localidades mais restritas, e por último os elementos mais gerais tais

como as unidades políticas envolvidas.

O estado de conservação das espécies constantes na Lista da Fauna Brasileira

Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2005) é informado de acordo com a terminologia

adotada pelo IBAMA. Além disto, são incluídas informações sobre a categoria de ameaçada

das espécies incluídas nas listas regionais dos estados de Minas Gerais (Machado et al.,

1998), São Paulo (São Paulo, 1998), Rio de Janeiro (Mazzoni et al., 2000), Espírito Santo

(IEMA, 2005 - http://www.iema.es.gov.br/default.asp?pagina=4648), Rio Grande do Sul (Reis et

al

., 2003b), Paraná (Abilhoa & Duboc, 2004) e Pará

(http://www.museu-goeldi.br/sobre/NOTICIAS/Lista%20de%20Espécies%20Ameaçadas%20de%20Extinção.htm),

assim com a lista das espécies ameaçadas do Município do Rio de Janeiro (Buckup et al.,

2000).

(17)

LITERATURA CITADA

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Phylogeny and classification of neotropical fishes. Porto Alegre, Edipucrs. 603p.

(18)

Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil

CATÁLOGO

Classe Chondrichthyes

Ordem Rajiformes

Família Potamotrygonidae

Ricardo de Souza Rosa &

Marcelo Rodrigues de Carvalho

Paratrygon aiereba (Müller & Henle, 1841) Localidade-tipo: Brasil.

Distribuição: Bacia do Amazonas, do rio Ucaiali (Peru) ao Estado do Pará, incluindo os rios Madeira, Negro, Trombetas e Tocantins, e bacia do Orinoco, Venezuela. Registrada também na Bolívia. Documentação primária: Localidade-tipo. Referências: Duméril (1865), Rosa (1990).

Categoria de ameaça em listas regionais: Vulnerável no Estado do Pará.

Observações: Rosa (1991) considerou Trygon

strogylopterus Schomburgk (1843) e Disceus thayeri

Garman (1913) como sinônimos de P. aiereba. Plesiotrygon iwamae Rosa, Castello & Thorson, 1987 Localidade-tipo: Rio Solimões, acima de Tefé, Estado do

Amazonas, Brasil.

Distribuição: Rios Amazonas, Tocantins e Napo (Equador).

Documentação primária: Localidade-tipo. Potamotrygon brachyura (Günther, 1880) Localidade-tipo: Buenos Aires, Argentina. Distribuição: Bacias do baixo Paraná, Paraguai e

Uruguai.

Documentação primária: Lote de referência (MZUSP 14819).

Referências: Rosa (1985), Britski et al. (1999). Estado de conservação: Deficiente de dados.

Potamotrygon castexi Castello & Yagolkowski, 1969 Localidade-tipo: Rosário, rio Paraná, Argentina. Distribuição: Bacia do Amazonas (superior) e bacias do

baixo Paraná e Paraguai (Brasil), rios Guaporé e Beni (Bolívia) e rio Marañon (Peru).

Documentação primária: Lote de referência (MZUSP 14578).

Referência: Rosa (1985).

Potamotrygon constellata Vaillant, 1880 Localidade-tipo: Calderão, rio Solimões, Brasil.

Distribuição: Rio Solimões, da fronteira entre Colômbia e Brasil até Manaus.

Documentação primária: Localidade-tipo.

Referências: Rosa (1985), Ferreira et al. (1998), Thorson

et al. (1983).

Observações: Rosa (1985) considerou P. circularis Garman, 1913, como sinônimo de P. constellata. O status taxonômico é duvidoso e necessita de estudos adicionais.

Potamotrygon dumerilii Castelnau, 1855 Localidade-tipo: Rio Araguaia, Brasil.

Distribuição: Rio Araguaia e bacias do Paraguai e de baixo Paraná.

Documentação primária: Localidade-tipo.

Observações: O status taxonômico é duvidoso e a espécie necessita de estudos adicionais.

Potamotrygon falkneri Castex & Maciel, 1963 Localidade-tipo: Santa Fé, rio Paraná, Argentina. Distribuição: Bacias do baixo Paraná e do Paraguai. Documentação primária: Lote de referência (UERJ

718.3).

Referências: Rosa (1985), Britski et al. (1999). Observações: Rosa (1985) considerou P. menchacai

Achenbach, 1967, como sinônimo de P. falkneri. Potamotrygon henlei Castelnau, 1855

Localidade-tipo: Rio Tocantins, Brasil.

Distribuição: Bacias do Tocantins e do Araguaia. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Estado de conservação: Deficiente de dados. Potamotrygon humerosa Garman, 1913

Localidade-tipo: Monte Alegre, Pará, Brasil (no baixo rio Amazonas).

Distribuição: Bacia do baixo Amazonas, do rio Tapajós ao rio Pará.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Potamotrygon leopoldi Castex & Castello, 1970 Localidade-tipo: Alto rio Xingu, perto da confluência do

Aiuá-Missu, Estado do Mato Grosso, Brasil. Distribuição: Bacia do Xingu.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Estado de conservação: Deficiente de dados. Potamotrygon motoro (Natterer in Müller & Henle,

1841)

Localidade-tipo: Rio Cuiabá, Estado do Mato Grosso, Brasil.

Distribuição: Bacias do Amazonas, do baixo Paraná e do Paraguai.

Documentação primária: Localidade-tipo. Estado de conservação: Deficiente de dados. Observações: Rosa (1985) considerou Trygon mulleri

Castelnau (1855) e P. laticeps Garman (1913, em parte) como sinônimos de P. motoro e P. circularis. Potamotrygon ocellata (Engelhardt, 1912)

Localidade-tipo: Mexiana, Estado do Pará, Brasil. Distribuição: Foz do rio Amazonas, no Estado do Pará e

Estado do Amapá.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Observações: Considerada válida por Rosa (1985). O status taxonômico é duvidoso e a espécie necessita de estudos adicionais.

Potamotrygon orbignyi (Castelnau, 1855) Localidade-tipo: Rio Tocantins, Brasil.

Distribuição: Bacia do Amazonas, rio Tocantins, rios da Guiana Francesa e Suriname e rio Orinoco, Venezuela.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Observações: Rosa (1985) considerou Trygon reticulatus Günther (1880) como sinônimo de P. orbignyi. Potamotrygon schroederi Fernández-Yépez, 1957 Localidade-tipo: Boca Apurito, Río Apure, Venezuela. Distribuição: Bacia do alto Orinoco, Venezuela, e Negro,

Brasil.

Documentação primária: Lote de referência (UFPB 5226). Referências: Castex & Yagolkowski (1970),

(19)

Potamotrygon scobina Garman, 1913

Localidade-tipo: Cametá, rio Tocantins, Estado do Pará, Brasil.

Distribuição: Baixo e médio cursos dos rios Amazonas, Trombetas e Tocantins.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Potamotrygon signata Garman, 1913

Localidade-tipo: São Gonçalo, rio Parnaíba, Piauí, Brasil. Distribuição: Bacia do Parnaíba.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Rosa (1985).

Classe Sarcopterygii

Ordem Lepidosireniformes

Família Lepidosirenidae

Naércio Aquino Menezes

Lepidosiren paradoxa Fitzinger, 1837 Localidade-tipo: Rio Amazonas.

Distribuição: Bacias do Amazonas, do Paraguai e do Prata.

Documentação primária: Bibliográfica. Referência: Britski et al. (1999).

Classe Actinopterygii

Ordem Osteoglossiformes

Família Osteoglossidae

Paulo Andreas Buckup

Arapaima gigas (Schinz in Cuvier, 1822) Localidade-tipo: Brasil.

Distribuição: Bacias do Amazonas e do Tocantins. Documentação primária: Localidade-tipo.

Estado de conservação: Sobreexplotada ou ameaçada de sobreexplotação.

Osteoglossum bicirrhosum (Cuvier, 1829) Localidade-tipo: Brasil.

Distribuição: Bacia do Amazonas. Documentação primária: Localidade-tipo. Osteoglossum ferreirai Kanazawa, 1966

Localidade-tipo: Lago de Limão no baixo rio Branco, tributário do rio Negro, Estado do Amazonas, Brasil. Distribuição: Bacia do Negro.

Documentação primária: Localidade-tipo.

Ordem Characiformes

Família Parodontidae

Carla Simone Pavanelli

Apareiodon affinis (Steindachner, 1879)

Localidade-tipo: Rio da Prata, província de Buenos Aires, Argentina.

Distribuição: Bacia do Prata. Documentação primária: Bibliográfica. Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon argenteus Pavanelli & Britski, 2003 Localidade-tipo: Rio Tocantins em Serra da Mesa, a

jusante da represa hidroelétrica, Município de Minaçu, Estado de Goiás, Brasil.

Distribuição: Bacia do alto Tocantins. Documentação primária: Localidade-tipo.

Apareiodon cavalcante Pavanelli & Britski, 2003 Localidade-tipo: Ribeirão do Padre (tributário da margem

direita do rio Tocantinzinho), Município de Cavalcante, Estado de Goiás, Brasil. Distribuição: Bacia do alto Tocantins. Documentação primária: Localidade-tipo. Apareiodon davisi Fowler, 1941

Localidade-tipo: Rio Jaguaribe, Município de Russas, Estado do Ceará, Brasil.

Distribuição: Bacias do Jaguaribe (Estado do Ceará) e do Paraíba (Estado da Paraíba).

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon hasemani Eigenmann, 1916 Localidade-tipo: Rio São Francisco, Município de

Pirapora, Estado de Minas Gerais, Brasil. Distribuição: Bacia do São Francisco. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon ibitiensis Campos, 1944

Localidade-tipo: Rio Camanducaia, Município de Monte Alegre, Estado de São Paulo, Brasil.

Distribuição: Bacias do alto Paraná e do alto São Francisco.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon itapicuruensis Eigenmann & Henn, 1916 Localidade-tipo: Rio Paiaia, tributário do rio Itapicuru,

Estado da Bahia, Brasil.

Distribuição: Rios costeiros do Estado da Bahia. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon machrisi Travassos, 1957

Localidade-tipo: Ribeirão Cristalino, Município de Amaro Leite, Estado do Maranhão, Brasil.

Distribuição: Bacia do Araguaia-Tocantins. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli & Britski (2003). Apareiodon piracicabae (Eigenmann, 1907)

Localidade-tipo: Rio Piracicaba, Município de Piracicaba, Estado de São Paulo, Brasil.

Distribuição: Bacias do alto Paraná e do São Francisco. Documentação primária: Localidade-tipo.

Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon tigrinus Pavanelli & Britski, 2003 Localidade-tipo: Córrego do Jacaré, perto da ponte,

Município de Santa Rita do Araguaia, Estado de Goiás, Brasil.

Distribuição: Bacia do alto Araguaia. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli & Britski (2003). Apareiodon vittatus Garavello, 1977

Localidade-tipo: Rio Iguaçu, Município de Bituruna, Estado do Paraná, Brasil.

Distribuição: Bacia do Iguaçu.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Apareiodon vladii Pavanelli, 2006

Localidade-tipo: Rio Piquiri, a cerca de 5 km da vila de Paiquerê, 25°01'40,9"S 52°27'32,8"W, 455 m altitude, Nova Laranjeiras, Estado do Paraná, Brasil.

Distribuição: Bacia do Piquiri, acima da desembocadura do rio Cantu, no Estado do Paraná.

(20)

Apareiodon sp. 1

Distribuição: Bacia do Madeira.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Parodon bifasciatus Eigenmann, 1912 Localidade-tipo: Córrego Maripicru, Guiana. Distribuição: Bacia do Branco.

Documentação primária: Bibliográfica. Referência: Pavanelli (2003). Parodon buckleyi Boulenger, 1987 Localidade-tipo: Canelos, Equador. Distribuição: Bacia do Amazonas. Documentação primária: Bibliográfica. Referência: Pavanelli (2003). Parodon hilarii Reinhardt, 1866

Localidade-tipo: Rio das Velhas, Município Lagoa Santa, Estado de Minas Gerais, Brasil.

Distribuição: Bacia do São Francisco. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Parodon moreirai Ingenito & Buckup, 2005 Localidade-tipo: Ribeirão do Salto, 22º26'55"S

45º20'47W, próximo a ponte de madeira em Salto, Município de Delfim Moreira, Estado de Minas Gerais, Brasil.

Distribuição: Bacia do Sapucaí.

Documentação primária: Localidade-tipo (MNRJ 23583). Parodon nasus Kner, 1859

Localidade-tipo: Rio Cuiabá, Estado do Mato Grosso, Brasil.

Distribuição: Bacia do Prata.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Pavanelli (2003).

Parodon pongoensis (Allen, 1942)

Localidade-tipo: Pongo de Manseriche, bacia do rio Marañon, Peru.

Distribuição: Bacias do Amazonas e bacias dos rios Xingu e Tocantins.

Documentação primária: Bibliográfica. Referência: Pavanelli (2003).

Família Curimatidae

Richard P. Vari &

Naércio Aquino Menezes

Curimata acutirostris Vari & Reis, 1995

Localidade-tipo: Lagoas marginais no rio Araguaia, próximo de Luís Alves, Município de São Miguel do Araguaia, aproximadamente 13º14'S 50º35'W, Brasil. Distribuição: Alto rio Araguaia.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Vari & Reis (1995).

Curimata aspera Günther, 1868

Localidade-tipo: Río Huallaga e Xeberos (=Jeberos). Distribuição: Porção superior da bacia do Amazonas. Documentação primária: Bibliográfica.

Referência: Vari (1989a). Curimata cisandina (Allen, 1942) Localidade-tipo: Loreto, Iquitos, Peru. Distribuição: Rios Branco, Negro e Solimões.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 32256).

Referência: Vari (1989a).

Curimata cyprinoides (Linnaeus, 1758) Localidade-tipo: América.

Distribuição: Curso inferior do Orinoco, rios costeiros das Guianas, baixo Amazonas, baixo Tocantins, rios Araguaia e Capim.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 32254).

Referências: Vari (1989a), Vari & Reis (1995). Curimata inornata Vari, 1989

Localidade-tipo: Rio Tapajós, aproximadamente 4º17'S 55º59'W, Itaituba, Estado do Pará, Brasil.

Distribuição: Cursos médio e baixo do Amazonas, rios Tapajós, Trombetas e Tocantins.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Vari (1989a).

Curimata knerii Steindachner, 1876 Localidade-tipo: Tefé, Brasil. Distribuição: Bacia do Amazonas. Documentação primária: Localidade-tipo. Referências: Steindachner (1876), Vari (1989a). Curimata macrops Eigenmann & Eigenmann, 1889 Localidade-tipo: Rio Puty (= Poti).

Distribuição: Bacia do Parnaíba. Documentação primária: Bibliográfica.

Referências: Eigenmann & Eigenmann (1889a), Vari (1989a).

Curimata ocellata Eigenmann & Eigenmann, 1889 Localidade-tipo: Rio Xingu, Brasil.

Distribuição: Bacia do Amazonas e do Orinoco. Documentação primária: Localidade-tipo.

Referências: Eigenmann & Eigenmann (1889a), Vari (1989a).

Curimata roseni Vari, 1989

Localidade-tipo: Cachoeira do Bem Querer, aproximadamente 2º50'S 60º43'W, Rio Branco, Estado de Roraima, Brasil.

Distribuição: Bacias do Negro, do Araguaia e do alto Madeira.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referências: Vari (1989a), Vari & Reis (1995). Curimata vittata Kner, 1859

Localidade-tipo: Rio Guaporé, Bolívia; rio Negro, Brasil. Distribuição: Bacia do Amazonas e possivelmente alto

Orinoco.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referências: Kner (1859), Vari (1989a). Curimatella alburna (Müller & Troschel, 1844) Localidade-tipo: Guiana

Distribuição: Bacia do Amazonas.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 9171).

Referência: Vari (1992a).

Curimatella dorsalis (Eigenmann & Eigenmann, 1889) Localidade-tipo: Coary (= Lago de Coarí).

Distribuição: Rio Orinoco, bacia do Amazonas e bacias do Paraguai e baixo Paraná.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 21291).

Referências: Eigenmann & Eigenmann (1889a), Vari (1992a).

Curimatella immaculata (Fernández-Yépez, 1948) Localidade-tipo: Óbidos.

Distribuição: Rio Orinoco, bacia do Amazonas e bacia do Essequibo.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 21396).

(21)

Curimatella lepidura (Eigenmann & Eigenmann, 1889) Localidade-tipo: Rio São Francisco, Brasil.

Distribuição: Bacia do São Francisco. Documentação primária: Localidade-tipo.

Referências: Eigenmann & Eigenmann (1889a), Vari (1992a).

Curimatella meyeri (Steindachner, 1882) Localidade-tipo: Río Huallaga, Peru.

Distribuição: Partes média e superior da bacia do Amazonas.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 6953).

Referência: Vari (1992a).

Curimatopsis crypticus Vari, 1982

Localidade-tipo: Riacho 2 km a leste do Lago Amucu, Distrito de Rupununi, Guiana.

Distribuição: Rios costeiros das Guianas e partes média e inferior da bacia do Amazonas.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 15974-75).

Referência: Vari (1982a).

Curimatopsis evelynae Géry, 1964 Localidade-tipo: Alto rio Meta, Colômbia. Distribuição: Alto Orinoco e rio Negro.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 15896).

Referências: Vari (1982a), Géry (1964b). Curimatopsis macrolepis (Steindachner, 1876) Localidade-tipo: Tabatinga, Manacapuru, boca do rio

Negro, Brasil.

Distribuição: Bacia do Amazonas e bacia do Orinoco. Documentação primária: Localidade-tipo.

Referências: Steindachner (1876), Vari (1982a). Curimatopsis microlepis Eigenmann & Eigenmann,

1889

Localidade-tipo: Jatuarana, Brasil.

Distribuição: Parte central da bacia do Amazonas. Documentação primária: Localidade-tipo.

Referências: Eigenmann & Eigenmann (1889a), Vari (1982a).

Curimatopsis myersi Vari, 1982

Localidade-tipo: Alagadiço 3 km a noroeste de Lima, Departamento de San Pedro, Paraguai. Distribuição: Bacia do Paraguai.

Documentação primária: Lote de referência (MZUSP 35915).

Referência: Vari (1982b).

Cyphocharax abramoides (Kner, 1859) Localidade-tipo: Boca do rio Negro, Brasil.

Distribuição: Alto rio Orinoco, rio Negro e parte inferior da bacia do Amazonas.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referências: Vari (1992b), Kner (1859). Cyphocharax festivus Vari, 1992

Localidade-tipo: Riachos do Río Nanay, nordeste de Iquitos, aproximadamente 3º49'S 73º15'W, Peru. Distribuição: Rio Orinoco, rio Essequibo e bacia do

Amazonas.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 22100).

Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax gangamon Vari, 1992

Localidade-tipo: Lago Santa Clara, rio Tapajós, Monte Cristo, aproximadamente 4º04'S 55º38'W, Estado do Pará, Brasil.

Distribuição: Bacia do Tapajós.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax gilbert (Quoy & Gaimard, 1824) Localidade-tipo: Rio Macacu, Brasil.

Distribuição: Rio São Francisco e rios costeiros do Estado da Bahia ao Estado de São Paulo. Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax gilli (Eigenmann & Kennedy, 1903) Localidade-tipo: Arroyo Tremintina, Paraguai. Distribuição: Bacia do Paraguai.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 38153).

Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax gouldingi Vari, 1992

Localidade-tipo: Boca de igarapé na estrada para a Serra do Navio, rio Cupixi, aproximadamente 0º40'N 51º40'W, Estado do Amapá, Brasil.

Distribuição: Rios costeiros do Estado do Amapá, rio Capim, rio Tocantins, parte inferior do rio Xingu e leste do Equador.

Documentação primária: Localidade-tipo.

Referências: Vari (1992b), Vari & Blackledge (1996). Cyphocharax helleri (Steindachner, 1910) Localidade-tipo: Alto rio Suriname, Suriname. Distribuição: Bacia do Cuyuni, Venezuela, dos rios

costeiros do Escudo das Guianas e do Cupixi (Estado do Amapá).

Documentação primária: Bibliográfica. Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax leucostictus (Eigenmann & Eigenmann,

1889)

Localidade-tipo: Rio Negro e lago do Aleixo, Brasil. Distribuição: Bacias do Amazonas e dos rios costeiros do

Estado do Amapá.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax mestomyllon Vari, 1992

Localidade-tipo: Cachoeira do Bicho-Açu, rio Marauiá, bacia do Negro, aproximadamente 0º20'S 65º20'W, Brasil.

Distribuição: Bacia do Negro.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 41755).

Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax modestus (Fernández-Yépez, 1948) Localidade-tipo: Rio Batalha, afluente do rio Tietê,

próximo de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil. Distribuição: Bacia do alto Paraná, no Brasil e Paraguai. Documentação primária: Localidade-tipo.

Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax multilineatus (Myers, 1927) Localidade-tipo: Bucurí, rio Negro. Distribuição: Bacias do Negro e do Orinoco.

Documentação primária: Bibliográfica / Lote de referência (MZUSP 21161).

Referência: Vari (1992b).

Cyphocharax nagelii (Steindachner, 1881) Localidade-tipo: Vizinhança do Rio de Janeiro, Brasil. Distribuição: Bacia do alto Paraná.

Documentação primária: Localidade-tipo. Referência: Vari (1992b).

Referências

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